Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. s o it e r di s. i a r to u a Economia e Mercados ia p ó C o ã n s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os 007G ECONOMIA E MERCADOS 3E Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. s o d o t ia p ó C os s o it e r di s. i a r to u a s o d a v Monitor Editorial Ltda. Editora r Aline Palhares dos Timbiras, 257/263 – São Paulo – SP – 01208-010 e Rua Tel.: (11) 33-35-1000 / Fax: (11) 33-35-1020 s e Desenvolvimento de conteúdo [email protected] R João de Deus Dias Neto www.institutomonitor.com.br . Mediação pedagógicaa Impresso no Parque Gráfico do Instituto Monitor d Equipe Técnico Pedagógica Rua Rio Bonito, 1746 – São Paulo – SP – 03023-000 a do Instituto Monitor Tel./Fax: (11) 33-15-8355 z i [email protected] r Design gráfico o t Pedagógica Equipe Técnico Em caso de dúvidas referentes ao conteúdo, consulte o u do Instituto Monitor e-mail: [email protected] a o ã Todos os direitos reservados n Lei nº 9.610 de 19/02/98 3ª Edição - Agosto/2005 Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, principalmente por sistemas gráficos, reprográficos, fotográficos, etc., bem como a memorização e/ou recuperação total ou parcial, ou inclusão deste trabalho em qualquer sistema ou arquivo de processamento de dados, sem prévia autorização escrita da editora. Os infratores estão sujeitos às penalidades da lei, respondendo solidariamente as empresas responsáveis pela produção de cópias. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 3 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Índice s. i a r Apresentação............................................................................................................ to 7 u a Lição 1 - A Ciência Econômica ............................................................................... 9 s Introdução ........................................................................................................... 9 to i 1. Conceito ........................................................................................................... 9 e r 2. Importância da Economia ............................................................................ 10 di s Lição 2 - Conceitos em Economia ......................................................................... 11 o Introdução ......................................................................................................... 11 s 1. Fatores de Produção ..................................................................................... 11 o d 2. Lei da Escassez ............................................................................................. 11 o t 3. Necessidades Econômicas ............................................................................ 12 s 4. Atividade Econômica ................................................................................... 14 o d 5. Bens Econômicos .......................................................................................... 15 a 6. Serviços ......................................................................................................... 15 v r 7. Riqueza, Utilidade e Valor ........................................................................... 16 e s Exercícios Propostos ........................................................................................ 18 e R . Lição 3 - Composição do Sistema Econômico ...................................................... 21 a Introdução ......................................................................................................... 21 d a 1. Setores de Produção ..................................................................................... 21 iz 2. Sistemas de rOrganização Econômica .......................................................... 21 o 3. Fluxos dotSistema Econômico ..................................................................... 24 au Lição 4 - Conceitos de Micro e Macroeconomia .................................................. 27 o ......................................................................................................... 27 Introdução ã n 1. Microeconomia .............................................................................................. 27 a 2. Macroeconomia ............................................................................................. 36 i p ó C Lição 5 - O Problema da Empregabilidade .......................................................... 39 Introdução ......................................................................................................... 1. Conceito ......................................................................................................... 2. Composição da População Quanto à Ocupação .......................................... Exercícios Propostos ........................................................................................ 39 39 41 43 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 5 Cópia não Reservados todos os direitos autorais. Lição 6 - Aautorizada. Produção Econômica .......................................................................... 47 Introdução ......................................................................................................... 1. Possibilidades de Produção .......................................................................... 2. Importância e Origem do Capital ................................................................ 3. Importância e História do Trabalho ............................................................ 4. Economia e Produtividade ........................................................................... 47 47 48 48 49 s. i a r to u a Lição 7 - Renda Nacional e Produto Nacional ..................................................... 53 Introdução ......................................................................................................... 53 1. Renda Nacional ............................................................................................. 53 2. Renda Per Capita ......................................................................................... 53 3. Índice de Desenvolvimento Humano - IDH ................................................ 53 4. Concentração de Renda................................................................................ 55 Exercícios Propostos ........................................................................................ 58 s o it e Lição 8 - Inflação ................................................................................................... 61 ir d Introdução ......................................................................................................... 61 1. Conceito ......................................................................................................... 61 os 2. Principais Índices de Inflação ..................................................................... 62 s o 3. Conseqüências da Inflação ........................................................................... 63 d 4. Tipos de Inflação ........................................................................................... 65 o t 5. Planos Econômicos Recentes ....................................................................... 68 s Exercícios Propostos ........................................................................................ 73 o d a Financeiro ....................................... 75 v Lição 9 - Mecanismo do Crédito e Sistema r Introdução ......................................................................................................... 75 e s 1. Moeda ............................................................................................................ 75 e 2. Crédito ........................................................................................................... 75 R . 3. Sistema Financeiro ....................................................................................... 76 a d Exercícios Propostos ........................................................................................ 78 a iz Lição 10 - Balanço der Pagamentos ....................................................................... 81 o t Introdução ......................................................................................................... 81 u 1. Conceito ......................................................................................................... 81 a o Lição 11 - ã Globalização e Blocos Econômicos ..................................................... 83 n Introdução ......................................................................................................... 83 a 1. iGlobalização .................................................................................................. 83 p ó2. Blocos Econômicos ....................................................................................... 84 C 3. ALCA ............................................................................................................. 84 4. Protecionismo ............................................................................................... 85 5. Estágio de Inserção do Brasil na Economia Mundial ................................. 87 Exercícios Propostos ........................................................................................ 89 Resolução dos Exercícios Propostos ..................................................................... 91 Bibliografia ............................................................................................................. 95 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 6 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Apresentação Apresentação s. i a r o Grandes empresas perdem sua nacionalidade no redemoinho tda u globalização. Informações fluem vertiginosamente em tempo real numa a época onde mercados dinamizam-se através de fusões empresariais. s Novos negócios surgem diariamente, bem como as relações entre to trabai lho e capital apresentam-se cada vez mais dinâmicas. re i Vivendo num cenário com tais características,dé impossível ao s de conhecer mecidadão comum não se deparar com a necessidade o canismos econômicos, tanto em sua forma conceitual, quanto em sua s forma prática. o d o t o estudo de conceitos básiEsta disciplina foi desenvolvida visando s cos da Ciência Econômica. Muitos dos políticos e sociais de o problemas d hoje – índice elevado de pobreza absoluta, distribuição da renda, índia ce de desemprego, menores abandonados, alocação de recursos às nev r cessidades das cidades, relações entre sindicatos e empresas, transe – podem s porte urbano e muitos outros ser melhor compreendidos com e o aprimoramento do conhecimento da teoria econômica. R . a macroeconômico, como os fatores determinanQuestões do âmbito d a produto e renda nacional, podem ser elucidadas atrates da formaçãozdo i vés da absorção r de elementos existentes no estudo da macroeconomia. o Nossa proposta t é trazer ao aluno alguma luz sobre estas análises, sob o ponto deuvista de uma ciência fascinante, que nada mais é do que uma a forma científica de interpretar fenômenos sociais, relacionados à proo dução, distribuição e consumo. nã ia Por ser disciplina essencial à formação técnica, tomamos o cuidado p não criar dificuldades intransponíveis na compreensão dos textos. ó de Muito pelo contrário, a abordagem é sempre comprometida com uma C linguagem a mais acessível possível ao estudante. Esperamos que o estudo da ciência econômica traga clareza para seus futuros debates pertinentes à disciplina e contribua para seu amadurecimento profissional. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 7 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ia p ó C o ã n s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ LIÇÃO ○ 01 ○ s. i a r as ciências Política, Sociologia, Introdução to Estatística, u Direito, Antropologia e muitas outras áreas a de estudo. Conceituar Economia é tarefa Iniciamos nossos estudos sobre Ecos fácil de sintetizar, mas a abrangência de nomia apresentando aspectos históricos da tovários i enfoques fez com que autores criasciência econômica, analisando sua mule r de definir esta ciênsem formas próprias tiplicidade de aplicações, em várias áreas di envolvimento com a procia. A julgar pelo de atuação. Atividades como gestão de nes poderíamos simplificar o dução e consumo, gócios, contabilidade, direito, comércio o conceito de duas formas: exterior, marketing e muitos outros cams pos de atuação e estudo têm envolvimento o d “Economia é o estudo de como os hocom aspectos econômicos. o t mens e a sociedade decidem, com ou sem a s Evidenciamos também sua importância o utilização do dinheiro, empregar recursos no contexto político e social, pois seu estudo d produtivos escassos, que poderiam ter aplia cações alternativas, para produzir diveré a forma como as sociedades procuram rev r sas mercadorias ao longo do tempo e dissolver seus problemas de produção, distrie s tribuí-las para consumo, agora e no futuro, buição e consumo. Nosso objetivo é desene de entre diversas pessoas e grupos da socievolver sua curiosidade sobre esta ciência R . dade.” relevante importância para a melhor coma preensão das sociedades. d a Esta definição do professor Paul z i Anthony Samuelson, prêmio Nobel de Eco1. Conceito r o nomia e professor do MIT – Massachusetts t u Institute of Technology (EUA), muito fiel à Palavra de origem grega (oikos = casa; a questão da produção e consumo, pode ser nomos = administração, lei ou governo), a o resumida como: Economia é uma ciência que tem provocado nã nos mais diferentes círcalorosos debates A Economia é a Ciência Social que esculos sociais. ia Afinal, trata-se de uma ciênp tuda a forma como são direcionados os cia que ó estuda as atividades humanas no meios produtivos, como atuam os agentes sentido C de suprir suas necessidades, anali○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A Ciência Econômica consumidores, o papel do Estado e a influência do setor externo e todas suas implicações na sociedade. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ sando todas as implicações que interferem neste processo que vai das necessidades humanas, passa pela produção, distribuição e consumo. ○ ○ ○ Ciência social extremamente dinâmica, a Economia tem inter-relacionamento com A Economia analisa os custos e benefícios da melhoria das configurações de alocação de recursos. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 9 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. ostrabalho direitos autorais. mundotodos todo por seu jornalístico de 2. Importância da Economia Reservados ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Um profissional liberal - advogado ou contabilista - que tenha negociado vários contratos trabalhistas com sucesso, pode se julgar um perito na economia dos salários. Um empresário que tem enfrentado o diaa-dia no controle dos custos de sua empresa, pode achar que seu ponto de vista sobre o controle de preços é a última palavra. Um banqueiro, pelas suas ações no mercado financeiro, pode concluir que sabe tudo a respeito de economia financeira. Assim, cada indivíduo tende, naturalmente, a julgar um fato econômico pelo seu efeito imediato sobre ele. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A tarefa da Economia, como um todo, é descrever, analisar, explicar e correlacionar o comportamento da produção, do desemprego, dos preços e fenômenos que se relacionam com a produção e o consumo. Para que tenham significado, é preciso que as descrições sejam mais do que uma série de narrativas separadas. Devem se encaixar num padrão sistemático, isto é, constituir a verdadeira análise. ○ ○ registro da movimentação de trabalhadores, em busca de soluções para suas carências sociais, afirma: “Economia é Sociologia e Antropologia quantificadas”. s o it e r di ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ os ○ s o d Toda a sociedade é influenciada pelos a fenômenos econômicos. v r se Sebastião Salgado, economista deeformação, fotógrafo de profissão, famoso R no . a d za i r o t u a o nã ia p ó C s. i a r to u a s o d o t De qualquer forma, é inegável a impor- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ tância do papel do estudo econômico, no sentido de qual a melhor forma de se direcionar os recursos, buscando-se soluções para os diversos problemas a serem enfrentados, tanto pela administração pública, quanto pela iniciativa privada. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Anotações/dicas ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 10 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ LIÇÃO ○ 02 ○ s. i a r Os indivíduos proprietários Introdução to dos fatores u de produção, em seus papéis de produtores, a constituem um grupo e uma atividade ineNesta lição introduzimos a discussão s gavelmente tão importantes o grupo sobre conceitos básicos de Economia. Nosto semquanto i dos consumidores, pois a disponibilisa intenção é fazer com que você, caro estue dade dos fatoresir de produção, simplesmendante, fixe em seus conhecimentos os eled te, não há a possibilidade de gerar-se promentos que formam os fundamentos de esduto, muito s menos renda. tudo da ciência econômica. A partir da fio xação e interpretação de assuntos impors 2. Lei oda Escassez tantes como fatores de produção, a fundad mental “Lei da Escassez” e demais compoo t O problema fundamental da Economia nentes desta lição, com certeza você camis a impossibilidade de se produzir bens e nhará mais facilmente por esta jornada de o éserviços d em quantidades ilimitadas, para saestudos sobre Economia. a tisfazer as necessidades humanas, que se rev r 1. Fatores de Produção novam o tempo todo. Estas necessidades poe s dem ser traduzidas como desejos crescene para Alguns elementos são necessários R que haja produção. Chamamos de. fatores de a básicos: produção os seguintes elementos d recursos naturais, trabalho zae capital. i r • Recursos Naturais:to são recursos obtidos da natureza, utilizados au economicamente. Ex.: ferro, madeira, petróleo, terras, gás o em geral, etc. natural, minérios ã n • Trabalho: ia qualquer esforço ou utilização p de ó energia humana, manual ou intelectual, C no processo de produção. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Conceitos em Economia Como atender às necessidades sem desperdiçar recursos ? ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ • Capital: conjunto de instalações, equipamentos, máquinas e ferramentas pertencentes a um empreendimento, que dão maior produtividade ao trabalho. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 11 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia nãosobre autorizada. todossão osasdireitos tes que agem os indivíduos,Reservados muito 1. Fisiológicas: necessidadesautorais. básicas ○ ○ ○ ○ ○ da vida: alimentação, abrigo, ar, vestuário, descanso, etc. ○ ○ ○ ○ 2. Segurança: as pessoas desejam estar, na medida do possível, seguras de que no futuro não lhes faltarão meios para satisfação de suas necessidades básicas. No trabalho, as pessoas sentem necessidade de segurança quanto ao seu emprego, isto é, desejam ter uma certa garantia de que não serão dispensadas a qualquer momento. Proteção e estabilidade são as palavraschave para este item. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s. i a r to u a ○ embora haja impossibilidade de atender de imediato a todas estas aspirações, devido a questões como: renda, disponibilidade, restrições e outros fatores que interferem na obtenção de bens e serviços. Observamos que há uma limitação de recursos para produção e conseqüente consumo de bens e serviços. Este é o princípio básico da Lei da Escassez, que é um dos eixos do estudo econômico. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o it e 3. Sociais: consistem ir no desejo, que todos d Economizar significa evitar gastar inusentem, de participar de vários grupos e tilmente e guardar para futuras necessidade serem aceitos os por eles. Alguns desses des. Os sistemas econômicos, como um todo, grupos são: s família, grupos de escola e o procuram utilizar os recursos escassos da companheiros de trabalho. d melhor maneira possível. o t 4. Status e Estima: o indivíduo deseja ser s 3. Necessidades Econômicas omais do que um membro de seu grupo. Ned de estima, afeto, valorização e rea cessita conhecimento. A satisfação das necessiAs inúmeras formas de atividade eco- v r dades de estima provoca sentimentos de nômica são impulsionadas pelas necessidae s autoconfiança. des humanas. Abraham H. Maslow, numa e visão estritamente sociológica, criou R a teo. onde 5. Auto-realização: está ligada ao desejo do ria das necessidades da motivação, a d ser humano de desenvolver e usar sua caafirmava que as necessidades humanas poa pacidade, suas aptidões e habilidades, bem dem ser dispostas em uma hierarquia, agruiz como de realizar seus planos. padas da seguinte forma: r o t u a Anotações/dicas o ã n ia p ó C Resume-se a Lei da Escassez afirmando-se: “Necessidades são ilimitadas, mas os recursos são escassos”. ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 12 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Teoria de Maslow AUTO-REALIZAÇÃO STATUS E ESTIMA os s o it e r di s. i a r to u a s o d o SEGURANÇAt s o d a v r e FISIOLÓGICAS s e R . a d de vista da Economia, observamos também que Sob o ponto a as pessoas, iz ao satisfazerem suas necessidades mais básicas, r passamoà busca do atendimento das carências que vão surgint logo que alguém consegue dinheiro para saciar sua do. Assim, u a e vestir-se, já pensa em adquirir sua casa própria. Quanfome o do já tem a casa, quer decorá-la da melhor maneira possível, e ã n assim por diante. SOCIAIS ia p ó C A ciência econômica procura resolver este problema atribuindo um grau de importância a cada necessidade e sugerindo a canalização dos recursos, para a satisfação das necessidades mais urgentes. Podemos classificar as necessidades econômicas em dois grupos: 1. Necessidades Individuais: são aquelas que atendem o ser humano em sua essência, sua sobrevivência. Ex.: alimentos, produtos de higiene, moradia, etc. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 13 INSTITUTO MONITOR Cópia não2.autorizada. Reservados todos direitos autorais. Necessidades Coletivas: são necessidades que os surgem em decorrência da vida social do indivíduo. Por necessitarem de uma estrutura de recursos de valor mais elevado, geralmente o Estado assume a responsabilidade pelo atendimento destas necessidades. Ex.: educação, segurança, transporte coletivo, previdência, etc. s o it e r di os s. i a r to u a s o d o t Um país também tem muitas necessidades: estradas, res presas, hospitais, escolas, etc. Diante o da elevada quantidade d de necessidades, o Governo geralmente sente a falta de recura sos, ou ainda não administra v eficazmente sua receita. r e Estas deficiências fazem es com que muitas empresas privadas explorem atividades R relacionadas ao atendimento de ne. cessidades coletivas. a d 4. Atividade zaEconômica i r o t algo, transportar e vender, dar uma aula, corFabricar u a Anotações/dicas o ã n Transporte coletivo, saúde e habitação. Exemplos de necessidade coletiva. ia p ó C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 14 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia nãoentregar autorizada. Reservados todos os da direitos autorais. dades exatamente forma em que se apretar cabelo, uma carta, tudo isso e sentam. Ex.: serviços médicos, assessoria contábil, automóveis, eletrodomésticos, relógios, etc. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ mais uma infinidade de outras atividades, são atos de produção. Quem realiza atos de geração de um bem ou serviço, realiza uma atividade econômica. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Podemos definir atividade econômica como sendo “o conjunto das operações que consistem em utilizar os recursos disponíveis para a produção de bens econômicos, bens que são raros em relação às múltiplas e variadas necessidades dos consumidores”. s. i a r to u a ○ ○ s o 2. Bens e Serviços Intermediários: não atenit e dem diretamente r às necessidades. Estes Tudo aquilo que é raro, ou seja, precisa i bens ou serviços d estão na fase intermediáser produzido, é um bem econômico e tudo ria do processo s produtivo; vão transformaraquilo cuja abundância supre nossas neceso se para atingir a forma de bens de consumo. sidades não é um bem econômico. O ar que s de papel, chapas de aço, serviEx.: bobinas o respiramos, a areia do deserto, a água do mar ços de d computação terceirizada, trigo, pee muitos outros bens não podem ser classio tróleo t bruto, etc. ficados como bens econômicos. São bens lis vres, pois para obtê-los, não se verifica a o utilização de fatores de produção que são ad 3. Bens de Capital: são bens que destinamse ao aumento da eficiência do trabalho huv remunerados. A principal característica dos r mano no processo produtivo. Ex.: máquinas, bens econômicos é sua carência, isto é, e se o s estradas, equipamentos, tratores, etc. homem pára a produção, eles se extinguem. e R . Devido a essa característica, os bens 6. Serviços a Isto d econômicos devem ser racionados. pode ser feito através de um sistema za de repartiO setor de prestação de serviços tem i r ção autoritária ou – o que é mais freqüente adquirido relevante importância no cenáo daqueles que det – cobrando-se um preço rio econômico atual, tendo em vista a dimisejam tais bens. au nuição da absorção de mão-de-obra no parque industrial. o ã Ao analisarmos a produção econômica de n um país, aspectos pertinentes à destinação Serviços são conceituados como bens a dos bensisão considerados. Portanto, quanto especiais não tangíveis, prestados por pesà destinação, óp os bens podem ser: soas ou empresas. Ex.: serviços prestados C por profissionais liberais, serviços financei○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 5. Bens Econômicos ros, de seguros, educacionais, informática, telefonia, hotelaria, turismo, etc. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 1. Bens e Serviços de Consumo: o conjunto de bens e serviços que atendem às necessi- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 15 INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. s o d o t s o it e r di os s. i a r to u a Os serviços, nas suas variadas formas, são essenciais à Economia. s o ad grande quantidade de bens A palavra riqueza lembra vuma r Smith (1723-1790), economista econômicos ou dinheiro. Adam e inglês, escreveu em “A Riqueza s das Nações – 1776”, que “riqueede za é o conjunto de bens o homem efetivamente e realR finsque mente pode dispor, para econômicos”. Em Economia, qual. a e limitado recebe o nome de riqueza. quer bem útil, acessível d zéaa qualidade que possuem os bens econômii Utilidade r o cos de satisfazerem as necessidades humanas. O bem, pot au Anotações/dicas o ã n 7. Riqueza, Utilidade e Valor ia p ó C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 16 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados os direitos autorais. rém, só é útil quando desejado pelo todos homem. Utilidade, portanto, é um conceito mais subjetivo do que objetivo. O grau de utilidade de um bem depende da necessidade de cada indivíduo. Um bem pode ser útil para alguém e não o ser para outra pessoa. Valor é a medida da utilidade econômica. A relação entre um bem e sua necessidade é fator determinante do preço. O valor dos bens pode ser analisado de dois pontos de vista: s. i a r • Valor de Uso: é a utilidade que um bem tem para nós pesso- to almente. au s • Valor de Troca: é o valor monetário de um bem, ou valor numa o troca por outro produto. it e r Desse modo, um bem pode ser de grande valoride uso e de d nenhum valor de troca, como uma coleção pessoal de moedas antigas ou um veículo pelo qual se tem grande estima, os por exemplo. s o O valor das coisas é determinado por um conjunto de fatoddois dos o res. O trabalho e a utilidade são apenas fatores constit tutivos desse valor. Além desses, existem s etc.outros elementos sociais, políticos, psicológicos, estéticos, o d a v r e s e R . a d a iz r o t au o ã n ia p ó C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 17 INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos 1 - Economia é uma Ciência que estuda e analisa: ( ) a) empresa e administração; ( ) b) consumo exclusivamente; ( ) c) produção, distribuição e consumo; ( ) d) planejamento de vendas. 2 - Conceitue Economia. s o it e r di os s. i a r to u a ....................................................................................................................................................... s o d o ....................................................................................................................................................... t s ....................................................................................................................................................... o d ....................................................................................................................................................... a v r 3 - Complete: e ____________________________________________________ são ilimitadas, mas os recursos são es _____________________________________________ . Este princípio está na Lei da Escassez. R . a d que aparecem primeiro, numa visão sociológica, são: 4 - Segundo Maslow, as necessidades a ( ) a) de Segurança. iz r ( ) b) Status e Estima. o t ( ) c) Fisiológicas. u ( ) d) nenhuma das a anteriores. o ã 5 - O que são Necessidades Coletivas? n ....................................................................................................................................................... ia p ....................................................................................................................................................... ó C ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 18 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia não Reservados todos os direitos autorais. 6 - Quais são autorizada. Bens ou Serviços Intermediários: ( ( ( ( ) a) Cinema, sorvetes e carros. ) b) Plásticos e cadernos. ) c) Roupas e sapatos. ) d) Chapas de aço e digitação terceirizada. 7 - São bens que destinam-se ao aumento da eficiência do fator trabalho: ( ) a) Bens e serviços de consumo. ( ) b) Bens e serviços intermediários. ( ) c) Bens de capital. ( ) d) Bens especiais. s. i a r to u a s o it ....................................................................................................................................................... e r ....................................................................................................................................................... di ....................................................................................................................................................... s o ....................................................................................................................................................... s o ....................................................................................................................................................... d o t 9 - Conceitue Valor de Troca. s o d ....................................................................................................................................................... a v ....................................................................................................................................................... r e ....................................................................................................................................................... es ....................................................................................................................................................... R . a ....................................................................................................................................................... d a 10 - O que é Utilidade? riz o t ....................................................................................................................................................... au ....................................................................................................................................................... o ã ....................................................................................................................................................... n ....................................................................................................................................................... ia p ....................................................................................................................................................... ó C 8 - Indique quais são os fatores de produção. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 19 INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. LIÇÃO ○ 03 ○ Composição do Sistema Econômico ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s. i a r As atividades econômicasto estão dividiIntrodução u das em três setores: a Nesta lição você terá a oportunidade de s 1. Setor Primário: compreende atividades conhecer a formação dos sistemas econômio tem i que se desenvolvem contato direto com cos. Compreenderá que cada país tem uma resetor primário, observaa natureza. No economia peculiar, composta geralmente de i d que atuam na produção mos empresas produtores primários, secundários e press agrícola das mais diversas culturas, petadores de serviços. A partir destes fundao cuária e suas derivações – bovinos, suímentos, estudará os importantes fluxos de s nos, ocaprinos, galináceos, etc. – e extraprodutos e serviços, bem como o fluxo de d , que pode ser mineral, vegetal ou tivismo moeda, que são a base da formação do mero tanimal. Ex.: fazendas em geral (agrocado, através do sistema de procura e oferta. s pesca, extração de minérios, o pecuária), d horticultura, fruticultura, etc. 1. Setores de Produção a v r 2. Setor Secundário: abrange todas as atiUm sistema econômico forma-se da e juns vidades industriais de elaboração e mação de todos os fatores produtivos (trabae nufatura de produtos. Ex.: indústria, conslho, capital e recursos naturais), participanR . trução civil, produção de energia, obras tes da produção total existente em um dea públicas, etc. Concentra-se em modificar terminado país. Observa-se que, na maioria d a os produtos que vêm do setor primário. dos países, atividades diversas compõem o z i sistema econômico, havendo r a necessidade o 3. Setor Terciário: responsável pela distride uma divisão por setores, facilitando, ent buição e venda dos produtos dos setores tre outras situações,uo trabalho do Governo a primário e secundário, bem como pela pertinente à Contabilidade Nacional. o prestação de serviços. Ex.: instituições finã nanceiras, educacionais, assessoria ema presarial, comunicações, seguros, etc. i p ó 2. Sistemas de C Organização Econômica Para satisfazer a maior quantidade de necessidades humanas, com os recursos dis- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 1 1. Extravismo: atividade ou prática de extração. Em Economia, especificamente, extrair algum tipo de bem da natureza com objetivos econômicos. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 21 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos osatuais, direitos autorais. - Os EUA, nos dias têm uma econoponíveis, torna-se necessária a organização ○ ○ ○ ○ ○ mia que se aproxima muito deste modelo de organização econômica. Não podemos esquecer que apesar de a maioria das decisões serem tomadas pelo mercado (descentralização da economia), o governo regulamenta os negócios e fixa as regras do jogo. ○ ○ 1) Centralizada (ou de Governo) ○ ○ da produção. Ao longo dos anos, apareceram várias formas alternativas, dentre as quais devemos destacar: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s. i a r 2.1 Sistema de Preços na 2) Economia de Mercado (ou Economia de Mercado to u Descentralizada) a Observamos que em s nosso dia-a-dia inúmeros produtos e serviços As pessoas, visando seu próprio interesto estão dispoi níveis. se, decidem o que, como e para quem prore duzir (de acordo com seus interesses). i d de mercado a produção Numa economia s acontece, praticamente, de forma livre, sem oseja, sem imposições • O que produzir? → A sociedade forma ordenações, ou de quals empresas para gerar bens, que lhe proo quer natureza. Não podemos confundir inporcionem lucratividade. d centivo togovernamental com imposição à pro• Como produzir? → Técnicas de produção dução. s que possibilitem menor custo. o • Para quem? → Proprietários dos recursos ad Uma pequena análise de como tantos produtivos (trabalho, máquinas, equipa- v produtos vão parar nas prateleiras dos sur permercados, faz-se necessária para melhor mentos, instalações, etc.) decidem livree s compreensão da formação de preços. mente a que tipo de clientela será destie nada sua produção. R . Imaginemos um livro que está em uma a livraria. Para produzi-lo, diversas etapas Exemplos: d a existem. Muitas pessoas atuam neste pro- A Inglaterra do século XIXzera um exemi de organizacesso. Estas pessoas trocaram sua mão-deplo nítido desta forma pura r o obra, em cada etapa da produção, por bens ção econômica. t u a Anotações/dicas o ã n ia p ó C O Governo toma todas as decisões sobre a produção e a distribuição. ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 22 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. (no caso dinheiro) que elas precisam, para consumidor, querendo comprá-lo, estará ○ ○ ○ ○ ○ viabilizar o consumo de bens e serviços que atendam suas necessidades. ○ ○ ○ 2.2 Trocas Voluntárias disposto a pagar mais para atender sua necessidade. Assim, todos os envolvidos vão se sentir estimulados pela nova situação de mercado. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Segundo Adam Smith, economista da escola clássica, se a troca entre dois participantes de uma negociação for voluntária, ela somente acontecerá se ambas as partes acreditarem que serão beneficiadas. A transmissão de informação através do mecanismo de preços precisa ser eficaz, ou seja, cada pessoa situada em uma etapa da produção, quando atingida pela informação, precisa passar o ocorrido para os envolvidos na etapa de produção subseqüente. s. i a r to u a ○ s o it e Surge quando irocorre o benefício ou pred juízo de outra pessoa (além das partes envolvidas diretamente). os s Elaoé uma falha de mercado, pois a prod poderia ser maior ou menor do que é dução o t (caso as externalidades sejam computadas). s o d a 2.3 Indicadores de Produção e Incentivos v r e A importância do sistema de preços es reside no fato de que ele é o principal R fator . que indica o que produzir, pois a os preços carregam incentivos e tambémdindicam para quem produzir, porque oza i resultado desse processo é a distribuiçãor da produção entre o que participaram t os elementos da sociedade deste processo. au o ã 2.4 Transmissão n de Informações iaas informações de mercado giTodas O Governo pode intervir, quando existe atividade p ram em ó torno do sistema de preços. Um auque prejudique o cidadão. C repentino no consumo de determimento 2.5 Externalidade ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O sistema de preços determina o funcionamento dessas trocas. Sem exigências adicionais (direção centralizada da economia) o mecanismo de preços coordena as trocas entre as pessoas. Observa-se aqui que o interesse individual leva os participantes do sistema (trabalhadores, por exemplo) a produzirem cooperando em cada fase do processo de produção, preocupando-se apenas consigo mesmo. Um exemplo de externalidade: em muitos garimpos de ouro brasileiros, utiliza-se o mercúrio para facilitar o trabalho dos garimpeiros, beneficiando-os. A empresa compradora de ouro também é beneficiada, pois consegue mais facilmente a matéria-prima, ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ nado bem, automaticamente transforma-se em informação que o sistema de preços passa a transmitir, interferindo muitas vezes nos níveis de preço deste produto específico. Isto acontece porque, se determinado produto ficar escasso, por exemplo, o ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 23 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia nãoàsautorizada. todos ose direitos b) Mercado de Bens Serviços: é o autorais. mercado para fornecer joalherias. Porém,Reservados para a ○ ○ ○ ○ ○ ○ onde se transacionam bens e serviços finais (produtos, outputs) necessários à satisfação das necessidades das unidades familiares - alimentos, imóveis, vestuários, educação, transporte, saúde, comunicações, lazer e todos os outros produtos e serviços disponíveis. Este fato justifica uma intervenção governamental, a fim de garantir que pessoas não sejam prejudicadas, com uma regulamentação para funcionamento do setor econômico mencionado (garimpos de ouro). Isto acontece com diversos setores econômicos, através de sanções para os infratores com o emprego de multas, fechamento de empresas clandestinas, etc. ○ ○ ○ fauna, bem como para os habitantes que se abastecem dos rios, existe o malefício do risco de utilizarem a água contaminada por um metal extremamente perigoso (cancerígeno). ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s. i anuma r Os fluxos do sistema econômico, análise do relacionamento existente to entre u as empresas e o mercado, onde a por um lado gera-se a renda da economia e de outro proos ser classifiduz-se riqueza social, tpodem i cados como: e ir d 1 - Fluxo Real: é o fluxo formado pelos bens 3. Fluxos do Sistema Econômico s e serviços o produzidos no sistema econômico, também chamado produto da ecos Todo sistema econômico fica mais fácil nomia.oSua importância está na formad de interpretar, quando se evidencia o papel çãoodo nível de oferta da economia que, t do mercado, identificando-se duas perspecnaturalmente, é quantificado pelo fluxo s tivas: o real. d a a) Mercado de Recursos de Produção: é o v 2 - Fluxo Monetário: também chamado de r mercado onde se transacionam recursos fluxo nominal, é formado pelo total de e s (fatores de produção, inputs) necessários remunerações realizadas aos fatores de e às atividades de produção do sistema emprodução durante o processo produtivo. R . presarial da economia - trabalho, capaciOs salários, aluguéis e outras rendas de a dade tecnológica, capacidadedempresariativos reais, juros, lucros e dividendos são a al, recursos naturais e poupanças para foros componentes deste fluxo, gerando a iz r mação de capital. renda da economia. Esta massa monetáo t ria (renda da economia) é a responsável u a Anotações/dicas o ã n ia p ó C ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 24 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. pela determinação do nível de demanda (procura) realizada no sistema econômico. Concluímos que o mercado pode ser plenamente conceituado como o encontro existente entre a oferta e a procura de bens e serviços. s. i a r to u a Acrescentamos a esta análise dos fluxos da economia que, tanto o mercado de recursos de produção, quanto o mercado de bens e serviços, atuam ofertando e demandando, conforme o quadro esquemático abaixo: o ã n ia p ó C s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 25 INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. LIÇÃO ○ 04 ○ Conceitos de Micro e Macroeconomia 3 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s. i a r Introdução frentados. Naturalmente, as famílias to escolhem u suas compras tentando maximizar sua utilia Nesta lição estudaremos as duas grandade, enquanto as empresas tomam decisões s des áreas da Economia: a Microeconomia, buscando maximizar sua to lucratividade. i com sua preocupação com o entendimento reestudo microeconômico. Este é o focoide do comportamento isolado do consumo e da d oferta, e a Macroeconomia, a qual tem como s objetivo de análise os problemas mais o conjunturais, ou seja, o todo do sistema ecos nômico. o d to Tópico de extrema importância, temos s como objetivo principal despertar seu inteo resse pela análise tanto das reações indivi- d a duais dos agentes econômicos, como tamv r bém dos problemas econômicos nacionais. e es 1. Microeconomia Na Microeconomia, são estudados o Consumo R . (procura) e a Produção (oferta). a A Microeconomia é conhecida como o d a ramo da Ciência Econômica voltado ao es1.1 Noções de Microeconomia z i tudo do comportamento r das unidades de o consumo representadas Antes de falarmos sobre a área da Ecot pelos indivíduos u e/ou famílias (estas desde que caracterinomia que estuda isoladamente os agentes a zadas por um orçamento único) e também produtores e consumidores, precisamos o voltado ao estudo das empresas, suas resenfatizar que estudiosos muitas vezes divernã pectivas produções, custos e preços dos digem em suas convicções. Certo é que em a versos bens, serviços e fatores produtivos. períodos diferentes, há a possibilidade de i p Fica ó claro que a Microeconomia estuda visualizações diferenciadas. isoladamente os agentes econômicos: conC ○ ○ ○ sumidores e produtores. 3 - Maximizar: processo que determina o valor máximo que “algo” pode assumir. Ex.: lucro, produtividade, durabilidade, etc. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Assim, o eixo de estudo da Microeconomia está na forma pela qual as famílias e as firmas procuram otimizar2 suas ações, dados seus objetivos e problemas a serem en- 2 - Otimizar: criar condições favoráveis para fornecer o rendimento máximo possível. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 27 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos osa direitos conomia enaltece intenção dosautorais. indivíJean Baptiste Say, estudioso francês de ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ duos, em face das respectivas rendas, de se apropriarem de uma combinação de quantidades de bens tal que lhes possibilite a maximização de suas satisfações. ○ ○ ○ Já na Teoria da Firma, tem-se a figura do indivíduo - empresário esforçando-se para combinar os fatores de produção, em vista de sua limitação orçamentária, com a intenção de maximizar o nível de lucro de sua organização. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o d o t os A combinação das quantidades de fatores de produção, bens e/ou serviços que os consumidores estariam dispostos a adquirir, impõe a determinação de um denominador comum, que nada mais será do que o preço. A determinação deste preço é a tarefa a que se propõe a microeconomia, ao estudar a questão tanto no âmbito dos fatores de produção como no caso dos bens e/ou serviços. ○ ○ ○ ○ Conceberam o que ficou universalmente conhecido como o Princípio da Demanda Efetiva, que diz: “O nível de procura é que vai determinar, ao longo do tempo, o nível de oferta da economia”. s o it e r di s. i a r to u a A partir da análise desses procedimentos são obtidos os elementos necessários à derivação das ofertas individuais e de mercado. ○ John Maynard Keynes, um notável inglês, economista de renome, simultaneamente com o polonês Michal Kalecki, estudando as crises que se sucediam durante o início do século XX, principalmente nas décadas de vinte e trinta, entenderam que não existem formas mágicas de se combater as crises e que uma delas consiste em adaptar a oferta ao nível de demanda. ○ ○ ○ Economia, acreditava que a oferta criava sua própria procura. Talvez defendesse este ponto de vista porque em sua época a produção não era tão diversificada e quase tudo aquilo que era produzido era consumido, pois naquele tempo a produção era muito reduzida. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o d a v r A Microeconomia é analisada evidene s ciando duas teorias: a Teoria do Consumie dor, que nos traz a Lei da Procura e R a Teo. a Lei ria da Firma ou Empresa, que estuda a d detalhes da Oferta. Conheçamos com mais 1.2 Teoria Elementar da Demanda a estes estudos. iz r Não é nosso objetivo desenvolver uma o t Na Teoria do Consumidor, a microeteoria completa da demanda. Nossa intenu a Anotações/dicas o ã n ia p ó C ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 28 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia nãouma autorizada. Reservados todos direitos autorais. aquela que lheos trará o maior nível de satisção é fazer introdução à teoria da defação. ○ ○ ○ ○ ○ manda e, portanto, apresentar uma visão simplificada do problema. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Costuma-se definir a procura, ou demanda individual, como a quantidade de um determinado bem ou serviço que o consumidor deseja adquirir em certo período de tempo. Nesta definição é preciso destacar dois elementos. Em primeiro lugar, a demanda é um desejo de adquirir, é uma aspiração, um plano, e não sua realização. Exemplo: supondo que um indivíduo vá almoçar num restaurante, vamos verificar o que influencia sua escolha. Recebendo o cardápio, a primeira coisa que ele olha são os preços. Assim, a escolha de um determinado prato, digamos um filé, depende não só do preço do filé, mas também do preço das outras carnes, do preço das massas, etc. ○ ○ ○ ○ ○ Não se deve confundir procura com compra, nem oferta com venda. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Demanda é o desejo de comprar. Em segundo lugar, a demanda é o fluxo por unidade de tempo. A procura se expressa por uma dada quantidade em um dado período. Assim, deve-se dizer que: “Dona Maria tem o desejo de adquirir 5 quilos de feijão por semana e não, simplesmente, que Dona Maria deseja 5 quilos e que esta é a sua procura”. s o it e r di s. i a r to u a Pode-se facilmente ver que, quanto maior for o preço do filé, menos propenso estaria o indivíduo a pedir um. Da mesma forma, quanto menor o preço dos outros pratos principais (massas, carnes, etc.), menor desejo ele terá de comer um filé. Isto se dá porque o filé, as outras carnes e a massa são substitutos. Ele escolhe um, ou outro. Dificilmente o consumidor pedirá um frango acompanhado de um peixe. Caso o preço dos acompanhamentos seja alto, ele reduzirá sua vontade de filé. s o d o t os ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o d a v r e s Além dos preços, uma outra variável afeMas do que depende esta procura, e ou ta esta escolha: a renda. Se o indivíduo não este desejo de adquirir? Quais sãoRos fato. tiver dinheiro para pagar a conta, não irá res ou variáveis que influenciam a procura? a pedir o filé com fritas. Também o gosto do d é derivaA teoria da demanda a consumidor determina a escolha. Mesmo da de hipóteses iz sobre a esque o preço do bife de fígado e seus acomcolha dor consumidor entre o panhamentos seja baixo, o indivíduo não o t bens que seu ordiversos u pedirá caso não goste de fígado. çamento permite adquirir. a o ã O que se procura é Vemos que a escolha do consumidor foi n explicar o processo de esinfluenciada por algumas variáveis que, em a i colha do consumidor pegeral, serão as mesmas que influenciarão p O que ó determina rante as diversas alternasua escolha em outras ocasiões. Dessa forC de o processo tivas existentes. Tendo ma, apresentamos quatro determinantes da Procura? procura individual: • • • • preço do bem; preço dos outros bens ou serviços; renda do consumidor; gosto ou preferência do indivíduo. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ um orçamento limitado, o que quer dizer, um dado nível de renda, o consumidor procurará distribuir este seu orçamento (renda) entre os diversos bens e serviços de forma a alcançar a melhor combinação possível, ou seja, ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 29 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos direitos autorais. hipótese de queos tudo o mais permaneça Em linguagem matemática, expressare○ constante. ○ ○ mos estas relações da seguinte forma: ○ ○ Nesta hipótese, também conhecida como a condição ceteris paribus4, a demanda é função do preço. Na condição ceteris paribus são selecionadas variáveis relevantes de um determinado problema, supondo fixo tudo o mais, porque se estima que não é essencial para a questão que está se estudando. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ os ○ ○ s o d o t Normalmente, teremos uma relação in- ○ ○ ○ 1.3 Lei da Procura ○ Reforçando o enunciado da fórmula, dizemos que a quantidade demandada do bem x vai depender de uma função que agrega: o preço deste bem em questão, os preços de todos os outros bens ou serviços que o indivíduo pretende adquirir, sua renda disponível e, por fim, a influência que seu gosto ou preferência vai exercer sobre sua decisão de consumo. s o it e r di s. i a r to u a Podemos representar a relação entre quantidade demandada e preço do bem da seguinte maneira: Dx = f (Px) (a quantidade demandada do bem x em função exclusivamente de seu preço), tudo o mais permanecendo constante. ○ Onde: Dx = quantidade demandada do bem x; Px = preço do bem x; P1, P2... Pn = preço dos outros bens ou serviços consumidos pela pessoa; R = renda do consumidor; G = gosto ou preferência do consumidor pelo bem. ○ ○ Dx = f(Px, P1, P2 ... Pn, R, G) ○ s o d a Para estudar a influência de cada fator v r sobre a procura é preciso fazer uma simplie ficação, pois estudar tudo em conjunto es é 4 - Condição ceteris paribus: técnica utilizada pelos bastante complexo e exigiria um instrumenR economistas, onde se estuda um fenômeno, anali. to matemático mais elaborado. Aasimplifisando-se os fatores que influenciam no mesmo de d cação consiste em considerar cada efeito, forma isolada, como se não houvesse interferência a dos outros fatores. cada variável, separadamente, fazendo a iz r o t au Anotações/dicas o ã n ia p ó C ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ versa entre o preço do bem e a quantidade demandada. Os economistas traduziram este ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 30 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados os direitos autorais. fenômeno através da Lei da Procura Decresbenstodos P1, P2... P n poderá aumentar ou reduzir a demanda do bem x. A reação do tipo de relação existente entre os dois bens poderá ser exemplificada conforme segue: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ cente, que diz: “Quando o preço de um bem é aumentado (ao mesmo tempo em que todos os demais fatores são mantidos constantes), será menor a quantidade desse bem a ser procurada”. 1. Caso o aumento no preço de um bem, que também faça parte da cesta de mercadorias do consumidor (P1, P2... Pn), aumentar a demanda do bem x, os bens x e o outro bem (P1, P2... Pn) são chamados substitutos ou concorrentes. No exemplo dado do restaurante, o filé e as massas são bens substitutos, pois o consumidor pode optar por um ou outro, de acordo com o conjunto de influências que determinam sua decisão. Mas, lembremos que aqui estamos analisando apenas o fator preço dos outros bens. Também são substitutos a manteiga, a margarina, o transporte por trem e por avião, o café e o chá, o sapato e o tênis, a impressão a laser e a jato de tinta, etc. s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a sBens concorrentes ou substitutos são aqueo d les que guardam uma relação de substituia v ção ou, se consome um ou outro. O consumo r de um pode substituir o consumo do outro. e s e Nesta conceituação o importante é que, ao R . decidir por qualquer dos bens concorrenQuando o preço do bem cai, o bem fica a concorrend tes, o resultado em termos do atendimento mais barato em relação aos seus a da necessidade do consumidor será pleno ou, tes e, desta forma, os consumidores deveiz no mínimo, semelhante. rão aumentar seu desejor de comprá-lo. o t u 2. Caso o aumento do preço de um bem da Esta é uma hipótese a plausível e já testavariável (P1, P2... Pn) ocasione uma queda da várias vezes o para diversos produtos. Mas ã há uma limitação: tudo o mais permanecenna demanda do bem x, os bens são chaman do constante, é um efeito isolado. Na realidos complementares. É o caso dos pneumáa efeitos aparecem conjuntameni dade, muitos ticos e câmaras de ar, pão e manteiga, canep te e éódifícil fazer a separação de cada um. ta e tinta, impressoras e computadores, areia C e cimento, etc. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Observa-se, da mesma forma, que se uma quantidade maior de um bem for lançada no mercado, esse bem só poderá ser vendido a preço mais baixo, caso não se altere nenhuma das outras condições que influenciam a demanda. ○ ○ ○ ○ ○ 1.4 Relação entre a Procura de Um Bem e o Preço dos Outros Bens ○ ○ ○ ○ ○ ○ Quando Dx = f (P1, P2... Pn), tudo o mais permanecendo constante, temos uma relação geral: o aumento do preço dos outros Bens complementares são aqueles que, em geral, são consumidos conjuntamente. Sua complementaridade pode ser técnica, caso do automóvel e gasolina, ou psicológica, como trabalhar com música. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 31 INSTITUTO MONITOR Cópia não1.5 autorizada. Relação Entre a Reservados Procura de Um Bemtodos os direitos autorais. e a Renda do Consumidor Em geral existe uma relação crescente e direta entre a renda e a demanda de um bem ou serviço Dx = f(R). Quando a renda cresce, a demanda do bem deve aumentar. O indivíduo, ficando mais rico, vai desejar aumentar seu padrão de consumo e, portanto, demandar maiores quantidades de bens e serviços. ia p ó C s. i a r Esta é a regra e, como toda regra, admite exceções. Em primeiro lugar, é possível que o indivíduo esteja totalmente to u satisfeito com o consumo de um determinado bem e, portan- a to, não altere a quantidade procurada por unidade de tempo, s o quando sua renda aumentar. É o caso do consumo saciado. it e Outra exceção encontra-se nos chamados bens inferiores. ir d Estes são bens cuja demanda se reduz quando a renda aumens ta. Por exemplo: a demanda de carne de segundaose reduz quando o indivíduo aumenta seus ganhos, pois aí sele passará a deo mandar carne de primeira e não mais de segunda. d to s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au Anotações/dicas o ã n Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 32 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia nãoentre autorizada. Reservados todos direitos autorais. 1.6 Relação a Procura de Um Bem e Exemplo: os aumentando o preço da terra, ○ ○ ○ o Gosto do Consumidor ○ ○ ○ ○ ○ ○ Por fim, resta examinar a função Dx = f(G), ou seja, a influência do gosto ou da preferência do consumidor sobre sua demanda. teremos um grande aumento no custo de produção de soja, enquanto que em outros setores, que utilizam em menor intensidade o fator terra, teremos menores aumentos de custos. Assim, a mudança no preço de um fator acarretará alterações na lucratividade relativa das produções. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . s i Exemplificaremos esta situação: supoafazer em r O mesmo raciocínio se pode nhamos que seja feita uma grande camparelação à mudança na tecnologia nha publicitária incentivando a população to de produu ção. Os bens que mais seabeneficiaram da a beber mais leite. Nesta campanha se mosmudança tecnológica terão uma lucratitra o valor nutritivo do leite e os benefícios os surgirão deslovidade aumentada, etassim que ele traz à saúde. A parcela da populai de oferta de diversos camentos nas curvas ção que já consome leite será despertada por e bens e serviços. ir esta propaganda, resolverá tomar mais leid te e incentivar o consumo por parte daques les que ainda não tomam leite. O que ocoro rerá com a demanda do leite? É fácil ress o ponder. A demanda aumentará. d to 1.7 Teoria Elementar da Oferta s o Define-se oferta como a quantidade de ad v um bem ou serviço que os produtores deser jam vender por unidade de tempo. Novae s mente é preciso destacar os dois elementos: e a oferta é um desejo, um plano, uma aspiraR . ção; é um fluxo por unidade de a tempo. Do mesmo modo que a demanda,d a oferta de um 1.9 O Equilíbrio de Mercado bem depende de inúmerosza i fatores. r o t 1.8 Lei da Oferta O preço, em uma economia de mercado, u é determinado tanto pela oferta, quanto pela a procura. A oferta de o um bem depende de seu próã prio preço. Admitindo a hipótese ceteris n paribus, onde nenhum outro fator interfiia ra, identifica-se a Lei da Oferta que diz: p “quanto ó maior for o preço de um bem, mais C interessante se torna produzi-lo, portanto, ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ a oferta é maior”. Como o preço dos bens tem em sua composição os gastos empresariais, a oferta do bem x depende dos preços dos fatores de produção. De fato, o preço dos fatores, juntamente com a tecnologia empregada, determinam o custo de produção. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 33 INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados os corresdireitos autorais. Chamemos a intersecção das curvastodos de E, à qual pondem o preço P0 e a quantidade Q0. Por estas siglas identificam-se Preço de Equilíbrio e Quantidade de Equilíbrio. Este ponto, se existir, será único, pois a curva de procura é decrescente e a curva da oferta crescente. Neste ponto, a quantidade que os consumidores desejam comprar é exatamente igual à quantidade que os produtores desejam vender. Existe uma coincidência de desejos, caracterizando um ponto de equilíbrio de mercado. ia p ó C s. i a r Para qualquer preço superior a P0, a quantidade que os to u ofertantes desejam vender é maior que a que os consumidores a desejam comprar. Em linguagem técnica, dizemos que existe s um excesso de oferta. Quanto maior o preço, maior será oto exi a cesso de oferta. De outra parte, para qualquer preço inferior e P0, surgirá um excesso de demanda. Quanto menoriro preço, maior o excesso de demanda. Em qualquer dessasdsituações, s não existe compatibilidade de desejos. Podemos o visualizar duas situações: s o d Situação I o t s Quando existir excesso de procura, o surgirão pressões no sentido de a osdpreços v subirem, pois: r e s 1- Os compradores, incapazes e de comprar tudo o que desejamRao preço existen. mais. te, passam a pagar a d a 2- Os vendedores vêem a escassez e periz podem r cebem que elevar os preços, o t nas vendas. sem quedas u a Anotações/dicas o ã n Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 34 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ Cópia não os direitos autorais. Situação II autorizada. Reservados todos A elasticidade-preço da oferta é obtida ○ ○ ○ ○ ○ Quando existir excesso de oferta surgirão pressões para os preços caírem, pois: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 1- Os vendedores percebem que não podem vender tudo o que desejam, seus estoques aumentam e, assim, passam a oferecer a preços menores. pela variação percentual na quantidade ofertada de um bem, dividida pela variação percentual no preço desse bem. Nesta análise, obtém-se o comportamento dos empresários ante as variações dos preços dos bens que produzem. Muitas organizações, ao elaborarem estratégias de preços a serem praticados, simulam várias alternativas e trabalham na identificação tanto de possibilidades de produção, quanto nas prováveis respostas de seus clientes, quanto à modificação na estrutura de preços. s. i a r to u a ria: é o caso especial em que as quantidades procuradas ou ofertadas respondem na proporção exata das variações de preços. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o it 2- Os compradores notam a fartura e pas1.11 Categorias de Elasticidade e sam a regatear o preço. ir d Em valor absoluto, a elasticidade varia s 1.10 Elasticidade da Demanda e da Oferta entre zero o e infinito. Desse modo, a análise das elasticidades tanto da procura quanto s o Sabemos que mudanças nos preços dos da oferta podem evidenciar três categorias, d bens, ceteris paribus, provocam mudanças no o que se refere à elasticidade-preço: t nas quantidades procuradas. Vamos analis sar o grau em que a quantidade demandada o • Procura ou Oferta Inelástica: a quantidad responde a uma variação nos preços. de ofertada ou procurada varia proporcia v onalmente menos que o preço. Exemplo: r A forma correta usada em Economia e provavelmente não dobraremos nossa s para analisar a sensibilidade da demanda e compra de pão francês se seu preço dimie variações nos preços é a elasticidade-preço R nuir pela metade. Ou ainda, se o preço do . da demanda: é a variação do percentual da pão subir 20%, dificilmente haverá queda ax, dividida d quantidade procurada do bem de 20% no consumo do mesmo. Do outro a preço do bem pela variação percentual z no lado da oferta, o preço do trigo pode doi mede as reações r x. Com relação à demanda, brar, mas quem planta não pode (pelo meoexiste uma mudant do consumidor quando nos imediatamente) oferecer o dobro da u ça no preço do bem em questão. As elasticiquantidade do trigo para venda. A inelasa dades mostram o as inclinações das curvas de ticidade - reação em termos percentuais ã oferta e procura e, portanto, nos dizem muito da quantidade inferior ao aumento no pren sobre os efeitos que uma dada mudança na ço - é muito comum quando o produto é a oferta oui procura terá sobre os preços. essencial. óp C Genérica de Elasticidade Fórmula • Procura ou Oferta de Elasticidade Unitá- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 35 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia autorizada. Reservados todos os direitos autorais. • Procuranão e Oferta Elástica: variações nos acontece com seus rendimentos totais, se os ○ ○ ○ preços mudarem. ○ ○ ○ ○ ○ 1.13 Relações Entre Receita Total e Elasticidade ○ ○ ○ ○ ○ ○ A receita total, que as empresas produtoras de um dado bem recebem, é obviamente igual à quantidade vendida, vezes o preço da mercadoria. Da mesma forma, a despesa total dos consumidores deste bem é igual à quantidade comprada, vezes o seu preço. ○ ○ s o it e r di ○ 1.12 Relação entre Elasticidade, Gastos e Receita ○ ○ ○ preços provocam variações proporcionalmente maiores nas quantidades. Muitos bens de luxo sofrem uma diminuição dramática no volume de vendas quando seus preços aumentam. Do lado da Oferta, a procura elástica normalmente afeta bens de fácil produção, de modo que uma pequena elevação de preços leva a uma produção muito maior. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Como, a cada vez que alguém vende, alguém está comprando, a despesa dos consumidores na compra de um determinado bem, é igual à receita total de seus produtores. Assim, tudo o que dissermos a respeito da receita das empresas vale, com as devidas adaptações, para as despesas dos consumidores. s o d o t ○ s os 2. o Macroeconomia ○ A elasticidade não apenas afeta a determinação de preços de mercado, como também tem um grande efeito na situação financeira de compradores e vendedores. s. i a r to u a ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ d a v A Macroeconomia se interessa pelo r estudo dos agregados como a produção, o e s consumo e a renda da população como um e todo. Analisa o desempenho global do sisR . tema econômico. A importância do estua d do e análise do desempenho global de uma a vendedor, O mesmo acontece com zum economia alicerça-se em vários pilares: i caso a curva de procura porrseu produto seja perspectivas de emprego, rendimentos e o elástica ou não, pois issot determinará o que preços que as pessoas pagam pelos bens, u a Anotações/dicas o ã n ia p ó C Faz muita diferença para um comprador o fato de a curva de oferta de uma determinada mercadoria ser elástica ou não, pois isso afetará a quantidade a ser gasta na mercadoria caso seu preço mude. ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 36 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia autorizada. todos osdedireitos autorais. fatoresnão que determinam níveis Reservados de produOutro modo distinção entre a mi○ ○ ○ to e renda da economia. ○ ○ ○ ○ ○ ○ Podemos acrescentar, após esta explicação, que os maiores problemas macroeconômicos, muitas vezes alvo de estudos para planejamento governamental, são: croeconomia e a macroeconomia repousa no aspecto: preços. Efetivamente, a microeconomia é igualmente conhecida por Teoria de Preços, pois procura evidenciar a formação dos preços dos bens e serviços, assim como dos recursos produtivos. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . s i • O que determina o nível de produto agre2.1 Demanda Agregada a r gado (total) da economia e a respectiva renda agregada (total) da economia. to separaEstudiosos de macroeconomia u • Como determinar a taxa de juros. a ram a demanda em dois grupos: o de bens s de consumo e o de bens de investimento. • O que determina níveis de preços e suas o tporque Essa divisão foi feita esses estudioconseqüências: inflação e deflação. i e sos acreditavam rque fatores diferentes in• O que determina a taxa de emprego. fluenciam os diferentes tipos de bens. di • Estudo para obtenção do equilíbrio na s Balança de Pagamentos e taxa de câmo Portanto, a demanda agregada pode ser bio. s dividida em consumo e em investimento o d agregados. O consumo agregado é formado A bifurcação da Ciência Econômica nesto gastos de todas as famílias com bens pelos ses dois ramos, isto é, macroeconomia e sde consumo, o investimento agregado é formicroeconomia, data dos primórdios da déo cada de 1930. Ambas giram em torno do pro- d mado pelos gastos de todas as firmas com a bens de investimentos. blema da limitação e do caráter finito dos v r recursos produtivos, em face das necessie Deve-se incluir no cálculo da demanda dades vitais da civilização, infinitas e s ilimie agregada os gastos do Governo e as exportadas, inerentes ao ser humano. Essa R protações, e deduzir as importações. blemática fundamenta e justifica. a razão da a existência da economia comodciência. As exportações entram no cálculo porza i Efetivamente, a microeconomia, ao esr que constituem a demanda externa pelos o revela-se muitabelecer princípios gerais, t bens da economia. As importações são plau to mais abstrata do que a macroeconomia, a nos de compra dos residentes da economia. a qual se encontra voltada ao exame de queso Desta forma, a demanda agregada externa ã tões e de medidas peculiares a um dado lulíquida é composta pelas exportações men de tempo. gar e instante nos as importações. a i Exemplificando, os grandes agregados óp A função da Demanda Agregada é defiC pela macroeconomia, como a renestudados nida como: DEMANDA AGREGADA = CONSUMO + INVESTIMENTO + GASTOS DO GOVERNO + EXPORTAÇÃO – IMPORTAÇÃO ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ da, o emprego, o desemprego, o consumo, o investimento, a poupança, são todos de natureza heterogênea, na forma como considerada. Já a microeconomia está voltada à apreciação das unidades individuais da economia. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 37 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia autorizada. os adireitos autorais. Existenão outra forma de analisar a Reservados demanles quetodos determinam Demanda Individual ○ ○ ○ (função de Dx). ○ ○ ○ ○ ○ Oferta agregada, quando traçada sua curva, mostra todos os níveis de preços para os quais as empresas em seu conjunto estão dispostas a oferecer uma correspondente quantidade do produto agregado. ○ da agregada. É a análise da oferta de moeda. Quando alguém – família, firma, Governo, setor externo – compra qualquer bem, oferece dinheiro em troca. Existe uma identidade entre os fluxos contrários de bens e de moeda. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . s i Se o Governo desejar aumentar a dea agrer A oferta agregada (ou produto manda agregada, poderá reduzir impostos gado) é dada pelo valor total das ou aumentar seus gastos. Trata-se de uma to transau ções realizadas no mercadoade produtos, política fiscal expansionista. durante certo período destempo. Apenas Outra alternativa é emissão de dinheiro os bens finais são transacionados nesse to i elevando a oferta de moeda. Neste caso, tramercado. re ta-se de uma política monetária expani daqueles produzidos para Bens finais são sionista. s utilização final o e não para revenda ou para transformações 2.2 Oferta Agregada s adicionais. Portanto, proo duto agregado é o valor monetário de todos dfinais produzidos os bens na economia em Como pudemos ver, a demanda agregao t determinado período. da envolve fatores mais complexos daques o d a v r e s e R . a d a iz r o t au Anotações/dicas o ã n ia p ó C ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 38 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ LIÇÃO ○ 05 ○ s. i a r conceitos utilizados como base Introdução topara análise u da empregabilidade. a Estudaremos agora um dos maiores des safios dos governantes de qualquer país: to i atenuar o problema dos índices de desemre prego. Você compreenderá que a populai d ção de uma nação é formada por pessoas s dependentes e produtivas; que dentre as o pessoas que têm possibilidade de estarem s produzindo para o sistema, muitas podem o d estar fora do mercado, devidos a fatores dito ferenciados. s o Entenderá ainda como é formado o ín- d a dice de desemprego e assimilará a imporv r tância da mão-de-obra ocupada. e es 1. Conceito R Muitos profissionais estudam a empregabilidade. . a efetiva no A Economia tem participação d a levantamento das causas ezconseqüências do 1.1 População Economicamente Ativa (PEA) i problema do desemprego. r A medição dos o índices que dizem respeito à taxa de ocuPopulação Economicamente Ativa t pação, desemprego euoutros indicadores dos (PEA) de um país corresponde ao seu cona níveis de absorção de mão-de-obra é realitingente populacional (pessoas entre 10 e 60 o zada por técnicos ligados ao governo, bem anos nos países subdesenvolvidos, e entre nã privada. como à iniciativa 15 e 60 anos nos desenvolvidos) voltado para a o mercado de trabalho, ou seja, que está trai p Muitos balhando ou procurando emprego. ó profissionais que atuam nestas análises C são demógrafos, outros são estatís○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O Problema da Empregabilidade ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ticos, mas quase sempre, economistas participam deste processo, pois as implicações sócio-econômicas são objeto contínuo de estudo. ○ ○ ○ Conheçamos resumidamente alguns dos Por este motivo também é chamada de força de trabalho (soma das pessoas empregadas e desempregadas). Importante lembrar que, neste conceito, o desempregado é o indivíduo que, embora não esteja trabalhando, está à procura de uma ocupação remunerada. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 39 INSTITUTO MONITOR ○ ○ leira tenha a mesma expressividade relativa da PEA desses países. Isso se explica à medida que, como já dissemos, os países desenvolvidos não incorporam, diferentemente do que ocorre no Brasil, crianças entre 10 e 15 anos de idade no seu contingente ativo, pois nessa faixa etária as crianças dos países ricos estão estudando. ○ ○ ○ 1.2 População Economicamente Inativa (PEI) ○ ○ ○ ○ PEA = Total de pessoas empregadas + + Total de pessoas desempregadas ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos direitos autorais. semelhança não os significa que a PEA brasi- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s. i a r Portanto, se excluirmos a participação to u relativa dessas crianças, queaé muito alta, do cálculo da PEA no Brasil, s ela será bem o menor do que se apresenta. it Nos países desenvolvidos, é comum que e Em 1996, a PEAirbrasileira era da ordem a PEA seja mais elevada, em termos relatid habitantes, o que corde 73,1 milhões de vos, do que a dos subdesenvolvidos. Entre s respondia a cerca outros fatores, isso ocorre porque o númeo de 47% da população total do país,sque nesse ano era de aproximaro de crianças é menor e por apresentarem damente o uma economia bem mais poderosa do que a d157 milhões de habitantes. dos países subdesenvolvidos. A economia o t O número de PEA, no entanto, não redos líderes econômicos mundiais apresens trata ta uma abrangente rede de atividades que o a efetiva participação da população se inter-relacionam de forma bastante adbrasileira no mercado de trabalho, pois inintrincada, o que permite ampla oferta de r v clui apenas os que participam da economia formal (oficial ou legalizada), como profistrabalho, especialmente no setor de servie s sionais liberais (médicos, dentistas, advogaços. e dos) e empregados assalariados devidamenR . te registrados. Milhões de brasileiros ficam O percentual de população economicaa fora do cálculo, pois se dedicam a atividamente ativa do Brasil é bastantedsemelhana des na - cada vez mais expressiva - econote ao das três maiores potências do mundo: z i r mia informal (não legalizada ou clandestiEstados Unidos, Japão e Alemanha. Essa o t u a Anotações/dicas o ã n ia p ó C A População Economicamente Inativa (PEI) de um país é formada pelas pessoas que não estão trabalhando, nem procurando emprego, como as crianças com menos de dez anos de idade, estudantes, aposentados e donas de casa. ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 40 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. na), como camelôs, bóias-frias, guardadores ○ ○ ○ de carros, etc. ANO TAXA 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999* s. i a r to u a ○ ○ ○ ○ ○ 1.3 Taxa de Participação na Força de Trabalho BRASIL EVOLUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO ABERTO (em %) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A taxa de participação na força de trabalho é definida como a percentagem da população que se encontra na força de trabalho (PEA) que realmente está trabalhando. É o indicador real da população ocupada, ou seja, taxa de ocupação. É um índice extremamente importante, pois indica qual nível da população está recebendo renda e, por conseqüência, pode atuar como consumidor das disponibilidades em termos de oferta. 5,86 5,30 5,06 4,64 5,42 5,66 7,60 7,61 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o it e * Média de 12 meses r até maio. Fonte: IBGE/PME di Taxa de Participação na Força de Trabalho = os da População 2. Composição s à Ocupação Parcela do PEA Quanto o d que está trabalhando x 100 = o t Do total da população de um local deForça de Trabalho s podemos identificar que existem o terminado, várias estratificações. Algumas pessoas têm d 1.4 Taxa de Desemprego a qualificação e podem estar trabalhando ou v r desempregadas, formando o conhecido PEA, A taxa de desemprego é definida como e s ou seja, a força de trabalho. O restante são a percentagem da força de trabalho que e está pessoas que não trabalham e não estão prodesempregada. R curando emprego, as quais acabam repre. a sentando importante parcela de população d = Taxa de Desemprego a dependente. Alguns autores chegam a z . N de Pessoas Desempregadas i identificá-la como população na situação = x 100 r Força de Trabalho o chamada de lazer, embora possamos localit u a POPULAÇÃO OCUPADA POR SETOR DE ATIVIDADE o ã Regiões Metropolitanas - maio 1994/1999 n Incremento Observado no Plano Real a i de Transformação - 10,4% ópIndústria - 03,2% C Construção civil ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ o - 06,5% - 16,4% - 00,35 ○ ○ ○ ○ ○ ○ Comércio Serviços Outros l6,9% ○ ○ ○ Média Geral ○ ○ Regiões Metropolitanas: São Paulo, Rio de janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. Fonte: IBGE/PME ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 41 INSTITUTO MONITOR Cópia nãozar autorizada. Reservados todos os direitos autorais. nesta situação muitas pessoas que exercem atividades sem remuneração, como donas de casa, estudantes, religiosos, etc. Criando-se uma disposição gráfica destes segmentos da população, temos: Força de Trabalho População Total ia p ó C o ã n População Dependente (Lazer) Empregados Desempregados s o d o t s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o it e r di os s. i a r to u a Anotações/dicas Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 42 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos s. i a r 1 - O que faz o setor secundário da economia? to u a ....................................................................................................................................................... s ....................................................................................................................................................... to i ....................................................................................................................................................... re i ....................................................................................................................................................... d s ....................................................................................................................................................... o s o 2 - São produtos do setor primário: d ( ) a) pesca e extrativismo. to ( ) b) carne enlatada. s ( ) c) carros e óculos. o d ( ) d) serviços médicos e financeiros. a v r 3 - Conceitue Fluxo Real. e s e ....................................................................................................................................................... R . ....................................................................................................................................................... a d ....................................................................................................................................................... a iz ....................................................................................................................................................... r o t ....................................................................................................................................................... au 4 - Complete: o O Fluxo Monetário nã é formado pelo _________________________________ realizadas aos fatores de produção, durante o processo produtivo. a i p 5 - Oó Fluxo Real e o Fluxo Monetário dizem respeito a quais duas grandes funções da economia? C ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 43 INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. todos os direitos autorais. 6 - É a área de estudo da EconomiaReservados que analisa isoladamente os consumidores e produtores: ( ( ( ( ) a) Macroeconomia. ) b) Microeconomia. ) c) Teoria da Utilidade. ) d) Nenhuma das anteriores. 7- Qual era a crença do economista francês Jean Baptiste Say? s. i a r ....................................................................................................................................................... to ....................................................................................................................................................... u a ....................................................................................................................................................... s ....................................................................................................................................................... to i re i 8 - John Maynard Keynes comprovou qual teoria, contestando Say? d s ....................................................................................................................................................... o s ....................................................................................................................................................... o d ....................................................................................................................................................... to ....................................................................................................................................................... s o d respectivamente: 9 - A Microeconomia estuda duas teorias que a são, v ( ) a) Teoria da Empresa e da Oferta. r ( ) b) Teoria do Consumidor e da Firma. e ( ) c) Teoria da Utilidade e do Crédito. es R ( ) d) Nenhuma das anteriores. . a d 10 - Defina Procura. a z i ....................................................................................................................................................... r o t ....................................................................................................................................................... u a ....................................................................................................................................................... o ....................................................................................................................................................... nã a 11 - Qual é io enunciado da Lei da Procura? p ó ....................................................................................................................................................... C ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 44 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. 12 - Quais fatores influenciam o Reservados nível de demanda? todos os direitos autorais. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... s. i a r to u a 13 - Complete: Define-se _________________________________ como a quantidade de um bem ou serviço que os ________________________________________ desejam vender por unidade de tempo. s o ....................................................................................................................................................... it e ....................................................................................................................................................... ir d ....................................................................................................................................................... os ....................................................................................................................................................... s o ....................................................................................................................................................... d o t 15 - O que é elasticidade-preço da procura? s o d ....................................................................................................................................................... a v ....................................................................................................................................................... r e ....................................................................................................................................................... s e ....................................................................................................................................................... R . a d 16 - Quais são as categorias da elasticidade? a iz ....................................................................................................................................................... r o t ....................................................................................................................................................... au ....................................................................................................................................................... o ....................................................................................................................................................... ã n ....................................................................................................................................................... ia p ó é determinado o equilíbrio de mercado? 17 - Como C 14 - Conceitue Bens Concorrentes ou Substitutos. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 45 INSTITUTO MONITOR Cópia nãoMacroeconomia. autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 18 - Conceitue ........................................................................................................................................................ ........................................................................................................................................................ ........................................................................................................................................................ ........................................................................................................................................................ s. i a r 19 - A Macroeconomia possibilita a análise de fatores que determinam os níveis de: to ( ) a) Renda e Consumo da Economia. u ( ) b) Bens e Serviços Intermediários. a s ( ) c) Produto e Despesa do país. ( ) d) Renda e Produto da Economia. to i re i 20 - O que significa e o que representa o PEA? d s ........................................................................................................................................................ o s ........................................................................................................................................................ o d ........................................................................................................................................................ to ........................................................................................................................................................ s o ........................................................................................................................................................ d a v r 21 - Conceitue Taxa de Desemprego. e s ........................................................................................................................................................ e R ........................................................................................................................................................ . a ........................................................................................................................................................ d a ........................................................................................................................................................ iz r o ........................................................................................................................................................ t au 22 - Qual a importância da Taxa de Participação da Força de Trabalho? o ã ........................................................................................................................................................ n ........................................................................................................................................................ ia p ó ........................................................................................................................................................ C ........................................................................................................................................................ ........................................................................................................................................................ ........................................................................................................................................................ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 46 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ LIÇÃO ○ 06 ○ s. i a r o Economia, Introdução tituem os problemas básicos tda u que toda ordem social deve enfrentar de uma a Noções sobre os relacionamentos do maneira ou de outra. Como o mercado ens processo produtivo, com os principais fatofrenta esses quatro problemas? to i res de produção, ou seja, trabalho e capital, re parece prestar atenção O mercado não é o conteúdo desta lição. Nosso objetivo é i a isso. Quandod olhamos para um sistema de estimular o aluno na discussão sobre a ims mercado, tudo o que vemos é um sistema de portância tanto do homem como meio proo trocas em que cada um tem de se arranjar dutivo, como também o direcionamento que s por si o mesmo, onde ninguém é responsável se dá ao capital neste processo. d pelo encargo de conferir se serão produzio t A influência dos índices de produtividados os bens adequados, ou ainda, se serão s de, alvo de muitos estudos em administrao produzidos da maneira correta e entregues ção, também é analisada aqui sob o ponto de d às pessoas certas. a vista da ciência econômica, como fator prev r Vamos supor que somos donos de uma ponderante para que viabilize retorno sobre e s ilha, onde podemos obter apenas dois proinvestimento e retroalimente a economia. e dutos. Podemos usar nossa terra, trabalho e R . A produção é a principal atividade ecocapital para plantar cereais ou podemos usáa nômica. Outras atividades, como a circulalos para criar gado e obter leite. Suponhad a ção, distribuição e consumo de bens e sermos que utilizamos todos os nossos recurz i viços dependem da existência de um prosos na produção de cereais e, após 6 meses, r o cesso produtivo. O homem não cria matécolhemos 500 sacas do mesmo. t u ria. Ele invariavelmente modifica o meio, a No semestre seguinte, colocamos todos os apodera-se dos recursos, transforma-os e, o nossos esforços na criação de gado leiteiro e em escala crescente, cria bens e serviços ã temos 250 litros de leite. Teríamos, então, descom vistas ànsolução dos desejos e necessia coberto duas possibilidades extremas de prodades humanas. i p dução para a alocação de nosso esforço social. ó CO fenômeno da produção nada mais é do ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A Produção Econômica ○ ○ ○ ○ que a criação de um bem ou serviço, pela utilização combinada dos fatores de produção. ○ ○ ○ ○ 1. Possibilidades de Produção ○ ○ ○ O que produzir, como produzir, quanto produzir e a quem entregar o produto, cons- É mais provável, entretanto, preferirmos uma mistura de cereal e leite, e não tudo de um e nada do outro. Assim, teríamos de encontrar, através de tentativas, as combinações de cereal e leite que poderíamos ter, ao utilizar alguns de nossos recursos em cada ocupação. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 47 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não Reservados todos os direitos O centro do autorizada. problema da produção éa Compare o rendimento de um autorais. agricul- ○ ○ ○ ○ ○ ○ tor trabalhando com ferramentas agrícolas rudimentares e o rendimento de um agricultor que pode dispor de modernas máquinas e equipamentos agrícolas. Analise a importância do capital. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s os ○ ○ ○ o 3. Importância e d o História do Trabalho t ○ 2. Importância e Origem do Capital s o it e r di O ato de não consumir uma parte da renda denomina-se poupança que, por sua vez, permite que se faça um investimento, ou seja, destina-se a produzir novos bens. ○ Por exemplo, a invenção de uma nova forragem6 para o gado pode elevar a produção de leite em nossa ilha, então, poderíamos produzir mais sacas de cereal e mais litros de leite. s. i a r to u a Como surge o capital? A produção gera receitas (recursos financeiros). Nem toda receita se destina ao consumo imediato de bens e serviços, sendo parte dela utilizada para aumentar a produção. ○ As possibilidades são muitas e não são estáticas. À medida que cresce o capital e a tecnologia, a fronteira pode avançar, de modo que o impossível no passado torna-se atingível no futuro. Além disso, quando as técnicas mudam, ou quando nossos recursos crescem ou diminuem, essa divisão também muda. ○ ○ ○ necessidade de escolha que devemos fazer. Esta escolha é inevitável porque é imposta, naturalmente, pelos recursos existentes, por nossa técnica ou know-how5 conhecido. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ sO trabalho é o fator mais importante de o Definimos “capital” como sendo o bem adprodução. Sem ele não existiriam os meios que se destina a produzir outros bens. Por v de produção e, conseqüentemente, não har veria geração de riquezas. isso, ele é muito importante no processo proe dutivo. es Embora seja o mais importante, a maior R . parte das riquezas por ele produzidas não a 5 - Know-how: modo de fazer, conhecimento d vai para os trabalhadores. sobre tecnologia específica para fazer a determinado produto ou prestação iz de serviço. r A palavra trabalho deriva da palavra o alimentação 6 - Forragem: planta ou grão t para latina tripalium, que designava um tipo de de gado. u a Anotações/dicas o ã n ia p ó C ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 48 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia nãodeautorizada. todos os direitos autorais. fracos como indivíduos, poderiam tornar-se instrumento tortura. De fato, Reservados o trabalho fortes quando unidos. A partir dessas novas idéias e graças aos movimentos trabalhistas, a classe trabalhadora passou a ter maior importância social e política. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ representou, durante muito tempo, um sentido de punição e de castigo. Para os hebreus, por exemplo, o homem havia sido simplesmente condenado ao trabalho. 4. Economia e Produtividade ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . s i Produtividade é mais um problema adamaior ou r ministrativo do que econômico. A menor produtividade é uma questão to de oru ganização do trabalho, de engenharia indusa trial (processos, logística, s etc.). o it Guerra Mundial Depois da Segunda e (1939-1945), muitos ir países passaram a se d preocupar com a produtividade. Por volta de 1950, sete os trabalhadores japoneses produziam s o mesmo que um norte-americano. o Em 1977, a produção de dois japoneses era da de um igual operário norte-americano. Em o t 1978, o índice de produtividade do Japão saumentou 8% e o dos Estados Unidos soCom a Revolução Industrial e o surgio mento das grandes fábricas, a partir do sé- ad mente 0,3%. v culo XVIII, a exploração do trabalho humar No início do século XXI, aumentos de no atingiu limites inacreditáveis: os operáe s produtividade tornaram-se prioridade na rios, inclusive mulheres e crianças, eram e maioria dos grandes conglomerados. Jusobrigados a trabalhar, em média,R 85 horas .número de tifica-se esta necessidade como instrumenpor semana. Além do excessivo a d to para que possam enfrentar a forte horas de trabalho, as condições eram prea competitividade instalada por conta da cárias. iz r globalização. Produzir mais e melhor com o t menor custo, permitindo preços competiNovas Idéias u tivos, são as metas. a Em contrapartida à exploração do trao ã Produtividade é uma unidade de medida balho humano, n surgiram novas idéias, prinou de valor expresso pela relação entre os cipalmente com Karl Marx , que propunha ia de produção – fábricas, máinsumos (fatores produtivos) e o produto. que os meios p Estabelece-se aqui uma relação técnica enquinas, ó matérias-primas – fossem de proC de todo o povo. tre o uso dos fatores de produção e a quantipriedade ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 7 dade real da produção, ou seja, o resultado obtido pela utilização dos fatores produtivos. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Os trabalhadores, por sua vez, passaram a se organizar em sindicatos para defender seus interesses e perceberam que, embora ○ ○ 7 - Karl Marx (1818-1881) filósofo político alemão e teórico de economia. Analisada a produtividade de uma empresa, observando-se ociosidade na capacidade produtiva, configura-se ineficiência dos fatores, o que, em outras palavras, sig- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 49 INSTITUTO MONITOR Cópia nãonifica autorizada. Reservados todos os direitos autorais. perda de economicidade e queda na performance da empresa. De acordo com a definição, temos: Produto Insumo Produtividade = ia p ó C . s i A produtividade pode ser analisada sob o aspecto quantitaa r tivo e qualitativo. to u Analisando de forma bastante simplificada, imaginemosa uma empresa industrial, por exemplo, cuja produção mensal s o atinja o valor de R$ 90.000,00, empregando insumos, calculait a 2: dos em R$ 45.000,00, terá um índice de produtividade igual e ir d R$ 90.000,00 Índice de Produtividade = =2 R$ 45.000,00 os s o Para uma análise mais precisa da produtividade, podemos d calculá-la considerando isoladamente oso três grupos de insumos: t natureza, capital e trabalho. s o d As matérias-primas são insumos da natureza. Máquinas, a v equipamentos e instalações pertencem ao grupo capital. A mãor de-obra direta e a indiretaerepresentam o grupo trabalho. es A produtividade de R cada um desses grupos pode ser calcu. lada conforme segue: a d za da Natureza = Valor da Produção Produtividade i r Valor da Matéria-prima o t u a Anotações/dicas o ã n Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 50 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados todos osdadireitos autorais. Qtde. Produzida ou Valor Produção Produtividade do Capital = No. de Máquinas ou Valor (máquinas, equipamentos, etc.) Produtividade do Trabalho = Qtde. Produzida Homens-hora s. i a r Quantidade Produzida to Produtividade do Trabalhador = u N . de trabalhadores a s o it e r di os s o d o t s o d a v r e Um índice de produtividade maior ou menor não correses ponde necessariamente à melhor ou pior produtividade; por R . quantitativa, é preciso fazer análise quaisso, além da análise a d litativa. a iz de crise, muitas empresas diminuem seus quar Em épocas opessoal, supondo que a diminuição da mão-de-obra t dros de possa au melhorar os índices de produtividade. Não podemos esquecer que os recursos humanos são os únicos que reagem, isto o ã n é, são os que têm condições de encontrar e viabilizar alternatiPodemos também calcular a produtividade do trabalhador da seguinte forma: o ia p ó C vas produtivas. A produtividade empresarial é mais uma questão de organização e métodos. As organizações mais eficazes e que utilizam os métodos mais eficientes são aquelas cujos índices de produtividade são constituídos de valores quantitativos e qualitativos. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 51 INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ LIÇÃO ○ 07 ○ s. i a r A renda nacional depende Introdução to da maior u ou menor produtividade do trabalho e da a maior ou menor rentabilidade de todos os É chegada a hora de você ter contato com s fatores da produção. o conceitos pertinentes à formação da renda it nacional e, o que é mais importante, a forma e como ela é distribuída. ir 2. Renda PerdCapita s Conhecerá como o Brasil se apresenta o Dividindo a renda nacional pelo número com relação a outras nações em termos de s de habitantes, temos a renda per capita de desenvolvimento econômico e social, enteno um país. d Renda per capita significa “renda derá que renda per capita é um índice purao por cabeça”, ou seja, é o que cada pessoa t mente econômico e que concentração de renganharia se dividíssemos igualmente o valor s da é não é exclusiva do Brasil. o produção, em um ano, entre todas as pesd da soas do país. a Nossa intenção é a de despertar o seu esv r pírito crítico com relação a esses importane A renda per capita é um dos critérios para tes questionamentos sobre um país quesposse avaliar o desenvolvimento econômico de e sui elevado nível de produto interno,Rmas ainum país, mas não pode ser o único. Portanto, . da figura entre aqueles que não fazem justialém da renda nacional, devemos levar em a ça quanto à distribuição da renda. d conta certos dados indicativos do padrão de a z vida da população em geral: expectativa de 1. Renda Nacional ri vida dos habitantes, mortalidade infantil, leio t tos de hospital, percentual de alfabetização, Todos os países u procuram medir o resula consumo de energia per capita, meios de tado de suas atividades econômicas, e essa o transporte, etc. medição podeãser feita através do cálculo da n renda nacional. ia 3. Índice de Desenvolvimento p Renda Nacional é a soma das Humano - IDH ó rendas C ou receitas recebidas por ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Renda Nacional e Produto Nacional ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ todas as pessoas em um ano, ou seja, é a soma total dos salários, juros, lucros, aluguéis, dividendos e renda da terra obtida pelos cidadãos de um país, durante o período de um ano. Em 1990, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) criou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com o objetivo de avaliar o nível de desenvolvimento dos países. Para calcular esse índice, que vai de 0 a 1, o PNUD avalia os seguintes indicadores de qualidade de vida de um país: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 53 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. direitos autorais. lisados,todos que têm,os respectivamente, 1998 e • Saúde, abrangendo dados diversos, Reservados incluin○ ○ ○ 1999 como ano-base. ○ ○ ○ ○ ○ Alguns dos indicadores utilizados no cálculo do IDH apontam os avanços do Brasil. Melhoraram a expectativa de vida ao nascer (indicador de saúde) e as taxas de adultos alfabetizados e de matrículas (indicadores de educação). A expectativa de vida passou de 67,3 anos para 67,5 anos. O percentual de adultos alfabetizados passou de 84,5% para 84,9%. A taxa de matrículas - uma combinação entre os dados referentes a primeiro, segundo e terceiro graus - passou de 78,3% para 80%. ○ do taxa de mortalidade infantil (relação entre o número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade e o total de crianças nascidas no ano) e esperança de vida da população como um todo. ○ ○ ○ ○ ○ s. i a r to u a ○ • Renda, considerando o poder aquisitivo do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, ou seja, a produção do país (cujo valor é igual à renda interna) dividida pelo número de habitantes. Neste item, é feita uma comparação entre a renda per capita e o real poder aquisitivo das pessoas. ○ ○ • Educação, levando em conta o número de analfabetos e nível de escolaridade média da população. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o it e ir d Mas a renda per capita do brasileiro chegou a US$ 7.037,00 os em 1999, com uma ligeira queda em 3.1 Brasil Ocupa 69º Lugar no IDH srelação ao ano anterior, quando o foi calculada d em US$ 7.071,70. o Em julho de 2001 a ONU divulgou relat O Canadá, atualmente, ocupa a terceira tório do IDH, que apontou a Noruega como s posição, após seis anos seguidos em primeio o melhor lugar para se viver no mundo. Entre os 162 países listados, o Brasil ficou em adro lugar. A Austrália, que aparece em se69º lugar, atrás de seus vizinhos Argentina r v gundo, está poucos pontos atrás do Canadá. Segundo o relatório, todo cidadão pobre vie (34º), Chile (39º) e Uruguai (37º). s verá mais na Suécia ou no Japão. Os númee ros, divulgados desde 1990 pelo Programa R O relatório de 2001 apresenta dados de . de Desenvolvimento da ONU, começaram a 162 países, 12 a menos do que o relatório de a ser medidos como parte dos esforços para 2000. O levantamento indica quedo IDH (Ína determinar outros fatores de desenvolvidice de Desenvolvimento Humano) do Brasil z i r mento que não o propriamente econômico. passou de 0,746 para 0,750 nos períodos anao t u a Anotações/dicas o ã n ia p ó C ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 54 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos osdemonstra direitos autorais. Entre os países que se encontram no pé Esta situação claramente que crescer economicamente é bem diferente de crescer socialmente, o que depende logicamente de bem-estar social através de melhor distribuição de renda e boa assistência, em termos de serviços públicos. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ da lista estão Estados da África subsaariana (região ao sul do Deserto do Saara), que apresentam grandes problemas sociais e econômicos. Dos 36 países com os piores índices, 29 estão no continente africano. ○ ○ ○ ○ ○ ○ As projeções de expectativa de vida na África caíram bastante devido ao fato de haver ali 25 milhões de pessoas contaminadas com o vírus da Aids. Em Botswana, por exemplo, a expectativa de vida caiu de 53 anos em 1975 para 44 anos em 2000. s. i a r to u a Não devemos confundir renda per capita com distribuição funcional da renda. Enquanto a renda per capita demonstra um cenário de como poderia ser distribuída a renda, a distribuição funcional da renda indica a forma como é distribuída a renda entre os fatores capital e trabalho. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o it e 4. Concentração ir de Renda d Os dez primeiros países da lista são: O termo 1. Noruega osconcentração de renda aplicase quando 2. Austrália s a análise econômica de um país o evidencia que uma parcela diminuta da po3. Canadá d fica pulação com a maior parte da Renda 4. Suécia o t Nacional. Geralmente esta parcela menor da 5. Bélgica s 6. EUA o população é proprietária do fator capital e d 7. Islândia a outros meios de produção. v 8. Holanda r Embora haja divergência quanto aos li9. Japão e s mites de concentração ou não - concentra10. Finlândia e ção de renda, a simples constatação de que, R . em um dado país, existe mais de 50% da renOs dez últimos países da listaasão: d da nas mãos dos proprietários dos fatores ca153. Mali a pital e recursos naturais, é caso típico de con154. República Centro-Africana z i r centração de renda. 155. Chade o 156. Guiné-Bissau t O Kuwait, país do Golfo Pérsico, grande 157. Moçambique au produtor de petróleo, apesar da alta renda 158. Etiópia o per capita, figura como um dos maiores 159. BurkinaãFasso n concentradores de renda, que direciona-se 160. Burundi a i quase que totalmente para poucas famílias. O 161. Níger p Brasil, na década de oitenta (não mudou mui162.óSerra Leoa C to) apresentou os seguintes índices: • Classe alta: 10% da população com 48% da renda. • Classe média: 40% da população com 38% da renda. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em termos de economia, o Brasil figura como um país emergente, onde um forte parque industrial o coloca entre os países mais propensos a receber investimentos externos. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 55 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não50% autorizada. Reservados todos direitos autorais. • Classe baixa: da população com 14% Segundo a teoria,os no regime ○ capitalista o capital tende a aumentar indefinidamente pela exploração que o sistema lhe permite exercer sobre o trabalho. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ - avaliar a contribuição dos diferentes setores produtivos na atividade econômica, tais como agricultura, pesca, construção civil, comércio e indústria na produção de riquezas; ○ ○ ○ - medir o crescimento econômico do país; ○ ○ ○ s o d o t 4.2 Lucro ○ ○ ○ - avaliar a distribuição da renda, isto é, a partilha do total da renda produzida. s. i a r to u a Assim, o capital é formado através da “mais-valia”, que consiste no seguinte: “o trabalhador, no processo de produção, transforma matériaA melhor coisa prima em produtos, do capitalismo é empregando determiser capitalista! nados meios produtivos. O valor do produto é formado pelo valor dos meios de produção, mais o novo valor que o operário, ao trabalhar, está criando. Do trabalho, portanto, sai o único valor que se cria em cada processo de produção”. ○ As instituições que levantam dados sobre a renda nacional, sejam elas públicas ou privadas, colaboram para que se obtenham as seguintes informações: ○ ○ 4.1 Utilidade do Cálculo da Renda ○ ○ ○ da renda. s o it e r di os ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o Lucro é a remuneração do empresário, ad representada por um ganho vinculado à di-r v Dessa forma, o capitalista obtém seus ferença entre o preço de venda e o preço de se lucros apoderando-se de todo o trabalho que custo dos produtos e serviços. Se não e houo operário continua a realizar, após ter criaR vesse a possibilidade do lucro, o empresário . do um valor igual ao seu salário. Chamamos não correria o risco de aplicar seu capital em a d de “mais-valia” ao valor suplementar que o determinada atividade produtiva. a operário produz durante todo o tempo que z i r continua a trabalhar, depois de produzir o Karl Marx explicou a origem do lucro o t “mais-valia”. valor da sua força de trabalho. através da teoria denominada u a Anotações/dicas o ã n ia p ó C ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 56 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. todos os direitospara autorais. pal”, uma soma determinada, compenHoje, o que se discute não é aReservados existência sar o lucro que o credor deixou de ter ao emprestar o dinheiro. Podemos justificar a cobrança dos juros da seguinte forma: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ do lucro, mas a sua apropriação. Nas economias capitalistas, ele vai para os detentores do capital das empresas. Nas economias socialistas tradicionais, o lucro vai necessariamente para o Estado, embora uma fração possa ser deixada à disposição das empresas. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . s i É importante lembrar que o cenário muna r dial hoje é composto de pouquíssimas nações que possuem o sistema socialista. As econoto u mias de mercado estão, por sua vez, atinginade produção: sen• O capital é hoje um fator do antigas economias fechadas e caminham s do produtivo, ninguém para transformações que inevitavelmente to o empresta sem rei ceber uma retribuição. dependem da supremacia de uma ou outra re corrente política. i d ser baixa, de se ter uma • Apesar da inflação s moeda praticamente estável com o câmbio Estas economias capitalistas têm apono controlado, o próprio sistema comercial de tado para a chamada “terceira via”, que é s financiamento e a cultura existente no mero uma proposta de linha de governo que tem d cado financeiro fazem com que os juros secomo objetivos: estabilidade macroecoo t jam cobrados. nômica, políticas de bem-estar e emprego, s seguridade social, melhorar a educação e o impulsionar empresas ligadas a novos negó- ad v cios. Seria uma política equidistante do r estatismo que inibe e controla o processo e pros dutivo, e do livre-mercado, desenfreado e e irresponsável. R . a d 4.3 Juro a izdo capital. Quanr Juro é a remuneração o t Existem pessoas que operam no mercado com juros do alguém recebe um empréstimo dinheiu além doem“princiexorbitantes de forma criminosa (agiotagem). ro, deve pagar aoacredor, o ã n ia p ó C • Não são apenas os pobres que pedem empréstimos, mas também os comerciantes, os industriais e o Governo, com o fim de aplicar esse capital na produção. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 57 INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos s. i a r 1 - Como podemos conceituar produção? to u a ....................................................................................................................................................... s ....................................................................................................................................................... to i ....................................................................................................................................................... re i ....................................................................................................................................................... d s ....................................................................................................................................................... o s 2 - Qual o maior questionamento quanto às possibilidadesode produção? d ( ) a) Valor do produto. o t ( ) b) Custo dos recursos. s ( ) c) Valor do trabalho. do ( ) d) O que produzir, como produzir e como a distribuir. v r 3 - Conceitue Capital e explique sua origem. e s e ....................................................................................................................................................... R . ....................................................................................................................................................... a d ....................................................................................................................................................... a iz ....................................................................................................................................................... r o t ....................................................................................................................................................... au o 4 - Complete: ã O ato de não consumir uma parte da renda denomina-se ______________________________ . n iaaprodutividade é um problema mais administrativo do que econômico? 5 - Por que p ó C ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 58 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 6 - Qual é a equação da Produtividade? ( ( ( ( ) a) Produto em relação aos insumos. ) b) Trabalho em relação aos insumos. ) c) Produto em relação ao preço. ) d) Nenhuma das anteriores. 7 - Conceitue Renda Nacional. s. i a r ....................................................................................................................................................... to ....................................................................................................................................................... u a ....................................................................................................................................................... s ....................................................................................................................................................... to i re i 8 - O que indica a renda per capita? d ( ) a) Desenvolvimento social. s o ( ) b) Posição econômica das empresas. s ( ) c) Desenvolvimento econômico. o ( ) d) Nenhuma das anteriores. d to 9 - O que significa Lucro? s o d ....................................................................................................................................................... a v ....................................................................................................................................................... r e ....................................................................................................................................................... s e ....................................................................................................................................................... R . a ....................................................................................................................................................... d a iz Funcional de Renda. 10 - Conceitue Distribuição r o t ....................................................................................................................................................... au ....................................................................................................................................................... o ã ....................................................................................................................................................... n ....................................................................................................................................................... ia p ....................................................................................................................................................... ó C ....................................................................................................................................................... 11- O que significa IDH? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 59 INSTITUTO MONITOR Cópia todos os direitos autorais. 12 - Quaisnão são osautorizada. fatores que o IDHReservados leva em consideração? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... s. i a r 13 - Como podemos conceituar renda per capita? to u ....................................................................................................................................................... a s ....................................................................................................................................................... to i ....................................................................................................................................................... re i ....................................................................................................................................................... d ....................................................................................................................................................... s o s 14 - Uma parcela diminuta da população fica com a maior o parte da Renda Nacional. Isto d caracteriza: ( ) a) desenvolvimento social; to s ( ) b) sobra de renda; o ( ) c) renda per capita; d a ( ) d) concentração de renda. v r e 15 - Como se remunera o capital ? s e R ....................................................................................................................................................... . a ....................................................................................................................................................... d a ....................................................................................................................................................... iz r ....................................................................................................................................................... o t ....................................................................................................................................................... au ....................................................................................................................................................... o ã n ia p ó C ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 60 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ LIÇÃO ○ 08 ○ s. i a r terize, todos os preços de bensteoserviços soIntrodução u frem uma alta contínua e generalizada. a Conhecer o fenômeno da inflação, suas s causas, conseqüências e as diferentes polío it ticas para combatê-lo. Esta é a base prograe r mática desta lição. Fazer com que o aluno di tenha mais familiaridade, sob o ponto de viss ta teórico, com o que é um processo inflacio onário é nosso objetivo. s o d Nesta lição você conhecerá os resultao t dos de algumas medidas governamentais Com a inflação cai o poder aquisitivo, uma das s para controle da inflação. Apresentaremos o conseqüências da desvalorização da moeda. os principais planos econômicos recente- d mente adotados em nosso país. A análise e v oa Na inflação, observa-se nitidamente r co-relacionamento existente entre eles e é de uma depreciação do valor da moeda (redufundamental necessidade, para que o s aluno ção de seu poder aquisitivo). Quanto à sua e que consiga se posicionar sobre as variáveis intensidade, a inflação tem algumas variaR . determinam a eficácia ou não das medidas ções, sendo que os tipos extremos são: a governamentais. d a • Inflação rastejante: índices muito baixos, z i com expansão (aumento) dos preços quase 1. Conceito r o que imperceptível. Este tipo de inflação é t u muito comum nos países mais estáveis. A inflação é caracterizada como um proa cesso em que todos os preços sofrem um o O processo inflacionário, • Inflação galopante ou hiperinflação: índiaumento contínuo. ã n ces inflacionários muito altos, com uma para configurar-se, precisa abranger todas a expansão descontrolada e violenta no nías esferas da economia, ou seja, produtos e i p vel geral de preços. No período de 1914 a serviços ó dos três setores: primário, secun1923, a Alemanha sofreu a maior inflação dário C e terciário. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Inflação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Outro fator importante a ser considerado é que, no processo inflacionário, a subida dos preços é constante. Assim, o aumento isolado de um bem, resultante de uma eventual escassez típica das entressafras, não caracteriza o processo de inflação. Para que se carac- registrada no mundo: os preços cresceram um trilhão de vezes. Entre esses níveis, a inflação crônica é visível em muitos países, os quais, através de políticas de governo, atentam para seu controle e contenção. O Brasil, desde a Se- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 61 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia nãoGuerra, autorizada. Reservados todos osamostragem direitosdeautorais. cado, baseado numa cerca de gunda Grande tem vivenciado pro- ○ ○ ○ ○ ○ ○ 500 mercadorias, com 60% de peso no índice final; os de preços ao consumidor, com base nas compras de famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos, entra com 30%; e de preços da construção civil, com 10% de peso, baseado em planilhas de custo de empresas de engenharia. É um dos índices menos precisos, justamente pela sua abrangência, num quadro muito dispersivo de inflação. É divulgado em duas versões: uma contendo apenas os preços do que é produzido internamente (disponibilidade interna) e outra incluindo preços de importações. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s. i a r to u a ○ Para obter-se índices inflacionários, são realizadas tabulações de preços diversos, que são submetidos a cálculos das variações de preço em determinados locais e períodos específicos. Há uma variação muito grande de índices analisados no Brasil. ○ ○ ○ cessos inflacionários de diferentes intensidades, e, em muitas situações, as autoridades monetárias fizeram intervenções para que a inflação fosse controlada. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o it e 2.2 Índice Geral de Preços ir do Mercado d (IGPM) da FGV os Criado sa pedido da Federação dos Bano cláusula que impede sua mocos, com uma d dificação to pelo Governo, e tinha como funAtualmente o Governo tem utilizado ção servir de corretor de contratos bancás aplicáveis no dia 30 do mês em curso. É oficialmente o IPCA (Índice de Preços ao rios o Consumidor Amplo), divulgado pelo IBGE. ado primeiro a ser divulgado e tem como base v os mesmos preços e a mesma ponderação do r 2. Principais Índices de Inflação IGP, mas do dia 20 do mês anterior ao 20 do e s mês em questão. e 2.1 Índice Geral de Preços do IBGE (IGP) R . 2.3 Índice Quadrissemanal de Preços a ao Consumidor da FIPE Começou a ser calculado emd1947, coma parando preços do mês anterior com os do iz Típico de uma economia hiperinflaciomês corrente, coletados emr 18 capitais. Há o nária, é publicado toda semana, com a vatrês grupos de preços: os tde produtos no atau a Anotações/dicas o ã n ia p ó C Em nosso país, por muitos anos, o índice oficial da inflação foi o Índice Geral de Preços (IGP), obtido através de uma média ponderada, composta de três índices: Índice de Custo de Vida (ICV), Índice de Preços por Atacado (IPA) e Índice Nacional da Construção Civil (INCC). ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 62 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia autorizada. Reservados direitos autorais. 2.6 todos Índice de os Preços ao Consumidor riação não dos preços das quatro semanas anAmpliado (IPCA) do IBGE Para rendas de até quarenta salários mínimos. 2.7 Índices de Custo de Vida do DIEESE s. i a r to u a ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ teriores. Restringe-se ao município de São Paulo e afere o custo de vida de famílias com rendas de 2 a 6 salários mínimos. Calcula os preços médios durante quatro semanas e divide pela mesma média de quatro semanas anteriores. Trata-se portanto de uma medida rápida das tendências de base dos preços. No índice FIPE a comida pesa 37% do custo de vida das pessoas e a habitação 18%. Para três classes de renda: 1-3 salários mínimos, 1-5 e 1-30. Esse índice se distingue dos demais por incluir como itens essenciais do custo de vida, despesas com recreação, comunicação, cultura e lazer. ○ ○ s o 2.8 Índice da Cesta Básica it (PROCON/DIEESE) e ir 70 supermercados em São Pesquisado em Para rendas de 1-8 salários mínimos, foi d Paulo, engloba 31 produtos essenciais para o índice oficial de inflação de 1979 a 1986. famílias com osrenda até 10,3 salários mínimos e mede asvariação de ponta a ponta. 2.5 Índice de Preços ao Consumidor (IPC) o d 3. Conseqüências da Inflação to Sucedeu ao INPC como índice oficial, s O processo inflacionário traz malefícios até 1990 e difere apenas no período de coleo ta dos preços. d que prejudicam toda a estrutura econômica a v r e Tabela de Índices Inflacionários de Setembro/99 a Janeiro/00 s e Índices de R . Preços a (em %) d za Dezembro/99 Novembro/99 Outubro/99 Setembro/99 Janeiro/00 i r o IPC - FIPE 0,49 1,48 1,13 0,91 t 0,57 u a 1,24 IGP-M - FGV 1,81 2,39 1,70 1,45 o IGP-DI - FGV 1,02 1,23 2,53 1,89 1,47 nã IPC-DI -a FGV 1,01 0,60 1,12 0,92 0,19 i IPA-DI 1,02 1,60 3,26 2,58 2,30 óp - FGV C INCC-DI - FGV 1,07 1,04 0,91 1,01 0,86 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 2.4 Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE 0,61 0,74 IPCA- IBGE 0,62 0,60 ICV - DIEESE 1,19 0,80 134,56 139,00 0,94 0,96 0,39 0,95 1,19 0,31 1,34 0,93 0,37 134,05 130,56 125,59 ○ Cesta Básica ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INPC - IBGE ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 63 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia autorizada. Reservados todos os direitos autorais. do país: a não desvalorização da moeda, a queda 3 - Déficit na Balança Comercial: os preços ○ ○ ○ ○ ○ internos aumentados desenfreadamente pela inflação incentivam os comerciantes a procurarem produtos de outros países, que, mais baratos, estimulam os consumidores a adquiri-los. Isto ocasiona uma queda expressiva nos negócios das empresas nacionais. Recentemente verificou-se crise importante no setor de calçados, têxtil e outras áreas sensíveis ao ataque de concorrentes estrangeiros, que têm preços mais competitivos. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s. i a r to u a ○ Uma nação que enfrenta um processo inflacionário, com dificuldades de estabilização da economia que impedem o rápido retorno de preços e salários equilibrados, certamente terá conseqüências negativas pelo menos em três níveis: ○ ○ dos investimentos, a queda do índice de emprego e muitas outras conseqüências danosas que repercutem nos âmbitos político e social. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o Este fator, além de it contribuir para a e atrofia do parque industrial nacional, pror i voca um déficit nadBalança Comercial, porque há saída desdivisas (remessa de moeda) o desproporcionais às recepara importações s bidas de o exportações. d to 2 - Investimentos dos Empresários: a poss sibilidade de crescimento econômico fica o inibida, devido à política de juros eleva- ad dos, geralmente imposta pelo Governo. v r Estes juros altos diminuem a expectatie va quanto a lucros futuros do emprees sariado, que passam a não acreditar R ser . viável um eventual investimento na caaampliado d pacidade produtiva. Este fator para toda economia reduz zasensivelmeni r do sistema. te a capacidade produtiva o t u a Anotações/dicas o ã n ia p ó C 1 - Distribuição de Renda: com inflação, os proprietários dos fatores capital e recursos naturais têm mais poder para manter seus ganhos, pois conseguem mais facilmente recompor os seus preços, sendo que os operários têm menores instrumentos para equilibrarem seu poder aquisitivo. ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 64 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos osvolume direitos autorais. 4. Tipos de Inflação porcional a este de demanda. Isto ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em qualquer lugar do mundo, governantes precisam dar sinais de que estão no poder para trazer o mínimo de padrão de vida e que possuem condições de conter o custo de vida das pessoas. Todos assumem o poder com esta retórica8, mas em muitas nações, a tarefa de se buscar equilíbrio entre preços e salários tem sido apenas projeto eleitoral. acontece porque há uma desproporção entre os meios de pagamento (dinheiro em circulação) e a produção econômica. O nível de produto da economia deve equilibrar-se à renda – igualdade fundamental da economia. Isto não ocorrendo, já que existe dinheiro em excesso e não há produto suficiente, a tendência dos preços subirem vertiginosamente acontece, principalmente pela ação dos especuladores. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ As chamadas políticas de estabilização são medidas governamentais adotadas para análise das causas e conseqüente combate à inflação. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Economistas discutem causas da inflação e apregoam medidas que, isoladas ou combinadas, permitam o controle inflacionário e estabilização econômica. Muitas vezes, estas medidas trazem grande desconforto para a população. s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o d a v Analisemos agora algumas das princir pais causas da inflação. Diríamos que, divie s didas em causas primárias e secundárias, e Na Inflação de Demanda há um movimento de podemos sintetizar a inflação como sendo R . procura superior à capacidade de oferta. de quatro origens: a d a Importante salientar que, para existir Causas primárias: iz r a inflação de demanda, também chamada o Inflação det Demanda inflação de procura, é necessário que a u Inflação de Custos economia esteja perto do pleno emprego a dos fatores de produção, ou seja, que não o Secundárias: Causas ã haja ociosidade na utilização da força de n trabalho, do conjunto de instalações, máa Inércia Inflacionária i quinas, equipamentos e demais compoConflito Distributivo p nentes do fator capital e dos recursos naó C turais disponíveis. Um dispêndio excessi○ ○ ○ ○ 4.1 Inflação de Demanda ○ ○ ○ ○ ○ ○ Este tipo de inflação é causado quando há um excesso de procura na economia, sem no entanto, existir produto que seja pro- vo do dinheiro circulante, em um cenário de oferta limitada de bens que podem ser produzidos a pleno emprego, resulta em aumento de preços. ○ 8 - Retórica: arte da oratória, arte do discurso. Sabe-se que, no nosso país, a origem da inflação de demanda está na má performan- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 65 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia nãopúblicas, autorizada. Reservados todos os tos, consórcios, etc.)direitos e aumentar aautorais. parcela ce das contas ou seja, quando o ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ dos depósitos à vista que os bancos não podem emprestar (encaixe). ○ Como combatê-la? ○ ○ ○ Governo gasta mais do que arrecada, ele influencia na inflação. Nas décadas de setenta e oitenta, o déficit público subiu muito e o Governo financiava sua dívida com a poupança interna ou captava recursos lançando títulos da dívida pública, o que injetava dinheiro em uma economia que não crescia. Isto gerou inflação de demanda. ○ ○ ○ ○ s o it e r di ○ ○ os ○ • Política Fiscal: aumentar impostos em geral, sobre a renda e sobre os bens e serviços, para diminuir a renda das pessoas e das empresas. Completa esta política também procurando reduzir suas despesas como: folha de pagamento do funcionalismo público e despesas correntes como materiais de escritório, gastos com obras, etc. Temos observado que este controle das despesas governamentais tem ficado mais nos projetos do que nas ações. ○ ○ ○ O Governo, para combater a inflação de demanda, utiliza duas medidas: s. i a r to u a ○ s o d forma inflacionária provém do Esta o t lado da oferta de bens e serviços. Verificas se o aqui um repasse automático e exagerad do ao preço final, quando os custos operaa cionais v aumentam. Há um consenso que, r em uma economia de mercado, o empresáe s rio opera visando lucro e, se houver aumene • Política Monetária: diminuir a quantidato no preço de algum fator de produção, R . de de emissão de papel-moeda a pelo Banprincipalmente matéria-prima, ele deverá d co Central (controle pelo Congresso Narepassar para o preço, sob risco de operar a cional), limitações ao crédito (juros elecom prejuízo. Sem lucro, seu empreendiiz diminuir o r vados, dificultar empréstimos, mento acaba inviabilizando-se, caso o preo número de prestaçõestpara financiamenjuízo se prolongue. u a Anotações/dicas o ã n ia p ó C ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 4.2 Inflação de Custos ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 66 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Esta inflação é conhecida como uma resistência que os preços de uma economia oferecem às políticas de estabilização criadas para combater a inflação de demanda e de custos, ou seja, as causas primárias. O componente que causa este processo é a indexação generalizada da economia, como acontece no Brasil, através de inúmeros índices de correção de preços, muitas vezes atendendo a interesses corporativos. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados os direitos autorais. 4.3 todos Inércia Inflacionária 9 ○ ○ ○ ○ ○ ○ Na Inflação de Custos, os oligopólios têm muita responsabilidade pela elevação dos preços. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O problema centraliza-se em alguns setores que exercem domínio de mercado, com características oligopolizantes (poucas empresas, mas fortes em estrutura). Estas grandes empresas conseguem lucros exorbitantes ao conquistarem reajustes bem acima dos aumentos que ocorrem em suas despesas operacionais. Os oligopólios são responsáveis por muitos produtos importantes como automóveis, produtos de higiene e limpeza, eletrodomésticos e medicamentos, entre outros. Assim, os preços elevados destas empresas ajudam a inflação a subir de forma descontrolada. s o it e r di s. i a r to u a A indexação fixa índices específicos para reajuste de prestações, salários, contratos, aluguéis e outros preços, pela inflação do período passado. As equipes econômicas do Governo, responsáveis pela estabilização, sempre estabelecem metas contendo a prerrogativa de diminuição dos índices existentes, mas o próprio Governo institui novos índices, sempre que conveniente para a implementação de novas medidas econômicas. s o d o t os ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o d a v r 4.4 Conflito Distributivo e s e A disputa sobre a alavancagem da posR . se da renda entre os proprietários dos fatoa d za i r o t u Como combatê-la? a o ã combate utilizada para este A forma de n tipo de inflação é justamente o controle de a i preços.p No passado, o CIP – Conselho ó Interministerial de Preços - tinha esta resC ponsabilidade (para produtos industrializa- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ dos), bem como a SUNAB - Superintendência Nacional de Abastecimento (para produtos da agricultura e pecuária). Extintos com o Plano Real, departamentos variados exercem a política de monitoração de preços. 9 - Oligopólio: situação de mercado na qual, em um limitado número de produtores, cada um é bastante forte para influenciar o mercado, mas não o é para desprezar a reação dos competidores. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 67 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos osdedireitos autorais. economistas, a era 80 ficou conhecida res trabalho e capital é o eixo do conflito ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ como “a década perdida”. O período foi muito negativo para nossa economia, principalmente porque o Governo, mesmo adotando fortes medidas contra a alta da inflação, obteve pouco sucesso. ○ distributivo. Neste conflito, a conhecida espiral preços-salários indica que, logo após um aumento de preços dos bens e serviços por parte dos empresários, para aumentar a sua renda, os empregados lutam por reajustes salariais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o it e r di ○ ○ 5.1 Plano Cruzado ○ Implementado pelo Decreto-lei nº 2.283 de 28/02/86, a unidade do sistema monetário brasileiro foi modificada para o cruzado (Cz$), que cortou três zeros do antigo cruzeiro, ou seja, Cz$ 1,00 correspondia a Cr$ 1.000,00. ○ ○ ○ ○ ○ s o d o t ○ INFLAÇÃO MENSAL (IPC-FIPE) Comparação com planos de estabilização anteriores ○ ○ ○ No início dos anos 80, a inflação brasileira disparou, com taxas muito elevadas. As conseqüências foram tão nefastas que nossa indústria parou de crescer e, para muitos ○ ○ ○ 5. Planos Econômicos Recentes ○ ○ Em seqüência, os empresários voltam aos reajustes e esta situação contínua não arrefece a inflação, mesmo com políticas monetárias, fiscais ou de contenção de preços. s. i a r to u a Os planos que se sucederam a partir de 1986 foram: os TAXA DE INFLAÇÃO Acumulada em 12 meses ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o d a v r e s e R . a d a iz r o t Fonte: FGV, IBGE au ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Anotações/dicas ○ o ã n ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ia p ó C ○ Fonte: Fipe ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 68 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os Além da troca de moeda, o Plano Cru5.4 Plano Collor I direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ zado adotou forte congelamento de preços e salários, com o objetivo de estabilizar o poder aquisitivo. ○ ○ Fontes do Governo acreditavam que a inflação da época tinha um forte componente inercial (conforme já estudado em Inércia Inflacionária), associado ao conflito distributivo caracterizado por turbulências constantes entre patrões e empregados (muitas greves). Decretado em 15/03/90, logo após a posse do presidente Fernando Collor de Mello, foi um plano extremamente ousado. A inflação, até então, subia a taxas cada vez maiores. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . s i Partindo do diagnóstico de que a havia r muita moeda em circulação na o economia, t sua principal medida determinou a retenção de saldos em conta-corrente, au cadernetas de poupança e aplicações financeiras s o O próprio Governo (setor público) não que fossem superiores t a NCz$ 50.000,00. iimpopular, acompanhou o congelamento de preços Esta medida, muito fez com que e r i com a devida seriedade em seus gastos. O muitos se desesperassem. Nada podia ser dantes, o Banco Central baidéficit público cresceu bastante e alguns feito. Um dia s preços públicos subiram (energia, gasolixou norma, oexpedida em caráter de urgênna, etc.). Aconteceram episódios de especia parastodos os bancos, atribuindo a oro culação (desabastecimento induzindo o dem dda retenção de todos os valores, os aparecimento de ágio , empresários esquais to seriam pagos em parcelas depois de conderam mercadorias para conseguir mesum certo período. o lhores preços, boicotes diversos, ações dos d oligopólios, etc.) e perdeu-se o controle da a Retornou-se ao cruzeiro (Cr$), com a v inflação. r seguinte paridade : cada Cr$ 1,00 equivae lia a NCz$ 1,00, não houve corte de zeros. 5.2 Plano Bresser es R Sem qualquer congelamento ou contro. Criado em junho/87, renovava o congelaa le efetivo de preços, a inflação caiu signifid aproximadamento de preços e salários por a cativamente, mas voltou em meados do mesz foi o ministro mente três meses. Seu mentor i mo ano. rBresser Pereira, daí da Fazenda Luiz Carlos o t Pereira, como tano nome do plano. Bresser u Além das medidas mencionadas, outras tos outros ministros a que passaram pelo goforam tomadas com o intuito de desindexar verno brasileiro,otambém não logrou êxito. ã a economia. O plano congelou a dívida inn terna e apertou o crédito, aumentando ju5.3 Plano Verão (Cruzado Novo) a i ros e dificultando empréstimos. p ó Implementado em 31/01/89, pelo DecreC to-lei nº 7.730, substituiu o cruzado pelo cru10 - Ágio: lucro sobre a diferença de valor da moeda. 11 12 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 10 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Juro de dinheiro emprestado; usura. Especulação zado novo (NCz$), onde NCz$ 1,00 equivalia sobre a alta ou a baixa dos fundos públicos. a Cz$ 1.000,00. Concluiu-se que a modifica11 - Paridade: estado de câmbio em que há ção do padrão monetário com o corte de três equivalência de moedas. zeros, ocorrido no Plano Verão, acompanha12 - Desindexar: desfazer a indexação de. Extinguir o do por normas que determinavam o congereajuste relacionado com certos índices lamento de preços e salários, também não econômicos. Eliminar a correção monetária preços e salários. resolveu o problema inflacionário. Cópia não autorizada. Reservados automática todosdeos direitos autorais. ○ 69 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia nãoiniciou autorizada. Reservados todosAos direitos da economia). inexistência de autorais. medidas O Governo um ousado projeto de ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ eficazes contra as ações de empresas oligopolistas, conflito distributivo crescente e outros sintomas de nossa economia faziam com que existisse a necessidade da arquitetura de um plano abrangente que estancasse a inflação de forma eficaz. ○ reforma estrutural, com programas de privatização e corte de funcionários. Também visando melhorar a situação das contas públicas, cortou subsídios e aumentou a carga tributária. Os serviços públicos tiveram um realinhamento de preços. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . s i Em 1993, a moeda foi substituída novaTudo isso, somado ao aumento das ima Esta r mente. Criou-se o Cruzeiro Real (CR$). portações, causou aumento nos custos de nova moeda tinha a seguinte equivalência: produção, fazendo com que a inflação volto u CR$ 1,00 = Cr$ 1.000,00. Esta medida não era tasse a subir. a um plano econômico, apenas s diminuía o núo mero de zeros dos preços, que não paravam 5.5 Plano Collor II t i de subir. re Já em fevereiro/91, o governo Collor rei d um novo plano comeEm março de 1994, novou seu antigo plano para estabilização s çou a ser executado. da economia com tímidas medidas: congeo Tratava-se do Plano Real ou FHC, uma lamento temporário de preços, mas apenas s referência ao nome do Miniso tro da Fazenda época, Fernando Henrique de alguns bens, acompanhado por um modNeste da Cardoso. início do ano, criou-se a URV derado controle de preços. Este plano não o t (Unidade Real de Valor), um tipo de trouxe resultados concretos. s indexador único, que padronizou todo e qualo d quer reajuste preços e salários. Com a URV 5.6 Plano Real (FHC) a implantada, odeGoverno v comprometeu-se a um r esforço para equilibrar suas contas, evitanCom a interrupção do governo Collor, seu e s do a emissão de moeda. vice, Itamar Franco, assumiu a presidência e com uma preocupação muito grande em conR . No mês de julho, precisamente no dia trolar, combater e diminuir a inflação. a d 01/07/94, implementou-se definitivamente a elevações o plano, quando aconteceu mais uma reforVários anos de convívio zcom i ma monetária, com o surgimento do real de preços provocaram umar utilização deso t (R$), com a seguinte paridade: R$ 1,00 = medida de indexadores diversos (indexação u a Anotações/dicas o ã n ia p ó C ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 70 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. todos direitos autorais. nário (que era os captado pelo sistema bancário CR$ 2.750,00, que era o valor de Reservados 1 URV em ○ ○ ○ 30/06/94. Como medida de precaução, neste primeiro mandato do governo FHC, adotou-se medidas para restrição ao crédito, desistimulando-se compras a prazo, através da elevação dos juros. O aumento das importações elevou o nível da oferta, pois muitas medidas governamentais permitiram uma maior penetração de produtos estrangeiros. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Com o Plano Real, a política cambial tornou-se parcialmente flexível: o Governo comprometeu-se a manter o limite superior de venda de um dólar por real, permitindo ao mercado cotar a moeda estrangeira a valores inferiores a esse limite. Parte das reservas internacionais serviu de lastro para a manutenção da taxa de câmbio. Na verdade, esta flexibilização era apenas para abaixo de R$ 1,00. e pelo Governo) passou a ficar nas mãos de parcela da população de baixa renda. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Outro ponto importante foi o estabelecimento de regras rígidas para a emissão de moeda, ficando o Congresso Nacional como responsável para definir os limites de emissão monetária, cabendo ao Conselho Monetário Nacional a supervisão da emissão de moeda e ao Banco Central do Brasil executar esta política. s o it e r di s. i a r to u a Como conseqüência, muitos setores da economia foram afetados. Indústrias de calçados, têxteis e outros com problema de competitividade sofreram impactos dolorosos, sendo que algumas empresas até fecharam as portas, causando uma diminuição importante no nível de empregos nestes setores. s o d o t os ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s De forma geral, a abertura de mercado o d e demais medidas do Plano criaram um ce5.6.1 Conseqüências do Plano Real a v nário de estabilização geral da economia, r mas com um custo social muito grande: os O Plano Real permanece em nossa atuae s índices de desemprego subiram de forma lidade, tendo sofrido vários ataques: crises e muito grave. externas, aumento violento do dólar, entre R . outros. a d Podemos dizer que este desemprego a teve seu crescimento tanto pelas medidas Conseguiu-se uma queda substancial da iz em seus primeir conjunturais do Governo, como pela necesinflação inercial, sendo que o franca adesão, tant sidade da busca de competitividade do seros anos, o plano obteve u tor privado, que ficou mais vulnerável ao to por parte dos políticos, quanto por parte a mercado exterior. da sociedade. o ã n A partir do segundo mandato de FHC Com a estabilidade da moeda, houve a (1998-2001), devido a um cenário mais proaumentoi considerável do consumo, repermissor com queda gradual de juros, melhocutindo ópuma melhoria no padrão de vida de C famílias brasileiras, apesar das difiria do quadro social (apesar do desempremuitas ○ ○ ○ ○ ○ culdades para uma expansão proporcional da oferta de bens e serviços. ○ ○ ○ ○ ○ ○ Era previsível este aumento da demanda, principalmente porque as autoridades monetárias sabiam que parte do imposto inflacio- go) e outros indicadores de potencial de consumo, o país vem recebendo fortes investimentos, principalmente de setores importantes como telecomunicações, automóveis, financeiro, turismo, seguros, comércio (hipermercados, etc.). ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 71 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. todos direitos autorais. No ano de 2001,Reservados empresas especializadas em os consultoria ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ internacional apontaram o Brasil como um dos principais pólos de atração de investimentos, o que traz uma expectativa muito otimista para solução de nossos problemas sociais; isto dependerá, sem dúvida, de inúmeras medidas que visem a melhoria do ensino, a questão da saúde pública, previdência, segurança e outras necessidades sociais. ○ ○ ○ ○ Oh, God! Aí vem aquele “chupim” outra vez! s o it e BRASIL r di os s o amigos! Vejam! Tô ficando d Ei,mais rico! Posso ficar com o t vocês agora? ○ JAPÃO ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Mom Dieu! Veja quem vem vindo! s. i a r to u a s o d a v r FRANÇA e s e R . a d a iz r o t au o ã n ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ EUA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ia p ó C ○ ○ ○ ○ Anotações/dicas ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 72 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos s. i a r 1 - Explique o que é Inflação. to u a ....................................................................................................................................................... s ....................................................................................................................................................... to i ....................................................................................................................................................... re i ....................................................................................................................................................... d s ....................................................................................................................................................... o s o 2 - No Brasil, qual é o índice oficial da inflação? d ( ) a) IPCA to ( ) b) INPC s ( ) c) IGP o d ( ) d) ICV a v r 3 - Indique e explique ao menos uma conseqüência do processo inflacionário. e s e ....................................................................................................................................................... R . ....................................................................................................................................................... a d ....................................................................................................................................................... a iz ....................................................................................................................................................... r o t ....................................................................................................................................................... au o 4 - São causas primárias da inflação: ã ( ) a) Inflação Temporária e Fixa. n ( ) b) Inércia a Inflacionária e Espiral preços-salários. i ( ) c) Inflação de Demanda e de Custos. p óNenhuma ( ) d) das anteriores. C 5 - O que é Inflação de Demanda? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 73 INSTITUTO MONITOR Cópia Reservados todos os direitos autorais. 6 - É umanão formaautorizada. de controlar a emissão de papel-moeda: ( ( ( ( ) a) Política ) b) Política ) c) Política ) d) Política fiscal. administrativa. tributária. monetária. 7 - Quais são as medidas adotadas para controlar a Inflação de Demanda? s. i a r ....................................................................................................................................................... to ....................................................................................................................................................... u a ....................................................................................................................................................... s ....................................................................................................................................................... to i re i 8 - Conceitue Inflação de Custos. d s ....................................................................................................................................................... o s ....................................................................................................................................................... o d ....................................................................................................................................................... to ....................................................................................................................................................... s o ....................................................................................................................................................... d a v procura fazer: r 9 - Para combater a inflação de custos o Governo e ( ) a) Controle de custos. s e ( ) b) Controle da moeda. R ( ) c) Controle de preços. . a ( ) d) Controle de impostos. d a iz 10 - Como surge a Inércia Inflacionária? r o ....................................................................................................................................................... t ....................................................................................................................................................... au o ....................................................................................................................................................... ã n ....................................................................................................................................................... ia p 11 - O que ó é Conflito Distributivo? C ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 74 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. LIÇÃO ○ Mecanismo do Crédito e Sistema Financeiro ○ 09 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s. i a r A moeda pode servir de meio Introdução to de troca, u reserva de valor, padrão para contabilizaa ção e padrão para pagamentos futuros utiNesta lição você terá acesso a informas lizados em contratos. o ções pertinentes à importância dos sistemas it financeiros. Em qualquer nação é o sistema e r de moeda temos excesso Se há excesso financeiro que permite a circulação de moedi de liquidez, causando inflação, como já esda, portanto viabiliza transações financeiras tudado. Se,sao contrário, há escassez de de crédito, financiamentos, investimentos, o moeda, temos uma crise de liquidez, pois leasing e muitas outras operações. s precisamos o da disponibilidade de moeda d para cumprimento das obrigações financeiNeste momento, você entenderá a grano t ras. Se isto não acontecer, devido à falta de de importância do crédito como verdadeiro s elemento de alavancagem dos negócios, pero moeda em circulação, a economia sofre uma mitindo a expansão do sistema econômico. d queda do produto. É por isso que se estabea lece um patamar de juros de equilíbrio. Verá também que todo sistema financeiro v r tem em sua remuneração uma base formae A taxa de juros de equilíbrio é deda pelas taxas de juros vigentes no país. es terminada no mercado monetário, R . onde a oferta de moeda se iguala à Encerraremos fazendo uma breve exa sua demanda. planação do papel de determinados agenadexemplo), na tes financeiros (BNDES, z por condução do desenvolvimento econômico 2. Crédito ri o do Brasil. t u O papel do mecanismo do crédito é pri1. Moeda o a mordial para qualquer economia. Ele é responsável pela possibilidade de expansão da econãuma forma geral, sob o enfonomia. Afinal, sem o crédito não se viabilizam Moeda, de a investimentos de grande monta, que só são reque econômico, é todo objeto que serve para i p alizados através da estrutura de crédito. Da trocaóde bens e serviços. O sal já foi moeda, mesma forma, se não existisse o crédito ao conbem Ccomo o bambu na China, fios de seda ○ ○ ○ ○ ○ na Arábia, e outras formas de acordo com os costumes das civilizações. ○ ○ ○ ○ ○ ○ Modernamente, a moeda é representada pelo papel-moeda emitido pelos bancos centrais, acompanhados de moedas metálicas. sumidor e as empresas não tivessem a prerrogativa de ver seus produtos serem vendidos a crédito, qual seria o nível de produção dos sistemas econômicos, tendo em vista que tudo seria comprado somente à vista? Naturalmente, não podemos conceber um sistema econômico sem este precioso mecanismo. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 75 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos • Crédito para Produção: utilizadoautorais. por emCrédito, em Economia, é a obtenção de ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ presas, para aumento da capacidade produtiva (investimentos em máquinas, equipamentos, aquisição de recursos diversos, etc.) ou para obtenção de capital de giro. ○ ○ • Crédito para o Estado: utilizado pelo poder público (municipal, estadual ou federal), para despesas de investimento ou de consumo. ○ ○ ○ s. i a r to u a ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em todos os países, uma parcela da sociedade possui uma parte da renda que não é destinada ao consumo. Assim, direcionase esta parcela para aplicações, investimentos, etc. Outra parcela, geralmente a maioria, compra bens e serviços a crédito, utilizando-se de financiamentos. Os agentes que aplicam no sistema são os superavitários e os que obtêm financiamentos são os deficitários. ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o d o t ○ Já no crédito de longo prazo, geralmente as operações envolvem grandes negócios e altos investimentos empresariais, que são sempre maiores do que cinco anos. Estes grandes financiamentos são importantes para a economia como um todo, porque em vários casos significam aumento da capacidade produtiva, o que pode implicar a possibilidade de aumento da empregabilidade. s o it e r di ○ ○ ○ 3. Sistema Financeiro ○ O crédito possui algumas modalidades. Quanto ao prazo de pagamento, diz-se que pode ser de curto, médio e longo prazo. Esta variação, apesar de questionamentos quanto aos prazos, deve ser encarada sob o critério de que créditos em que o pagamento é mais rápido, no caso curto e médio prazos, são operações mais corriqueiras. ○ ○ ○ ○ um bem ou moeda, com o compromisso de pagamento futuro. Representa uma operação em que o agente credor (aquele que empresta) acredita, confia que o agente devedor (tomador do empréstimo) salde uma dívida que está contraindo. os ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o d a O sistema financeiro é formado pelo v conjunto r de instituições privadas e públie cas que transferem recursos dos agentes es superavitários para os deficitários. É o que R chamamos de intermediação financeira. . a Quanto ao destino, o crédito poderá ser: d O Sistema Financeiro Nacional tem a • Crédito para Consumo: utilizado para z i como instituições os bancos comerciais, r aquisição de bens de consumo. o bancos de investimento, sociedade de crét au Anotações/dicas o ã n ia p ó C ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 76 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados osas direitos autorais. dito e financiamentos, bancos oficiaistodos e inclusive bolsas de valores. No Brasil, o Conselho Monetário Nacional, através de suas instituições máximas que são o Banco Central do Brasil e o Banco do Brasil, determina todas as diretrizes de política monetária, creditícia, da dívida pública e fiscal a serem implementadas e controladas pelo Governo Brasileiro. s. i a r 3.1 Remuneração do Sistema Financeiro to u Toda instituição financeira sobrevive por meio dos juros. a O termo spread é o nome técnico do ganho do sistema, que é s o calculado pela diferença entre a taxa de juros cobrada dos it aos tomadores de crédito e a taxa de juros que é e paga r aplicadores do sistema financeiro. Note-se que os iaplicadores d do sistema financeiro são formados através das poupanças das pessoas, mais o dinheiro aplicado pelas empresas. os s o d o t s o d a v r e es R . 3.2 BNDES – Um a Banco Oficial Importante d Devemos zadar especial atenção ao BNDES - Banco Nacioi r nal de Desenvolvimento Econômico e Social - que tem como o t principais o desenvolvimento de negócios no país, objetivos u fomentando a expansão de empresas vinculadas à infra-esa trutura (portos, transportes, energia, siderúrgicas, telecomuo ã n nicações, etc.), bem como empresas que possibilitam um efeito ia p ó C multiplicador na economia como montadoras, construção civil e fomento ao pequeno empresário. O BNDES é muito destacado pela imprensa por sua responsabilidade pela política de privatização de empresas que gradativamente estão saindo da administração pública. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 77 INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos s. i a r 1 - Explique o que é Crédito. to u a ....................................................................................................................................................... s ....................................................................................................................................................... to i ....................................................................................................................................................... re i ....................................................................................................................................................... d s o 2 - Qual é a importância do crédito na economia? s o ....................................................................................................................................................... d to ....................................................................................................................................................... s ....................................................................................................................................................... o d a ....................................................................................................................................................... v r e 3 - Qual o tipo de crédito utilizado por empresas, para aumento da capacidade produtiva? s e ( ) a) Crédito Pessoal. R ( ) b) Crédito Improdutivo. . a ( ) c) Crédito de Produção. d ( ) d) Nenhuma das anteriores. za i r 4 - O que é Crédito de Consumo? o t u ....................................................................................................................................................... a o ....................................................................................................................................................... ã n ....................................................................................................................................................... ia ....................................................................................................................................................... p ó C 5 - Qual é o papel do Sistema Financeiro? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 78 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia autorizada. todos os direitos autorais. 6 - Pornão que o BNDES tem muita Reservados importância em nossa atual conjuntura econômica? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... s. i a r 7 - Complete: toé calculado O termo _________________________ é o nome técnico do ganho do sistema, que u pela diferença entre a taxa de juros cobrada dos ______________________ e a a taxa de juros s que é paga aos ___________________ do sistema financeiro. to i 8 - Conceitue Excesso de Liquidez, mencionando sua conseqüência. re i d ....................................................................................................................................................... s o ....................................................................................................................................................... s ....................................................................................................................................................... o d ....................................................................................................................................................... to ....................................................................................................................................................... s o d a 9 - O que é Crise de Liquidez? v r e ....................................................................................................................................................... s e ....................................................................................................................................................... R . ....................................................................................................................................................... a d ....................................................................................................................................................... a iz ....................................................................................................................................................... r o t 10 - No Brasil, determina au todas as diretrizes de política monetária, creditícia, da dívida pública e fiscal a serem implementadas e controladas pelo Governo Brasileiro. oFiscal. ( ) a) Conselho ã n Nacional de Economia. ( ) b) Conselho ( ) c) Conselho da Dívida Pública. ia p ( ) d) óConselho Monetário Nacional. C ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 79 INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ LIÇÃO ○ ○ 10 ○ ○ ○ ○ Balanço de Pagamentos ○ ○ ○ ○ Introdução ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Fazer com que você compreenda a composição do Balanço de Pagamentos é nosso objetivo nesta lição. Pretendemos abordar de forma simples este assunto, mas evidenciando a relevância da meta da obtenção de saldos positivos a cada ano, pois um país deve sempre procurar uma entrada de moeda superior ao montante que envia ao exterior. As conseqüências de um superávit (saldo positivo) sempre refletirão a solidez econômica: geração de empregos, melhoria dos índices inflacionários, melhoria na competitividade internacional, etc. s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o d a O Balanço de Pagamentos é dividido em v r quatro grupos específicos: e Queremos nesta lição incutir uma s reflee como 1 - Balança Comercial: lançamento de exxão sobre esta necessidade do Brasil R . portações e importações. país emergente. a d 2 - Balança de Serviços: lançamento de desa 1. Conceito pesas e receitas de fretes, juros, prêmios iz r de seguros, royalties, etc. o O Balanço de Pagamentos é o registro t 3 - Balança de Capitais: entrada e saída de contábil de todas asutransações de um país a divisas (movimentação de moeda para com outros países, em um determinado peo dentro e fora do país) que não pertenríodo. Assim,ãno balanço de pagamentos, cem a importações e exportações. São, n estão registradas as importações e exporgeralmente, entrada e saída de valores a tações brasileiras, os pagamentos e recebii de investimentos de empresas multipde fretes, juros, royalties e patentes mentos ó nacionais, empréstimos, remessa de lu(remuneração pelo uso de tecnologia, marC cros para países-sede de multinacionais, etc. ○ ○ ○ ○ ○ ca ou reprodução de determinados produtos criados no exterior). ○ ○ ○ ○ ○ ○ Também a entrada de capitais estrangeiros via empréstimos, investimentos e outros tipos de fluxos de capital. 4 - Transferências Unilaterais: transações sem contrapartida, como doações de um país a outro em forma de auxílio a catástrofes, problemas sociais, remessas de imigrantes a seus familiares, etc. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 81 INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ LIÇÃO ○ ○ ○ ○ ○ ○ 11 ○ Globalização e Blocos Econômicos ○ ○ ○ ○ Introdução ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Tratar de assuntos atualíssimos e muito importantes como globalização e blocos econômicos, faz com que você não só se estimule a discutir os rumos da economia mundial, mas também permite um aprimoramento de seus conhecimentos sobre as caraterísticas dos países envolvidos nestes processos. s. i a r carro alemão, com motor holandês, to dirigiu do por um motorista belga, embriagado com a whisky escocês, num túnel francês, perses guidos por italianos eoque foi socorrida por it com medicamentos um médico brasileiro, e r americanos e morreu...” Esta nota, apesar di de trágica, publicada em um artigo de res vista especializada em Economia, mostra a o integração s extremada de mercados. o dPara se ter uma idéia da força da o t globalização, onde literalmente temos a ims o pressão de que as empresas perdem sua d nacionalidade, observe estes exemplos: a v ○ ○ ○ ○ ○ ○ Temos por objetivo exatamente isso: dar a você a oportunidade de conhecer tendências econômicas mundiais, analisar o papel do Brasil neste contexto e, ao mesmo tempo, refletir sobre o impacto destes fenômenos no nível de emprego, níveis de oferta de produtos e serviços, aprimoramento tecnológico das empresas, enfim, em todas as implicações que possam surgir em decorrência da globalização e formação de blocos econômicos. A empresa de automóveis Fiat lançou o veículo marca “Palio”, fabricado em Betim -MG, simultaneamente na Argentina, Colômbia, Venezuela, Índia, Marrocos e China. Para sua montagem em todos estes países, peças importadas da Venezuela, Marrocos, Equador, Egito, Argélia e Vietnã estão sendo utilizadas. O carro é nacional ou global? ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ r e es R . a d za i r o t 1. Globalizaçãoau o é um fenômeno que se reGlobalização ã n sume pela crescente internacionalização a dos mercados, de forma a fazer circular i p mais rapidamente tecnologia, troca de bens ó e serviços, utilização de mão-de-obra e, C ○ ○ ○ ○ ○ por fim, maior lucratividade para as empresas e países mais avançados. Outro extremo: esportistas que praticam hóquei no gelo utilizam equipamentos de precisão projetados na Suécia, com patente americana, produzidos no Japão, montados na Dinamarca, com financiamento do Canadá e com boa parte da produção vendida na Europa. ○ ○ ○ O que é Globalização, afinal? ○ ○ ○ “Globalização é uma princesa inglesa, que estava com um playboy egípcio, num A globalização fez desaparecer as fronteiras para movimentação do capital internacional. O resultado é um mundo cada vez mais integrado comercialmente, muitas vezes incentivando o desenvolvimento de blocos re- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 83 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia nãogionais, autorizada. todos os direitos autorais. que, apesar deReservados conviverem com a realidade da globalização, ○ ○ ○ 2. Blocos Econômicos ○ ○ ○ ○ atuam com o objetivo de proteger-se regionalmente. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Bloco econômico é o agrupamento de países, geralmente vizinhos, com objetivos de unificação de mercados regionais. Esta unificação dá-se pela eliminação gradativa de barreiras alfandegárias e facilidades na troca de bens e serviços, inclusive de mão-de-obra. ○ PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS s. i a r to u a ○ ○ ○ s o PIB PIB total População total itper e Blocos Integrantes capita (milhões de (milhões de r US$) hab.) di(em US$) 1.261,25 429,00 os 7 países 541.075 Asean s 368,72 2.217,00 14.119.450 Apec 17 países e 1 território o d 2.772,34 5,82 16.135* Caricom 12 países e 3 território o t 207,70 4.139,98 859.874 Mercosul 4 países s 19.356,76 7.568.082 Nafta 3 países o 391,10 d 1.947,41 101,50 197.662 a Pacto Andino 5 países v r União e 19.668,05 381.372,40 7.324,381 15 países Européia es R145.950 1.063,78 137,20 SADC 11 países . a 550.989 1.933,29 285,00 CEI 12 países d a * foram excluídas as ilhas Virgens z Britânicas e as ilhas Turks e Caicos. i r Fontes: Banco Mundial, Fundo das Nações Unidas para a população. o t au 3. o ALCA ã n A Área de Livre Comércio das Américas, ALCA, é uma ia idéia grandiosa que começou a ser elaborada a partir da prop posta da derrubada de barreiras comerciais existentes entre ó C os países que formam a América. Produtos e serviços fluiriam ○ ○ ○ ○ ○ Data de criação ○ ○ 1967 ○ ○ 1989 ○ ○ ○ 1973 ○ ○ 1991 ○ ○ 1988 ○ ○ ○ 1969 ○ ○ ○ 1957 ○ ○ 1979 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 1991 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ pelo continente sem restrições e sem impostos, os preços internos cairiam e economias frágeis como a do Paraguai teriam a oportunidade de sair da estagnação. ○ ○ ○ ○ Este é um projeto grandioso, que se tornaria maior que a União Européia, quando concreto, gerando uma riqueza anual de 9 trilhões de dólares. ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 84 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos direitos autorais. Barreirasos ao livre comércio, processos 4. Protecionismo ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Protecionismo pode ser definido como um conjunto de práticas governamentais que objetivam a restrição do comércio internacional ou ajuda especial a produtores nacionais, tornando seus produtos mais competitivos. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Reduzir importações, através de mecanismos como imposição de cotas, barreiras alfandegárias, tarifas e outras medidas, podem ser utilizadas na política de protecionismo. antidumping14 e imposição de tarifas compensatórias são, diz ele, na maior parte dos casos, “meros disfarces da incompetência e tentativas para inibir a concorrência”. Em vez de ações equivocadas para proteger o emprego local, recomenda “o que se deveria fazer é garantir maior fluxo internacional de mercadorias, para estimular o avanço da tecnologia e a produtividade do trabalhador”. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A total integração do comércio entre as nações, sem dúvida nenhuma, foi o fio condutor para o fenômeno da globalização. O lado negativo desta internacionalização crescente das relações comerciais está no surgimento de inúmeras retaliações, conflitos e até mesmo guerras, na disputa por mercados cativos ou emergentes. s o it e r di s. i a r to u a O comércio mundial é estimado em US$ 5,3 trilhões. Boa parte desse valor deve-se ao setor agrícola que, só em 1998, foi de US$ 580 bilhões e mais da metade fica com a Europa (38,3% do total) e os Estados Unidos (13,3%). A parte do Brasil é de apenas 3%, correspondente a US$ 18 bilhões, valor pouco representativo ante o total, mas importante para o país, pois equivale a 30% de todos os embarques nacionais, que, entretanto, não chegam a 1% do comércio global. s o d o t os ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o A concorrência entre os mercados acen- ad tuou-se significativamente, o que acirrouv Esses números mostram por que as por profundamente a competição. Felizmente, líticas adotadas em relação ao setor agríe s os desentendimentos não são mais resolvicola e ao protecionismo são vitais para que e dos por meio de guerras, que foram, no eno Brasil, bem como outros países ditos R . tanto, substituídas por trincheiras emergentes, avancem no mercado, gerana burocrád ticas e outros movimentos de defesa, na tendo trabalho e renda para a necessária rea tativa de proteger os produtores internos tomada de seu crescimento. iz r contra a agressividade mercantil, vinda de o t O foco dos debates está, portanto, na todos os cantos do planeta. u questão agrícola, embora a política a O protecionismo é um tema sempre protecionista não se esgote nesse item. Ao o ã presente nos encontros internacionais de contrário, segundo estudo do embaixador n negócios, alvo de debates e questionabrasileiro em Washington, Paulo Tarso Flea i mentos intermináveis, em que o consenso, cha de Lima, a questão é muito grave: além p embora de ser enorme o arsenal de leis que proteó pareça ao alcance das mãos, na C sempre se torna distante. prática gem a agricultura, a indústria e os serviços norte-americanos, é também poderosíssimo o que ele chama de “jogo político do protecionismo”. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Nessa discussão há, felizmente, opiniões construtivas, como a de Alan Greenspan, o todo-poderoso e internacionalmente respeitado presidente do Federal Bank. Para ele, o protecionismo comercial é “pouco inteligente” e “autodestrutivo”. 14. Dumping - trata-se da venda de produtos no mercado externo a preços inferiores aos do mercado interno, visando a anular a concorrência. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 85 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. todos autorais. Os segmentos da Reservados economia norte-americana que,os pordireitos razões ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ diversas, não podem ou não desejam tornar-se mais produtivos e competitivos, ou as regiões do país diretamente interessadas na prosperidade de algum setor econômico, valem-se de seu peso eleitoral e parlamentar para bloquear, no Congresso, iniciativas que lhes pareçam prejudiciais, ou seja, as que abram seu precioso mercado a produtos estrangeiros. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ia p ó C ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . s i A embaixada brasileira nos EUA listou alguns dos mais rea r centes problemas enfrentados por produtos brasileiros que tentam ganhar o mercado norte-americano com preços competitito u vos e qualidade, mas contra os quais são erguidas barreiras. Tam- a bém não é fácil atender as exigências de 80 mil normas e regus o lamentos técnicos, apresentados por cerca de 2,7 mil órgãos feit derais, estaduais e municipais diferentes, todos preocupados e r com certificação de segurança. Alguns exemplos: di os s o d o t s o d a v r e es R . a d za i r o t u a o nã ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ • Açúcar – Os EUA produzem açúcar de beterraba, muito mais caro que o brasileiro, obtido da cana. Portanto, o açúcar brasileiro só entra nesse mercado sujeito a quotas e não é beneficiado pelo Sistema Geral de Preferências, destinado a grande número de países latino-americanos e do Caribe. Limita○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 86 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos direitos autorais. • Fumo – Asos exportações são sujeitas quodo a uma quota específica para entrar nos tas e sobretaxas. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ EUA e fora do sistema de preferências, nosso açúcar torna-se caro e perde competitividade, com relação ao açúcar de beterraba. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ • Camarão – Política de proteção a tartarugas restringe a compra de camarão brasileiro, mesmo tendo o Brasil se adaptado a essas exigências e desenvolvido, há anos, um bem-sucedido projeto (Tamar) de preservação desses animais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ • Carnes – Problemas sanitários controlam a compra de carne fresca de suínos e bovinos. Havia sido programada para o ano 2000 a declaração de que as regiões Centro-Oeste e Sul de nosso país seriam zonas livres da febre aftosa e com controle da peste suína. Focos de aftosa detectados em meados do ano 2000, nestas regiões, atrapalharam esta perspectiva para nosso comércio exterior. O país só tem permissão para exportar carne processada (corned beef), desde que a indústria seja certificada por autoridades americanas. O Brasil é o maior exportador mundial de frangos, mas não pode vender aos EUA, por restrições sanitárias. O produto ainda enfrenta, no mercado internacional, a concorrência do Export Enhancement Program (EEP), que subsidia as vendas de produtos agropecuários norte-americanos à Europa. • Calçados – Cobra-se taxa de 10% sobre o preço de calçados para mulher e de 8,5% para os demais. Para produtos de outros países, a taxa é de, apenas, 5%. s. i a r to u a • Etanol – O americano é mais caro que o brasileiro, que é obtido da cana; a taxa (2,3% e 2,7%, conforme o tipo) é superior à cobrada de outros fornecedores, e o produto é sujeito a quotas. s o it e r di – Cobra-se taxa superi• Suco de laranja s preço da tonelada de suco, or ao próprio o o que levou alguns grupos brasileiros a s se o instalarem nos EUA, produzindo já d do total do suco consumido naque30% o t le país. • Laticínios – O setor é mais competitivo que o brasileiro, mas as vendas do Brasil continuam sujeitas a quotas. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o • Produtos têxteis – Quotas limitam as vend das brasileiras, também sujeitas às mais a v altas taxações do mundo (38% em alguns r e casos). s • Produtos siderúrgicos e de ferro-liga – e R Há a acusação de práticas de dumping . devido ao sistema de crédito de ICMS. a d za Como se não bastasse, há ainda uma i r forte vinculação, defendida pelo governo o t norte-americano, entre proteção u ambiental e comércio internacional. a ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 5. Estágio de Inserção do Brasil na Economia Mundial ○ ○ ○ ○ ○ ia p ó C ○ o ã n ○ • Frutas e legumes – Demorou-se mais de seis anos para a obtenção da licença para vender mamão papaia brasileiro aos EUA, cuja burocracia exige inspeção de órgão americano no país de origem. Um escritório do Serviço de Inspeção de Plantas e Animais, dos EUA, foi aberto em Brasília. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ • Madeiras – Não há restrição legal, mas ainda persiste uma forte resistência à compra de madeiras e artefatos oriundos do Brasil, sob alegações ambientais. A inserção do Brasil na economia mundial ainda é pequena e alguns indicadores podem dar uma idéia da trajetória que o país terá ainda que percorrer para participar mais ativamente da globalização. Quanto mais um país está integrado na economia mundial, maior é ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 87 INSTITUTO MONITOR ○ ○ Cópia não autorizada. ReservadosAtodos direitos autorais. a exposição à concorrência internaciopolítica deos abertura econômica do Bra- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ sil não tem sido linear nem consistente. Os retrocessos têm sido freqüentes, particularmente depois do Plano Real, introduzindo grande instabilidade nas regras de importação e nos preços relativos, dificultando o planejamento de longo prazo das empresas. Restrições às importações são importantes barreiras à difusão de tecnologia e ao aumento da produtividade total dos fatores de produção, além de introduzirem distorções na alocação dos fatores e no padrão de concorrência. s o it e r di ○ ○ ○ s o d o t ○ ○ Os dois primeiros apontam o grau de exposição do país à concorrência mundial e o terceiro é um indicador da capacidade do país produzir dentro dos padrões mundiais e absorver níveis mais sofisticados de tecnologia. Não são medidas perfeitas, mas dão uma idéia da posição do Brasil em relação a alguns fatores importantes para a economia mundial. ○ ○ ○ • a participação dos manufaturados no total das exportações. ○ ○ • a estabilidade da política de importações; ○ ○ • o grau de abertura comercial; ○ ○ ○ nal, maior a absorção de tecnologias modernas, maiores as opções de escolha para os consumidores finais e para os produtores de obter recursos financeiros a custos menores no mercado mundial. Tudo isso contribui para melhorar a alocação de recursos da economia e para atingir padrões mundiais de eficiência. Existem várias formas para expressar o grau de integração de um país na economia mundial. Aqui são utilizados: os s. i a r to u a ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ia p ó C o ã n ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o d a v r e s Com a Globalização, acelerou-se a movimentação e R de capitais pelo mundo. . a d za i r o t u a ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 88 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos s. i a r 1 - O que é um Balanço de Pagamentos? to u a ....................................................................................................................................................... s ....................................................................................................................................................... to i ....................................................................................................................................................... re i ....................................................................................................................................................... d s ....................................................................................................................................................... o s ....................................................................................................................................................... o d 2 - Como se subdivide o Balanço de Pagamentos? to s ....................................................................................................................................................... o d ....................................................................................................................................................... a v ....................................................................................................................................................... r e s ....................................................................................................................................................... e R ....................................................................................................................................................... . a d e receitas de fretes, juros, prêmios de seguros, royalties, são 3 - Lançamentos de despesas a feitos na: iz r ( ) a) Balança de Serviços. o t ( ) b) Balança de Capitais. ( ) c) Balança Comercial. au ( ) d) Nenhuma o das anteriores. ã n 4 - Defina Transferências Unilaterais. a i ....................................................................................................................................................... óp C ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 89 INSTITUTO MONITOR Cópia autorizada. 5 - O que não significa Globalização? Reservados todos os direitos autorais. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... s. i ....................................................................................................................................................... a r to 6 - Para que se formam Blocos Econômicos? u a s ....................................................................................................................................................... to i ....................................................................................................................................................... re i ....................................................................................................................................................... d ....................................................................................................................................................... s o ....................................................................................................................................................... s o ....................................................................................................................................................... d ....................................................................................................................................................... to s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au o ã n ia p ó C ....................................................................................................................................................... Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 90 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Resolução dos Exercícios Propostos s. i a r Lições 1 e 2 Lições 3, 4 e 5 to u 1- C 1 - Abrange todas as atividades a industriais s de elaboração e manufatura de produ2 - A Economia é a Ciência Social que estutos. to i da a forma como são direcionados os meire os produtivos, como atuam os agentes 2-A i d consumidores, o papel do Estado e a in3 - É o fluxosformado pelos bens e serviços fluência do setor externo e todas suas imo no sistema econômico, tamproduzidos plicações na sociedade. Economia é o s bém chamado produto da economia. o estudo de como os homens e a sociedade d decidem, com ou sem a utilização do di4 -o t Total de remunerações. nheiro, empregar recursos produtivos s5 - Oferta e Procura. escassos, que poderiam ter aplicações alo ternativas, para produzir diversas mer- d 6 - B a cadorias ao longo do tempo e distribuív r 7 - Jean Baptiste Say acreditava que a oferlas para consumo, agora e no futuro,eenta criava sua própria procura. tre diversas pessoas e grupos da s sociee dade. R 8 - John Maynard Keynes concebeu o que . ficou universalmente conhecido como o 3 - Necessidades - escassos. a d Princípio da Demanda Efetiva, que diz: a 4- C “O nível de procura é que vai determiiz r nar, ao longo do tempo, o nível de oferta 5 - Necessidades Coletivas o são necessidat da economia”. des que surgem u em decorrência da vida a social do indivíduo. 9 - Teoria do Consumidor e da Firma. o ã 6- D 10 - Procura, ou demanda individual, como n a quantidade de um determinado bem a 7- C i ou serviço que o consumidor deseja ad8 - Recursos óp Naturais, Trabalho e Capital. quirir em certo período de tempo. C 9 - É o valor monetário de um bem, ou valor numa troca por outro produto. 11 - Quando o preço de um bem é aumentado (ao mesmo tempo em que todos os demais fatores são mantidos constantes), será menor a quantidade desse bem a ser procurada. 10 - É a qualidade que possuem os bens de satisfazerem às necessidades humanas. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 91 INSTITUTO MONITOR Cópia autorizada. Reservados 12 - Preçonão do bem, preço dos outros bens, Liçõestodos 6 e 7 os direitos autorais. renda do consumidor, gosto ou preferência do indivíduo. 1 - Criação de um bem ou serviço, pela utilização combinada dos fatores de produção. 13 - Oferta - produtores. 14 - Bens concorrentes são aqueles que guardam uma relação de substituição: ou se consome um ou outro. O consumo de um pode substituir o consumo do outro. 2-A s. i a r to u a 3 - Capital é qualquer bem que se destina a produzir outros bens. A produção gera receitas, sendo parte dela utilizada para aumentar a produção, surgindo o capital. 15 - Elasticidade-preço da demanda é a variação do percentual da quantidade procurada do bem x, dividida pela variação percentual no preço do bem x. s o it 5 - A maior ou menoreprodutividade é uma r i questão de organização do trabalho, de 16 - Procura ou Oferta Inelástica, Procura d engenharia industrial (processos, ou Oferta de Elasticidade Unitária, Pros logística, etc.). o cura e Oferta Elástica. s 6-A o 17 - O ponto de equilíbrio, em uma econod mia de mercado, é aquele que é igual 7 - Renda to Nacional é a soma das rendas ou tanto para oferta, quanto para a procusreceitas recebidas por todas as pessoas ra. o um ano, ou seja, é a soma total dos d em salários, juros, lucros, aluguéis, dividen18 - A Macroeconomia estuda os agregados a dos e renda da terra obtida pelos cidacomo a produção, o consumo e a renda r v e dãos de um país, durante o período de da população como um todo. s e um ano. 19 - D R . 8-C 20 - Também chamada de força deatrabalho, d Ativa é a População Economicamente 9 - Lucro é a remuneração do empresário, a z formada pela soma das ipessoas emprerepresentado por um ganho vinculado à r gadas e desempregadas. o diferença entre o preço de venda e o pret ço de custo dos produtos e serviços. 21 - A taxa de desemprego au é definida como a percentagemoda força de trabalho que 10 - Indica a forma como é distribuída a renã está desempregada. da entre os fatores: capital e trabalho. n a participação na força de tra22 - A taxaide 11 - Índice de Desenvolvimento Humano balhopé definida como a percentagem (IDH), criado pelo Programa das Naó daCpopulação adulta que está trabalhanções Unidas para o Desenvolvimento do, que se encontra na força de traba4 - Poupança. (PNUD), para avaliar o nível de desenvolvimento dos países. lho (PEA). É um índice extremamente importante, pois indica qual o nível da população que está recebendo renda e, por conseqüência, pode atuar como consumidor das disponibilidades em termos de oferta. 12 • Saúde, abrangendo dados diversos, incluindo taxa de mortalidade infantil e esperança de vida da população como um todo. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 92 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ INSTITUTO MONITOR Cópia•não autorizada. Reservados todos osinflação direitos autorais. 5 - Este tipo de é causado quando Educação, levando em conta o núhá um excesso de procura na economia, sem no entanto existir produto que seja proporcional a este volume de demanda. mero de analfabetos e nível de escolaridade média da população. • Renda, considerando o poder aquisitivo do Produto Interno Bruto (PIB) per capita. 6-D 7 - Política Fiscal e Política Monetária. 13 - Renda Nacional dividida pelo número de habitantes. s. i a r to u a 8 - Verifica-se repasse automático e exagerado ao preço final, quando os custos operacionais aumentam. 14 - D 15 - Através do juro. 9-C Lição 8 s o it e r di 10 - É conhecida como uma resistência que os preços de uma economia oferecem às políticas de estabilização criadas para combater a inflação de demanda e de custos, ou seja, as causas primárias. 1 - A inflação é caracterizada como um processo em que todos os preços sofrem um aumento contínuo. os s o 11 - Éda disputa sobre a alavancagem da pos3 - São três opções para resposta: • Distribuição de Renda: os proprietáritose da renda entre os proprietários dos os dos fatores capital e recursos natus fatores trabalho e capital; é o eixo do o conflito distributivo. rais têm mais poder para manter seus d ganhos, pois conseguem mais facil- a v mente recompor os seus preços, sendo Lição 9 r e que os operários têm menores instrus 1 - Crédito, em Economia, é a obtenção de mentos para equilibrarem seuepoder um bem ou moeda, com o compromisso R aquisitivo. . de pagamento futuro. • Investimentos dos Empresários: a posa d econômico sibilidade de crescimento 2 - O papel do mecanismo do crédito é pria fica inibida, devido iàzpolítica de juros mordial para qualquer economia. Ele é r elevados. Diminui-se a expectativa responsável pela possibilidade de expano t quanto a lucros futuros do empresão da economia. au a não acreditar ser sariado, que passam 3-C o viável um eventual investimento na caã pacidade 4 - É o crédito utilizado pelas pessoas para n produtiva. • Déficit na Balança Comercial: os preaquisição de bens de consumo. a i ços internos aumentados desenfreadap 5 - Transferir recursos dos agentes superaómente pela inflação incentivam os coCmerciantes vitários para os deficitários. É o que chaa procurarem produtos de 2-A mamos de intermediação finan-ceira. outros países. Há queda expressiva nos negócios das empresas nacionais. 6 - O BNDES tem responsabilidades pela política de privatização de empresas que gradativamente estão saindo da administração pública. 4-C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 93 INSTITUTO MONITOR Cópia não7 autorizada. Reservados todos os direitos autorais. - Spread - tomadores de crédito - aplicadores. 8 - Excesso de moeda, causando inflação. 9 - Escassez de moeda, causando uma queda do produto. 10 - D . s i 1 - O Balanço de Pagamentos é o registro contábil de todas as a r transações de um país com outros países, em um determito nado período. u 2 - Balança Comercial, Balança de Serviços, Balança de Capi- a s tais e Transferências Unilaterais. o it 3-A e ir 4 - Transações sem contrapartida, como doações dedum país a s sociais, outro em forma de auxílio a catástrofes, problemas o remessas de imigrantes a seus familiares,setc. o pela crescente 5 - Globalização é um fenômeno que se resume d o forma a fazer circuinternacionalização dos mercados, tde lar mais rapidamente tecnologia,stroca de bens e serviços, o fim, a maior lucratividade utilização de mão-de-obra e, por d para as empresas e países mais a avançados. v r 6 - Bloco econômico é o agrupamento de países, geralmente e s vizinhos, com objetivos de unificação de mercados regioe nais. R . a d a iz r o t au o ã n Lições 10 e 11 ia p ó C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ 94 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ECONOMIA E MERCADOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Sinclayr Economia e Mercados – Introdução à Economia. 14ª ed., Saraiva, 1995 Bibliografia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos direitos SILVA, Césaros Roberto Leite daautorais. & LUIZ, SILVA, Sérgio Barbosa da & ORNELAS, Joaquim Neto Introdução à Economia. 1ª ed., FTD, 1996 ○ ○ Economia e Mercados – Introdução à Economia. 14ª ed., Saraiva, 1995 ○ ○ ○ ○ ○ SAMUELSON, Paul Anthony Introdução a Análise Econômica. 8ª ed. Livr. AGIR Ed., 1975 ○ ○ ○ Equipes de professores da USP. Manual de Introdução à Economia. 1ª ed., Saraiva ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s. i a SIMONSEN, Mário Henrique r Bibliografia consultada Teoria Microeconômica. Fundação to Getúlio u Vargas, 1968 a GUIMARÃES, S. UHLMANN, Günter Wilhelm s Economia & Mercados. 1ª ed., Ática, 1993 Administração – DastoTeorias Administrai Aplicada e Contemtivas à Administração e r HEILBRONER, R.L. porânea, 1ª ed., FTD, di 1997. Introdução à História das Idéias Econômis cas. Zahar, 1965 WATSON,oDonalds. & HOLMAN, Mary A. Microeconomia. Trad. 1ª ed., Saraiva, 1979 s HEILBRONER, R.L. o d dos Mestres, Enciclopédia PráIntrodução à Microeconomia. Trad. 3ª ed., A Opinião o t Zahar, 1973 tica de Economia, Nova Cultural, 1988. s o d HUBERMAN, L. a Bibliografia indicada História da Riqueza do Homem. Trad. 3ª ed., v r Zahar, 1983 e HUBERMAN, L. es HUGON, Paul História da Riqueza do Homem. Trad. 3ª ed., R . História das Doutrinas Econômicas. Trad. Zahar, 1983 a 15ª ed., Atlas, 1975 d a OLIVEIRA, Pérsio Santos de z i MARSHALL, A. Introdução à Economia. Trad. 1ª ed., Ática, r o Princípios de Economia: 1993 t Tratado Introduu tório. Nova Cultural. 1988 a SAMUELSON, Paul Anthony o OLIVEIRA, Pérsio Introdução a Análise Econômica. 8ª ed. Livr. ã Santos de n Introdução à Economia. Trad. 1ª ed., Ática, AGIR Ed., 1975 a 1993 i p SILVA, César Roberto Leite da & LUIZ, ó W. Sinclayr PEREIRA, C ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 95 Instruções: Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. • Par a os alunos matriculados nos cursos of iciais ara oficiais iciais, estes exercícios simulados são opcionais. Caso deseje, eles podem ser enviados aos nossos professores de plantão, que farão a correção e os devolverão com as devidas observações. a os alunos matriculados nos cursos livr es • Par es, estes exercícios simulados terão o valor de ara livres oriament e enviados para correção. Sua obrigatoriament oriamente provas, realizadas a distância, e devem ser obrigat aprovação lhe conferirá seu Certificado de Conclusão. • O endereço para envio dos exercícios simulados em ambos os casos é: Caixa Postal 2722 01009-972 - São Paulo - SP ou Rua dos Timbiras, 257/263 - Centro 01208-010 - São Paulo - SP • Atenção: para questões de múltipla escolha, existe apenas UMA alternativa correta em cada uma. s. i a r to u a s o it e 007G – Economia e Mercados r di s o Nome: ..................................................................................................................................................................................... s o d Nº de Matrícula: ................................................................. Nota: ......................................... o t s o d 1 - Conceitue Economia. a v .................................................................................................................................................................................................. r e .................................................................................................................................................................................................. s e .................................................................................................................................................................................................. R . .................................................................................................................................................................................................. a d .................................................................................................................................................................................................. a .................................................................................................................................................................................................. iz r .................................................................................................................................................................................................. o t u 2 - Em Economia, como se a define o recurso Trabalho rabalho? o .................................................................................................................................................................................................. nã .................................................................................................................................................................................................. ia .................................................................................................................................................................................................. p ó .................................................................................................................................................................................................. C 3 - A utilidade dos bens em Economia é muito importante. Explique seu conceito. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. .................................................................................................................................................................................................. ○ ○ ○ 1/4 ○ ○ 4 - Como se forma um sistema econômico? Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. 5 - A externalidade é uma falha de mercado, pois a produção poderia ser maior ou menor do que a que se apresenta. Como surge o fenômeno da externalidade? .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. s. i a r to u a s o 6 - John Maynard Keynes comprovou qual teoria, contestando Say? it e .................................................................................................................................................................................................. r di .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. os s .................................................................................................................................................................................................. o od subam. Qual será a reação dos compradores? 7 - Se existir um excesso de procura, haverá uma pressão para que ostpreços .................................................................................................................................................................................................. s o .................................................................................................................................................................................................. d a .................................................................................................................................................................................................. v r .................................................................................................................................................................................................. e s e R 8 - O que é elasticidade-preço da procura? . .................................................................................................................................................................................................. a d .................................................................................................................................................................................................. a iz .................................................................................................................................................................................................. r o .................................................................................................................................................................................................. t au 9 - Quais são os itens que o compõem a Demanda Agregada de um sistema econômico? ã .................................................................................................................................................................................................. n .................................................................................................................................................................................................. ia p .................................................................................................................................................................................................. ó .................................................................................................................................................................................................. C 10 - O que significa e o que representa o PEA? .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ 2/4 ○ ○ 11 - Qual é a equação da Produtividade? a) Produtonão em relação aos insumos. Cópia autorizada. Reservados todos os direitos autorais. b) Produto em relação ao preço. c) Trabalho em relação aos insumos. d) Nenhuma das alternativas anteriores. 12 - Conceitue Distribuição Funcional de Renda Renda. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. s. i a r to u a s o t 13 - Quais são os fatores que o IDH leva em consideração. Analise um desses fatores. ei r .................................................................................................................................................................................................. di .................................................................................................................................................................................................. os .................................................................................................................................................................................................. s .................................................................................................................................................................................................. o d .................................................................................................................................................................................................. o t .................................................................................................................................................................................................. s o d 14 - Quais são as medidas adotadas para controlar a inflação a de demanda? v .................................................................................................................................................................................................. r e .................................................................................................................................................................................................. s e .................................................................................................................................................................................................. R . .................................................................................................................................................................................................. a d 15 - Como surge a Inércia Inflacionária Inflacionária? za i r .................................................................................................................................................................................................. o t .................................................................................................................................................................................................. u a .................................................................................................................................................................................................. o .................................................................................................................................................................................................. nã a 16 - Temos umai crise de liquidez quando há excesso de moeda. Esta afirmação está: p ó Errada Certa C 17 - O que é um Balanço de Pagamentos Pagamentos? .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ 3/4 ○ ○ 18 - O que significa Globalização Globalização? Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. 19 - Conceitue Bloco Econômico Econômico. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. s. i a r to u a s o it e 20 - O que você entende por Protecionismo Protecionismo? ir d .................................................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. os s .................................................................................................................................................................................................. o d .................................................................................................................................................................................................. o t .................................................................................................................................................................................................. s .................................................................................................................................................................................................. o d a v r e es R . a d za i r o t u a o nã ia p ó C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ 4/4 ○ ○ Pesquisa de Avaliação Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 007G - Economia e Mercados Caro Aluno: . s i Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um a r material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação. to Sua identificação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalandou a a alternativa que melhor corresponda à sua opinião (assinale apenas UMA s alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito to no i verso desta folha. re Na próxima correspondência que enviar à Escola, lembre-se deijuntar sua(s) d pesquisa(s) respondida(s). s o O Instituto Monitor agradece a sua colaboração. s o A Editora. d o t Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________ s o N de matrícula (campo não obrigatório): _____________________ d a Curso Técnico em: v r Eletrônica Secretariado Gestão de Negócios e s Transações Imobiliárias Informática Telecomunicações e Contabilidade R . QUANTO AO CONTEÚDO a d 1) A linguagem dos textos é: za muito a compreensão da matéria estudada. i a) sempre clara e precisa, facilitando r o b) na maioria das vezes clara e precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada. t c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada. au d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada. o e) outros: ______________________________________________________ ã n 2) Os temas abordados nas lições são: a a) atuais eiimportantes para a formação do profissional. p b) atuais, ó mas sua importância nem sempre fica clara para o profissional. C c) atuais, mas sem importância para o profissional. Queremos saber a sua opinião a respeito deste fascículo que você acaba de estudar. o d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional. e) outros: ______________________________________________________ 3) As lições são: a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo. b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco. c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo. d) muito curtas e pouco aprofundadas. e) outros: ______________________________________________________ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 4) Os exercícios propostos são: a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo. b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos. c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição. d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição. e) outros: ______________________________________________________ s. i a r to u a 5) A linguagem dos exercícios propostos é: a) bastante clara e precisa. b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto. c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la. d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios. e) outros: ______________________________________________________ s o it e 6) O material é: r a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando di o estudo bastante agradável. b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização. os c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo. s d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência lógica. o e) outros: ______________________________________________________ d to 7) As ilustrações são: s do texto. a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação o d do texto. b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensão a c) malfeitas, mas necessárias para a compreensão v e fixação do texto. r d) malfeitas e totalmente inúteis. e s e) outros: ______________________________________________________ e R Lembre-se: você pode fazer seus comentários e sugestões, bem como apontar . algum problema específico a encontrado no fascículo. Sinta-se à vontade! d za i PAMD1 r o Sugestões e comentáriosut a o nã ia p ó C QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○