BIOMECÂNICA 246.Comparação das fases concêntrica e excêntrica e da ordem temporal do pico de atividade dos músculos do quadril e joelho durante Triple Hop Test em mulheres com dor femoropatelar: Estudo Piloto Marcelo Martins Kalytczak, Paulo Roberto Garcia Lucareli, Amir Curcio dos Reis, André Serra Bley, João Carlos Ferrari Correa, Fabiano Politti 247. Influência de um programa com exercícios multicomponentes no controle postural de idosas: Estudo Piloto Juliana Teles Tavares, Nárlon Cássio Boa Sorte Silva, Andréia Cristina de Oliveira Silva, Frank Shiguemitsu Suzuki, Daniela Aparecida BiasottoGonzalez, Fabiano Politti 248. Análise cinemática e eletromiográfica em mulheres com dor femoropatelar durante o Triple Hop Test Marcelo Martins Kalytczak, Karina Moyano Amorim, Paulo Roberto Garcia Lucareli, Amir Curcio dos Reis, Andre Serra Bley, João Carlos Ferrari Correia, Fabiano Politti Comparação das fases AUTORES: Marcelo Martins Kalytczak 1 Paulo Roberto Garcia Lucareli 1 concêntrica e excêntrica Amir Curcio dos Reis 1 e da ordem temporal do pico André Serra Bley de atividade dos músculos 1 João Carlos Ferrari Correa 1 Fabiano Politti 1 Departamento de Ciências da Reabilitação, Laboratório de Análise do Movimento Humano, Universidade Nove de Julho, São Paulo, Brasil 1 do quadril e joelho durante Triple Hop Test em mulheres com dor femoropatelar: Estudo Piloto 638 Influência de um AUTORES: Juliana Teles Tavares 1 programa com exercícios Nárlon C Boa Sorte Silva 2 Andréia C de Oliveira Silva 1 multicomponentes Frank Shiguemitsu Suzuki no controle postural 1 Daniela A Biasotto-Gonzalez 1 Fabiano Politti 1 1 Universidade Nove de Julho, Brasil School of Kinesiology, Western Universit, Ontario, Canadá 2 de idosas: Estudo piloto PALAVRAS CHAVE: Idosos. Controle postural. Plataforma de força. Treinamento multicomponente. PALAVRAS CHAVE: Dor femoropatelar. Eletromiografia. Hop Test. Cinemática. RESUMO RESUMO O objetivo desse estudo foi comparar a atividade concêntrica e excêntrica e a ordem temporal O controlo neuromuscular exigido durante a manutenção do equilíbrio pode ser prejudicado do pico de atividade dos músculos do quadril e joelho durante o triple hop test (THT) em mu- pelo processo de envelhecimento. Esse estudo analisou o efeito de um programa com exer- lheres com dor femoropatelar (DFP). Oito mulheres saudáveis (CG) e 8 com DFP (GDFP) foram cícios multicomponentes no controle postural de idosas. O controlo postural de 15 mulheres incluídas nesse estudo. Os dados foram coletados por um sistema de análise tridimensio- (idade média: 70.66±6.21 anos) sedentárias saudáveis, foi avaliado com uma plataforma de nal sincronizado com um eletromiógrafo com transmissão wireless. A integral do sinal EMG força, considerando os momentos pré e pós três meses de treinamento (3 sessões semanais) (iEMG) foi calculada para as ações excêntrica (E-iEMG) e concêntrica (C-iEMG) dos músculos com exercícios multicomponentes (dança, caminhada e treinamento de força). Durante as co- glúteo máximo (GM), glúteo médio (GMed), bíceps femoral e vasto lateral (VL) durante a fase letas, as voluntárias em posição estática sobre a plataforma com (CE) e sem (SE) espuma em de apoio do THT e normalizada pela CIVM. O tempo que cada músculo levou para atingir o pico duas condições visuais: olho aberto (OA) e olho fechado (OF). A velocidade média do deslo- da atividade muscular a partir do contato do pé com o solo foi calculado em milissegundos. camento (cm/s) do centro de pressão nas direções ântero-posterior (VLap) e médio-lateral No GDFP, a E-iEMG durante a fase de apoio do THT demonstrou um aumento significativo em (VLml) foi utilizada para estimar os efeitos dos exercícios sobre o controle postural. A ANOVA comparação com a C-iEMG para os músculos GM (8.81±4.21 vs 5.51±4.05; p=0,03); GMed demonstrou diferença significativa entre os momentos pré e pós treinamento (p <0.0001) para (8.26±3.85 vs 5.54±2.82; p=0,04); e VL (13.54±4.49 vs 8.07±5.39; p=0,01). No CG, a E-iEMG de- as duas posições estudadas (CE e SE), independente da condição visual (OA e OF) (p >0.05). monstrou aumento significativo em comparação com a C-iEMG apenas para os músculos GM O teste pós hoc de Tukey demonstrou diferença significativa pós treinamento, para as duas (8.65± 4.25 vs 5.10±4.65; p=0.02) e GMed (7.39±3,12 Vs 4.86±2.64; p=0.04). O músculo VL foi condições de teste: (CE condição OA) (VLap: 1.29±0.31 e 0.86±0.30, p<0.001; Vml: 0.87±0.13 o primeiro a atingir o maior pico de atividade no GDFP e o terceiro no CG. O estudo demonstrou e 0.57±0.10, p<0.01) e (condição OF) (VLap: 0.80±0.13 e 1.05±0.42, p<0.01; Vml: 0.88±0.15 e aumento significativo da atividade do VL na fase excêntrica em relação à concêntrica, e uma 0.62±0.16, p<0.02) e (SE condição OA) (VLap: 1.07±0.28 e 0.79±0.21, p<0.001; Vml: 0.80±0.12 antecipação temporal de seu pico de atividade em mulheres com DFP. e 0.60±0.09, p<0.01) e (condição OF) (VLap: 1.26±0.46 e 0.96±0.47, p<0.003; Vml: 0.66±0.14 e 0.64±0.13, p<0.02). Os resultados desse estudo demonstraram significativa melhora no controle postural de idosos pós treinamento com exercícios multicomponentes. 247 — RPCD 16 (S2.R) 664 Análise cinemática AUTORES: Marcelo Martins Kalytczak 1 Karina Moyano Amorim 1 e eletromiográfica Paulo Roberto Garcia Lucarel 1 em mulheres com dor Amir Curcio dos Reis femoropatelar durante 1 Andre Serra Bley 1 João Carlos Ferrari Correia 1 Fabiano Politti Universidade Nove de Julho, São Paulo, Brasil 1 o Triple Hop Test 1 PALAVRAS CHAVE: Dor femoropatelar. Eletromiografia. Hop Test. Cinemática. RESUMO O objetivo do estudo foi comparar variáveis cinemáticas e atividade EMG dos músculos glúteo máximo (GMax), glúteo médio (GMed), bíceps femoral (BF) e vasto lateral (VL) entre mulheres com dor femoropatelar (DFP) e mulheres saudáveis durante a execução do triple hop test (THT). Oito mulheres com dor (GD) (idade: 23,50±2,02), e 8 mulheres saudáveis (GC) (idade: 23,14±3,35) participaram do estudo. Os dados cinemáticos e EMG foram coletados durante a fase de apoio do segundo salto do THT (momento entre o toque do pé no solo e a saída do para o salto subsequente). A pré-ativação foi calculada para os 100 milissegundos que antecedeu o toque do pé no solo. O pico de flexão do joelho nessa fase, observado na análise cinemática, permitiu separar as fases de contração em excêntrica (absorção) e concêntrica (propulsão). O GD demonstrou maior atividade EMG (%CVM) em comparação com o CG durante a pré-ativação dos músculos BF (2,90±1,46 vs 2,17±1,23; p=0,04) e VL (3,61±1,20 vs 2,75±1,89; p=0,02), e também durante a fase de apoio, BF (10,34±5,01 vs 6,96±2,53; p=0,04) e VL (18,52±7,01 vs 13,40±5,75; p=0,04). O VL demonstrou maior atividade quando analisado somente a ação excêntrica (GD:13,54±4,66, GC:9,82±5,65; p=0,04). Os ângulos de flexão do joelho e quadril não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. Os resultados obtidos indicam que os músculos BF e VL são mais ativos em tarefas de alta demanda neuromuscular, como o THT. Além disso, os músculos podem estar mais ativos por um provável mecanismo de proteção articular presente nos indivíduos com dor. 707