Ainda hoje sonho com lugares distantes Luís Afonso As aventuras de Tufão (era um cão, não me lembro do nome do autor, foi talvez o primeiro livro por que me apaixonei). As aventuras de Pinóquio, Carlo Collodi. A ilha do Tesouro, Robert Louis Stevenson. Robinson Crusoe, Daniel Dafoe. Toda a saga de O Corsário Negro, Emilio Salgari. Vários de Júlio Verne. Vários sobre automóveis em geral e Fórmula 1 em particular. Tintin, Astérix, Lucky Luke. É difícil dizer que livro me marcou mais na minha infância. Quase todos os que li com mais prazer eram sobre aventuras e em lugares distantes. Ainda hoje sonho com lugares distantes (talvez por às vezes me aborrecer muito este), acredito que as minhas leituras me tenham levado a isso. Para todos os efeitos, as primeiras e algumas das melhores viagens que fiz foram através dos livros. Alguns reli-os em adulto. Há até um que faz questão de me acompanhar na minha vida de cartoonista político: As aventuras de Pinóquio, pois claro, esse rapaz de madeira que mentia compulsivamente e tem tantos e tão bons seguidores. Luís Afonso, (Aljustrel, 1965), mantém desde Serpa, onde reside, uma intensa colaboração com as principais publicações periódicas nacionais. Desde que trocou a docência da Geografia no ensino secundário pelo exercício do humor sob forma do cartoon e da caricatura, semeou as páginas de, entre outros, O Diário/fim-de-semana, Grande Reportagem, A Bola, Público, Jornal de Negócios, Sábado e Sol com uma galeria notável de personagens desenhadas. |1| 40-4FSWJÎPEF0SJFOUBÎÍPEB-FJUVSB]0T-JWSPTEB.JOIB*OGÉODJB