ácido fórmico

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Comércio Indústria Importação Ltda
ÁCIDO FÓRMICO
FISPQ No: 036
Nov./2007
FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO
1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
•
Nome do produto: Ácido Fórmico
•
Nome da empresa: Quimidrol Comércio Indústria Importação Ltda.
•
Endereço: Rua Dona Francisca, 6505 – Distrito Industrial – Joinville – SC
•
Telefone: 0800 – 601-8700 ou (47) 3027-8700
•
Telefone para emergência: 0800 – 601-8700 ou (47) 3027-8700
•
Fax: (47) 3027-8712
•
Elaborado por: Claudia S. Portantiolo – CRQ XIII 13400549
2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
• Substância: Solução aquosa com 85% de Ácido Fórmico (HCOOH).
•
Nome químico ou nome genérico: Ácido Metanóico.
•
Sinônimo: Ácido Metanóico, Ácido Hidrogeno Carboxílico, Ácido Amínico.
•
Registro no Chemical Abstract Service (No CAS): 64-18-6
•
Ingredientes que contribuam para o perigo: Ácido Fórmico
•
Classificação e rotulagem de perigo: Irritante / Corrosivo
3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
• Perigos mais importantes: O contato com o líquido e o vapor pode causar irritação e
queimaduras severas na pele, olhos, vias respiratórias e sistema gastrintestinal.
•
Efeitos do produto:
Inalação: Quando inalado causa irritação das vias respiratórias, podendo ser fatal como
resultado de edema, inflamação e espasmo da laringe e brônquios, pneumonite química e
edema pulmonar.
Olhos: Aguda: Causa severas irritações com vermelhidão e dor. Crônica: Poderá causar
conjuntivite após exposição repetitiva ou prolongada.
Pele: O produto líquido causa queimaduras, portanto evite qualquer tipo de contato com o
mesmo. O seu vapor também é irritante à pele e aos olhos.
Ingestão: A ingestão causa queimaduras no trato digestivo e na boca, levando a distúrbios
gastrointestinais severos com dor na boca, vômitos, salivação, distúrbios cardiorespiratórios e
até morte.
•
Classificação do produto químico: Produto muito corrosivo.
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4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
•
Medidas de primeiros socorros:
Inalação: Remova a vítima da área contaminada, mantendo-a deitada, quieta e aquecida.
Manter as vias respiratórias livres, removendo dentes postiços (chapa), se tiver. Ministrar
respiração artificial, se necessário. Administrar oxigênio e manobras de ressuscitação se
necessário. Avaliar a necessidade de encaminhar ao médico.
Contato com a pele: Sem perda de tempo conduzir a vítima toda vestida para um chuveiro.
Retirar roupas e calçados contaminados. Não apalpar nem friccionar as partes atingidas.
Lavar com sabão e água corrente abundante por 15 minutos (mínimo). Avaliar a necessidade
de encaminhar ao médico.
Contato com os olhos: Sem perda de tempo, lavar com água corrente no mínimo por 15
minutos, mantendo as pálpebras bem afastadas. Remova lentes de contato, se tiver.
Encaminhar ao oftalmologista com urgência.
Ingestão: Não provoque vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a boca com água
fresca, e imediatamente fazer a diluição, fornecendo à vítima grandes quantidades de água e,
se possível, vários copos de leite. Manter a vítima em local com ar fresco. Procurar
atendimento médico imediatamente, levando o rótulo do produto ou esta ficha.
• Ações a serem evitadas: Não administrar nada oralmente ou provocar o vômito em
vítima inconsciente ou com convulsão.
• Notas para o médico: O Ácido Fórmico é um produto ácido e corrosivo.
5. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
• Meios de extinção apropriados: Usar pó químico, CO2 , Halon, neblina de água ou
espuma para solventes polares.
•
Meios de extinção contra indicados: Jato de água.
• Riscos particulares: O Ácido Fórmico não é explosivo e nem espontaneamente no ar.
Porem é inflamável e serve como combustível em outras condições. Os vapores podem
formar misturas inflamáveis com o ar. Inflama-se ao contato com chama, calor e faísca.
Deve-se evitar o contato com o calor ou fontes de ignição.
• Medidas de proteção em caso de intervenção: Afaste as pessoas, colocando-as em
local seguro. Deixar intervir apenas pessoas treinadas, informadas sobre os perigos dos
produtos e aptas. Usar aparelho autônomo de respiração em intervenções próximas ou em
locais confinados. Usar vestuário anti-ácido de proteção total em intervenções próximas.
Proceder à limpeza dos equipamentos após intervenção (passagem sob chuveiro, limpeza
com precaução, lavagem e verificação).
• Outras precauções: Resfriar os recipientes expostos ao fogo. Aproximar-se do perigo
contra o vento. Dispersar os gases/vapores com a ajuda de chuveiro d'água. Depois do
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incêndio, proceder rapidamente à limpeza das superfícies expostas aos fumos para limitar os
danos nos equipamentos. Como para todos os incêndios, arejar e limpar os locais antes de
permitir a sua reutilização normal.
6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
• Precauções pessoais: O atendimento de vazamentos só deve ser efetuado por
pessoal treinado em manuseio de Ácido Fórmico. Remover do local o pessoal não envolvido
no atendimento à emergência. Manter o pessoal, que está sem proteção respiratória, em local
seguro, numa posição contrária à direção do vento. Respeitar as medidas de proteção. Isolar
o local. Aproximar-se do perigo de costas para o vento. Arejar os locais. Afastar os materiais
e produtos incompatíveis com o produto. Dispersar os gases/vapores com a ajuda de água
pulverizada. Evitar lançar água sobre a camada de líquido. Se possível, sem expor o
pessoal, tentar parar o vazamento.
•
Proteções individuais para atendimento de vazamento:
Respiratórias: Usar proteção respiratória adequada quando houver possibilidade de
contaminação do ar por produtos tóxicos. Se houver liberação do gás, usar máscara facial
com filtro para gases ácidos, conforme indicações do fabricante do equipamento.
Observação Importante: Se sentir odor com esta máscara, é sinal de que o filtro está
saturado e há necessidade de usar sistema autônomo de proteção respiratória.
Olhos/Face: Usar óculos de segurança. Usar proteção facial total (sobre os óculos) quando
houver riscos de respingo de produto.
Mãos: Usar luvas quimicamente resistentes, tais como borracha, neoprene ou PVC.
Pele e do corpo: Avental, calça e sapatos. Usar vestimentas de proteção para minimizar o
contato com a pele. Onde houver possibilidade de contato ou de respingo do produto, usar
macacão de proteção total com botas (material quimicamente resistente ao Ácido Fórmico e
seu gás). Os tipos de auxílios para proteção do corpo devem ser escolhidos especialmente
segundo o posto de trabalho em função da concentração e quantidade de substância.
Chuveiro de emergência e lava-olhos: É indispensável à existência destes dispositivos nas
áreas de manuseio de Ácido Fórmico.
Observação importante: Manter esses equipamentos sempre testados e em condições de
uso. Assegurar que sejam alimentados por água fresca e potável.
• Métodos de limpeza:
Para grandes vazamentos: Conter o líquido em diques e bombear para recipientes
apropriados ou para um “sistema pulmão de estocagem”.
Para pequenos vazamentos: Se possível, delimitar com areia ou terra as grandes
quantidades de líquido. Recolher o produto com a ajuda de meios mecânicos. Colocar tudo
num recipiente fechado, rotulado e compatível com o produto. Lavar abundantemente o local
com água.
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Neutralização: Pequenos vazamentos podem ser absorvidos com areia ou outro material
não combustível, o resíduo resultante deve ser colocado em recipiente fechado, etiquetado e
armazenado em lugar aberto e seguro, enquanto se aguarda a sua disposição apropriada.
Descarte: Descartar quaisquer resíduos conforme recomendação dos órgãos ambientais.
• Precauções ao meio ambiente:
Em caso de vazamento, isolar a área atingida e conter o líquido em diques com terra ou
areia, evitando descargas em rios, córregos, esgotos, bueiro ou cursos d'água, evitar também
que escorra para o solo.
Nunca descartar o vazamento do líquido para o esgoto.
Sempre tentar sanar ou controlar a emissão do gás emanado para atmosfera. Atuar na
origem do vazamento.
Grandes vazamentos requerem análise ambiental da situação e até evacuações de
comunidades vizinhas.
Os vazamentos devem ser comunicados aos órgãos ambientais, Defesa Civil, Polícia
Rodoviária e Corpo de Bombeiros.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
•
Manuseio
Medidas técnicas apropriadas: Manuseie de acordo com a boa higiene industrial e prática
de segurança.
- Prevenção da exposição do trabalhador: Usar equipamento de proteção individual (EPI)
apropriado. Evitar inspirar o vapor do produto. Manusear o produto com ventilação local
adequada. Usar proteções respiratórias adequadas onde houver risco potencial de exposição,
acima dos limites estabelecidos. Evitar contato direto com o produto. Descontaminar
equipamento de proteção individual, depois de finalizados os trabalhos com o produto.
- Prevenção de incêndio e explosão: Não pressurizar, soldar, perfurar ou manter exposto
as embalagens a calor, faíscas ou chamas.
- Precauções para manuseio seguro: Manter os recipientes fechados, quando não
estiverem sendo utilizados. Abrir os recipientes, cuidadosamente, evitando a saída de jatos
do produto. Utilizar aparelhagem com materiais compatíveis com o produto. Manipular o
produto afastado de produtos reativos.
•
Armazenamento
Medidas técnicas adequadas: Manter os recipientes de Ácido Fórmico, fechados e
etiquetados adequadamente.
Condições de armazenamento:
- Adequadas: Armazenar em embalagem fechada em local com ventilação adequada.
- A evitar: Armazenar longe de substâncias incompatíveis e inflamáveis e não armazenar em
containers de metal (exceto alumínio e aço inox).
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- Produtos e materiais incompatíveis: Não adicionar água diretamente ao Ácido Fórmico, o
produto pode ser adicionado à água com agitação, promovendo-se sua diluição. Reage com
bases fortes, ácidos fortes, materiais fortemente oxidantes, agentes redutores, ácido
crômico, peróxidos de hidrogênio, peróxido de sódio, ácido nítrico, nitrato de amônio,
pentafluoreto de bromo, trifluoreto de cloro, metais comuns (exceto alumínio e aço inox), 2aminoetanol e outras aminas.
Materiais seguros para embalagens:
- Recomendados: Embalagem plástica.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
•
Equipamentos de proteção individual (EPI):
Respiratórias: Usar proteção respiratória adequada quando houver possibilidade de
contaminação do ar por produtos tóxicos. Se houver liberação do gás, usar máscara facial
com filtro para gases ácidos, conforme indicações do fabricante do equipamento.
Observação Importante: Se sentir odor com esta máscara, é sinal de que o filtro está
saturado e há necessidade de usar sistema autônomo de proteção respiratória.
Olhos/Face: Usar óculos de segurança. Usar proteção facial total (sobre os óculos) quando
houver riscos de respingo de produto.
Mãos: Usar luvas quimicamente resistentes, tais como borracha, neoprene ou PVC.
Pele e do corpo: Avental, calça e sapatos. Usar vestimentas de proteção para minimizar o
contato com a pele. Onde houver possibilidade de contato ou de respingo do produto, usar
macacão de proteção total com botas (material quimicamente resistente ao Ácido Fórmico e
seu gás). Os tipos de auxílios para proteção do corpo devem ser escolhidos especialmente
segundo o posto de trabalho em função da concentração e quantidade de substância.
•
Equipamento de proteção coletiva (EPC):
Ventilação: Equipamento de ventilação geral exaustora e local diluído, à prova de explosão,
devem ser providos para evitar atmosfera contaminante, pois a concentração (em volume) de
Ácido Fórmico no ar não deve passar de 5 ppm para um trabalho de 7 horas diárias ou 40
horas mensais, no máximo.
Estação de segurança: Disponibilizar lava-olhos e chuveiro de emergência no local de
trabalho, bem como facilidades para higiene pessoal.
Observação importante: Manter esses equipamentos sempre testados e em condições de
uso. Assegurar que sejam alimentados por água fresca e potável.
• Precauções especiais: Evitar a exposição maciça a vapores. Produtos químicos só
devem ser manuseados por pessoas capacitadas e habilitadas. Os EPI’s devem possuir o CA
(Certificado de Aprovação). Seguir rigidamente os procedimentos operacionais e de
segurança nos trabalhos com produtos químicos. Nunca usar embalagens vazias (de
produtos químicos) para armazenar produtos alimentícios. Nos locais onde se manipulam
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produtos químicos deverá ser realizado o monitoramento da exposição dos trabalhadores,
conforme PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) da NR-9.
• Medidas de higiene: Roupas, luvas, calçados, EPI’s devem ser limpos antes de sua
reutilização. Use sempre para a higiene pessoal: água quente, sabão e cremes de limpeza.
Lavar as mãos antes de ir ao banheiro, comer ou beber. Não usar gasolina, óleo diesel... ou
outro solvente derivado de petróleo para a higiene pessoal. Bons procedimentos operacionais
e de higiene industrial ajudam a reduzir os riscos no manuseio de produtos químicos.
9. PROPRIEDADES FÍSICO - QUÍMICAS
• Estado físico: Líquido límpido.
•
Cor: Incolor.
•
Odor: Forte, penetrante, irritante e corrosivo.
•
pH: 2,2 (10g/L, a 20 °C).
• Temperaturas específicas ou faixas de temperatura nas quais ocorrem mudanças
de estado físico:
Ponto de ebulição: Aproximadamente 100,8 °C (a 760 mmHg)
Ponto de fusão: 8 °C
Ponto de fulgor: 61 °C
Auto-Ignição: 434 °C
• Limites de explosividade:
LEI: (limite de exposividade inferior): 57
LES: (limite de explosividade superior): 18
•
Pressão de vapor: 33,5 mmHg ( a 20 °C)
•
Densidade a 20 °C: 1,10 a 1,20
•
Solubilidade: Miscível com água, álcool e éter.
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
•
Condições específicas:
Estabilidade química: Estável em condições normais de temperaturas e pressão.
Incompatibilidade: Reage com bases fortes, ácidos fortes, materiais fortemente oxidantes,
agentes redutores, ácido crômico, peróxidos de hidrogênio, peróxido de sódio, ácido nítrico,
nitrato de amônio, pentafluoreto de bromo, trifluoreto de cloro, metais comuns (exceto
alumínio e aço inox), 2-aminoetanol e outras aminas.
Produtos da decomposição: Monóxido de carbono, gases tóxicos e irritantes e dióxido de
carbono.
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Polimerização: Não há riscos.
Corrosividade: O Ácido Fórmico é um líquido corrosivo.
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
•
Informações de acordo com as diferentes vias de exposição:
Inalação:
LC50 (camundongos): 6200 mg/m3 /15M
LC50 (ratos): 15 mg/m3 /15M
Oral:
LD50 (camundongos): 700 mg/Kg
LD50 (ratos) = 1100 mg/Kg
Abreviações usadas neste item:
LC50 (Lethal Concentration – 50%) = Concentração letal a 50% da população exposta ao produto.
LD50 (Lethal Dose – 50%) = Dose letal a 50% da população testada.
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
• Efeitos ambientais, comportamento e impactos do produto:
Ecotoxidade
Toxidade em peixes: Leuciscus idus/LC50 (96 h): > 46 - <100 mg/L
Invertebrados aquáticos: Daphnia magna/LC50 (48 h): 34,2 mg/L
Plantas aquáticas: Scenedesmus subspicatus/EC50 (72h): 26,9 mg/L
Microorganismos / efeito sobre lodo ativo: DIN 38412 parte 8
Pseudomonas putida/EC50 (17h): 46,7 mg/L. DIN/EN/ISO 8192-OCDE 209-88/302/CEE, P.C.
Lodos domésticos, ativados/CE20: > 1000 mg/L
No caso de introdução correta de pequenas concentrações em instalações de tratamento
biológico, não se esperam perturbações da atividade de decomposição de lama ativa.
Persistência e degradabilidade / Indicações para a eliminação
Método de ensaio: OECD 301E; 84/449/CEE, C.3.
Método de análise: Redução do carbono orgânico total (DOC)
Grau de eliminação: > 70 %
Avaliação: Biodegradável.
Necessidade química de oxigênio (NQO): 348 mg/g
Necessidade biológica de oxigênio (NBO) tempo de incubação 5d: 86 mg/g
Outros efeitos adversos
Halogênio adsorvível ligado organicamente (AOX): O produto não contém nenhum composto
de halogênio orgânico ligado na sua estrutura.
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Informações adicionais
Outras indicações ecotoxicológicas: Devido ao pH do produto, antes de enviar a um efluente
para uma estação de tratamentos residuais, em regra é necessária uma neutralização.
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
•
Método de tratamento e disposição:
Produto: Sempre que possível o produto deverá ser recuperado, quando não for possível o
descarte deverá ser de acordo com regulamentação aplicável (federal, estadual ou
municipal).
Resíduo do produto: Nunca descartar o Ácido Fórmico em esgotos, córregos ou no meio
ambiente. Para disposição deste produto químico deve-se seguir as legislações Federais,
Estaduais e Municipais que a regem.
Embalagens contaminadas: Para evitar os tratamentos, utilizar sempre que possível uma
embalagem de circulação (reutilizável) reservada a este produto. Caso contrário, lavar
abundantemente a embalagem com água e tratar o efluente como um resíduo. As
embalagens vazias e limpas podem ser reutilizadas em conformidade com as
regulamentações.
14. INFORMAÇÕES SOBRE O TRANSPORTE
• Regulamentações nacionais e internacionais: Produto perigoso para o transporte
conforme Resolução N° 420 do Ministério dos Transportes.
Transporte rodoviário no Brasil:
- Número ONU: 1779
- Nome apropriado para embarque: Ácido Fórmico
- Classe de risco/divisão: 8
- Número de risco: 80
- Risco subsidiário: N.A.
15. REGULAMENTAÇÕES
• Regulamentos da União Européia (Classificação)/ Regulamentos Nacionais
Número CE: 200-579-1
Diretiva 67/548/CEE do conselho, de 27 de Junho de 1967, relativa à aproximação das
disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes à classificação,
embalagem e rotulagem das substâncias perigosas:
Símbolo de perigo: C – Corrosivo
Frases: R34 – Provoca queimaduras
S23 – Não inalar vapores
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S26 – Em caso de contato com os olhos, lavar imediata e abundantemente com água e
consultar um especialista.
S45 – Em caso de acidente ou de indisposição, consultar imediatamente o médico (se
possível mostra-lhe o rótulo).
Componente de perigo determinantes para a etiquetagem: Ácido Fórmico.
• FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico) em conformidade
com o Decreto 2657 de 03.07.98/07.01, contém informações diversas sobre um determinado
produto químico, quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. Em alguns
países, essa ficha é chamada de Material Safety Data Sheet - MSDS. A norma brasileira NBR
14725, válida desde 28.01.2002, apresenta informações para a elaboração e o
preenchimento de uma FISPQ. Apesar de não definir um formato fixo, esta norma estabelece
que as informações sobre o produto químico devem ser distribuídas, na FISPQ, por 16
seções determinadas, cuja terminologia, numeração e seqüência não devem ser alteradas.
o
• Transporte de Produtos Perigosos: Decreto N 96.044, de 18/maio/1988 (Aprova o
regulamento técnico para o transporte rodoviário de produtos perigosos e dá outras
providencias). Resolução do Ministério dos Transportes No 420 de 12/Fev./2004, (aprova as
instruções complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos).
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
• Nos locais onde se manipulam produtos químicos deverá ser realizado o
monitoramento da exposição dos trabalhadores, conforme PPRA (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais) da NR-9. Funcionários que manipulam produtos químicos em geral
devem ser monitorados biologicamente conforme PCMSO (Programa Médico de Saúde
Ocupacional) da NR-7.
• As informações e recomendações constantes desta publicação foram pesquisadas e
compiladas de fontes idôneas e capacitadas para emiti-las. Os dados dessa Ficha referem-se
a um produto específico e podem não ser válidos onde esse produto estiver sendo usado em
combinação com outros.
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