Título Mudança urgente, precisa-se!

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Título urgente, precisa-se!
Mudança
do artigo
Hernâni Autor
José Silva,
Consultant
Jornal de Negócios, Outubro de 2005
Portugal
mergulhado
profunda
recessão,
o que
texto 11 encontra-se
tamanho helvética
romannuma
a ocean
base texto
11 tamanho
assume
particular
importância
quando
se
reconhece
que
o
modelo
helvética roman a ocean base texto 11 tamanho helvética roman ade
desenvolvimento
seguido
atéroman
esta data
se encontra
ocean base textoeconómico
11 tamanho
helvética
a ocean
base texto 11
esgotado,
sendo
necessário
e
urgente
inverter
o
rumo
das
políticas
tamanho helvética roman a ocean base texto 11 tamanho helvética
seguidas.
roman a ocean base texto 11 tamanho helvética roman a ocean base
texto 11 tamanho helvética roman a ocean base texto 11 tamanho
No
entanto,
a situação
mostra-se
ainda
mais complexa,
atendendo
helvética
roman
a ocean
base texto
11 tamanho
helvética
roman a
aos
constrangimentos
a que o Estado
Português
sujeito.
Não 11
ocean
base texto 11 tamanho
helvética
roman a está
ocean
base texto
pode
utilizar
os
instrumentos
de
carácter
monetário,
uma
vez
que
tamanho helvética roman a ocean base texto 11 tamanho helvética
estes
estão
sob base
a alçada
da11
UE,
e os instrumentos
orçamentais
roman
a ocean
texto
tamanho
helvética roman
a ocean base
limitados
por um défice
orçamental
dívida base
pública
dos
texto 11 tamanho
helvética
roman ae ocean
textacima
11 tamanho
estabelecidos
pelas
competentes
autoridades
comunitárias.
helvética roman a ocean base texto 11 tamanho helvética roman a
ocean base texto 11 tamanho helvética roman a ocean base texto 11
Não
podemos,
no entanto,
com
as texto
culpas
cima das
tamanho
helvética
roman aatirar
ocean
base
11para
tamanho
helvética
limitações
colocadas
pela
UE.
Temos
antes
de
reconhecer
os erros
até
roman a ocean base texto 11 tamanho helvética roman a ocean
base
aqui
cometidos
e,
sobretudo,
evitar
a
sua
repetição
no
futuro.
Temos
texto 11 tamanho helvética roman a ocean base
nomeadamente de começar a estabelecer políticas que actuem
directamente na correcção das falhas, evitando a simples actuação ao
nível das consequências.
Exemplos de políticas que actuam meramente sobre as
consequências abundam, veja-se o recente aumento da taxa normal
do IVA para 21%. Apesar de esta medida ser capaz de trazer algum
equilíbrio às contas públicas no curto prazo irá, sem dúvida, hipotecar
o futuro desenvolvimento do país.
Esta medida não só implicou um aumento imediato dos preços, o que
por sua vez reduziu ainda mais o consumo, como está também a
deteriorar a já de si precária balança de pagamentos.
Mas os exemplos não são apenas de agora; vejam-se as consecutivas
limitações ao regime fiscal das SGPS que, Orçamento após
Orçamento, reduziram, quase que por inteiro, as vantagens oferecidas
por este tipo de veiculo de investimento.
Mudança urgente, precisa-se!
Nota-se, de facto, que Portugal continua a olhar apenas para o seu
umbigo ou buraco orçamental, ignorando por completo as razões pelas
quais esse buraco não pára de aumentar.
Mostra-se, agora mais do que nunca, imperativa a tomada de
medidas
corajosas.é Os
objectivos
futuros
deverão
ser a contenção
Qualquer
Orçamento
constituído
por
receitas
e despesas.
Mas não éda
despesa
orçamental,
o
incentivo
à
poupança
e
ao
investimento
indiferente actuar sobre umas ou outras. Tal como uma empresa,
Portugal
privado.
está
sujeito às regras do mercado.
não seja
obrigação
do Governo
suportardotoda
a economia
SeEmbora
uma empresa
actuar
no lado das
receitas através
aumento
dos
nacional,
gerirque
o ambiente
que serão
esta se
desenvolve,
o que
preços,
sabecabe-lhe
de antemão
as suas em
vendas
afectadas.
Da mesma
incontornavelmente
terá
de
passar
por
uma
reforma
da
actual
política
forma, quanto maior for a carga fiscal imposta sobre os contribuintes
fiscal,
tornando-a
flexível
e competitiva
face ao resto da Europa.
maior
será
a relutância
destes
em a suportar.
Já pelo contrário, uma empresa que actue no sentido de reduzir os seus
custos torna-se mais flexível, o que lhe permite não só aumentar a sua
margem, como também melhorar a sua situação competitiva.
O mesmo acontece com um país: quanto mais flexível e competitivo se
conseguir tornar, mais apelativo se mostra face aos demais.
Este tipo de raciocínio empresarial mostra-se indispensável numa
economia globalizada como a actual. De facto, e ao contrário do que
acontecia há cerca de 20 anos atrás, actualmente o Estado Português
encontra-se num mercado extremamente concorrencial.
Reconhece-se, um pouco por toda a Europa, a necessidade de alterar os
modelos de desenvolvimento económico seguidos até esta data. Para tal,
e reconhecendo que apenas o investimento privado se mostra capaz de
atingir tais objectivos, os vários Estados Europeus têm vindo, medida
atrás de medida, a aumentar a sua atractividade perante o investimento
privado.
Veja-se, por exemplo, que na maioria dos países europeus a participação
mínima para beneficiar da Directiva europeia relativa à distribuição de
dividendos entre empresas associadas é metade, ou mesmo um quarto,
da portuguesa.
Várias são, também, as isenções aplicáveis às mais-valias realizadas na
alienação de partes de capital. E isto para já não falar da dedutibilidade
dos encargos financeiros, os quais não só são geralmente aceites por
toda a Europa, como também são normalmente sujeitos a regras de
subcapitalização bastante mais flexíveis.
Existem ainda casos de enorme sucesso, como o regime das ETVEs em
Espanha e a nova dedução a título de juros presumidos já aprovada pelo
Estado Belga.
Penso que deverá ser este o rumo a seguir pela política fiscal portuguesa,
pois apenas assim poderemos atrair o investimento privado de que tanto
necessitamos para potenciar o nosso desenvolvimento.
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