JORNAL DO SINTÁXI - jul-ago/2010 - www.sintaxi.com.br 8 - SINDICAL TABELA RODOVIÁRIA Reciclagem faz bem para o bolso e o meio ambiente Fotos Divulgação Reciclagem de peças automotivas no Brasil já é uma realidade A empresa automotiva nacional se prepara para dar um importante passo rumo à sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Indústrias paulistas anunciam que a partir deste ano devem começar a reciclar peças de veículos usados. Diariamente entram em circulação em todo o Brasil milhares de veículos, ao mesmo tempo em que alguns saem das ruas, sendo que apenas 1,5% vão para reciclagem, o restante dos 98,5% dos carros seguem para depósitos e desmanches, segundo informação do Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa do Estado de São Paulo (Sindinesfa). Um exemplo é a reutilização de uma porta no processo industrial de reci- clagem onde há a economia de recursos naturais importantes com as ligas de ferro, minérios, água, produtos químicos e energia que somam cerca de 40% dos recursos naturais utilizados. Além disso, com a reciclagem de peças de veículos o meio ambiente é poupado de um grande acúmulo de resíduos, que iriam acabar nos depósitos ou mesmo na natureza. Além desses dois fatores de importância ambiental ainda tem a questão econômica, com a reciclagem das peças de veículos há uma economia de cerca de 30%, ou seja, as peças produzidas com base no reaproveitamento de outras têm um custo médio cerca de 30% inferior as novas comercializadas nas concessionárias, possibilitando um preço competitivo. A reciclagem de peças de automóveis fará com que a atividade dos desmanches seja inibida, uma vez que eles são os maiores receptores de peças de veículos roubados. Com a legalização e o estimulo da reciclagem das peças de veículos, as suas ações serão bastante restringidas. Muitas pessoas se preocupam com a qualidade das peças automotivas recicladas, mas é preciso esclarecer que essas peças passam novamente por todo o processo de industrialização, além de que peças e acessórios de segurança, pneus, cintos, airbags, rodas, sistema de segurança e de direção não podem ser reciclados, a exemplo do que já acontece na Argentina, país vizinho ao Brasil. Resolução nº 5/2010, publicada no Diário Oficial de Porto Alegre, edição 3808, do dia 16 de julho, autoriza o pagamento antecipado das corridas de táxi a partir do Ponto Fixo da Estação Rodoviária de Porto Alegre, no Largo Vespasiano Júlio Veppo, 42, centro. A tabela contempla inúmeros pontos das zonas norte, sul, leste e hotéis da cidade, com preço médio nas bandeiras “1” e “2”. Desta forma qualquer usuário de táxi, que contratar uma corrida, a partir da Rodoviária, poderá pagar antecipadamente utilizando cartão de crédito e débito. Até hoje o pagamento antecipado só era possível no Ponto Fixo de Táxi do Aeroporto Internacional Salgado Filho (sistema implantado em 2006). Conforme o vice-supervisor do Ponto da Rodoviária, Job Antônio Job dos Santos, a previsão é de que na primeira quinzena do mês de agosto já seja possível pagar as corridas de táxi com os cartões das bandeiras Visa e Mastercard. A tabela foi elaborada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) que calculou o ponto médio de distância de cada região da cidade a partir da Rodoviária. Também foi calculado o valor das corridas a 61 hotéis de Porto Alegre. O pagamento antecipado da corrida é benéfico para taxistas e usuários do sistema, que poderão utilizar mais seguidamente o serviço de táxi, já que não precisarão dispor de dinheiro no momento de pagar a corrida. Para os taxistas o pagamento por meio eletrônico elimina o risco de circular com somas de dinheiro, chamariz para assaltantes, além da garantia dos recebimentos dos valores pagos pelos passageiros. O JORNAL DO SINTÁXI publica nas páginas 9 e 10 desta edição a tabela completa elaborada pela EPTC. Dinheiro de plástico é mais seguro