AnáliseMacroeconomica Miguel Lebre de Freitas Teste 1 (15 Out 2015) GRUPO I Defina três dos conceitos seguintes: (i) (ii) (iii) (iv) (v) Teoria da preferência pela liquidez O mecanismo de transmissão. A crítica de Lucas A proposição da ineficácia da política monetária A hipótese do passeio aleatório GRUPO II Resolva 3 dos 4 exercícios seguintes. II.1 Considere uma economia na armadilha da liquidez, onde a força de trabalho é dada por N S = 100 . Nesta economia os preços são flexíveis mas os salaries estão fixos em W=1. O investimento é exógeno e o consume depende do remdimento, de acordo com C = (1 − s )[Q − T ], sendo s=0.25. As empresas operam 0.5 em concorrência perfeita, sendo a função produção dada por Q = 20N . a) Assuma que que, devido a uma crise de confiança, o investimento caía de I = 50 para I = 40 . (a1) Calcule o output de equilíbrio antes e depois do choque; (a2) Explique porque é que a produção cai; (a3) Represente graficamente a deslocação da procura agregada no espaço (Q, P). b) Descreva o lado da oferta desta economia. Em particular, calcule: (b1) a procura de trabalho; (b2) a oferta agregada; c) Descreva o ajustamento nos mercados de trabalho e de ouput na sequência da crise de confiança. Em particular, explique o impacto nos preços, salários reais, emprego, desemprego e output. Recorra a análise gráfica. d) Se os salários nominais fossem flexíveis, a natureza do equilíbrio alterava-se? Descreva, em particular, o que aconteceria no mercado de trabalho. II.2 Considere uma economia onde o mandato do banco central inclui a prossecução de dois objectivos, estabilidade de preços e a promoção de um nível de emprego adequado. Nesta economia, os agentes são racionais e sabem que a função objectivo do banco central é dada por: 2 e U = ( p − p e ) − 5( p − 0.05 ) , onde p e p são a inflação efectiva e esperada, respectivamente. e) Explique a função objectivo do banco central. f) Supponha que o banco central anunciava um objectivo para a inflação de 5%. Esse anuncio era credivel? g) Mantendo-se a situação de poder discricionário, que objectivo para a inflação seria credível? Explique, com a ajuda de um gráfico. h) Supponha que o parlamento deste país estava a considerar restringir o mandato do banco central para prosseguir apenas o objectivo de estabilidade de preços (inflação a 5%). A mudança iria amentar o bem estar social neste contexto? i) Descreva as implicações normativas deste modelo. II.3. Considere uma pequena economia aberta aos fluxos de capital, onde a função utilidade do consumidor representativo é dada por U = ln C1 + (ln C2 1.25). Sabe-se ainda que B0* = −80 , Q1 = 400 , Q2 = 750 e r * = 0.25 . A dívida externa, bem como os respectivos juros, são pagos no início de cada período. j) Calcule a riqueza do país em valor atual, bem como o plano ótimo de consumo. Este resultado é intuitivo? Represente graficamente. k) Para o plano encontrado na alínea anterior, calcule os valores corrente e futuro de (k1) PNB; (k2) balança de bens e serviços; (k3) balança corrente; (k3) posição de investimento internacional. l) Assuma que, afinal, no início do período 1, as famílias perdiam acesso ao financiamnto externo. Descreva o impacto da “paragem súbita” no consumo presente, balança comercial e taxa de juro. m) Finalmente, admita que o Governo desta economia conseguia negociar um adiamento do pagamento da dívida externa e dos respectivos juros para o início do período 2. Explique em que medida essa iniciativa permitiria aumentar o bem estar dos seus constituintes. II.4. Considere uma economia de dotações aberta aos fluxos de capital. A função utilidade do consumodor representativo é dada por U = ln C1 + ln C2 . Nesta economia, o Pib é constante e igual a Q1 = Q2 = 100 . A taxa de juro internacional é r * = 0 . n) Assuma que inicialmente G1 = T1 = 20 e G2 = T2 = 10 . Encontre o padrão óptimos de consumo, bem como o saldo da TB. Represente graficamente. Que entidade contratará a dívida de quem neste caso? o) Assuma que os impostos presentes desciam para T1 = 15, mantendo-se o consumo público inalterado. Esta mudança afectaria o consumo provado? E a poupança privada? Que entidade contratará a dívida de quem neste caso? p) Assuma agora que o consumo público no período 2 era G2 = 30, mantendo-se o consumo presente em G1 = 20 . Esta mudança teria algum efeito no consumo presente e na balança comercial? Porquê? Represente graficamente. q) Finalmente, assuma que o consumo do governo no futuro poderua ser G2 = 30 com probabilidade ½ ou G2 = 10 com probabilidade ½. Assuma também que essa informação só iria ser revelada depois dos consumidores decidirem o consumo presente. Nesse caso, haveria alisamento do consumo? Ex ante? Ex post? Como ficaria a TB nesse caso? GROUP IV Commente: