CURSO de ARQUITETURA e URBANISMO

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ESCOLA de ARTES e ARQUITETURA
CURSO de ARQUITETURA e URBANISMO
PROGRAMA DE CURSO E PLANO DE ENSINO
Ramo: Projeto
Sequência: Projeto do edifício e
urbano- paisagístico
Disciplina: PROJETO VIII – Projeto de equipamento de grande porte e de
PR-VIII - VESPERTINO
abrangência regional
Período: 8º Período
Código: ARQ 1028
Pré-requisitos: ARQ 1027/ 1055/ 3335
Créditos: 8
Turmas: B01 / B 02
Referência: 2015/2
Professores:
Arq. Leônidas Albano – C01
Arq. Antônio Lúcio Ferrari Pinheiro – C02
Arq. Adriana Mikulaschek – C03
Horário: Quarta: 18h45 – 22h e e Sábado: 7h15 – 10h30
EMENTA
Teoria e prática da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo consubstanciadas em projeto urbanopaisagístico e de edifício de caráter regional de grande porte e programa de alta complexidade.
OBJETIVOS
Enfrentar e responder problemas projetuais de complexidade elevada, concebendo estruturas espaciais na
dimensão urbana e arquitetônica. As questões de projeto devem se inserir, preferencialmente, na escala do
eixo regional Goiânia-Anápolis-Brasília.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abordar projetualmente a concepção da paisagem urbana, intervindo a partir da concepção geral do
conjunto edificado, desenvolvendo o seu significado no contexto urbano, bem como a concepção
paisagística do sítio ocupado.

Identificar as características históricas, políticas, econômicas, sócio culturais, geográficas, bem como as
questões formais, funcionais e técnico-construtivas da produção arquitetônica em estudo.

Desenvolver instrumentos de análise do espaço edificado através de noção de arquitetura como
fenômeno inserido na estrutura cultural e geográfica.

Exercitar a leitura espacial e de significado da forma arquitetônica, através de exercícios de análise
conceitual e projeto.

Instrumentar o exercício da arquitetura por meio de estudos de casos ao tornar conhecidos seu
repertório de meios de composição.

Ampliar e aprofundar os conhecimentos teóricos, exercitando a pesquisa, a análise e a reflexão teórica,
tendo por objeto de estudo o edifício de grande porte e programas de grande complexidade.

Desenvolvimento da capacidade de interpretação e expressão projetual, através de exercícios de
concepção do partido geral do conjunto de edificações, quando for o caso, e do edifício em particular.

Desenvolvimento da capacidade de resposta aos aspectos técnico-construtivos inerentes ao objeto de
estudo.

Desenvolvimento do projeto, enfatizando os aspectos tectônicos na concepção do edifício.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Referenciais teóricos e históricos para o projeto de edificação o conjunto de edifícios de grande porte
integrado ao projeto urbano e de áreas livres:
 A cidade contemporânea e seus processos espaciais - a questão da dispersão urbana.
 Os grandes complexos espaciais próprios da cidade contemporânea e seu papel no processo de
reestruturação urbana.
 Formação do eixo regional econômico e territorial Goiânia-Anápolis-Brasília.
 Princípios e critérios de sustentabilidade no projeto urbanístico e arquitetônico.
 Os aspectos tectônicos como condicionantes na concepção do projeto arquitetônico.
 Abordagem teórica e histórica do tema a ser trabalhado no exercício projetual, referências
arquitetônicas.
Exercícios práticos de projeto integrado urbano, paisagístico e arquitetônico:
 A identificação da questão central do tema em estudo.
 A definição da escala de abrangência e as leituras espaciais dela decorrentes: paisagem, usos,
atividades, articulações viárias e circulação.
 Decisões do projeto urbano: integração com o entorno, traçado urbanístico, distribuição das atividades
e soluções de infraestrutura urbana.
 Decisões do projeto paisagístico: arborização, ajardinamento, pavimentação, iluminação, sinalização e
mobiliário.
 Decisões do projeto arquitetônico: partido arquitetônico e estrutural, organização espacial,
racionalidade construtiva, condicionamento ambiental (térmico, lumínico e acústico), linguagem
formal.
Temática: Cultura/ Turismo
Tema: Centro de Cultura e Convenções.
METODOLOGIA
Desenvolvimento do tema selecionado, com acompanhamento do orientador. Os estudos arquitetônicos,
paisagísticos e urbanísticos serão realizados em etapas, que possibilitarão o aprofundamento sucessivo das
observações e reflexões, concluindo-se com a produção de projeto básico do tema proposto. O trabalho será
desenvolvido em cinco etapas, a saber:
 1ª Etapa: Etapas preliminares - Levantamentos e Programa macro (estudo da temática/tema e
formulação de proposição do programa macro, definição da localização do projeto), em equipe;

2ª Etapa: Etapas preliminares - Programa de necessidades e estudos de viabilidade, em equipe;

3ª Etapa: Estudos preliminares urbano/paisagístico/arquitetônicos (equipe);

4ª Etapa: Anteprojeto urbano/paisagístico (individual);

5ª Etapa: Revisão da etapa anterior; Apresentação e exposição das propostas (individual).
O tema de projeto será abordado em aulas expositivas, com estudos conceituais, estudos de casos,
estudos de tecnologia e métodos construtivos adequados.
Nas datas de realização de palestras as aulas serão realizadas em dois módulos de 2 horas/aula: aula
teórica no primeiro módulo, acompanhada de módulo de orientação individual/grupo, conforme a fase
de desenvolvimento de projeto.
Os projetos, a serem desenvolvidos em sala de aula, serão acompanhados e orientados pelos
professores e, suas etapas serão encerradas nas datas definidas no Calendário anexo.
Os estudos arquitetônicos, paisagísticos e urbanísticos serão realizados em etapas, possibilitando o
aprofundamento sucessivo das observações e reflexões, concluindo-se com a produção de anteprojeto
do tema proposto. Serão determinadas etapas a serem desenvolvidas em Grupo (3 alunos), e etapas
individuais.
A avaliação de desempenho será permanente e continuada em todas as aulas expositivas e de
orientação do projeto, sendo observada assiduidade, participação e produção.
É uma disciplina de projeto de grande porte e com grande complexidade, portanto, deverá ser
desenvolvida em sala de aula, com acompanhamento dos professores.
AVALIAÇÃO
Avaliação permanente da participação, produção, assiduidade e avanço dos conhecimentos e do projeto.
Avaliação periódica das diferentes atividades de complementação (palestras, visitas e textos recomendados)
através de prova escrita.
As avaliações seguirão os seguintes critérios de pontuação:
N1A = SEMINÁRIO – 10.0 – Peso 1.0 (Equipes)
As Equipes estudam e apresentam abordagens setoriais de conteúdos
necessários à elaboração do projeto. Determinação de Macro-Programa;
Será avaliada a produção da Equipe e a participação individual na formulação e
discussão.
N1B = 1ª ETAPA (Etapas preliminares – levantamentos e programa macro): 10.0 – Peso 1.5 (Equipe)
N1C = 2ª ETAPA (Etapas preliminares – programa e viabilidade): 10.0 – Peso 1.5 (Equipe)
N1D = 3ª ETAPA (Estudo preliminar): 10.0 – Peso 6.0 (Equipe)
N1 = 0,1·N1A + 0,15·N1B + 0,15·N1C + 0,6·N1D = 10.0
N2 A= 4ª ETAPA (Anteprojeto): 10.0 – Peso 5.0
N2 B= 5ª ETAPA (Banca de apresentação): 10.0 – Peso 5.0
R2 = 0,5·N2A + 0,5·N2B = 10.0
AI = 1.0
N2 = 0,9·R2 + AI
0.4 N1 + 0.6 N2 = NF
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FRAMPTON, Kenneth. Studies in tectonic culture. The poetics of construction in nineteenth and twentieth
century architecture. Massachusetts/Illinois: MIT Press/Graham Foundation, 1996.
FERRATER, Carlos. Sincronizar la geometría. Paisaje, arquitectura & construcción. Barcelona: Actar, 2006.
STRIKE, James. De la construcción a los proyectos. La influencia de las nuevas técnicas en el diseño
arquitectónico, 1700-2000. Barcelona: Reverté, 2004.
YEANG, K. Proyectar con la naturaleza: bases ecológicas para el proyecto arquitectónico. Barcelona: Gustavo
Gili, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BANHAM, Reyner. Teoria e projeto na primeira era da máquina. Tradução de A. M. Goldberger. 3ª ed. São
Paulo: Editora Perspectiva, 2003.
BAKER, Geofrey H. Le Corbusier – análisis de la forma. 3ª ed. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1988.
BENEVOLO, Leonardo. A arquitetura no novo milênio. Tradução de Letícia Martins de Andrade. São Paulo:
Estação Liberdade, 2007.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido se desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo:
Companhia das Letras, 1986.
BONDUKI, Nabil... [et al.]. Affonso Eduardo Reidy. Lisboa: Editorial Blau, 2000.
BRANDÃO, Carlos Antônio Leite. A formação do homem moderno através da arquitetura. Belo Horizonte:
UFMG, 2001.
CHOAY, Françoise. O urbanismo, utopias e realidades. Uma antologia. São Paulo: Perspectiva, 1979. DAMIANI,
Amélia Luísa. ALESSANDRI CARLOS, Ana Fani. SEABRA, Odete Carvalho de Lima. (Orgs). 2ª.ed. São
Paulo:Contexto,2001.
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. Tradução de Carlos S. Mendes Rosa. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
JEUDY, Henri-Pierre. Espelho das cidades. Tradução de Jane Janowitzer. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2005.
MONGIN, Olivier. A condição urbana: a cidade na era da globalização. Tradução de Letícia Martins de Andrade.
São Paulo: Estação Liberdade, 2009.
MONTANER, Josep Maria. Depois do movimento moderno: a arquitetura da segunda metade do século XX.
Tradução de Maria Beatriz da Costa Mattos. Barcelona: Gustavo Gili, 2001.
NESBITT, Kate (Org). Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica (1965-1995). Tradução de Vera
Pereira. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
NIEMEYER, Oscar. Minha arquitetura. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2000.
NIEMEYER, Oscar e SUSSEKIND, José Carlos. Conversa de amigos. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2002.
PEREIRA, Miguel Alves. Arquitetura, texto e contexto: o discurso de Oscar Niemeyer. Brasília: UNB, 1997.
ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. Tradução Eduardo Brandão. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
TOFFLER, Alvin. A terceira onda. Tradução de João Távora. 16ª ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 1980.
UNDERWOOD, David Kendrick. Oscar Niemeyer e o modernismo de formas livres no Brasil. Tradução de Betina
Bischof. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2002.
N.B.: Haverá uma bibliografia complementar específica para a temática e o tema a ser trabalhado a cada
semestre.
CRONOGRAMA
AGOSTO - 7dias/aulas = 28 horas/aulas + 4 horas/AED =32h/a - total = 36h/a
05 QUA – Programa e plano de curso. Introdução ao curso: temática e tema. Definição de turmas, predefinição
de equipes e início das distribuições dos temas setoriais de pesquisa entre as equipes.
08 SAB – Lançamento de temas. Etapa 1: Etapas preliminares - Levantamentos e Programa de necessidades
(estudo da temática/tema e formulação de proposição do programa macro, definição da localização
do projeto) - Definição das equipes. Etapa 2: Etapas preliminares (proposta conceitual, programa de
necessidades, diagramas, terreno e do pré-lançamento do partido urbano/paisagístico/arquitetônico).
Etapa 3: Estudo preliminar urbano/paisagístico/arquitetônico. Etapa 4: Anteprojeto
urbano/paisagístico/arquitetônico. Etapa 5: Revisão da etapa anterior e apresentação de trabalhos.
Aula Teórica: Centro Cultural e tema Centro de Convenções.
12 QUA – Orientação às equipes. Programa macro e alternativas de sítio.
15 SAB – SEMINÁRIO: Apresentação das equipes setoriais. Definição do Programa Macro, Discussão e
definição de localização (alternativas).
19 QUA – Orientação das equipes. Pesquisa.
22 SAB – JORNADA DA CIDADANIA.
26 QUA – Orientação das equipes. Pesquisa.
29 SAB – Orientação das equipes. Pesquisa.
N.B: Atividade Externa a Disciplina - AED = 4h/a - visitas a órgãos e entidades específicas e entrevistas com
profissionais envolvidos com a temática e tema.
SETEMBRO - 9d/a = 36 h/a + 4h/AED = 40h/a - total = 72h/a
– Entrega e apresentação da Etapa 1.
Início da Etapa 2. Etapas preliminares (proposta conceitual, programa de necessidades, diagramas,
terreno e do pré-lançamento do partido urbano/paisagístico/arquitetônico).
Aula Teórica. Centro Cultural e Convenções: conceito, programa e pré-dimensionamento.
– Orientação das equipes. Centro Cultural e Convenções: conceito, programa e pré-dimensionamento.
– Orientação das equipes. Centro Cultural e Convenções: conceito, programa e pré-dimensionamento.
– Orientação das equipes. Centro Cultural e Convenções: conceito, programa, pré-dimensionamento e estudos
de viabilidade técnica-financeira.
– Orientação das equipes. Centro Cultural e Convenções: estudos de viabilidade técnica-financeira.
– Orientação das equipes. Pré-lançamento do partido do Conjunto Cultura e Convenções. Conceito e “Croquis e
maquetes” de estudo de implantação, forma/volumetria e função, de acordo com programa e prédimensionamentos.
– Entrega da Etapa 2. Início da Etapa 3. Estudo preliminar urbano/paisagístico/arquitetônico. Aula Teórica.
– Orientação. Lugar e Partido. Plano diretor.
N.B: Atividade Externa a Disciplina – AED = 8h/a; análise tipológica e estudos de caso: pesquisa em bibliotecas e
no NDD. Visitas à obra análogas e ao terreno.
OUTUBRO – 8d/a = 32 h/a - total = 104h/a
– Orientação. Plano diretor.
– Orientação. Plano diretor.
– Orientação. Partido de Arquitetura.
– Orientação. Partido de Arquitetura.
– Orientação. Partido de Arquitetura.
– Orientação. Partido de Arquitetura.
– Entrega da Etapa 3. Início da Etapa 4: Anteprojeto urbano/paisagístico/arquitetônico. Aula Teórica.
– Orientação individual. Palestra - Estudo Estrutural.
– Orientação individual. Palestra - Facilidades de Instalações (shafts, prumadas, equipamentos) – Hidráulico,
sanitários e Elétrica/telefonia/lógica/som.
NOVEMBRO - 8d/a = 32 h/a - total = 136h/a
– Orientação individual. Palestra – Acústica de teatros e auditórios.
– Orientação individual. Palestra – Tecnologias sustentáveis.
– Orientação individual.
– Orientação individual.
– Orientação individual.
– Entrega da Etapa 4. Início da Etapa 5: Revisão da etapa anterior e apresentação de trabalhos.
– Orientação individual.
– Orientação individual.
DEZEMBRO- 6d/a = 24 h/a - total = 160h/a
– Orientação individual;
– Orientação individual;
– Banca de apresentação de trabalhos.
– Banca de apresentação de trabalhos.
– Banca de apresentação de trabalhos.
– Comunicação e discussão das notas.
OBSERVAÇÕES:
1. Esta é uma Disciplina de PROJETO, portanto, as aulas, oficinas, seminários e trabalhos serão
realizados em sala de aula. A presença é obrigatória, conferida através da participação e produção do
aluno.
2. As aulas serão divididas em dois momentos: abordagem teórica e crítica e orientações práticas.
3. Não será permitido o uso de celulares, e outros aparelhos de comunicação durante as aulas. Da
mesma forma o uso de computadores estará restrito, quando solicitado ou autorizado pelos professores.
4. Aos seminários correspondem etapas determinadas do conhecimento e do desenvolvimento do projeto.
5. AVALIAÇÃO FINAL será a apresentação dos projetos realizados por todos os grupos ao conjunto de
professores da disciplina.
6. AED – Atividades Externas da Disciplina.
7. No decorrer do semestre letivo poderão ocorrer alterações no calendário e, também, outras
avaliações conforme entendimento entre equipe docente e alunos.
8. TOTAL DE HORAS/AULA
AED = 12 horas/aula
Carga Horária: 160 horas/aula
Presença mínima = 120 horas/aula
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