Apresentação do PowerPoint

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UD III – ASSUNTO 1. LIBERALISMO, NACIONALISMO E
UNIFICAÇÃO ALEMÃ E ITALIANA.
OBJETIVOS:
1.RELACIONAR O AVANÇO DA BURGUESIA EUROPEIA AO
LIBERALISMO E AOS MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIO
DE 1830 E 1848.
2. IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS ETAPAS DOS PROCESSOS
DE UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA E DA ALEMANHA.
3. RELACIONAR AS UNIFICAÇÕES DA ITÁLIA E DA ALEMANHA AOS INTERESSES DA BURGUESIA NA EXPANSÃO DO
CAPITALISMO.
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.
2. RESTAURAÇÃO NA FRANÇA E A REVOLTA DE 1830.
3. AS REVOLTAS LIBERAIS DE 1848 NA INGLATERRA E NA
FRANÇA.
4. O GOVERNO DE LUÍS BONAPARTE E O II IMPERIO.
5. A 3ª REPÚBLICA E A COMUNA DE PARIS.
6. APRECIAÇÃO
7. 1ª VERIFICAÇÃO.
8. A UNIFICAÇÃO ITALIANA.
9.A UNIFICAÇÃO ALEMÃ.
10.CONCLUSÃO
11. 2ª VERIFICAÇÃO.
.
1. INTRODUÇÃO
1.1. Generalidades
O século XIX foi, por um período, bastante conturbado na
Europa. Ocorreram muitos movimentos revolucionários
derivados da Revolução Francesa:
-Movimentos contrários ao Absolutismo,
-Movimentos liberais burgueses.
-A França foi o berço de todas essas ondas
revolucionárias.
-Essas ondas revolucionárias são uma reação às medidas
do Congresso de Viena e continuação dos ideais da
Revolução Francesa.
Estudaremos as ondas revolucionárias de 1820,1830 e
1848.
1.2. A Santa Aliança
Foi uma tentativa da Rússia, Prússia e Áustria de garantir
a realização das medidas aprovadas pelo Congresso de
Viena.
Além de impedir o avanço
das ideias liberais e
constitucionalistas
na Europa.
Áustria
Interferiu na política
Prússia
Rússia
colonial dos países
ibéricos, já que era a
favor da recolonização.
O Direito de Intervenção defendido pelo ministro
austríaco, príncipe Metternich, permitia a Santa Aliança
intervir nos países em que o absolutismo estivesse
ameaçado ou onde fosse derrubado.
A maior importância dessa aliança é o fato de ser o
símbolo do absolutismo, a vingança aos ideais da
Revolução Francesa.
Imagem: Klemens Wenzel von Metternich (1773-1859), alemãoaustríaco diplomata, político e estadista / Autor: Thomas
Lawrence (1769-1839) / public domain in the United States.
1.2. QUESTÕES TERRITORIAIS
Estabelecimento de áreas de influência após 1815:
a. Ao sul da Europa, próximas à região mediterrânea, em
meio às cidades independentes da península itálica:
Áustria e Inglaterra.
b. Ao norte da Europa, próximas aos limites do mar do
Báltico: Prússia e Rússia.
c. Ao centro da Europa, próximas aos reinos germânicos
independentes: Prússia e Áustria.
Reflexos imediatos:
*Supressão da Confederação do Reno.
*Criação da Confederação Germânica.
*Expansão territorial dos Estados Absolutistas.
*Crescimento da oposição liberal em meio à restauração dos
governos depostos por Napoleão.
*Criação do Reino dos Países Baixos.
*Explosão de ondas revolucionárias por toda Europa.
QUESTÕES TERRITORIAIS
QUESTÕES TERRITORIAIS
-SÉCULO XIX: marcado por agitações sociopolíticas causadas pelo LIBERALISMO e aumento do NACIONALISMO e
o surgimento DO SOCIALISMO.
Crise econômica
revoluções liberais e unificações.
A monarquia restauradora não percebeu que a oposição
ao absolutismo e ao princípio de legitimidade já estava
no povo desde a revolução francesa.
1.3. LIBERALISMO: regime de governo
democrático, com poderes do Estado
limitados por uma constituição.
O Estado não interviria na economia
e se limitaria à ordem e segurança.
1.4.NACIONALISMO: solidariedade existente
entre os habitantes de uma nação; implica em
experiências históricas vivida das em comum
e na aspiração de perseguir um destino comparlhado no futuro.
- IMPLICA EM: CONSCIÊNCIA DE COMUNIDADE.
1.5.PRINCIPAIS ELEMENTOS DO ESTADO
SOBERANIA, POVO, TERRITÓRIO, LÍNGUA
E HISTÓRIA.
1.6. REVOLUÇÕES LIBERAIS 1ª FASE:(1820-1825)
Foi a primeira onda revolucionária que abalou
a Europa depois das Guerras Napoleônicas.
Os eixos ideológicos foram o LIBERALISMO e
o NACIONALISMO.
Os países mais afetados foram os do sul da Europa,
como a Espanha, Itália e a Grécia e Península Ibérica.
Na França, acirraram o debate entre monarquistas e
liberais.
Os revolucionários mantinham a monarquia, mas
submetida a uma Constituição.
-Conflitos e motins restritos à região do Mediterrâneo e
Península Ibérica.
a. Grécia (1820-1825):
-Movimento nacionalista contra o domínio do Império Turco
Otomano.
-Coalizão de forças políticas entre liberais moderados e
radicais.
-Proposta de construção de uma República.
-Independência obtida em 1823.
b. Espanha (1820-1822):
- Revolta da Cidade de Cádiz.
- Movimento liderado pela ala liberal contra Fernando VII.
- Defesa do fim dos privilégios sociais e políticos obtidos pela
nobreza.
- Proposta de criação de uma nova carta constitucional.
c. Nápoles e Piemonte (1825-1830):
-Rebeliões locais contra o domínio austríaco.
-Defesa da manutenção dos governos independentes.
-Formação de uma identidade nacional a partir da presença
de estrangeiros.
- Fracasso no movimento.
1.7.Revolução de 1820 em Portugal (1821-1823):
Fuga da Família real para o Brasil após a invasão francesa.
Revolução de caráter liberal, iniciada na cidade do PORTO
pregando a implantação de uma Constituição.
-Revolução Liberal do Porto.
-Movimento liderado pela burguesia mercantil.
-Proposta de criação de uma carta constitucional.
-O parlamento português(Cortes) exigiu o retorno imediato
de D João VI e defendeu nova forma de recolonização.
-1823: Movimento da Vilafrancada . (Absolutistas x Liberais)
Na ocasião, D. Miguel emitiu a seguinte proclamação:
"Portugueses: É tempo de quebrar o férreo jugo em que
vivemos (…) A força dos males nacionais, já sem limites, não
me deixa escolha (…)Em lugar dos primitivos direitos
nacionais que vos prometeram recuperar em 24 de Agosto de
1820, deram-vos a sua ruína e o Rei reduzido a um mero
fantasma; (…) a nobreza (…) à qual deveis a vossa glória nas
terras de África e nos mares da Ásia, reduzida ao abatimento
e despojada do brilho que outrora obtivera do
reconhecimento real; a religião e os seus ministros, objecto de
mofa e de escárnio (…)
.Acho-me no meio de valentes e briosos portugueses,
decididos como eu a morrer ou a restituir a Sua Majestade a
sua liberdade e autoridade (…).Não hesiteis, eclesiásticos e
cidadãos de todas as classes, vinde auxiliar a causa da
religião, da realeza e de vós todos e juremos não tornar a real
mão, senão depois de Sua Majestade ser restituído à sua
autoridade.Vila Franca, 27 de Maio de 1823.
Vitoriosas, as cortes portuguesas tentaram aumentar as
amarras do Pacto colonial contra o Brasil.
Foi a gota d’água para os desejos da liberdade
brasileira.
1824: Confederação do Equador no Brasil em Pernambu
co, reprimida com o fuzilamento do Frei Caneca.
*1820-1830:
-Movimentos liberais de reação às medidas
conservadoras de Viena.
-Grande participação popular nos processos
de reformulação dos Estados europeus:
aprofundamento das divergências teóricas entre liberais,
democratas e nacionalistas.
-Vitória definitiva dos setores liberais
moderados (conservadores).
2. RESTAURAÇÃO NA FRANÇA E A REVOLTA DE 1830
2.1. FRANÇA
LUÍS XVIII assumiu o governo em 1815 com
o apoio político da burguesia.
Quadro político com 03 grupos:
a.ULTRA-REALISTAS: liderados pelo irmão
do Rei, CONDE DE ARTOIS (ABSOLUTISTA);
b.BONAPARTISTAS: retorno de Napoleão.
c.RADICAIS: contrário ao absolutismo e
intransigentes na defesa dos ideais liberais.
2.2. ESTRUTURA POLÍTICA NO REINADO DE LUÍS XVIII.
-PODER LEGISLATIVO: SUBORDINADO AO EXECUTIVO.
-FORMADO POR:
-CÂMARA DOS PARES: DEPUTADOS INDICADOS PELOS
REI.
-CÂMARA DOS DEPUTADOS:
. DEPUTADOS ELEITOS PELO VOTO CENSITÁRIO (BASEADO
NA RENDA).
-LUÍS XVIII governou com o Legislativo e desagradou
tanto aos nobres como aos burgueses.
-Morreu em 1824 e seu irmão fica como Carlos X.
CARLOS X tentou restaurar os privilégios da aristocracia e
causou instabilidade política na França.
-Queria restabelecer o absolutismo do antigo regime (partido do
ultras).
-1830 - eleição para o parlamento, a oposição liberal conquistou a
vitória.
-Carlos X respondeu com as ordenações de julho.
Abolição da liberdade
de imprensa
Anulação das últimas
eleições
Ordenações
de Julho
Redução do
eleitorado
Governo por
decreto
Dissolução da
câmara
Ações realizadas:
-Fechamento da assembleia;
-Implantação da censura;
-Modificações da lei eleitoral;
-Geraram agravamento do quadro
econômico.
-Nova assembleia com maioria ultrarrealista
provocou em 1830 uma Revolta liberal
com Barricadas em Paris( “Jornadas
Gloriosas de Julho de 1830”)
-Alastramento da onda nacionalista e
Liberal por toda Europa: Bélgica, Suíça,
Itália, Polônia e Alemanha.
CARLO X RENUNCIOU, FUGIU E ASSUMIU O
PODER O DUQUE LUÍS FELIPE DE ORLEANS,
O REI BURGUÊS.
.FEZ UM GOVERNO LIBERAL COM O EXECUTIVO
SUBORDINADO AO LEGISLATIVO (VOTO CENSITÁRIO) E JUROU GOVERNAR COM A LEI.
.ACABOU COM A CENSURA E FORTALECEU
O LIBERALISMO.
.MANTEVE O VOTO CENSITÁRIO, DANDO
PRIORIDADE AOS INTERESSES DA ALTA BURGUESIA. .SOFREU
OPOSIÇÃO DAS CAMADAS
POPULARES E DA PEQUENA
BURGUESIA.
-ENFRAQUECIMENTO DA SANTA ALIANÇA.
-O descontentamento popular contra o rei Luís Filipe I e seu
ministro Guizot avolumou-se a partir de 1846, culminando
nas revoluções de 1848.
A partir de 1830 a Europa ficou dividida
em dois grupos:
UM LIBERAL: Grã-Bretanha, França e
Bélgica.
OUTRO CONSERVADOR: Áustria, Prússia e
Rússia.
2.3. Expansão da Revolução de 1830 (2ª FASE)
Na Polônia, houve uma tentativa de libertar-se da
Rússia, violentamente reprimida.
Nos estados italianos, a revolução teve caráter liberal e
nacional, a intervenção austríaca reprimiu o movimento.
 Nos estados alemães, os movimentos liberais
procuravam submeter o poder real a uma Constituição,
reprimida pelo exército austríaco .
Em Portugal, D. Pedro IV (Pedro I do Brasil) derrotou as
forças absolutistas de seu irmão D. Miguel, assegurando
direitos de D. Maria da Glória.
Fora da França, os levantes foram reprimidos pelas
tropas da Santa Aliança.
Bélgica (1830):
-Luta contra as determinações do Congresso de Viena.
-Caráter separatista: independência da Holanda.
-Diferenças religiosas (católicos x protestantes) e étnicas.
-Proposta de uma Monarquia liberal e constitucional.
Polônia:
Revolta da região de Varsóvia.
Proposta de separação política da região do domínio russo.
Defesa da criação de uma Monarquia constitucional aos
moldes do padrão liberal.
• Cisão política entre aristocratas e liberais:
• vitória russa.
3. AS REVOLTAS LIBERAIS DE 1848 (PRIMAVERA DOS
POVOS).
-Principal onda revolucionária do século XIX.
-Combinação das aspirações liberais da burguesia, os ideais
nacionalistas e as reivindicações dos trabalhadores.
-Mobilização das camadas desfavorecidas impulsionada pela
terrível crise econômica da Europa entre 1846 e 1850,
originada das péssimas colheitas agrícolas e que se propagou
pelas cidades. Custo de vida elevado, dispensa dos operários
nas indústrias e o seu consequente fechamento e, ainda, a
interrupção de obras ferroviárias.
3.1. NA INGLATERRA
-Rebeliões a partir de 1815, em virtude
do desemprego e depressão.
-Inviabilidade de vida dos campônios.
-Classe média e alta queriam mudar
o quadro político para garantir seus
bens e os camponeses queriam uma
campanha em 1889
reforma social.
-Organização de associações sindicais (Trade
Unions), que não foram reconhecidas.
-Movimento Ludita ou Ludismo e Cartista
(sufrágio universal masculino, voto secreto
e outras), outras inúmeras reinvindicações
e a ação das Trade Unions culminaram
com a criação do Labor Party em 1893, no final do século.
REVOLTAS LIBERAIS NA EUROPA EM 1848
3.2. NA FRANÇA
JULHO DE 1847: reunião dos membros
da Câmara dos Deputados em um
banquete para comemorar o apoio
para alterações do sistema eleitoral
e exigir melhores condições de vida
para os trabalhadores.
“Não serão banquetes de vitela fria (..) que
me destronarão do trono”= Rei afirmou
União dos bonapartistas, republicanos
e socialistas contra o rei.
Primeiro ministro GUZOT proibiu reuniões.
-LEVANTE EM FEV 1848:
-Governo Provisório:
-Restabelecimento da 2ª REPUBLICA
e convocação de uma Assembleia Constituinte (liberal Lamartine, Jornalista Rolim, socialista
Louis Blanc e um da classe operária)
-Irradiação do movimento revolucionário por
toda Europa (Itália, Alemanha, Suiça, Áustria,
Polônia, Espanha e Portugal. Ideias liberais chegaram ao
Brasil (Revolução Praieira)
Principais ações: 2ª República;
-restabelecer o sufrágio universal e acabar com
a pena de morte;
- criar oficinas nacionais, para a garantia de trabalho;
- Partidos do governo: interesses distintos≡
socialistas versus liberais.
- Revoltas contra o fechamento de oficinas.
- Guerra civil em Paris por 03 dias
- Repressão do Gen Cavaignac ( o Carniceiro);
- Eleição para presidente em Dezembro:
Gen Cavaignac versus Luís Napoleão,
sobrinho de Napoleão Bonaparte;
- Ganhou LUÍS NAPOLEÃO com ampla
maioria, eleito na ilusão da volta do mito.
4. GOVERNO DE LUÍS E O II IMPÉRIO.
-Aliança com bonapartistas=
mandato de 10 anos; golpe de
Estado com o apoio da população:
2º golpe do 18 Brumário;
II IMPÉRIO: 1851 A 1870: Napoleão III
4.1.Causas:
- maioria agrícola não queria agitação
de republicanos e socialistas;
- temor da classe burguesa;
- apoio da Igreja ;
-apoio do Exército (aumento salario);
- Incentivo à Indústria e ampliou as
estradas de ferro, desenvolvendo a
França. Mesmo com poderes imperiais, deu
liberdade à imprensa e poder ao Legislativo.
- Urbanizou Paris; satisfez a burguesia com a
expansão econômica;
- Percalços em sua política externa.
4.2. Política externa de Napoleão III
-Consolidou a França na África e na
Indochina;
- Apoiou os italianos contra a Áustria
na unificação política da Itália;
-Pressionado pela maioria católica,
lutou contra os italianos em favor da
Igreja;
-Problemas na Guerra da Criméia (18541856): Aliança com a Inglaterra contra a
Rússia;
Intervenção no México (1862- 67): desastre
com prejuízos econômicos;
4.3. Guerra Franco-Prussiana (1870)
- Luta com a Prússia que queria unificação;
- crise socioeconômica e instabilidade política
com guerra contra a Prússia.
-Napoleão III foi derrotado em 01 Set 1870 na
cidade de Sedan, eito prisioneiro e deposto;
-Enviado à cidade alemã de Cassel;
- Políticos republicanos decidiram proclamar
a Terceira Republica.
-Governo Provisório tendo ADOLPHE THIERS
como chefe do como Executivo;
-Mudança para Versalhes com a invasão de
Paris pelos prussianos;
-1871: Capitulação dos Franceses: rebelião da
população de Paris em 28 de março.
- Coroação de Guilherme I no Palácio
de Versalhes em Janeiro de 1871 como Imperador ou Kaiser do II Reich;
- Tratado de Frankfurt: França deveria
pagar indenização de 05 bilhões de
francos e aceitar a presença de tropa
prussiana.
-Perda das regiões de Alsácia e Lorena
(ricas em carvão e ferro).
- Nova e grave crise (miséria);
-Ressentimentos contra a Alemanha.
5. Terceira República (1870-1914)
-Nascimento em crise, com a vitória
dos alemães;
- Revolta do povo com a mudança da
capital;
5.1.A Comuna de Paris (1871)
-Milhares de trabalhadores realizam uma
grande rebelião socialista;
-Tomada de Paris e implantação da
Comuna de Paris (72 dias reprimidos),
-Tomada da Prefeitura em Paris;
-Estabelecimento do 1º Governo
socialista europeu em março de 1871;
- Apoio dos liberais radicais e anarquistas;
-Manutenção dos serviços básicos, capacidade de organização
sem necessidade de um poder central (sociedade sem Estado)
5.2. Objetivos da Comuna:
-medidas de desmantelamento do
aparelho repressor do Estado;
-procura da adesão de todas as cidades;
-comunas autônomas;
-procura de melhoria de vida;
-escolha de funcionários por votos;
- grupamento de milícias ao invés do
Exército;
-criação de escolas e creches;
-congelamento de preços;
- Separação total entre a Igreja Católica e
a Comuna: propriedades e riquezas novamente confiscadas.
Forma de Governo: Conselho Comunal incorporou as funções
legislativa e executiva.
-Reunião de várias correntes: anarquistas,
marxistas e socialistas de várias tendências.
-Dificuldade de uma ação unificada para o
movimento;
-Duração: 02 (dois) meses. Recusa do governo
de Thiers de negociar com os revolucionários
e ordenamento da repressão
-Reação da burguesia: prejuízo ao comércio;
-Prisioneiros franceses da Alemanha soltos e
Incorporados para combater a Comuna;
-Semana sangrenta: 21 a 28 de maio de 1871,
-grande mortandade e mais
-de trinta mil deportados;
-Alastramento das revoluções
liberais por toda Europa (Itália,
Alemanha, Suiça, Áustria, Polônia, Espanha e Portugal);
-Reflexo do liberalismo na literatura=romantismo exaltando a individualidade criadora
6. APRECIAÇÃO
-A derrota de Napoleão inaugurou na Europa uma disputa acirrada
entre dois modelos de sociedade.
-Por um lado, os que defendiam a permanência ou o retorno das
bases do Antigo Regime principalmente o absolutismo monárquico
e os privilégios da nobreza e do clero.
-De outro lado, os defensores do liberalismo político e de
hierarquias sociais decorrentes do mérito individual e não da
condição de nascimento.
-Os defensores do primeiro modelo predominaram desde o
Congresso de Viena até 1830. Nesse período (Restauração), as
monarquias destituídas por Napoleão regressaram ao trono,
Constituições liberais que tinham sido aprovadas foram suprimidas
e regimes políticos autoritários foram adotados na Europa (exceto
na Inglaterra).
- Mesmo na fase restauradora, as ideias liberais despertadas pela
Revolução Francesa não desapareceram, havendo a explosão dos
movimentos revolucionários de 1820, com centros na Grécia, Itália e
Península Ibérica. Essas revoluções apresentaram um ingrediente novo:
o Nacionalismo (projeto de construção do Estado Nacional).
-Na Grécia, as ideias liberais e nacionalistas inspiraram a luta de
independência do domínio otomano, reconhecida em 1829; nos reinos
da Itália, o movimento se voltou contra a presença da dinastia francesa
dos Bourbon e contra a dominação austríaca;
-Contudo, foram as Revoluções de 1830 e 1848 que fizeram do século
XIX o mais revolucionário que a Europa havia visto, haja vista a
capacidade de propagação e os resultados que produziram.
-A Revolução de 1830, começando na França, atingiu rapidamente
outras regiões, como a Bélgica, Península Itálica e Estados Germânicos.
-A onda revolucionária de 1848 (Primavera dos Povos) combinou as
aspirações liberais da burguesia, os ideais nacionalistas e as
reivindicações dos trabalhadores.
Em regiões que depois formariam a Itália e Alemanha as rebeliões foram
sufocadas, mas em alguns pequenos Estados a república foi implantada.
- Nessas regiões o esforço nacionalista se caracterizava pela tentativa de
reunir as unidades políticas (monarquias ou repúblicas) e formar um
Estado Nacional unificado.
-O Império Austríaco também foi atingido por agitações liberais e, com
isso, aboliu o trabalho servil no campo. A Hungria tornou-se
independente da Áustria.
-A combinação das ideias liberais com o nacionalismo e as questões
sociais significou uma grande inovação nas lutas e expressou a revolta
de vários grupos sociais à política conservadora.
-As insurreições, por outro lado, mostraram a violência da reação
contrarrevolucionária, que tentava impedir que mudanças profundas
acontecessem na maioria dos países.
7. 1ª VERIFICAÇÃO
1. Durante o século XIX, uma onda revolucionária varreu a
Europa, ora a favor da derrubada das monarquias, ora pela
volta da aristocracia ao poder. Sobre estas mudanças,
identifique as proposições verdadeiras (V) ou falsas (F).
( )Após a queda de Napoleão, a dinastia dos Bourbons
retornou ao poder, na França, através dos reinados de Luís
XVIII e Carlos X.
( )Na região onde atualmente reconhecemos a Itália, a
revolução pretendeu expulsar o domínio estrangeiro e
unificar todos os Estados independentes.
( )A situação sócio - econômica europeia, entre 1845 e 1848,
foi de crise e fome provocadas pela falta de alimentos e pela
presença de constantes guerras.
( )Na Alemanha, a onda revolucionária provocou a cisão no
Cristianismo, possibilitando o aparecimento da Reforma.
( )A burguesia urbana e o proletariado, durante esse período,
realizaram alianças temporárias e dessas alianças surgiram
ideias nacionalistas, liberais e socialistas.
Resposta: V - V - F - V - V
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES.
(Puccamp 2005) “A razão mais profunda do Naturalismo foi a
experiência política da geração de 1848: o fracasso da
revolução, a repressão, a ascensão de Luís Napoleão - uma
torva experiência que obrigou os escritores a uma
concentração nos fatos, a um enfrentamento com a realidade,
à mais rigorosa objetividade, no plano artístico, e, no plano
ético, à solidariedade social e ao ativismo político.”
(Franklin de Oliveira. "Literatura e Civilização". Rio de Janeiro:
Difel/INL, 1978, p. 74)
2. O século XIX, no qual está inserida a geração a que o texto
se refere, teve como um dos seus eixos a
a)luta pela abolição de resquícios medievais e pelo
fortalecimento do capitalismo em formação.
b)luta pela igualdade, pela ampliação dos direitos de
cidadania e pela sociedade democrática.
c)descoberta da liberdade como valor fundamental da
sociedade liberal e dos ideais absolutistas.
d)transformação do Estado em importante agente
econômico, com prática da política mercantilista.
e)vitória das revoluções socialistas e a ampliação do
confronto entre o capitalismo e o comunismo.
Resposta: letra b.
3. No contexto histórico da geração de 1848, a França tornouse palco inicial e de expansão de revoltas em toda a Europa
que enfraqueceram definitivamente os movimentos:
a) liberais, que ganhavam força política com a restauração dos
Estados Absolutistas.
b) socialistas, que pregavam o fim da propriedade privada e
da sociedade sem classes.
c) nacionalistas, que procuravam enfraquecer a política
intervencionista da Santa Aliança.
d) conservadores, que procuravam restaurar o Antigo Regime
desde o Congresso de Viena.
e) anarquistas, que defendiam o fim do poder político e o
domínio superior do ideal humanista.
Resposta: letra d.
4. Considere os itens a seguir.
I. O Manifesto Comunista insistia que a finalidade imediata
dos comunistas era pôr fim à dominação burguesa, mesmo
em sua versão "civilizada", liberal, e levar o proletariado à
conquista do poder político.
II. Nesse ano foram tomadas, na Europa, diversas medidas,
que tinham por objetivo conter o avanço das idéias liberais
disseminadas durante a expansão napoleônica, bem como
restaurar a situação vigente antes da Revolução Burguesa.
III. As revoluções da Primavera dos Povos foram
desencadeadas e vencidas em um período mínimo de tempo.
Porém, contribuíram para o fim da política tradicional das
monarquias na Europa ocidental, que acreditavam na Teoria
do Direito Divino.
IV. O Haiti, influenciado pelos ideais liberais dos movimentos
revolucionários dessa década, tornou-se o primeiro país
latino-americano a se constituir como nação negra
independente, após a revolta dos escravos.
Sobre os acontecimentos que marcaram o ano a que o texto
se refere é correto SOMENTE o que está afirmado em
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III
e) II e IV.
Resposta: letra b.
5. Na questão a seguir escreva nos parênteses a soma dos
itens corretos.
Sobre as ondas revolucionárias de 1830 e 1848, na Europa,
pode-se afirmar:
(01) Essas ondas ocorreram como reação aos princípios de
restauração e legitimidade estabelecidos pelo Congresso de
Viena, implantados em diversos países europeus e defendidos
pela Santa Aliança.
(02) A burguesia e o operariado estiveram unidos,
objetivando a derrota dos governos fundamentados no
Antigo Regime, distanciando-se, entretanto, logo que a
burguesia assumiu o poder e se evidenciaram as divergências
e as contradições existentes entre as duas classes.
(04) O princípio do nacionalismo presente nessas ondas
revolucionárias apresentava um duplo significado:
SEPARAÇÃO, para a retomada da autonomia nacional, e
UNIFICAÇÃO, para a construção de novas nações.
(08) Durante as referidas ondas revolucionárias, o socialismo
e o Partido Comunista já estavam estruturados, delas
participando de forma organizada e adotando uma política
moderada.
(16) Entre os efeitos das citadas ondas revolucionárias,
destaca-se a intervenção da Santa Aliança nos movimentos de
emancipação da América Latina, com o apoio da Inglaterra.
(32) O pensamento liberal e nacionalista contido na onda
revolucionária de 1830 refletiu-se na política do Império
brasileiro, contribuindo, entre outros fatores, para o
movimento que resultou na abdicação de D. Pedro I.
Resposta: 01 + 02 + 04 + 32 = 39
( )
6. A França do século XIX é marcada por movimentos sociais
que acabaram por associá-la a um "laboratório" de
experiências políticas. Sobre tais movimentos, é correto
afirmar que:
(01) A Revolução Liberal de 1830 assinala a derrota política da
aristocracia diante do avanço da burguesia. Marco da
urbanização e industrialização, projeta os industriais e os
banqueiros como nova classe dirigente.
(02) A Revolução de 1848, início da Segunda República, é
marcada pelos movimentos proletários urbanos. Para
combater o desemprego, o governo adota as propostas
socialistas de Louis Blanc de criação de Oficinas Nacionais.
(04) O golpe de Louis Bonaparte em 02 de dezembro de 1851
(o "18 do Brumário") encerra a Segunda República e inaugura
o Segundo Império. Napoleão III, o novo imperador,
desenvolve um vasto programa de obras públicas, entregando
as reformas de Paris ao Barão Hausssmann.
(08) A guerra Franco-Prussiana cria condições para um
imenso levante popular na capital, que instaura a Comuna de
Paris (1871). Os revolucionários propõem a formação de um
estado constituído de comunas autônomas. São duramente
reprimidos pelas tropas do governo.
(16) A Comuna de Paris, assim como as Internacionais
Operárias de 1864 e 1889 e o Manifesto Comunista de 1848,
são expressões da oposição à montagem da ordem burguesa
na França, bem como na Europa do século XIX.
Resposta: 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31
( )
7.A Revolução Americana (1775 - 1783) foi o sinal de alerta
para a burguesia européia. Foi o prelúdio de um ciclo
revolucionário que somente se estancaria com a repressão de
1848. Em 1776, com a Declaração da Independência, abriu-se
a "Era das Revoluções", conforme a afirmação de Eric
Hobsbawm.
Sobre as chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII e
início do XIX, julgue os itens a seguir F ou V.
( )Na França do Antigo Regime - minado pelas ideias
iluministas, pela fome e pela crise econômico-financeira exacerba-se a contradição entre o enriquecimento da
burguesia e a estrutura jurídico-política arcaica da sociedade
estamental.
( ) No processo revolucionário francês, a aliança entre
burguesia e parte da nobreza e do baixo clero concretizou-se
na atuação política, comum nos clubes, nas academias, na
imprensa e, sobretudo, na maçonaria, condenando os
privilégios da sociedade das ordens.
( ) As revoluções liberais de 1830 e 1848 implantaram
regimes representativos e democráticos, baseados no
sufrágio universal.
( ) A Revolução Francesa foi o símbolo maior da luta contra o
absolutismo
monárquico, e tornou-se ecumênica,
inaugurando uma nova cultura política no mundo ocidental.
Resposta: V - V - F - V.
8. Quase toda a Europa Ocidental e Central foi sacudida, em
1848, por uma onda de revoluções que se caracterizaram por
misturar motivos e projetos políticos diferenciados:
liberalismo, democracia e socialismo. Elas também foram
marcadas por uma atmosfera intelectual e um sentimento
Ideológico comuns. Trata-se, no caso destes últimos, do:
a) realismo e internacionalismo.
b) romantismo e nacionalismo.
c) romantismo e corporativismo.
d) realismo e nacionalismo.
e) modernismo e internacionalismo.
Resposta: letra b.
9. (Cesgranrio 95) Entre as décadas de 30 e 70 do século XIX,
eclodiram diversos movimentos revolucionários que
provocaram diversas transformações nas nações da Europa
Ocidental. Marque a opção que apresenta corretamente um
desses movimentos:
a) A Revolução de 1830, na França, foi motivada por ideias
liberais e nacionalistas que se opunham aos objetivos
restauradores do Congresso de Viena.
b) A Revolução de 1848, na Itália, foi um movimento que
pregava a descentralização republicana, provocando a queda
da monarquia italiana.
c) A Revolução de 1848, na Confederação Germânica, foi
provocada pelos ideais da restauração monárquica, propondo
a unificação alemã sob a Casa Real austríaca.
d) A Revolução de 1848, na França, proclamou o Segundo
Império, instituindo uma política de nacionalidades ligada ao
Congresso de Viena.
e) A Comuna de Paris, em 1871, caracterizou-se por ser um
movimento liberal e burguês que criou a primeira experiência
de autogestão democrática, apoiada pelo governo da Terceira
República francesa recém-instalada.
Resposta: letra a
10.(Puccamp 95) Analisando-se o Movimento Revolucionário
ocorrido na França, em 1848, verifica-se que apresenta uma
significativa diferença em relação às demais Revoluções
Liberais europeias do período de 1815 a 1850. Indique a
alternativa que diz respeito a essa diferença.
O Movimento Revolucionário:
a) foi nitidamente liberal, provocando a queda de Carlos X e o
início da chamada "Monarquia de Julho".
b) teve o duplo caráter: nacional e liberal, representando um
momento decisivo contra o estatuto político-territorial
estabelecido pelo Congresso de Viena.
c) adquiriu um caráter bonapartista, anti-republicano e
antilegitimista.
d) assumindo uma conotação socialista, dividiu as forças
revolucionárias, atemorizando a burguesia.
Resposta: letra d.
11. A história política da Europa, durante o século XIX, foi marcada
por uma sucessão de "ondas" revolucionárias caracterizadas
especificamente numa das opções a seguir. Assinale-a.
a) O Congresso de Viena representou a consolidação da obra
revolucionária na implantação da sociedade burguesa.
b) Os movimentos revolucionários de 1830 marcaram o processo
de Restauração, liderados pela aristocracia.
c) As "ondas" revolucionárias corresponderam ao avanço dos
cercamentos dos campos - os "enclousures" - que liberaram a
população camponesa para as cidades.
d) Os movimentos de 1848 contaram com a participação das
camadas populares e com a forte influência das ideias socialistas.
e) Os movimentos de 1870, na Itália e na Alemanha, deixaram a
questão nacional em segundo plano, priorizando a conquista da
ordem democrática.
Resposta: letra d.
12. (Unirio 95) Os movimentos revolucionários que ocorreram
em parte da Europa, entre 1830 e 1848, foram influenciados
pelo avanço de idéias:
a) monárquicas.
b) socialistas.
c) liberais.
d) sindicalistas.
e) comunistas.
Resposta: letra b.
13. A "Primavera dos Povos", como foram batizadas as
Revoluções de 1848 na Europa, trouxe uma novidade para o
panorama político europeu. Pela primeira vez
a) a ideia de Revolução foi conjugada com o ideal liberal de
uma sociedade cuja organização fosse fundada num pacto
social.
b) o regime republicano era instaurado sob o patrocínio
exclusivo da burguesia, uma vez que os trabalhadores
abdicaram da participação na reordenação política.
c) o proletariado fazia sua aparição política com
reivindicações classistas e propostas de mudança da ordem
social.
d) o internacionalismo proletário foi experimentado, tendo
sido o motivo para a simultaneidade das revoluções em toda
a Europa.
e) a proposta de um centralismo democrático na estruturação
do partido Liberal foi testada, tendo como resultado a efetiva
conquista do poder por esse grupo.
Resposta: letra c.
14. A expressão "Revoluções Burguesas" refere-se à múltiplas
transformações ocorridas na Europa. A alternativa que condiz com
a citada expressão é:
a) domínio da atividade comercial e crescente urbanização da
sociedade europeia ao final da Idade Média;
b) processo de expansão comercial comandado pela burguesia e
pelos Estados Nacionais europeus ao longo da Época Moderna;
c) movimentos diversos que determinaram mudanças de natureza
social, econômica e jurídico-política, encontrando sua expressão
clássica na Inglaterra do século XVII e na Revolução Francesa;
d) revoluções responsáveis pela implantação do Parlamentarismo
na França e pela condução de Luís XVI ao poder da Inglaterra;
e) revoluções comandadas por Kerensky e Lênin respectivamente
em março e outubro de 1917 na Rússia Czarista.
Resposta: letra c.
15.(Unb 97) "A série de agitações e movimentos
revolucionários que caracterizam a sociedade europeia após
1815 está ligada à insatisfação burguesa ante o estatuto
político e social fixado em 1815 pelas forças conservadoras,
insatisfação essa que nada mais é que a tradução, no plano
social e ideológico, dos antagonismos suscitados pelo rápido
desenvolvimento da produção capitalista industrial".
(J. Falcon e G. Moura, A FORMAÇÃO DO MUNDO
CONTEMPORÂNEO.)
Com o auxílio do texto, julgue os itens a seguir, relativos à
evolução política ocidental nas primeiras décadas do século
XIX.
(1) O Congresso de Viena (1814-1815) defendeu o retorno à
ordem anterior à Revolução Francesa e ao período
napoleônico, restaurando as antigas fronteiras européias e
preservando os sistemas coloniais.
(2) Sob a inspiração de Metternich, chanceler austríaco, o
Congresso de Viena consagrou o sistema europeu das
grandes potências, autêntica barreira conservadora em torno
da França.
(3) A Santa Aliança, nascida no Congresso de Viena, obteve
êxito em sua tentativa de impedir as independências latinoamericanas e as revoluções liberais na Europa.
(4) Fazendo um jogo de dupla face, a Inglaterra foi
conservadora na Europa e liberal em relação às colônias
latino-americanas que buscavam sua independência.
Resposta: V - V - F - V
16.(Ufal 99). Coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas
afirmativas abaixo: “Em 1848, outra Revolução na França
explodiu, irradiando-se por todo o continente europeu, numa
sucessão de eventos que passou à História como Primavera
dos Povos, introduzindo no contexto das relações políticas”:
( )O sentimento de impotência dos grupos liberais, incapazes
do consolidar o Estado Liberal Burguês.
( ) Reivindicações e propostas proletárias próprias de
mudança da ordem social e econômica.
( )O internacionalismo proletário e a consolidação da
primeira experiência real de socialismo, a Comuna de Paris.
( )O liberalismo clássico, que consolidou o Estado burguês
através de um amplo programa social.
(
)Nova experiência republicana, que entretanto durou
pouco tempo.
Resposta: F - V - F - F - V.
17. Sobre as revoluções de 1848 na Europa, pode-se afirmar:
( ) tentaram impor o retorno do absolutismo,
anulando as conquistas da Revolução Francesa.
( ) foram caracterizadas pelo nacionalismo e pelo liberalismo,
incluindo propostas socialistas.
( ) provocaram a união das tropas de Bismarck e Napoleão lII,
para destruir o governo revolucionário.
( ) conduziram Luís Felipe ao trono da França e deram origem
à Bélgica como Estado independente.
( ) foram vitoriosas e completaram as unificações nacionais
na Itália e na Alemanha.
Resposta: F - V - F - F - F.
18.(Unb 98) Liberalismo, imperialismo e socialismo representam
alguns dos mais significativos emblemas do século XIX. A esse
respeito, julgue os itens que se seguem.
( ) Ideologicamente sustentado pelo liberalismo, desenvolveu-se o
capitalismo de base industrial, associado, portanto, à expansão
imperial.
( ) Embora enfatizando a competição como definidora das leis do
mercado, o liberalismo defendia a intervenção do Estado na
economia.
( ) Na Alemanha, a unificação política foi precedida pela unificação
econômica; a união aduaneira estimulou o comércio interno, a
produção industrial e as comunicações.
( ) O “ Manifesto Comunista" de 1848, publicado no calor da onda
revolucionária, expressava o desenvolvimento de uma nova visão o socialismo -, que se opunha à vitoriosa ordem burguesa.
Resposta: V - F - V - V.
19. (Cesgranrio 93) "Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos!"
Com essa frase, que se tornou famosa, Marx e Engels começavam o
"Manifesto Comunista" no fervilhar de um período de profundas
agitações em toda a Europa, no período entre 1830 e 1848. Acerca
dessa conjuntura, podemos afirmar que:
a) as barricadas de 1848, em Paris, exigiam mudanças sociais na França
e culminaram com a queda da monarquia de Luiz Bonaparte.
b) com a formação do II Reich, em 1830, os estados alemães unificados
começaram a atender aos anseios nacionalistas dos movimentos sociais.
c) as vitórias do movimento cartista inglês criaram as bases para o surgimento
do "Labour Party", intérprete das demandas operárias na vida política
nacional.
d) a consolidação da Internacional Socialista, em 1848, unificando os vários
partidos social-democratas europeus, colocou em xeque os governos
democrata-cristãos.
e) a atuação dos "déspotas esclarecidos" contra o avanço do nacionalismo e do
liberalismo reafirmou os compromissos do Congresso de Viena.
Resposta: letra C
19. (Ufrrj 2003) Leia o texto abaixo.
"As revoluções de 1848(...) tiveram muito em comum, não apenas
pelo fato de terem ocorrido quase simultaneamente, mas também
porque seus destinos estavam cruzados, todas possuíam um estilo
e sentimento comuns, uma atmosfera curiosamente românticoutópica e uma retórica similar, (...) Era a 'primavera dos povos' - e,
como primavera, não durou."
HOBSBAWM, Eric J. "A Era do capital". Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1977. p. 33.
A chamada "Primavera dos Povos", por sua amplitude e
radicalidade, apresentou-se como uma enorme esperança de
mudanças políticas e sociais no continente europeu e até fora
dele (influência na Revolução Praieira em Pernambuco). A
opção que caracteriza corretamente um dos movimentos
revolucionários daquele período, é:
a) Em 1848, a rebelião popular em Viena não conseguiu depor o
ministro Metternich, dado o apoio do Império Russo ao governo
conservador.
b) Na França, a partir da Revolução de Fevereiro, formou-se um governo
com a participação de socialistas, responsável pela criação das Oficinas
Nacionais.
c) Influenciada pela rebelião ocorrida em Viena, a Lombardia-Veneza
rebelou-se contra os austríacos, com sucesso, tornando-se o centro do
processo de unificação italiana.
d) Como resistência à invasão prussiana, operários franceses tomaram
as ruas e ocuparam as prefeituras das cidades, gerando o movimento da
Comuna da Paris, primeiro governo socialista vitorioso da história da
humanidade.
e) Na França, a classe média com o apoio dos camponeses pequenosproprietários se rebelou contra Luís Bonaparte, que, apoiado pela
burguesia, deu golpe de Estado e implantou uma ditadura.
Resposta: letra b.
20. (Fgv 2009) "A nova onda se propagou rapidamente por toda a
Europa. Uma semana depois da queda de Luís Filipe I, o movimento
revolucionário tomou conta de uma parte da Alemanha e, em menos de
um mês, já estava na Hungria, passando pela Itália e pela Áustria. Em
poucas semanas, os governos dessa vasta região foram derrubados, e
supostamente se inaugurava uma nova etapa da História europeia, a
Primavera dos Povos". (Luiz Koshiba, "História - origens, estruturas e
processos").
O texto faz referência:
a) à Belle Epoque.
b) às Revoluções de 1848.
c) à Restauração de 1815.
d) à Guerra Franco-Prussiana.
e) às Revoluções liberais de 1820.
Resposta: letra b.
21. (Uem 2004) "Em 1848, a Europa foi varrida por uma nova onda de
revoluções que, pela primeira vez, contaram com ativa participação
política da classe operária. Nesse ano, enquanto o continente era
sacudido pela 'primavera dos povos', ocorreu a publicação do Manifesto
Comunista, assinalando o surgimento do socialismo científico, cujos
fundadores foram Karl Marx e Friedrich Engels. A passagem do
socialismo utópico para o científico representou a passagem da infância
para a maturidade política do proletariado industrial." (MELLO, L. I. A. &
COSTA, L. C. A. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Scipione,
1993). Em relação ao Manifesto Comunista, de Marx e de Engels,
assinale o que for correto.
01) Marx e Engels combatiam a sociedade capitalista apelando para que os
burgueses abrissem mão de suas propriedades e organizassem uma sociedade
socialista.
02) Marx e Engels afirmavam que a divisão da sociedade em classes seria
determinada por fatores de ordem econômica e, sobretudo, pela existência da
propriedade privada. Os interesses econômicos antagônicos estavam na base
do conflito entre as classes sociais, e essa luta, por sua vez, constituiria a força
motriz das grandes transformações históricas.
04) Segundo Marx e Engels, a história é a história das lutas de classes,
que, na sociedade capitalista, caracteriza-se pelo antagonismo social
entre a burguesia industrial e a nobreza encastelada, ávida para
reconquistar sua condição de classe dominante.
08) Marx e Engels escreveram o Manifesto Comunista com o objetivo de
mostrar ao mundo que existia uma teoria consolidada que propunha o
fim da propriedade privada dos meios de produção.
16) Marx e Engels entendiam que a construção da nova sociedade
passaria necessariamente por uma revolução que faria a destruição
violenta da burguesia e promoveria a socialização dos meios de
produção.
Resposta: 2 + 8 + 16 = 26
22. O texto abaixo trata da Revolução de 1848. Leia-o e, em
seguida, responda às questões abaixo.
“Tem havido um bom número de grandes revoluções na história do mundo moderno, e
certamente muitas delas foram bem-sucedidas. Mas nunca houve uma que se tivesse
espalhado tão rápida e amplamente, alastrando-se como fogo na palha por sobre
fronteiras, países e mesmos oceanos.[..]Em poucas semanas, nenhum governo ficou de
pé numa área da Europa que hoje é ocupada completa ou parcialmente por dez
Estados, sem contar as repercussões menores em outros. Além disso, 1848 foi a
primeira revolução potencialmente global, cuja influência direta pode ser detectada na
insurreição de 1848 em Pernambuco (Brasil) e, poucos anos depois, na remota
Colômbia. Em certo sentido, foi o paradigma de um tipo de “revolução mundial” com o
qual, dali em diante, os rebeldes poderiam sonhar e que em raros momentos, como no
pós-guerra das duas guerras mundiais, eles pensaram poder reconhecer. De fato, tais
explosões simultâneas continentais ou mundiais são extremamente raras. A revolução
de 1848 na Europa foi a única a afetar tanto as partes ‘desenvolvidas’ quanto as
‘atrasadas’ do continente.[..]
As revoluções de 1848 deixaram claro que a classe média, o liberalismo, a democracia
política, o nacionalismo e mesmo as classes trabalhadoras eram, daquele momento em
diante, presenças permanentes no panorama político.[..]” HOBSBAWM, Eric . A era do capital:
1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. p. 28-29; 50.
a.De acordo com Hobsbawm, qual foi a originalidade da
Revolução de 1848?
Resposta: A originalidade da Revolução de 1848 esteve no
fato de ela ter sido a primeira de caráter verdadeiramente
mundial. A revolução não ficou restrita a um único país nem
mesmo ao continente europeu. Segundo o próprio autor,
1848 foi um ano de agitação política também no Brasil e na
Colômbia. É importante também dizer que essa Revolução
estabeleceu uma nova expectativa para muitos grupos
rebeldes e revolucionários posteriores. A internacionalização
dos movimentos sociais tornara-se possível. Por último, a
Revolução de 1848 introduziu de maneira permanente
personagens sociais e bandeiras políticas nos movimentos de
contestação que viriam depois.
b. A Revolução de 1848 consolidou a presença de novos
atores no cenário político urbano. Em alguns momentos, no
entanto, esses novos atores entraram em conflito aberto.
Responda quem eram esses novos atores sociais e quais
reivindicações os conduziram ao conflito.
Resposta: Os novos atores sociais eram formandos pela classe
média urbana, constituída por profissionais liberais,
professores, escritores, comerciantes e burgueses, entre
outros, e pela classe trabalhadora. As diferenças entre esses
dois grupos sociais se acentuavam quando os respectivos
interesses eram colocados em questão. Enquanto a classe
média urbana se simpatizava pelo liberalismo, a classe
operária, por outro lado, aderia às correntes socialista e
anarquista.
23. Eugène Delacroix (1798-1863) foi um grande representante da pintura romântica francesa.
Sua tela aqui reproduzida, A Liberdade guiando
o povo, foi feita em comemoração à Revolução
Liberal de 1830, que reverteu a onda conservadora reacionária iniciativa com o Congresso de
Viena na Europa.
a. Descreva a cena retratada na pintura.
Resposta: A cena mostra uma batalha, com combatentes seguindo
uma mulher (Marianne), corpos caídos e fumaça. Essa mulher
avança empunhando em uma das mãos a bandeira tricolor da
França, o símbolo da unidade nacional, e na outra, um fuzil.
Acompanham-na algumas pessoas, entre elas um garoto
empunhando armas de fogo e que parece usar uma bolsa escolar
e um adulto em trajes burgueses com um fuzil na mão.
b. Pensando no título dessa pintura, o que a mulher à frente
do grupo estaria representando? O que o quadro
simbolizaria?
Resposta: Ela, como alegoria, representa a liberdade e a
nação francesa. O quadro simbolizaria a mobilização popular
durante a Revolução Liberal de 1830, mostrando que, para se
obter a liberdade, é necessário lutar.
c. Você já estudou a Revolução Liberal de 1830. Contra quem
os revolucionários representados nessa pintura lutavam e o
que eles defendiam.
Resposta: Lutavam contra o governo de traços absolutistas de
Carlos X. Lutavam pelos ideais liberais defendidos pela
Revolução Francesa.
24. A foto 1 mostra uma rua de Paris,
antes da reforma urbanística empreendida por GEORGE EUGÈNE HAUSSMAM, prefeito pariense durante o reinado de Napoleão III. O traçado das
Rua Traversin, antes da reforma, em 1860
ruas era irregular, sem qualquer uniformidade. A foto 2 retrata uma avenida pariense após a reforma.
a. Como você classificaria cada uma das
ruas mostradas nas pinturas ao lado?
Avenida Bois de Boulogne, em 1880
Resposta: A rua Traversin tem aspecto escuro, insalubre. É
estreita, com construções antigas e em mau estado de
conservação, com difícil acesso. Já a avenida é retilínea,
ampla, larga e arborizada.
b. Como estava disposto o traçado das ruas da cidade antes
da reforma? E depois?
Resposta: as ruas eram irregulares e estreitas. Depois,
tornaram-se retas, amplas e largas.
3. Comparando as imagens e com base no contexto das
revoluções liberais ocorridas, que hipóteses racionais você
levantaria para explicar a alteração no traçado e na disposição
das ruas de Paris?
Resposta: Algumas hipóteses: 1) o traçado tortuoso das ruas
facilitava a dispersão dos revolucionários e dificultava o
trânsito das forças de repressão. A reforma permitiu dispersar
qualquer movimento contestador rapidamente; 2) promover
mais salubridade e limpeza; 3) A ordenação da cidade refletia
a ordem imposta pelo governo conservador em resposta à
desordem e ao caráter revolucionário das camadas
insurgentes. A cidade se embelezava e ficava cada vez mais
“segura”, permanecendo, no entanto, as causas das agitações
sociais .
25. Agora que você estudou as características das Revoluções de
1848 (Primavera dos Povos), é possível estabelecer um paralelo
com as insurreições iniciadas em 2010 nos países árabes do norte
da África, que foram batizadas pela imprensa de Primavera Árabe.
O que existe de comum entre esses movimentos para ambos
terem sido identificados com a “estação da primavera”?
Zine el-Abidini Ben Ali
Tunísia
Hosni Mubarak
Egito
Muamar Kadafi
Líbia
Resposta: Na Europa a estação da primavera está associada ao
reflorescimento da flora e da fauna terrestres após o rigoroso
inverno do hemisfério norte. A onda revolucionária de 1848
significou o acordar ou despertar político de importantes setores
da sociedade após a era conservadora da Restauração (Congresso
de Viena). O nome “primavera” remete, assim, ao renascimento
da luta pela liberdade e pela democracia. Por essa razão, as
insurreições de 2010 nos países árabes também foram associadas
à estação da primavera. A população desses países se rebelou
contra as longas ditaduras (Zine el-Abidine Ben Ali, na Tunísia;
Mubarak, no Egito; Kadafi, na Líbia) além de terem sido motivadas
por dificuldades socioeconômicas e rivalidades religiosas e étnicas.
8. UNIFICAÇÃO ITALIANA
8.1. Antecedentes.
-Vários Estados entregue a monarcas
Estrangeiros:
-Reino Sardo-Piemontês: sob o comando
dos Savoia, família Italiana;
-Reino Lombardo-Veneziano: sob
domínio da Áustria;
-Estados Pontifícios: da Igreja e governados
pelo Papa;
-Reino das Duas Sicílias: Nápoles e Sicília
entregues aos Bourbons, da França;
-Ducados de Parma, Módena e
Toscana: gerência da Áustria.
8.2. Sociedades secretas
-Surgimento com o objetivo de unificar e
implantar ideias liberais;
-Carbonários: republicanos e monarquistas
para a expulsão dos austríacos e Intolerância
religiosa;
Estandarte da Carbonária
-Reuniam em cabanas de Carvoeiros;
- Difusão limitada de suas ideias, apenas
para pequenos grupos;
8.3.LEVANTES: reino das Duas Sicílias contra
Fernando II e o obrigou governar com uma
Constituição;
-Piemonte: Rei Carlos Alberto declarou
guerra à Áustria; derrotado, renunciou
em favor de seu filho Vitor Emanuel II. Rei Fernando II das Duas Sicílias
Rei Carlos Alberto
-Destaque para Giuseppe Mazzini,
líder genovês republicano, que funda
a Jovem Itália;
-considerado Profeta da Unificação;
-Vencido pelos austríacos, refugiou-se em Londres;
-Jovem Itália: organização paramilitar com
objetivos de unidade, liberdade, Independência
e criação de uma república democrática.
-Em 1852: unificação conduzida no Reino
Sardo-Piemontês pelo Conde de Cavour
(Camilo Benson);
-Incentivo do desenvolvimento da região
pelo comércio e indústria;
-Ideais nacionalistas concentrados nos
-grandes proprietários, intelectuais e
proletariado.
-Risorgimento: Movimento de união do
proletariado urbano à média burguesia
que queria um governo democrático (República)
Norte da Itália: queria uma Monarquia
progressista de Piemonte-Sardenha.
-Corrente religiosa: queria a unificação
em torno do Papa Pio IX (havia negado
aos austríacos passagem pelas terras
da Igreja no levante camponês da Sicília).
-CAVOUR enviou tropas para
apoiar os franceses na Guerra
da Crimeia – Rússia versus
França e Inglaterra (1854 a 1856).
Motivo: desejo expansionista
russo de dominar o Mar Negro.
Iniciou-se com a invasão da
Turquia pelo Czar Nicolau I, sob
o pretexto de proteger cristãos.
-GRANDE CERCO A SEBASTOPOL: morte
de mais de cem mil (cólera e frio).
-Rússia contida; Império Turco manteve sua
integridade; Mar Negro desmilitarizado e
projeção da França.
1856: novo acordo de Cavour com a França:
apoio de Napoleão ao Piemonte no caso do
conflito com a Áustria (condatos de Nice e
Savoia com a França e região Lombárdio –
Veneziana com Piemonte).
-Áustria invade Piemonte, perde a
guerra e Napoleão III assinou com
a Áustria o Armistício de Vilafranca,
que manteve Veneza mas perde Lombardia
para o Reino de Piemonte.
-Ducados de Toscana, Módena e Parma:
optaram pelo rei Vitor Emanuel II.
-Ducados de Nice e Savoia: em 1860 após
um plebiscito aderiram à França.
-Reino das Duas Sicílias: revolta contra o
rei Francês Francisco II e desejo de se unir
Piemonte.
-Giuseppe Garibaldi (herói de dois
Mundos): republicano, com os seus
seguidores Camisas Vermelhas, ajudaram Cavour a atacar o Reino das
Duas Sícílias: fuga do Rei Francisco II;
-Em 1861, na cidade de Turim, o rei
Vitor Emanuel II foi aclamado Rei da
Itália, mesmo sem Veneza e estados
papais.
- A região de Veneza: anexada em 1866
na guerra da Prússia contra a Áustria.
-Não anexados: Estados Papais e as regiões de Trentino,
Ístria e Porto de Trieste (Territórios Irridentos) anexados
após Primeira Grande Guerra.
-Em 1870: anexação de Roma com a
saída da guarda militar de Napoleão;
- Oferta ao Papa Pio IX uma indenização que
não foi aceito. O Papa se declarou prisioneiro.
-Questão Romana só resolvida em 1929,
Com o Tratado de Latrão, criando o ESTADO
DO VATICANO, já com BENEDITO MUSSOLINI.
9. UNIFICAÇÃO ALEMÃ
9.1. Antecedentes.
Congresso de Viena:39 estados independentes
Representação: Dieta presidida pela Áustria (assembleia
política onde se discutiam vários assuntos e se reuniam
diversas categorias sociais escolhidas pelo imperador)
-Ambição da Áustria: unificação de tudo.
-Ambição da Prússia: formar a Alemanha sem a Áustria
(antiliberal, poucos alemães e povos diversos como
croatas, sérvios, húngaros ,romenos e italianos do reino
lombardo- veneziano, além de outros)
-Início do Século XIX: Economia agrícola/
Nobreza Rural (Junkers) compradores de
terras dos pequenos proprietários
busca de trabalho nas cidades
Industrialização/ Operários.
JUNKERS: grupo da nobreza rural preso
preso a hábitos feudais que teve seus
lucros abalados com o fim da escravidão.
Era contrário ao liberalismo e à monarquia
constitucional.
-Industrialização alimentada pelo carvão
vindo da região do Ruhr, originando uma
classe abastada.
-Interesse no término de barreiras.
-Comércio prejudicado haja vista o excesso
de moedas (mais de cem).
9.2. ZOLLVEREIN (1834)
-Unificação alfandegária (aduaneira e comercial)
do norte da Alemanha com padronização de pesos e medidas, moeda única e a unificação de
taxas alfandegárias.
-Facilitou a circulação de mercadorias;
- fomentou o comércio e a indústria;
-estimulou o transporte ferroviário entre os estados.
-Liderança da Prússia e exclusão da Áustria.
- Criação do Reichsbank e
Livre cambismo na Alemanha: crescimento do capitalismo;
Áustria: base econômica agrícola
9.3 AÇÕES PARA A UNIFICAÇÃO
-Espera por um governo constitucional;
-MONARCA FREDERICO GUILHERME IV: 1847- acordo
com liberais/verbas para a ferrovia troca assembleia e votação de
diversos assuntos com o parlamento eleito pelo povo.
Maioria liberal: dissolvida.
1848- 1º Movimento de unificação na Prússia.
-MOTIVO: crise na agricultura;
liderança da Prússia com a criação de
uma bandeira, representando o liberalismo
e a unificação alemã.
-Parlamento de Frankfurt ofereceu o título
de Imperador da Alemanha ao rei Frederico
Guilherme IV.
-Recusa: temor reação da Áustria.
-Dissolução do Parlamento.
-Nobreza conservadora dos Estados Alemães queriam
monarquia absolutista.
A unificação passa a ser conduzida pelos
monarquistas. Ela atenderia:
aos grandes industriais; aos radicais da
média burguesia que queriam uma República e à classe operária seguidora do marxismo.
-Com sua morte em 1861 subiu ao trono Guilherme I, seu irmão, que nomeou Otto Von
Bismark como primeiro ministro.
Este acreditava que a unificação da Alemanha só
se daria pela força.
Por isso, organizou um exército eficiente
e disciplinado dizendo: “os grandes problemas
de hoje não se resolvem com discursos (...) nem
com votos da maioria, mas com sangue e ferro”.
-Por suas ações rigorosas, recebeu o cognome
de CHANCELER DE FERRO.
9.4. ETAPAS DA UNIFICAÇÃO
9.4.1 A GUERRA DOS DUCADOS DO ELBA
-Ducados de Schleswig e Holstein tutelados
pela Dinamarca.
Com a morte do rei da Dinamarca esses
ducados queriam a independência. A Áustria
foi convidada para lutar contra a Dinamarca
com a promessa de receber Scheswig, mais,
Ao ser ocupados pelos prussianos, Bismark
não cumpriu a promessa.
9.4.2. GUERRA DAS SETE SEMANAS (1866)
-provocação da Áustria para a guerra;
-apoio da Itália e França neutra;
-Áustria obrigada a declarar a guerra
à Prússia.
-Derrota austríaca em duas frentes: uma com
a Prússia e outra com a Itália.
-1866: batalha de Sadowa/ paz com a Prússia
que anexou os ducados de Schleswig e Holstein,
Hanover e Frankfurt.
-A Itália ganhou Veneza da Áustria.
-Confederação Germânica dissolvida.
1867: Confederação Germânica do Norte com
a Prússia e cidades livres. Liderança de Guilherme I.
-Prússia protestante e Principados também protestantes.
-ao sul principados católicos com a França.
9.4.3. A GUERRA FRANCO-PRUSSIANA-1870
Pretexto: trono da Espanha vago;
LEOLPODO I-PRIMO DE GUILHERME- CAN
DIDATO AO TRONO/ NAPOLEÃO III NÃO
ACEITA E ENVIOU UM EMBAIXADOR À
PRÚSSIA/ BISMARK ALTEROU A RESPOSTA
DE GUILHERME I/ CONSIDERADA INSULTO,
- DECLARAÇÃO DE GUERRA/ VITÓRIA DA
PRÚSSIA EM SEDAN E QUEDA IMPERADOR.
EM JANEIRO DE 1871, NO PALÁCIO DE VERSALHES, GUILHERME I É PROCLAMADO IMPERADOR DA ALEMANHA-KAISER DO II REICH
TRATADO DE FRANKFURT/UNIÃO DOS PRINCI
PADOS DO NORTE E DO SUL.
UNIFICAÇÃO ALEMÃ FINAL
10. CONCLUSÃO
-Nos grandes impérios, como o austríaco, o otomano e o
russo, que abrangiam grandes nacionalidades, os
movimentos revolucionários tendiam para o separatismo.
-Nos territórios marcados pela divisão política, mas
constituídos de povos com tradições culturais e uma
história comum, como a Itália e a Alemanha, a unificação
conseguiu se impor.
-Esses dois países foram os únicos da Europa Ocidental
que não conseguiram unificar-se como Estado-nação na
Idade Moderna. O desfecho se deu apenas na segunda
metade do século XIX.
-A Alemanha, após a vitória com a França, nasceu como
uma potência militar expansionista, iniciando o caminho
que a conduziria, no século XX, às duas guerras mundiais.
11. 2ª VERIFICAÇÃO
TEXTO PARA A 1ª QUESTÃO (PUCCAMP 2005)
Estrangeiro é quem
Responda:
mudou de país
No final do século XIX, a imigração
mudou de paisagem
europeia para o Brasil estava
e fez da viagem
relacionada ao processo de unificação
um modo de estar.
da Itália e Alemanha. O movimento
Quem deixou para trás
pela unificação desses dois países foi
o que tinha pela frente.
conduzido, sobretudo, por grupos
Quem era igual
políticos que
e se tornou diferente.
defendiam, a um só tempo, o :
Estrangeiro é quem
a) socialismo e o nacionalismo.
mudou por inteiro:
b) socialismo e o republicanismo.
de ares, de amigos
c) liberalismo e o socialismo.
E de até de dinheiro.
d) liberalismo e o nacionalismo.
(Alberto Martins. "A Floresta e e) comunismo e o republicanismo.
o estrangeiro". São Paulo:
Companhia das Letrinhas, 2000. p. 6-7)
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES.
(PUCSP 2006) Considere os textos a seguir, que se referem a dois
momentos distintos da história alemã: respectivamente, à unificação do
Estado nacional, no século XIX, e ao período nazista, no século XX.
"O próprio Bismarck parece não ter-se preocupado muito com o
simbolismo, a não ser pela criação de uma bandeira tricolor, que unia a
branca e preta prussiana com a nacionalista liberal preta, vermelha e
dourada (...).“ Eric Hobsbawn. "A invenção das tradições". Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1984, p. 281)
"Hitler escreve a propósito da bandeira: 'como nacional-socialistas,
vemos na nossa bandeira o nosso programa. Vemos no vermelho a ideia
social do movimento, no branco a ideia nacionalista, na suástica a nossa
missão de luta pela vitória do homem ariano e, pela mesma luta, a
vitória da ideia do trabalho criador que como sempre tem sido, sempre
haverá de ser antissemita." Wilhelm Reich. "Psicologia de massas do
fascismo". São Paulo: Martins Fontes, 1988, p. 94-5
2. Sobre os processos e períodos históricos mencionados acima, pode-se
dizer que:
a) o nazismo chegou ao poder por meio de um golpe militar, em 1933,
e criou o Terceiro Império ("Reich"), iniciando um período de forte
expansão e anexação territorial, que se manteve mesmo após sua
derrota na Segunda Guerra Mundial.
b) a unificação ocorreu em 1848, na chamada "Primavera dos Povos",
quando trabalhadores se rebelaram contra a fragmentação política da
Confederação Germânica e se aliaram à Áustria para conseguir a
unidade nacional alemã.
c) o nazismo foi derrotado ao final da Segunda Guerra Mundial, em
1945, quando a Alemanha foi repartida entre os vencedores e sua
capacidade de produção industrial foi destruída para que se tornasse
um país agrícola, o "celeiro da Europa".
d) a unificação envolveu diversos conflitos e fez nascer, em 1871, sob
comando prussiano, o Segundo Império ("Reich"), iniciando um período
de acelerada expansão econômica e militar alemã, que durou até a
Primeira Guerra Mundial.
3. A composição das duas bandeiras a que os textos se referem prestase, nos dois casos, a:
a) representar o caráter socialista do Estado alemão moderno, daí a
presença do vermelho nas duas bandeiras.
b) identificar o projeto político vitorioso e dominante com o conjunto
da sociedade e com o Estado alemão.
c) defender a paz conquistada após os períodos de guerra, daí a
presença do branco nas duas bandeiras.
d) valorizar a diversidade de propostas políticas existentes,
caracterizando a Alemanha como país democrático e plural
e) demonstrar o caráter religioso, cristão e antirracista do Estado
alemão, daí a presença do preto nas duas bandeiras.
4. (FUVEST 95) "Fizemos a Itália, agora temos que fazer os italianos".
"Ao invés da Prússia se fundir na Alemanha, a Alemanha se fundiu na
Prússia". Estas frases, sobre as unificações italiana e alemã:
a) aludem às diferenças que as marcaram, pois, enquanto a alemã foi
feita em benefício da Prússia, a italiana, como demostra a escolha de
Roma para capital, contemplou todas as regiões.
b) apontam para as suas semelhanças, isto é, para o caráter
autoritário e incompleto de ambas, decorrentes do passado fascista, no
caso italiano, e nazista, no alemão.
c) chamam a atenção para o caráter unilateral e autoritário das duas
unificações, imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela Prússia, na
Alemanha.
d) escondem suas naturezas contrastantes, pois a alemã foi autoritária
e aristocrática e a italiana foi democrática e popular.
e) tratam da unificação da Itália e da Alemanha, mas nada sugerem
quanto ao caráter impositivo de processo liderado por Cavour, na Itália,
e por Bismarck, na Alemanha.
5. (FUVEST 91) "Desde a 0h de hoje (20h de ontem em Brasília), existe
uma só Alemanha. O hasteamento da bandeira alemã de 75 metros no
mastro de 45 metros de altura em frente ao Reichstag, prédio do
Parlamento, em Berlim, no primeiro minuto deste dia 03, selou a
anexação da Alemanha Oriental pela Ocidental.
A praça da República, onde fica o Reichstag, estava totalmente tomada.
Centenas de milhares de alemães cantaram em coro a canção da
Alemanha, hino nacional, para celebrar o fim da divisão do país".
(FOLHA DE S. PAULO, Quarta-feira, 03 de outubro de 1990)
A notícia anterior refere-se à recente reunificação da Alemanha, que
"simboliza a conclusão de uma etapa marcada pela divisão do mundo
em blocos geopolíticos desenhados por duas superpotências". No
século XIX, a unificação alemã também foi o principal objetivo da ação
política de Bismarck, que, para concretizá-la em 1871, combateu:
a) Espanha, Prússia e Áustria.
d) Prússia, Inglaterra e Holanda.
b) França, Inglaterra e Espanha.
e) Dinamarca, Áustria e França.
c) Dinamarca, Rússia e Itália.
6.(UNESP 91) O desmonte do muro que dividia a cidade de Berlim e o
acordo sobre a reunificação alemã são fatores relevantes para a
construção de uma nova Europa. No entanto, a fundação do Estado
moderno alemão remonta ao século XIX e se relaciona com a:
a) cooperação abrangente entre a Prússia e a União Soviética.
b) multiplicação das taxas alfandegárias, a revogação da Liga
Aduaneira, a aliança franco-prussiana e a ação do Papa.
c) cooperação pacífica, duradoura e estável entre todos os Estados da
Europa.
d) conhecida e inevitável neutralidade alemã na disputa de mercados.
e) reorganização do exército prussiano e com o despertar do
sentimento nacionalista de união.
7. (MACKENZIE 96) "Em 18 de março a insurreição estourou (...),
não esperava mais lhe dar sinais de vida. Durante dois meses vivi
na fornalha (...)“ (Émile Zola - carta a Paul Cézanne)
"Foi a primeira revolução proletária, o primeiro ensaio da ditadura
do proletariado“ (Horácio Gonzáles )
O acontecimento do século XIX a que se referem as citações acima
é:
a) o 18 Brumário de Luís Bonaparte.
b) a Revolução Francesa.
c) o Ensaio Geral.
d) a Comuna de Paris.
e) a Revolução de 1848.
8. (UFV 96) A unificação política da Itália, ocorrida na segunda metade
do século XIX, foi um processo tardio, considerando o contexto histórico
europeu. Sobre esta unificação é CORRETO afirmar que ela:
a) possibilitou a sua participação na corrida colonial, envolvendo-a no
domínio do mercado internacional juntamente com a Inglaterra e a
França.
b) contribuiu em parte para romper o equilíbrio político-militar que, a
partir do Congresso de Viena, foi estabelecido entre as nações
europeias.
c) acarretou o desenvolvimento do capitalismo a partir de um intenso
surto de industrialização que se estendeu por todo o seu território.
d) permitiu o reatamento das relações político-diplomáticas com o
Vaticano e a garantia do direito de liberdade religiosa aos cidadãos.
e) impediu o surgimento de fluxos de emigração de camponeses para
o Continente Americano, através da implantação de uma política de
fechamento das suas fronteiras.
9. (Mackenzie 96) A unificação política da Alemanha (1870-1871) teve
como consequências:
a) a ruptura do equilíbrio europeu, o revanchismo francês, a
revolução industrial alemã e política de alianças.
b) enfraquecimento da Alemanha e miséria de grande parte dos
habitantes do sul, responsável pela onda migratória do final do século
XIX.
c) a anexação da Alsácia e Lorena, o empobrecimento do Zollverein e
retração do capitalismo.
d) corrida colonial, revanchismo francês, o enfraquecimento do Reich
e anexação da Áustria.
e) o equilíbrio europeu, a aliança com a França, a formação da união
aduaneira e a Liga dos Três Imperadores.
10. (UECE 96) As unificações alemã e italiana, em 1860/1871,
aconteceram, segundo os historiadores, a partir da chamada "via
prussiana". Isto significa que:
a) Foram realizadas de cima para baixo, isto é, a partir de uma
aliança entre a burguesia e a aristocracia.
b) As mudanças ocorridas naqueles países correspondiam às
expectativas plenas dos trabalhadores.
c) As mudanças foram feitas de baixo para cima, isto é, a partir de
uma aliança entre setores populares e setores intelectuais da classe
média.
d) As transformações políticas na Itália e na Alemanha se verificaram a
partir de intervenções de potências estrangeiras, especialmente da
Prússia.
11. (CESGRANRIO 91) Os movimentos nacionais, na Alemanha e na
Itália, na 2ª metade do século XIX, além das diferenças políticas têm
como objetivo a:
a) unidade política e econômica como requisito para o
desenvolvimento capitalista através do fortalecimento do Estado e da
integração geográfica dos mercados.
b) independência econômica frente à intervenção econômica inglesa
com a manutenção de estruturas de produção medievais.
c) valorização do arianismo como instrumento de recuperação do
homem germânico e italiano e criador do "espaço vital".
d) construção de um estado forte inspirado nos modelos orientais
como base política para a recuperação da posição que Itália e Alemanha
haviam ocupado no final do século XVIII.
e) manutenção de uma política de proteção territorial contra os
interesses franceses resultantes da expansão napoleônica assentados
numa perspectiva política conservadora.
12. (CESGRANRIO 97) Assinale a opção que apresenta uma afirmativa
correta sobre o processo de unificação da Alemanha (1871) e da Itália
(1870):
a) Na Itália, a proclamação da República por Giuseppe Garibaldi, líder
do movimento carbonário e republicano, estabilizou economicamente o
país, permitindo a fixação das fronteiras internacionais italianas e sua
unificação interna.
b) Na Itália, com o apoio do Papa Pio IX, o movimento unificador
difundiu-se a partir da cidade de Roma, sendo contrário aos interesses
econômicos da burguesia do Piemonte e do norte do país.
c) Na Alemanha, Bismarck implementou a unificação com a ajuda
econômica e militar do Império Austríaco, opondo-se à política
separatista da Prússia de Guilherme I.
d) A criação da União Alfandegária (Zollverein) entre os estados
alemães desenvolveu a industrialização e a economia da Confederação
Germânica, culminando na unificação política com a criação do Segundo
Reich (império) Alemão.
13. (UFF 97) No final da chamada "era napoleônica", derrotado o
imperador francês em 1815, tornou-se possível a recomposição das
forças sociais e políticas ligadas ao Antigo Regime, em boa parte do
continente europeu. Nada disso deteve, porém, a onda revolucionária e
o surgimento de revoltas, a partir de 1820 até 1848. Na Itália, por
exemplo, coube a uma sociedade secreta a elaboração de um programa
político "contra as tiranias", cuja grande meta era a unificação da nação
italiana e o triunfo dos princípios liberais.
Assinale a opção que identifica corretamente os revolucionários
anteriormente mencionados:
a) Pedreiros-livres
b) Cristãos-novos
c) Maçons
d) Carbonários
14. (Uff 97) À época de Bismarck (1871 -1890) associam-se alguns
elementos que vieram a reforçar o capitalismo industrial e financeiro na
Alemanha recém-unificada. Assinale a opção que contém referências
vinculadas ao momento político mencionado.
a)Vitória dos cristãos-sociais mais moderados ao impor reformas do
sistema de trabalho na década de 1880, greve dos mineiros do Ruhr,
emigração maciça para o continente americano, imposição do livre
comércio de importação e exportação em 1879.
b)"Zollverein" ou união aduaneira alemã, abolição do regime político
federal no Império Alemão, diminuição da influência dos Junkers
prussianos, dissolução da Aliança do Centeio e do Aço.
c)Unificação monetária alemã e fundação do "Reichsbank", extensão
das ferrovias, desaparecimento de numerosas pequenas empresas após a
crise financeira de 1873, imposição do protecionismo alfandegário em
1879.
d)Financiamento de seguros sociais pelo "Reichsbank" para aliviar
tensões, condução a um período de paz social através da unidade alemã,
privatização das ferrovias, entrada da Alemanha na corrida colonial ao
anexar a Etiópia.
15. (UERJ 98) “O dia 12 de setembro de 1990 marcou o fim da Segunda
Guerra Mundial: a Alemanha, vencida há quarenta e cinco anos,
dividida e colocada sob a tutela de seus vencedores, encontrou através
de sua unificação a sua soberania plena e completa. A última unidade
alemã tinha sido proclamada em 1871, na galeria dos espelhos do
palácio de Versalhes, depois de uma guerra vitoriosa contra a França.”
("Adaptado de Le Monde", 13/09/90)”. As conjunturas históricas
indicadas no texto acima representam aspectos diferenciados.
Os dois momentos de unificação, no entanto, transformaram a
Alemanha em:
a) um Estado unitário, com uma representação classista de
deputados
b) uma potência central, com um papel decisivo no equilíbrio de
poder europeu
c) uma república federal, com um regime parlamentar e uma
constituição liberal
d) uma nação democrática, com suas instituições liberais ampliadas
do oeste para o leste
16. (UEPG 2001) Na Europa, na primeira metade do século XIX, surgiram
ideias nacionalistas, como afirmação dos princípios liberais aplicados à
nação, entendida como um conjunto de indivíduos dotados de
liberdades naturais e unidos por interesses e idioma comuns,
constituindo uma "individualidade política" com direito a
autodeterminação. Na segunda metade desse século, o panorama
político europeu caracterizou-se pela política das nacionalidades, e
nesse contexto ocorreram as unificações da Itália e da Alemanha.
Sobre a unificação da ltália, assinale o que for correto
(01)A ideia de unificação partiu das zonas de crescente
desenvolvimento industrial, correspondendo basicamente aos
interesses de setores da burguesia, desejosos de constituir um amplo
mercado nacional para seus produtos.
(02) O processo de unificação se desenvolveu no sentido norte/sul,
a partir do Reino do Piemonte-Sardenha.
(04) O movimento nacionalista de Mazzini foi derrotado em 1830,
mas recuperou força em 1849, com a fundação da República Romana.
(08) O caráter popular e a radicalização dos movimentos de
unificação nos anos de 1848 e 1849 levaram a burguesia a retirar o seu
apoio, o que favoreceu a contra-revolução.
(16) Concluído o processo de unificação, dois importantes problemas
permaneceram: a Questão Romana - recusa de Pio IX e seus sucessores
em aceitar a perda de seus territórios - e a existência de minorias
italianas fora do território unificado.
17. (UEL 99) As Unificações Italiana e Alemã alteraram profundamente o
quadro político da Europa na Século XIX, rearticulando um equilíbrio de
forças que resultaria na
a) Primeira Guerra Mundial.
b) Revolução dos Cravos.
c) Guerra Civil Espanhola.
d) Revolta dos Cipaios.
e) Segunda Guerra Mundial.
18. (UFRN 99) Sobre a unificação alemã o séc. XIX, MARIONILDE
MAGALHÃES afirma:
“Desde o final do século XVIII, a criação de inúmeras associações resultou
num determinado patriotismo cultural e popular, num território dividido em
estados feudais dominados por uma aristocracia retrógrada. Tais
associações se dirigem à nação teuta, enfatizando o idioma, a cultura e as
tradições comunitárias, elementos para a elaboração de uma identidade
coletiva, independentemente do critério territorial. E, de fato, esse
nacionalismo popular, romântico-ilustrado (uma vez que pautado no
princípio da cidadania e no direito à autodeterminação dos povos),
inspirará uma boa parcela dos revolucionários de 1848. Mas não serão eles
a unificar a Alemanha. Seus herdeiros precisarão aguardar até 1871,
quando Bismarck realiza uma revolução de cima, momento em que, em
virtude do poderio econômico e da força militar da Prússia, a Alemanha se
unifica como Estado forte, consolidando-se a sua trajetória rumo à
modernização.” [adaptação] MAGALHÃES, Marionilde D. B. de. A
REUNIFICAÇÃO: enfim um país para a Alemanha? Revista Brasileira de
História. São Paulo: ANPUH/Marco Zero, v.14, n.28. 1994. p.102.
Tendo-se como referência essas considerações, pode-se concluir que
a)o principal fator que possibilitou a unificação alemã foi o
desenvolvimento econômico e social dos Estados germânicos, iniciado
com o estabelecimento do Zollverein - liga aduaneira que favoreceu os
interesses da burguesia.
b)a unificação alemã atendeu aos interesses de uma aristocracia rural
desejosa de formar um amplo mercado nacional para seus produtos,
alicerçando-se na ideia do patriotismo cultural e do nacionalismo
popular.
c)Na Alemanha, a unificação nacional ocorreu, principalmente, em
virtude da formação de uma identidade coletiva baseada no idioma, na
cultura e nas tradições comuns.
d)na Alemanha, a unificação política pôde ultrapassar as barreiras
impostas pela aristocracia territorial, que via no desenvolvimento
industrial o caminho da modernização.
19. (G1 - uftpr 2008) A Itália foi uma nação que se unificou tardiamente, na
segunda metade do século XIX. Levando em conta os fatores históricos
desse processo, é INCORRETO afirmar que:
a)as determinações do Congresso de Viena (1814 - 1815) assinalaram a
divisão da Itália em sete Estados submetidos parcialmente à ocupação
austríaca.
b)o norte da Península Itálica era industrializado, com investimentos nos
setores mecânicos e ferroviários, na instalação de companhias de créditos
e no estabelecimento de bancos e redes comerciais.
c)após a unificação, a burguesia do sul da Península Itálica promoveu um
desenvolvimento capitalista a partir de um intenso surto de
industrialização.
d)interessava à burguesia do norte da Península Itálica superar todos os
obstáculos que emperravam o crescimento capitalista. A Península Itálica,
dividida em vários reinos, apresentava diversas leis e impostos que
retardavam a livre circulação das mercadorias.
e) no norte da Península Itálica se evidenciou a formação de uma
burguesia industrial interessada em fortalecer os empreendimentos
capitalistas, combatendo o domínio das forças conservadoras.
20. (UFPEL 2000) Leia o texto a seguir:
"Com a crescente expansão da industrialização do continente europeu, a
partir de 1830, os pequenos Estados italianos e alemães sentiram a
necessidade de promover uma centralização, com o objetivo de
conseguir equiparar-se às grandes potências, principalmente França e
Inglaterra. Ainda politicamente fracas, nem a burguesia italiana nem a
alemã tinham condições de assumir a direção do governo. Por isso,
aceitavam a monarquia constitucional, desde que o Estado incentivasse
o progresso econômico. Acreditavam que só assim poderiam chegar à
centralização política, sem passar necessariamente por mudanças
estruturais que colocassem em perigo sua posição de classe
proprietária.“ (PAZZINATO, Alceu Luiz; et alii. "História Moderna e
Contemporânea". São Paulo: Ática, 1993, p. 186.)
O texto está relacionado com:
a) as "trade-unions", ou uniões operárias, que inicialmente eram
entidades de auxílio mútuo, fortemente assistencialistas, preocupadas
em ajudar trabalhadores com dificuldades econômicas e reivindicar
melhores condições de trabalho.
b) o socialismo utópico, assim chamado por acreditar na organização
comunista das sociedades, sem lutas de classe, através de reformas
pacíficas e graduais.
c) o socialismo científico, que criticava o capitalismo dominante,
propondo a organização de uma sociedade comunista, necessariamente
pela luta de classes.
d) o movimento cartista, em que os trabalhadores ingleses
promoveram agitações de rua e apresentaram ao Parlamento
reivindicações como: representação igual para todas as classes, sufrágio
universal restrito para os homens aos vinte e um anos, etc.
e) o nacionalismo, na prática representado pela unificação da Itália e
da Alemanha, o qual defendia a luta dos povos ligados por laços étnicos,
linguísticos e culturais, pela sua independência como nação.
21.(UFG 2006) A unificação italiana, no final do século XIX, ameaçou a
integridade territorial da Igreja. Esse impasse resultou
a) no reforço dos sentimentos nacionalistas na Itália, provocando a
expropriação das terras da Igreja.
b) no envolvimento da Igreja em lutas nacionais, criando
congregações para a expansão do catolicismo.
c) na adoção de atitudes liberais pelo Papa Pio IX, como forma de
deter as forças fascistas.
d) na assinatura do Tratado de Latrão, em 1929, quando Mussolini
criou o Estado do Vaticano.
e) no "Risorgimento", processo em que segmentos ligados à Igreja
defenderam a Itália independente.
22. (UECE 2008) O Movimento das Nacionalidades traz em si a
concepção de Nacionalismo e reafirma os princípios liberais aplicados à
ideia de Nação. Ao ressaltar elos étnicos, lingüísticos e culturais, criam o
arcabouço ideológico de algumas unificações europeias. Dos países
unificados, no século XIX, destacam-se:
a) a Itália e a Alemanha.
b) a Rússia e a Inglaterra.
c) a Áustria e a França.
d) a Prússia e a Suíça.
23. (UFRS 2007) A Unificação Alemã, habilmente arquitetada por Otto
Von Bismarck, realizou-se em torno de guerras bem-sucedidas contra
potências vizinhas.
Assinale a alternativa correta em relação às motivações e aos
acontecimentos que desencadearam esse processo de unificação:
a) O processo de unificação alemã contou com o apoio da França,
que, acossada pela supremacia britânica, via no novo Estado um
importante aliado na corrida imperialista.
b)A fragmentação política obstaculizava o pleno desenvolvimento
comercial e industrial da região. A unificação promoveria um mercado
ágil e ampliado, com condições de enfrentar a concorrência inglesa
através da proteção governamental.
c) A unificação foi liderada pela Áustria, o mais poderoso dos Estados
germânicos e sucessora do extinto Sacro-Império, capaz de eliminar as
pretensões da Prússia. Aliado da França, o país austríaco contou com o
seu apoio para vencer as resistências germânicas do sul.
d) A constituição, redigida por Bismarck, inaugurou uma era
democrática nos estados alemães, sob influência dos ideais da
Revolução Francesa, baseados na soberania e na participação popular.
e) As decisões do Congresso de Viena, ao reconhecerem o direito de
independência da Alemanha, foram fundamentais para a consolidação
da unificação, pois inibiram as pretensões italianas aos territórios do sul
da Alemanha.
24. (PUCRS 2004) Em 1871, alterava-se profundamente o quadro
geopolítico europeu com a conclusão do processo de unificação da
Alemanha sob hegemonia prussiana e a criação do "Segundo Reich". É
correto afirmar que um componente político fundamental da estratégia
prussiana de unificação foi o .................., tendo como base social
decisiva ......................
a) republicanismo a alta burguesia
b) nacional-socialismo os operários fabris
c) militarismo a aristocracia fundiária
d) nacional-socialismo a alta burguesia
e) militarismo os operários fabris
25. (DEPA) Na unificação italiana, Cavour foi ajudado pelos camisasvermelhas, que eram seguidores de:
a) Giuseppe Mazzini.
b) Napoleão III.
C) Vitor Emanuel II
d) Giuseppe Garibaldi.
25. No dia 21 de março de 1871, o Journal Officiel (Jornal Oficial) do
governo formado na Comuna de Paris, publicou uma notícia a respeito
do papel da burguesia na história. Leia um trecho dessa notícia: “A
burguesia, que conquistou sua emancipação há mais de 3/4 de século,
não compreende que hoje chegou a hora de emancipação do
proletariado. Os desastres e as calamidades públicas nas quais sua
incapacidade política e sua decrepitude moral e intelectual
mergulharam a França deveriam, no entanto, demonstrar-lhe que seu
tempo terminou. Que ela realizou a tarefa que lhe fora imposta em 1789
e que ela deve, se não ceder seu lugar aos trabalhadores, ao menos
permitir que eles alcancem a emancipação social” In: CHASTENET, Jacques. O
povo no poder. História viva. Ano I, n.12. out. 2004, p.31.
a. O documento faz referência ao ano de 1789. O que ocorreu nesse
ano? Por que esse acontecimento foi relembrado em 1871, na Comuna
de Paris?
Resposta: o texto refere-se ao início da Revolução Francesa. A referência
deve-se ao fato de que, já no século XIX, esse acontecimento era
considerado o marco da tomada do poder pela burguesia. Em 1871, os
membros da Comuna de Paris exigiam que a burguesia se afastasse do
poder político, conquistado pela Revolução Francesa, para abrir
caminho aos proletários (operários).
b. Quais são as reivindicações consideradas ideais pelos revolucionários
defendidas no documento?
Resposta: eram os ideais socialistas, sintetizados pelo controle do Estado
pelos trabalhadores visando a ditadura do proletariado.
c. De acordo com o documento, qual foi o papel desempenhado pela
burguesia na história da França?
Resposta: Seu papel foi acabar com o Antigo Regime, retirando os
nobres do Poder. De acordo com o texto, agora ela deveria deixar esse
poder para que o proletariado o assumisse.
26. Compare os mapas da Itália de 1815 e o atual.
a. Que mudanças você percebe ao observar e comparar os dois mapas?
Resposta: Não há mais a divisão em reinos autônomos nem o vasto
território pertencente à Igreja Católica.
b. Quais são as denominações atuais das principais regiões existentes no
século XIX?
Resposta: As principais mudanças referem-se à mudança de
nomenclatura das regiões, não mais determinadas por reinos ou
principados, mas pela divisão político-administrativa republicana. Por
exemplo, no sul o que era o Reino das Duas Sicílias passou a ser a Sicília
(ilha) e a parte continental subdivida em Calábria, Puglia, Basilicata e
Campanha, Abruzzo e Lazio.
27. Quais eram os princípios e pontos de vista defendidos pelos liberais
no século XIX? E pelos nacionalistas?
Resposta: O liberalismo previa a instalação de governos democráticos,
separados da Igreja, regidos por uma constituição e com separação de
poderes. A interferência do Estado na vida econômica seria mínima. O
nacionalismo defendia a formação de nações independentes, de acordo
com laços culturais, étnicos e linguísticos.
28. Quais eram os interesses envolvidos na unificação italiana?
Qual grupo liderou esse processo?
Resposta: Aos poucos, foram se desenvolvendo os ideais de
unidade nacional, que favoreciam o desenvolvimento e a expansão
comercial e atendiam aos interesses burgueses. O movimento pela
unificação italiana foi liderado pelo Reino de Piemonte-Sardenha que possuía uma Constituição Liberal e era governado pelo rei
VITOR EMANUEL II e por seu ministro, o Conde de CAVOUR - e
contou com a adesão de GIUSEPPE GARIBALDI, líder republicano
considerado o libertador do sul da Itália. A unificação total só se
concretizaria na segunda metade do século XIX, após sucessivas
lutas com os governos das regiões anexadas.
29. Explique com as suas palavras o que foi a Questão Romana e
como ela foi resolvida?
Resposta: Com a anexação de Roma à Itália, em 1870, o Papa
permaneceu no Vaticano, considerando-se prisioneiro. Ele não
queria submeter Roma ao governo de Vitor Emanuel II. Essa
situação, conhecida como Questão Romana, só foi resolvida em
1929, no governo de Mussolini, mediante a assinatura do
TRATADO DE LATRÃO, que criou em Roma o Estado do Vaticano,
independente de Roma.
30.Explique o que você entendeu sobre ZOLLVEREIN e sua
importância para o processo de unificação da Alemanha.
Resposta: O Zollverein foi uma aliança aduaneira entre os Estados
da Confederação Germânica. O objetivo era eliminar os impostos
alfandegários entre os estados membros. Essa aliança colaborou
para aumentar o desenvolvimento econômico alemão.
31. Explique as consequências políticas e econômicas da unificação
alemã e os interesses da Prússia nesse processo.
Resposta: A unificação permitiu a criação de um governo forte, baseado
nos ideais nacionalistas. Quanto à economia, acelerando o
desenvolvimento industrial, os alemães conquistaram um poder
econômico sentido em todo mundo. O crescimento da produção levou
os industriais alemães a procurar ampliar, de forma agressiva, os
mercados consumidores de seus produtos, dando início a disputas por
regiões coloniais com ingleses e franceses. O principal interesse da
Prússia com a unificação era o seu fortalecimento como nação e
também o fortalecimento político e econômico, o de fato aconteceu.
32. Analise a afirmação a seguir e responda ao que se pede: “Tanto a
unificação italiana como a unificação alemã foram impulsionadas pelo
desenvolvimento industrial liderado pela burguesia. Assim, o
nacionalismo serviu de instrumento para a concretização desses
processos de unificação.”
a. Essa afirmação procede? Justifique a resposta.
Resposta: Sim. O nacionalismo e o desenvolvimento industrial
liderado pela burguesia serviram de instrumentos eficazes para o
auxílio da formação da unidade nacional e consequentemente,
para a unificação de ambos países.
b. Qual foi o papel do capitalismo nos processos de unificação
alemã e italiana?
Resposta: Na época da unificação italiana e alemã, setores da
burguesia, empenhados no desenvolvimento industrial, passaram
a defender os ideais nacionalistas. A formação de uma nação iria
unir política e economicamente várias regiões, dando maior
impulso ao desenvolvimento industrial e fortalecendo a burguesia.
c. Qual a importância do nacionalismo na construção de um país
unificado?
Resposta: Ele une as pessoas sob uma mesma bandeira cultural e
de luta. Fortalece, assim, a sociedade, que por sua vez serve de
sustentação para o desenvolvimento político e econômico.
d. Quais as possíveis consequências negativas do exagero desse
sentimento nacionalista?
Resposta: São principalmente a xenofobia e até mesmo conflitos e
guerras com outras nações.
33. O que pretendiam as revoluções liberais, intensificadas na
Europa de 1830 a 1848?
Resposta: No caso da Revolução de 1830, os revolucionários
burgueses defendiam ideias liberais, enquanto a Revolução de
1848 os revolucionários também defendiam ideais socialistas.
30. Observe os dois mapas
da Alemanha, um do século
XIX e outro atual e compare
as fronteiras. Que mudanças
você pode inferir?
Resposta: No mapa do século
XIX, podemos observar os Estados que faziam parte da Confederação Germânica. Esses limites foram modificados em
1870, com a unificação. Pelo
mapa atual, a região da Confederação abrangia parte de vários países como França, ÁusTria, Polônia, R. Tcheca.
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