faculdades integradas do brasil

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FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL
ESCOLA DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
CURITIBA
2008
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................04
.2. JUSTIFICATIVA..................................................................................................05
2.1 Pressupostos e princípios das diretrizes curriculares ......................09
2.2 Pressupostos .........................................................................................11
2.3.Princípios da Formação Profissional ................................................. 12
2.4 Diretrizes Curriculares...........................................................................13
2.5 Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social......13
2.6.Núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-Histórica
da Sociedade Brasileira ............................................................................14
2.7 Núcleo de Fundamentos do Trabalho Social.......................................14
3 OBJETIVOS DO CURSO............................................................................14
3.1 Articulação do PPP com o Projeto Pedagógico Institucional PPI e PDI ........................................................................................................15
4 POLÍTICAS PARA O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DO CURSO...16
41 Linhas de Pesquisa a serem desenvolvidas ........................................17
4.1.1 Linha de Pesquisa: Questão Social, Política Social e Gestão
Social ............................................................................................................ 17
4.1.2 Linha de Pesquisa: Trabalho, Movimentos Sociais e Serviço Social ....17
5 PRATICAS INSTITUCIONAIS DO CURSO .................................................18
5.1 Para o Ensino e Apoio ao Estudante ....................................................18
5.2 Para a formação docente ....................................................................... 21
5. 2.1 Disciplinas e Professores do Curso de Serviço Social..........................22
5.3 Inovações Tecnológicas e o uso de novas tecnologias......................26
5.4 Competências e Habilidades..................................................................29
5.5 Perfil do Egresso.....................................................................................30
2
5.6 Perfil do Ingressante ..............................................................................32
5.7 Formação do Currículo.........................................................................34
5.7.1 Estrutura Curricular................................................................................35
5.7.2 Ementas das Disciplinas .......................................................................37
6 RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO...........................................................56
7 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES
ACADÊMICAS................................................................................................58
7.1 Sistema de avaliação do processo ensino/aprendizagem..................60
7.2 Avaliação da Aprendizagem..................................................................60
7.3 Extrato do Regimento das Faculdades Integradas do Brasil .............61
7.4 Articulação entre PDI e Auto-Avaliação................................................63
7.5 Nivelamento de ingressantes.................................................................64
7.5 CEDIPE - Centro Didático-Pedagógico...................................................64
8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ...........................................................66
9 ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIO NO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL .....68
9.1 Regulamento do Estágio .........................................................................70
9.2 Da Organização Pedagógica do Estágio ...............................................75
10 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ....... 90
11 REFERÊNCIAS........................................................................................120
12 ANEXO ....................................................................................................124
3
GRÁFICOS:
Gráfico 1 – Gênero dos alunos......................................................................33
Gráfico 2 – Idade dos alunos ........................................................................33
Gráfico 3 – Escolaridade dos alunos..............................................................33
4
FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL
ESCOLA DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
“Os homens fazem sua própria história”,
mas não a fazem como querem; não a fazem
sob circunstâncias de sua escolha e sim sob
aquelas com que se defrontam diretamente,
legadas e transmitidas pelo passado.”.
(K. MARX, "O 18 Brumário").
INTRODUÇÃO
O Curso de Serviço Social insere-se no âmbito da Escola de Educação e
Humanidades das Faculdades do Brasil e foi criado pela portaria nº. 905 de 17 de março
de 2005.
Sua elaboração coloca-se nos marcos da discussão contemporânea da formação
profissional do Assistente Social, centrada nos debates realizados pela Associação
Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) em conjunto com as demais
organizações da categoria, diversas Unidades de Ensino e significativa participação de
profissionais da área.
O Curso de Serviço Social forma bacharéis em Serviço Social com o título de
Assistentes Sociais: o Assistente Social é um profissional que contribui para a
consolidação de bases mais igualitárias e democráticas das relações sociais, propondo
estratégias de expansão dos direitos sociais e da cidadania e a defesa intransigente dos
direitos humanos.
O presente projeto pedagógico do Curso de Serviço Social da UNIBRASIL procura
refletir a permanente discussão em torno das diretrizes curriculares que tem marcado o
debate profissional em particular a partir do início da década de 1980, quando se deu a
5
implantação do projeto de formação profissional que marcou o início do processo de
renovação da profissão. É certo que atravessamos um período de intensos debates a
respeito dos novos rumos impostos à profissão e que marcarão significativamente os
avanços e conquistas principalmente na área da produção acadêmica, das pesquisas, da
participação em Congressos Científicos e Eventos diversos da categoria profissional.
Esta profunda discussão, ocorrida em âmbito nacional, teve como parâmetro
central o reconhecimento do avanço teórico, metodológico e ético marcado nos anos 80
pela redefinição do projeto profissional com o “tratamento dispensado ao significado social
da profissão, enquanto especialização do trabalho coletivo, inserido na divisão social e
técnica do trabalho.” Novamente nos anos 90, o documento da ABEPSS reforça a
necessidade de contextualizar o significado social da profissão, relacioná-la com as
profundas transformações no mundo capitalista, geradora de reflexos intensos sobre o
trabalho. Compreender e traduzir o papel da profissão nos anos 90 e sua historicidade
inserida no contexto das transformações sociais é fundamental para entender a profissão
no século XXI, como um processo, isto é, no campo das relações entre as classes sociais
e destas com o Estado.
É com este espírito reflexivo que o projeto pedagógico do Curso de Serviço Social
da UNIBRASIL se coloca. A transformação da realidade requer a formação de um
profissional crítico e consciente da condição humana e de sua participação ativa na
construção de seu aprendizado e que esteja preparado para responder as necessidades
da realidade.
2. JUSTIFICATIVA
A atual condição social, econômica e política verificada na cidade de Curitiba têm
relação direta com o crescimento de sua região metropolitana e vice versa. Os dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE com projeção do Instituto
Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social – IPARDES, revelam que Curitiba,
desde a década de 70, teve um crescimento populacional muito grande. Pelo censo de
1970, esta cidade tinha pouco mais que a metade da população de Porto Alegre. Hoje,
com cerca de um milhão, setecentos e oitenta e oito mil e quinhentos e cinqüenta e nove
pessoas, Curitiba é a cidade mais populosa do sul, sendo a sétima do Brasil. A Região
Metropolitana de Curitiba teve um crescimento populacional ainda maior, com uma taxa
variando entre 4 a 5% ao ano, a maior entre todas as regiões metropolitanas do Brasil.
Curitiba tem uma imagem de “cidade de classe média” em função de uma ação voltada ao
6
planejamento territorial que induziu um movimento centrífugo de sua população mais
pobre, das regiões mais centrais para as mais periféricas, alcançando e influenciando o
crescimento populacional da Região Metropolitana de Curitiba - RMC. Por outro lado, sua
periferia vem crescendo significativamente, segundo o IBGE/IPARDES as pessoas em
situação de pobreza no ano de 2000 era de 155.080 (cento e cinqüenta e cinco mil e
oitenta pessoas).
Analisando-se a distribuição dos pobres entre o núcleo e os outros municípios
metropolitanos, de todas as regiões metropolitanas, a situação da capital tem sido sempre
melhor do que sua periferia. No entanto, as RM do Norte e do Nordeste apresentam a
menor distância na repartição entre pobres e não-pobres, aumentando proporcionalmente
nas RM de Porto Alegre e Rio de Janeiro. Curitiba apresenta a maior distância na
repartição dos pobres e não-pobres; de cada 10 (dez) moradores da capital, pouco mais
de 1 está abaixo da linha de pobreza, enquanto na periferia 2 (dois) são pobres,
evidenciando um quadro de grande segregação de seus poucos pobres. Podemos inferir
uma conclusão destas informações: a Região Metropolitana de Curitiba, em que pese ser
a de melhor nível de renda, é a que apresenta maior desigualdade social entre cidadesede e os outros municípios.
Esses dados são corroborados pelo IDH-M das capitais, que mostra as capitais
do Sul em melhor colocação que as do Norte/Nordeste, estando Curitiba na confortável
segunda posição, com 0, 819, perdendo apenas para Porto Alegre, com 0,825 (em 1991).
Vale lembrar que somente estas duas capitais e mais Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo
estão colocadas na categoria de capitais com alto índice de desenvolvimento humano.
Embora o IDH de Curitiba esteja situado entre os mais altos do país, é necessário
destacar que a cidade convive com diferenças internas acentuadas. Enquanto bairros
como Bigorrilho, Batel e Mossunguê, apresentam um IDH em torno de 0, 850, bairros
como o de São Miguel apresenta um IDH de 0,470. Por outro lado, é importante destacar
que bairros como a CIC (Cidade Industrial de Curitiba), responsável por 65% da
arrecadação do ICMS da cidade, tem um IDH de 0,628.
O orçamento da cidade, em torno de 1,6 bilhões/ano, poderia corresponder a um
gasto de mil reais por habitante. Entretanto, investimentos sociais em habitação popular
não ultrapassam os 2%, enquanto que as verbas para publicidade devoram 20% do
orçamento.
O Estado do Paraná tem se destacado no crescimento de sua população, em
7
função dos processos migratórios os quais podem ser definidos por condicionantes sócioeconômicos em suas regiões de origem. Particularmente a região que mais tem recebido
população no Estado é a Região Metropolitana de Curitiba 1.
A população de Curitiba e Região Metropolitana em 2000 era de 2,5 milhões de
habitantes 2 segundo o IBGE, representando 28 % da população do Estado do Paraná.
Estima-se que a PEA (População Economicamente Ativa) do total do Estado do Paraná
deverá evoluir de 5.097.750 em 2003 para 5.178.929 em 2004, 5.258.995 em 2005 e
5.339.988 em 2006, o que deverá significar um crescimento de 4,75% durante todo o
período. Deve-se destacar a elevada concentração da PEA em termos municipais no
Estado do Paraná. Em 2003, somente os vinte maiores municípios deverão ser
responsáveis por cerca de 51,4% (2.630 milhões de pessoas) do total da sua PEA, com
tendência de aumentar ainda mais esta concentração para aproximadamente 53,1%
(2.833 milhões de pessoas) em 2006. Estes vinte maiores municípios em termos de PEA
deverão ser: Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Cascavel,
Colombo, São José dos Pinhais, Guarapuava, Paranaguá, Pinhais, Almirante Tamandaré,
Apucarana, Araucária, Campo Largo, Toledo, Arapongas, Cambé, Umuarama e Fazenda
Rio Grande. Note-se que, dentre estes municípios, oito fazem parte da Região
Metropolitana de Curitiba, que, em 2003, deverá ser responsável por 27,4% do total da
PEA do Estado (1,415 milhão de pessoas), aumentando também sua participação para
28,9% em 2006 (1,543 milhão de pessoas), um crescimento de 4,75% durante todo o
período.
Considerando os aspectos acima referidos, Curitiba apresenta problemas sociais próprios
do processo de metropolização das cidades, agravados pelos reflexos da crise mundial
crônica do capitalismo, e das conseqüentes estratégias econômicas de enfrentamento da
crise pautadas por princípios neoliberais.
Esta realidade coloca em foco a urgência de formar profissionais da área social com visão
crítica e capacidade propositiva, frente à necessidade de superação das atuais relações
sociais, fundamental para a transformação das condições de vida e de cidadania das
classes subalternas.
Segundo o caderno nº 7 da ABESS, as regiões sudeste e sul do País apresentam os
maiores índices de demanda potencial para o curso de Serviço Social. Ao mesmo tempo,
1
PEA. População Economicamente Ativa –PEA. Coordenadoria de Estudos, Pesquisas e Relações de
Trabalho. Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social. Julho/2004
2
IBGE – estimativa – 1999.
8
órgãos públicos e privados reclamam a inserção de profissionais da área em seus
quadros, com o perfil citado acima.
No Paraná, um processo de descentralização da política de assistência social
vem sendo efetivado a partir de 2003 através da implantação do Sistema Estadual de
Assistência Social, que prevê a delimitação desta nos âmbitos locais e regionais, bem
como o repasse fundo a fundo referenciado na combinação de indicadores sociais (IDHM, população, usuários da política, renda per capita, PIB, rede prestadora de serviços
instalada, evolução de investimentos na área etc).
Esta metodologia exige a formulação de Planos Municipais, Regionais e Estadual de
Assistência Social, tendo como base o levantamento diagnóstico da realidade de cada
uma das mencionadas esferas, o que, certamente, terá como reflexo a ampliação na
requisição de profissionais com capacidade para a formulação e execução desta política
em todo o Estado.
Neste sentido, a oferta do curso de Serviço Social, ocorrida em 2006, pode ser
associada a vários fatores: à localização estratégica das Faculdades do Brasil, que
situada no Bairro do Tarumã, faz divisa com o Bairro Alto, Capão de Imbuía, Cristo Rei e
Jardim Social e com os municípios de São José dos Pinhais, Pinhais; municípios e bairros
que juntamente com as demais localidades tem apresentado um crescimento econômico
regional, com a geração de novos espaços ocupacionais para o assistente social e,
também, à perspectiva humanista e de inserção da Universidade na comunidade, que
vêm pautando a elaboração de projetos pedagógicos e de extensão de seus cursos.
A Universidade têm investido na construção de mecanismos facilitadores da relação entre
as comunidades, interna e externa a ela.
Com base nesses elementos, podemos afirmar que o Serviço Social deverá contribuir de
forma significativa com a Faculdade como um todo bem como para a comunidade. Esta
colaboração poderá ocorrer em vários níveis: na formação de profissionais para atuarem
junto ao poder público, instituições sociais, organismos não-governamentais e
movimentos sociais; nos Conselhos de Direitos e de Políticas Públicas, nas empresas, na
composição de equipes multiprofissionais que atuem na comunidade acadêmica interna,
nos grupos de pesquisa e em outros espaços específicos da Universidade e,
principalmente, na geração de conhecimento científico, que colabore na proposição de
intervenções sociais pelos diferentes atores e segmentos sociais.
Segundo o Conselho Regional de Serviço Social do Paraná no ano de 2006, (CRESS-PR)
a Região contava com 4.286 (quatro mil e duzentos e oitenta e seis) profissionais
9
distribuídos pelo setor público municipal e estadual, organizações não governamentais,
empresas e terceiro setor.
Entre as atividades principais desses profissionais destacam-se o planejamento,
implementação, gestão e execução de políticas públicas e sociais, a orientação dos
usuários destas políticas, a atuação nos Conselhos de Direitos e de Políticas Públicas, a
atuação nas Empresas e a assessoria/consultoria aos movimentos sociais.
Desta forma, o curso de Serviço Social poderá contribuir com o fortalecimento e
valorização da profissão na Região. Pode significar uma abertura de possibilidades de
formação para assistentes sociais com o oferecimento pela Instituição de cursos de pósgraduação, além da possibilidade de partilharem conhecimentos com estagiários, através
da oferta de estágios em seus locais de trabalho. A participação de eventos universitários
promovidos pelo curso e ainda a realização de atividades interdisciplinares com as
Escolas de Educação e Humanidades, Escola de Direito e Relações Internacionais e a
Escola de Saúde, representará importante aspecto para a formação profissional.
2.1 Pressupostos e princípios das diretrizes curriculares
O marco da profissão se assenta na formação de sujeitos sociais que almejam a
construção de um novo projeto de sociedade, com a participação das classes subalternas.
De acordo com Cardoso e outros 3 (2000), as diversas posições concernentes à
direção social identificam-se na explicitação ou não do vínculo da formação profissional
ao projeto societário das classes subalternas e comportam níveis diferenciados de
compromissos:
a) em defesa dos direitos civis, sociais e políticos, da democracia e da justiça social;
b) com o projeto hegemônico da profissão de superação da ordem burguesa;
c) em busca da valorização dos processos interventivos e investigativos, como
instrumentos pedagógicos fundamentais para a referida formação, na construção
de estratégias de enfrentamento das diferentes expressões da questão social.
Neste
sentido,
o
processo
de
formação
profissional
deve
respeitar
as
particularidades históricas, sociais, políticas, econômicas, geográficas e culturais da
região.
Requer, portanto, que esteja embasado em uma teoria social crítica, que
possibilite a apreensão da totalidade social, em suas dimensões de universalidade,
particularidade e singularidade, e uma compreensão teórico-metodológica fulcrada nos
princípios éticos.
3
Encontra-se referenciado no Documento: Perfil do Egresso em Serviço Social. Mimeo. Sem data.
10
A intervenção profissional estará concentrada num campo de práticas mediadoras
de interesses plurais, que se encontram em todas as relações sociais e institucionais
estabelecidas. A definição do eixo norteador do Curso de Serviço Social, no âmbito da
esfera pública e do controle social, se mostra fundamental para o reconhecimento dessa
totalidade.
A esfera pública compõe uma arena ampliada de atores sociais que se envolvem
nos fenômenos relativos ao Estado (sociedade civil e sociedade política), com o propósito
de formatar o sujeito histórico de direitos e instituir um padrão de sociabilidade.
Em Gramsci a categoria sociedade civil constitui-se em terreno onde indivíduos
“privados” de sua dignidade e pulverizados em suas vidas podem encontrar condições
para construir uma nova cultura, e chegar a sujeitos do processo histórico quando, livre e
criativamente organizados, se propõe a desenvolver, juntamente com as potencialidades
individuais, suas dimensões públicas e coletivas, na construção da vida em sociedade.
Neste sentido, o potencial mobilizador da sociedade civil, na visão gramsciana,
transcende o eixo da ação política no âmbito das instituições burocrático-administrativas
para o terreno criativo dos setores populares, ampliando e dinamizando a concepção
tradicional de política e de Estado.
A sociedade civil gramsciana, de um lado, e a sociedade política, de outro,
conformam em conjunto uma noção “ampliada” de Estado, através do qual a classe
dominante exercita sua hegemonia.
Para Gramsci, o Estado é a soma do momento da repressão mais o momento
do consentimento. A relação entre os dois níveis superestruturais (sociedade política e
sociedade civil) configura uma unidade dialética entre aplicação de coerção e construção
de consensos.
Em Gramsci, hegemonia não é apenas direção política, mas também cultural,
isto é, a obtenção de consenso junto à massa de indivíduos de todas as classes para um
universo de valores, de normas morais, de regras de conduta. Mas é preciso observar o
seguinte: embora tenha ligado a cultura à "grande política", que definia como um
momento
de
liberdade
instrumentalização
política
e
de
da
universalização,
cultura,
sempre
Gramsci
sempre
respeitou
sua
combateu
autonomia,
a
sua
especificidade. Ou seja: a arte, assim como a cultura em geral, não se faz apenas com
boas intenções políticas.
Assim, a esfera pública é permeada por elementos constitutivos de forma
dinâmica que implicam, necessariamente, na ampliação dos espaços de participação e de
11
decisão política, extrapolando as instituições e os mecanismos formais de representação
direta e indireta.
Nesta sistemática de pactuação das regras do processo de negociação e de
decisão, pelos diferentes atores, se inscreve o controle social da esfera pública, como
mais uma forma de aprimorar o exercício democrático. Portanto, a formação de
profissionais comprometidos com uma nova cultura, com a formação de um novo homem,
com uma ética solidária e com a construção de uma nova hegemonia na sociedade
constitui o centro da proposta do Curso de Serviço Social das Faculdades Integradas do
Brasil.
Entende-se que o processo de formação do assistente social deverá estar ligado à
valorização e respeito ao pluralismo de pensamento e de ação, próprios de uma filosofia
universitária, que pretende articular-se e apoiar decididamente a organização da
sociedade e a implantação de políticas sociais que afirmem os direitos fundamentais,
tendo como instrumento de mediação o controle social. Esta formação implica em
competência técnica e teórica, além do despojamento para reconhecer os interesses das
classes subalternas.
Nesta perspectiva, a construção do projeto pedagógico do curso de Serviço Social
deve estar norteado pela proposta das Diretrizes Gerais (1996) que é fruto de uma ampla
discussão que buscou novos encaminhamentos para a revisão do currículo mínimo
vigente desde 1982.
Essas diretrizes conduziram a pensar e executar um novo projeto de formação
profissional que estabeleceram um patamar comum, “assegurando, ao mesmo tempo, a
flexibilidade e descentralização do ensino em Serviço Social, de modo a acompanhar as
profundas transformações da ciência e da tecnologia na contemporaneidade”. Os novos
perfis assumidos pela questão social frente à reforma do Estado e às mudanças no
âmbito da produção requerem novas demandas de qualificação do profissional, alteram o
espaço ocupacional do Assistente Social, exigindo que o ensino superior estabeleça
padrões de qualidade adequados. (ABESS, 1996)
Nesse contexto emergiram os pressupostos e princípios norteadores da concepção
de formação profissional, apresentados pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa
em Serviço Social (1996), que são os seguintes:
2.2 Pressupostos
1. O Serviço Social se particulariza nas relações sociais de produção e reprodução da
12
vida social como uma profissão interventiva no âmbito da questão social, expressa
pelas contradições do desenvolvimento do capitalismo monopolista.
2. A relação do Serviço Social com a questão social – fundamento básico de sua
existência – é mediatizada por um conjunto de processos sócio-históricos e teóricometodológicos constitutivos de seu processo de trabalho.
3. O agravamento da questão social em face das particularidades do processo de
reestruturação produtiva no Brasil, nos marcos da ideologia neoliberal, determina
uma inflexão no campo profissional do Serviço Social. Esta inflexão é resultante de
novas requisições postas pelo reordenamento do capital e do trabalho, pela
reforma do Estado e pelo movimento de organização das classes trabalhadoras,
com amplas repercussões no mercado profissional de trabalho.
4. O processo de trabalho do Serviço Social é determinado pelas configurações
estruturais e conjunturais da questão social e pelas formas históricas de seu
enfrentamento, permeadas pela ação dos trabalhadores, do capital e do Estado,
através das políticas e lutas sociais.
2.3 Princípios da Formação Profissional
1. Flexibilidade de organização dos currículos plenos, expressa na possibilidade de
definição de disciplinas e ou outros componentes curriculares, tais como oficinas,
seminários temáticos, atividades complementares como forma de favorecer a
dinamicidade do currículo;
2. Rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço
Social, que possibilite a compreensão dos problemas e desafios com os quais o
profissional se defronta no universo da produção e reprodução da vida social.
3. Adoção de uma teoria crítica que possibilite a apreensão da totalidade social em
três dimensões de universalidade, particularidade e singularidade;
4. Superação da fragmentação de conteúdos na organização curricular, evitando-se
a dispersão e a pulverização de disciplinas e outros componentes curriculares;
5. Estabelecimento das dimensões investigativa e interventiva como princípios
formativos e condição central da formação profissional e da relação teoria e
realidade;
6. Padrões de desempenho e qualidades idênticos para cursos e diurnos e noturnos,
com um máximo de quatro horas/aula diárias de atividades nesses últimos;
7. Caráter interdisciplinar nas várias dimensões do projeto de formação profissional;
13
8. Indissociabilidade nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão;
9. Exercício do pluralismo como elemento próprio da natureza da vida acadêmica e
profissional, impondo-se o necessário debate sobre as várias tendências teóricas,
em luta pela direção social da formação profissional, que compõem a produção das
ciências humanas e sociais;
10. Ética como princípio formativo perpassando a formação curricular;
11. Indissociabilidade entre estágio e supervisão acadêmica e profissional.
2.4 Diretrizes Curriculares
1. Apreensão crítica do processo histórico como totalidade;
2. Investigação sobre a formação histórica e os processos sociais contemporâneos
que conformam a sociedade brasileira, no sentido de apreender as particularidades
da constituição e desenvolvimento do capitalismo e do Serviço Social no País;
3. Apreensão do dignificado social da profissão desvelando as possibilidades de ação
contidas na realidade;
4. Apreensão das demandas – consolidadas e emergentes- postas ao Serviço Social
via mercado de Trabalho, visando a formular respostas profissionais que potenciem
o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre
público e privado;
5. Exercício profissional cumprindo as competências e atribuições previstas na
legislação profissional em vigor.
Essa nova lógica curricular entende que ensino e aprendizagem estão calcados na
dinâmica da vida social. O projeto de formação profissional remete a um conjunto de
conhecimento indissociáveis que se traduzem em núcleos de fundamentação constitutivos
da formação profissional. São eles:
2.5 Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social
Compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos que permitem
reconhecer o ser social em sua totalidade histórica a partir de suas dimensões culturais,
ético-politico e ideológicas. Permite a compreensão da dinâmica da sociedade em seu
movimento contraditório e à luz de diferentes concepções teóricas.
14
2.6 Núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-Histórica da Sociedade Brasileira
Remete à compreensão da sociedade brasileira, resguardando as particularidades
históricas que presidem em sua formação em suas diversidades regionais e locais.
Compreende, ainda, acompanhar os processos sociais em curso, geradores das múltiplas
manifestações da questão social; a análise do significado do Serviço Social em seu
caráter contraditório, no bojo das relações entre classes e destas com o Estado e o
reconhecimento dos diferentes projetos políticos existentes na sociedade e suas
supressões concretas.
2.7 Núcleo de Fundamentos do Trabalho Social
Compreende
todos
os
elementos
constitutivos
do
Serviço
Social
como
especialização do trabalho coletivo que, articulado por meio da análise dos fundamentos
do Serviço Social e dos processos do trabalho em que se inserem, desdobram-se em
conhecimentos necessários à capacitação ao exercício profissional. Assim posto, visa
criar estratégias e táticas de intervenção comprometidas com as proposições éticopolíticas do projeto profissional do Serviço Social brasileiro e o domínio instrumental,
técnico, operativo e investigativo que permitam o enfrentamento e contribuição na
superação da questão social.
3 OBJETIVOS DO CURSO
Considerando o Projeto Pedagógico das Faculdades Integradas do Brasil, que tem
como compromisso institucional a aprendizagem dos alunos e o mérito acadêmico (2007,
p. 03), a
formação
profissional
dos futuros profissionais deve
propiciar
uma
capacitação teórico-metodológica e ético-política, como requisito fundamental para o
exercício de atividades técnico-operativas, com vistas à:.
•
Apreensão crítica dos processos sociais numa perspectiva de totalidade;
•
Análise do movimento histórico da sociedade brasileira, capaz
de
apreender
as particularidades do desenvolvimento do capitalismo no país;
•
Compreensão do significado social da profissão e de seu
desenvolvimento sócio15
histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades
de ação contidas na realidade;
•
Identificação das demandas presentes na sociedade, visando
formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão
social, considerando as novas articulações entre o público e o privado;
•
Construção coletiva de conceitos e conteúdos com perspectiva investigativa.
3.1 Articulação do PPC com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI e PDI
O curso de Serviço Social orienta-se pelo Projeto Pedagógico Institucional da
UNIBRASIL e pelas diretrizes curriculares da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa
em Serviço Social – ABEPSS, tendo como um de seus princípios fundamentais o
estabelecimento das dimensões investigativa e interventiva como princípios formativos e
condição central da formação profissional e da relação teoria e realidade, que indica:
a) Rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço
Social, que possibilite a compreensão dos problemas e desafios com os quais o
profissional se defronta no universo da produção e reprodução da vida social.
b) Adoção de uma teoria crítica que possibilite a apreensão da totalidade social em
três dimensões de universalidade, particularidade e singularidade;
c) Superação da fragmentação de conteúdos na organização curricular, evitandose a dispersão e a pulverização de disciplinas e outros componentes curriculares;
d) Indissociabilidade nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão;
e) Exercício do pluralismo como elemento próprio da natureza da vida acadêmica e
profissional, impondo-se o necessário debate sobre as várias tendências teóricas, em luta
pela direção social da formação profissional, que compõem a produção das ciências
humanas e sociais;
f) Ética como princípio formativo perpassando a formação curricular;
g)Indissociabilidade entre estágio e supervisão acadêmica e profissional.
Estes princípios se materializam através de políticas pedagógicas, articulando as
disciplinas tendo em vista os eixos fundantes do Curso. A ementa de cada disciplina deve
estar associada aos objetivos do curso; as disciplinas do curso devem estar voltadas para
a construção do conhecimento priorizando o princípio educativo do trabalho (Gramsci),
em valorização da pesquisa e extensão. O fomento à produção do conhecimento
científico também ocorre através das atividades complementares que têm pro função
aprimorar a formação acadêmica, tendo em vista o tripé ensino-pesquisa-extensão,
16
enriquecendo a formação do corpo discente de acordo com a particularidade de seus
objetivos, habilidades, competências, permitindo-lhes aprimorar a interligação entre a
academia e a prática profissional.
4 POLÍTICAS PARA O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DO CURSO
O curso de Serviço Social orienta-se pelo Projeto Pedagógico Institucional da
UNIBRASIL e pelas diretrizes curriculares da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa
em Serviço Social, tendo como um de seus princípios fundamentais o estabelecimento
das dimensões investigativa e interventiva como princípios formativos e condição central
da formação profissional e da relação teoria e realidade, que indica:
a) Rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço
Social, que possibilite a compreensão dos problemas e desafios com os quais o
profissional se defronta no universo da produção e reprodução da vida social.
b) Adoção de uma teoria crítica que possibilite a apreensão da totalidade social em
três dimensões de universalidade, particularidade e singularidade;
c) Superação da fragmentação de conteúdos na organização curricular, evitandose a dispersão e a pulverização de disciplinas e outros componentes curriculares;
d) Indissociabilidade nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão;
e) Exercício do pluralismo como elemento próprio da natureza da vida acadêmica e
profissional, impondo-se o necessário debate sobre as várias tendências teóricas, em luta
pela direção social da formação profissional, que compõem a produção das ciências
humanas e sociais;
f) Ética como princípio formativo perpassando a formação curricular;
g)Indissociabilidade entre estágio e supervisão acadêmica e profissional.
Estes princípios se materializam através de políticas pedagógicas, articulando as
disciplinas tendo em vista os eixos fundantes do Curso. A ementa de cada disciplina deve
estar associada aos objetivos do curso; as disciplinas do curso devem estar voltadas para
a construção do conhecimento priorizando o princípio educativo do trabalho (Gramsci),
em valorização da pesquisa e extensão. O fomento à produção do conhecimento
científico também ocorre através das atividades complementares que têm pro função
aprimorar a formação acadêmica, tendo em vista o tripé ensino-pesquisa-extensão,
enriquecendo a formação do corpo discente de acordo com a particularidade de seus
17
objetivos, habilidades, competências, permitindo-lhes aprimorar a interligação entre a
academia e a prática profissional.
4.1 Linhas de pesquisa a serem desenvolvidas pelo curso de Serviço Social
Tendo em vista a importância da pesquisa para a formação profissional do
assistente social e sua contribuição para o conhecimento e atualização das diferentes
dimensões das intervenções sociais e do acompanhamento da realidade em mudança e a
preocupação da UNIBRASIL no fortalecimento do conhecimento vinculado à tríade:
ensino, pesquisa e extensão.
Considerando ainda que a dimensão investigativa, presente no novo currículo,
perpassa toda a formação e está presente nos diferentes componentes curriculares
enquanto um instrumento básico para o conhecimento crítico e a competência
profissional, é que o curso de Serviço Social pretende a partir do próximo semestre,
implantar duas linhas de pesquisa, a saber:
4.1.1 Linha de Pesquisa: Questão Social, Políticas Sociais e Gestão Social
Esta linha de pesquisa visa estudar a gênese e agravamento da questão social na ordem
burguesa, bem como analisar as políticas sociais capitalistas em sua construção histórica;
pretende também aprofundar a reflexão sobre o Estado capitalista, bem como suas
relações coma a sociedade civil; priorizar-se-á também o estudo das conexões existentes
entre as políticas sociais e os processos de trabalho, as novas formas de gestão social.
Coordenadora: Professora Lorena Portes
4.1.2 Linha de Pesquisa: Trabalho, Movimentos Sociais e Serviço Social.
Esta Linha de Pesquisa buscará desenvolver estudos, pesquisas e atividades de
extensão relacionados às categorias Trabalho, Movimentos Sociais e Serviço Social. A
sua proposta básica é produzir conhecimentos sobre o tema trabalho enquanto condição
fundante do ser social e do ponto de vista da sua expressão social e histórica, procurando
captar os movimentos sociais enquanto resposta dos trabalhadores às condições de que
18
se reveste o trabalho na ordem burguesa e identificar de que forma o Serviço Social
implica-se com ambas as categorias.
Coordenadora da Linha de Pesquisa: Professora Elza Maria Campos
5 PRÁTICAS INSTITUCIONAIS DO CURSO
O curso de Serviço Social, contemplando o exposto no Projeto Pedagógico
Institucional (2007, p. 5-6) que expõe sobre a construção de um ambiente acadêmico que
“cultive de modo natural e permanente o mérito acadêmico, e, tenha o compromisso com
a aprendizagem reconstrutiva na instituição como um todo, em particular com respeito aos
alunos”, apresenta as práticas institucionais vinculadas ao curso, divididas em dois itens:
para o ensino e apoio ao estudante e para a formação docente.
5.1 Para o ensino e apoio ao estudante
Atualmente, existem seis turmas no curso de serviço social. Para atender essas
turmas, o curso possui além das salas de aula, outros espaços que contribuem para a
aprendizagem dos mesmos, como a biblioteca, os laboratórios de informática, os serviços
de apoio como Secretaria.
O acervo da Biblioteca é formado através de compra, permuta e doação. A Biblioteca
tem definida uma política de expansão, aquisição e atualização onde o material é
rigorosamente selecionado, observando-se adequação, atualidade, qualidade, demanda
entre outras. Há prioridade de compra para a bibliografia básica e complementar dos
cursos, sendo adquirido preferencialmente 03 títulos para bibliografia básica e 05 títulos
para bibliografia complementar na quantidade de 01 exemplar X 10 alunos e 01 exemplar
X 20 alunos respectivamente. Os livros necessários à complementação das disciplinas
são
adquiridos de 01 a 03 exemplares, exceto nos casos de muita demanda. A seleção do
material adquirido é responsabilidade das coordenações, havendo participação da
comunidade acadêmica e dos bibliotecários.
O acesso ao acervo é livre e a Biblioteca conta com funcionários para prestar as
informações necessárias aos usuários quanto a busca no sistema, localização nas
estantes e outras informações.
É permitido o empréstimo domiciliar aos usuários cadastrados na Biblioteca (alunos
19
da graduação, pós – graduação, mestrado, professores e funcionários) e à comunidade é
permitida consulta local.
Através de convênio com outras IES é disponibilizado aos usuários o empréstimo
entre bibliotecas sendo permitido o acesso a serviço de reprografia internamente a
Instituição.
A Biblioteca faz parte também do Programa de Comutação Bibliográfica – COMUT
– coordenado pelo IBICT.
Oferece aos usuários apoio quanto a normatização dos
trabalhos acadêmicos e orientação para utilização de normas para apresentação de
trabalhos, além de disponibilizar manual da Instituição para orientação na confecção e
apresentação de trabalhos científicos.
O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira das 7h30m às 22h30m e aos
sábados das 8h30m às 13h30m.
No que se refere aos laboratórios de informática,a Instituição possui 12 laboratórios
com um total de 270 máquinas, sendo que todas as máquinas têm acesso à internet.
Além dos laboratórios, a biblioteca está equipada com 20 computadores com acesso à
Internet e 6 computadores para consulta ao acervo.
Os alunos possuem disponível 8 quiosques para consulta a informações da
secretaria, protocolo e financeiro.
A instituição fornece e-mail, com domínio instituição (@instituição.com.br) para
todos os alunos e professores. Atualmente são administradas mais de 6.000 contas.
Para contribuir com a formação profissional dos alunos, o curso oportuniza eventos
que tem como finalidade a construção do conhecimento e a aproximação do aluno com a
realidade social e as expressões da questão social, objeto do Serviço Social. Com as
turmas iniciais (1º e 2º períodos), o contato com profissionais assistentes sociais ocorre
através da apresentação de seminários que discutem teoricamente as políticas sociais,
identificando a importância do assistente social nas mesmas, contando com o relato e
apresentação
da
prática
desses
profissionais,
intercambiando
experiências,
conhecimentos e discussões.
A instituição promove atividades regulares como a “Semana Acadêmica da Escola
de Educação e Humanidades” (acontece no início de cada semestre e tem como objetivo
dar as Boas Vindas aos calouros e Promover a interdisciplinaridade na Escola). O Curso
promove a “Semana do Serviço Social” que acontece anualmente em comemoração ao
Dia do Assistente Social e é composta por palestras de temas contemporâneos por
profissionais da mais alta competência e ainda participa do “Dia da responsabilidade
20
Social”, onde os alunos têm a oportunidade de interagir com a comunidade associando os
conceitos teóricos à prática profissional. Com a preocupação de estreitar o debate com as
questões em discussões na atualidade, o curso oportuniza momentos de reflexões sobre
temas que estão sendo fomentados e de relevância, como o ENADE, Movimentos
Sociais, Direitos Sociais, Políticas Públicas como o Trabalho, Assistência Social, Idoso,
Sistema Previdenciário, Plebiscito da Vale do Rio Doce, entre outros, contribuindo com a
informação e esclarecimentos aos alunos, trazendo diferentes atores envolvidos com a
questão, primando sempre pelo debate aberto e plural. O curso também instiga os alunos
a promoverem eventos científicos, como ocorreu no segundo semestre de 2007, um
evento promovido pelos alunos do 6º período, denominado “Participação Popular nas
Políticas Públicas”, além de oportunizar a participação dos discentes em Eventos
estudantis e científicos, tais como: seminários, congressos e palestras.
Para complementar e legitimar a construção do conhecimento, a avaliação torna-se
eixo fundante dessa construção. Nesse sentido, o curso de Serviço Social compreende a
avaliação como sendo um processo democrático e construtivo. Concordamos com Gadotti
(1999) que a avaliação da aprendizagem não pode ser separada de uma necessária
avaliação institucional, mesmo que elas sejam de natureza diferente: enquanto esta diz
respeito à instituição, aquela se refere mais especificamente ao rendimento escolar do
aluno. São distintas, mas inseparáveis. O rendimento do aluno depende muito das
condições institucionais e do projeto pedagógico da escola. Em ambos os casos a
avaliação, numa perspectiva dialógica (ROMÃO, 1998), destina-se à emancipação das
pessoas e não à sua punição, à inclusão e não à exclusão ou, como diz Cipriano C.
Luckesi (1998:180) “à melhoria do ciclo de vida”.
Em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional (2007, p. 14), a avaliação
do corpo discente, deve seguir os seguintes passos: “a- diagnosticar a condição atual do
aluno, para saber com clareza em que nível se encontra, e também para aproveitar sua
bagagem cultural própria; b- tendo nas mãos um diagnóstico adequado, torna-se possível
interferir com inteligência no processo, realizando as ações estratégias que permitam
conquistar a aprendizagem mais efetiva possível”.
Diante do exposto, o corpo docente deve pensar e implementar a avaliação de
forma a considerá-la com sendo um momento de diálogo, de construção e desconstrução
do conhecimento. Dessa forma, a avaliação deve ocorrer em diferentes momentos e de
diferentes formas: através de trabalhos escritos individuais e grupais, provas,
apresentação de seminários, valorizando e instigando a apresentação oral; fomentar a
leitura , discussões e produções de textos, para que possa, efetivamente, contribuir com a
21
emancipação e desenvolvimento do alunos, em diferentes aspectos.
5.2 Para a formação docente
O perfil do professor da instituição, para além das determinações previstas na
legislação, como o artigo 66 da lei nº 9394/96 é composto das seguintes características:
a) Ocupar espaço acadêmico próprio, com nítida vocação para vida acadêmica
produtiva. (publicações);
b) Manejo adequado do conhecimento, ou seja, da pesquisa e da elaboração própria,
incluída aí a capacidade de orientar alunos, seja com respeito à iniciação científica
– profissional, seja com respeito a grupos de pesquisa, seja com respeito a
projetos profissionais;
c) Compromisso ostensivo com a aprendizagem própria e dos alunos, vocação para
lidar com conhecimento e educar alunos; incorporando a figura de alguém que
gosta de estudar, andar atualizado e manter nível cultural considerável;
d) Apresentar um plano pedagógico, com cronograma de execução para ser avaliado
periodicamente.
Para atender a tais exigências, a instituição oferece políticas de fomento, que
compreendem:
a) Oportunidades de publicação, em veículos próprios e externos, simples ou
sofisticados;
b) Participação em eventos internos e externos de socialização do conhecimento,
principalmente para fazer apresentações próprias;
c) Acesso a instrumentalização que favoreça a produtividade da ciência e tecnologia,
tais como: biblioteca e videoteca atualizada, meios eletrônicos sempre disponíveis
e atualizados;
d) Participação em projetos de reciclagem permanente.
Com o compromisso com a qualidade de ensino, a formação docente torna-se
alavanca imprescindível na busca dessa qualidade. Assim, a capacitação dos
professores deve ser pensada como força motriz para o processo de ensino22
aprendizagem. Nesse sentido, o curso de Serviço Social, oportuniza aos professores a
participação em eventos científicos que contribuam com a formação tanto do professor
quanto dos alunos. Pode-se citar a participação de professores em eventos.
O curso, também oferece, junto com a Escola de Educação e Humanidades,
oportunidades de publicação, através de uma revista própria dessa escola, intitulada
Cadernos da Escola de Educação da Unibrasil, com periodicidade semestral.
5.2.1 Disciplinas e Professores do Curso de Serviço Social
CORPO DOCENTE
DISCIPLINA
PRIMEIRO PERÍODO
Fundamentos Históricos e
Teórico-Metodológicos do
Serviço Social I
PROFESSOR
Lorena Ferreira
Portes
QUALIFICAÇÃO
O Pensamento Filosófico
Ana Tereza Reis da
Silva
Graduação em Serviço Social
Complementação Pedagógica
em História
Mestre em Educação
Graduação - Pedagogia
Mestrado – Educação e
Trabalho, Economia Política e
Educação.
Doutorado em Meio Ambiente
e Desenvolvimento
Redação e interpretação de
textos técnicos
Assionara Medeiros
de Souza
Graduação - Letras
Mestrado – Literatura
Brasileira
Formação Sócio-Histórica do Cleusa Gomes
Brasil
Desenvolvimento Capitalista e Edson Francisco
Questão Social
Stein
Informática Instrumental
Sergio Naulffal
SEGUNDO PERÍODO
Fundamentos Históricos e
Teórico-Metodológicos do
Serviço Social II
Lorena Ferreira
Portes
Fundamentos Teórico-
Cimone Rozendo de
Graduação em História
Mestrado em História Social
Graduação em Economia
Mestrado em Educação e
Trabalho
Doutorado em Educação
Graduação em Ciências da
Computação
Mestrado em Engenharia
Elétrica e Informática
Industrial
Graduação em Serviço Social
Complementação
Pedagógica em História
Mestre em Educação
Graduação em Ciências
23
Sociológicos
Souza
Sociais
Mestrado em Sociologia das
Organizações
Doutorado em Meio Ambiente
e Desenvolvimento
Graduação em Ciências
Sociais
Especialização em
Antropologia Social
Mestrado em Antropologia
Social
Graduação – Serviço Social
Especialização – Criança e
Adolescente em Situação de
Risco e Magistério Superior
Mestrado – Serviço Social e
Políticas Públicas.
Antropologia Social
Fátima Silva de
Freitas
Questão Social e Serviço
Social
Marco Antonio da
Rocha
Psicologia Social
Emerson Peres
Graduação em Psicologia
Especialização: Violência
Doméstica Contra Crianças e
Adolescentes
Mestrado em Psicologia da
Infância e da Adolescencia.
Dorival da Costa
Graduação: Serviço Social
Mestrado em Tecnologia
Economia Política
Rodolfo dos Santos
Silva
Pesquisa em Serviço Social I
Sandra Mancino
Política Social I
Lorena Ferreira
Portes
Direitos Sociais e Legislação
I
Damiana Trybus
Processo de Trabalho e
Serviço Social I
Elza Maria Campos
Graduação - Economia
Mestrado – Mestre em
Tecnologia
Graduação em Serviço Social
Especialização em História e
Cidade.
Graduação em Serviço Social
Complementação
Pedagógica em História
Mestre em Educação
Graduação - Direito
Especialização – Direito
Administrativo
Graduação – Serviço Social
Especialização – Serviço
Social de Comunidade
Mestrado – Educação e
Trabalho.
TERCEIRO PERÍODO
Fundamentos Históricos e
Teórico-Metodológicos do
Serviço Social III
QUARTO PERÍODO
Fundamentos Históricos e
Teórico-Metodológicos do
Serviço Social IV
Lorena Ferreira
Portes
Graduação em Serviço Social
Complementação
Pedagógica em História
24
Pesquisa em Serviço Social II Sandra Mancino
Teoria Política I
Loivo Mallmann
Direitos Sociais e Legislação
II
Damiana Trybus
Processo de Trabalho e
Serviço Social II
Elza Maria Campos
Ética Profissional I
Sandra Mancino
Política Social II
Melissa Ferreira
Portes
QUINTO PERÍODO
Ética Profissional II
Lorena Ferreira
Portes
Pesquisa em Serviço Social
III
Sandra Mancino
Teoria Política I I
Loivo Mallmann
Direitos Sociais e Legislação
II
Damiana Trybus
Trabalho e Sociabilidade
Nadia Balestrim
Estagio Supervisionado em
Serviço Social I
Sandra Mancino
Melissa Ferreira
Portes
Mestre em Educação
Graduação em Serviço Social
Especialização em História e
Cidade.
Graduação – Teologia,
Licenciatura em Ciências
Sociais, Graduação em
Filosofia
Mestrado – Teologia Moral
Graduação - Direito
Especialização – Direito
Administrativo
Graduação – Serviço Social
Especialização – Serviço
Social de Comunidade
Mestrado – Educação e
Trabalho
Graduação em Serviço Social
Especialização em História e
Cidade.
Graduação em Serviço Social
Graduação em Serviço Social
Complementação
Pedagógica em História
Mestre em Educação
Graduação em Serviço Social
Especialização em História e
Cidade.
Graduação – Teologia,
Licenciatura em Ciências
Sociais, Graduação em
Filosofia
Mestrado – Teologia Moral
Graduação - Direito
Especialização – Direito
Administrativo
Graduação em Ciências
Sociais
Especialização em
Sociedade, Espaço e Meio
Ambiente
Mestrado em Sociologia das
Organizações.
Graduação em Serviço Social
Especialização em História e
Cidade.
Graduação em Serviço Social
Complementação
Pedagógica em História
Mestre em Educação
25
Política Social III
SÉTIMO PERÍODO
Estágio Supervisionado III
Marco Antonio da
Rocha
Graduação – Serviço Social
Especialização – Criança e
Adolescente em Situação de
Risco e Magistério Superior
Mestrado – Serviço Social e
Políticas Públicas
Marco Antonio da
Rocha
Graduação – Serviço Social
Especialização – Criança e
Adolescente em Situação de
Risco e Magistério Superior
Mestrado – Serviço Social e
Políticas Públicas
Dorival da Costa
Graduação em Serviço Social
Mestrado em Tecnologia
Graduação em Serviço Social
Mestrado em Tecnologia
Graduação – Serviço Social
Especialização – Serviço
Social de Comunidade
Mestrado – Educação e
Trabalho
Graduação em Serviço Social
Complementação
Pedagógica em História
Mestre em Educação
Oficina de Formação
Profissional I
Oficinas Temáticas II
Dorival da Costa
Elza Maria Campos
Trabalho de Conclusão de
Curso I
Melissa Ferreira
Portes
TURMA ESPECIAL:
SEXTO PERÍODO
Seminários Temáticos I
Silvana Maria
Escorsim
Oficinas Temáticas II
Elza Maria Campos
Financiamento das Políticas
Públicas e Controle Social
Maria Aparecida
Fleury Costa
Spanger
Estágio Supervisionado em
Serviço Social II
Elza Maria Campos
Graduação – Serviço Social
Especialização –
Administração e
Desenvolvimento de
Recursos Humanos,
Metodologia da Ciência e
Psicologia Aplicada ao Social
Mestrado em Serviço Social
Graduação – Serviço Social
Especialização – Serviço
Social de Comunidade
Mestrado – Educação e
Trabalho
Graduação – Economia
Mestrado – Mestre em
Tecnologia
Graduação – Serviço Social
Especialização – Serviço
26
Social de Comunidade
Mestrado – Educação e
Trabalho
5.3 Inovações Tecnológicas e o uso de novas tecnologias
O emprego das novas tecnologias na formação de nossos alunos é objeto de
intenso debate. De antemão afirma-se não ser possível abdicar dos avanços tecnológicos
e científicos para a formação acadêmica.
Para a o fortalecimento da formação profissional, a utilização de bancos de dados
eletrônicos, planilhas, editores de textos ou ainda outros aplicativos, encontrados em
programas de computadores (softwares), visam sistematizar e facilitar a utilização dos
instrumentos técnico operativos do Serviço Social reveste-se de prática cotidiana para os
futuros Assistentes Sociais.
Entende-se que o uso das novas tecnologias insere-se como uma possibilidade de
atuação e reflexão do Assistente Social e como espaço de inclusão social e a Educação
tecnológica uma vertente fundamental para pensar uma sociedade onde a tecnologia seja
democratizada e compreendida como Educação emancipadora na formação de cidadãos
conscientes e ativos.
Como afirma Masetto (2000) “A mediação pedagógica coloca em evidência o papel de
sujeito do aprendiz e o fortalece como ator de atividades que lhe permitirão aprender e
conseguir atingir seus objetivos; e dá um novo colorido ao papel do professor e aos novos
materiais
e
elementos
com
que
ele
deverá
trabalhar
para
crescer
e
se
desenvolver”(p.146). 4
Nessa perspectiva, e visando dar atualidade a esta questão, ou seja o de construir e
reconstruir espaços inovadores em que os recursos sempre sejam pensados como um
meio e não um fim em si mesmo é que procuraremos aprofundar o debate das Novas
Tecnologias, articulando-as aos objetivos e finalidades educacionais da UNIBRASIL. Para
tanto, o curso de Serviço Social procurará inserir este debate nas disciplinas de
Informática Instrumental e de Seminários Temáticos, além de incentivar a realização de
projetos de extensão com a comunidade, onde esta preocupação estará sendo articulada
com a adesão de alunos, professores e comunidade.
Cita-se o enunciado no Projeto Pedagógico do curso de Pedagogia, quando cita
4
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia, 2007, p. 28
27
Masetto (2000), que as novas tecnologias, insere-se como mediação pedagógica, como
um processo articulado e dialético da relação entre professor e estudante, entre materiais
e o contexto, com os outros estudantes e a relação consigo e com seu futuro. 5
A Tecnologia social como campo contemporâneo de estudo e atuação dos
profissionais do Serviço Social em especial nos espaços de educação-não formal,
compreendendo a utilização de técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na
interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação
social. Podemos citar uma atuação na própria UNIBRASIL, através e uma parceria com o
Curso de Sistemas de Informações que pertence a mesma Escola de Educação e
Humanidades e que realiza há quase cinco anos o Projeto de Extensão “Informática
Cidadã.”. É possível a realização de projetos de extensão junto às camadas populares
que visem diminuir os índices de desigualdades sociais perenes em nossa sociedade.
Utilizamos o argumento citado no Projeto do Curso de Pedagogia quando indaga, a quem
e para que a tecnologia é desenvolvida, para que cidadão?
Neste sentido, refletir acerca da Educação tecnológica ou das novas tecnologias é
pensar que a essência de sua base teórico-prática é a formação para a cidadania, assim,
antes de tudo é falar de educação. A educação que se busca refletir é aquela que
contribui para que o ser humano compreenda-se a si
e no mundo, mas
fundamentalmente a sentir-se neste mundo e transformá-lo. Assim como destaca FREIRE
(2002) “Não haveria educação se o homem fosse um ser acabado. O homem perguntase: quem sou? Onde posso estar? O homem pode refletir sobre si mesmo e colocar num
determinado momento, uma certa realidade; é um ser na busca constante de ser mais e,
como pode fazer esta auto-reflexão, poder descobrir-se como um ser inacabado, que está
em constante busca. Eis aqui a raiz da educação”. A educação tecnológica que aqui
propomos refletir contribui para a interpretação e análise crítica da tecnologia em suas
várias facetas buscando uma formação do (a) cidadão do seu tempo, inserido no contexto
que lhe é peculiar. Ao inserir-se no tempo e na relação com o desenvolvimento social,
este cidadão torna-se profundamente questionador do desenvolvimento tecnológico. Por
certo, a educação tecnológica assume um papel de controladora do desenvolvimento
tecnológico, não uma subserviente.
Sem dúvida as tecnologias de informação apresentam-se como ferramentas que
surgem para auxiliar os processos de trabalho do Assistente Social. Atualmente este
profissional tem se servido das novas tecnologias tanto para seu trabalho cotidiano, como
5
Idem
28
para servir como instrumento de controle social das políticas publicas e como importante
componente de dados que articulados em sistemas de informações em todo o território
nacional possibilita não só à categoria profissional mas a todos os interessados o
conhecimento dos avanços das políticas públicas e os nós a serem enfrentados. Muitas
destas informações são utilizadas como critérios para a aprovação de projetos. Entendese que as tecnologias de informação trouxeram inúmeros benefícios ao processo de
trabalho do Assistente Social. A existência de um banco de dados da população usuária
do serviço, a possibilidade da utilização de softwares que cruzam dados de atendimento
com indicadores sociais, facilitando e otimizando o processo de gestão de serviços
sociais, assim como o planejamento eficiente e eficaz, e ainda um constante processo de
monitoramento e avaliação, veio sem dúvida contribuir para uma atualização do trabalho,
bem como para otimização das ações.
No artigo “Serviços Sociais e Tecnologias de Informação”, Souza aborda os aspectos
centrais das alterações estruturais ocorridas no Serviço Social com relação às tecnologias
de informação, principalmente no que tange a ruptura com o conservadorismo, ainda
muito presente na profissão, sem com que o Assistente Social dê respostas à “questão
social”. O autor ainda avalia que a utilização das tecnologias de informação pode ampliar
as condições políticas e tecnológicas da profissão. O desafio à profissão, de acordo com
Souza, é o:
(...) de problematizar e trazer para o debate, as categorias e concepções sobre a natureza e
significado da globalização, em termos de políticas públicas e sociais, para um país como o
Brasil que se insere de forma subalterna nas relações internacionais. Há que se considerar
todos os desdobramentos que desembocam tanto no processo formativo do Assistente Social
do futuro, quanto na ação dos profissionais que estão sendo “atropelados” por novas
exigências teórico-metodológicas e técnico-operacionais.
Atualmente com o desenvolvimento das políticas públicas da assistência social 6, o
profissional de Serviço Social tem como uma de suas atribuições a reflexão crítica em
relação às tecnologias de informação, pois estas atingem frontalmente os sujeitos
atendidos pela política de assistência social. Esses usuários são considerados “excluídos
digitais”, mesmo que através de alguns programas de enfrentamento a pobreza, com
redistribuição de renda, os usuários recebam o recurso através de cartão bancário
6
A política da Assistência Social no Brasil enquanto política pública de Estado e direito social tem mais
de uma década de conquistas, a partir da Constituição Federal de 1988 e da Lei Orgânica da Assistência
Social de 1993, “pautada na dimensão ética de incluir os invisíveis” (Política Nacional de Assistência
Social – PNAS/2004 Norma Operacional Básica – NOB/SUAS novembro/2005, p. 15).
29
magnético, tendo que operar computadores em caixas eletrônicos para sacar o valor do
benefício.
Ainda apoiados em Kern, as tecnologias de informação no Serviço Social
podem agilizar processos e garantir troca de informações que possam beneficiar o
usuário, sem que necessariamente essa troca tenha que acontecer em um mesmo meio
geográfico, utilizando-se do espaço virtual, no caso a Internet, como instrumento
indispensável nos dias de hoje.
É com esta reflexão que entendemos o processo de trabalho do Assistente Social, que
não pode ser compreendida como simples modalidade técnica. Por isso é tão importante
que os assistentes sociais se apropriem das tecnologias de informação ao mesmo tempo
em que a formação acadêmica proposta na UNIBRASIL tenha como diretriz o acesso à
instrumentalização que favoreça o desenvolvimento de processos científicos, para tanto é
fundamental a biblioteca, meios eletrônicos e outros serviços disponíveis e atualizados.
Esta discussão no Serviço Social não pode ser encarada como algo isolado do
conjunto das condições históricas e sociais. Nesse sentido, o enfoque das novas
tecnologias insere-se como parte integrante das forças produtivas sociais, exprimindo-se
como uma categoria central do materialismo histórico.
5.4 Competências e Habilidades:
Os alunos do Curso de Serviço Social das Faculdades Integradas do Brasil devem
desenvolver competências e habilidades que encontram-se
inseridas nas Diretrizes
Gerais para o Curso de Serviço Social conforme orientação da ABEPSS (Associação
Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) e nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Serviço Social (RESOLUÇÃO CNE/CES N.15/2002), a
saber:
- Analisar criticamente as diferentes expressões da questão social apresentando
proposições de ação/intervenção no contexto do serviço social;
- Demarcar as esferas de atuação profissional e seus impactos;
- Realizar investigações sociais que subsidiem a prática profissional, a formulação de
políticas e a identificação de demandas e de necessidades sociais;
- Atuar junto a movimentos sociais de modo a facilitar a expressão das demandas
coletivas;
- Orientar a população na identificação de recursos e políticas para atendimento e
30
garantia de acesso aos direitos civis, políticos e sociais dos sujeitos coletivos;
- Aplicar os conhecimentos técnico-operativos, legais e administrativos na implementação
e gestão de políticas ou intervenções sociais, projetos sócio-educativos, assistenciais,
culturais, etc.;
- Assessorar e prestar consultoria às instituições e aos movimentos sociais na elaboração
de projetos e na execução das intervenções na área de competência do Serviço Social;
- Contribuir, por meio de sua atuação, para a consolidação do projeto ético-político;
5.5 Perfil do egresso:
Para traçar o perfil do egresso do curso Serviço Social, há de se considerar que o
assistente social é um profissional dotado de formação intelectual e cultural generalista
crítica, competente em sua área de desempenho, com capacidade de intervir nas
expressões da questão social, com inserção criativa e propositiva no conjunto das
relações sociais e no mercado de trabalho. Para tanto, espera-se que a formação
profissional responda:
o A formação intelectual e cultural generalista, crítica, competente em sua
área de desempenho, com capacidade de inserção criativa e pró-ativa no
conjunto das relações sociais no mercado de trabalho;
o Compreensão dos pensamentos clássicos e contemporâneos, a atual
conjuntura nacional e as formas de organização e expressão da sociedade
civil de forma a articular a profissão com a realidade;
o Compromisso com os valores e princípios norteadores do atual Código de
Ética do Assistente Social;
o Exercício da função de executor e planejador de programas e projetos que
materializam as políticas sociais públicas, empresariais, de organizações da
sociedade civil e de movimentos sociais;
o Atuação em instituições públicas e privadas nas áreas da saúde, criança,
adolescente, família, idoso, habitação, meio ambiente, escolas, empresas,
pessoas com deficiência, além dos campos de pesquisa e docência na
formação acadêmica dos profissionais de Serviço social, nas Fundações
Empresariais, Organizações Não-governamentais, assessorias, consultorias,
movimentos sociais;
o Atuação nas expressões da questão social, formulando propostas pra seu
31
enfrentamento, por meio de políticas sociais públicas, empresariais, de
organizações da sociedade civil e movimentos sociais;
o Capacidade de reflexão sobre a profissão, apresentando propostas criativas
e inovadoras em seu campo de trabalho;
o Conhecimento da realidade sócio-econômica específica da região na qual se
situa a Instituição de Ensino;
Para tanto, tem-se como competências e habilidades do Assistente Social:
- Contribuir, por meio de sua atuação, para a consolidação do projeto ético-político;
- Compreender o significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico,
nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na
realidade;
- Identificar as demandas presentes na sociedade, visando formular respostas
profissionais para o enfrentamento da questão social;
- Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;
- Viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;
- Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
- Domínio dos referenciais teórico-metodológicos que subsidiem a formulação de políticas
e o desenvolvimento de pesquisas sociais;
- Domínio dos processos de capacitação, assessoria e consultoria a órgãos da
administração pública, empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada
às políticas sociais e a garantia dos direitos civis da coletividade;
- Habilidade no atendimento psicossocial e nos processos de mediação de relações
sociais entre os usuários e grupos sociais;
32
- Habilidade para desenvolver ações sócio-educativas e orientar a população na
identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos;
- Habilidade para realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre
matéria de Serviço Social;
- De coordenação, elaboração, execução, supervisão e avaliação de estudos, pesquisas,
planos, programas e projetos na área de Serviço Social;
- Planejamento, organização e administração de programas e projetos em unidade de
Serviço Social;
- Assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas
privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social;
- Realização de vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres
sobre a matéria de Serviço Social;
- Docência no magistério de Serviço Social, na graduação e pós-graduação, das
disciplinas e exercício das funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em
curso de formação regular;
- Supervisão e avaliação direta de estagiários de Serviço Social;
- Direção e coordenação de unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de
graduação e pós graduação;
- Habilidade para utilização de tecnologias de informação e comunicação.
5.6 Perfil do Ingressante
Os dados abaixo foram obtidos através da inscrição dos alunos na Secretaria da
Faculdade, ( dados do 2° semestre de 2007).
O curso de Serviço Social contava com 186 (cento e oitenta e seis) alunos sendo 163
(cento e sessenta e três) do sexo feminino e 23 (vinte e três) do sexo masculino,
confirmando a participação histórica das mulheres nos cursos de Serviço Social, conforme
o gráfico abaixo:
33
G rá fico 1 - G Ê N E R O D O S AL U N O S
23
F em in in o
M a scu lin o
163
No que se refere à idade dos alunos, observamos que há um equilíbrio entre todas as
faixas etárias, prevalecendo de toda forma a idade entre 18 a 30. Contudo, destaca-se
que o curso de Serviço Social da UNIBRASIL conta com a participação de número
significativo de alunos com idade de 30 anos ou mais.
Gráfico 2
IDADE DOS ALUNOS
28
7
De 18 a 21
37
De 22 a 25
De 26 a 30
21
32
28
De 31 a 35
De 36 a 40
De 41 a 45
33
Não respondeu
Conforme demonstra o gráfico abaixo, dos 186 (cento e oitenta e seis) alunos do Curso
de Serviço Social, 124 (cento e vinte e quatro) teve como última opção de estudo antes
de ingressar na UNIBRASIL, o ensino em escola pública.
Gráfico 3
E N S IN O M É D IO - Ú L TIM A E S C O L A Q U E
CURSOU
23
E S C O L A P Ú B L IC A
39
E S C O L A P A R T IC U L A R
124
N Ã O R E S P O N DE U
34
5.7 Formação do currículo
O currículo do Curso de Serviço Social tem total consonância com as Diretrizes
Nacionais Curriculares. O curso deverá ser realizado em no mínimo 8 (oito) semestres e
no máximo em 14 (quatorze) semestres. Contempla uma carga horária de 3120 (três mil e
cento e vinte horas), sendo 400 (quatrocentas horas) de estágio e 80 (oitenta horas ) de
Atividades Complementares.
Estas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Serviço Social, indicam
os elementos relevantes para a organização do curso:
• Flexibilidade dos currículos plenos, integrando o ensino das disciplinas ou unidades
temáticas com outros componentes curriculares, tais como: oficinas, seminários
temáticos, estágio, atividades complementares;
• Rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social,
que possibilite a compreensão dos problemas e desafios com os quais o profissional se
defronta;
• Estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como princípios formativos
e condição central da formação profissional, e da relação teoria e realidade;
• Presença da interdisciplinaridade no projeto de formação profissional;
• Exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento próprio da vida acadêmica
e profissional;
• Respeito à ética profissional;
• Indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional na atividade de estágio.
- A flexibilidade do curso ocorre através da oferta de oficinas, iniciação científica,
monitoria, pesquisa, extensão, seminários e atividades complementares aos seus alunos,
objetivando dinamicidade e atualização de conhecimentos, estimulando a sua
participação na vida acadêmica universitária.
35
5.7.1 Estrutura Curricular
CURRÍCULO PLENO PROPOSTO
DISCIPLINAS
PRIMEIRO PERÍODO
Fundamentos Históricos e TeóricoMetodológicos do Serviço Social I
O Pensamento Filosófico
Redação e Interpretação de Textos
Técnicos
Formação Sócio-Histórica do Brasil
Desenvolvimento Capitalista e Questão
Social
Informática Instrumental
SEGUNDO PERÍODO
Fundamentos Históricos e TeóricoMetodológicos do Serviço Social II
Fundamentos Teórico-Sociológicos
Antropologia Social
Questão Social e Serviço Social
Psicologia Social
TERCEIRO PERÍODO
Fundamentos Históricos e TeóricoMetodológicos do Serviço Social III
Economia Política
Pesquisa em Serviço Social I
Política Social I
Direitos Sociais e Legislação I
Processo de Trabalho e Serviço Social I
QUARTO PERÍODO
Fundamentos Históricos e TeóricoMetodológicos do Serviço Social IV
Pesquisa em Serviço Social II
Teoria Política I
Direitos Sociais e Legislação II
Processo de Trabalho e Serviço Social II
Ética Profissional I
Política Social II
C.H. SEMANAL
C.H. TOTAL
4
80
4
2
80
40
4
4
80
80
2
20
40
400
4
80
4
4
4
4
20
80
80
80
80
400
4
80
4
2
4
2
4
20
80
40
80
40
80
400
4
80
2
4
2
2
2
4
20
40
80
40
40
40
80
400
QUINTO PERÍODO
36
Trabalho e Sociabilidade
Política Social III
Pesquisa em Serviço Social III
Ética Profissional II
Teoria Política II – Concepções de Estado
Oficinas Temáticas I
Estágio Supervisionado em Serviço Social
I
SEXTO PERÍODO
Planejamento Estratégico e Avaliação de
Políticas Sociais
Seminários Temáticos I
Oficinas Temáticas II
Financiamento das Políticas Públicas e
Controle Social
Estágio Supervisionado em Serviço Social
II
SÉTIMO PERÍODO
Atividades Complementares
Seminários Temáticos II
Oficina de Formação Profissional I
Trabalho de Conclusão de Curso I
Estágio Supervisionado em Serviço Social
III
OITAVO PERÍODO
Seminário Integrado em Serviço Social
Oficina de Formação Profissional II
Trabalho de Conclusão de Curso II
Estágio Supervisionado em Serviço Social
IV
4
4
2
2
2
2
4
80
80
40
40
40
40
80
20
400
4
80
4
2
4
80
40
80
6
120
20
400
4
2
4
4
4
80
40
80
80
80
18
360
4
4
4
6
80
80
80
120
18
360
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 3120 horas
Carga horária de Estágio Supervisionado: 400 horas
Atividades Complementares: 80 horas
O Curso deverá ser integralizado em no mínimo oito e no máximo Quatorze
semestres
37
5.7.2 EMENTAS DAS DISCIPLINAS:
PRIMEIRO PERÍODO
Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social
Carga Horária: 80 horas
Ementa: O Serviço Social como profissão: Perfil e Formação. Proposta do Curso de
Graduação. Os diferentes campos de atuação. Os Órgãos representativos. A Lei de
Regulamentação da Profissão. Apresentação da profissão ao aluno. Os princípios éticos e
teóricos norteadores da profissão. As diferentes áreas e locais de atuação.
Bibliografia básica:
ABESS. Cadernos da Associação Brasileira de Ensino de Serviço Social – nº 7.
Formação Profissional: Trajetórias e Desafios. São Paulo : Cortez, 1997.
CRESS – 11ª Região. Legislação: Direitos de Cidadania. Curitiba : 2003.
IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo : Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar:
GENTILLI, R. M.L. Representações e práticas: Identidade e processo de trabalho de
trabalho no Serviço Social. São Paulo : Cortez, 1998.
Revista Serviço Social – nº 50 – Ano XVII. São Paulo : Abril, 1996.
IAMAMOTO, M.V. ; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil.
São Paulo : Cortez, 1996.
LIMA, M. H. de A. Serviço social e sociedade brasileira: Cortez, 1987.
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. São Paulo : Cortez.
Disciplina: O Pensamento Filosófico
Carga horária: 80 horas
Ementa: Constituição do pensamento filosófico. Teoria do conhecimento e epistemologia
das ciências humanas. Razão, lógica e dialética. Racionalismo, Existencialismo,
Marxismo e Humanismo.
Bibliografia básica
CASTORIADIS, C. As encruzilhadas do Labirinto: vol. I, II, III. São Paulo : Paz e Terra,
1997.
CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é Filosofia. Rio de Janeiro : Editora 34, 1992.
Bibliografia Complementar
COLEÇÃO. Os Pensadores. São Paulo : Nova Cultural, 1990.
OLIVEIRA, A. S. Introdução ao Pensamento Filosófico. São Paulo : Loyola, 1993.
MARCONDES, D. Iniciação à Filosofia: dos Pré-Socráticos a Wittgenstein. Rio de
Janeiro : Jorge Zahar, 2004.
REALE, G.; ANTISERI, D. A História da Filosofia: vol. I, II, III. São Paulo : Paulus, 1990
RUSSELL, B. História do Pensamento Ocidental: A Aventura das Idéias dos PréSocráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro : Ediouro, 2002.
Disciplina: Redação e interpretação de textos técnicos
Carga Horária: 40 horas
Ementa: Noções básicas de linguagem e expressão. Os diversos tipos de textos e suas
características. Leitura e análise de textos. Correção gramatical e estilística. Exercícios de
expressão oral e de produção de texto.
Bibliografia básica:
BAGNO, M.. Preconceito lingüístico. São Paulo: Loyola, 2003
38
DIONÍSIO, A. P. ; MACHADO, A. R..; BEZERRA, M. A.. Gêneros
textuais e ensino. Rio de Janeiro : Lucerna, 2002.
FARACO, C. A. Oficina de texto. Curitiba : Livraria do Eleoterio, 1999.
Bibliografia complementar
BARBOSA, S. A. M. Redação: escrever é desvendar o mundo. São Paulo: Papirus,
2001.
GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
HENRIQUES, A. ; ANDRADE, M. M. de. Noções básicas para cursos superiores. São
Paulo : Atlas, 1999.
LUFT, C. Língua e liberdade. São Paulo: Ática, 2001.
VAL, M. da G. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Disciplina: Formação Sócio-Histórica do Brasil
Carga Horária: 80 horas
Ementa: Estudo da formação e da representação da sociedade brasileira. Aspectos da
formação e o imaginário da identidade nacional e cultural do Brasil. Os processos de
construção histórica e os elementos formadores do estado nacional brasileiro.
Compreensão sócio-histórica do Estado e da sociedade civil no Brasil: o sistema colonial,
a escravidão, a modernização e a construção do ideário nacional-popular, a emergência
dos grupos sociais e os regimes autoritários do século XX e a abertura democrática
Bibliografia básica:
CAPELATO, M. H.. Multidões em Cena. Campinas : Papirus, 1999.
FAUSTO, B.. História do Brasil. São Paulo : Universidade de São Paulo, 2003 . v.1.
NOVAES, F. & SEVECENKO, N.. (org). História da vida privada no Brasil: República:
da belle époque à era do rádio. São Paulo : Companhia das Letras, 1998.
Bibliografia Complementar
ALENCASTRO, L. F. História da vida privada no Brasil: império: a corte e a
modernidade nacional. Coordenação de Fernando Novaes. Sãp Paulo : Companhia das
Letras, 2001.
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: O imaginário da república no Brasil.
São Paulo : Companhia das Letras, 1990.
FAUSTO,B. História Concisa do Brasil.São Paulo : Edusp,1999.
HOLLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo : Companhia das Letras,
2002.
ORTIZ, R.. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo : Brasiliense, 1994.
SCHWARCZ, L. M.. História da vida privada no Brasil. Contrastes da intimidade
contemporânea. São Paulo : Companhia das Letras, 1998.
Disciplina: Desenvolvimento Capitalista e Questão Social
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
A teoria econômica e a economia como ciência. Fatores de produção. Os Sistemas
econômicos. Trabalho assalariado, propriedade e capital; processos de trabalho e
produção da riqueza. A constituição das classes sociais. O surgimento do pauperismo. A
reprodução da pobreza e da exclusão social nos contextos rural e urbano.
Desenvolvimento desigual e combinado na agricultura, indústria e serviço. As
perspectivas contemporâneas de desenvolvimento e suas implicações sócio-ambientais.
Análise Marxista do Capitalismo. As manifestações da questão social
Bibliografia básica
MARX, K. Contribuição à crítica da Economia Política. São Paulo: Martins Fontes,
1983.
39
ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
SINGER, P. Curso de introdução à economia política. Rio de Janeiro: Forense, 1983.
Bibliografia complementar
CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis :
Vozes, 1998.
IANNI, O. Teorias da Globalização. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1996.
LÖWY, M. Ideologia e ciência social: elementos para uma análise marxista. São Paulo:
Cortez, 1985.
NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e serviço social. São Paulo: Cortez, 2001.
VASCONCELLOS, M. A. S. Fundamentos de Economia, São Paulo: Saraiva, 2004.
VIEIRA, E. Estado e miséria social no Brasil: de Getúlio a Geisel. São Paulo: Cortez.
Disciplina: Informática Instrumental
Carga Horária: 40 horas
Ementa: Noções de Informática incluindo conceitos básicos de computação e uso de
microcomputador. As principais aplicações da Informática. Internet. Uso da Informática no
Serviço Social.
Bibliografia Básica
ALCALDE L. E. Informática Básica. São Paulo : Makron Books, 1991.
CARIBÉ, C. Introdução à Computação. São Paulo: FTD, 1996.
NORTON, P. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1997.
Bibliografia Complementar
SCHAFF, A. A sociedade informática : as conseqüências sociais da segunda revolução
industrial. São Paulo : Brasiliense, 2001.
TAPIA, J. R. B. A trajetória da política de informática. São Paulo : Papirus, 1995.
VELLOSO, F. de C. Informática : conceitos básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
YOUSSEF, A. N.. Informática e sociedade São Paulo : Ática, 1985..
VIRILIO, P. A bomba da informática. São Paulo : Estação Liberdade, 1999.
SEGUNDO PERÍODO
Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II
Carga Horária: 80 horas
Ementa: História do Serviço Social a partir da estruturação do Sistema Capitalista: do
concorrencial ao monopolista, até a 2ª Guerra Mundial. O Serviço Social na Europa,
Estados Unidos e América Latina. A institucionalização da profissão no Brasil. A influencia
do Funcionalismo e o Positivismo no Serviço social. A constituição da profissão frente às
expressões da questão social; as respostas profissionais frente à matriz positivista.
Bibliografia Básica:
ABREU, M. M.. Serviço Social e organização da cultura: perfis pedagógicos e
práticas profissionais. São Paulo: Cortez, 2002.
BERGER, P. A. A construção social da realidade. Petrópolis : Vozes, 1985.
IAMAMOTO, M. Serviço Social na Contemporaneidade. São Paulo : Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar:
BUCKLEY, W. A. A Sociologia e a moderna Teoria dos Sistemas. São Paulo : Cultrix,
1970.CBCISS.
ESTEVÃO, A.M. R. O que é Serviço Social. São Paulo : Cortez, 1992.
FALEIROS, V. de P. Metodologia e ideologia do trabalho social. São Paulo : Cortez,
1981.
Documento de Teresópolis. Rio de Janeiro : Centro Brasileiro de Cooperação e
Intercâmbio de Debates Sociais, 1982.
40
IAMAMOTO, M.V. & CARVALHO, R. de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil.
São Paulo: Cortez, 1996.
MARTINELLI, M. L. Serviço Social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 1989.
Disciplina: Fundamentos Teórico-sociológicos
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
Estudo das principais correntes teóricas da sociologia bem como de seus principais
autores e do contexto de surgimento da sociologia como ciência. A sociologia
contemporânea e a análise crítica da realidade social. A sociologia brasileira e seus
principais representantes. A relação entre serviço social e o estudo da sociologia.
Bibliografia Básica:
BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis :
Vozes, 2002. .
DEMO,P. Pobreza Política. São Paulo : Autores Associados,1996.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência
universal. Rio de Janeiro : Record, 2003..
Bibliografia Complementar:
FORACCHI, M. M.; MARTINS, J.de S.. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à
sociologia. Rio de Janeiro : LTC, 2002. .
BAUMAN, Z.. O mal-estar da pós-modernidade . Rio de Janeiro : Zahar, 1998.
BERGER, P.. Perspectivas Sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis : Vozes,
2002.
COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade.São Paulo: Moderna,1997.
VIEIRA, L. Cidadania e Globalização. Sao Paulo : Record, 2002.
Disciplina: Antropologia Social
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
A Antropologia Social suas principais correntes teóricas. Os estudos culturais e a
Antropologia no Brasil. Relações familiares, novas formas de sociabilidade e movimentos
sociais.
Bibliografia básica:
LARAIA, R. Cultura:um conceito antropológico.Rio de Janeiro :Zahar, 2000.
LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo : Brasiliense, 2000.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro, São Paulo: Cia das Letras, 1995.
Bibliografia complementar:
ARIÉS, P. et.al. História Social da Criança e da Família, Rio de Janeiro : LTC, 1981.
AUGÉ, M. O sentido dos outros: A atualidade da antropologia. Petrópolis : Vozes,
1999.
DAMATTA, R. Relativizando:uma introdução à antropologia. Petrópolis : Vozes,1999.
ENGELS, F. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Rio de Janeiro
: Civilização Brasileira, 1978.
ORTIZ, R. Cultura e Identidade Nacional. São Paulo : Brasiliense, 1994.
DIsciplina: Questão Social e Serviço Social
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
Aprofundamento do debate conceitual sobre questão social. A questão social enquanto
objeto de intervenção do Serviço Social. Contextualização das expressões da questão
41
social em diferentes momentos do capitalismo. Discussão das configurações atuais da
questão social no Brasil e, especificamente, no Paraná e região metropolitana de Curitiba.
Bibliografia Básica:
GENTILI, P. A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho.
São Paulo : Cortez, 2002.
MONTAÑO, C. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de
intervenção social. São Paulo : Cortez, 2002.
RAWLS, J.; PATERNERT, I. A. Justiça e Democracia. São Paulo : Martins Fontes, 2000.
Bibliografia Complementar
DEJOUS, C. ; MONJARDIM, L. A.. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro :
FGV, 1999.
IAMAMOTO, M.; CARVALHO, R. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São
Paulo : Cortez, 1982.
POCHMAN. M. (org.). Atlas da exclusão social no Brasil. São Paulo : Cortez. V.2
RIDENTI, M. Classes Sociais e representação. São Paulo : Cortez, 1994.
VIEIRA, E. Estado e miséria social no Brasil : de Getúlio a Geisel.São Paulo : Cortez,
1995.
Disciplina: Psicologia Social
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
A Psicologia como Ciência: definição, objeto de estudo e área de atuação. A diversidade
da Psicologia. A definição e o contexto histórico-social da Psicologia Social no Brasil e
América Latina. Estudo das categorias fundamentais da Psicologia Social: subjetividade,
consciência, atividade, linguagem, comunicação, representações sociais, ideologia e
identidade. O processo de socialização do sujeito em diferentes contextos sociais e
ambientais: os grupos, a família, a escola, o trabalho. Indivíduos, grupos e comunidade. A
Psicologia Social Comunitária: processos de intervenções psicossociais. Família, Saúde e
Educação: a prevenção e a promoção da saúde mental.
Bibliografia básica:
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. de L. T. (Orgs.) Psicologias: uma
introdução ao estudo de psicologia. São Paulo : Saraiva, 1999.
JACQUES, M. da G. C. et al. Psicologia Social Contemporânea:. Petrópolis : Vozes,
1998.
LANE, S. T. M. O que é Psicologia Social.. São Paulo : Brasiliense, 1995.
Bibliografia Complementar:
BERGER, P. A.; LUCKMAN, T. A construção social da realidade: tratado de sociologia
do conhecimento. Petrópolis : Vozes, 1997.
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; GONÇALVES, M. da G. M. (Orgs.) Psicologia sóciohistórica: uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo : Cortez, 2001.
CAMPOS, R. H. de Freitas. Psicologia social comunitária: da solidariedade à
autonomia. Petrópolis : Vozes, 2001.
LANE, S. T. M.; SAWAIA, B. B. (orgs). Psicologia Social: o homem em movimento.
São Paulo : Ed. Brasiliense, s/d.
LANE, S. T. M.; SAWAIA, B. B. (orgs). Novas veredas da psicologia social. São Paulo
: Brasiliense, 1995.
TERCEIRO PERÍODO
Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III
Carga Horária: 80 horas
Ementa: As principais matrizes do pensamento filosófico: Positivismo, Fenomenologia e
42
Marxismo. A construção da prática profissional. A expansão do capitalismo após a 2ª
Guerra Mundial até a década de 80. O movimento de Reconceituação na América Latina
e no Brasil. O debate sobre a questão metodológica no Serviço Social. Métodos de
conhecimento da realidade; a determinação metodológica na prática profissional; as
principais matrizes do pensamento filosófico e seu rebatimento no Serviço Social.
Bibliografia Basica:
ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 2.ed.
rev.atual. São Paulo : Moderna, 1993.
CASTRO, M. M.. História do serviço social na América Latina. São Paulo : Cortez,
1993.
IAMAMOTO, M. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo : Cortez, 1982.
.
Bibliografia Complementar
FALEIROS, V. de P.. Metodologia e ideologia do trabalho social. São Paulo : Cortez,
1981.
ESTEVÃO, A. M. R. O que é Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1992.
MARTINELLI, M. L.. Serviço Social: identidade e alienação. São Paulo : Cortez, 1989.
NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo : Cortez, 1992.
Revista Serviço Social – nº 50 – Ano XVII. São Paulo: Abril, 1996.
Disciplina: Economia Política
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
As principais escolas do pensamento econômico e as diferentes interpretações sobre a
economia capitalista contemporânea: liberal, marxista, keynesiana e neoliberal e as
interfaces com o serviço social. A Economia e a dinâmica da sociedade capitalista nos
diferentes períodos históricos.
Bibliografia básica:
ARAÚJO, C. R. V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória.
São Paulo:Atlas,1995.
NETTO, J.P. B. M. Economia Política. Uma introdução crítica, São Paulo : Cortez, 2006.
SINGER, P. Curso de Introdução a Economia Política. São Paulo: Contexto, 2002. 9
ed.
Bibliografia Complementar
HUGON, P. História das doutrinas econômicas. São Paulo : Atlas 1980.
FUSFEL, D. R. A era do Economista. São Paulo : Saraiva, 2001.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro : Guanabara, 1986.
IAMAMOTO M. Serviço Social em tempos de capital fetiche. São Paulo : Cortez, 2007.
REZENDE, C. História econômica geral. São Paulo : Contexto, 2001.
Disciplina: Pesquisa em Serviço Social I
Carga Horária: 40 horas
Ementa: Teoria do Conhecimento. O método científico. Finalidades da pesquisa. Análise
e interpretação de dados. Normas da ABNT. A pesquisa quantitativa e qualitativa.
Pesquisa participante. Pesquisa ação. Procedimentos metodológicos.
Bibliografia básica
BERGER, P. A.; LUCKMAN, T. A construção social da realidade: tratado de sociologia
do conhecimento. 14 ed. Petrópolis : Vozes, 1997.
CHIZZOTTI, A . Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo : Cortez, 1995.
MARTINELLI, M. L.. Pesquisa Qualitativa: um instigante desafio. São Paulo : Veras,.
43
1999.
Bibliografia Complementar:
GIL. A . Métodos e Técnicas da pesquisa social. São Paulo : Atlas, 1999.
MINAYO, M. C. S. Pesquisa social : teoria, método e criatividade. São Paulo : Cortez,
1994. RICHARDSON, R. J. Pesquisa social – métodos e técnicas. São Paulo : Atlas,
1999.
SÁ, J. L. ; MARTINS, De (orgs.). Serviço Social e interdisciplinaridade: dos
fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão.
São Paulo : Cortez, 1995.
SETUBAL, A . Pesquisa em Serviço Social. São Paulo : Cortez, 1995.
Disciplina: Política Social I
Carga Horária: 80 horas
Ementa: Fundamentos e conceitos básicos de Política Social. Gênese histórica e
desenvolvimento das políticas sociais no mundo, América Latina e no Brasil. Funções da
política social no capitalismo. As dimensões históricas, econômicas e sociais da política
social. Análise das funções da política social no enfrentamento das diferentes expressões
da questão social.
Bibliografia básica
BOBBIO, N. A era dos direitos. Campinas: Papirus, 1992.
FALEIROS, V. de P. A política social do estado capitalista : as funções da
previdência e da assistência sociais São Paulo : Cortez, 1982.
NOVAES, A.. A crise do Estado Nação. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2003.
Bibliografia Complementar:
COMPARATO, F. K.. A Afirmação histórica dos Direitos humanos São Paulo :
Saraiva, 2003.
LIMA, M. H. de A.. Serviço Social e Sociedade Brasileira. São Paulo : Cortez, 1987.
LEUSAPUPIN, I. (org.). O desmonte da Nação: Balanço do governo FHC. Petrópolis:
Vozes, 2000.
OLIVEIRA, F.; PAOLI, M. C.. (org.).Os sentidos da democracia: políticas de dissenso e
hegemonia global. Petrópolis : Vozes, 1999.
SANTOS, T. Democracia e socialismo no capitalismo dependente Petrópolis : Vozes,
1991.
Disciplina: Direitos Sociais e Legislação I
Carga Horária: 40 horas
Ementa:
As instituições de Direito no Brasil. Direitos e garantias fundamentais da cidadania. A
organização do estado e dos poderes. As Constituições Federal e Estadual e as Leis
Orgânicas Municipais.
Bibliografia básica:
DIMENSTEIN, G. Democracia em pedaços: direitos humanos no Brasil. São Paulo :
Companhia das letras, 1996.
FREITAS, V. P. de. A constituição federal e a efetividade das normas
ambientais Curitiba : Revista dos Tribunais, 2002.
VIEIRA, J. L. da. Declaração dos direitos humanos. Bauru :Edipro, 1993
Bibliografia Complementar:
BOBBIO, N..O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. São Paulo : Paz e
Terra, 1997.
GUERRA F. W. S. (org.). Dos direitos humanos aos direitos fundamentais. Porto
Alegre : Advogado, 1997.
44
PIOVESAN, F. Temas de direitos humanos. São Paulo : Max Limonad, 1998.
TURCK, M. das G. G.. Serviço social jurídico. Livro Pleno, 2000.
WOLKMER, A. C.. Constitucionalismo e direitos sociais no Brasil. São Paulo :
Acadêmica, 1989.
Disciplina: Processo de Trabalho e Serviço Social I
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
O Serviço Social como especialização do trabalho coletivo. A inserção do assistente
social nos processos de trabalho: questão social, políticas públicas, movimentos sociais, a
dinâmica institucional e a formulação de projetos de pesquisa de intervenção. Espaços
ocupacionais do Serviço Social nas esferas pública e privada.
Bibliografia básica:
IAMAMOTO, M. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo : Cortez, 2000.
ANTUNES, R. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do
mundo do trabalho. São Paulo : Cortez, 2000.
HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo : Loyola, 2000.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, C.L. F. Trabalho, território, cultura, novos prismas para o debate. São
Paulo : Cortez, 2007.
GENTILLI, R. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no Serviço
Social. São Paulo : Veras, 1998.
FREIRE, L.. Serviço Social na reestruturação produtiva. São Paulo : Cortez, 2006.
GOHN, M. da G. História dos Movimentos e Lutas Sociais. São Paulo : Loyola, 2003.
NETTO, J.P. Braz, M. Economia Política. Uma introdução crítica, São Paulo : Cortez,
2006.
QUARTO PERÍODO
Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social IV
Carga Horária: 80 horas
Ementa: O contexto sócio-político e econômico do Mundo, América Latina e Brasil, a
partir da década de 80 até os dias atuais. A construção do projeto profissional do Serviço
Social de Intenção e Ruptura. Os projetos societários da classe trabalhadora. O projeto
societário do capital. O movimento sócio histórico e as demandas tradicionais e
emergentes na sociedade brasileira colocadas à profissão. Análise da lógica da produção
e reprodução do capital e as novas configurações da questão social no Brasil e no mundo,
a partir de uma teoria social crítica.
Bibliografia básica:
IAMAMOTO, M. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo, Cortez, 2004.
NETTO, J. P. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64.
São Paulo: Cortez, 1991.
PONTES, R. N. Mediação e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997.
Bibliografia Complementar:
FALEIROS, V. de P. Metodologia e ideologia do trabalho social. São Paulo: Cortez, 1981.
IAMAMOTO, M. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos.
São Paulo: Cortez, 1992.
_____________. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez, 2007.
IAMAMOTO, M. / CARVALHO, R. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São
45
Paulo: Cortez, 1982.
MARTINELLI, M. L. Serviço Social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 1989.
Disciplina: Pesquisa em Serviço Social II
Carga Horária: 40 horas
Ementa:
Métodos quantitativos nas pesquisas sociais. Noções de probabilidade. Principais
modelos discretos e contínuos. Ajustamento de modelos probabilísticos. Noções de
amostragem e estimação. Noções de testes de hipóteses. Análise de variância.
Correlação e regressão linear. Noções sobre experimentos e levantamentos. Aplicações
em Serviço Social.
Bibliografia básica:
GIL, A. C. Métodos e Técnicas da pesquisa social, São Paulo: Atlas, 1999.
________. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
MARTINELLI, M. L. Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras,1999.
Bibliografia Complementar:
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar : como fazer pesquisa qualitativa em ciência
sociais. Rio de Janeiro : Record, 2002.
SETUBAL, A. A. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo : Cortez,
1995 .
BRANDÃO, C. R. (org.). Repensando a Pesquisa participante. São Paulo : Brasiliense,
2000.
CARVALHO, M. C. M. de . Construindo o saber : metodologia científica: fundamentos e
técnicas. Campinas : Papirus, 2002.
LAKATOS, E. M. / MARCONI, M. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas,
1992.
Disciplina: Teoria Política I
Carga Horária: 80 horas
Ementa: Os clássicos da Política: Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau. Análise do
Estado Moderno e sua relação com a sociedade civil. Regimes Políticos. Representação,
Democracia e cidadania. A formação do Estado Moderno; as diferentes concepções de
Estado e sua relação com a sociedade civil.
Bibliografia básica:
CARNOY, M. Estado e Teoria Política. Campinas: Papirus, 1988.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
WEFFORT, F. (org.). Os clássicos da política : Maquiavel, Hobbes, Locke,
Montesquieu, Rousseau, "o federalista" . São Paulo: Ática, 2003.
Bibliografia Complementar
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Ícone, 2000.
KEYNES, J. M. A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Nova
Cultura, 1985.
LOCKE, J. Carta sobre a tolerância. São Paulo: Hedra, 2007.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2002.
ROUSSEAU, J. J. O Contrato Social. São Paulo: Martin Claret, 2002.
Disciplina: Direitos Sociais e Legislação II
Carga Horária: 40 horas
Ementa:
A legislação social: CLT, LOAS, ECA, SUS, etc. Relações jurídicas no marco da
46
integração supranacional (MERCOSUL e ALCA). A legislação profissional. Legislação das
instituições de Direito público e privado na esfera de interesse do Serviço Social.
Bibliografia básica:
CRESS. Coletânea de Leis. Curitiba, 2007.
DIMENSTEIN, G. Democracia em pedaços: direitos humanos no Brasil. São Paulo:
Companhia das letras, 1996.
WOLKMER, A. C. Constitucionalismo e direitos sociais no Brasil. São Paulo :
Acadêmica, 1989.
Bibliografia Complementar:
BOBBIO, N. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. São Paulo: Paz e
Terra, 1997.
FREITAS, V. P. de. A constituição federal e a efetividade das normas
ambientais Curitiba : Revista dos Tribunais, 2002.
GUERRA FILHO, W. S. (org.). Dos direitos humanos aos direitos fundamentais. Porto
Alegre: Advogado, 1997.
KÜMMEL, M. B. As convenções da OIT e o Mercosul. São Paulo : LTr, 2001.
PIOVESAN, F. Temas de direitos humanos. São Paulo: Max Limonad, 1998.
TURCK, M. G. G. Serviço social jurídico. Livro Pleno, 2000.
Disciplina: Processo de Trabalho e Serviço Social II
Carga Horária : 40 h
Ementa:
O Serviço Social dentro da divisão social e técnica do trabalho. Instrumental técnico e
operativo para o enfrentamento das expressões da questão social nas diferentes áreas de
atuação profissional. O assistente social como trabalhador, estratégias profissionais, o
instrumental técnico-operativo e o produto do seu trabalho. Supervisão do trabalho
profissional e estágio.
Bibliografia básica:
IAMAMOTO, M. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
ANTUNES, R. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do
mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.
GARRET, A. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro : Agir, 1991.
Bibliografia Complementar:
FREIRE, L. Serviço Social na reestruturação produtiva. São Paulo: Cortez, 2006.
GENTILLI, R. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no Serviço
Social. São Paulo: Veras, 1998.
GUERRA, y. A Instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo, Cortez, 2007.
PIZZOL, A. D. Estudo social ou perícia social? : um estudo teórico-prático na justiça
catarinense - vislumbrando melhores serviços Florianópolis : Insular, 2005.
RODRIGUES, M. L. O trabalho com grupos e o serviço social. São Paulo : Moraes,
1981.
WEISSHAUPT, J. R. (org.) As funções sócio-institucionais do serviço social. São
Paulo : Cortez, 1985.
Disciplina: Ética Profissional I
Carga Horária: 40 horas
Ementa:
Os fundamentos ontológicos da dimensão ético-moral da vida social e seus rebatimentos
47
na ética profissional. O processo de construção do ethos profissional: valores e
implicações no exercício profissional
Bibliografia básica:
BARROCO, M. L.S. Ética e serviço social : fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez,
2007.
BONETTI, D. A. (org.). Serviço Social e Ética: Convite a uma nova práxis. São Paulo:
Cortez, 1999.
VAZQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
Bibliografia Complementar:
ARANHA, M. L. de A.. Filosofando : introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2002.
CHAUÍ, M.. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1998.
KISNERMAN, N. Ética para o serviço social. Petrópolis: Vozes, 1978.
NALINI, J. R. Ética Geral e Profissional. 2 ed. 1999.
SÁ, A. L. de. Ética Profissional. 4 ed. 2001.
Disciplina: Política Social II
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
Política Social no Brasil: a relação Estado x sociedade civil. As transformações no mundo
do trabalho e as novas formas de regulação social. Políticas sociais públicas e
empresariais. O Estado de Bem Estar Social. Tipos de Estado de Bem Estar Social. A
falência do Estado de Bem Estar Social. O sistema de proteção social no mundo e no
Brasil. Os diferentes sistemas de proteção social.
Bibliografia básica:
BEHRINGH, E. R. Política social : fundamentos e história. São Paulo : Cortez, 2007.
FALEIROS, V. de P. A política social do estado capitalista : as funções da previdência
e da assistência social. São Paulo : Cortez, 1982.
SPOSATI, A. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão
em análise. São Paulo : Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar
CARBONE, C. O. Seguridade Social no Brasil: ficção ou realidade? São Paulo: Atlas,
1994.
SILVA, M. O. da S. A política Social brasileira do século XXI : prevalência dos
programas de transferência de renda. São Paulo : Cortez, 2007.
___________. O comunidade solidária : o não-enfrentamento da pobreza no Brasil .
São Paulo : Cortez, 2001.
SPOSATI, A. Carta-tema : a assistência social no Brasil 1983-1990. São Paulo: Cortez,
1995.
TANAKA O. Y. Avaliação de programas de saúde do adolescente : um modo de fazer.
São Paulo : Universidade de São Paulo, 2004.
TUNDIS, S. A., COSTA; Nilson do R. (orgs).Cidadania e loucura : políticas de saúde
mental no Brasil. Petrópolis : Vozes, 2001 (10 ex)
QUINTO PERÍODO
Disciplina: Trabalho e Sociabilidade
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
48
Concepção de trabalho. A divisão social do trabalho. Trabalho produtivo e improdutivo.
Trabalho como valor de uso e de troca. O significado e centralidade do trabalho no
capitalismo. A crise da sociedade do trabalho. Concepção da categoria trabalho;
apreensão das metamorfoses no mundo do trabalho e suas repercussões na vida social.
Bibliografia básica:
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho : ensaio sobre a afirmação e a negação do
trabalho. São Paulo : Boitempo, 1999.
GENTILI, P. A cidadania negada : políticas de exclusão na educação e no trabalho. São
Paulo : Cortez, 2002.
SENNET, R. A corrosão do caráter : conseqüências pessoais do trabalho no novo
capitalismo. Rio de Janeiro : Record, 2001.
Bibliografia Complementar:
ALBORNOZ, S. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1986.
ANTUNES, R. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do
mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.
FRIGOTTO, G. et al. Educação e crise do trabalho : perspectivas de final de século:
Petrópolis : Vozes, 2001.
HARVEY, D.. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 2000.
MARX, K. Contribuição à crítica da economia política . São Paulo : Martins Fontes,
2003 .
Disciplina: Política Social III
Carga Horária: 80 horas
Ementa: As Políticas Sociais brasileiras: a relação Estado x sociedade civil. O contexto
histórico, político e econômico de formulação das políticas setoriais. Criança e
adolescente; Idoso; Portadores de Deficiência; da Questão Agrária; Habitação. Os
Conselhos de Direitos. A relação Estado x sociedade civil. As diferentes políticas e as
divergências e contradições presentes na sua formulação e implementação. A importância
dos Conselhos na garantia dos direitos sociais; suas formas de operacionalização.
Bibliografia Básica
BEHRING, E. R. Politica Social: fundamentos e história. 7 ed. São Paulo : Cortez, 2007.
CARBONE, C. O. Seguridade Social no Brasil: ficção ou realidade? São Paulo: Atlas,
1994.
FALEIROS, V. P. A politica social no estado capitalista: as funções da previdência e
da assistência social. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1982.
GOHN, Maria da Glória. História dos Movimentos e Lutas Sociais. São Paulo : Loyola,
2003.
Bibliografia Complementar
LIBÂNEO, J. C. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2003.
RIBAS, J. M . O problema habitacional para as populações de baixa renda no Brasil.
2004.
SCOLESE, E. A reforma agrária. São paulo: Publifolha,2005.
REIS, R. DOS. A crise da Previdência Social no Brasil e a expansão da previdência
privada. 2005.
TAVARES, J. F. Comentários do estatutdo da criança e do adolescente. 5 ed. Rio de
Janeiro, Forense, 2005.
Disciplina: Pesquisa em Serviço Social III
Carga Horária: 40 horas
49
Ementa:
Pesquisa qualitativa e quantitativa. Interpretação de indicadores sociais e econômicos.
Prática investigativa para a ação profissional; leitura e interpretação dos diferentes tipos
de pesquisas na realidade social. Concepção e elaboração de pré-proposta de Projeto de
Pesquisa em Serviço Social. Seleção de temas: meio ambiente e a qualidade de vida,
desenvolvimento, dimensões globais e locais de desenvolvimento sustentável; políticas
públicas para a preservação do meio ambiente, movimentos ecológicos e ações políticas,
o papel da educação ambiental na busca do desenvolvimento sustentável e outros, de
consenso entre alunos e orientadores.
Bibliografia básica:
COSTA, M. V. (Org). Caminhos investigativos : novos olhares na pesquisa em
educação . Rio de Janeiro : DP&A, 2002 .
CHIZZOTTI, A . Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 2ª ed. São Paulo : Cortez,
1995.
MARTINELLI, M. L. Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras,1999.
Bibliografia Complementar:
BRANDÃO, C. R. (org.). Repensando a Pesquisa participante. São Paulo : Brasiliense,
2000 .
CARVALHO, M. C. M. de. Construindo o saber : metodologia científica: fundamentos e
técnicas Campinas : Papirus, 2002 .
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar : como fazer pesquisa qualitativa em ciência
sociais . Rio de Janeiro : Record, 2002.
SETUBAL, A. A. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo : Cortez,
1995.
TRIVINOS, A. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas , 2007.
Disciplina: Ética Profissional II
Carga Horária: 40 horas
Ementa:
O debate teórico-filosófico sobre as questões éticas da atualidade. O código de ética na
história do Serviço Social brasileiro.
Bibliografia Complementar
BARROCO, M. L.S. Ética e serviço social : fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez,
2007.
BONETTI, D. A. (org.). Serviço Social e Ética: Convite a uma nova práxis. São Paulo:
Cortez, 1999.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1998.
Bibliografia Complementar:
ARANHA, M. L. de A. Filosofando : introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2002.
CAMARGO, M. Fundamentos de ética geral e profissional. Petrópolis: Vozes, 1999.
SÁ, A. L. de. Ética Profissional. 4 ed. 2001.
KISNERMAN, N. Ética para o serviço social. Petrópolis: Vozes, 1978.
Conselho Federal de Serviço Social. Código de ética profissional do assistente
social [S.l] : CFAS, 1975.
Disciplina: Teoria Política II – Concepções de Estado
50
Carga Horária: 40 horas
Ementa:
Noções de Sociedade e Estado. Formação do Estado. Estado, Direito e Política. Estado e
Governo: evolução histórica e instituições. Estado Moderno e Estado Contemporâneo.
Problemas do Estado contemporâneo. Função social do Estado Contemporâneo. Formas
clássicas de Estado. O Estado e seus elementos jurídico-políticos definidores. Elementos
jurídicos caracterizadores: Soberania, Território, Povo, Finalidade. Estado e Direito:
Legitimidade e legalidade. O Exercício do Poder Político. Sistemas de Governo. O
parlamentarismo. O presidencialismo.Definição de Política. Conceito de Ciência Política.
Evolução histórica do pensamento político: Grécia, Roma, Idade Média e Modernidade.
Pensamento político contemporâneo. Relação entre Ciência Política, Teoria do Estado,
Teoria Constitucional e o direito público em geral.
Bibliografia básica:
BONAVIDES, P. Ciência Política. São Paulo: Malheiros, 1995.
CHAUÍ, M. Cultura e Democracia. São Paulo : Cortez, 2003.
DALLARI, D. A. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo : Saraiva, 2003.
Bibliografia Complementar:
BOBBIO, N. A teoria das formas de governo. Brasília : Universidade de Brasília, 2001.
__________. Teoria Geral da Política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio
de Janeiro: Campus, 2000.
BOBBIO, N. & BOVERO, M. Sociedade e Estado na Filosofia Política Moderna. São
Paulo: Brasiliense, 1988.
BUCI-GLUCKSMANN, C. Gramsci e o Estado. Trad. de Angelina Peralva. Rio de
Janeiro: Paz e Terra. 1980.
CHATELET, F. et al. História das idéias políticas. Rio de Janeiro : Zahar, 2000.
RIBEIRO, R. J. A democracia. 2 ed. São Paulo : Publifolha, 2005.
Disciplina: Oficinas Temáticas I
Carga Horária: 40 horas
Ementa:Espaço de vivencia para o tratamento operativo de temas emergentes em
Serviço Social, à época de realização de estágio, abordando instrumentos e técnicas,
posturas e atitudes, em diferentes formas de linguagem
Bibliografia básica:
BIANCHI, A. C. de M. Manual de orientação : estágio supervisionado. São Paulo :
Thomson, 2003 .
GARRET, A. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro : Agir, 1991.
IAMAMOTO, M. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar:
BABTISTA, M.V. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. São Paulo :
Veras, 2007.
GENTILLI, R. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no Serviço
Social. São Paulo: Veras, 1998. (3)
VIEIRA, B. O. Supervisão em serviço social. Rio de Janeiro : Agir, 1989.
SILVA, H. B. da. Elaboração de projetos comunitários. São Paulo : Loyola, 1995 .
WEISSHAUPT, J. R. (org.) . As funções sócio-institucionais do serviço social. São
Paulo : Cortez, 1985 .
Disciplina: Estágio Supervisionado em Serviço Social I
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
51
Problematização teórico-histórica do contexto conjuntural e sócio-institucional.
Delimitação da problemática objeto da intervenção. Definição e utilização de instrumental
técnico. Experiência de intervenção do Serviço Social, com conhecimento da realidade
específica, sistematizando e planificando sua ação de forma a entender adequadamente a
demandas colocadas. Desenvolvimento de uma prática profissional futura reflexiva,
consciente e eficiente. Identificação dos elementos que compõe a estrutura e dinâmica
institucional.
Bibliografia básica:
BIANCHI, A. C. de M. Manual de orientação : estágio supervisionado. São Paulo :
Thomson, 2003 .
GARRET, A. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro : Agir, 1991.
IAMAMOTO, M. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar:
ABREU, M . M. Serviço Social e organização da cultura: perfis pedagógicos da prática
profissional. São Paulo : Cortez, 2002.
GENTILLI, R. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no Serviço
Social. São Paulo: Veras, 1998.
SILVA, H. B. da. Elaboração de projetos comunitários. São Paulo : Loyola, 1995 .
VIEIRA, B. O. Supervisão em serviço social. Rio de Janeiro : Agir, 1989.
WEISSHAUPT, J. R. (org.) . As funções sócio-institucionais do serviço social. São
Paulo : Cortez, 1985 .
SEXTO PERÍODO
Disciplina: Planejamento Estratégico e Avaliação de Políticas Sociais
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
As teorias e modelos gerenciais na organização do trabalho: Taylorismo, Fordismo e
Toyotismo. A burocracia e sua influencia na administração de serviços sociais. Tipos de
planejamento. Planejamento e gestão de Serviços Sociais: Coordenação, Assessoria e
Consultoria. Elaboração e execução de programas e projetos na area de Serviço Social.
A influência das teorias administrativas no Planejamento; a importância do planejamento
para o Serviço Social. Elaboração de programas e projetos sociais que materializem as
ações do profissional de Serviço Social.
Bibliografia Básica
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
SILVA, R. O. Da. Teorias da Administração. São Paulo : Pioneira, 2001.
PEREZ, C. Voluntaridado e Gestão das politicas sociais. São Paulo : Futura, 2002.
Bibliografia Complementar
ARMANI, D. Como elaborar projetos: guia prático para elaboração e gestão de projetos
sociais. Porto Alegre : Tomo Editorial, 2000.
BAPTISTA, M.V. Planejamento Social: intencionalidades e instrumentação: São Paulo,
Veras, 2006.
CUNILL, G. N. Repensando o público através do social: novas formas de gestão
pública e representação social. Rio de Janeiro : Revan, 1998.
GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. Petrópolis : Vozes, 1995.
KLEIN, D.A. A gestão estratégica do capital intelectual: recursos para a economia
baseada em conhecimento. Rio de Janeiro : Qualitymark, 1998.
TENÓRIO, G. Gestão de Ongs: Funções Gerenciais. Rio de Janeiro : FGV, 1997.
52
Disciplina Seminários Temáticos I
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
Seminários e debates estruturados de forma interdisciplinar. Apreensão das
manifestações da questão social. As diferentes expressões da questão social na realidade
local, regional e nacional. A questão social e a relação do Estado e da Sociedade Civil.
Expressões da questão social no contexto capitalista. A relação dialética entre o aporte
teórico e a dinâmica conjuntural-estrutural da realidade regional e nacional. Formas de
enfrentamento da questão social por diferentes áreas de atuação.
Bibliografia básica:
BENJAMIN, C. A opção brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998.
CASTEL, R. As metamorfoses da questão social. Petrópolis : Vozes. 4 ed. 2003.
SPOSATI, A. Assistencia na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão
de análise. 9 e. São Paulo : Cortez, 2003.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. Lei 8.069, 1990.
DIMENSTEIN, G. O cidadão de papel. A infância, a adolescência e os Direitos Humanos
no Brasil. São Paulo: Ática, 1994.
IANNI, O. A idéia de Brasil Moderno. São Paulo: Brasiliense.
SPOSATI, A. (coord). Carta Tema: a assistência social no Brasil – 1983 a 1990. São
Paulo: Cortez, 1991.
Oficinas Temáticas II
Carga Horária: 40 horas
Ementa:
Espaço de vivencia para o tratamento operativo de temas emergentes em Serviço Social,
à época de realização de estágio, abordando instrumentos e técnicas, posturas e atitudes,
em diferentes formas de linguagem.
Bibliografia básica:
BIANCHI, Ana C. de M. Manual de orientação : estágio supervisionado. São Paulo :
Thomson, 2003 .
BURIOLA; M. A. F. Supervisão em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2003.
IAMAMOTO, M. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar:
GARRET, A. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro : Agir, 1991.
GENTILLI, R. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no Serviço
Social. São Paulo: Veras, 1998.
SILVA, H. B. da. Elaboração de projetos comunitários. São Paulo : Loyola, 1995 .
VIEIRA, B. O. Supervisão em serviço social. Rio de Janeiro : Agir, 1989.
WEISSHAUPT, J. R. (org.) As funções sócio-institucionais do serviço social. São
Paulo : Cortez, 1985 .
53
Disciplina: Financiamento das Políticas Públicas e Controle Social
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
Análise dos financiamentos das Políticas públicas. O controle social. Formas de controle
social.
Bibliografia Básica
BEHRING, E. R. e BOSCHETTI, I. Política social: fundamentos e história. 2. ed. São
Paulo: Cortez, 2007.
SILVA, M. O. da; YAZBEK, M. C.; GIOVANI, G. A política social brasileira no séc. XXI:
a prevalência dos programas de transferência de renda. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
SPOSATI, A. et al. Assistência social na trajetória das políticas sociais brasileiras.
São Paulo: Cortez, 1992.
Bibliografia Complementar
DIMENSTEIN, G. O cidadão de papel: A infância, a adolescência e os direitos humanos
no Brasil. 20. ed. São Paulo: Ática, 2003.
FALEIROS, V. de P. A política social do estado capitalista : as funções da previdência
e da assistência sociais. São Paulo : Cortez, 1982.
IANNI, O. A idéia do Brasil moderno. São Paulo: Brasiliense, 1996.
MÉSZÁROS, I. A necessidade do controle social. 1. ed. São Paulo: Ensaio, 1989.
RAICHELIS, R. Legitimidade e poder público. 1. ed. São Paulo: Cortez, 1988.
Disciplina: Estágio Supervisionado em Serviço Social II
Carga Horária: 120 horas
Ementa:
Inter-relação realidade social, institucional e prática profissional. Definição de alternativas,
estratégias e táticas de ação. Ação interventiva na realidade. Relação entre realidade
social, institucional e prática profissional, estabelecendo as devidas mediações.
Ampliação de conteúdo sobre a ação profissional e sobre as temáticas trabalhadas pelo
Serviço Social.
Articulação dos elementos teóricos metodológicos abordados nas demais disciplinas em
função da explicação e do encaminhamento prático de situações particulares e singulares
vivenciadas no campo de estágio;
Bibliografia Básica:
BIANCHI, A. C. de M. Manual de orientação : estágio supervisionado. São Paulo :
Thomson, 2003 .
BURIOLA; M. A. F. Supervisão em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2003.
GARRET, A. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro : Agir, 1991.
Bibliografia Complementar:
ABREU, M . M. Serviço Social e organização da cultura: perfis pedagógicos da prática
profissional. São
Paulo : Cortez, 2002.
GENTILLI, R. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no Serviço
Social. São Paulo: Veras, 1998.
IAMAMOTO, M. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
SILVA, H. B. da. Elaboração de projetos comunitários. São Paulo : Loyola, 1995 .
54
VIEIRA, B. O. Supervisão em serviço social. Rio de Janeiro : Agir, 1989.
Obs.: serão indicadas ao aluno pelo professor orientador, bibliografias específicas
considerando as particularidades de cada campo de estágio.
SÉTIMO PERÍODO
Disciplina: Atividades Complementares
Carga Horária: 80 horas
Ementa: As atividades complementares dar-se-ão através do incentivo ao aluno à:
Iniciação Científica – Projeto de Pesquisa; Projeto de Extensão (construído no decorrer do
Curso de Serviço Social, conforme a demanda regional); Produção Científica – Artigos,
Trabalhos.
Despertar o interesse para a produção científica, promover política de pesquisa e
extensão definidas no plano acadêmico do curso.
Bibliografia:
De acordo com o tipo de atividades e a metodologia escolhida pelo acadêmico será
indicada bibliografia correspondente
Disciplina: Seminários Temáticos II
Carga Horária: 40 horas
Ementa:
Estudos avançados sobre as políticas que compõe a seguridade social brasileira pós
Constituição de 1988: Saúde, Assistência Social e Previdência; sua configuração e
institucionalidade atual. Os Conselhos Setoriais. Formas e possibilidades de atuação do
Assistente Social nos Conselhos e na formulação, execução e avaliação das políticas de
seguridade social.
Bibliografia Básica:
BEHRING, E. R. e BOSCHETTI, I. Política social: fundamentos e história. 2. ed. São
Paulo: Cortez, 2007.
SILVA, M. O. da; YAZBEK, M. C.; GIOVANI, G. A política social brasileira no séc. XXI:
a prevalência dos programas de transferência de renda. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
SPOSATI, A. et al. Assistência social na trajetória das políticas sociais brasileiras.
São Paulo: Cortez, 1992.
Complementar:
BELONI, I. et al. Metodologia de avaliação em políticas públicas. São Paulo: Cortez,
2000.
CARBONE, C. O. Seguridade Social no Brasil: ficção ou realidade? São Paulo: Atlas,
1994.
FALEIROS, V. de P. A política social do estado capitalista : as funções da previdência
e da assistência sociais . São Paulo : Cortez, 1982.
SPOSATI, A. Carta-tema : a assistência social no Brasil 1983-1990. São Paulo: Cortez,
1995.
TANAKA O. Y. Avaliação de programas de saúde do adolescente : um modo de fazer.
São Paulo : Universidade de São Paulo, 2004.
55
Disciplina: Oficina de Formação Profissional I
Carga Horária: 80 horas
Ementa: Instrumentos e técnicas: a aplicabilidade no exercício profissional. Aspectos
ideológicos no uso dos instrumentos e técnicas. Natureza, atribuições, particularidades e
implicações do trabalho do assistente social na esfera pública, no setor privado e nas
Organizações Não Governamentais. Habilidades e competências de ordem técnicooperativa necessárias ao trabalho do Assistente Social.
Bibliografia Básica
GARRET, A. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro : Agir, 1991.
GUERRA, Y. A Instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo, Cortez, 2007.
IAMAMOTO, M. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
Bibliografia complementar
ARMANI, D. Como elaborar projetos: guia prático para elaboração e gestão de projetos
sociais. Porto Alegre : Tomo Editorial, 2000.
CADERNOS PUC. Serviço Social: a prática como desafio para o ensino do Serviço
Social. São Paulo : Educ, 1980.
PIZZOL, A. D. Estudo social ou perícia social? : um estudo teórico-prático na justiça
catarinense - vislumbrando melhores serviços. Florianópolis : Insular, 2005.
RODRIGUES, M. L. O trabalho com grupos e o serviço social. São Paulo : Moraes,
1981.
WEISSHAUPT, J. R. (org.) As funções sócio-institucionais do serviço social São
Paulo : Cortez, 1985.
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
Elaboração de trabalho científico, monografia ou projeto concernente à temática do
Serviço Social.
Reflexão e aprofundamento de temas da realidade social que respondam às demandas
sociais, e às preocupações emergentes dos alunos e da profissão.
Bibliografia básica:
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1991.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São
Paulo: Hucitec, 1993.
Bibliografia Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 10520: informação e
documentação – apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 14724: informação e
documentação – trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2001.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 1991.
MINAYO, M. C. S. Pesquisa social : teoria, método e criatividade. São Paulo : Cortez,
1994.
56
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social – métodos e técnicas. São Paulo : Atlas, 1999.
Disciplina: Estágio Supervisionado em Serviço Social III
Carga Horária: 80 horas
Ementa:
Sistematização da prática e relevância da investigação. Estabelecimento e operação de
critérios de avaliação relacionados à eficiência, eficácia e efetividade da ação;
Sistematização, análise e avaliação crítica e reflexiva da prática profissional de estágio,
reconhecendo a dimensão técnico-política da profissão e os limites e possibilidades da
ação profissional.
Bibliografia:
BIANCHI, A. C. de M. Manual de orientação : estágio supervisionado. São Paulo :
Thomson, 2003 .
GARRET, A. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro : Agir, 1991.
SILVA, H. B. da. Elaboração de projetos comunitários. São Paulo : Loyola, 1995 .
Bibliografia Complementar:
GENTILLI, R. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no Serviço
Social. São Paulo: Veras, 1998.
IAMAMOTO, M. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
WEISSHAUPT, J. R. (org.) As funções sócio-institucionais do serviço social. São
Paulo : Cortez, 1985 .
ABREU, M . M. Serviço Social e organização da cultura: perfis pedagógicos da prática
profissional. São Paulo : Cortez, 2002.
VIEIRA, B. O. Supervisão em serviço social. Rio de Janeiro : Agir, 1989.
Obs.: serão indicadas ao aluno pelo professor orientador, bibliografias específicas
considerando as particularidades de cada campo de estágio.
6. RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO
O saber social e historicamente produzido tem uma função social e ética. Não
existe saber desinteressado. A educação é política e, por assim ser, contribui
efetivamente para a construção de projetos societários. Considerando os princípios do
Código de Ética dos Assistentes Sociais (1993) que norteiam a prática profissional, é
indiscutível o posicionamento da profissão tanto na projeção como na garantia da vivência
de uma sociedade mais justa, igualitária e equânime. Um dos princípios do código
preconiza o compromisso da profissão com a “opção por um projeto profissional vinculado
ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de
classe, etnia e gênero”. Portanto, é preciso ultrapassar a eloqüência e buscar uma
inserção mais ativa na vida prática, como nos ensina Gramsci (1977, p. 1551).
57
Diante do exposto, destacamos o compromisso da educação e, de forma
específica, do Curso de Serviço Social, com o seu entorno, com a comunidade a qual está
inserido. É preciso traçar uma gestão da proximidade. A gestão social contrapõe-se à
gestão estratégica na medida em que propõe “um gerenciamento mais participativo,
dialógico, no qual o processo decisório é exercido por meio de diferentes sujeitos sociais”.
(TENÓRIO, 1998, p. 16). A gestão social está profundamente marcada pela lógica de
proximidade: estar em relação direta e próxima com os seus beneficiários é uma das
fontes de legitimidade do gestor social.
Com a finalidade de estreitar as relações com a comunidade e contribuir na defesa
de um novo projeto societário, o curso de Serviço Social das Faculdades do Brasil tem
estabelecido
parcerias
com
diferentes
atores
sociais.
Essas
parcerias
são,
significativamente, tecidas através do Estágio Curricular. A partir do 5º período do curso,
os alunos devem cumprir uma carga horária no total de 400 (quatrocentas) horas de
estágio, sob supervisão direta de um assistente social da instituição concedente do
estágio e também através de supervisão pedagógica propiciada por professores
assistentes sociais da instituição de ensino.
Além do estágio curricular, o curso oportuniza o contato com a realidade social
através de visitas institucionais como a visita ao asilo Recanto e ao Hospital San Julian.
No segundo semestre de 2007, através de visitas ao Colégio Estadual Paulo
Leminski, o curso estabeleceu um trabalho de pesquisa com o objetivo de conhecer o
cotidiano escolar, identificar questões sociais presentes e propor alternativas de
intervenção. O trabalho iniciou através do estudo do projeto pedagógico da escola, da
elaboração de questionários para identificação do perfil das famílias e levantamento de
questões sociais presentes na relação família-escola. Paralelamente ao trabalho de coleta
e tabulação de dados, o trabalho de pesquisa envolveu o estudo e discussão de temáticas
que envolviam a realidade investigada, tais como: a relação família-escola; o estatuto da
criança e do adolescente e a escola e o papel do assistente social na educação. Esse
primeiro momento de investigação culminou na elaboração de um relatório pelos alunos,
com o intuito de sistematizar a prática desenvolvida e refletir, teoricamente, sobre as
questões abordadas na realidade social em estudo.
58
O Centro Acadêmico Bertha Lutz, de Serviço Social, também desempenha papel
relevante na contribuição social do curso, através da organização de eventos como o
encontro do Conselho Regional de Entidades Estudantis de Serviço Social (Coress), que
teve como objetivo fomentar a discussão sobre a qualidade de formação e profissionais
da área de serviço social; organização de Seminário para a discussão do ENADE e da
Privatização da Vale do Rio Doce.
O Centro Acadêmico, através de sua dimensão
política, organizou, também, o Trote Solidário. O trote solidário se caracteriza por uma
atividade contrária à zombaria e humilhação a que muitos jovens foram submetidos,
chegando inclusive em casos extremos à morte. Em algumas Universidades brasileiras,
instituiu-se o trote solidário como forma de prover apoio a grupos sociais vulnerabilizados.
Ao iniciar as aulas em 2007 na UniBrasil, o centro acadêmico promoveu o trote com o
intuito de contribuir com as famílias de catadores e catadoras da Sociedade Barracão
que perderam num incêndio suas casas e o barracão que lhes servia de meio de trabalho.
Sensibilizado por esta tragédia, o grupo mobilizou os estudantes da Faculdade
para doação de alimentos e outros bens àquelas famílias, numa ação que recebeu apoios
do DCE, da Coordenação do Curso de Serviço Social, de diversos professores e da
direção da Faculdade.
Para o ano de 2008, o curso estabelecerá parceria com o curso de Sistemas de
Informação, através do projeto Informática Cidadã, já citado no item anterior.
7 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS
Conforme destaca o Projeto Político Pedagógico do Curso de Pedagogia da
UniBrasil (2007), a
AVALIAÇÃO é uma prática educativa ética, que possibilita uma
descrição da realidade, uma reflexão crítica que se abre ao diálogo problematizador e
compartilhado e, a criação coletiva de soluções e encaminhamentos que qualifiquem cada
vez mais o processo pedagógico e todas as práticas institucionais. Educadores, que
exercem seu direito de avaliar, exercem cidadania e são capazes de desenvolver práticas
avaliativas democráticas, visando qualificar cada vez mais a sua prática pedagógica,
garantindo aos seus alunos o direito ao atendimento das suas necessidades básicas de
aprendizagem. (Albuquerque, 2001).
Assim, “A avaliação, como ação política, precisa está comprometida com a qualidade
59
social, constituindo-se como prática educativa libertadora, combativa da exclusão, do
sofrimento, dos preconceitos, das discriminações de raça, classe, gênero, religião entre
outras, em favor “dos excluídos” e das excluídas, dos povos vitimados. O seu maior
significado está em fortalecer o movimento que leva à democratização da sociedade, nele
intervindo sempre que necessário para garantir a educação como um bem civilizatório,
como DIREITO de cidadania, de desenvolvimento pleno da existência humana digna,
fraterna e justa.
Diante dessas considerações, o curso de Serviço Social pensa a avaliação como
instrumento de inclusão, participação e construção de conhecimento. A avaliação do
corpo discente deve seguir os seguintes passos, segundo o projeto pedagógico
institucional (2007):
•
Diagnosticar a condição atual do aluno, para saber com clareza em que nível se
encontra, e também para aproveitar sua bagagem cultural própria;
•
Tendo nas mãos um diagnóstico adequado, torna-se possível interferir com
inteligência no processo, realizando as ações estratégias que permitam conquistar
a aprendizagem mais efetiva possível.
Nesse sentido, a avaliação do corpo discente do curso de serviço social deve ser
processual e transparente, utilizando-se de diferentes metodologias avaliativas. Devem-se
considerar trabalhos individuais, grupais, provas individuais e coletivas, apresentações
orais de trabalho, análise e produção de textos. O número mínimo de avaliações é de
duas bimestrais, contemplando trabalhos e provas. O aluno tem o direito de solicitar
revisão de provas.
A avaliação considerada como processo deve estar articulada
com diferentes
dimensões. Avaliar a formação, o ensino e as práticas educativas requer uma visão de
totalidade. Assim, a avaliação do curso deve ocorrer de diferentes maneiras: a avaliação
do aluno, a avaliação do professor, da coordenação, da faculdade, considerando
diferentes perspectivas e opiniões. Torna-se imprescindível uma avaliação institucional
que contemple esses diferentes olhares e visões. Além da avaliação institucional, que
ocorre semestralmente, existem os encontros bimestrais com os representantes de
turmas objetivando conhecer de forma mais próxima o processo educativo, as
dificuldades
encontradas,
a
avaliação
das
disciplinas
e
dos
professores,
o
encaminhamento de sugestões. As reuniões de colegiado e com o corpo docente tem a
finalidade de avaliar as turmas, o ensino, a proposta pedagógica do curso, identificação
de questões que afetam a qualidade de ensino e posteriores encaminhamentos.
60
Utilizando-se de diferentes instrumentais avaliativos será possível uma avaliação
mais participativa, democrática e efetiva.
7.1 Sistema de avaliação do processo ensino/aprendizagem
As Faculdades Integradas do Brasil, no processo pedagógico de formação de seus
alunos, deverão garantir o desenvolvimento de um conjunto de habilidades orientado para
a formação do perfil esperado para cada categoria profissional.
Para tanto adotarão os seguintes métodos de ensino:
Aulas teóricas e práticas;
Excursões e visitas técnicas;
Realização de seminários, palestras e conferências;
Desenvolvimento de projetos relevantes para a comunidade, sob orientação de
professores.
Além dos conhecimentos curriculares teóricos e práticos, a Faculdade ofertará aos
alunos atividades de extensão, incluindo estudos de casos, pesquisas bibliográficas,
simulação de casos, trabalhos de campo.
Em todas as disciplinas procurar-se-á o desenvolvimento das habilidades de
utilização de raciocínio lógico, crítico e analítico, procurando estabelecer relações formais
e causais entre fenômenos, interagir criativamente face aos diferentes contextos
organizacionais ou sociais, e demonstrar compreensão do todo educacional, de modo
integrado, sistêmico e estratégico.
As Faculdades Integradas do Brasil, considerando a necessidade de tempo para
que o aluno que trabalha possa dedicar-se a atividades de pesquisa bibliográfica,
permanência em laboratórios, execução de seus trabalhos teóricos ou práticos;
discussões em grupo e fortalecimento de espírito de equipe; manterá laboratórios e
bibliotecas abertos aos sábados para este tipo de atividades.
A Coordenação de Curso, em conjunto com a Secretaria, elaborará o calendário
semestral para a realização de provas e exames finais. As condições para a aprovação
por média e participação em exames finais são aquelas constantes do Regimento da
Faculdade.
7.2 Avaliação da Aprendizagem
A verificação do aproveitamento será feita por disciplina e por atividade integrante
do currículo pleno, abrangendo a assimilação do conhecimento e a assiduidade, sendo
61
ambas individualmente eliminatórias.
Serão realizadas, no mínimo, duas avaliações semestrais por disciplina. A critério
do professor, outros processos de avaliação poderão ser utilizados, com ênfase para
aqueles que permitam avaliação continuada durante a execução de projetos.
Partimos da concepção de que o discurso do professor, por si, não “transporta
conhecimentos” para a bagagem intelectual do aluno. Para que o aluno possa assimilar
uma nova idéia ou conceito, ele deve vivenciar uma situação, não necessariamente
empírica, que pode ser simulada em exercício de sala de aula ou realizada na prática de
estágio mesma, para que suas idéias pré-formadas possam entrar em conflito com a
experiência real pela qual este passou, e que deste conflito o aluno possa dar um salto
qualitativo na construção de novos conhecimentos em relação à sua profissão e à
realidade social.
Para que isto ocorra, será fundamental que o aluno exponha suas idéias préformadas, para que possamos provocá-lo a pô-las em movimento – onde poderá dar-se o
conflito – estando então aberto o caminho à síntese: a partir da negação, o aluno poderá
construir uma nova tese.
7.3 EXTRATO DO REGIMENTO DAS FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL
CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO E DO DESEMPENHO ESCOLAR
Art. 55 – A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a
freqüência e aproveitamento.
Art. 56 – A freqüência às aulas e demais atividades programadas, permitida apenas aos
matriculados, é obrigatória, sendo vedado o abono de faltas.
§ 1.o - Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na
disciplina o aluno que não tenha freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)
das aulas e demais atividades previstas.
§ 2.o – A verificação e registro da freqüência são de responsabilidade do professor, e
seu controle, para o efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Geral.
Art. 57 – O aproveitamento escolar é avaliado mediante acompanhamento contínuo do
aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares.
§ 1.o – Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios escolares sob a forma
de avaliações e determinar os demais trabalhos, bem como lhes julgar os resultados.
§ 2.o – O exame final realizado ao fim do semestre letivo visa à avaliação da capacidade
do domínio do conjunto da disciplina.
Art. 58 – As verificações de aprendizagem, de acordo com a natureza da disciplina,
poderão compreender:
I.
provas escritas, gráficas, orais, seminários e argüições;
II. trabalhos práticos, inclusive extra-classe;
III. pesquisa ou estágio, desde que sob orientação, supervisão e controle do
professor;
62
IV. relatórios de aulas práticas ou trabalhos equivalentes;
V. elaboração de projetos, monografias, dissertações e tese e sua defesa;
VI. outras formas que atendam às peculiaridades didático-pedagógicas de cada
disciplina.
o
§ 1. – É obrigatória a atribuição de notas bimestrais.
§ 2.o – É assegurado ao aluno, desde que devidamente fundamentado, o direito de
requerer a revisão das avaliações, solicitadas no prazo de 3 (três) dias letivos, a contar da
data da divulgação do Edital da respectiva nota.
§ 3.o – Poderá ser concedida 2.a chamada ao aluno que, não tendo comparecido às
provas ou demais verificações de aprendizagem ou exame final, comprove impedimento
legal, motivo de doença, atestado médico ou motivo de força maior, devidamente
comprovado, e venha requerê-la no prazo de 2 (dois) dias letivos a contar da data de sua
realização.
Art. 59 – As notas bimestrais e de exame final serão graduadas de 0,0 (zero) a 10,0
(dez), permitida apenas a fração de 0,5 (meio) ponto.
Art. 60 - Será considerado promovido por média o aluno que obtiver, em qualquer
disciplina, a média das notas bimestrais igual ou superior a 7,0 (sete) e freqüência mínima
de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades escolares.
Art. 61 – Ficará sujeito ao exame final o aluno que obtiver, em qualquer disciplina, média
semestral igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a 7,0 (sete) e freqüência mínima de
75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades escolares.
Art. 62 – Quando o aluno realizar exame final, a média mínima de aprovação será
resultante da média aritmética entre a nota dessa prova e a média das notas bimestrais,
que deverá ser igual ou superior a 5,0 (cinco);
Art. 63 – Estará reprovado o aluno que, mesmo obtendo freqüência igual ou superior a
75% (setenta e cinco por cento)¸ obtiver média semestral ou anual compreendida entre
0,0 (zero) e 3,9 (três virgula nove).
Parágrafo único – O aluno reprovado por não ter alcançado nota ou freqüência mínima
exigida para aprovação, deverá repetir a(s) disciplina(s), sendo aplicadas as mesmas
exigências de freqüência e aproveitamento estabelecidos nos artigos anteriores.
Art. 64 – É permitida a matrícula nas disciplinas do semestre seguinte, a aluno que tenha
obtido aprovação em todas as disciplinas do(s) semestre(s) anterior(es).
§ 1º – É permitida, também, a promoção com até duas disciplinas em regime de
dependência.
§ 2º – O aluno, promovido para o período seguinte com disciplina(s) em regime de
dependência ou adaptação, poderá matricular-se na(s) disciplina(s) de que depende,
desde que observada a compatibilidade de horários.
Art. 65 – O aluno que não obtiver aprovação em 3 (três) ou mais disciplinas do semestre
que cursou, ou acumuladas dos semestres anteriores, deverá cursá-las em regime de
dependência, sendo vedada a sua promoção para o semestre seguinte.
Art. 66 – Podem ser ministradas aulas de disciplinas para alunos com dependência ou
adaptação em horário ou período especial, a critério de cada Coordenação de Curso,
acarretando neste caso, ônus financeiro ao aluno.
Art. 67 – O aluno que ingressar na Instituição por outra forma que não a de matrícula
inicial pela via do processo seletivo ficará sujeito ao mesmo sistema de avaliação e
desempenho escolar apontado neste Regimento.
Art. 68 – Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos
63
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus
cursos de acordo com as normas dos sistemas de ensino.
7.4 Articulação entre o PDI e a Auto-avaliação
A articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional e a Auto-avaliação é
verificada a partir do estabelecido no conteúdo de orientação contido no próprio PDI. De
acordo com o PDI, a avaliação está pautada em quatro módulos, quais sejam:
Módulo I: Avaliação por parte do corpo discente da IES e do corpo docente;
Módulo II: Avaliação por parte do corpo docente da IES e das turmas e atividades de
ensino, pesquisa e extensão que participa;
Módulo III: Avaliação por intermédio de variáveis e indicadores acadêmicos qualitativos e
quantitativos, obtidos via sistema de dados e informações da Secretaria Geral, Direção
Acadêmica e Coordenação das Escolas;
Módulo IV: Avaliação por intermédio de variáveis e indicadores de desempenho global da
Instituição, obtidos via sistema de dados e informações da Coordenação Administrativa,
Direção Geral, Setor Financeiro e Secretaria Geral.
Tendo em vista que os módulos da avaliação são complementares, porém
independentes, o que se verifica é a aplicação da auto-avaliação institucional de acordo
com um cronograma:
Setembro/2007 – preparação de instrumento e manual para Coordenações de Curso, de
acordo com Dimensões do SINAES, a fim de produzir indicadores do módulo III;
Outubro/2007
Auto-avaliação do Curso pelos coordenadores. Os coordenadores de curso deverão
atribuir nota ao seu curso a partir das dimensões do SINAES. Produção de indicadores
acadêmicos pela análise das notas e freqüência dos alunos de toda a IES, por Escola, por
Curso e por turma.
Novembro/2007
Divulgação dos resultados e planejamento de ações.
Dezembro/2007
Elaboração do Plano de Ação/2008
Fevereiro/2008 e Março/2008
Preparação para avaliação dos alunos e professores.
Abril/2008
64
Aplicação de instrumento: alunos avaliam professores e curso (tal avaliação deverá ser
realizada no período posterior a realização das provas, porém, antes da entrega de notas)
– indicadores módulo I;
Alguns professores avaliam a IES, turmas e alunos – indicadores módulo II.
Junho/2008
Divulgação dos resultados.
Agosto/2008
Avaliação Geral da IES com o objetivo de produzir indicadores gerais, tais como
sustentabilidade, infra-estrutura, etc. – indicadores módulo IV.
Outubro/2008
Divulgação dos Resultados
7.5 Nivelamento dos ingressantes
Através de atividades especificamente desenvolvidas pela coordenação do curso
de Serviço Social das Faculdades Integradas do Brasil, todo semestre, e ao longo deste,
serão desenvolvidas atividades como Oficinas Instrumentais, Seminários, Semanas
pedagógicas com destinação específica de nivelamento dos ingressantes, permitindo
melhor aproveitamento didático das disciplinas da matriz curricular.
7.6 CEDIPE – Centro Didático-Pedagógico
Articulado à Direção Acadêmica e às diversas coordenações de curso, este núcleo
busca contribuir para a melhoria das condições pedagógicas que interferem diretamente
no processo ensino-aprendizagem, construção de uma aprendizagem mais qualitativa,
democratização do saber e da interação professor-aluno. Suas ações estão relacionadas
aos seguintes aspectos: assessoria às coordenações de curso; atendimento individual a
professores e alunos; assessoria aos Projetos Pedagógicos dos diversos cursos;
participação no processo de Avaliação Institucional; acompanhamento pedagógico dos
alunos com bolsas de estudo; assessoria pedagógica em diversos projetos institucionais e
de responsabilidade social; projetos que favoreçam a qualidade do desempenho
acadêmico dos alunos; projetos que visem à formação continuada dos docentes.
;
65
8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 7
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o. Os cursos de graduação das Faculdades Integradas do Brasil devem observar,
ainda que isto não conste de seus projetos pedagógicos, a carga horária mínima
fixada nas diretrizes curriculares destinadas ao exercício das atividades acadêmicas
complementares e estudos independentes, onerosas ou gratuitas para os alunos,
sendo o seu integral cumprimento indispensável para a colação de grau.
Art. 2o. As atividades complementares são constituídas por atividades de ensino,
pesquisa e extensão de cada curso de graduação.
Art. 3o. Os objetivos gerais das atividades complementares são os de flexibilizar o
currículo pleno dos cursos de graduação e propiciar aos seus alunos a possibilidade
de aprofundamento temático e interdisciplinar.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 4o. Cada curso deve indicar as atividades complementares aceitas para fins de
integralização da carga horária, entendendo-se como tais, dentre outras:
I. Seminários especiais envolvendo temas de relevância na área do curso.
II. Disciplinas extracurriculares em áreas afins, pertencentes a outros cursos,
independentemente de área, desde que cumpridas regularmente pelo aluno,
conforme comprovação oficial da respectiva instituição.
III. Cursos de língua estrangeira, realizados durante a graduação.
IV. Projetos e programas de pesquisa, correspondentes a atividades de pesquisa
orientadas por docente do curso de graduação e aprovadas pelo respectivo
Colegiado.
V. Projetos e programas de extensão coordenados por docente do curso de
graduação e aprovados pelo respectivo Colegiado.
VI. Eventos diversos na área de conhecimento do curso ou em áreas afins, como
simpósios, congressos, conferências, palestras.
VII. Assistência à defesa de monografias, dissertações e teses devidamente
comprovadas pela assinatura do membro Presidente da Banca Examinadora.
VIII. Monitorias na área de conhecimento do curso.
IX. Realização de estágios curriculares não-obrigatórios.
7
Ao final deste documento encontra-se a cópia da Ata de aprovação pelo Colegiado do Curso de Serviço
Social dos módulos ou itens e pontuação das Atividades Complementares.
66
X. Vivência profissional.
§1º Cada curso decidirá sobre a carga horária das espécies de atividades
complementares mencionadas neste artigo, distribuindo-as, por intermédio do seu
Colegiado, em consonância com o Projeto Pedagógico.
§2º As atividades de que trata o inciso VI, quando promovidas pelas Faculdades
Integradas do Brasil, são obrigatoriamente consideradas atividades complementares
válidas, podendo ser aproveitadas curricularmente até o total máximo da carga horária
realizada.
§3º As atividades de que trata o inciso VI, quando promovidas por outras instituições ou
por outros cursos das Faculdades Integradas do Brasil, bem como as atividades de que
trata o inciso II, necessitam ser validadas pela Coordenação do Curso, mediante
requerimento justificado e documentado pelo aluno.
§4º Todas as atividades constantes deste artigo devem ser comprovadas e
protocolizadas junto à Coordenação do Curso pelo próprio aluno, semestralmente, através
de formulário próprio, anexo à presente Resolução.
§5º Compete à Coordenação do Curso encaminhar à Secretaria das Faculdades as
comprovações das atividades de que trata este artigo para fins de registro e inclusão no
histórico escolar a cada semestre concluído.
§6º As atividades complementares podem ser cursadas ou desenvolvidas em qualquer
fase do curso.
§7º As atividades complementares que forem realizadas em mais de 1 (um) dia serão
consideradas cumpridas na proporção da freqüência do aluno.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 5o. O presente conjunto de normas só pode ser alterado através do voto da maioria
absoluta dos membros do CONSEPE.
Art. 6o. Compete ao Colegiado do Curso dirimir dúvidas referentes à interpretação deste
conjunto de normas, bem como suprir as suas lacunas, expedindo os atos
complementares que se fizerem necessários.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 7o. Este conjunto de normas passa a integrar o currículo pleno dos Cursos de
Graduação, como anexo.
67
9. ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIO NO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 8
O Estágio no Curso de Serviço Social das Faculdades Integradas do Brasil será realizado
em locais que assegurem a participação efetiva do aluno em atividades relacionadas
diretamente com a orientação acadêmica do curso, em conformidade com a Lei n.º 6494
de 07/12/77 e o Decreto n.º 87497 de 18/08/82, e estará sob a supervisão de uma
Coordenação de Estágios, composta:
2) Pelo Coordenador de Estágios, que será um professor da Instituição com
disponibilidade horária de pelo menos 20 horas semanais, escolhido entre
profissionais experientes na função docente. O Coordenador de Estágio contará
com órgão de apoio administrativo e efetuará a supervisão de todos os projetos de
estágio, em nível técnico, conceitual e metodológico.
3) Pelos Supervisores Pedagógicos de Estágio, professores da Instituição, os quais
serão os responsáveis diretos pela orientação dos estagiários. Os Supervisores
Pedagógicos estarão vinculados à Coordenação de Estágios, na figura do seu
Coordenador.
Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem;
planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos,
programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de
integração, em termos de formação prática, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico
e de relacionamento humano.
4) As Faculdades Integradas do Brasil, através da Coordenação de Estágios,
manterão convênio com instituições de reconhecida capacidade e seriedade na
condução de estágios supervisionados, aproveitando o potencial do estagiário
dentro de sua área de atuação.
O estágio poderá ser cumprido individualmente, ou em grupo, desde que se assegure a
todos os elementos a participação efetiva em todas as fases do estágio.
O estágio será acompanhado pelo Supervisor Pedagógico, o qual será um professor das
Faculdades Integradas do Brasil, com disponibilidade horária fixada pela Coordenação de
Estágios, escolhido entre aqueles cuja disciplina tenha familiaridade com a área de
realização do estágio; de tal forma que o aluno tenha total suporte técnico e metodológico
ao desenvolvimento do seu projeto de estágio.
Fases do Estágio
8
Proposta aprovada em reunião do Colegiado do Curso de Serviço Social no dia 08 de outubro de 2007.
68
I - Inscrição do aluno: o aluno deverá inscrever-se para o estágio através da Coordenação
de Estágios, preenchendo formulários apropriados e também indicando a instituição onde
pretende o cumprimento do mesmo.
II - Elaboração do plano de estágio: o aluno apresentará um plano de desenvolvimento do
estágio
dentro
da
instituição,
indicando
os
objetivos,
conteúdos
necessários,
metodologias, área de atuação, o tema principal, a segmentação das etapas. O supervisor
pedagógico de estágios indicará ao estagiário a forma de avaliação, mencionando os
critérios institucionais. Esta avaliação será sistemática e contínua também levando em
conta a auto-avaliação do aluno e a opinião dos membros das instituições envolvidas.
III - Desenvolvimento do plano de estágio: acompanhamento das etapas de
desenvolvimento do estágio pelo supervisor pedagógico e pelo supervisor de campo (
assistente social da instituição concedente do estágio).
IV - Avaliação do estágio: o estágio supervisionado será realizado em dois períodos
letivos, sendo necessário o cumprimento de todos com um percentual de aproveitamento
mínimo de 70%, e o cumprimento do estágio de um período constitui-se em pré-requisito
para o estágio no período seguinte.
A primeira fase do estágio se caracteriza como planejamento, envolvendo a elaboração
do plano de estágio, a análise institucional, o perfil dos usuários e demandas institucionais,
a construção do projeto de intervenção, considerando os dados levantados nas etapas
anteriores.
A segunda fase do estágio deve se caracterizar pelo aprofundamento da base teórica e
conceitual; a execução do Plano de Estágio e , de forma específica, a implementação e
avaliação do projeto de intervenção, sendo sistematizado por escrito em trabalho técnico
com observância das Normas Brasileiras; e divulgação através de seminários e palestras.
Em todos os períodos o estágio poderá ser dividido em etapas para fins de avaliação.
Elementos do Estágio:
O estágio proposto pelas Faculdades Integradas do Brasil compreenderá:
1) Planejamento - é a fase dedicada à estruturação das atividades do estágio,
abrangendo a orientação ao aluno-estagiário em plantões coletivos e individuais
para orientação e esclarecimento. Participam desta fase: a Coordenação de
Estágios do Curso, os alunos estagiários, os Orientadores de Estágio, e,
eventualmente, o Campo de Estágio através de seu representante.
69
2) Execução - é a fase que trata da realização do projeto, de formação em situação de
trabalho, em vivência de situações reais. Participam desta fase: os Orientadores de
Estágio da Faculdade e na instituição, e os estagiários.
3) Avaliação - é a fase em que todos os elementos participantes sedimentam as
atividades realizadas. Participam desta fase todos os elementos envolvidos na
realização do estágio. Nesta fase o aluno deverá ser capaz de fazer uma análise
ampla e crítica do trabalho realizado e de apresentar e justificar alternativas de
melhoria em forma de Relatório.
As atividades e procedimentos, relativos ao estágio supervisionado, serão regidas pelo
“Regulamento do Estágio Supervisionado” que será parte integrante do “Manual de
Estágio Supervisionado”, que estará disponível ao corpo docente e discente. O “Manual”
deve, a cada ano, ser aprovado pelo Coordenador do Curso, pelo Coordenador de
Estágio e Professores Supervisores Pedagógicos de Estágio.
9.1. Regulamento de Estágio
I – Da Caracterização
Art.1 – Estágio Supervisionado, composto pelas disciplinas: Estágio Supervisionado em
Serviço Social I, II, III e IV, é oferecido aos alunos regularmente matriculados, a partir do
quinto período do Curso de Serviço Social, a seguir chamado simplesmente Curso, nas
Faculdades Integradas do Brasil, vinculada à Coordenação do Curso, doravante
Coordenação, e regida por esse Regulamento e pela Legislação Superior.
1 – A carga horária total do Estágio Supervisionado não poderá ser inferior a quatrocentas
horas, não se computando, para fins de integralização do Currículo Pleno do Curso,
qualquer carga horária excedente.
2 – Para a organização e o funcionamento destas disciplinas haverá em cada ano letivo
um Coordenador de Estágio, que responderá pelas mesmas diante da Coordenação.
3 – Aos Orientadores de Estágio será computada uma carga horária semanal de quatro
horas/aula por turma da disciplina, composta por grupos em número não superior a dez
alunos.
Art.2 – O Estágio Supervisionado compreende a realização de atividades práticas,
condizentes com a formação oferecida pelo Curso, a seguir designadas simplesmente
Estágio, e discriminadas em um Plano de Estágio a ser elaborado pelo Estagiário,
culminando com a elaboração de Trabalho Semestral de Estágio.
1 – O Estágio deverá ser realizado nas áreas previamente acordadas entre o estagiário, o
Orientador de Estágios e a instituição escolhida, devendo ser submetido à deliberação da
Coordenação quando esta área de estágio não puder, por algum motivo, ser concluída
70
pelo Estagiário.
2 – As atividades práticas do Estágio deverão ser realizadas em, no mínimo, quatro
semestres do Curso.
II – Dos Objetivos
Art.3 – A realização do Estágio tem por objetivo a efetiva participação do aluno em
situações reais de trabalho, visando: a aplicação dos conhecimentos adquiridos no Curso;
o aperfeiçoamento e a complementação da aprendizagem; o desenvolvimento do aluno
em âmbito social, profissional e cultural nas áreas de abrangência do Curso.
Art.4 – A realização do Trabalho Semestral de Estágio tem por objetivo a elaboração de
trabalho técnico, do porte e da qualidade exigíveis de um trabalho acadêmico nas áreas
de abrangência do Curso.
III – Do Local de Estágio
Art.5 – O Estágio deverá ser realizado em instituições que tenham condições de
proporcionar, aos Estagiários, experiências práticas e aperfeiçoamento técnico-científico e
de relacionamento humano.
#1 – A disposição de qualquer instituição de oferecer estágio a alunos do Curso será
firmada em Termo de Compromisso celebrado entre essa instituição, doravante
denominada Instituição Concedente de Estágio, e as Faculdades Integradas do Brasil,
onde poderão estar incluídas normas complementares a este Regulamento.
#2 – O Estágio deverá ser realizado em uma única Instituição Concedente de Estágio por
semestre, e nos casos de interrupção de Estágio, por motivos que independam do
Estagiário, novas providências poderão ser tomadas, desde que orientadas pelo
Coordenador de Estágio, sem prejuízo do andamento da disciplina em relação ao
Estagiário.
Art.6 – Alternativamente o Estágio poderá ser cumprido na própria Faculdade, através do
desenvolvimento de Projetos de Prestação de Serviços que visem a atender às
necessidades e/ou interesses da própria Instituição, de instituições conveniadas ou de
outros segmentos da comunidade, sempre mediante Projeto Específico por Aplicação,
coordenado por professores da Faculdade, desde que a duração do Projeto não
ultrapasse o semestre letivo a que se referir a participação do Estagiário. Dependendo do
porte do Projeto, o mesmo poderá ser desenvolvido por uma equipe de alunos, desde que
cada integrante tenha uma participação específica no conjunto de atividades previstas.
IV – Da Organização
Art.7 – Para cada semestre letivo será estabelecido um cronograma de atividades do
71
Estágio Supervisionado.
Art.8 – Para a realização do Estágio, cada Estagiário elaborará um Plano de Estágio que
atenda aos objetivos estabelecidos neste Regulamento e aos interesses da Instituição
Concedente de Estágio, observadas as Normas e Critérios divulgados pelo Coordenador
de Estágio. A experiência profissional do Orientador de Atividades deverá ser comprovada
em anexo a este Plano.
Art. 9 – O Trabalho Semestral de Estágio deverá ser apresentado ao final de cada
semestre, independentemente do período cumprido em Instituição Concedente.
A elaboração, a apresentação e a avaliação do Trabalho Semestral de Estágio deverão
obedecer a Critérios e Normas complementares a este Regulamento, elaborados e
divulgados pelo Coordenador de Estágio.
V – Das Competências
Art.12 – Compete às Faculdades Integradas do Brasil:
a) designar o Coordenador de Estágio
b) firmar o Termo de Compromisso com a Instituição Concedente de Estágio.
Art.13 – Compete à Coordenação:
a) aprovar disposições complementares a este Regulamento para a realização semestral
da disciplina Estágio Supervisionado,
b) aprovar o cronograma semestral de atividades da disciplina,
c) homologar o rol de Professores Orientadores e respectivos Orientados,
d) homologar os Planos de Estágio e suas alterações, deliberando sobre os casos
excepcionais,
e) homologar os resultados finais da Disciplina,
f) deliberar sobre os casos omissos neste Regulamento, ouvido o Coordenador de
Estágio.
Art.14 – Compete ao Coordenador de Estágio:
a) responder pelo Estágio Supervisionado, enquanto disciplina, junto à Secretaria da
Faculdade,
b) representar a Faculdade junto à Instituição Concedente de Estágio,
c) elaborar e submeter à Coordenação o material necessário para as homologações
cabíveis,
d) cumprir e fazer cumprir o Cronograma de Atividades estabelecido, bem como este
Regulamento e suas Normas Complementares,
e) definir e divulgar critérios e normas complementares a esse Regulamento para a
elaboração, apresentação e avaliação dos Trabalhos Semestrais de Estágio,
72
f) elaborar os formulários e respectivas instruções de preenchimento, necessários à
sistematização do Estágio, como o Termo de Compromisso, Proposta de Estágio, Plano
de Estágio e relatórios diversos, bem como outros documentos a serem preenchidos
pelos Estagiários, pelos Professores Supervisores e pelos Supervisores de Campo;
g) publicar os Editais referentes à organização e realização do Estágio Supervisionado,
h) convocar reuniões com os Professores Supervisores, sempre que necessário,
i) realizar reuniões com cada turma de estagiários, orientando-os sobre os critérios a
serem observados e às condições necessárias à boa realização de suas atividades,
j) aprovar os Planos de Estágio e suas eventuais alterações,
l) receber os documentos e relatórios referentes a cada Estagiário e tomar as
providências necessárias em cada caso,
m) manter atualizadas, através dos Professores Supervisores e/ou Estagiários, as
informações sobre o andamento dos trabalhos,
n) efetuar o controle de freqüência e das avaliações bimestrais dos Estagiários,
o) organizar e providenciar a realização dos Trabalhos Semestrais de Estágio,
p) elaborar o Relatório Final de Estágio, contendo avaliação dos resultados observados e
sugestões para a melhoria da Disciplina,
q) tomar outras providencias e/ou deliberar sobre assuntos não previstos e que venham a
se apresentar durante o andamento da Disciplina.
Art.15 – Compete ao Supervisor Pedagógico:
a) orientar o Estagiário na elaboração da Proposta de Estágio, do Plano de Estágio e do
Trabalho Semestral de Estágio,
b) orientar o Estagiário no desenvolvimento de suas atividades,
c) fornecer ao Coordenador de Estágio, sempre que lhe for solicitado, informações sobre
o andamento dos estágios sob sua orientação,
d) avaliar bimestralmente a atuação e o aproveitamento escolar dos estagiários sob sua
orientação,
e) Avaliar o Trabalho Semestral de cada estagiário sob sua responsabilidade,
f) auxiliar o Coordenador de Estágio nas atividades que lhe forem solicitadas.
Art.16 – Compete a cada Estagiário:
a) cumprir fielmente todas as Normas e Disposições referentes à Disciplina,
b) comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador de Estágio e aos encontros de
orientação com seu Professor Supervisor;
c) apresentar ao Coordenador de Estágio ou ao seu Supervisor Pedagógico, nos prazos
estabelecidos, os documentos relativos ao Estágio que lhe forem solicitados, devidamente
73
preenchidos ou elaborados,
d) cumprir fielmente as atividades previstas no seu Plano de Estágio, justificando as
alterações impostas pelas circunstâncias,
e) buscar orientação junto ao seu Professor Supervisor Pedagógico, sempre que
necessário,
f) submeter-se às avaliações bimestrais previstas e solicitar, se couber, revisão dos
resultados obtidos,
g) apresentar o seu Trabalho Semestral de Estágio.
Art.17 – Compete à Instituição Concedente de Estágio:
a) firmar o Termo de Compromisso com as Faculdades Integradas do Brasil,
b) atribuir ao Estagiário um Orientador de Atividades,
c) oferecer ao Estagiário as condições necessárias para a realização do estágio,
d) comunicar por escrito ao Coordenador de Estágio qualquer ocorrência referente à
atuação do Estagiário ou à continuidade da realização do estágio,
e) fornecer ao Estagiário, no tempo devido, a Declaração de Conclusão de Estágio.
Art.18 – Compete ao Supervisor de Campo:
a) acompanhar e supervisionar diretamente as atividades do estagiário na Instituição
Concedente de estágio, orientando-o sempre que necessário, no âmbito da área da
aplicação sendo desenvolvida,
b) acompanhar a execução fiel do Plano de Estágio, comunicando ao Coordenador de
Estágio quando assim não ocorrer,
c) avaliar periodicamente a atuação do estagiário, encaminhando ao Coordenador de
Estágio o documento correspondente, na época devida,
d) emitir pareceres sobre o trabalho sendo desenvolvido, bem como sobre o Trabalho
Semestral de Estágio apresentado pelo estagiário.
VI – Da Avaliação do Estágio.
Art.19 – O acompanhamento das atividades do Estagiário será feito diretamente pelo
Supervisor Pedagógico em parceria com o Supervisor de Campo, e indiretamente pelo
Coordenador de Estágio,
Art.20 – O controle de freqüência do aluno para fins de registro curricular, será feito pelo
Coordenador de Estágio, a partir de informações recebidas Supervisor de Campo e do
Supervisor Pedagógico .
Art.21 – O critério de avaliação da disciplina Estágio Supervisionado consiste de notas
bimestrais expressas na escala de 0 a 10, em intervalos de cinco décimos.
74
Art. 22– Com os resultados bimestrais será
calculada a nota média final de cada
estagiário, que será expressa na escala de 0 a 10, apurada até a primeira casa decimal
sem arredondamento. Será considerado aprovado na disciplina de Estágio todo aluno que
obtiver média final igual ou superior a sete, e reprovado em caso contrário.
Art. 23 – O aluno reprovado em Estágio Supervisionado deverá cursar a disciplina
integralmente no semestre seguinte.
VII – Da Revisão das Notas Bimestrais.
Art. 22 – O Estagiário poderá requerer revisão de nota atribuída, exceto nos casos das
notas parciais referentes à sua atuação como Estagiário. No requerimento da revisão, que
será
protocolado na Secretaria da Faculdade, o Estagiário fundamentará seu pedido, indicando
os itens do objeto avaliado em que se sentiu prejudicado.
IX – Das Disposições Finais.
Art. 24 – Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, ouvido o
Coordenador de Estágio.
Art. 25 – O presente Regulamento entrará em vigor após ser aprovado pela Coordenação
do Curso e homologado pelo Conselho Superior das Faculdades Integradas do Brasil.
9.2 Da Organização Pedagógica do Estágio
Ementas
Estágio Supervisionado I
Exercício teórico-prático mediante a inserção do aluno/a nos diferentes espaços
institucionais em que atuam os Assistentes Sociais nas esferas públicas e privadas.
Conhecimento das expressões da questão social que constituem o objeto de intervenção
profissional. Conhecimento da realidade institucional, identificação dos recursos
existentes e das relações de força existentes.
Estágio Supervisionado II
Exercício teórico-prático mediante a inserção do aluno/a nos diferentes espaços
institucionais em que atuam os Assistentes Sociais nas esferas públicas e privadas.
Elaboração do projeto de intervenção do estagiário articulado à discussão teóricometodológica e a utilização do instrumental técnico-operativo do Serviço Social, pertinente
às necessidades sociais identificadas.
Estágio Supervisionado III
75
Continuidade da aproximação com a realidade prática, contemplando permanentemente o
exercício da aproximação com o conteúdo de outras disciplinas curriculares do curso.
Implementação do projeto de intervenção do estagiário articulado à discussão teóricometodológica
e a utilização do instrumental técnico-operativo do Serviço Social,
pertinente às necessidades sociais identificadas.
Estágio Supervisionado IV
Prática do exercício profissional a partir do diagnóstico da realidade organizacional,
planejamento, execução e avaliação de acordo com as demandas dos usuários e dos
processos de trabalho do assistente social. Deve contemplar permanentemente o
exercício de articulação com o conteúdo de outras disciplinas curriculares do curso. É
inerente ao estágio IV o uso, pelos alunos, do instrumental técnico-operativo, teóricometodológico e ético-político inerentes ao código de ética profissional do assistente social.
O estágio supervisionado IC contempla acumulativamente o conteúdo do estágios I, II e III
agregando a avaliação dos projetos executados pelos estagiários e a formação
profissional, bem como aprender a sistematização teórico-prático.
Objetivos:
A) Objetivo Geral:
Oferecer ao aluno/a a oportunidade de articulação entre o conhecimento teórico
apreendido nas diversas disciplinas do curso e o desenvolvimento da prática profissional
nas suas diferentes inserções.
B) Objetivos Específicos do Estágio Supervisionado I e II
a) Discutir, do ponto de vista conceitual, a supervisão de estágio como parte constitutiva
do processo de formação profissional considerando a relação supervisor de ensino,
supervisor de campo e estagiários.
b) Capacitar o aluno/a para o exercício profissional mediante sua inserção nos diferentes
espaços institucionais nas esferas públicas e privadas do Serviço Social;
c) Possibilitar ao aluno/a o conhecimento das diversas expressões da questão social
constituintes do processo de intervenção profissional;
d) Oferecer ao aluno/a o conhecimento da realidade institucional localizando os recursos
existentes, bem como as relações ali estabelecidas;
e) Orientar o aluno/a quanto à necessidade de problematização teórico-metodológica
relativa às questões vivenciadas numa prática particular, objetivando a sistematização das
ações do Serviço Social que deverão culminar com a elaboração de um projeto de
intervenção.
76
C) Objetivos específicos do Estágio Supervisionado III e IV
a) Possibilitar ao aluno/a o exercício teórico-prático a partir de sua inserção na instituição
campo de estágio e, mediante a execução do projeto de intervenção (do estagiário)
elaborado no Estágio Supervisionado;
b) Capacitar o aluno/a para o trabalho profissional mediante contatos e observações da
ação profissional dos Assistentes Sociais, assim como dos estudos teóricos e empíricos
acerca das manifestações específicas da questão social presentes na realidade particular
da instituição;
c) Instrumentalizar o aluno para avaliar a implementação do projeto de intervenção,
através da elaboração de um relatório, correlacionado com os aspectos teóricometodológicos e ético-políticos da profissão.
77
PLANO ACADÊMICO – ESTÁGIOS I e II – 1º e 2º SEMESTRES DO 5º e 6º PERÍODOS
DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
OBJETIVOS
BIMESTRE/
ATIVIDADES
E INSTRUMENTOS
DE
SEMESTRE
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
Elaboração do Plano
Pesquisa documental e
1. Observar a realidade 1º/1º
de Estágio;
institucional;
social que se constitui em
Análise institucional
Descrição
das
seu campo de estágio,
observações sobre a
identificando
os
prática do Serviço Social
elementos
que
a
nas instituições.
caracterizam,
sua
estrutura, funcionalidade
específica em relação ao
contexto da sociedade
mais ampla
2. Revisar bibliografia da 1º e
2º
Levantamento
Relação por escrito
área de atuação
bimestres do
bibliográfico
1º semestre
3. Construir formas de Todos
os
Registro em diário de
Diário de Campo ;
relatar a prática de bimestres/sem
campo
Relatórios bimestrais
estágio de Serviço Social estres
Apresentação
do
Pesquisa
documental,
4. Apresentar um estudo 2º
diagnóstico
da
institucional;
sobre o perfil e demandas B/1ºsemestre
realidade social (perfil
Aplicação
de
do usuário do Serviço
dos usuários)
questionário para coleta
Social na instituição
de dados do perfil do
usuário com a descrição
e análise destes dados.
Síntese por escrito
os
Pesquisa
bibliográfica
5.
Realizar
pesquisa Todos
referente
aos
teórica
sobre
os bimestres/sem
instrumentais
instrumentais do Serviço estres
Social como observação,
visita
domiciliar,
questionário, entrevista.
Apresentação
do
6. Elaborar um projeto de 1º bimestre/2º
Construção do projeto
projeto de intervenção
intervenção no campo de semestre
de
intervenção
do
estágio
Serviço Social resultante
dos dados analisados
que
identificaram
o
objeto de estudo em
conjunto
com
o
Assistente
Social
Supervisor de Campo e
Supervisor pedagógico
7. Estudar as estratégias 2º bimestre/2º
Definição
de
Relatório
do
para
implantação
do semestre
instrumentais
técnicoacompanhamento do
projeto de intervenção
operativos
nos
desenvolvimento
do
processos de trabalho;
projeto de intervenção
Desenvolvimento
da
e análise de suas
capacidade
de
etapas
planejamento,
com
propostas interventivas
78
PLANO ACADÊMICO – ESTÁGIOS III e IV – 7º E 8º PERÍODOS-SERVIÇO SOCIAL
OBJETIVOS
BIMESTRE/
ATIVIDADES
E INSTRUMENTOS DE
SEMESTRE
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
Revisão
e
Pesquisa documental e
1. Observar a realidade 1º/1º
atualização
do
institucional;
social que se constitui
Plano de Estágio;
Descrição
das
em seu campo de
Análise
observações sobre a
estágio, identificando os
institucional
prática
do
Serviço
elementos
que
a
Social nas instituições.
caracterizam,
sua
estrutura, funcionalidade
específica em relação ao
contexto da sociedade
mais ampla
2. Construir formas de Todos
os
Registro em diário de
Diário de Campo ;
relatar a prática de bimestres/semestr
campo
Relatórios
estágio de Serviço Social es
bimestrais
3. Implantar o Projeto de 1º/1º E 2º bimestre
Implementação
do
Relatórios
Intervenção
/1º
projeto de intervenção
descritivos
das
em conjunto com o
etapas,
ações
Assistente
Social
desenvolvidas do
projeto
de
Supervisor de Campo e
intervenção
Supervisor pedagógico
correlacionando
com os aspectos
teóricometodológicos
e
ético-políticos
da
profissão.
(Relatórios
bimestrais)
4.
Construir
um 1ºb/2º semestre
referencial
teóricometodológico
que
fundamente sua atuação
no
campo
como
estagiário
5. Realizar um processo 2º/2º
avaliativo da intervenção
e
compreensão
da
realidade em questão
Leitura, resenhas para
construção
de
categorias teóricas
Referencial teóricometodológico
Elaboração do relatório
de avaliação do projeto
de
intervenção
correlacionando
com
os aspectos teóricometodológicos e éticopolíticos da profissão
Relatório Final de
Estágio
79
ATIVIDADE 1:
PLANO DE ESTÁGIO
1. Identificação:
1.1 Instituição: _________________________________________________________
Endereço: _____________________________________________________________
Bairro: __________________________________Município: ____________________
Fone: _______________________ Email: ___________________________________
1.2 Supervisor de Campo/ CRESS:_________________________________________
1.3 Estagiário: __________________________________________________________
Curso: ______________________________ Ano:___________Turma: _____________
Data de Início: ____/____/_____
revisão / data de Término: ____/____/_____
Dias e horários de estágio: ________________________________________________
1.4 Professor(a) Supervisor Pedagógico da Unidade de Ensino - CRESS:
__________________________________________________________________
80
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A INSTITUIÇÃO
Caracterização da Instituição, contendo o histórico com a data da fundação, natureza,
finalidade,
objetivos,
programas,
projetos
e
serviços,
parcerias,
convênios
ou
mantenedora.
3. SERVIÇO SOCIALNA INSTITUIÇÃO
Descrever sobre o Serviço Social na instituição:
•
Seu histórico, justificando a criação do Serviço Social na instituição;
•
Seus objetivos;
•
Atua em projetos, de que área, conveniado com o Gov. Municipal, Estadual,
Federal ou Ong, seus objetivos e metas;
•
Metodologia do Serviço Social;
•
Quem é o usuário;
•
Participação em conselhos, quais.
4. PROPOSTA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL
4.1 Justificativa
Argumentar a importância do desenvolvimento da prática de estágio. Justificar a
importância do trabalho a ser desenvolvido indicando as principais dificuldades e/ou
defasagens tanto no aspecto pedagógico (voltado para o aluno) quanto no aspecto da
atuação (voltado para a população usurária).
Expor as razões teóricas e práticas da importância da prática a ser trabalhada,
destacando o seu valor e ressaltando as perspectivas das transformações/mudanças
qualitativas a serem obtidas durante a prática de Serviço Social.
81
4.2 Objetivos
Direcionar os objetivos a serem alcançados com o desenvolvimento da prática de estágio,
de forma clara e sucinta.
Usar verbos de ação que possam ser alcançados ao final do processo teórico prático,
(observar, investigar, pesquisar, registrar, verificar, relacionar, articular, construir, criar,
transformar, refletir, interagir, avaliar e entre outros), que possam nortear o processo de
construção da prática de estágio de Serviço Social na instituição.
4.2.1 Objetivos Pedagógicos (voltados para o aluno): é o que o estagiário deverá
alcançar em termos de aprendizagem, naquele semestre, dentro de seu processo de
formação profissional.
Objetivos:
A) Objetivo Geral:
Oferecer ao aluno/a a oportunidade de articulação entre o conhecimento teórico
apreendido nas diversas disciplinas do curso e o desenvolvimento da prática profissional
nas suas diferentes inserções.
B) Objetivos Específicos do Estágio Supervisionado I e II
a) Discutir, do ponto de vista conceitual, a supervisão de estágio como parte constitutiva
do processo de formação profissional considerando a relação supervisor de ensino,
supervisor de campo e estagiários.
b) Capacitar o aluno/a para o exercício profissional mediante sua inserção nos diferentes
espaços institucionais nas esferas públicas e privadas do Serviço Social;
c) Possibilitar ao aluno/a o conhecimento das diversas expressões da questão social
constituintes do processo de intervenção profissional;
d) Oferecer ao aluno/a o conhecimento da realidade institucional localizando os recursos
existentes, bem como as relações ali estabelecidas;
e) Orientar o aluno/a quanto à necessidade de problematização teórico-metodológica
relativa às questões vivenciadas numa prática particular, objetivando a sistematização
das ações do Serviço Social que deverão culminar com a elaboração de um projeto de
intervenção.
4.2.2 Objetivos da ação profissional( voltado para a população usuária): é o objetivo
82
a ser alcançado com a atuação do Serviço Social, através da ação do estagiário junto à
população usuária. Geralmente já está definido pelo Sub-projeto de Atuação específico
do Serviço Social vinculado a um Projeto e/ou Programa. Se não está definido, o
estagiário, juntamente com o Supervisor Técnico deverão fazê-lo.
5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: detalhamento da proposta
Descrever as atividades a serem realizadas durante o desenvolvimento do estágio
prático de Serviço Social, conforme o plano acadêmico, incluindo a proposta de projeto de
ação.
5.1 Quanto aos objetivos pedagógicos: os objetivos pedagógicos serão alcançados a
partir dos seguintes momentos: (indicar as etapas/momentos pensados a partir dos
objetivos pedagógicos, indicando também as atividades e instrumentos para cada etapa).
5.2 Quanto aos objetivos da ação profissional: esses objetivos serão alcançados a
partir dos seguintes momentos: (indicar as etapas/momentos pensados a partir dos
objetivos elencados, indicando também as atividades e instrumentos para cada etapa).
6. SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
De que forma será realizada a supervisão de Estágio de Serviço Social.
Ex: Através de acompanhamento continuado das ações desenvolvidas pelo Serviço
Social, com discussão e reflexão constante das dúvidas levantadas pelo estagiário; ou por
meio de encontros em dias específicos, período este que serão discutidas e colocadas à
reflexão questões relacionadas ao processo da prática de estágio de Serviço social. Ou
outras, descrever quais?
7 REFERÊNCIAS
Data_____/_____/_____
Estagiário___________________________________________
83
Supervisor de Campo ___________________________________
Supervisor Pedagógico__________________________________
ATIVIDADE 2:
DIÁRIO DE CAMPO
1 - Definição:
Constitui-se num instrumento pedagógico, de registro e análise da ação prática do
estágio supervisionado de Serviço Social.
Viabiliza ao professor supervisor o acompanhamento, reflexão, avaliação e orientação
da prática de estágio.
2 - Objetivos:
Documentar e instrumentalizar a prática de estágio de Serviço Social supervisionada,
fundamentando nos aspectos teórico metodológicos, técnico operativos, ético políticos e
de compromisso social.
a) Descrever e registrar a realidade prática observada no campo de estágio em
diversas áreas de atuação, para análise, interpretação e formulação de propostas de
ação.
b) Instrumentalizar o estagiário para formulação de estratégias de ação e de
pesquisa.
c) Construir conhecimento utilizando-se de categorias teórico metodológicas, ético
políticas, técnico científicas e de compromisso social.
d) Promover e orientar mudanças.
84
Modelo de Diário de Campo
-
DATA: (da atividade desenvolvida)
-
INSTITUIÇÃO: (Nome da organização que promoveu a atividade)
-
LOCAL: (Local onde se deu à ação)
-
PESSOAS ENVOLVIDAS: (Ass. Social, estagiário, usuários, etc)
-
ATIVIDADE DESENVOLVIDA: (foi uma reunião? entrevista? Visita?)
-
OBJETIVOS: (quais os objetivos desta atividade?)
DESCRIÇÃO: Descrição Espacial e Descrição Temporal. A função da descrição espacial é fazer
uma observação objetiva (e não valorativa) de como se apresenta o ambiente físico e humano. A
descrição constitui-se na busca dos detalhes, das atitudes, das posturas, dos materiais que
compõem o espaço. A descrição temporal implica em contar /descrever/ informar/ narrar as
transformações que a situação vai sofrendo na medida em que se desenvolveu. Inclui os diálogos,
a observação da entonação das vozes, dos gestos e de todos os acontecimentos que possibilitem
a interpretação.
Ex: é a descrição minuciosa da atividade realizada, do encontro com o real – síntese de muitas
determinações.
INTERPRETAÇÃO: É o exercício de interpretar a parte Descritiva sem agregar nem distorcer a
descrição, através de um marco de referência científico. Todas as disciplinas das ciências
devem ser levadas em conta (....). Para Teresa Porzecanski a interpretação é o ponto inicial da
prática teórica, reflexão do pensamento sobre a dialética entre teoria e a práxis, ciclo interminável
de construção e elaboração do conhecimento.
Ex: utilizar o arsenal teórico-metodológico tanto do Serviço Social quanto de outras áreas do
conhecimento para interpretar os fenômenos sociais presentes na descrição.
AVALIAÇÃO: Na avaliação desvelam-se as conotações valorativas, éticas e ideológicas do
Serviço Social; estas conotações determinam os objetivos futuros da ação profissional. Busca
relacionar o objetivo com o desenvolvimento da ação.
Ex: - Quais as percepções, facilidades e dificuldades encontradas pelo aluno no desenvolvimento
da ação? Conseguiu articular os conhecimentos teórico-metodológicos com a atividade? Como foi
a operacionalização do instrumental? Quais as questões ético-políticas evidenciadas?
- Os objetivos foram ou não atingidos na atividade desenvolvida?
85
ATIVIDADE 3:
ROTEIRO DE RELATÓRIO BIMESTRAL
Instituição:
Endereço:
Data:
Objetivos:
Pessoas envolvidas:
Descrição da Prática ( descrição espacial, cronológica e sequencial do modo como se
deu a dinâmica; descrição das atividades desenvolvidas quanto aos objetivos, contéudo,
instrumentalização.)
Análise da ação ( análise da prática desenvolvida, correlacionando com as dimensões
do processo de trabalho teórico-metodológico, técnico-operativo e ético-político)
Procedimentos adotados ( providências, propostas de intervenção):
Processo de Supervisão:
Descrição da sistemática das supervisões (número, forma, horas despendidas) e de seu
desenvolvimento
(objetivos,
assuntos
tratados,
conteúdo
teórico-metodológico,
instrumentalização, relação supervisor-supervisionado).
Avaliação:
- Das atividades desenvolvidas no Estágio e do processo de supervisão
Propostas para o próximo semestre:
Estagiário (a)___________________________
Supervisor Pedagógico: __________________
86
ATIVIDADE 4:
PROJETO DE INTERVENÇÃO 9
O projeto de intervenção constitui-se
numa organização sistemática das ações
técnico- profissionais e ético- políticas em resposta às expressões da questão
social
com
as
quais
nos
defrontamos.
As
respostas
iluminam-se
por
conhecimentos teóricos e sócio-históricos obtidos mediante a investigação, que
perpassa a própria intervenção e articuladas aos processos de mediações inscritos
no campo das políticas sociais.
Para a autora Ilma Resende (1994) : deve ser entendido como um valioso documento de
negociação, seja em termos financeiros ou técnicos, seja enquanto instrumento de defesa
de uma direção a ser impressa ao exercício profissional.
1) Passo preliminar: Identificação da questão social a ser trabalhada
2) Decisão sobre os dados e informações a serem coletadas (conjunto de informações e
interpretações sobre os processos sociais que configuram o seu objeto de trabalho, os
sujeitos e as relações sociais que nele se encontram presentes – domínio de fontes e
dados empíricos que permitam uma aproximação mais rigorosa das várias dimensões
da realidade social: ex: dados relativos a expectativa de vida, distribuição de renda,
distribuição fundiária, índice de desemprego. “ Esse domínio do empírico permite ao
profissional ser capaz de enfrentar com competência e criatividade as demandas
cotidianas. Habilita-o como interlocutor, formulador e propositor de políticas e ações
institucionais e socializar dados com os usuários dos serviços”
3) Profissional: guiado por uma perspectiva teórico-metodológica e informado por um
conhecimento da realidade (social e institucional) na qual vai intervir. Código de Ética
Profissional e Lei de Regulamentação da Profissão (8662/93)
4) Estabelecimento de objetivos e metas realizáveis, expressão da relação entre as
determinações sociais que configuram o objeto de trabalho e a intencionalidade do
profissional
9
Material sintetizado por Silvana Maria Escorsim, a partir do texto da autora Ilma Resende, 1994. No item avaliação e
controle adicionou-se no item quantitativo a eleição de indicadores e no item qualitativo a eleição de categorias de
análise, diferentemente do material da autora Ilma Resende.
87
5) É nesse terreno que se circunscreve a eleição dos procedimentos, métodos e técnicas
e estratégias de intervenção.
JUSTIFICATIVA: É o discurso daquele que sabe argumentar e discutir os contraargumentos colocados em relação à proposta. O projeto é considerado um documento de
negociação, por isso a justificativa tem um papel estratégico. Justificar é convencer a
instituição empregadora da importância da proposta de intervenção, na medida em que
ela terá um retorno que vai ao encontro de suas metas e papel na sociedade. De outro
ângulo tem-se a necessidade de justificar socialmente as ações a serem desenvolvidas
na perspectiva de defesa dos direitos de cidadania e dos valores democráticos.
PROBLEMATIZAÇÃO TEÓRICO-HISTÓRICA DO OBJETO DE INTERVENÇÃO: Objeto
de intervenção inscrito nas transformações sócio-históricas da sociedade contemporânea
(mudanças no mundo do trabalho, relação do Estado com a sociedade civil, repercussões
na política social em questão e nas condições de vida da população usuária considerada
individual e coletivamente).
OBJETIVO GERAL: Estado de realidade, de impacto social que se quer alcançar com a
ação proposta pelo projeto como um todo. Estrategicamente: considerar relação entre
interesses e necessidades do público-alvo e os objetivos que a instituição define como
seus (discurso oficial). Ênfase para acesso ou ampliação de direitos sociais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: É o desdobramento em atividades específicas, consideradas
necessárias para atingir o objetivo geral; referem-se as relações que constituem a
dimensão da realidade eleita foco do trabalho. com objetivos específicos deve-se “cercar
a questão” cobrir seus elementos constitutivos.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS: Detalhar operacionalmente as propostas de ação
definidas nos objetivos específicos
Clareza: 1) o interlocutor a que se dirige a ação (usuários, técnicos da instituição, etc)
2) O procedimento adotado para viabilizar a ação: reunião, palestra, seminário, entrevista,
cartaz, folheto, etc.
3) O conteúdo a ser dado à ação (se for do folheto, definir o conteúdo preciso)
4) O sujeito responsável pela execução da ação: aquele que vai elaborá-la e executá-la,
aquele que será responsável pela sua operacionalização.
6) Periodicidade da ação (mensais, semanais, etc)
PÚBLICO ALVO: àquele(s) a quem o objetivo geral do projeto se destina; pode haver um
88
público alvo direto e outro indireto.
METAS QUANTITATIVAS: periodização temporal das metas a curto, médio e longo
prazos do Objetivo Geral e dos Específicos em relação ao:
a) universo a ser atingido. Universo percentual e o seu correspondente em número
absoluto
b) universo de acordo com os recursos reais e potenciais da instituição
c) universo já atendido pela instituição (em caso de ser uma ação já desenvolvida pela
instituição)
AVALIAÇÃO E CONTROLE: Parâmetros: o Objetivo Geral e os Objetivos Específicos, as
metas e o contexto sócio-histórico e político.
Devem ser feitos em termos Quantitativos e Qualitativos
Em níveis: GERAL Î Objetivo Geral
e
PARCIALÎ Objetivos Específicos
Quantitativos: observar o universo a ser atingido pelo projeto, os INDICADORES
definidos como parâmetros de avaliação em relação à questão delimitada como objeto de
intervenção.
Qualitativos: observar as CATEGORIAS de análise definidas como parâmetros de
avaliação em relação à questão delimitada como objeto de intervenção.
CRONOGRAMA: deve-se definir o período de
1) Implantação;
Î esclarecer os
procedimentos contidos
2) Execução;
Î em cada fase
3) Avaliação e controle;
Î em cada fase
4) Redefinição / ajustamento do projeto após a avaliação
RECURSOS:
Î em cada fase
conta-se com os recursos reais - o conhecimento dos recursos da
instituição é estratégico
1) Humanos;
2) Materiais;
3) Financeiros.
FOLHA DE ROSTO DO PROJETO: é elaborado por último. Deve conter:
89
a) O Título do projeto;
b) O nome da pessoa ou equipe que o elaborou;
c) O nome da instituição executora;
d) O local, mês e ano de sua elaboração.
e) Quando for o caso, deve constar o nome da instituição financiadora.
BIBLIOGRAFIA: De acordo com as normas da ABNT e referências de livros, artigos e
documentos consultados.
ANEXOS: Instrumentais que serão utilizados na intervenção e sobre os quais já foi feita a
referência na metodologia. Ex: roteiro(s) de entrevistas, específicos em relação a quem se
dirige; roteiro(s) de visitas domiciliar (es), com o tipo de abordagem a ser seguida, etc.
90
ATIVIDADE 5:
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO (semestral)
1.APRESENTAÇÃO
Apresentar o Relatório, (seus itens, partes constitutivas), explicitando os objetivos, a
metodologia da ação (estratégias, sistemática operacional), o período em que se
desenvolveu o estágio, a carga horária e outros aspectos que julgar necessários.
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA INSTITUIÇÃO
2.2.1 Antecedentes históricos (tempo de existência, seu processo de criação, interesses
que influenciaram sua criação e desenvolvimento / situação política e social
(local/nacional) em que se deu sua criação; quais as transformações pelas quais passou ?
2.2.2- Apresentação da Instituição ( sua natureza – pública / privada / ONG, etc.); qual a
sua área de atuação (prestação direta de serviços, planejamento) ; qual o seu âmbito de
atuação (cobertura local, regional, nacional)
2.2.3- Que serviços presta? Que limitações a Instituição encontra para a sua realização,
que estratégias desenvolve para superá-las ?
2.2.4- Organização interna da Instituição
- organograma
- descrição de seu funcionamento
- objetivos (quem os define ?)
- que forças institucionais se movem no interior da Instituição (distribuição e exercício do
poder, sujeitos e atores institucionais, instâncias de tratamento dos conflitos )
2.2.5 – O usuário da Instituição
- Quem é (é o mesmo usuário do Serviço Social ?)
- Como o usuário participa da instituição? Como depositário de um serviço ? como fonte
de informação/consulta ? como elemento que influencia nas decisões ? como grupo de
pressão?
- Como o usuário visualiza a ação da Instituição ? como um direito ? como um serviço ?
como uma “ajuda” ?
3. O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO – CAMPO DE ESTÁGIO
3.3.1- Antecedentes históricos – como e porque o Serviço Social foi inserido na
91
Instituição? desde quando
atua? Qual a sua trajetória institucional ? que alterações
sofreu ao longo do tempo ? (redução/ampliação dos quadros de assistentes sociais,
redução/ ampliação dos recursos disponíveis, etc.)
3.3.2- A qual área administrativa pertence o Serviço Social? A quem está subordinado? O
Serviço Social atua como um “setor”, uma “seção” ou não há delimitação de área onde
atuam os assistentes sociais?
3.3.3- Quais os programas/atividades desenvolvidas pelo Serviço Social na Instituição? como as desenvolve? de forma individual? Em equipe (de Serviço Social ou
multiprofissional) - quais os seus objetivos (quem os define ? o próprio Serviço Social?) na formulação desses objetivos o que se leva em conta? (os objetivos da instituição, os
objetivos
da
área
administrativa
a
qual
pertence
o
Serviço
Social?
As
necessidades/expectativas/direitos dos usuários?
3.3.4- Que limitações são colocadas ao trabalho do Serviço Social ?
3.3.5- O Serviço Social tem um projeto próprio de atuação profissional na instituição?
Qual o marco teórico adotado? Ele se coloca com clareza no desenvolvimento das
atividades?
3.3.6 – O usuário do Serviço Social na Instituição
- Quem é ? (características gerais, idade, sexo, situação ocupacional)
- Quais as suas principais demandas? Como elas são identificadas pelo Serviço Social ?
-Qual (quais) a(s) forma(s) de participação do usuário nas atividades do Serviço Social ? .
receptores de serviços (quais)
. fonte de informações (como ?)
. elaboração de atividades
. execução de atividades
. outros
3.3.7 – Como o Serviço Social reformula sua ação? (por exigência da instituição, pela
avaliação de seus próprios processos de trabalho? por outras formas? Quais?
4. PROCESSO DE SUPERVISÃO
Descrição da sistemática das supervisões (número, forma, horas despendidas) e de seu
desenvolvimento
(objetivos,
assuntos
tratados,
conteúdo
teórico-metodológico,
instrumentalização, relação supervisor-supervisionado).
5. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
Identificar as limitações/dificuldades encontradas para a realização do Estágio na
92
Instituição (do ponto de vista pessoal e em relação às condições da própria instituição).
Se for o caso, apontar alterações sofridas pela Instituição durante o seu período de
Estágio e como o Serviço Social foi (ou não) afetado por elas. Explicitar o que mudou em
relação a sua percepção da instituição desde o início do Estágio até o presente momento.
6. PROPOSTAS PARA O PRÓXIMO SEMESTRE
93
FOLHA DE FREQUÊNCIA DE ESTÁGIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Nome do estagiário: ________________________________Período: _________
Local do estágio: ___________________________________________________
Mês: __________________________________________Ano:_______________
Supervisor pedagógico : _______________________________CRESS: _______
Supervisor de campo: __________________________________CRESS: _______
DIA
HORÁRIO
ENTRADA
HORÁRIO
SAÍDA
DESCRIÇÃO
ATIVIDADES
_________________________
Supervisor Pedagógico
DE TOTAL
DE
HORAS
____________________
Supervisor de Campo
_____________________
Estagiário
94
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (Bimestral)
Nome do estagiário: ________________________________Período: ________
Local do estágio: __________________________________________________
Meses:_______________________________________Ano:________________
upervisor pedagógico : _______________________________CRESS: ________
Supervisor de campo: _________________________________CRESS: ______
Início do Estágio: _______________Término do Estágio: ___________________
Dias e horário: ____________________Total de horas: ____________________
Avaliação do Supervisor de Campo junto ao estagiário, tendo em vista sua atuação
durante o bimestre, no que se refere a:
Itens
I
R
B
E
Percepção e análise crítica da realidade
Planejamento do trabalho, considerando o
cumprimento do Plano de Estágio
Desempenho e avaliação das atividades
realizadas pelo estagiário (manejo dos
instrurmentais
técnico-operativos
do
Serviço Social)
Trabalho em equipe / relacionamento
Registro e relato do trabalho desenvolvido
(diário de campo, relatórios)
Responsabilidade e regularidade na
freqüência ao estágio (assiduidade)
Interesse e criatividade demonstrados
pelas atividades ( iniciativa, independência,
capacidade propositiva)
Dinamismo e participação nas reuniões
Relação Teoria –Prática
Observância da ética profissional
Esta avaliação será realizada mediante a atribuição dos conceitos:
EXCELENTE – BOM – REGULAR – INSUFICIENTE
EXCELENTE Corresponde à atribuição de notas que variam de 9 a 10 ou à realização
de 90 a 100% das tarefas estipuladas.
BOM: Corresponde à atribuição de notas que variam de 7 a 8,5 ou à realização de 70
a 85 % das tarefas estipuladas.
95
REGULAR: Corresponde à atribuição de notas que variam de 5 a 6,5 ou à realização
de 45% das tarefas estipuladas.
INSUFICIENTE: Corresponde à atribuição de notas inferiores a 5,0
I: INSUFICIENTE
R: REGULAR
B: BOM
E: EXCELENTE
MENÇÃO
FINAL:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________
Curitiba, ________/____________________/____________.
Supervisor de Campo
CRESS
96
ROTINA DE SUPERVISÃO DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL
Local de Estágio: ______________________________________________
Aluno:________________________________________________________
Período do Curso:_______________________________________________
Assistente Social Supervisor de Campo: _____________________________
CRESS: ___________
Supervisor Pedagógico: ___________________________CRESS: ________
Data e horário da Supervisão: ______________________________________
1- Atividades desenvolvidas no estágio pelo aluno/estagiário, considerando o Plano de
Estágio:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________
2- Dificuldades encontradas pelo aluno/estagiário no cumprimento do Plano de Estágio:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________
3- Desenvolvimento do Plano Acadêmico: cumprimento das tarefas/ atividades solicitadas
em cada bimestre/período:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________
4- Processo de supervisão: Descrição da sistemática das supervisões (número, forma,
horas despendidas) e de seu desenvolvimento (objetivos, assuntos tratados, conteúdo
teórico-metodológico, instrumentalização, relação supervisor-supervisionado).
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________
5- Observações do Supervisor Pedagógico:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________
Supervisor de Campo
Supervisor Pedagógico
Estagiário
97
10. REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
RESOLUÇÃO Nº. ___ /2008
O Diretor Geral das Faculdades Integradas do Brasil, no
uso de suas atribuições legais,
RESOLVE:
Aprovar o Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso - TCC das Faculdades
Integradas do Brasil, conforme as seguintes determinações:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas
ao Trabalho de Conclusão de Curso - TCC das Faculdades Integradas do Brasil,
indispensável para a colação de grau nos cursos dos quais é parte integrante do currículo
pleno.
Art. 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC consiste em pesquisa em equipe
orientada, relatada sob a forma de uma monografia, em qualquer área do conhecimento
dos cursos respectivos, porém dentro das linhas de pesquisa própria de cada curso.
Parágrafo único: As equipes do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC poderão ser
constituídas por 2 (dois) estudantes na sua configuração mínima e 5 (cinco) estudantes
na sua configuração máxima.
Art. 3º. São objetivos gerais do TCC, propiciar aos estudantes:
I. oportunidade de demonstrar o grau de habilitação adquirido;
II. estímulo à pesquisa e à produção teórica;
III. consulta de bibliografia especializada segundo as normas formais de metodologia
científica;
IV. aprofundamento temático;
V. aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica.
Art. 4º. Os pré-requisitos para a realização dos TCC serão estabelecidos pelos
Colegiados dos Cursos e encaminhados à Direção Acadêmica para homologação.
CAPÍTULO II
98
DO COORDENADOR DE TCC
Art. 5º. Fica autorizada a criação da função de Coordenador de Trabalho de Conclusão
de Curso - TCC pelos Coordenadores de Cursos das Faculdades Integradas do Brasil,
exclusivamente para os cursos que tiveram mais de 150 (cento e cinqüenta) alunos
matriculados em períodos de orientação.
Art. 6º. Ao Coordenador de TCC compete:
I. elaborar, semestralmente, o calendário de todas as atividades relativas ao TCC,
em especial o cronograma das defesas;
II. atender os alunos matriculados nas disciplinas atinentes ao TCC nos períodos de
funcionamento dos cursos;
III. proporcionar a orientação básica aos alunos em fase de iniciação do Projeto de
TCC;
IV. convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores Orientadores e
alunos matriculados nas disciplinas atinentes ao TCC;
V. designar os professores Orientadores;
VI. manter na Coordenação de TCC, arquivo atualizado com os projetos dos TCC em
desenvolvimento;
VII. manter atualizado o livro de atas das reuniões das bancas examinadoras;
VIII. providenciar o encaminhamento à Biblioteca Central de cópias dos TCC
selecionados;
IX. designar bancas examinadoras dos TCC;
X. apresentar, semestralmente, ao Colegiado do Curso, relatório do trabalho
desenvolvido no exercício da Coordenação de TCC;
XI. tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao
efetivo cumprimento deste Regulamento.
CAPÍTULO III
DOS PROFESSORES ORIENTADORES
Art. 7º. O Trabalho de Conclusão de Curso − TCC é desenvolvido necessariamente de
acordo com as linhas de pesquisa dos cursos, sob a orientação de professores vinculados
à Instituição..
§1º. O TCC é atividade de natureza acadêmica e pressupõe a alocação de parte do
tempo de ensino dos professores à atividade de orientação, na forma prevista pelas
normas internas da Instituição.
§2º. Serão admitidos professores de outros cursos das faculdades Integradas do Brasil,
99
na condição de co-orientadores.
Art. 8º. Cabe ao estudante indicar o professor Orientador (a ser escolhido
obrigatoriamente entre os professores indicados no Quadro de Orientadores, observada a
linha de pesquisa à qual ele se vincula), através da entrega da Ficha de Orientação, nos
prazos estabelecidos pelos Coordenadores de Curso ou Coordenação de TCC, quando
for o caso.
§1º. A indicação não vincula o Orientador, nem gera direito ao aluno, que possui liberdade
limitada às condições de oferta de vaga na escolha de sua disciplina, tema e orientador,
representando sua opção somente uma sugestão de preferência.
§2º. Ao firmar o “de acordo” na Ficha de Orientação, encaminhada pelos Coordenadores
de Curso ou Coordenação de TCC, o professor membro do Quadro de Orientadores está
aceitando o orientando.
§3º. No caso das Fichas de Orientação protocoladas no prazo, com a anuência do
orientador, que ultrapassarem o número de vagas existentes para o docente orientador,
será aplicado o critério de preferência dos alunos com as melhores classificações no
Índice de Rendimento Acadêmico – IRA, conforme Resolução própria; cabendo aos
demais, que não conseguirem vaga, efetuar nova indicação dentro das vagas e
orientadores disponíveis no semestre.
§4º. O professor que compõe o Quadro de Orientadores somente poderá recusar a
orientação mediante justificação expressa, que necessitará a aprovação do Coordenador
de TCC.
§5º. O aluno pode contar com a colaboração de outro professor do Curso das Faculdades
Integradas do Brasil, que não o seu Orientador, ou de profissional que não faça parte do
corpo docente do Curso de Graduação da Instituição, atuando como Co-orientador, desde
que obtenha a aprovação de seu Orientador e do Coordenador de TCC e desde que o
Co-orientador tenha o título de mestre ou doutor, ou ainda, em caso de não possuir
nenhuma destas titulações, seja professor vinculado a uma Instituição de Ensino Superior.
§6º. O nome do Co-orientador deve constar nos documentos e relatórios entregues pelo
aluno, e, também, no TCC.
§ 7º. Na designação de professores Orientadores, o Coordenador de TCC deve observar
a área de atuação dos professores, bem como a distribuição eqüitativa de orientando (s)
entre eles.
Art. 9º. A substituição de Orientador só será permitida mediante aquiescência do
Coordenador de TCC e desde que ocorra até uma semana depois do início do último
semestre do TCC.
Art. 10º. É da competência do Coordenador de TCC a solução de casos especiais e ou
omissos, podendo, se entender necessário, encaminhá-los para apreciação do Colegiado
de Curso.
Art. 11. O professor Orientador tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:
I. freqüentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de TCC;
100
II. atender seus orientandos e controlar a evolução da elaboração do TCC;
III. postar o aval no projeto de pesquisa, no primeiro capítulo do TCC e na sua versão
final, para de depósito do TCC, somente não o fazendo por questões de conteúdo
e/ou prazo;
IV. analisar e avaliar atividades que forem realizadas por seus orientandos,
aprovando-os ou reprovando-os, conforme o caso;
V. realizar ao menos 4 (quatro) reuniões formais, por semestre, com seus
orientandos, mediante o respectivo registro que será fornecido pela Coordenação
de Curso dou de TCC;
VI. participar das defesas para as quais estiver designado;
VII. assinar, juntamente com os demais membros de bancas examinadoras, as fichas
de avaliação dos TCC e atas finais de sessões de defesa, imediatamente ao final
dos trabalhos;
VIII. requerer ao Coordenador de TCC a inclusão dos Trabalhos de Conclusão de Curso
de seus orientandos na pauta semestral de defesas dentro do prazo estipulado;
IX. cumprir e fazer cumprir este regulamento.
Art. 12. A responsabilidade pela elaboração do TCC é integralmente do(s) aluno(s), o que
não exime o professor Orientador de desempenhar adequadamente, dentro das normas
definidas neste regulamento, as atribuições decorrentes da sua atividade de orientação.
§1º. O não cumprimento do disposto neste Regulamento autoriza o professor a desligarse dos encargos de orientação, através de comunicação oficial ao Coordenador de TCC.
§2º. No caso de desligamento do orientando por parte do orientador, em prazo inferior a
trinta dias da data de depósito do Trabalho de Conclusão de Curso, o orientando estará
automaticamente reprovado na disciplina, portanto, sem direito à designação de um novo
orientador no mesmo semestre letivo.
CAPÍTULO IV
DOS ALUNOS EM FASE DE REALIZAÇÃO DO TCC
Art. 13. Considera-se aluno em fase de realização do TCC aquele regularmente
matriculado nas disciplinas respectivas, pertencentes ao currículo pleno do Curso de
Graduação.
Art. 14. O aluno em fase de realização de TCC tem, entre outros, os seguintes deveres
específicos:
I. freqüentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de TCC ou pelo seu
Orientador e realizar as atividades que lhe forem atribuídas concernentes à
elaboração do TCC;
101
II. manter contatos, no mínimo quinzenais, com o Orientador para discussão e
aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar eventuais faltas;
III. comparecer a pelo menos 4 (quatro) reuniões formais sobre o TCC com seu
Orientador, mediante o respectivo registro na ficha de acompanhamento;
IV. cumprir o calendário divulgado para as atividades da Coordenação de Curso ou
Coordenação de TCC, tais como para entrega da Ficha de Orientação, do Préprojeto de Pesquisa, do Projeto de Pesquisa, do primeiro capítulo e da versão final
do TCC;
V. elaborar a versão final do TCC de acordo com o presente regulamento e as
instruções do seu Orientador e do Coordenador de TCC;
VI. entregar ao Coordenador de TCC o TCC, nos prazos definidos;
VII. comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender o TCC;
VIII. cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
CAPÍTULO V
DA FICHA DE ORIENTAÇÃO E DO PROJETO TCC
Art. 15. O aluno deve elaborar a Ficha de Orientação, o Pré-projeto de TCC, o Projeto de
TCC e a versão final do TCC de acordo com este regulamento e com as recomendações
do seu professor Orientador.
§1º. A estrutura formal do Projeto deve seguir os critérios técnicos estabelecidos pela
ABNT sobre documentação, no anexo a este regulamento.
§2º. Na elaboração das citações o estudante deverá optar entre o sistema autor-data
(anglo-americano) ou o sistema de “citações em nota de rodapé”.
Art. 16. A estrutura formal da Ficha de Orientação compõe-se, exclusivamente, de:
I. nome do aluno;
II. linha de pesquisa (que vincula o Orientador);
III. tema da pesquisa;
IV. justificativa para o desenvolvimento do trabalho;
V. objetivos iniciais de investigação;
VI. sugestão de orientação mediante a indicação de um professor dentre os
integrantes do Quadro de Orientadores, contendo a sua anuência expressa.
Art. 17. A estrutura do Pré-projeto e do Projeto de TCC compõe-se, exclusivamente, de:
I. apresentação do tema e problema;
102
II. objeto e objetivos, com as respectivas hipóteses iniciais de investigação;
III. justificativa;
IV. revisão bibliográfica;
V. metodologia;
VI. cronograma;
VII. levantamento bibliográfico inicial;
VIII. instrumentos de pesquisa (quando houver pesquisa de campo).
Art. 18. A Ficha de Orientação deve ser entregue na Secretaria do Curso, em data a ser
fixada em edital pelos Coordenadores de Curso ou Coordenação de TCC, conforme Art.
4º.
Parágrafo único: A ausência ou atraso na entrega da Ficha de Orientação impede a
vinculação ao Orientador indicado, promovendo, assim, a perda da preferência do aluno
na indicação de seu Orientador.
Art. 19. Depois de protocolado o Projeto de TCC, com a aprovação do Orientador, a
mudança de tema só é permitida mediante o preenchimento dos seguintes requisitos:
I. ocorrer a mudança 30 (trinta) dias antes do término do semestre letivo;
II. haver a aprovação do professor Orientador;
III. existência de concordância do professor Orientador em continuar com a
orientação, ou concordância expressa de outro docente em substituí-lo;
IV. haver a aprovação da Coordenação de Curso ou Coordenação de TCC.
Parágrafo único: Pequenas mudanças que não comprometam as linhas básicas do
projeto são permitidas a qualquer tempo, desde que com a anuência do professor
Orientador.
CAPÍTULO VI
DA MONOGRAFIA
Art. 20. A monografia, expressão formal do TCC, deve ser elaborada considerando-se:
I. na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos neste Regulamento e
pela Coordenação de Curso ou Coordenação de TCC;
II. no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas neste Regulamento e a vinculação
direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área do curso,
preferencialmente aqueles identificados pelas disciplinas ofertadas no currículo
pleno, de acordo com as linhas de pesquisa do curso.
103
Art. 21. A estrutura da monografia compõe-se, no mínimo, de:
I. folha de rosto;
II. folha de aprovação;
III. resumo;
IV. sumário;
V. introdução;
VI. desenvolvimento, contendo necessariamente a revisão bibliográfica;
VII. considerações finais ou conclusões;
VIII. referências bibliográficas;
IX. anexos (quando for o caso).
Art. 22. As cópias de TCC encaminhadas às bancas examinadoras devem ser
apresentadas em tamanho cuja soma da introdução, desenvolvimento e conclusão
possuam, com o atendimento das normas técnicas, no mínimo, 50 (cinqüenta) e, no
máximo, 80 (oitenta) laudas de texto escrito.
§1º. Os anexos não serão incluídos na somatória das páginas do TCC.
§2º. Os TCC que extrapolarem os limites estabelecidos no caput deste artigo, somente
serão aceitos se acompanhados de justificativa do professor Orientador, por escrito e
assinada.
Art. 23. Para fins de depósito, a versão final do TCC deverá vir acompanhada do aval do
Orientador (que deverá ser postado na Ficha de Anuência), bem como deverá ser
entregue neste ato a Ficha de Acompanhamento de Orientação, que precisará conter no
mínimo 03 (três) encontros.
§ 1º. Cabe aos orientandos a responsabilidade da entrega dos seus TCC’s concluídos,
para fins de apreciação do(s) Orientador(es), em prazo não inferior a 30 (trinta) dias antes
da data do depósito e os trabalhos não entregues neste prazo, acarretarão a automática
reprovação do aluno.
§ 2º. Após o depósito, o Orientador irá analisar os trabalhos e verificar se estão em
conformidade com as orientações metodológicas, postando seu aval e, assim, permitindo
a marcação da banca pelo Orientador.
§ 3º. Em caso de negativa de aval, ficará impossibilitada a marcação da banca de defesa
de TCC, independentemente da avaliação realizada pelo Orientador de Conteúdo.
§ 4º. Após o depósito não poderá se corrigida, alterada ou substituída a versão do TCC
depositada, sob qualquer hipótese, seja antes ou após a banca examinadora, não sendo
permitida a aprovação condicionada às correções formais ou de conteúdo, tendo as
104
sugestões da banca caráter meramente opinativo.
§ 5º. Será considerado automaticamente reprovado pela Coordenação de TCC o
estudante e/ou equipe que substituir os exemplares de seu Trabalho de Conclusão de
Curso, após a efetivação do depósito e antes da defesa, cabendo ainda, apuração e
conseqüente advertência formal aos demais responsáveis.
Art. 24. A marcação da banca será realizada na Coordenação de Curso ou Coordenação
de TCC, quando for o caso, direta e exclusivamente pelo professor Orientador,
necessariamente, 7 (sete) dias úteis antes da data da respectiva defesa, e desde que o
aluno já tenha realizado o depósito.
Parágrafo único: Um dos integrantes da banca deverá ser designado pela Coordenação
do TCC.
Art. 25. O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser depositado, para defesa, na
Coordenação de Curso ou Coordenação de TCC, quando for o caso, em 03 (três)
exemplares encadernados com espiral e atendendo aos demais requisitos preconizados
neste Regulamento. Uma cópia para cada integrante da banca e uma para o orientador.
Parágrafo único: No caso da existência do Co-orientador, deverão ser entregues 4
(quatro) cópias.
Art. 26. Após a defesa e, feitas as correções, quando solicitadas, o Trabalho de
Conclusão de Curso deverá ser depositado em duas cópias na Coordenação de Curso ou
Coordenação de TCC, além dos demais requisitos exigidos neste Regulamento, devem
vir:
I. encadernados na cor estabelecida pela Escola;
II. com gravação em dourado ou prata, conforme definição da Escola;
III.
na capa do nome do autor e Orientador, seu título e local, bem como a respectiva
nota acadêmica;
IV. na lombada deve constar apenas autor e título;
Parágrafo único: Os alunos deverão, previamente à marcação da banca de avaliação do
Trabalho de Conclusão de Curso, entregar um disquete ou CD à Coordenação de Curso
ou Coordenação de TCC, contendo a versão final integral do seu TCC, sendo que:
I. O disquete ou CD deverá ser entregue mediante protocolo, em via destinada a este
fim trazida pelo aluno, no qual será postada a data do recebimento;
II. No disquete ou CD deverá constar a identificação completa dos integrantes da
equipe, da turma e curso.
Art. 27. A reprovação do TCC pode ocorrer, podendo inclusive ser revogado o aval
prévio, caso já tenha ocorrido o depósito, quando:
I. não estiver apto a ser defendido por questões de mérito do trabalho;
105
II. comprovada a falta de preparo intelectual do(s) orientando(s);
III. constatada e comprovada a existência pelo Orientador.
§ 1º. A reprovação do aluno pelo Orientador pode ocorrer em qualquer tempo até o
momento da defesa da monografia em banca; porém, se instalada a banca, esta terá juízo
soberano sobre a aprovação ou não do candidato;
§ 2º. Considera-se plágio, para fins de reprovação do aluno, quando o trabalho incorrer
nos seguintes vícios:
•
quando, intencionalmente ou não, são usadas palavras ou idéias de outro autor,
sem o devido crédito, bastando para caracterizar o plágio a presença de 15
(quinze) ou mais linhas nesta situação, contínuos ou não, no todo do TCC;
•
quando dá crédito ao autor, porém, intencionalmente ou não, utiliza-se de palavras
exatamente iguais as dele, sem indicar a transcrição com o uso de aspas ou recuo
de texto, bastando para caracterizar o plágio a presença de 15 (quinze) ou mais
linhas nesta situação, contínuos ou não, no todo do TCC.
•
não será considerado crédito ao autor a mera denotação da sua referência ao final
do TCC, no capítulo destinado às referências bibliográficas, sendo necessária
também a sua menção expressa quando da reprodução de suas idéias ou frases
no trecho específico da monografia, em rodapé;
•
no caso da presença de plágio, na forma dos incisos I ou II, em trechos
correspondentes a menos de 15 (quinze) linhas, contínuos ou não, caberá apenas
advertência ao aluno, sendo permitida a sua aprovação no tocante a este critério,
ainda que sendo possibilitada a redução da nota.
§3º. O plágio é ilícito administrativo, de caráter civil, que deve ser caracterizado
objetivamente, sendo irrelevante a verificação da boa-fé do aluno-autor.
§4º. Em caso de reprovação no TCC, os alunos deverão, necessariamente, cumprir em
regime de dependência todos os prazos regulares, ficando terminantemente proibidos:
a. nova defesa no mesmo semestre letivo;
b. adiantamento de defesa;
c. entrega de trabalhos em substituição à banca .
§5º. É garantida ao aluno em dependência a possibilidade de defesa de seu TCC a partir
do primeiro dia útil do segundo bimestre letivo.
CAPÍTULO VII
DA BANCA EXAMINADORA
Art. 28. O Trabalho de Conclusão de Curso é defendido pelos integrantes da equipe,
perante banca examinadora composta pelo professor Orientador, que a preside, e por
outros 2 (dois) membros, designados pela Coordenação de Curso ou Coordenação de
106
TCC, quando for o caso.
§1º. Quando o co-orientador também for membro da banca, será ela composta por 4
(quatro) membros.
§2º. Pode fazer parte da banca examinadora um membro escolhido entre professores de
outras áreas ou de outras Instituições de Ensino Superior com interesse na área de
abrangência da pesquisa. Em caso de ausência de vínculo com uma instituição de Ensino
Superior somente será permitida a presença em banca se o componente for mestre ou
doutor.
§3º. Ë vedada a participação como membro de banca, de alunos de cursos de graduação
das Faculdades Integradas do Brasil, ainda que tenham titulação ou vínculo, na qualidade
de docente, com instituição de ensino superior.
§4º. No caso do §2º somente poderá ser marcada a banca se, no ato de marcação, o
Professor Orientador juntar justificativa escrita e comprovante do vínculo ou da titulação
do membro de fora dos quadros das Faculdades Integradas do Brasil.
Art. 29. A defesa do TCC só pode acontecer com a presença de todos os membros
designados para a banca examinadora.
Parágrafo único: Em caso de ausência de algum dos professores designados, a banca
examinadora estará automaticamente cancelada e o fato deve ser comunicado, por
escrito, ao Coordenador Geral do Curso ou , quando for o caso à Coordenação de TCC,
que deverá marcar nova banca no prazo máximo de 7 (sete) dias úteis.
Art. 30. Todos os professores que compõem o quadro docente do Curso podem ser
convocados para participar das bancas examinadoras.
Parágrafo único: Deve, sempre que possível, ser mantida a eqüidade no número de
indicações de cada professor para compor as bancas examinadoras, procurando evitar-se
a designação de qualquer docente para um número superior a 10 (dez) comissões
examinadoras por semestre.
Art. 31. Se for constatado plágio no TCC, no momento da defesa, a banca atribuirá nota
zero ao estudante e/ou equipe, reprovando-o na disciplina, bem como deverá ser
comunicada a Coordenação de Curso ou Coordenação de TCC, quando for o caso, para
a abertura de processo administrativo.
Parágrafo único: A pena para o plágio denunciado em banca de TCC é a expulsão.
CAPÍTULO VIII
DA DEFESA DA MONOGRAFIA
Art. 32. As sessões de defesa dos TCC são públicas.
Parágrafo único: É terminantemente proibido aos membros das bancas examinadoras,
tornarem públicos os conteúdos dos TCC antes da sua defesa.
Art. 33. O Coordenador de Curso ou Coordenador de TCC deve elaborar um calendário
semestral fixando prazos para a entrega dos Trabalhos de Conclusão de Curso,
107
designação de bancas e realização de defesas.
Art. 34. Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de recebimento da
monografia, têm o prazo mínimo de 10 (dez) dias para procederem a sua leitura.
Art. 35. Na defesa, o aluno tem até 10 (dez) minutos para apresentar seu trabalho
oralmente e cada componente da banca examinadora terá até 10 (dez) minutos para fazer
sua argüição, dispondo o discente de outros 10 (dez) minutos para responder cada um
dos examinadores.
Art. 36. A atribuição das notas dá-se após o encerramento da etapa de argüição,
obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador, que levará em consideração
tanto o texto escrito quanto a exposição oral e a defesa na argüição.
§1º. Esta etapa de atribuição de notas ocorrerá imediatamente após a argüição, em
reunião privativa e fechada da banca, em que cada membro emitirá, independentemente,
a nota referente ao trabalho escrito e a nota concernente à apresentação oral e defesa.
§ 2º. A nota final do aluno é resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos
membros da banca, de zero a dez, podendo haver a repartição em meio ponto, e será
divulgada logo após o término da reunião prevista no parágrafo anterior.
§ 3º. Para aprovação o aluno deve obter nota igual ou superior a 7 (sete) na média das
notas individuais atribuídas pelos membros da banca.
§ 4º. Os Trabalhos de Conclusão de Curso aprovados que obtenham nota final superior a
9 (nove) poderão ser recomendados pela banca, para a manutenção no arquivo da
Biblioteca das Faculdades Integradas do Brasil.
§ 5º. Nos casos em que a média não cumpra o requisito do parágrafo segundo deste
artigo, haverá o arredondamento, sempre a maior, para fins de registro final na ata e para
lançamento no livro da disciplina.
Art. 37. Serão automaticamente reprovados os estudantes que:
I. abandonarem as orientações;
II. não depositarem o TCC,
III. depositarem o TCC sem a anuência do Orientador;
IV. não se apresentarem para a sua defesa oral.
Art. 38. A avaliação final, assinada pelos membros da banca examinadora, deve ser
registrada na respectiva ata, ao final da sessão de defesa e, em caso de aprovação, na
cópia da monografia destinada ao arquivo nas Faculdades Integradas do Brasil..
Parágrafo único: Compete ao Colegiado de Curso deliberar sobre recursos das
avaliações, que deverá ser interposto no prazo de cinco dias úteis da realização da
banca, perante o Coordenador Geral do Curso.
Art. 39. Não há recuperação da nota atribuída ao TCC, sendo de caráter definitivo tanto a
108
reprovação na disciplina, quanto a ocorrida na banca, ou mesmo a reprovação realizada
previamente pelo Orientador.
Parágrafo único: Se reprovado(s), o(s) aluno poderá(o) optar pela alteração do tema do
TCC, pela mudança de Orientador, devendo, entretanto, em caso de troca temática,
elaborar novas Ficha de Orientação e Projeto de Pesquisa, nos prazos estabelecidos pela
Coordenação de Curso ou Coordenação de TCC, especificamente para o caso.
Art. 40. A defesa do TCC é requisito para a colação de grau nos cursos dos quais é parte
integrante do currículo pleno e, deve ser efetuada até o último dia letivo do período do
Curso.
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 41. Este regulamento estará disponível nos meios eletrônicos, sendo obrigação de
todos os alunos e professores conhecerem e cumprirem seus termos independentemente
de qualquer notificação específica ou aviso prévio.
Art. 42. É ônus exclusivo do aluno a procura do Orientador para que firme a sua anuência
no Pré-projeto de Pesquisa, no Projeto de Pesquisa, nos Capítulos do TCC, na versão
final do TCC e nas Fichas de Anuência para depósito e de Acompanhamento de
Orientação.
§1º. Os alunos devem procurar seus Orientadores com a antecedência de pelo menos 10
(dez) dias antes do encerramento dos prazos na medida em que não será aceita a
justificativa de que não localizaram seus Orientadores em prazo inferior ao previsto.
§ 2º. Os professores Orientadores não têm a obrigação de estar na Instituição nas datas
finais em que se encerram os prazos dos seus orientandos, nem de atendê-los em prazo
inferior a 10 (dez) dias de sua procura.
Art. 43. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação e revogam-se as
disposições em contrário.
Curitiba, 11 de janeiro de 2008.
Clèmerson Merlin Clève
Diretor Geral
109
Curso de SERVIÇO SOCIAL
Ficha de Orientação
I. Nome do aluno:
__________________________________________________________
II. Linha de pesquisa (que vincula o
Orientador):________________________________________________
III. Tema da pesquisa: ___________________________________________
IV. Justificativa para o desenvolvimento do trabalho:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________
V. Objetivos iniciais de investigação:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________
VI. Sugestão de orientação mediante a indicação de um professor dentre os
integrantes do Quadro de Orientadores, contendo a sua anuência expressa:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________
TERMO DE COMPROMISSO DO PROFESSOR ORIENTADOR DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO
110
Eu,
_________________________________________________________,
professor (a) do Curso de Serviço Social desta Instituição, declaro, para os devidos fins,
estar de acordo em assumir a orientação do Trabalho de Conclusão de Curso do (a) aluno
(a) ____________________________________.
Título provisório:
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Curitiba, ____ de ______________ de 200__.
_______________________________
Nome legível do orientador
_______________________________
Assinatura do orientador
_______________________________
Nome legível do aluno
_______________________________
Assinatura do aluno
TERMO DE COMPROMISSO DO ALUNO ORIENTANDO DO TRABALHO DE
111
CONCLUSÃO DE CURSO
Eu,
_________________________________________________________,
Carteira de identidade número ________________, aluno regularmente matriculado no
Curso de Serviço Social, da Escola de Educação e Humanidades das Faculdades
integradas do Brasil, sob o número de matrícula ____________ declaro estar ciente das
regras definidas pela Direção Acadêmica da Unibrasil para o processo de realização do
trabalho de Conclusão de Curso, cumprindo, assim, os créditos da disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso.
Declaro ainda que me comprometo a cumprir rigorosamente os prazos definidos
para entrega das diversas etapas do trabalho, bem como a estar em todos os encontros
previstos com o professor orientador.
Professor orientador: __________________________________________
Título provisório:
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Curitiba, ____ de ______________ de 200__.
_______________________
Assinatura do aluno
__________________________
Visto do orientador
112
RELATÓRIO DE ORIENTAÇÃO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ORIENTADOR _____________________________________________________
LINHA DE PESQUISA:_______________________________________________
ORIENTAÇÃO AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO REFERENTE AO MÊS DE _______
ALUNO (as): _____________________________________________________
_____________________________________________________
TÍTULO (PROVISÓRIO) DO TCC:____________________________________
Data do
encontro
Orientações dadas
Tarefas solicitadas
Assinatura do
orientando
Assinatura do
Orientador
113
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO
O projeto de TCC deverá conter os seguintes itens:
1.Introdução: neste item deverá contemplar os seguintes elementos:
•
Tema
•
Título
•
Contextualização e problematização
•
Problema/Objeto de pesquisa
•
Objetivos
•
Justificativa
2.
Referencial teórico
3.
Metodologia da pesquisa
4.
Cronograma
5.
Referências
6.
Anexos.
114
DA COMPOSIÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O TCC deverá ser composto pela seguinte estruturação, a qual servirá para
orientar tanto o aluno como o processo de avaliação da banca examinadora:
1 Introdução
a)
tema: a introdução deve trazer qual é o tema (do que trata o TCC) ;
b) deve conter os objetivos
c)
justificativa: dizer o porquê do trabalho e qual é a importância, que pode estar
implícita;
d) origem e contextualização do campo de ação ou universo de pesquisa;
e)
situar a problematização do objeto de estudo, isto é, o que estuda (problema) e
quais as questões norteadoras ou hipóteses;
f)
estruturação do trabalho: trata-se da apresentação dos capítulos, incluindo seu
encadeamento e respectivo conteúdo.
OBS.: trata-se de uma apresentação. O desenvolvimento da lógica proposta
deve estar no corpo do trabalho.
2 Desenvolvimento
2.1. Referencial Teórico do TCC: é a descrição e classificação dos assuntos teóricos
segundo princípio norteador, devendo trazer conceituações específicas do
fenômeno e sua relação com o Serviço Social.
2.2. Metodologia do TCC:
a) No âmbito da pesquisa: tipo de pesquisa, métodos específicos, técnicas ou
instrumentos de coleta de dados entre outros aspectos.
b) no âmbito técnico-operativo: entrevista, visita domiciliar, questionário, relatório,
parecer (análise conjuntural), enfim, componentes metodológicos da ação do
Serviço Social.
2.3. Apresentação da pesquisa ou relato da Prática:
115
Trata-se da apresentação e análise dos dados da pesquisa ou da prática.
3 Considerações finais:
a) incluir as dificuldades encontradas, o levantamento de novas questões surgidas,
a partir do relato da prática ou da pesquisa em questão. Síntese dos principais
resultados e apresentação de recomendações e/ou proposições.
b )respostas e argumentos ao problema e às questões norteadoras de pesquisa ou
hipóteses.
c) Interiorização: o trabalho realizado deve trazer as contribuições que o mesmo
trouxe para o aluno, para a população e para o Serviço Social.
116
AVALIAÇÃO DOS MEMBROS DA BANCA
Escola de Educação e Humanidades das Faculdades integradas do Brasil
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
TRABALHODE CONCLUSÃO DE CURSO
ATA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Ata da Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC de Serviço Social
do (a) aluno(a)__________________________________________________________.
Aos _____ dias do mês de___________ de 200_, estiveram presentes os membros da
Banca Examinadora constituída dos seguintes professores:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
______________(orientador do TCC e presidente da banca), a avaliação do trabalho
intitulado:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Itens de avaliação do trabalho escrito
1
Introdução – valor total 2,0
Máxima
Aborda claramente o tema e explica as razões de sua escolha
0,5
(justificativa)
Clarifica a origem do tema (ou contextualização do campo de
0,5
ação)
Situa o objeto de ação descrito- problematização/questões
0,5
norteadoras
Coloca a estrutura do trabalho – capitulação
0,5
Subtotal 1
2,0
2
Desenvolvimento – valor total 5,0
Avaliação da estrutura do trabalho – capitulação
0,5
O referencial teórico está descrito em função do objeto de
1,5
pesquisa (teorias e metodologia que embasa)
Explicita com coerência e cientificidade a concepção teórico 1,0
metodológica adotada (método adequado aos instrumentos de
pesquisa e técnicas bem descritos)
Apresenta referências bibliográficas na descrição teórica
0,5
Apresenta a relação lógica da metodologia usada no tratamento
1,5
escrito do problema /relato da prática e a análise critica do
trabalho.
Subtotal 2
5,0
3
Considerações finais – valor total 2,0
Sintetiza o trabalho realizado – relevâncias e dificuldades
0,5
Apresenta recomendações e/ou proposições
0,5
Responde as questões norteadoras ou problema
0,5
Explicita/exterioriza o conhecimento adquirido
0,5
Atribuição
117
Subtotal 3
2,0
Avaliação das normas de trabalho científico, adotadas neste regulamento de TCC
O trabalho como um todo segue os princípios metodológicos e
1,0
normas para apresentação de trabalho cientifico
Subtotal 4
1,0
Total da avaliação do trabalho escrito
10,0
1 Defesa Oral – valor total 10,0
2 Encadeamento lógico durante a apresentação do trabalho
2,0
3 Exposição oral do trabalho (linguagem, terminologia e fluência
5,0
verbal )
4 Coerência entre exposição oral e trabalho escrito
3,0
Subtotal 5
10,0
Resultado final notas da escrita ______ + nota oral ______=______
10,0
:2
4
________________(PR),______
de_________________ de 2008.
Prof.(a) orientador (a)/ Pres. da Banca: __________________________________
Assinatura
Professor (a) argüidor (a): _____________________________________________
Assinatura
Professor (a) argüidor (a): _____________________________________________
Assinatura
118
ATA DE DEFESA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Aos _______________________________ realizou-se a sessão pública de defesa
do
trabalho
de
conclusão
de
curso
_____________________________________________ apresentada pelo (a/s) aluno
(a/s)
________________________________________________________________________
________________
________________________________________________________________________
_______________.
Os trabalhos foram iniciados às _____ h pelo Professor (a) orientador do TCC
__________________ presidente da banca examinadora, constituída pelos seguintes
professores:
Professor(a)
________________________________________________________________________
Professor(a)
________________________________________________________________________
A banca examinadora, tendo terminado a apresentação do conteúdo do TCC,
passou à argüição do (a/s) candidato (a/s). encerrados os trabalhos de argüição às
_______ horas, os examinadores reuniram-se para avaliação e deram o parecer final
sobre a apresentação e defesa oral, tendo sido atribuídas as seguintes notas:
Professor (a) ________________________________________________
Nota:
______________
Professor (a) ________________________________________________
Nota:
______________
Professor (a) ________________________________________________
Nota:
______________
Obtendo como média de apresentação e defesa ________________________.
Proclamados os resultados pelo presidente da banca examinadora, foram
encerrados os trabalhos e, para constar, eu _____________________________, lavrei a
presente ata que assino juntamente com os demais membros da banca examinadora.
Curitiba, _____ /_______/200___.
__________________________________________
Presidente da Banca de Avaliação Final
119
11. REFERÊNCIAS
ABESS. Formação Profissional: Trajetórias e Desafios. Cortez, São Paulo: 1997.
ABEPSS. Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social. Rio de Janeiro, novembro
de 1996.
ALBUQUERQUE, T. S .A Avaliação como Estratégia de Gestão para a qualidade
social. texto que fundamentou a palestra “Avaliação da Aprendizagem: concepções e
gestão de processos, no II Simpósio Regional ANPAE/SUL e XIII Simpósio Catarinense
de Administração da Educação, Joinville, 22 a 24 de outubro de 2001.
FREIRE, A. (Org.). Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: UNESP, 2002.
GADOTTI, Moacir. Avaliação Educacional e Projeto Político-Pedagógico. Disponível
em:
http://www.paulofreire.org/Moacir_Gadotti/Artigos/Portugues/Curriculo/Avali_educacional_
PPP.pdf
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. 7. ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1989.
_____. Concepção dialética da história. 8. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1989.
_____. Obras escolhidas. Tradução de Manuel Cruz. 1. ed. São Paulo:
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KERN , F. A. Et alli . A Informática e seus Impactos no Cotidiano . Disponível em
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LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo, Cortez,
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MASETTO, M. T. Mediação Pedagógica e o uso da Tecnologia In: MORAN, J. et al.
Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas/SP: Papirus, 2000.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Secretaria Nacional de
Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social PNAS/2004, Brasília,
novembro 2005.
Projeto Pedagógico Institucional. Faculdades Integradas do Brasil. Curitiba, 2007,
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120
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Social. 3 ed. Revisada. São Paulo : Cortez, 2004..
SOUZA, P. C. Sociedade da Informação e Serviço Social: uma nova estratégia de
intervenção? Disponível em http://www.uel.br/cesa/sersocial/principalgeral.html. Acesso
em: 12/ 12/2007.
121
Anexo:
Ata de reunião do Colegiado do Curso de Serviço Social das
Faculdades Integradas do Brasil realizada no dia
17 de abril de 2008
No dia 17 (dezessete) de abril de 2008 (dois mil e oito), às 20 (vinte) horas nas
dependências da Escola de Educação e Humanidades das Faculdades do Brasil,
reuniram-se os professores: Lorena Ferreira Portes, Marco Antonio da Rocha e Elza
Maria Campos, membros do colegiado do curso de Serviço Social e os professores
Dorival da Costa e Melissa Ferreira Portes como convidados. A acadêmica Vanessa
Dorada e a professora Ana Tereza Reis da Silva não compareceram à reunião. Os
pontos de pauta sugeridos quando da convocação da reunião e aprovado pelos
participantes foram: 1 – Resolução de Atividades Complementares, 2 – Semana do
Serviço Social, 3 – Apoio à participação em Evento Científico, 4 – Evento de Direitos
Humanos, 5 – Programação de atividades relativas aos 18 anos do Estatuto da Criança e
do Adolescente, 6 – Apoio à participação dos alunos no XXX Encontro Regional de
Estudantes de Serviço Social – ERESS. A coordenadora do Curso informa que em
reunião realizada em 20 (vinte) de setembro de 2007 (dois mil e sete) foi aprovado pelo
conjunto dos professores do Curso o documento de Atividades Complementares,
aprovado também pelo Colegiado do Curso de Serviço Social em 04 (quatro) de outubro
do mesmo ano. Mas, tendo em vista que a Direção Acadêmica da UNIBRASIL adotou
diversas Resoluções e entre estas uma relativa às Atividades Complementares, dando
certa unidade para todos os cursos, foi solicitado pela direção acadêmica a adoção deste
outro documento pelo Curso de Serviço Social. Após análise e confrontação dos mesmos,
foi adotada pelo colegiado a proposta feita pela direção, inclusive verificou-se que há
similaridade. Diante disso os presentes resolveram adotar a Resolução proposta pela
direção acadêmica, que foi apresentada em reunião de que participaram todas as
coordenações de curso e direção de setores e departamentos da Instituição. Os itens
constantes na resolução e que foram adotados pelo colegiado, e já com aprovação de
pontuação são: I - Seminários especiais envolvendo temas de relevância na área do
curso, bem como Eventos diversos na área de conhecimento do curso ou em áreas afins,
como simpósios, congressos, conferências, palestras com pontuação de até 50
(cinqüenta) horas; II - Projetos e programas de pesquisa, correspondentes a atividades
de pesquisa orientadas por docente do curso de graduação e aprovadas pelo respectivo
Colegiado com pontuação de até 30 (trinta) horas;
III - Projetos e programas de
extensão coordenados por docente do curso de graduação e aprovados pelo respectivo
Colegiado, com pontuação de até (30) trinta horas; IV - Assistência à defesa de
monografias, dissertações e teses devidamente comprovadas pela assinatura do membro
Presidente da Banca Examinadora com pontuação de até 10 (dez) horas; V - Monitorias
na área de conhecimento do curso, com pontuação de até 10 (dez) horas; VI - Vivência
profissional: definiu-se pela ampliação do que passou a constar como: “Vivência
profissional: aproximação ao exercício profissional”, com pontuação de até 10 (dez)
horas. O colegiado resolveu ainda incluir um item VII, que se refere à participação
discente em atividades de representação estudantil, com a pontuação de até 10 (dez)
horas. Os itens abaixo descritos constantes na resolução e que não foram acatados pelo
Colegiado do Curso foram: a) Disciplinas extracurriculares em áreas afins, pertencentes a
outros cursos independentemente de área, desde que cumpridas regularmente pelo
aluno, conforme comprovação oficial da respectiva instituição; III - Cursos de língua
estrangeira, realizados durante a graduação (Não houve pontuação nestes itens pelo
122
Colegiado por entender que os mesmos não se aplicam ao Curso de Serviço Social). Com
relação ao item “Realização de estágios curriculares não-obrigatórios”, este item o
colegiado resolver não pontuar, tendo em vista a orientação das diretrizes curriculares do
Curso de Serviço Social e as Normas de Estágio do Curso. A professora Elza Campos
informou que já havia avaliado cerca de 20 (vinte) processos de inclusão de atividades
complementares, baseando-se no documento aprovado anteriormente pelo Colegiado do
Curso, estando os mesmos na Secretaria do Curso em pastas próprias dos alunos. Os
presentes resolveram por referendar os processos. A resolução aprovada foi indicada
como de número 2, uma vez que a de número 1 um refere-se às Normas de Estágio já
aprovadas pelo Colegiado do Curso. Passando para o segundo item da pauta a
professora Elza informou que o Conselho Regional de Serviço Social – CRESS – 11ª
Região tem realizado há três anos atividades conjuntas da Semana do Serviço Social e
que a UNIBRASIL tem participado com destaque. A professora Lorena Portes participou
de reunião no CRESS no dia 16 (dezesseis) de abril, onde ficou definido que o tema da
Semana do Serviço Social será “Organização da Profissão, condição de trabalho e
luta por direitos.” Ficou decidido ainda que no dia (15) de maio, que é o Dia do
Assistente Social, haverá uma discussão sobre as vivências profissionais na área da
Saúde, com a Assistente Social Sueli Preidum de Almeida Coutinho e na área da
Assistência Social, com a Assistente Social Daraci Rosa dos Santos. Será oferecido
ainda um coquetel para os presentes. No dia 16 (dezesseis) de maio, quem receberá os
profissionais e estudantes será a UNIBRASIL, quando será debatido o sub tema
“Desenvolvimento urbano: a cidade que queremos”, com a participação das Assistentes
Sociais Andréia e Kely, que participam da Comissão de Direitos Humanos e das Cidades,
do CRESS 11ª Região. No dia 19 (dezenove) o Evento será realizado na PUC com o
tema “40 anos depois da ditadura militar e a luta dos Assistentes Sociais”, com a
participação da Drª Josefa Batista Lopes. A Professora Lorena informou ainda que nos
dias 30 e 31 de maio será realizado debate em local ainda a ser confirmado, sobre
“Exame de Proficiência e Formação Profissional.” Com relação ao item três da pauta a
professora Elza informou sobre a solicitação de apoio à participação em Evento Científico
da professora Ana Tereza Reis da Silva, que no curso de Serviço Social leciona a
disciplina “O Pensamento Filosófico”. Cada Curso (Letras, Pedagogia e Serviço Social),
ficou de apoiar com o valor de R$ 500,00 (quinhentos) reais. A professora apresentará
trabalho no Evento. Foi aprovado pelo colegiado o apoio à professora. Passou-se para o
quarto ponto de pauta. Foi informado pela professora Elza Campos que a Escola de
Educação e Humanidades realizará nos dias 29 e 30 de maio o Evento “Educação,
Direitos Humanos: Gênero, Raça, etnia e orientação sexual”. Já está definido o auditório
do bloco 6 da UNIBRASIL e confirmação dos professores (ou palestrantes)?. Informou
também que tiveram reunião com professor Valter, coordenador de pesquisa e extensão,
quando foi solicitado pelo coordenador o projeto do Evento. O colegiado do Curso
assumiu dar o apoio necessário à realização do Evento. No que se refere ao item cinco
da pauta, a professora Elza informou que participou de reunião convocada pelos
Conselhos Tutelares e pelo Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente no dia 9
(nove) de abril, para realização de programação conjunta alusiva ao aniversário dos 18
anos do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Participaram desta reunião os
Cursos de Serviço Social da PUC, Espírita e Unibrasil. Destacou que a UNIBRASIL
contou com a presença de duas alunas Marli e Anna Paula (terceiro período) e da
professora Sandra Mancino, que também estava representando o Ministério Público. Os
representantes do Colegiado destacaram a importância desta atividade, entendendo ser
fundamental a participação do Curso de Serviço Social. Definiu-se que na próxima
reunião, que será realizada no dia 23 (vinte e três) de abril, o professor Dorival da Costa
participará juntamente com as alunas e representará o curso. Definiu-se ainda que o
Evento da UNIBRASIL relativo aos 18 anos do ECA será realizado no dia 4 (quatro) de
123
junho e que serão convidados os cursos da Escola de Educação e Humanidades e de
Direito. Foi informado ainda pela professora Elza que no dia 11 (onze) de julho,
aniversário de dezoito anos do ECA, a coordenação geral realizará um grande Evento em
Curitiba e que a UNIBRASIL já é parceira desta atividade. Com relação ao último ponto de
pauta, o colegiado aprovou o apoio financeiro à participação de duas alunas do curso no
XXX Encontro Regional de Estudantes de Serviço Social – ERESS, que será realizado
nos dias 18, 19 e 20 de abril do corrente. A professora Elza informou que estarão
participando do XXX ERESS diversas estudantes do curso de Serviço Social. Nada mais
havendo a discutir, a reunião foi encerrada.
Profª. Elza Maria Campos ____________________________________________
Profª Lorena Portes _________________________________________________
Profº Marco Antonio da Rocha _________________________________________
Professores Convidados:
Profº Dorival da Costa ______________________________________________
Profª Melissa Portes _______________________________________________
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