Folheto Cancro da Mama 2011

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TRATAMENTO
Instituto Português de Oncologia
de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E.
Na maioria dos casos, o tratamento inicial é
cirúrgico e destina-se a remover o tumor maligno,
juntamente com tecido mamário circundante
(margem de segurança). Por vezes, é também
necessário remover os gânglios linfáticos axilares.
Assim, as opções mais frequentes são as
seguintes:
Cirurgia Conservadora
! Tumorectomia (retirar tumor)
! Quadrantectomia (retirar um quadrante)
O cancro da mama
é um
tumor frequente em Portugal
A incidência aumentou
mas a
mortalidade tem diminuído
A percentagem de curas
tem vindo a aumentar
As opções de tratamento incluem:
cirurgia, radioterapia,
quimioterapia, hormonoterapia
Mastectomia Simples
! Remover a mama apenas
Mastectomia radical modificada
! Remover a mama e gânglios linfáticos axilares
Para além da cirurgia, o tratamento pode
incluir:
ELABORAÇÃO:
Dra. Maria José Passos
Médica Oncologista - IPOLFG
Dra. Ana Opinião
Médica Oncologista - IPOLFG
! Quimioterapia
! Radioterapia
! Hormonoterapia
(tamoxifeno,
anastrazol, exemestano)
! Terapia dirigida (trastuzumab)
A utilização e sequência de cada
tratamentos é decidida caso a caso.
letrozol,
um
dos
Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E.
Rua Professor Lima Basto, 1099-023 Lisboa
Tel. Geral: 217 229 800
Website: www.ipolisboa.min-saude.pt
GAM_016 | Gabinete de Audiovisuais e Multimédia - IPOLFG | Imagem: http://www.gettyimages.com | Edição: Novembro 2011
Actualmente, na maioria das Instituições que
tratam doentes oncológicos, existe uma Equipa
Multidisciplinar (Oncologista médico + Cirurgião +
Radioterapeuta) que discute e escolhe, para cada
caso, qual o tratamento mais adequado.
CANCRO DA MAMA
O tratamento do cancro da mama depende de
vários factores, que incluem o tamanho, tipo e
localização do tumor, idade, estado de saúde e
preferências da doente.
Prevenção e Tratamento
INTRODUÇÃO
O QUE É O CANCRO DA MAMA?
SINTOMAS E SINAIS DE ALERTA
Em Portugal, o cancro da mama é o tumor mais
frequente na mulher, com cerca de 4600 novos casos
por ano. Este tumor ocorre no homem, numa
percentagem inferior a 1% de todos os casos de
cancro da mama.
O organismo humano é constituído por milhões de
células que se reproduzem pelo processo de divisão
celular. Em condições normais, este processo é
ordenado e controlado, responsável pela formação,
crescimento e regeneração dos tecidos normais do
nosso organismo.
Na Europa (incluindo Portugal) a mortalidade por
cancro da mama tem tido um decréscimo desde
1990, com uma diminuição de cerca de 2% ano, o
que poderá ser explicado pelo aumento de
diagnósticos precoces e por um acesso crescente a
tratamentos mais eficazes.
Nódulo na mama e ou na axila (na maioria dos
casos indolor);
! Aumento de volume da mama
! Alterações cutâneas: retracção, eritema,
úlcera
! Alterações do mamilo: corrimento hemático,
inversão mamilar.
Quando as células perdem a capacidade de limitar e
comandar o seu próprio crescimento, e começam a
dividir-se e multiplicar-se muito rapidamente e de
forma desordenada, pode surgir um tumor maligno.
!
Por vezes não existem sintomas e o diagnóstico é
efectuado através do rastreio ou mamografia de
rotina.
O cancro pode ter origem numa única célula
geneticamente anormal, que ao dividir-se pode
originar um tumor (conglomerado de células), com
capacidade de se alimentar e continuar a crescer. Em
dado momento, estas células deixam o tumor
primitivo, entram na circulação sanguínea e linfática
e vão depositar-se em outros órgãos.
A este processo denominamos metastização. Os locais
mais frequentes de disseminação no cancro da mama são:
gânglios regionais (axilares
supraclaviculares e cervicais),
osso, fígado, pulmão e pele.
DIAGNÓSTICO
A mama feminina normal, órgão responsável pela
produção de leite, é composta em grande parte por
gordura. Neste tecido existe uma rede de lobos,
constituídos por múltiplas estruturas finas tubulares,
denominadas lóbulos (unidades produtoras de
leite); os ductos (canais que ligam os lóbulos ao
mamilo) ligam entre si as glândulas, lóbulos e lobos
transportando o leite até o mamilo, localizado no
meio da aréola (área mais escura que rodeia o
mamilo).
Nas mulheres, ao longo da vida, as mamas mudam
de forma, volume e consistência, consoante a idade,
ciclo menstrual, gravidez, menopausa, uso de
anticoncepcionais ou outros factores hormonais.
Cerca de 90% de todos os cancros da mama
começam nos ductos ou lobos. Quase 75% têm
origem nos ductos e chamam-se carcinomas ductais.
Aqueles que começam nos lóbulos denominam-se
lobulares.
Actualmente a maioria dos tumores malignos da
mama são diagnosticados e tratados antes que
ocorram metástases. De acordo com os últimos
dados do National Cancer Institute (NCI), 61% dos
cancros da mama estão confinados ao órgão na
altura do diagnóstico, 31% são diagnosticados fora
da mama e atingindo os gânglios linfáticos e só 6%
se apresentam com metástases a distância.
FACTORES DE RISCO
!
Idade superior a 50 anos
!
Antecedentes pessoais de Cancro da mama
!
História familiar de cancro da mama
!
Predisposição genética
#
5-10% de todos os cancros da mama
!
!
Hiperplasia Atípica da mama
Exposição a estrogénios
#
Menarca precoce
#
Menopausa tardia
#
Nuliparidade
#
Terapêutica Hormonal de substituição recente
ou > 5 anos
!
!
Exposição a radiações ionizantes
Estilo de vida
#
Obesidade, abuso de álcool, sedentarismo
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