Gana Gana é um país da África Ocidental, oficialmente reconhecido como República de Gana. Segundo o Demographic and Health Survey de 1998, o primeiro caso de AIDS no país foi reportado em março de 1986. Desde então, a epidemia se espalhou lentamente, mas constantemente. De acordo com o sistema de vigilância sanitária, monitorado pelo Ministério da Saúde, atualmente cerca de 5 % da população na faixa etária de 15 a 49 anos é infectada com HIV / AIDS (Ministério da Saúde, 1999). O Ministério da Saúde através do Programa Nacional de Controle de DST / Aids tem liderado várias estratégias para conter e limitar a propagação da infecção pelo HIV. Estas estratégias incluem a manutenção de um suprimento de sangue seguro, garantindo o uso seguro de agulhas, e divulgação de informações através de campanhas públicas para mudar atitudes e comportamentos sociais. Cerca de 3% de toda a população adulta do país é infectada pelo HIV. A maioria dessas pessoas nem sequer sabem que são portadores do vírus. Em 2000, cerca de 330 mil adultos e 20.000 crianças eram soropositivos. Entre o início da epidemia, em meados da década de 1980 e o final de 2000, mais de 185 mil pessoas podem ter já desenvolvido AIDS, embora nem todos estes casos foram oficialmente registrados. Não há cura disponível para a AIDS e, a doença está se tornando um dos mais graves questões de desenvolvimento no país. A análise dos dados do Ministério da Saúde, como indica o gráfico 1, demonstra que a prevalência do HIV na faixa etária de 20 a 44 anos é muito mais incidente em mulheres do que nos homens. E que a faixa etária de 5 a 14 são a esperança do país para a diminuição de taxas futuras. Gráfico 1: Idade-Sexo Distribuição dos casos de AIDS notificados Fonte: Ministério Da Saúde de Gana Um ponto importante na hora de alertar sobre a infecção é a escolha dos meios de comunicação que atingem a maior parcela da população. Em Gana, o rádio é a fonte mais importante de informação sobre AIDS entre homens e mulheres, 76 % e 84 %, respectivamente. Cerca de uma em cada duas mulheres e homens já ouviu falar sobre AIDS em seu local de trabalho, enquanto que 45 % das mulheres e 53% dos homens se referiram a televisão como uma fonte de informação. 24% das mulheres e 18% dos homens também afirmou que a igreja ou mesquita é uma importante fonte de informações sobre a AIDS. Os jornais são uma das fontes mais importante para os homens (21%) do que para as mulheres (8%). Amigos, parentes e reuniões da comunidade são de menor importância. (Demographic and Health Survey,1998) Entretanto, a prevalência do HIV é maior na região leste de Gana e menor nas regiões do norte do país. Além de ser, geralmente, maior nas áreas urbanas, em cidades de fronteira, e ao longo das principais rotas de transporte. Dentre a população que estava ciente do vírus HIV, uma grande porcentagem respondeu às perguntas do Demographic and Health Survey,1998 dizendo que o governo deveria ser responsável pelos infectados e por um tratamento público e gratuito, como demonstrado na tabela 1. Tabela 1: Tratamento da AIDS Fonte: Demographic and Health Survey,1998 Em suma, o HIV/AIDS tomou seu próprio rumo em Gana, e o governo deve tomar uma atitude, pois a epidemia se tornou tão séria que vai ter um impacto profundo sobre o desenvolvimento social e econômico de o país no futuro. O objetivo de Gana dentro dessa conferência é assumir suas dificuldades de lidar com a situação e o efetivo aumento das mortes pelo vírus HIV, para com isso, buscar, por meio de parcerias bilaterais e multilaterais, de organizações não governamentais e organizações da sociedade civil, uma participação ativa na resposta nacional ao vírus. Além de buscar financiamento substancial para atividades contra o HIV/AIDS, sobretudo de países como o Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Japão, Canadá. Para que com a ajuda efetiva Gana poderá pôr em prática seu plano estratégico nacional, que é focado em cinco temas: prevenção de novas infecções, cuidados e apoio às pessoas vivendo com HIV/AIDS, a criação de um ambiente propício para uma resposta nacional; descentralização da execução das atividades de HIV/AIDS através de arranjos institucionais, a investigação; e monitoramento e avaliação de programas. Além deste, existe outro plano, mas que ainda está em processo de estudo, ele incide sobre: política, advocacia e ambiente favorável, coordenação e gestão da resposta descentralizada; mitigar os impactos econômicos, socioculturais e legais, a prevenção e mudança de comportamento de comunicação, tratamento, cuidados e suporte, pesquisa e vigilância e monitoramento e avaliação. Fontes: Ministério da Saúde; Policyproject; Measureghs; Unaids