Universidade Federal do Rio de Janeiro - Instituto de Economia Curso: Ciências Econômicas; Disciplina: Economia brasileira I Professor: Eduardo Costa Pinto Prova (prova em casa) A prova deve ser entregue digitada (por e-mail) até o dia 06/06/2016 e deverá seguir o seguinte padrão: máximo de 8 páginas, espaçamento simples, margens 2,0, formato word (arquivo enviado por e-mail). Boa sorte. 1. Apresente e analise o padrão de acumulação da economia brasileira durante a República Velha (1981-1930) a partir das interpretações do Furtado e do Caio Prado, identificando os principais fatos estilizados (fim da escravidão, poder dos setores cafeeiros, diferentes padrões de acumulação regionais, etc) as similitudes e as diferenças entre as interpretações (3,0). 2. Franco e Fritsch apresentam o debate sobre a política econômica durante a República Velha, destacando o papel que o setor externo desempenhou nas alternâncias da política econômica. Nesse sentido, apresente e análise (4,0): a. as características gerais da primeira década da República Velha, destacando o papel desempenhado pelo encilhamento e pelo Funding Loan; b. a dinâmica da economia brasileira entre 1901 e 1930, destacando o papel desempenhado pela caixa de conversão e pela política de valorização do café c. A crise da economia cafeeira no final dos anos 20 e os impasses do modelo agroexportador 3. Um corte cronológico tradicional no estudo da industrialização brasileira é considerar o início da década de 1930 como um momento de inflexão de seu processo. Discuta e apresenta as três principais interpretações (teoria dos choques adversos, indústria puxada pelas exportações e o câmbio como determinante dos surtos de industrialização) do processo de industrialização brasileiro durante a República Velha. Além disso, apresenta as limitações dessas interpretações ao não considerarem a conexão entre o desenvolvimento do capitalismo brasileiro e o processo de industrialização como observado pela “escola de campinas” (João Manuel e Sergio Silva) (3,0)