Apresentação do PowerPoint

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28/11/2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO
DO TRIANGULO
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Fitopatologia Básica
Professora : Fernanda G. Martins Maia
CENTRO UNIVERSITÁRIO
DO TRIANGULO
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CICLO DAS RELAÇÕES
PATÓGENO HOSPEDEIRO
Professora : Fernanda G. Martins Maia
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CONCEITO
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Fases ou eventos sucessivos e ordenados que se repetem ao longo do tempo e que
conduzem à ocorrência da doença, ou fazem parte do seu desenvolvimento.
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CICLO
DE DOENÇA
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CICLO PRIMÁRIO/MONOCÍCLO - É aquele que tem início a partir de estruturas de
sobrevivência do microrganismo ou a partir da fase saprofítica no
solo.
Caracteriza-se por apresentar:
 Pequeno número de plantas infectadas;
 Pequeno número de lesões por planta;
 Baixo índice de infecção.
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A repetição sucessiva do monocíclo, ou parte dele, com desenvolvimento de varias
gerações do patógeno, durante um ciclo da cultura, resulta em epidemia ou policíclico.
POLICÍCLICO
MONOCICLO
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CICLO
DE DOENÇA
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CICLO SECUNDÁRIO/ POLICÍCLICO - É aquele que sucede o ciclo primário e se
desenvolve a partir do inóculo nele produzido, sem a
interposição de uma fase de repouso ou dormência entre eles.
Caracteriza-se por apresentar:
 Grande número de plantas infectadas;
 Grande número de lesões por planta;
 Alto índice de infecção.
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SOBREVIVÊNCIA DO INÓCULO
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SOBREVIVÊNCIA DO INÓCULO
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É a fase que garante a perpetuação do patógeno quando ele se depara com
situações adversas, tais como:
 Ausência do hospedeiro ( suscetível);
 Condições climáticas desfavoráveis;(déficit hídrico, exposição á radiação solar)
 Patógenos de culturas anuais( morte ao final do ciclo);
 Patógenos de cultura perenes decíduas ( queda de folhas e frutos no inverno);
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a) Estruturas especializadas de resistência
b) Atividade saprofítica
c) Plantas hospedeiras
d) Parte da planta - Semente
e) Vetores
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DISSEMINAÇÃO
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DISSEMINAÇÃO
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É o processo responsável pelo incremento da doença no campo
SUB-PROCESSOS DA DISSEMINAÇÃO
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Liberação
Deposição
Dispersão
Obs: Nem todos os patógenos apresentam os três subprocessos, algumas vezes alguma delas pode estar ausente
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LIBERAÇÃO ATIVA
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É aquela em que o próprio microrganismo fornece
a energia necessária para se desprender da
superfície em que foi produzido.
LIBERAÇÃO ATIVA
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Ejeção de ascósporos (Venturia inaequalis);
esporos (Rhizopus spp.)
zoosporos (Pytium spp.)
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LIBERAÇÃO ATIVA
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LIBERAÇÃO PASSIVA
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O inóculo do patógeno é transportado com o auxílio
de agentes de disseminação.

É muito mais importante que a ativa, sendo responsável pela disseminação dos agentes
causais de doenças de plantas a curta e a longas distâncias.

Divide-se em disseminação passiva direta e indireta.
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Liberação passiva DIRETA
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 Vento - Ferrugem do colmo do trigo – Puccinia graminis;
Liberação passiva DIRETA
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Água - liberação de esporos por gotas de chuva e irrigação.
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Liberação passiva INDIRETA
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Aquela realizada conjuntamente com os órgãos de propagação dos hospedeiros.
* Ex.: sementes, frutos e outras partes infestadas ou infectadas
 Macrophomina phaseolina - Podridão cinzenta do caule do feijoeiro;
 Radopholus similis - Rizomas - nematoide cavernícola em bananeira;
 Streptomyces scabies - Tubérculos (sarna da batatinha) ;
 Fusarium subglutinans - Mudas infectadas (gomose do abacaxi).
DISPERSÃO
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É o movimento, ou o transporte, do patógeno a
partir da liberação até a sua deposição.
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DISPERSÃO
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A Dispersão pode ocorrer:
 Em todas as direções (ao acaso);
DISPERSÃO
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A curta distância e longas distâncias
Entre plantas na mesma lavoura; entre lavouras / propriedades; Entre
Países e Estados Vizinhos; Continentes;
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DEPOSIÇÃO
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Típico de esporos transportados através do ar pelos mecanismos:
 Sedimentação
 Impacto
 Turbulência
 Deposição pela chuva
DEPOSIÇÃO POR SEDIMENTAÇÃO
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 O esporo e depositado sob influência da gravidade;
 Ocorre unicamente em noites de ar calmo, na ausência de turbulência.
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DEPOSIÇÃO POR IMPACTO
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 O esporo transportado pelo ar em movimento encontra um obstáculo sobre o qual fica
depositado;
 Quanto maior o tamanho e quanto mais esférico for o esporo maior a eficiência do
impacto.
DEPOSIÇÃO POR TURBULÊNCIA
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 O esporo transportado pelo ar turbulento pode ser depositado em superfícies diversas,
tanto na face superior como na face inferior das folhas.
 A velocidade de deposição de esporos é maior que aquela proporcionada pela aceleração
da gravidade.
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DEPOSIÇÃO POR CHUVA
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 Os esporos podem se constituir em núcleos de condensação de gotas;
 Os esporos podem simplesmente serem capturados pelas gotas que caem.
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Métodos e princípios de controle
DISSEMINAÇÃO
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INFECÇÃO
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INFECÇÃO
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Pré-penetração
Penetração
Relações parasitárias
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INFECÇÃO
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INFECÇÃO
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 Representa o inicio da patogênese;
 Nesta fase que o patógenos e hospedeiro entram em contato.
Novos mecanismos de
ataque
Novos mecanismos de
defesa
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INFECÇÃO
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Os eventos decorridos entre a germinação e a penetração. (Agrios, 1997).
 Movimento do patógeno em relação ao hospedeiro
INFECÇÃO
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É a fase que ocorre a implantação do patógeno no local da planta onde se iniciará
o processo de colonização dos tecidos.
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INFECÇÃO
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 Inicio
do
parasitismo,
com
retirada
de
nutrientes da planta pelo patógeno;
 Transição entre infecção e colonização.
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COLONIZAÇÃO
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COLONIZAÇÃO
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É a fase que ocorre quando o patógeno passa a se desenvolver e nutrir dentro do
hospedeiro.
Apressório
Uredosporo
TG
Epiderme
colonização
Haustório
Célula mãe de haustório
Phakopsora pachyrhizi
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COLONIZAÇÃO
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 Nesta fase o patógeno utiliza todo seu arsenal químico, para crescer, ocupar novos
espaços dentro da célula e se reproduzir.
 Os patógenos podem ser classificados segundo as relações NUTRICIONAIS que eles
estabelecem com o hospedeiro, em:
(a) Biotrófico – vírus, viroides, algumas bactérias e os fungos causadores de ferrugens,
carvões, míldios e oídios.
(b) Hemibiotrófico – genero Colletotrichum
(c) Necrotrófico – Pectobacterium atrocepticum carotovora sbsp. atroseptica (batata)
TIPOS DE COLONIZAÇÃO
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Colonização localizada: quando a ação do patógeno se restringe aos tecidos próximos ao
ponto de penetração. Ex.: manchas foliares, podridões radiculares, de frutos e do colo.
TOMATE
BATATA
Pinta-preta
Alternaria solani
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TIPOS DE COLONIZAÇÃO
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Colonização sistêmica ou generalizada: quando o patógeno se distribui por toda a planta,
a partir do ponto de penetração. Ex.: murchas bacterianas, murchas causadas por Fusarium
spp. e viroses
Mal do Panamá
Fusarium oxysporum f.sp. cubense
Mosaico
TMV
Murcha bacteriana
Ralstonia solanacearum
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TIPOS DE COLONIZAÇÃO
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Além das formas de colonização citadas anteriormente, existem várias outras:
Colonização seletiva: quando o patógeno tem preferência por determinados órgãos da
planta.
* Ex: Fusarium oxysporum e outros patógenos causadores de doenças vasculares.
 Colonização não seletiva: quando o patógeno não mostra preferência por órgãos da
planta.
* Ex: Rhizoctonia solani.
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TIPOS DE COLONIZAÇÃO
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 Colonização ativa: quando o patógeno coloniza o hospedeiro invadindo os seus
tecidos por crescimento ativo do seu micélio.
* Ex.: Pythium ultimun.
Colonização passiva: quando as estruturas do patógeno são transportadas de uma
parte para outra da planta.
* Ex.: viroses.
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REPRODUÇÃO
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REPRODUÇÃO
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 É a fase do ciclo das relações patógeno-hospedeiro onde ocorre a exteriorização da
doença e esta torna-se perceptível para nós.
www.comofazer.com.br
REPRODUÇÃO
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Fase de formação de novos propágulos do patógeno para iniciação de novos ciclos.
 E extremamente variável dependendo do patógeno envolvido, pondo ocorrer tanto no interior
como na superfície do hospedeiro.
 A reprodução do patógeno é, concomitantemente, o fim de um ciclo das relações patógenohospedeiro e o início do seguinte, quando se trata de doença policíclica.
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MECANISMOS DE REPRODUÇÃO
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MECANISMOS DE REPRODUÇÃO
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MECANISMOS DE REPRODUÇÃO
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Bipartição ou cissiparidade
MECANISMOS DE REPRODUÇÃO
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FATORES QUE INFLUENCIAM A REPRODUÇÃO
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Bergamim,1997
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RESUMINDO
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SOBREVIVÊNCIA
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•
NO SOLO (Pythium, Fusarium e Rhizoctonia);
•
EM RESTOS CULTURAIS; (Stemphyllium spp, Alternaria spp, Septoria spp)
•
NA PRÓPRIA PLANTA (PLANTAS PERENES); ( Míldios e Oídios)
•
OUTRO HOSPEDEIRO DURANTE O INVERNO. ( Ferrugens)
PENETRAÇÃO
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•
ABERTURAS NATURAIS (ESTÔMATOS E LENTICELAS)
•
INJÚRIAS E/OU FERIMENTOS NOS TECIDOS DOS HOSPEDEIROS (MECÂNICA OU
AGENTES – INSETOS E NEMATÓIDES)
•
DIRETAMENTE PELA CUTÍCULA (FUNGOS QUE POSSUEM ENZIMAS E TOXINAS)
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DISSEMINAÇÃO E TRANSPORTE
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•
VENTO;
•
ÁGUA DE CHUVAS;
•
ÁGUA DE IRRIGAÇÃO;
•
INSETOS;
•
NEMATÓIDES;
•
SEMENTES CONTAMINADAS;
•
PRÓPRIO HOMEM.
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CONSIDERAÇÕES
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 O estudo das relações patógeno-hospedeiro constitui a base para a aplicação de medidas
de controle.
 Conhecimento dos detalhes de cada fase do ciclo em particular indica:
* quais as medidas de controle mais eficientes e econômicas a serem adotadas;
* e as fases mais adequadas para sua adoção.
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LITERATURA CONSULTADA
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Sites
Artigos científicos
Teses
Outro
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Até a próxima aula!
Obrigada !!!!
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35
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