O estágio supervisionado na formação profissional do Assistente Social: estudo realizado no curso de serviço social da Fundação Educacional de Fernandópolisem 2008 1 Eliane Marques de Menezes Amicucci2 [email protected] Lesliane Caputi 3 [email protected] Modalidade de trabalho: Eixo Temático: Palavras-chaves: Resultados de pesquisa Desafios para a Formação Profissional na América Latina Serviço Social; formação profissional; estágio supervisionado. 1-Introdução: A presente investigação consiste em resultado de pesquisa científica que teve como objeto de estudo o estágio supervisionado na formação profissional do assistente social no curso de Serviço Social da Fundação Educacional de Fernandópolis-FEF em 2008, considerando que o estágio supervisionado consiste num espaço de vivência e conhecimento do trabalho profissional cotidiano e atividade de unidade teoria-prática tal como as demais atividades curriculares que compõem o curso de graduação em Serviço Social, logo, a atividade de estágio tem papel fundamental na formação profissional do assistente social. Concordamos com (OLIVA, 1989:50 apud OLIVEIRA, 2003:66), que o estágio supervisionado é uma [...] “reflexão do fazer, de pensamento da prática social [...] uma forma de apropriação de elementos de crítica e descobertas” sobre as expressões da questão social presentes na dinâmica da sociedade, na qual o Serviço Social tem seu objeto de intervenção. O estágio supervisionado é uma atividade que articulada com as demais atividades propostas nas diretrizes curriculares entre os três núcleos de fundamentação da formação profissional e disciplinas, propicia o ensino-aprendizagem do assistente social com a apreensão de fundamentos teórico-metodológicos, ético-político e técnico- 1 Ponencia presentada en el XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social. El Trabajo Social en la coyuntura latinoamericana: desafíos para su formación, articulación y acción profesional. Universidad Católica Santiago de Guayaquil. Guayaquil, Ecuador. 4-8 de octubre 2009. 2 Assistente social, mestranda em Serviço Social do programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito, História e Serviço Social-UNESP/Franca-SP, docente e supervisora pedagógica do curso de Serviço Social da Fundação Educacional de Fernandópolis/SP/Brasil. 3 Assistente Social, mestre em Serviço Social pela Universidade Estadual de Londrina – UEL/ Londrina/PR, docente e coordenadora do curso de Serviço Social da FEF- Fernandópolis/SP e docente do curso de graduação e pós-graduação em Serviço Social da UNILAGO - São José do Rio Preto/SP/Brasil, e, estudante de Curso de Especialização em Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais”.CEAD,UNB,CFESS,2009.Brasil. 1 operacional, em que o aluno-estagiário desenvolve habilidades, potencialidades e conhecimentos específicos à prática profissional na perspectiva de práxis, como também corrobora no processo de construção da identidade profissional. Refletir sobre o estágio no Serviço Social significa repensar os rumos da formação profissional que fora construída por determinações históricas tal como a profissão. Pensar o Serviço Social na contemporaneidade, conforme coloca Iamamoto (2007:117) “requer situá-lo às transformações societárias, as quais vivenciam a sociedade brasileira, mudanças essas econômicas, sociais, culturais”. Essas transformações também dizem respeito ao projeto neoliberal, instalado na sociedade brasileira a partir da década de 1990, propondo a reestruturação das funções do Estado e de sua relação com a sociedade, preconizando um Estado mínimo, com imposição da sociedade de mercado, priorizando a questão econômica, com liberação de importações e privatizações, desregulamentação, reestruturação produtiva, descentralização, ocasionando o desmonte das políticas sociais. E, com a redução intervencionista do Estado frente às políticas sociais para o enfrentamento da questão social, repercute o crescimento das ações no campo da filantropia e do trabalho voluntário, surgindo o denominado Terceiro Setor, que segundo Kameyama (2003:204), “trata-se de instituições sem fins lucrativos que, a partir do âmbito privado, perseguem os propósitos de atender o interesse público”. O quadro econômico, político e social configurado na década de 1990, traz importantes repercussões para a atuação dos assistentes sociais na sociedade e para o Serviço Social enquanto profissão, alterando o mundo do trabalho atingindo as condições de relações de trabalho do assistente social, destacando a polivalência, terceirização dos serviços, subcontratação, ampliação de contratos temporários, exigindo mudanças no perfil profissional em busca de mais qualificação, profissionais propositivos, críticos. Concomitante a este contexto, o Serviço Social busca acirradamente a consolidação do projeto ético-político4 profissional e o reconhecimento do homem como ser social, que para Marx, conforme vimos em Pontes (2000:39) “o ser social é sujeito histórico do real, e é a partir das ações humanas que a transformação social é possível”. Nessa dimensão, falar sobre formação profissional do assistente social na contemporaneidade diz respeito também às essas exigências postas ao mundo do trabalho, fazendo com que a formação 4 O projeto ético político do Serviço Social foi amplamente discutido e coletivamente construído ao longo das últimas décadas, constituindo-se a base social da reorientação profissional do Serviço Social. Para maior detalhamento do projeto ético-político consultar: NETTO, José Paulo. “A construção do projeto ético-político do Serviço frente à crise contemporânea.” Capacitação em Serviço Social e política social: Mod. 1. Brasília: CEAD, 1999, pp. 91-110. 2 profissional esteja voltada à compreensão crítica da expansão do sistema capitalista que repercutem nas atribuições dos profissionais e consequentemente, atinge diretamente nas condições de vida e trabalho da população usuária dos serviços sociais. O processo de transformações, que vem ocorrendo no “mundo do trabalho” altera substancialmente a demanda de qualificação de profissionais de Serviço Social, tornando necessário que adquiram uma centralidade no processo de formação profissional, porque tem uma centralidade na contemporaneidade da vida social. (IAMAMOTO, 2007:180) Entendemos que a formação profissional em Serviço Social busca contemplar uma base teórica e metodológica, reflexiva do fazer profissional, propiciando o conhecimento mais crítico da realidade, bem como possibilita a criação de estratégias de ações, ou seja, permite uma visão crítica da dinâmica das relações sociais. A formação profissional em Serviço Social pode ser entendida como um conjunto de experiências que incluem a transmissão de conhecimentos, a possibilidade de oferecer ao aluno um campo de ação – vivência de situação concreta relacionada à revisão e ao questionamento de seus conhecimentos, habilidades, valores etc., e que possam levá-lo a uma inserção crítica e criativa na área profissional e no mundo mais amplo. (BURIOLLA, 2003:16). Na conjuntura nacional nos anos 2000, há elementos significativos que repercutem no cotidiano do exercício profissional que, ainda conduzida pelo projeto neoliberal retoma as bases para o desenvolvimento do país, através da mercantilização, competitividade e para a “recuperação parcial do papel estatal como garantidor/financiador dos espaços de acumulação de capital no país” Braz (2007:51), provocando novas disputas em torno do papel a ser cumprido pelas políticas sociais que passam pela privatização, focalização e descentralização. 3 A dinâmica da sociedade brasileira conduzida pelas transformações das ações do Estado vinculadas ao aprofundamento do projeto neoliberal perpassa à formação profissional, que acompanha o movimento societário, temos com isso, alterações significativas no campo educacional, em especial, no ensino superior com a mercantilização do mesmo. Assistimos a proliferação de cursos de graduação, o sucateamento da formação profissional via o método de ensino a distância, cursos seqüenciais, cursos técnicos, sendo todos legitimados na LDB/93(Lei de Diretrizes e Bases da Educação-n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996). As unidades de formação acadêmicas com respaldo do Ministério da Educação e Cultura (MEC) estão direcionando a formação profissional à lógica capitalista e neoliberal na medida em que a formação tem sido comercializada, logo, a educação acaba se transformando em mercadoria. Esse contexto aponta, contudo, desafios que perpassam o projeto de profissão e logo a formação profissional do assistente social. Neste sentido, Boschetti (2008) afirma a necessidade de “luta por um currículo de formação profissional pautado na perspectiva da totalidade e o fortalecimento do projeto ético-político da profissão5”. 2- Desenvolvimento O Serviço Social enquanto profissão de dimensão interventiva e investigativa na realidade social tem sido amplamente debatida, e, no âmbito da formação profissional interpretada, analisada e experimentada nas disciplinas que preconizam as Diretrizes Curriculares de 1996, as quais, incluímos o estágio supervisionado, que enquanto atividade intrínseca da formação profissional do assistente social deve ser entendida também na perspectiva da práxis e como fundamental para o desenvolvimento de conhecimentos específicos da profissão, das habilidades técnicas, competências, atribuições e construção de identidade profissional, valores estes que são imprescindíveis. O estudo ora apresentado, se justifica à medida que contribui na compreensão do desenvolvimento (efetivo) do estágio supervisionado do curso de Serviço Social da FEF e ao processo de formação profissional do assistente social. É com essa concepção que se buscam subsídios teórico-metodológicos, ético-políticos e técnicooperativos para “o pensar e o agir profissional”, o que requer a articulação entre o trabalho intelectual e o exercício profissional, articulando a relação de unidade entre teoria-prática. Nessa dimensão, o estágio supervisionado faz parte da essência da profissão, considerado como aprendizado, construção de reflexões dialéticas que se estabelece no 5 Boschetti, (seminário anual de Serviço Social, maio de 2008). 4 ensino teórico-prático nas instituições de ensino, nos campos de estágio e no processo de supervisão de estágio. O estágio supervisionado, configurado como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, é concebido como espaço onde o aluno poderá operacionalizar o conteúdo teórico do curso em sua vivência prática, sendo, portanto, como o momento privilegiado da relação teoria e prática. (OLIVEIRA, 2003:111). O estágio supervisionado deve ser efetivo e integrado ao conteúdo do curso na sua totalidade, envolvendo o processo de ensino-aprendizagem pressupondo a integração dos componentes que subsidiam a formação profissional em todos os espaços que esse processo se concretiza (unidades de ensino e campos de estágio), o que propõe um repensar da postura e perfil profissional, refletindo constantemente a sua prática que necessita estar vinculada ao projeto ético-político da profissão, propiciando ao estagiário os ditames do fazer, refletir e saber profissional num processo dinâmico e criativo, tendo em vista possibilitar a elaboração de novos conhecimentos. Assim, compreender o significado do estágio supervisionado no processo de formação profissional, alicerçado no projeto da profissão é tarefa premente no atual debate da profissão, principalmente considerando o processo de construção de uma Política Nacional de Estágio para o Serviço Social brasileiro. Dada essa importância do estágio supervisionado na formação profissional do assistente social, é que nos atentamos a tê-lo como nosso tema de estudo, objetivando compreender como ocorre esse processo na formação profissional do aluno, considerando que o nosso objeto de estudo se configura no estágio supervisionado na formação profissional do aluno do curso de Serviço Social da Fundação Educacional de Fernandópolis em 2008. A perspectiva metodológica da pesquisa se embasa numa visão de Homem e de Mundo coerente com o projeto ético-político do Serviço Social com referencial teórico crítico, pois entendemos que é o que nos possibilita aproximação crítica com o objeto de estudo, considerando o que Marx (1982:14 apud Pontes, 2000:41) coloca ao dizer que o “concreto pensado é a apreensão do conhecimento do objeto a partir do movimento do 5 real, que se apresenta como complexos sociais que se encontram em permanente movimento”. [...] o método de conhecimento da realidade deve emergir do próprio movimento do real, para justamente guardar fidelidade ao seu movimento. Daí pode-se concluir que as formas mais adequadas de investigar o real (gostem ou não os epistemológicos e cientistas sociais positivistas) segue sendo o método dialético. (PONTES, 2000:39) No processo da pesquisa de cunho científico, recorremos inicialmente ao estudo bibliográfico a fim de respaldar nosso conhecimento sobre o objeto pesquisado, compreendendo que as teorias servem para explicar os fenômenos dados na realidade facilitando a compreensão dos mesmos, pois são compreendidas como “um conjunto de princípios e definições que servem para dar organização lógica a aspectos selecionados da realidade empírica.” Goldenberg (2002:106). Nesse processo de estudo, realizamos um alistamento do material documental, que constituiu no conhecimento do Regulamento de Estágio Supervisionado em Serviço Social da FEF, documentos de estágio, campos de estágio que mantêm convênio com o setor de estágio da faculdade e quantidade de alunos que realizam estágio, entre outros materiais específicos do mesmo setor. Para a pesquisa de campo, escolhemos a abordagem quanti-qualitativa, entendendo que a integração de dados quantitativos e qualitativos pode proporcionar melhor compreensão do tema. O universo de nossa pesquisa constituiu a 4a série do curso de Serviço Social da FEF, ingressantes no curso em 2005, logo tivemos como sujeitos da pesquisa os 28 alunos formandos em 2008, os quais apresentavam experiência de estágio em diferentes áreas, pois entendemos que vivenciaram todo o processo e carga horária obrigatória de estágio e supervisão acadêmica prevista na grade curricular (20056) do curso, a qual corresponde a 450 horas no total, distribuídas respectivamente em: Estágio de Observação (3ºsemestre.): 40 horas; Estágio Supervisionado I (4º semestre): 60 horas; Estágio Supervisionado II (5º semestre): 70 6 A grade curricular analisada neste trabalho de conclusão de curso é a de 2005, porém há no curso de Serviço Social da FEF as grades de 2005//2007 e 2008, sendo que o estágio está definido diferentemente em cada grade curricular. 6 horas; Estágio Supervisionado III (6º semestre): 80 horas; Estágio Supervisionado IV (7º semestre): 100 horas; Estágio Supervisionado VI (8º semestre): 100 horas. Vale ressaltar que tiveram também disciplina especifica para fins de compreenderem os conteúdos de métodos e técnicas de supervisão, prática profissional, documentos de estágio, documentos e sistematização da ação profissional, entre outros essenciais a realização da atividade de estágio em Serviço Social. Para coleta dos dados utilizamos o questionário como instrumento por compreendermos que o mesmo possui vantagens para a análise e compreensão do objeto estudado permitindo o desvelamento da realidade e os desafios que devem ser enfrentados na efetividade do estágio no curso de Serviço Social da FEF, visando o avanço no debate do processo de formação profissional do(a) assistente social. Tivemos como eixo norteador aspectos sociais, políticos, econômicos, culturais, de formação profissional e avaliativos referentes ao estágio, os quais nos apresentaram o resultados abaixo. Quanto ao perfil identificamos que predominantemente os(as) alunos(as)estagiários(as) são trabalhadores(as), que necessariamente conciliam o trabalho com estudos, e logo, com a realização do estágio, o que demanda atividades de estágio em horários alternativos como pré-aulas, finais de semana, levando o setor de estágio do curso a construir projetos de extensão à comunidade que também se configuram como campo de estágio. Os dados nos mostram que: 93%7 dos alunos-estagiários são do sexo feminino; 40% têm idade entre 20 a 24 anos; 67% são católicos, 80% são brancos, 93% são heterossexuais; 60% são solteiros, 53% não têm filho. Dentre os alunos-estagiários, 53% têm vínculo empregatício; 40% trabalham 40 horas semanais; 33% têm renda mensal entre 1 a 2 salários mínimos e 20% conciliam o trabalho com o estágio durante pré-aula nos projetos de extensão à comunidade da FEF, sendo que 27% estão inseridos num dos projetos de extensão a comunidade, o GEPAPP - Grupo de Estudo Pesquisa e Assessoria em Políticas Públicas; todos realizam estágio na mesma cidade que residem e não possuem estágio remunerado; dentre as atividades desenvolvidas no campo de estágio, 21% realizam grupo de estudo e 47% buscam respaldo teórico- metodológico em Marilda Vilela Iamamoto, sendo que 40% consideram o estágio que realizam como ótimo. Outro aspecto revelado diz respeito ao distanciamento histórico na formação profissional do assistente social entre os atores do processo do estagio supervisionado, a 7 Vale elucidar que 7% dos sujeitos não responderam o questionário, o que também consideramos um dado da pesquisa social. 7 unidade de ensino e unidade campo de estágio, isto é, sem a aproximação concreta que possibilite a troca de experiências e a relação de ensino-aprendizagem, se caracterizando muitas vezes numa relação meramente burocrática. Os dados mostraram também que ambas as unidades são necessárias para abarcar a totalidade da formação profissional através do processo da supervisão direta e sistemática de estágio que contempla a reflexão do agir e pensar profissional, constituindo desafios ao processo de formação profissional. Outra questão se refere à relação de unidade entre teoria-prática identificada através da realização da atividade de estágio, sendo espaço de concretização e experimento pelos alunos(as)-estagiários(as) dos conteúdos teórico-metodológico, éticopolítico e técnico-operacional no enfrentamento das diversas expressões da questão social, situações postas ao cotidiano profissional, pois o trabalho profissional requer essa articulação devido a natureza interventiva e investigativa do Serviço Social. O estudo possibilitou compreender que o estágio supervisionado é uma atividade que articulada com as demais atividades propostas nas diretrizes curriculares entre os três núcleos de fundamentação da formação profissional e disciplinas, propicia o desenvolvimento de habilidades, potencialidades e conhecimentos específicos à prática profissional na perspectiva de práxis, como também corrobora no processo de construção da identidade profissional. 3 – Considerações finais Consideramos que a pesquisa, como nos informa Silva (2007:197) “é assumida como instrumento de trabalho para pensar a realidade”, logo, tanto no âmbito acadêmico como no exercício da prática profissional nas instituições, a pesquisa é fundamental para a aproximação do concreto, da situação vivida pelos sujeitos sociais, ou seja, possibilita a interlocução com o movimento da sociedade. Assim, “a realidade é interpretada [...] explicando-a com base na própria realidade, mediante o desenvolvimento e a ilustração das suas fases, dos momentos do seu movimento” (KOSIC, 1989:29 apud OLIVEIRA, 2003:100). Neste sentido, é que a atividade de estágio no curso de Serviço Social tem sido constantemente (re)construída, buscando acompanhar a dinâmica da realidade, que aqui podemos apontar a Resolução n.533/2008 sobre a Regulamentação da Supervisão Direta de Estágio e o atual debate da profissão sobre a construção da Política Nacional de Estágio. É a partir de tais considerações que a nossa investigação buscou desvelar a realidade que a envolve, bem como os desafios inerentes ao seu percurso, pois por se 8 caracterizar uma atividade curricular obrigatória, e considerada como processo de aprimoramento de técnicas, habilidades, conhecimentos, etc., e de aproximação com a realidade vivenciada nos espaços sócio-ocupacionais, é pertinente, então, que essa concepção seja condizente com o projeto de formação profissional em Serviço Social que busca contemplar base teórica e metodológica, reflexiva do fazer profissional, propiciando o conhecimento mais crítico da realidade, bem como possibilita a criação de estratégias de ações, ou seja, permite uma visão crítica da dinâmica das relações sociais. Bibliográfias BOSCHETTI, I. S. Seguridade e os dilemas da construção histórica das políticas sociais no país e no mundo. I Seminário Anual de Serviço Social: serviço social, seguridade e trabalho, maio de 2008. BURIOLLA, M. A. F. O estágio supervisionado. 3.ed. São Paulo: Cortez,2001. __________. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2003. BRAZ, M. O PAC e o Serviço Social: crescimento para quê e para quem?- os setenta anos da profissão e os seus desafios conjunturais. Revista Serviço Social e Sociedade. Ano XXVIII- n.91. São Paulo: Cortez, 2007. CAPUTI, Lesliane. A Unidade teoria-pratica no Estágio Supervisionado em Serviço Social. 2005, Dissertação (Mestrado em Serviço Social).Universidade Estadual de Londrina. UEL, Londrina/PR, 2005. IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 3.ed. São Paulo: Cortez,2007. KAMEYAMA, N. Filantropia empresarial e entidades da sociedade civil. Capacitação em Serviço Social e política social. Módulo 04: O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília: UNB, Centro de Educação Aberta, continuada à distância, 2000. 9 OLIVEIRA, C. A. H. S A centralidade do Estágio Supervisionado na formação profissional em Serviço Social. 2003, Dissertação (Mestrado em Serviço Social).Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de História, Direito e Serviço Social. Franca/SP, 2003. PONTES, R. N. Mediação: categoria fundamental para o trabalho do assistente social. Capacitação em Serviço Social e política social. Módulo 04: O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília:UNB, Centro de Educação Aberta, continuada à distância,2000. Regulamento de estágio supervisionado. FEF. Fernandópolis, 2007. SILVA, M. O. S. (coordenadora). O Serviço Social e o popular: resgate teóricometodológico do projeto profissional de ruptura. 4 a ed. São Paulo: Cortez, 2007. 10