169 ELETROMAGNETISMO II 18 CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS VARIÁVEIS NO TEMPO Neste capítulo estudaremos a lei da indução eletromagnética de Faraday. Ela é uma das primeiras leis do eletromagnetismo e o efeito que ela descreve é de fundamental importância. As máquinas elétricas e os transformadores, por exemplo, tem o seu funcionamento baseado inteiramente no princípio da indução eletromagnética. A ela devemos toda energia elétrica que consumimos em nossas residências, instalações industriais e comerciais, pois o funcionamento de geradores síncronos em usinas geradoras de energia elétrica é baseado nesse princípio. Também devemos a esse fenômeno a capacidade de nos comunicarmos com todo o mundo. Até em sondas interplanetárias as ondas eletromagnéticas, geradas nas estações ou equipamentos transmissores, viajam pelo espaço (sem fio) e são captadas por equipamentos receptores, onde tensões variáveis serão induzidas em seus circuitos, para posterior decodificação e interpretação. 18.1 – Indução eletromagnética Consideremos a espira circular da figura 18.1a, onde um ímã permanente move-se em direção ao encontro da espira. Este movimento contribui para que mais linhas de campo magnético atravessem a espira, aumentando assim o fluxo magnético concatenado com a espira. Uma corrente será induzida na espira de modo que o fluxo produzido por ela se oponha à variação (aumento) do fluxo externo, produzido pelo ímã permanente. Em outra situação, na figura 18.1b, o ímã se afasta da espira e o fluxo que a atravessa estará diminuindo. Novamente ter-se-á uma indução de corrente na espira, produzindo um fluxo que se oponha à variação (diminuição) do fluxo magnético produzido, procurando desta vez aumentar o fluxo resultante que cruza a espira. Assim, o sentido da corrente induzida pela espira na figura 18.1b será no sentido contrário ao da corrente mostrada na figura 18.1a. Se o ímã se mover alternadamente para cima e para baixo, uma corrente alternada (CA) fluirá na espira. Este arranjo se constitui no exemplo mais simples de um gerador de corrente alternada. Gigantescos geradores síncronos, com capacidade para produzir centenas de megawatts de potência numa única unidade, também funcionam baseados no mesmo princípio eletromagnético aqui apresentado. i i N a) S Figura 18.1 a: fluxo induzido diminuindo o fluxo magnético na espira que está aumentando. N b) S Figura 18.1 b: fluxo induzido aumentando o fluxo magnético na espira que está diminuindo. Para que a energia seja conservada, a corrente induzida pela espira se opõe ao efeito da variação do fluxo externamente provocado. Em outras palavras, se o fluxo magnético que atravessa a espira está aumentando, a corrente induzida o fará diminuir e se o fluxo magnético na espira estiver diminuindo UNESP/Bauru – Naasson Pereira de Alcantara Jr. – Claudio Vara de Aquino ELETROMAGNETISMO II 170 esta corrente induzida o fará aumentar. O fato da corrente induzida na espira estar em oposição à variação do fluxo produzido pelo ímã permanente é justificado matematicamente pela lei de Lenz. Se a espira é seccionada em um ponto qualquer, como na figura 16.2, o movimento alternado do ímã em relação à espira fará agora com que uma força eletromotriz (fem) variável no tempo apareça entre os pontos de abertura ou terminais. Essa fem induzida será então igual à taxa de variação oposta do fluxo magnético concatenado com a espira em relação ao tempo, expressa por: e d m dt (18.1) Onde no Sistema Internacional de Unidades: e = força eletromotriz induzida em volts (V); m = fluxo magnético em weber (Wb); t = tempo em segundos (s). e N S Figura 18.2: força eletromotriz induzida e numa espira em circuito aberto. A equação 18.1 é uma maneira de apresentar matematicamente a lei de Faraday e expressa a fem induzida em um circuito devido à variação temporal do fluxo concatenado com ele. Analisando esta equação em maiores detalhes, podemos ver que esta variação de fluxo concatenado pode ocorrer através de: - variação no tempo da intensidade de fluxo magnético; - movimento relativo entre um campo magnético e o circuito ou algum de seus trechos; - combinação de ambos. Sabe-se que o fluxo magnético m define o número de linhas de indução que atravessam uma determinada superfície S. Assim, o fluxo concatenado com a espira é igual à integral da componente normal do vetor indução magnética sobre a superfície aberta delimitada pelo contorno da espira, ou seja: m B dS s (18.2) onde: 2 2 B = vetor indução magnética, em weber/m (Wb/m ). 2 dS = vetor elemento diferencial de área, em m orientado pela Regra da Mão Direita (RMD) em função do sentido da corrente que gera o fluxo magnético na espira. UNESP/Bauru – Naasson Pereira de Alcantara Jr. – Claudio Vara de Aquino ELETROMAGNETISMO II 171 A fem e em um circuito é igual à integral de linha do vetor intensidade de campo elétrico E , associado à corrente induzida ao longo do comprimento da espira, considerando a separação entre os terminais como sendo desprezível. Assim: e E d l (18.3) l Substituindo a equação (18.2) em (18.1), teremos para a fem induzida: e d B dS dt s (18.4) Fisicamente esta fem encontra-se distribuída ao longo do circuito na espira em fontes diferenciais, não sendo possível saber a priori onde ela se concentra. Vamos a seguir analisar cada possibilidade em que a variação temporal do fluxo resulta em fem ou tensão induzida em um circuito. 18.2 - Tensão induzida por efeito variacional Neste caso a variação do fluxo magnético concatenado com um circuito é devida apenas à variação do vetor B (indução magnética) em relação ao tempo e se restringe à derivada parcial do campo gerador do fluxo magnético em relação ao tempo. Considerando a espira ou circuito fechado estacionário ou mantendo sua forma fixa podemos reescrever a equação (18.4) da seguinte forma: B e dS s t (18.5) Em outras palavras, esta forma da lei de Faraday-Lenz expressa a fem induzida devido especificamente à variação do vetor densidade de fluxo magnético ou indução magnética em relação ao tempo para uma espira ou circuito fechado considerado estacionário em relação ao observador. Ela também é chamada de tensão de transformador, sendo ela a base para a relação de transformação entre as tensões primária e secundária, onde o circuito não apresenta nenhum movimento relativo ou variação na sua forma geométrica. Combinando as equações (18.3) e (18.5 ) podemos escrever: l E dL B dS S t (18.6) Esta é uma das equações de Maxwell, na forma integral, advinda da lei de Faraday, já conhecida para campos magnetostáticos onde a integral de linha do campo elétrico resulta nula por um caminho fechado. Mais adiante veremos que ela também pode ser expressa na forma diferencial. Exemplo 18.1 Calcular a força eletromotriz induzida na espira retangular da figura 18.3, sabendo-se que ela está na presença de um campo magnético variável no tempo produzido por uma corrente alternada senoidal que flui em um fio retilíneo de comprimento infinito. Solução: z Figura 18.3 – espira retangular na presença de um campo magnético variável B a i r 0 b c UNESP/Bauru – Naasson Pereira de Alcantara Jr. – Claudio Vara de Aquino 172 ELETROMAGNETISMO II dS drdz aˆ A espira está em repouso e sua forma geométrica não varia. Da lei de Faraday vem que: e d B e B dS e dS dt t S a c 0 b S e onde i B 0 aˆ 0 Im sent aˆ 2r 2r 0 Im cos t dr dz 2r 0 Im cos t a c dr 0 b r dz 2 e 0 Im a cos t c ln 2 b O sinal negativo na expressão da tensão justifica a aplicação da lei de Lenz, onde uma fem e, distribuída ao longo da espira, induz um fluxo magnético que se opõe ao comportamento do fluxo magnético produzido pela corrente i do condutor retilíneo. A título de exemplo, se o fluxo produzido estiver aumentando, uma fem surge na espira e induz um fluxo magnético no intuito de diminuir o crescimento do fluxo criado pela corrente i do condutor retilíneo. 18.3 - Tensão induzida por efeito mocional Vimos pela equação (18.1) que a fem induzida que aparece em um contorno ou circuito fechado é dada pela taxa de variação do fluxo magnético que o atravessa em relação ao tempo. Imaginemos agora uma situação onde o campo magnético é mantido constante e o circuito elétrico, de alguma maneira, tem a sua forma alterada, contribuindo com a variação do fluxo magnético concatenado com o circuito, conforme pode ser ilustrado na figura 18.4. O circuito abaixo sofre uma modificação na sua forma devido ao condutor em destaque que se move, levando a uma variação no fluxo no decorrer do tempo. x dL Em e L B v Figura 18.4 – Condutor deslizando sobre condutores fixos. Quando uma carga elétrica Q se move na presença de um campo magnético, ela está sujeita à ação da força de Lorentz, perpendicular à sua velocidade e à indução magnética presente, na direção orientada pela regra da mão direita, onde: F Q ( v B) (18.7) Essa força agirá sobre os elétrons livres do condutor em movimento, deslocando-os na direção oposta à da força F , buscando a separação das cargas positivas das negativas, dando origem a um campo elétrico E m presente. O equilíbrio se dá quando a resultante da força magnética de Lorentz com a força elétrica se anula em cada extremidade do condutor em movimento, de modo que: Q Em Q v B UNESP/Bauru – Naasson Pereira de Alcantara Jr. – Claudio Vara de Aquino (18.8) 173 ELETROMAGNETISMO II O produto vetorial v B aponta a localização das cargas positivas no condutor em movimento enquanto que a separação entre as cargas positivas e negativas dá origem a um campo elétrico: Em v B (18.9) Pela figura acima podemos ver que o trabalho por unidade de carga contra o campo elétrico E m dá origem a uma diferença de potencial e entre as extremidades do condutor em movimento onde e acima acima E d L m v B dL abaixo (18.10) abaixo Esta diferença de potencial ou tensão elétrica é induzida no circuito quando um condutor se movimenta ou tem a sua forma modificada em relação a um campo magnético, seja ele estacionário ou não. Esse campo elétrico dá origem a uma fem no contorno ou circuito expressa por: e E C m dL (v B) dL (18.11) L Exemplo 18.2 Calcular a força eletromotriz induzida entre os pontos a e b da figura 18.5. O condutor entre c e d, em destaque, desliza sobre outros dois condutores paralelos a uma velocidade uniforme v, na presença de um campo magnético também uniforme (invariante no tempo) cuja indução vale B orientada para dentro do plano do papel, conforme mostra figura 18.5. d a Em v Figura 18.5 B b c Em v aˆ x Baˆ z vB aˆ y Solução: O campo magnético constante irá induzir uma fem de efeito apenas mocional , onde e v B d L L O vetor intensidade de campo elétrico, resulta do produto vetorial oposto entre a velocidade do condutor e o vetor indução magnética, na direção de d para c valendo A integral de linha contra o campo ao longo do condutor móvel de comprimento L de c para d resulta: d e vB aˆ y dyaˆ y BLv c Esta é a expressão da fem induzida apenas pelo efeito mocional. 18.4 - Caso Geral de Indução A equação (18.4) explica a Lei de Faraday na sua forma geral, ou seja, justifica que a fem induzida ocorre pela variação do fluxo magnético no tempo, motivado pela variação do campo magnético e/ou pela variação na geometria do circuito. A combinação dos dois casos, ou seja, o movimento do UNESP/Bauru – Naasson Pereira de Alcantara Jr. – Claudio Vara de Aquino 174 ELETROMAGNETISMO II condutor em relação ao campo magnético e este variando em relação ao tempo constituem no caso geral de indução. A superposição dos efeitos resulta para a fem induzida B e v B dL dS L S t (18.12) O sinal negativo no lado direito da expressão acima apenas indica a polaridade da fonte induzida ou das fontes induzidas por efeito mocional e variacional das fems, segundo a lei de Lenz. Exemplo 18.3 Resolver o exemplo anterior, porém com B variante no tempo segundo B B0 cos t , independente da posição. e B0 L v cos t B 0 L x sen t Solução: Considerando a variação do campo magnético no tempo além da variação na geometria do circuito em relação ao tempo a fem induzida é dada por: e v B dL L e B0 L v cos t x sen t Multiplicando e dividindo o segundo lado da expressão acima por B S t dS O movimento da haste vertical com velocidade v induz uma fem mocional dada por: v x e B0L v 2 x 2 cos t sen t 2 2 v 2 x 2 v x Fazendo v sen 2 v x 2 d emoc vB 0 cos t dy B 0Lv cos t c Por outro lado, a variação temporal da indução magnética implica numa fem induzida de efeito variacional expressa por: e var x e cos 2 2 v x Teremos e B0 L v 2 x sen cos t cos sen t 2 dx B dS B 0 sent aˆ z dxdy aˆ z t S v 2 x 2 tem-se: Logo a fem induzida será também variante no tempo e dada por c0 e var B 0 L x sen t e B 0 L v 2 x 2 sent A superposição dos efeitos resulta em 18.5 – Lei da indução eletromagnética de Faraday na forma diferencial A aplicação do teorema de Stokes à primeira integral da equação 18.6 resulta em: LE dL S E dS (18.13) Assim: B E dS dS S t S UNESP/Bauru – Naasson Pereira de Alcantara Jr. – Claudio Vara de Aquino (18.14) 175 ELETROMAGNETISMO II Como as duas integrais de superfície são calculadas sobre o mesmo domínio de integração, ou seja, sobre a mesma superfície, podemos igualar os integrandos de modo que: B E t (18.15) Esta é uma das quatro equações de Maxwell, deduzida da equação da indução eletromagnética de Faraday na forma diferencial. Exemplo 18.4 Suponha uma densidade de fluxo magnético B B 0 sent aˆ z . Uma espira circular de raio r é posta na presença deste campo magnético, no plano z = 0. Determinar a expressão para o vetor intensidade de campo elétrico, utilizando a formulação da lei da Faraday na forma integral e na forma diferencial. Por outro lado, o vetor intensidade de campo elétrico só possui a componente na direção â e sua magnitude só varia na direção radial. Solução: No caso, o circuito ou contorno elétrico mantém sua forma dispensando a fem induzida na forma mocional. Assim, utilizando a forma integral, podemos escrever: Portanto em coordenadas cilíndricas: 1 r E E â z r r B LE dL s t dS Neste caso: O comportamento da indução magnética é uniforme em relação ao plano z e a integral de linha do campo elétrico acompanha o formato da espira, ao longo do percurso escolhido. Assim, teremos 1 d r E B0 cos t r dr Multiplicando ambos os membros pelo raio r, separando as variáveis, e integrando: E.2r B 0 cost .r 2 r d r E rB0 cos t dr L ou: B r E 0 cos t .aˆ 2 0 r E B 0 cos t Utilizando agora a forma diferencial teremos: ou: B E t r2 2 B r E 0 cos t â 2 como esperávamos. B B 0 cos t .aˆ z t Comentários complementares Vimos em estudos anteriores que uma distribuição estática (invariante no tempo) de cargas produz um campo elétrico conservativo, onde a integral de linha deste campo sobre um contorno C (caminho fechado) resulta nula. Desta forma: E dL 0 C UNESP/Bauru – Naasson Pereira de Alcantara Jr. – Claudio Vara de Aquino (18.16) ELETROMAGNETISMO II 176 Sendo este campo elétrico estático conservativo, vimos também que suas linhas de força são abertas e começam nas cargas positivas, terminando nas cargas negativas, de modo que a integral de superfície do vetor densidade de fluxo sobre uma superfície S fechada traduz a carga líquida envolvida por ela, em acordo com a lei de Gauss. Assim, D dS Q (18.17) envolvida S Quando as cargas elétricas apresentam variação no tempo, a lei de Faraday justifica a consistência no tocante à conservação da energia, produzindo uma fem induzida que se opõe à variação do fluxo magnético que lhe deu origem, ou seja, d d fem E dL m B dS dt dt C S (18.18) onde a superfície aberta S pode ser vista como a de um balão (inflável) cuja boca é definida pelo percurso C fechado. Como a superfície S é aberta devemos especificar a direção do fluxo de B através dela, vinculandoa com o sentido do contorno fechado C pela regra da mão direita. Colocando os dedos desta mão com exceção do polegar percorrendo o sentido do contorno C, o polegar irá apontar a direção vetorial de S, indicando o sentido positivo do fluxo “através da superfície”. Assim, a lei de Faraday estabelece que qualquer fluxo magnético variante no tempo que atravessa uma superfície S limitada por um contorno C irá produzir uma fem naquele contorno, muito similar à de uma fonte de tensão. O sinal negativo na expressão para a tensão induzida (lei de Lenz) estabelece que essa fem tem o objetivo de fazer circular uma corrente no contorno C cujo campo magnético irá se opor à variação do campo original, mantendo a energia conservada. Essa fem induzida pode ser inserida no contorno como uma fonte de tensão, não sendo possível definir sua exata localização no circuito. A chave para se fazer cumprir apropriadamente a lei de Faraday está no fato de termos o valor e a polaridade corretos na fonte inserida, o que será mais bem esclarecido com a resolução dos exercícios propostos. UNESP/Bauru – Naasson Pereira de Alcantara Jr. – Claudio Vara de Aquino ELETROMAGNETISMO II 177 EXERCÍCIOS 1) Uma bobina estacionária, quadrada, de oito espiras, tem vértices em (0,0,0), (2,0,0), (0,2,0), (2,2,0) em metros. Se um campo magnético normal à espira varia em função da posição, segundo a lei B = 12 sen(x/2) seny/2), encontre a força eletromotriz induzida (fem) em valor eficaz (rms) na espira, posto que B varia também harmonicamente no tempo em 800 Hz. 2) Um pêndulo de chumbo está se movimentando com a sua extremidade descrevendo um circulo de 150 mm de raio sobre uma película de mercúrio, no sentido anti-horário, com uma ponta em contato com o liquido (conforme a figura 18.6). O comprimento da parte do fio que está se movimentando é de 1 m e leva 6 s para uma volta completa. O gancho que suporta o pêndulo também suporta um fio rígido e estático vertical, ao longo do eixo do cone descrito pelo pêndulo. Este fio faz contato com o mercúrio no centro do circulo, completando assim o circuito elétrico. Se existe um campo magnético horizontal de 60 T, encontre a f.e.m induzida no circuito. B R Figura 18.6 – figura para o problema 2 3 Um fio condutor oscila como um pêndulo, na presença de um campo magnético uniforme de indução B = 1 mT, conforme a figura 18.7. A velocidade de um ponto sobre o fio, distante r m do ponto P de articulação é dada por v = d (r/R) cos(t), onde d é o deslocamento máximo horizontal, ou amplitude. Se o comprimento R do pêndulo é 3 m, seu período T é dado por T 2 R / 9.8 s, e d = 150 mm, determine a fem induzida no circuito. P r R e B d Figura 18.7 – figura para o problema 3 4) Um campo magnético de indução uniforme B = 200 mT estende-se sobre uma área de100 mm de lado, como na figura 18.8, sendo que fora desta área o campo magnético é nulo. Uma espira retangular de 40 mm por 80 mm move-se através do campo com uma velocidade uniforme v. a) Se uma tensão de 2 V é induzida na espira, encontre a velocidade v. b) Determine os valores de x para os quais haverá tensão induzida. UNESP/Bauru – Naasson Pereira de Alcantara Jr. – Claudio Vara de Aquino 178 ELETROMAGNETISMO II x R B 100 mm r B v v 100 mm Figura 18.8 – figura para o problema 4 Figura 18.9 – figura para o problema 5 5) Encontre a máxima taxa de variação da fem induzida em um condutor retilíneo que se move com velocidade v constante, perpendicularmente a um campo magnético uniforme de indução B, produzido pelas faces circulares de um eletromagneto, como na figura 18.9. O campo magnético é confinado ao limite de raio R. Em qual valor de r a máxima fem deve ocorrer? 6) Uma espira condutora é "pintada" em torno da linha equatorial de um balão esférico e flexível. Um campo magnético de indução B = 0,2 cos (4t) T é aplicado perpendicularmente ao plano do equador. O balão está se contraindo com uma velocidade radial v. Se quando o raio do balão é 0,5 m, o valor eficaz da tensão induzida é 5 V, encontre a velocidade v neste instante. 7) A figura 18.10 mostra uma barra metálica podendo mover-se para a direita com velocidade v ao longo de dois trilhos condutores e paralelos separados pela largura w. Um campo magnético de indução B é aplicado perpendicular ao contorno formado pelos trilhos e pela barra. Determine a tensão induzida Vba para os seguintes casos: (a) B = 2 t Wb/m2 e v = 0, (b) B = 2 Wb/m 2 e v = 5 m/s, (c) B = 2 t Wb/m2 e v = 5 m/s e (d) B = 2 t Wb/m2 e v = 5 t m/s. b B Vba v w a L Figura 18.10 – figura para o problema 7. UNESP/Bauru – Naasson Pereira de Alcantara Jr. – Claudio Vara de Aquino