CÂMARA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO BONITO CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS Nº 001/2016 RESPOSTAS AOS RECURSOS DA PROVA OBJETIVA QUESTÃO 01 INDEFERIDO. Recurso não assiste o recorrente, visto que segundo consta no edital em seu item 9.6 A empresa DÉDALUS CONCURSOS, responsável pela organização do concurso, não enviará correspondência informando os locais de aplicação de provas aos candidatos. Os locais de provas estarão disponíveis nos endereços eletrônicos dedalus.listaeditais.com.br e www.dedalusconcursos.com.br. É responsabilidade do candidato a verificação prévia dos locais de provas, quanto ao dia, local e horário de sua realização, inclusive a observância de retificações. QUESTÃO 02 INDEFERIDO. Recurso não assiste o recorrente, visto que a questão não exige o conhecimento da opinião geral do texto, conforme defendido em recurso; o enunciado direciona a interpretação para as linhas 22 e 23: “Não devemos assumir uma postura conformista”. Nesse caso, ao afirmar que não se deve assumir postura conformista, o autor defende que os brasileiros não devem ser resignados – “Resignado 1 Que se resignou. 2 Conformado com a sua sorte, sem se revoltar.” (Dicionário Michaelis). Assim temos “resignado” como sinônimo de “conformado”; por sua vez, “extenuado” (“debilitado”) diverge do significado de “conformado”, bem como as demais palavras presentes nas demais alternativas. Conforme demonstrado, a questão exige conhecimento de sinônimos / interpretação de palavras presentes no texto. Portanto, gabarito correto e mantido. QUESTÃO 16 INDEFERIDO. Recurso não assiste o recorrente, visto que o enunciado da questão explica que orações subordinadas substantivas desempenham funções sintáticas próprias relacionadas à oração principal. Nesse caso, uma oração subordinada substantiva objetiva direta desempenha propriamente a função de objeto direto do verbo a que se relaciona. Da mesma forma, de acordo com Celso Cunha e Lindley Cintra (Nova Gramática do Português Contemporâneo), as orações subordinadas adjetivas desempenham função de adjunto adnominal relacionado à oração principal. Analisaremos o período da oração em destaque: “...acreditar que tudo passa (...)”; “que tudo passa” classifica-se como oração subordinada substantiva objetiva direta, complementando o sentido do verbo “acreditar” – considera-se direta, pois dispensa o uso de preposição. A gramática admite o uso de preposição em objetos diretos em casos excepcionais/de estilística (objeto direto preposicionado), contudo não há previsão de classificação de objetos indiretos sem que a preposição esteja explícita. Ainda, de acordo com o Dicionário Michaelis: “acreditar a·cre·di·tar vtd, vti e vint 1 Dar crédito a; ter como verdadeiro; crer: „Não acreditas então que sou teu amigo?‟ (AA2). „Eu nasci neste tempo em que tudo acabou, eu não tenho futuro, eu não acredito em nada […]‟ (CFA). „Contando, ninguém acredita‟ (CFA).”; portanto, o verbo “acreditar” pode assumir a forma transitiva direta, indireta e, inclusive, intransitiva. Nesse caso, voltando à questão, confirmamos que a oração “que tudo passa” desempenha a função de objeto direto relacionado ao verbo “acreditar”. Dentre as alternativas, apenas temos objeto direto sublinhado no gabarito preliminar da questão “...se fidelize” – “fidelizar fi·de·li·zar - vtd MARK Tornar um cliente fiel a um produto ou serviço.” (Dicionário Michaelis). Portanto, gabarito correto e mantido. QUESTÃO 19 INDEFERIDO. Recurso não assiste o recorrente, visto que de acordo com Celso Cunha e Lindley Cintra (Nova Gramática do Português Contemporâneo), tem-se como regra dos acentos diferenciais a seguinte: “Emprega-se o acento circunflexo sobre a vogal tônica semifechada da forma „pôde‟, do pretérito perfeito do indicativo, para distingui-la de „pode‟, do presente do indicativo [...]. Também recebe acento o verbo „pôr‟ para distingui-lo da preposição „por‟.”. Portanto, quando pergunta-se qual o motivo de acentuarmos a palavra “pôde” ou “pôr” tem-se como justificativa a regra dos acentos diferenciais e nenhuma outra – não há regras de acentuação de paroxítonas terminadas em “e” (“pôde”) ou monossílabos terminados em “r” (“pôr”), por exemplo. Por sua vez, de acordo com os ilustres autores: “Marca-se com acento agudo o „e‟ da terminação „em‟ ou „ens‟ das palavras oxítonas [...]. A terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos „ter‟, „vir‟ e seus compostos recebe acento circunflexo no „e‟ da sílaba tônica.”. Nesse caso, os únicos acentos chamados diferenciais são os dos verbos “pôde” e “pôr”, não sendo acrescentados a essa regra os verbos “ter”, “vir” e seus derivados. Adentrando na análise, temos que “mantém” é acentuado por ser oxítona terminada em “em”, mesma regra aplicada ao verbo “mantêm” – e não a dos acentos diferenciais. Ainda, segundo Leila Sarmento (Gramática em Textos): “Em português, usa-se o acento diferencial para distinguir palavras escritas de maneira igual, pronunciadas de maneira igual ou diferente, e com sentidos diferentes”. Portanto, não é correto acrescentarmos à regra do acento diferencial a acentuação dos verbos ter e vir – seguem, por si só, regra própria –, uma vez que não há utilização de acento para variação de sentido, mas mera notação léxica de pessoa e número. A gramática, em peso, separa a regra dos acentos diferenciais da dos verbos ter e vir pelos motivos aqui esposados. Portanto, único gabarito possível é alternativa “D”. QUESTÃO 24 INDEFERIDO. Recurso não assiste o recorrente, visto que a questão 24 traz o seguinte enunciado: "No Windows 7, qual das alternativas abaixo alterna entre as janelas abertas de maneira sequencial?". (grifo nosso) Entende-se por ordem sequencial a continuação de alguma coisa já iniciada, uma continuidade: janela 1, janela 2, janela 3 etc. Dentre as alternativas propostas, algumas realizam a ação de maneira parecida, sendo diferenciadas pelo seguinte: - ALT + ESC: percorre as janelas em uma ordem de abertura; - ALT + TAB: estabelece a permuta (troca) entre as janelas, não em ordem sequencial, sendo possível optar por qual janela quer abrir; - WINKEY + TAB.: alterna entre janelas em 3D. Como não é mencionado na questão que a alternância entre as janelas é feita em 3D, a alternativa C (WINKEY + TAB) não pode ser considerada. Como a alternativa solicita o comando que realize a ação de modo sequencial, a alternativa B (ALT + TAB) também não pode ser considerada, uma vez que o seu comando não é sequencial, mas sim por troca entre as janelas, não importando qual foi aberta primeiro, e sendo possível selecionar aquela que se deseja abrir. Desta forma, a alternativa que contempla corretamente o solicitado pela referida questão é a alternativa A (ALT+ESC). QUESTÃO 25 INDEFERIDO. Recurso não assiste o recorrente, visto que o Time Bomb é um malware de contagem regressiva, uma ameaça programada para ser executada em um determinado momento no sistema operacional, causando-lhe danos. De acordo com as fontes citadas na questão: " Jerusalém (também conhecido como "Sexta-feira 13") foi lançado em 1987 era do tipo time bomb: era programado para agir em determinada data (neste caso, em toda sexta-feira 13, como o apelido indica). Infectava arquivos com extensão .exe, .com, .bin e outros, prejudicando o funcionamento do sistema operacional". QUESTÃO 33 INDEFERIDO. Recurso não assiste o recorrente, visto que independentemente do mês em que a Corte Portuguesa, instalou-se no Rio de Janeiro. A parada em salvador foi uma parada para descanso, após longos meses de viagem. A Corte Portuguesa passou aproximadamente um mês em Salvador e depois seguiu para o seu destino final que era a cidade do Rio de Janeiro. QUESTÃO 35 INDEFERIDO. Recurso não assiste o recorrente, visto que o estado de São Paulo, só faz limites com os seguintes estados: Paraná; Rio de Janeiro; Minas Gerais e Mato grosso do Sul. Dessa forma, não possui limite geográfico com o estado do Mato Grosso, conforme podemos verificar no mapa ilustrativo abaixo: QUESTÃO 44 INDEFERIDO. Recurso não assiste o recorrente, visto que a alternativa “B” (“O contratado poderá suspender a execução do contrato caso a Administração deixe de cumprir com os pagamentos por período superior a 90 (noventa) dias.”) realmente está respaldada pela 8.666/93 como um direito do contratado em seu Art. 78, XV. Contudo, esse direito não está relacionado à modificação unilateral do contrato, uma vez que esta só é possível por parte do Poder Público. Portanto, a alternativa “B”, apesar de tratar de um direito do contratado, não equivale à qualquer modificação unilateral do contrato e, assim, não condiz com o enunciado da questão. Dessa forma, o gabarito está correto e mantido. QUESTÃO 47 INDEFERIDO. Recurso não assiste o recorrente, visto que a questão solicita a barreira que tem sua existência aumentada devido à alta quantidade de níveis hierárquicos de uma entidade. De acordo com Robbins (Fundamentos do Comportamento Organizacional), filtragem ocorre quando a comunicação é recebida em parte. Há uma comunicação, mas não é recebida completamente, seja por manipulação ou por perda de informações. Claro é que quando há um grande nível hierárquico em uma companhia o processo de comunicação pode se tornar mais lento e a informação pode chegar a níveis verticalmente opostos de maneira distorcida, por manipulação ou perda de informação. Assim, conclui-se que a filtragem é uma barreira presente em entidades com níveis hierárquicos em quantidade. Por sua vez, a percepção seletiva ocorre quando o receptor seleciona as informações com as quais quer permanecer, não valorizando parte da comunicação. Este tipo de barreira independe da quantidade de níveis hierárquicos da empresa e, portanto, não pode ser considerado o gabarito. A sobrecarga de informação também é uma barreira negativo no processo de comunicação, contudo, novamente, não há relação direta entre quantidades de níveis organizacionais e sua ocorrência. Por sua vez, o ruído é uma barreira influenciada basicamente pelo meio em que a comunicação se propaga; nesse caso, uma empresa com duas pessoas poderá apresentar mais ruídos em sua comunicação que uma empresa com centenas de funcionários, a depender da eficácia e qualidade do meio de comunicação utilizado. Portanto, gabarito correto e mantido.