São Paulo 29 de Abril de 2013 Docente: Camila da Silva Rezende Discente: Lilian Disciplina: História da Arte Curso: Produção de áudio e vídeo 1°B - Tarde Renascimento romano – ruínas, esculturas, livros etc; A invenção da imprensa que possibilitou maior divulgação das obras literárias; Muitos sábios de Constantinopla exilaram-se na Itália após a queda da cidade, em 1453, o que colaborou na divulgação dos valores da cultura grega entre os italianos. Por quê? Onde? Teve início na Itália, que era constituída por vários estados independentes como Florença, Roma, Génova e Veneza. Quando? Nos séculos XIV, XV e XVI. Como? Deu-se por diversos fatores como: O significativo desenvolvimento econômico no século XII, que enriqueceu sua burguesia. Esse desenvolvimento foi um poderoso estimulo para a produção artística e intelectual; MECENAS : a burguesia rica financiava e protegia os artistas; O contato direto dos italianos com a herança do mundo clássico Valores da igreja Católica começaram a ser questionados por aqueles que se preocupavam em ver o homen como criador e criatura do mundo em que vive. Uma nova visão de mundo foi construída baseada nos princípios racionalistas da civilização grecoromana. Contrariando a tese medieval de que Deus é o centro de tudo (teocentrismo), o homem passou a encarar ele próprio como o centro de todas as coisas no universo (antropocentrismo). Essa alteração radical de mentalidade mudou significativamente a meneira de agir do europeu. Do pensamento medieval do homem cultuando a Deus passamos a ver o homem cultuando a si próprio. Leonardo da Vinci pinta o afresco "A Última Ceia", para o Mosteiro de Santa Maria dell Grazie. Até o Renascimento, ninguém pensava em urbanismo. As cidades não passavam de amontoados de casas. No projeto urbanístico que fez para a cidade de Milão baniu muros, traçou canais e um sistema de abastecimento de água e esgotos. As casas eram amplas e ventiladas e haveria praças e jardins. Nesse período estuda perspectiva, óptica, proporções e anatomia. Foi descoberto dissecando cadáveres o que era considerado grave crime. Graças às suas dissecações fez descobertas importantes que registrou em inúmeros desenhos e no Tratado de Anatomia que escreveu. Leonardo da Vinci (1452-1519) foi pintor italiano. "Mona Lisa" foi a obra que o notabilizou. Foi também escultor, arquiteto, matemático, urbanista, físico, astrônomo, engenheiro, químico, naturalista, geólogo, cartógrafo, estrategista, criador de engenhos bélicos e inventor italiano. Um dos maiores nomes do Renascimento. Sua obra, de uma grande diversificação, é toda marcada pela genialidade. Sua figura humana aproximou-se como nenhuma outra daquele imaginário Homem Universal, o ideal da época renascentista. Embora genial em diversos campos, foi na pintura que se notabilizou com verdadeiras obras-primas, como o retrato de "Mona Lisa", a "Última Ceia", "Anunciação", e a "Virgem dos Rochedos". De volta a Florença, pinta a tela "Mona Lisa" (1503-1506), sua obra mais famosa. Vive em Roma entre 1513 e 1517, onde se envolve em intrigas do Vaticano e decide se juntar à Corte do rei francês Francisco I. Nos estudos científicos, antecipa muitas descobertas modernas, como o helicóptero e o paraquedas. Em Trattato della Pittura, Leonardo defende a supremacia da pintura sobre todas as outras artes, por ser a única indispensável à exploração científica da natureza. De tempos em tempos, Leonardo dedicava-se à escultura, mas embora fizesse muitos esboços, poucas foram as obras que chegou a completar. "Se não tivesse sido tão volúvel e inconstante, teria feito um grande proveito na erudição e nas letras". A frase é de Giorgio Vasari, pintor e o maior historiador da arte do Renascimento e refere-se a Leonardo da Vinci. Obras : Leonardo da Vinci (1452-1519) nasceu no dia 15 de abril, em Vinci, pequena aldeia Toscana perto de Florença, na Itália. Por volta de 1466, torna-se aprendiz do pintor e escultor florentino Andrea del Verrocchio. Com 25 anos de idade já trabalhava para Lourenço de Medici, o famoso mecenas que governava Florença. Já conhecido passou a trabalhar para outras figuras importantes. Era protegido de Lodovico Sforza, duque de Milão. Entre 1482 e 1499 vive em Milão, onde Passou seus últimos dias na França, e ali morreu, no dia 2 de maio de 1519, em Clos Lucé. Foi enterrado na Capela de SaintHubert, no Castelo de Amboise. O Batismo de Cristo, 1475 A Anunciação, 1475 Virgem Benois, 1478 A Vígem de Granada, 1480 A Virgem do Cravo, 1480 São Jerônimo no Deserto, 1480 Dama Com Arminho, 1480 A Adoração dos Magos, 1481 Virgem dos Rochedos, 1486 Madona Litta, 1490 Retrato de Mulher de Perfil, 1495 La Belle Ferronniere, 1495 A Última Ceia, 1498 A Virgem, O Menino, Sant'Ana e São João Batista, 1500 Virgem do Fuso, 1501 Mona Lisa, 1507 Virgem das Rochas, 1508 A Virgem e o Menino com Santa Ana, 1513 São João Batista, 1515 Michelangelo Michelangelo (1475-1564) foi pintor e escultor italiano. "Pietá", "Juízo Final", "Moisés" e "A Criação de Adão", são obras que eternizaram um dos maiores representantes do renascimento cultural na Itália. É considerado junto com Leonardo da Vinci, um dos artistas mais geniais da história do ocidente. Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (1475-1564) nasceu em Caprese, nas vizinhanças de Florença, Itália, no dia 6 de março de 1475. Na escola interessava-se apenas em desenhar. Aos 13 anos torna-se aprendiz no estúdio de Domenico Ghirlandaio, em Florença. Em 1489 ingressa na escola de escultura de Lourenço de Medicis, que o hospeda em seu palácio. Convivendo com a elite nobre e intelectual, se empolga pelas ideias do Renascimento italiano. Escultor, pintor, arquiteto e poeta, o conjunto de sua obra revela um forte apego ao ideal do homem perfeito: "Belo, Bom e Verdadeiro". Em 1501, iniciou a escultura de "Davi", o jovem herói bíblico que venceu o gigante Golias, onde tentou expressar seu ideal de beleza física, criando uma figura exuberante. Foi chamado, juntamente com Leonardo da Vinci, para decorar a "Sala Grande do Conselho, em Florença". Em 1505, foi para Roma, chamado pelo Papa Júlio II, para reconstruir a Catedral de São Pedro e a edificação de seu mausoléu. Michelangelo foi a Carrara escolher pessoalmente os mármores para seu trabalho. No sepulcro de Júlio II, realizou uma das suas maiores obras, "Moisés", em cujos traços insinuou a fisionomia do papa. Para o mesmo mausoléu esculpiu os "Escravos". A obra ficou inacabada e sobre ela o escultor disse aos 67 anos: "Acho que perdi toda a minha juventude ligado a ela". Entre 1508 o Papa Júlio II encarregou o artista de pintar a abóbada da "Capela Sistina", na Catedral de São Pedro, no Vaticano, mesmo sob protestos que não era pintor e sim escultor, realizo durante quatro anos, o exaustivo trabalho que resultou em 300 figuras. Na abóbada, de 40 metros de largura por 13 de altura, Michelangelo pintou os episódios do Gênesis - a "Criação", o "Pecado Original" e o "Dilúvio", acompanhados de profetas. Nos quatro ângulos, revive a libertação de Israel - a "Serpente de Bronze", os "Triunfos de Davi", de "Judite" e "Ester". Em Florença, de 1523 a 1534, esculpiu as estátuas de "Juliano e Lourenço de Medicis", e as figuras da "Noite", o "Dia", a "Aurora" e o "Crepúsculo", reclinadas sobre os seus túmulos. A predileção pela escultura da figura da Virgem Maria, envolvendo o filho morto, a "Pietà", foi repetida quatro vezes, A Pietà da Basílica de São Pedro, no Vaticano, a Pietá da Palestina, a Pietá do Museu dell'Ópera del Duomo e a Pietá Rondanini. Durante o pontificado do papa Paulo III, entre 1534 e 1541, Michelangelo pintou o afresco na parede do altar da Capela Sistina, o "Juízo Final", onde Cristo aparece como um juiz inflexível e a Virgem assustada, não contempla a cena. Nesse afresco, só aparece nus, o que causou grande tumulto e o Papa Paulo IV pretendia destruir a obra, mas contentou-se em mandar o pintor Daniel de Volterra velar os nus mais ousados. Michelangelo mostrava paixão pela grandiosidade, principalmente na arquitetura. Em 1520 planejou o edifício e o interior da "Capela de São Lourenço". Em 1535, no pontificado de Paulo III, foi arquiteto, pintor e escultor do "Palácio Apostólico" e replanejou a "Colina do Capitólio em Roma", obra que não foi terminada. Em 1552 iniciou a reconstrução da "Catedral de São Pedro", mas só completou sua enorme cúpula. O artista também dedicava-se à poesia, escreveu o livro "Rimas". Michelangelo, morreu em Roma, no dia 18 de fevereiro de 1564. Seu corpo foi enterrado na Basílica de Santa Cruz, em Florença. Rafael Sanzio Rafael Sanzio (1483-1520) foi pintor italiano, uma das grandes expressões do Renascimento. Mestre da pintura e arquitetura da Escola de Florença. É considerado um dos maiores pintores do renascimento juntamente com Leonardo da Vinci e Michelangelo. Rafael Sanzio (1483-1520) nasceu em Urbino, cidade que possuía o espírito renascentista, por ser um grande centro da pintura italiana. Filho de Giovanni Santi, poeta e pintor da corte de Mantua. Rafael foi logo introduzido por seu pai na corte de Urbino, governada por Federico da Montefeltro. Com a influência de pintores como Luca Signorelli, Rafael já se destacava com sua pintura, com apenas 17 anos de idade. Entre 1504 e 1508, Rafael viveu principalmente em Florença, onde recebeu influência de Leonardo da Vinci e Michelangelo. Aprendeu as técnicas de afresco com o pintor Perugino. Destacouse nessa época com a pintura "O Casamento da Virgem" (1504) e "A Deposição de Cristo" (1507). Em 1508 pintou "Madona do Baldaquino", que continha a estética absorvida através do grande mestre, Michelangelo. Sob influência de Leonardo da Vinci, pintou "Madona Esterházy" (1508) e "A Bela Jardineira" (1508). Rafael soube aplicar as técnicas de Leonardo da Vinci, como o sfumato e o chiaroscuro. Em 1508, foi convidado pelo papa Júlio II para ir a Roma, para decorar com afrescos vários recintos do Vaticano. No primeiro deles, a Stanza della Segnatura, Rafael pintou uma de suas maiores obras, "A Escola de Atenas" (1509-1511), onde fez uma homenagem aos antigos sábios gregos. No centro do afresco, ocupando o lugar principal, estão Platão e Aristóteles. Como a filosofia de Platão é espiritualista, ele foi representado apontando para o alto. E como a filosofia de Aristóteles é baseada na experiência e na observação da realidade, ele aparece apontando para o chão. Aparece ainda no afresco, os matemáticos Pitágoras, Euclides, os filósofos Epicuro, Diógenes, o astrônomo Ptolomeu e outros. A figura meditativa do filósofo Heráclito, na verdade é o retrato de Michelangelo, que na época estava pintando o teto da Capela Sistina. Em 1514, sucedeu o arquiteto Bramante, como o responsável pela Catedral de São Pedro. Projetou a cruz latina em substituição à cruz grega. Participou de muitas outras obras como na decoração das loggias (galerias). Durante o restante de sua carreira era tão requisitado que boa parte de sua obra foi realizada com o auxilio de um grupo de assistentes. Raffaello Sanzio morreu em Roma, no dia 6 de abril de 1520, ao completar 37 anos e foi enterrado no Panteão de Roma.