Parceria ControlLab Habilitada ANVISA/REBLAS Provedor Alternativo CAP Certificada ISO 9001 Questionário - Proficiência Clínica Área: Urinálise Rodada:Dez/2007 Tema URINÁLISE Elaborador Silvia Regina da Silva Moreira, responsável técnica pelo Laboratório Central do Hospital do Rim e Hipertensão, Fundação Oswaldo Ramos, órgão suplementar da UNIFESP, São Paulo. Texto Introdutório O exame de urina é um dos mais freqüentes no laboratório clínico, de grande aplicação na avaliação ou monitoramento da saúde dos pacientes. A realização do exame de rotina começa com a preocupação da etapa pré-analítica, que tem impacto significativo na precisão e exatidão dos resultados, independente da fase analítica. A fase analítica inclui análise física e química e análise morfológica e exige do técnico destreza, habilidade e experiência. A análise morfológica pode ser por automação (citometria de fluxo, mofometria) ou microscopia (qualitativa ou quantitativa) e nas hemácias inclui a pesquisa de dismorfismo eritrocitário, baseado na observação do aspecto morfológico dos eritrócitos, com simplicidade de execução e análise, e alta sensibilidade (99%) e especificidade (93%) diagnóstica para doenças glomerulares. Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Questão 6 Qual a alternativa incorreta para a utilidade do exame de urina para diagnóstico? 1. Doenças renais e urológicas; 2. Triagem populacional para doenças assintomáticas, congênitas ou hereditárias; 3. Medir ritmo de filtração glomerular; 4. Monitorar a eficácia ou complicações do tratamento de doenças agudas e crônicas. Qual a melhor amostra para a realização do exame de rotina de urina? 1. Urina de 24 horas; 2. Urina jato médio; 3. Primeiro jato urinário; 4. Toda primeira urina da manhã. Na fase pré-analítica, quais os cuidados que devemos ter, exceto: 1. Preparo do paciente (jejum, atividade física, uso de medicamentos); 2. Transporte e tempo de armazenamento da amostra; 3. Identificação da amostra; 4. Tempo de estase menor que 30 minutos. O medida do pH urinário na rotina de urina é útil para: 1. Diagnóstico de acidose tubular distal; 2. Verificar a produção de hormônio antidiurético; 3. Avaliar a capacidade de concentração renal; 4. Diagnosticar diabetes. A densidade urinária indica: 1. Capacidade do rim de acidificar a urina; 2. Capacidade do rim de filtrar a urina; 3. Capacidade do rim de reabsorver íons hidrogênio; 4. Capacidade do rim de concentrar a urina. A matriz dos cilindros é constituída por: 1. Proteínas filtradas; 2. Proteína de Tamm-Horsfall; 3. Proteína de Bence Jones; 4. Proteína ligadora do retinol (RBP). Página 1 de 3 Questão 7 Questão 8 Questão 9 Questão 10 Questão 11 Questão 12 Parceria ControlLab Habilitada ANVISA/REBLAS Provedor Alternativo CAP Certificada ISO 9001 Questionário - Proficiência Clínica Área: Urinálise Rodada:Dez/2007 Qual dos seguintes resultados devem ser reanalisados? 1. Sangue e proteína positivos; 2. pH 5,0 com uratos amorfos; 3. pH 8,0 com cristais de ácido úrico; 4. Glicose e cetonas positivas. A análise de urina de um estudante, colhida durante o dia, apresenta 1+ de proteína. Um outro exame foi realizado com a primeira urina da manhã, sendo negativo para proteína. A causa mais provável dessa diferença é: 1. Proteinúria ortostática; 2. Infecção urinária; 3. Diabetes; 4. Glomerulonefrite. Paciente com lesão nos túbulos renais pode apresentar na urina: 1. Glicosúria e cristalúria; 2. Proteína de baixo peso molecular e glicosúria; 3. Bilirrubina e glicosúria; 4. Glicosúria e leucocitúria. O cristal urinário decorrente de doença hereditária, hexagonal é de: 1. Oxalato de cálcio; 2. Fosfato triplo; 3. Cistina; 4. Ácido úrico. Exame de rotina de urina com leucocitúria sem presença de bacteriúria caracterizam: 1. Infecção e inflamação urinária; 2. Infecção urinária; 3. Acidose tubular renal; 4. Inflamação urinária. Na imagem abaixo, as hemácias analisadas em contraste de fase, podem ser decorrente de: 1. Menstruação; 2. Litíase; 3. Glomerulonefrite; 4. Neoplasia. Página 2 de 3 Questão 13 Questão 14 Questão 15 Referências Bibliográficas: Parceria ControlLab Habilitada ANVISA/REBLAS Provedor Alternativo CAP Certificada ISO 9001 Questionário - Proficiência Clínica Área: Urinálise Rodada:Dez/2007 Numa hematúria glomerular podemos encontrar: 1. Hemácias crenadas; 2. Hemácias normais; 3. Codócitos e acantócitos; 4. Hemácias fantasmas. O cilindro abaixo é patognomônico de: 1. Hematúria tubular; 2. Leucocitúria; 3. Cistinúria; 4. Hematúria glomerular. A presença de dupla população de hemácias, normais e dismórficas caracterizam: 1. Cálculo renal + glomerulonefrite; 2. Diabete + hipertensão; 3. Hepatite + cálculo renal; 4. Glomerulonefrite + diabete. Clinics in Laboratory Medicine – Renal Function – Harry G. Preuss – Volume 13, nº 1, March 1993 News – SBPC/ML – nº 256 - Julho/Agosto 2002 Textbook of Urinalysis and Body Fluids – Landy J. McBride Uroanálise e fluidos biológicos – Susan King Strasinger – 3ª edição Página 3 de 3