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LIÇÃO BÍBLICA DOMINICAL - 01
Data: 08 de janeiro de 2017
Primeiro Trimestre: APOLOGÉTICA
TEMA: A Importância das Sagradas Escrituras
Texto Bíblico: Salmo 119.1-16.
Texto Áureo: Salmo 119.11
“Guardo no coração as tuas Palavras, para não pecar contra ti”.
Leitura Bíblica Diária
Segunda-Feira Salmo 119.1-3.
Terça-Feira
Salmo 119.4-6
Quarta-Feira
Salmo 119.7-8.
Quinta-Feira
Salmo 119.9-10.
Sexta-Feira
Salmo 119.11-12.
Sábado
Salmo 119.13-14.
Domingo
Salmo 119.15-16.
Objetivo: Ao final desta Lição, o aluno deverá ser capaz de entender: Por que
devemos estudar a Bíblia e, ainda, como devemos estudar a Bíblia Sagrada.
Introdução: As Sagradas Escrituras são importantes, para nós, porque, o Senhor,
tendo se revelado por meio de suas gloriosas obras, na natureza, Salmo 19.1-6, agora,
apresenta-se de dupla forma: Pela Palavra Viva (Cristo) e pela Palavra Escrita, a Bíblia
Sagrada.
Curiosidades: os nomes mais comuns que a Bíblia dá a si mesmo – Escrituras
(Mateus 21.42) – Sagradas Escrituras (Romanos 1.2) – Livro do Senhor (Isaías 34.16)
– A Palavra de Deus (Hebreus 4.12) e, os Oráculos de Deus (Romanos 3.2).
Desenvolvimento da Lição: A Bíblia Sagrada tem sido importante instrumento,
na vida, e no crescimento, de cada um, nós, porque é a Palavra de Deus, viva e eficaz,
transformando nossas vidas. Para tanto, algumas verdades, a saber:
Verdade Bíblica I – Ela é o nosso Manual:
Devemos estudar a Bíblia Sagrada porque Ela é o Único “Manual” que norteia a nossa
jornada. A Bíblia Sagrada é o nosso Manual e, portanto, como obreiro, aprovado, devemos
manejar bem a Palavra da Verdade, 2 Timóteo 2.15. Seguindo a orientação do Senhor, a Josué,
devemos vivê-la, lê-la, meditar nela, dia e noite, e, então, faremos prosperar o nosso caminho.
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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – 2017
Josué 1.8. Ela é, também, a Nossa Bússola, a Nossa Guia, ela é, Lâmpada para os nossos pés,
Salmo 119.105.
Verdade Bíblica II – Ela alimenta nossas Almas:
Sem dúvida, alguma, o estudo das Sagradas Escrituras traz, a cada um de nós,
nutrição e crescimento espiritual. O Apóstolo Pedro trouxe uma verdade espiritual
importante: provocar o nosso desejo, ardente, como crianças recém-nascidas, pelo
genuíno leite espiritual, para que, por meio dele, ocorra o nosso crescimento para
Salvação, conforme 1 Pedro 2.2. O Senhor Jesus, respondendo ao tentador, apresentou
uma lição básica para todo aquele que nele Crê, não só de pão viverá o homem, mas de
toda Palavra que procede da Boca de Deus, conforme Mateus 4.4.
Verdade Bíblica III – Ela enriquece a Vida do Cristão:
Não devemos procurar a Bíblia Sagrada com uma visão apenas “intelectual”, mas, sim,
devemos buscá-la como forma de Enriquecimento Espiritual, uma vez que, por meio da atuação
do Espírito Santo, o Pai da Glória nos concede o Espírito de Sabedoria, e de Revelação, no pleno
conhecimento dele, Salmo 119.72. Só quem tem o Espírito de Deus pode conhecer as coisas de
Deus que se encontram registradas nas Sagradas Escrituras, conforme 1 Coríntios 2.10.
Verdade Bíblica IV – Devemos estudá-la conhecendo seu Autor:
A Bíblia Sagrada é, com certeza, o único livro cujo Autor se encontra presente enquanto
se lê. O autor vai acompanhando a leitura e, ato contínuo, vai explicando, melhor, vai revelando
segredos contidos Nela. A melhor opção para conhecer o Autor é ficar aos seus pés, em genuína
adoração, como fizera Maria, irmã de Lázaro, em Lucas 10.39, pois, segundo o Mestre, Maria
escolhera a melhor parte. Conhecer, e prosseguir em conhecer, ao Senhor, é o nosso desafio,
hodierno, proposto pelo profeta Oseias 6.3. Buscando a genuína Sabedoria, como prata e como
tesouro escondido, encontraremos do Verdadeiro Conhecimento de Deus, Provérbios 2.4,5.
Aplicação para a Vida, Hoje:
O homem tem buscado, de forma frenética, todos os caminhos e possibilidades que levem
ao Sucesso e à Prosperidade. Alguns enveredam pela Corrupção, pelas Falcatruas, e por todas as
possibilidades desleais, como forma de suprir a ganância pela Fama, pelo Poder, pelo Ter.
No entanto, mesmo em meio a tantas “possibilidades” de sucesso ilícito, de prosperidade
fanal, a Palavra do Senhor tem a orientação profícua para o Sucesso, límpido, transparente, em
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todas as áreas de nossas vidas: Buscar no Livro do Senhor e Ler, Isaías 34.16. Ler e Meditar para,
então, fazer prosperar todos os nossos caminhos, como a Promessa efetuada a Josué, que a nós se
estende, hoje, e sempre. Sucesso, Vitória, Hoje, só contam se for com o Senhor.
LIÇÃO BÍBLICA DOMINICAL - 02
Data: 15 de janeiro de 2017
Primeiro Trimestre: APOLOGÉTICA
TEMA: A Bíblia como um Livro Divino
Texto Bíblico: Salmo 119.97-112.
Texto Áureo: Salmo 119.101.
“De todo mau caminho desvio os pés, para observar a Tua Palavra”.
Leitura Bíblica Diária
Segunda-Feira Salmo 119.97,98.
Terça-Feira
Salmo 119.99,100.
Quarta-Feira
Salmo 119.101,102.
Quinta-Feira
Salmo 119.103,104.
Sexta-Feira
Salmo 119.105,106.
Sábado
Salmo 119.107,108.
Domingo
Salmo 119.109-112.
Objetivo: Ao final da aula do aluno deverá ser capaz de entender a Bíblia Sagrada
como Livro Divino, tendo como Tema Central: Cristo Jesus.
Introdução: A Bíblia Sagrada, como hoje conhecemos, divide-se em duas partes
principais, a saber:
Antigo Testamento
Novo Testamento
39 Livros
27 Livros
929 Capítulos
260 Capítulos
23.214 Versículos
7.959 Versículos
TOTAL: 66 Livros
Curiosidades: O significado da expressão Testamento:
- No Antigo Testamento é utilizada a Palavra BERITH (hebraico), que significa
Concerto.
- No Novo Testamento é utilizada a Expressão DIATHEKE (grego), que significa
Aliança ou Concerto. A Morte do Testador, Cristo, garante-nos a Eterna Herança.
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Desenvolvimento da Lição:
Verdade Bíblica I – Livro Divino que contém Mensagem de Deus ao homem:
Toda a Mensagem da Bíblia Sagrada, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento,
contém uma só Mensagem: o Plano Divino de Salvação para o homem perdido.
Desde o Éden, em Gênesis 3.15, quando da Promessa do Cordeiro de Deus que esmagaria
a cabeça da serpente, Cristo, até a Consumação dos Séculos, em Apocalipse, a Bíblia Sagrada, o
Livro Santo, contém a Mensagem Salvífica para a Humanidade.
A Grande Verdade da Salvação é encontrada em todo o Livro Santo, sendo que, em Lucas
1.70,71 a Bíblia nos declara que “Como falou pela boca dos Seus Santos Profetas, desde o
Princípio do Mundo; para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos
aborrecem”, fazendo a ligação entre o Antigo e o Novo Testamento.
O Povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra morte,
resplandeceu-lhes a luz. Isaías 9.2.
Verdade Bíblica II – Livro Divino como Antigo Testamento:
No Antigo Testamento, assim denominado por Tertuliano e Orígenes, pais da Igreja,
temos o Antigo Concerto que, antes, era selado com sangue de animais, decorrente da Lei
estabelecida no Sinai.
O Antigo Testamento é dividido em 4 grupos por assuntos:
Antigo Testamento
Pentateuco
Históricos
Poéticos
Gênesis, Êxodo,
Levítico, Números
e Deuteronômio
12 Livros de Josué
a Ester
5 Livros de Jó a
Cantares
Proféticos
5 Maiores: Isaías a
Daniel
12 Menores:
Oséias a Malaquias
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O Antigo Testamento foi escrito, originalmente, em Hebraico, com pequenas exceções
em Aramaico. O Aramaico Israel trouxe do exílio babilônico.
A Revelação Divina, transmitida no Antigo Testamento foi repassada de duas maneiras
principais, a saber: por meio das obras poderosas, do Senhor e, ainda, por palavras proféticas.
Esse misto de Obras Poderosas e Palavras Proféticas, no Antigo Testamento, vem explicar por
qual motivo História e Profecia aparecem tão bem interligadas por todas as suas páginas.
No Antigo Concerto, Pacto, Aliança, por intermédio da Lei, oriunda do Sinai, estabeleciase uma relação baseada em sangue de animais, conforme Hebreus 9.11-15.
Na Quádrupla divisão do Antigo Testamento temos: o Pentateuco, com os Livros da Lei
que tratam da origem de todas as coisas e, ainda, do estabelecimento da Nação de Israel, de onde
viria o Salvador da Humanidade, Jesus Cristo. Nos livros Históricos temos a História de Israel
que vai de Josué a Ester e trata da Nação Israelita com seus períodos de Teocracia (juízes),
Monarquia (Saul, Davi, Salomão), a divisão do Reino, o Cativeiro e o Pós-Cativeiro. Nos aspectos
Poéticos temos os livros de Jó a Cantares de Salomão, e se caracterizam pelo aspecto “devocional”
que carregam. Nos Proféticos temos os 05 Livros dos Profetas Maiores e os 12 Livros dos Profetas
Menores, sendo que a distinção (maior ou menor) não se refere ao conteúdo da mensagem, nem
à notoriedade do Profeta, mas, sim, ao tamanho dos Livros e extensão dos respectivos ministérios
proféticos.
Falando, profeticamente, do Vinda do Senhor Jesus, Jeremias 31.31, o Senhor diz,
levando-nos ao Novo Testamento, que: “Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei Nova
Aliança com a Casa de Israel e com a casa de Judá”.
Verdade Bíblica III – Livro Divino como Novo Testamento:
A Relação entre o Novo Testamento para com o Antigo Testamento é uma Relação de
Cumprimento de Promessa (de Profecia). Como o Senhor falara de muitas maneiras, na
Antiguidade, por meio dos Profetas, a nós, nos últimos dias, nos falou por intermédio de seu Filho,
no qual toda a Revelação anterior centralizara-se.
Cristo veio, em carne e osso, Emanuel, Deus Conosco, e, para tanto, estabeleceu não só
o cumprimento das palavras dos Profetas do Antigo Testamento, em si, como, por exemplo, como
leu, ao vivo, as Escrituras, numa Sinagoga, quando o próprio Messias (Jesus) lera a profecia a
respeito do Messias (Isaías 61.1-2) em Lucas 4.16-21. Era, ali, o anunciado lendo a anunciação!...
O Novo Testamento foi escrito no Grego, não no Grego Clássico, mas no Grego Comum,
ou seja, o Koiné.
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O Novo Testamento, o Novo Concerto, composto de 27 Livros, se divide em quatro
grupos, a saber: (a) os Quatro Evangelhos, (b) o Livro de Atos, (c) as Vinte e Uma Cartas escritas
pelos Apóstolos e, (d) o Livro de Apocalipse.
Os Evangelhos tratam da Biografia, e a vida terrena, do Senhor Jesus. O Livro de Atos
registra a História da Igreja Primitiva, seu viver, e a propagação do Evangelho e, ainda, a operação
através do Espirito Santo.
As Epístolas, ou Cartas, vão de Romanos a Judas e contêm Doutrinas da Igreja. O Livro
de Apocalipse trata da Revelação dos Últimos Eventos. Trata da volta pessoal do Senhor Jesus à
Terra vindo com seus Santos para: (a) Destruir o poder mundial que se encontra sob o domínio
da Besta; (b) Livrar a Israel, que estará sob a esfera da Grande Tribulação; (c) Julgar todas as
Nações e, (d) Estabelecer o Seu Reino Milenial.
Novo
Testamento
Os Evangelhos
Atos dos
Apóstolos
4 Livros sobre
a vida de Jesus
1 Livro sobre a
história da
igreja
Epístolas
Epístolas
Paulinas
O Apocalípse
Epístolas
Gerais
1 Livro
Profético
Verdade Bíblica IV – Livro Divino com Tema Central - Cristo:
A Mensagem Central de toda a Bíblia é a história da Salvação. Em ambos os Testamentos
há uma tríplice linha de desdobramento histórico assim presente: (1) o Portador da Salvação, (2)
o Caminho da Salvação e, (3) os Herdeiros da Salvação. Ou seja, o Mediador do Pacto, a Base do
Pacto e o Povo Compactuado.
A Mensagem da Bíblia é a mensagem de Deus ao homem, que, tendo sido efetuada de
diversas maneiras, agora é encarnada em Cristo, ou seja, a autoridade das Santas Escrituras, não
depende do testemunho de qualquer homem, ou igreja, mas, sim, inteiramente de Deus.
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O próprio Senhor Jesus declarou, sobre si: “...São estas palavras que eu vos falei, estando
ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos
Profetas e nos Salmos”. Lucas 24.44.
Cristo, como o Tema Central das Sagradas Escrituras, assim se apresenta em todo o
conteúdo bíblico, a saber:
A Preparação – Todo o Antigo Testamento trata da Preparação para o Advento do Senhor
Jesus Cristo que viria.
A Manifestação – Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) tratam da
Encarnação, da Manifestação e da Vida, terrena, do Senhor Jesus.
A Explanação – As Epístolas, as Cartas, tratam da Explanação Doutrinária de Cristo e do
Evangelho.
A Consumação – Em Apocalipse temos a Consumação de todas as coisas preditas a
respeito do Senhor Jesus Cristo.
Aplicação para a Vida, Hoje:
A Bíblia Sagrada, como Livro Divino que é, deve ser, para nós, não um amuleto, um
enfeite de mesa, um livro a mais na Biblioteca...A Bíblia Sagrada deve, antes de tudo, habitar
dentro de nós, ricamente, traçando nossa regra de fé, e de viver, guiando nossos passos, não
lançando sortes, mas trazendo verdades que alicerçam nosso caminhar. Para tanto, devemos
escondê-la em nossos corações para não pecar contra o Senhor e, assim, crescer na Graça e no
Conhecimento, de Deus, cada dia mais.
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LIÇÃO BÍBLICA DOMINICAL - 03
Data: 22 de janeiro de 2017
Primeiro Trimestre: APOLOGÉTICA
TEMA: A Divina Inspiração da Bíblia
Texto Bíblico: 2 Tm 3. 11-17
Texto Áureo: 2 Tm 3.16
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para
redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;
Leitura Bíblica Diária
Segunda-Feira 2 Tm 3.11
Terça-Feira
2 Tm 3.12
Quarta-Feira
2Tm 3.13
Quinta-Feira
2 Tm 3.14
Sexta-Feira
2 Tm 3.15
Sábado
2 Tm 3.16
Domingo
2Tm 3.17
Objetivo: Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de demonstrar provas da
Divina inspiração da Bíblia.
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Introdução: A Bíblia é um livro incomum. Pois foi divinamente inspirado. Quem
possui o Espirito Santo, deposita sua confiança na Bíblia como Palavra de Deus, sem
exigir provas. Nesta lição iremos apresentar algumas provas da Bíblia como palavra de
Deus. Não para crermos que ela é divina, mas porque cremos que ela é divina. Atendendo
assim a orientação constante em 1 Pedro 3.15-16: "antes, santificai a Cristo, como
Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que
vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor".
Em que todo cristão deve ser capaz de dar razões da sua Fé.
Curiosidade: A diferença entre Revelação e Inspiração, Divinas, reside no fato
em que aquela (Revelação) diz respeito à Ação de Deus pela qual Ele dá a conhecer o
Escritor, coisas desconhecidas. E quanto à esta (Inspiração) houve, pela “Teoria da
Inspiração Plenária”, homens santos escreveram a Bíblia com palavras de “seu
vocabulário”, porém, sob a Influência, poderosa, do Espírito Santo, que resultou no
Conjunto “Palavra de Deus”.
Desenvolvimento da Lição:
Verdade Bíblica I – Diferença entre Declaração da Bíblia e Registro de
Declaração:
A Bíblia não mente, no entanto traz em seu conteúdo algumas mentiras. Isso nos
reporta à diferença entre Declaração da Bíblia e Registro de Declaração. Em 1 Sm 31.4,
embora Saul tenha cometido suicídio (lançou-se sobre sua própria espada), o amalequita
portador da notícia declarou, mentindo, que ele dera cabo a vida de Saul. O que fez a
Bíblia aí?... A Bíblia simplesmente registrou uma declaração, que foi mentirosa.
Outro exemplo, clássico, encontra-se em Sl 14.1, onde o salmista declara que o
insensato diz no seu coração: “Não há Deus”, é apenas o registro de uma declaração
insensata.
Como exemplo de uma declaração Bíblica temos Sl 19.1 “Os céus declaram a
glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.”
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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – 2017
Verdade Bíblica II – Harmonia e Unidade da Bíblia:
A Bíblia como chegou até nós é um milagre. Qual é este milagre?.. O fato de ser
composta por 66 livros, escritos por aproximadamente 40 autores, em lapso temporal de
aproximadamente 16 séculos. Cujos autores vivendo em lugares e tempos distintos, não
se conheceram. Ainda assim o livro sagrado manteve sua unidade e harmonia.
Apesar das condições e das circunstâncias distintas dos autores, contém o
pensamento de Deus uniforme e progressivo. Há no Livro Divino uma só mensagem de
amor, um só meio de salvação e um só sistema de doutrinas.
Verdade Bíblica III – Provas da Inspiração Divina da Bíblia:
A despeito das provas cabais que Harmonia e Unidade da Bíblia trazem a respeito
da Divina inspiração, ainda assim temos outros elementos de provas deste fato.
Elemento de Prova 1 – A aprovação Por Jesus:
O próprio Cristo aqui estando, encarnado, ratificou as Sagradas Escrituras. Nos
tempos de Jesus, a Bíblia de então, subdividia-se em Leis, Salmos e Profetas, uma vez
que o novo testamento ainda estava em processo de formação, em Lc 24.27 e 44 Jesus
chancelou o Antigo Testamento ao lecionar e mencionar as Sagradas Escrituras.
Elemento de Prova 2 – Fiel Cumprimento das Profecias Bíblicas:
O antigo é um Livro repleto de profecias assim como boa parte do Novo
Testamento. Muitas profecias Bíblicas já se cumpriram totalmente, outras parcialmente e
outras ainda irão se cumprir.
No rol das profecias Bíblicas que já se cumpriram, podemos citar as messiânicas,
que possuíam riquezas de detalhes quanto ao tempo, local e outros. Dentre elas podemos
citar:
a.1 – Profecia – “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem
conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel. Isaías 7:14”
a.2 – Cumprimento – “E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um
anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher,
porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;E dará à luz um filho e chamarás o
seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu
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para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a
virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que
traduzido é: Deus conosco. Mateus 1:20-23”
b.1 – Profecia – “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém;
eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre
um jumentinho, filho de jumenta. Zacarias 9:9”
b.2 – Cumprimento – “E levaram o jumentinho a Jesus, e lançaram sobre ele as
suas vestes, e assentou-se sobre ele. E muitos estendiam as suas vestes pelo caminho, e
outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. E aqueles que iam
adiante, e os que seguiam, clamavam, dizendo: Hosana, bendito o que vem em nome do
Senhor; Bendito o reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor. Hosana nas
alturas.E Jesus entrou em Jerusalém, no templo, e, tendo visto tudo em redor, como fosse
já tarde, saiu para Betânia com os doze. Marcos 11:7-11”
Verdade Bíblica IV – A Bíblia é um Livro Imparcial:
Uma das provas da Divina inspiração da Bíblia, está no seu compromisso com a
verdade e a sua imparcialidade. Ao mesmo tempo que Ela declara que Davi era um
homem segundo o coração de Deus, ela revela seus pecados e suas falhas. Assim como
outros personagens bíblicos, entre eles, Noé, Abraão e Salomão. Como se pode explicar
isso?... A somente uma resposta: Este Livro não veio de homem, veio de DEUS (Divina
inspiração).
Aplicação para a Vida, Hoje:
Apesar de ser um Livro milenar a Bíblia é atual, nela encontramos ensinamentos
que se aplicam perfeitamente aos problemas e dilemas da vida cotidiana moderna. Sua
mensagem se aplica tato a criança como ao idoso. Por isso devemos meditar nela dia e
noite e então faremos prosperar nosso caminho.
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LIÇÃO BÍBLICA DOMINICAL - 04
Data: 29 de janeiro de 2017
Primeiro Trimestre: APOLOGÉTICA
TEMA: A Bíblia e sua Sequência Histórica
Texto Bíblico: 2 Reis 22.8 - 19
Texto Áureo: 2 Reis 22.11
Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei as palavras do livro da lei, rasgou as suas vestes.
Leitura Bíblica Diária
Segunda-Feira
2 Reis 22.8-9
Terça-Feira
2 Reis 22.10-11
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Quarta-Feira
2 Reis 22.12-13
Quinta-Feira
2 Reis 22.14-15
Sexta-Feira
2 Reis 22.16-17
Sábado
2 Reis 22.18
Domingo
2 Reis 22.19
Objetivo: Ao final desta aula o aluno deverá entender a marcha da história
Bíblica, bem como seus fatos, lugares e personagens envolvidos.
Introdução: Nesta lição estudaremos a sequência da história Bíblica, dividida em
três momentos históricos, quais sejam: Período Pré-Abraâmico, História de Israel e o
Cristianismo.
Curiosidade: O período interbíblico, teve a duração de mais de quatrocentos
anos, compreendido entre Malaquias e o início da era Cristã. Durante este período, Israel
esteve sob domínio de três mundiais, a saber: O Persa, O Grego e O Romano. Tendo
um período de heroica independência, obtida pela revolta dos Macabeus, situada entre
167 a 63 a.C. Durante esta época, surgiram: a Grande Sinagoga, a Septuaginta (versão
grega das Escrituras) e o Sinédrio (supremo tribunal civil e religioso).
Desenvolvimento da Lição:
Verdade Bíblica I – Período Pré-Abraâmico:
Este se subdivide em dois períodos: Antediluviano e do dilúvio a Abraão.
a) Período Antediluviano:
O Éden foi o cenário do início da história Bíblica, situado no Vale do Eufrates,
em Eridu, ali se deu o berço da raça humana. Esta época vai de Adão ao dilúvio (de 40042348 a.C) e está descrita no livro de Gênesis entre os capítulos 1 ao 6.
Neste período ainda não existiam as Sagradas Escrituras, contudo Deus se
relacionava com o homem de forma verbal. Mas a posteriori, os fatos ocorridos nesta
época, foram registrados por Moises no Pentateuco.
Como exemplo de homens que tiveram contato com Deus neste período,
destacamos: Adão, Abel, Sete, Noé e Enoque.
b) Do Dilúvio a Abraão:
Este período está descrito nos capítulos 6 a 11 de Gênesis, abrange um lapso
temporal de 427 anos (2348-1921 a.C). O ponto desta época está no dilúvio, que ocorreu,
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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – 2017
possivelmente, em 2348 a.C. Após o dilúvio a arca de Noé repousou sobre um dos montes
da cordilheira de Ararate (Gn 8-4). Após este período Noé retornou a sua terra primitiva,
Sinar, que mais tarde passou a ser chamada de Babilônia.
Noé teve três filhos, a saber: Sem, Cão e Jafé. A partir desta descendência
surgiram os povos pós-diluvianos (Gn 10). A que se ressaltar a figura de Ninrode (bisneto
de Noé), que fundou cidades-reino entre elas Babel (Gn 10.9-12).
Logo após o dilúvio se posicionaram como os povos mais importantes os
Sumérios e os Acádios. Posteriormente os Acádios vieram a imperar em Ur após suplantar
os Sumérios.
Apesar de Semita (descendente de Sem), a família de Abraão vivia em Ur.
Reinava neste período Hamurabi (Anrafel de Gn 14.1), da dinastia acadiana.
Verdade Bíblica II – História de Israel I:
Está verdade Bíblica será subdividida em quatro pontos, a saber: Período
Patriarcal, Israel no Egito, Israel no Deserto e Conquista de Canaã.
a) Período patriarcal:
Este período está descrito nos capítulos 12 a 50 do Livro de Gênesis. Se iniciando
em Abraão e finalizando em José, em um período histórico entre 1921-1635 a.C (ano da
morte de José).
Com Abraão (que a época se chamava Abrão) tem-se o início da história de Israel
como povo eleito. Deus o chamou, conforme Gn 12.1 “Ora, o SENHOR disse a Abrão:
Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te
mostrarei.”. Com o objetivo de fundar uma nação escolhida, para por meio desta cumprir
o plano de redenção para a humanidade Gn 3.15.
Os patriarcas de Israel são: Abraão, o pai da fé; Isaque, o filho da promessa e Jacó,
que posteriormente passou a se chamar Israel (pois lutou com seu Deus e prevaleceu).
Jacó teve doze filhos, que deram origem as doze tribos de Israel.
Sob a mão poderosa do Senhor, José, filho de Jacó e bisneto de Abraão, chega ao
Egito, e ali se torna Primeiro-Ministro, durante o reinado de Apepi II da 16a dinastia, e
chama todos os descendentes de Abraão ao Egito.
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b) Israel no Egito:
Este período está descrito entre Gênesis 42 e Êxodo 12. Se iniciando na morte de
José e finalizando na saída do povo de Israel do Egito, em um período histórico entre
1635-1491 a.C.
Os Israelitas tiveram sessenta anos de bonança após a morte José. Contudo durante
o reinado de Amosis I, da 18a dinastia, o príncipe tebano, que não conhecia José, iniciouse o duro período de aflição e escravidão.
Mas o Senhor levantou seu servo Moises, que foi ensinado no palácio e no deserto,
para conduzir seu povo a liberdade, após um período de 430 anos de cativeiro Ex 12.40.
c) Israel no deserto:
Este período está descrito nos livros de Êxodo e Deuteronômio. Se iniciando no
êxodo e finalizando no ultimo acampamento do povo de Israel em Sitim, nas planícies de
Moabe. Compreende um período histórico entre 1491-1451 a.C.
Neste momento a nação de Israel é fundada e a Lei promulgada, regulando o culto
religioso e o governo da nação. Estabelecendo um modelo teocrático de governo.
A lei instituiu o sacrifício de animais, que apontam para o sacrifício perfeito, Jesus
na cruz do calvário. Por seu turno o tabernáculo é levantado e consagrado, assim como
seus oficiais – os sacerdotes.
Não era o plano de Deus que o povo permanecesse 40 anos no deserto, mas pelas
murmurações e dureza de coração, uma geração inteira pereceu no deserto, exceto Josué
e Calebe.
d) Conquista de Canaã:
Este período está descrito no livro de Josué. É o primeiro momento de Israel em
terra própria. Compreende um período histórico entre 1451-1444 a.C – 7 anos.
Sob a liderança de Josué o povo de Israel assentou acampamento junto ao rio de
Gilgal. A conquista da terra prometida deu-se em três fases: Sul, Centro e Norte. Contudo
ela não foi bem-sucedida, por causa da complacência e da desobediência do povo de
Deus, que fez “aliança” com os Gibeonitas (que deveriam ser destruídos) sem consultar
ao Senhor Js 9.1-20.
A conquista não foi total e isto trouxe duros castigos e sofrimentos ao povo de
Israel.
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Verdade Bíblica III - História de Israel II:
Está verdade Bíblica será subdividida em quatro pontos, a saber: Os Juízes, A
Monarquia, Cativeiro Babilônico e Restauração Pós-cativeiro.
a) Os Juízes:
Este período está descrito no livro de Juízes. Se iniciando na morte de Josué e
finalizando no fim do governo de Samuel. Compreende um período histórico entre 14251095 a.C.
Com o fim da geração de Josué, inicia-se o período de opressão da Mesopotâmia
sobre Israel, área sob a influência da Síria, que conforme Jz 3.8, durou 8 anos. Gerando
desta forma a necessidade de um líder que libertasse o povo. É a partir do início da
opressão que se inicia o tempo dos Juízes em Israel, sendo o primeiro Juiz Otniel (irmão
de Calebe).
Foi histórico do povo hebreu, que se caracterizava pela liderança política, religiosa
e militar de um líder, que por instrução divina, unificava e dirigia as tribos hebreias.
Este período, dos Juízes, foi marcado por idolatria. Deus era o governante da
nação, mas o povo não levava Deus a sério.
“Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto
aos seus olhos. Juízes 21:25”
b) A Monarquia:
O período da monarquia se divide em dois, quais sejam – Monarquia
propriamente dita e Reino dividido.
Monarquia propriamente dita: Foram reis nesse período Saul, Davi e Salomão.
Abrangendo um lapso temporal que vai de 1095-975 a.C. Foi nesta época que o Senhor
estabeleceu uma aliança com Davi, declarando-lhe que jamais lhe faltaria descendente
sobre o trono da nação (2 Sm 7.16), o que se cumpriu em Jesus, descendente de Davi (Mt
1.1). Um fato marcante desta época foi a construção do Templo, cuja a planta o Senhor
dera a Davi (1 Cr 28.19) e a edificação coube a seu filho Salomão.
Reino dividido: Este período está descrito nos livros de 1 Reis 12-22, 2 Reis e 2
Cr 10-36. Compreende um período histórico entre 975-606 a.C – 300 anos. Salomão, ao
final de seu reinado, se tornou idólatra e se misturou com mulheres pagãs. Em virtude
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disso, conforme a profecia proferida por Aías em 1 Reis 11.29-31, o Senhor trouxe a
divisão do reino.
i.
O reino do Norte chamou-se Israel, possuía 10 tribos e sua capital era
Samaria. Sua religião oficial era o culto do bezerro, que fora importada do
Egito por Jeroboão (primeiro rei). Esse reino possuiu 19 reis, nenhum deles
levou o povo a Deus, sendo o pior Acabe.
ii.
O reino do Sul chamou-se Judá, possuía 2 tribos (Judá e Benjamim) e sua
capital era Jerusalém. Embora mantendo o culto oficial a Deus, também se
afastou do Senhor adotando o Baalismo e práticas cananeias, o que lhe
resultou o cativeiro Babilônico. Teve 20 reis, destacando-se positivamente:
Ezequias, Josias e Joás.
c) Cativeiro Babilônico:
Este período foi predito por Isaías e Miqueias cerca de cem anos antes do mesmo
(Is 39.6 e Mq 4.10). Jeremias predisse a duração de setenta anos do cativeiro (Jr 25.11).
Foram três as principais levas de cativos para a Babilônia – 606 a.C a 587 a.C -. O lapso
temporal em que se deu este momento foi de 606-536 a.C. Nesta época foram escritos os
livros de: Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Esdras, Neemias, Ester, Ageu,
Zacarias e Malaquias. O cativeiro de Judá foi, em parte, fruto da desobediência dos
judeus. Esse período trouxe benefícios a Israel, quais sejam: Abolição da idolatria,
Respeito à Lei de Moisés e Difusão do estudo da Lei.
d) Restauração Pós-cativeiro:
Ao terminar os 70 anos de exílio, conforme o Senhor previu, Ciro, o primeiro
governador Persa, proclamou o retorno dos Judeus. Assim como houve três levas de
cativos, para o exílio babilônico, houve também, três levas de repatriação. Sendo a
primeira com Zorobabel, a segunda com Esdras e a terceira com Neemias. Esse período
levou um pouco mais de cem anos: 536-432 a.C. Um fato marcante desta época foi a
reconstrução do Templo.
Verdade Bíblica IV – A época do Cristianismo:
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Tem início no ano 5 a.C, quando ocorreu o nascimento do nosso salvador Jesus
Cristo. Nesse momento começa a história da Igreja, que dentro do texto Bíblico se estende
até o ano 100, últimos dias do Apóstolo João, e fora dele (texto Bíblico), até os dias atuais.
No Novo Testamento podemos dividir, o Cristianismo, em três períodos, a saber:
i.
Vida de Cristo (ênfase nos Evangelhos);
ii.
Igreja em Jerusalém (Livro de Atos até o Capítulo 12);
iii.
Igreja missionária (Atos a partir do capítulo 13 e todas as Epístolas).
Aplicação para a Vida, Hoje:
A Bíblia Sagrada é viva e eficaz, e contém uma dinâmica histórica que lhe torna
diferente de todos os demais livros históricos, pois eventos ocorridos milênios atrás, são
extremamente atuais e aplicáveis ao cotidiano hodierno.
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