1216/LT-5L-RL-1009 UHE BELO MONTE PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA VOLUME II – LT 230 KV ALTAMIRA (ELETRONORTE) - PIMENTAL LARGURA DA FAIXA DE SERVIDÃO 0A o N EMISSÃO INICIAL ThS MCdC 20/09/10 Descrição Prep. Aprov. Data REVISÕES UHE BELO MONTE Elaborador Verificador Supervisor INTERTECHNE: ENGEVIX: PCE: Mônica C. L. Carvalho Sérgio L. F. Capellão Libério Alves da Silva Gerente/Coordenador Gerente/Coordenador Gerente/Coordenador MC Lourenço J. N. Babá Lailton Vieira Xavier José Eduardo Moreira PVR Responsável Técnico CREA RJ - 36084/D Responsável Técnico CREA PR – 18060/D Responsável Técnico CREA RJ – 21112/D INTT EVIX PCE Paulo V. Reis Gerente Geral Consórcio Projetista Nº Cliente ou Código Unificado BEL-B-PM-RT-LTM-310-1009 NESA: Diretor de Engenharia Data: Set/2010 Rev. 0A Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE UHE BELO MONTE PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA VOLUME II – LT 230 KV ALTAMIRA (ELETRONORTE) - PIMENTAL LARGURA DA FAIXA DE SERVIDÃO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 4 2. CÁLCULO DA FAIXA PELO CRITÉRIO MECÂNICO ........................................................................ 4 3. 2.1. DADOS UTILIZADOS ............................................................................................................... 4 2.2. METODOLOGIA ....................................................................................................................... 4 2.3. RESULTADOS OBTIDOS ........................................................................................................ 6 2.4. DISTÂNCIA ENTRE OS EIXOS DAS LTS PARALELAS 230 KV / 230 KV ............................. 6 2.5. DISTÂNCIA ENTRE OS EIXOS DAS LTS PARALELAS 230 KV / 69 KV ............................... 7 CALCULOS DOS CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS........................................................................ 7 3.1. 5. 3.1.1 Campo Elétrico ............................................................................................................. 8 3.1.2 Campo Magnético ........................................................................................................ 8 3.2. DADOS UTILIZADOS ............................................................................................................... 8 3.3. METODOLOGIA UTILIZADA .................................................................................................... 9 3.4. 4. CRITÉRIOS ADOTADOS ......................................................................................................... 8 3.3.1 Campo Elétrico ............................................................................................................. 9 3.3.2 Campo Magnético ...................................................................................................... 10 RESULTADOS OBTIDOS ...................................................................................................... 10 3.4.1 Campo Elétrico – Regime de Operação .................................................................... 11 3.4.2 Campo Elétrico – Condições de Emergência ............................................................ 12 3.4.3 Campo Magnético – Regime de Operação................................................................ 13 3.4.4 Campo Magnético – Condições de Emergência ....................................................... 14 CÁLCULOS DE RI, RA E CORONA VISÍVEL .................................................................................. 14 4.1. CRITÉRIOS ADOTADOS ....................................................................................................... 15 4.2. DADOS UTILIZADOS NO ESTUDO....................................................................................... 15 4.3. METODOLOGIA UTILIZADA NO ESTUDO ........................................................................... 15 4.4. RESULTADOS OBTIDOS ...................................................................................................... 16 4.4.1 Rádio Interferência ..................................................................................................... 16 4.4.2 Ruído Audível ............................................................................................................. 17 4.4.3 Corona Visível ............................................................................................................ 17 CONCLUSÕES ................................................................................................................................. 18 2/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE 6. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................. 19 ANEXOS ...................................................................................................................................................... 20 3/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE 1. INTRODUÇÃO O objetivo desta verificação é definir a largura da faixa de servidão da LT 230 kV Altamira (ELETRONORTE) – Pimental, tanto pelo critério de balanço dos cabos como pelos critérios de campo elétrico, campo magnético, rádio interferência, ruído audível e corona visual. Os cálculos foram feitos para a torre mais freqüente da LT. 2. CÁLCULO DA FAIXA PELO CRITÉRIO MECÂNICO 2.1. DADOS UTILIZADOS O quadro a seguir mostra as principais características da LT: Quadro 2.1 Dados utilizados Condutor 2 x CAA TERN Torre típica SD2 Vão médio máximo (m) 500 Vento (m/s) 32,7 Fator k 0,32 Pressão de vento (kgf/m2) 66 Diâmetro condutor (mm) 27,01 Peso do condutor (kgf/m) 1,3334 Flecha com vento(m) 21,50 Relação Vp/Vv 0,9 Mísula (b1) 6,6 Comprimento da cadeia (m) 2,55 2.2. METODOLOGIA Este cálculo é baseado na NBR-5422 (ref.[1]) e verifica a distância necessária para a faixa de segurança da linha de transmissão devido ao balanço dos cabos. 4/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE b1 LT 230kV cad EIXO DA ESTRUTURA f D1 d1 L/2 L/2 Figura 2.1 – Detalhe da identificação das distâncias e ângulos da torre L230= 2 (b1 + d1 + D1) - faixa da LT 230 kV; sendo: D1 = DU/150 = 230 x 1,05 / 150 = 1,61 m b1 = mísula de cada torre; d1 = soma das projeções horizontais da flecha do condutor (fcond) e do comprimento da cadeia de isoladores, após seu deslocamento angular devido à ação do vento, isto é: d1 = (fcond + cad).sen β , sendo: fcond: flecha do condutor na condição com vento, final; cad: comprimento da cadeia de isoladores. = ângulo de balanço da cadeia e do condutor (considerados os mesmos). pvcond d arctg k , em graus: VP w VV °. 5/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE 2.3. RESULTADOS OBTIDOS Substituindo os valores, são obtidos os seguintes resultados: Quadro 2.2 Largura da Faixa Lcalculada (m) 37,07 2.4. Ladotada(m) 38 DISTÂNCIA ENTRE OS EIXOS DAS LTS PARALELAS 230 KV / 230 KV b1 = 6,6 m b1 = 6,6 m LT 230kV 230kV CAD LT 230kV D1 d1 Eixo da Estrutura f1 Eixo da Estrutura D230/230 D230/230 = b1 + b1 + (f1 + cad).sen + D1, sendo: b1 = 6,6 m; f1 = 21,50 m (vão de 500 m com pressão de vento de 66 kgf/m2); De forma conservadora foi adotada a relação: Vp/Vv = 0,6 sen = 0,58 Aplicando os valores, na expressão de D230/230 para o cálculo da distância entre eixos de LTs paralelas, determina-se: D230/230 = 2 x 6,6 + (21,50 + 2,55) 0,58 + 1,61 ≈ 29 m; O valor adotado foi: D230/230 = 30,00 m 6/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE 2.5. DISTÂNCIA ENTRE OS EIXOS DAS LTS PARALELAS 230 KV / 69 KV b1 = 1,8 m b1 = 6,6 m LT 230kV 230kV CAD LT 69 kV D1 d1 Eixo da Estrutura f1 Eixo da Estrutura D69/230 D69/230 = b1 + b1 + (f1 + cad).sen + D1, sendo: b1 (LT 230 kV) = 6,6 m; b1 (LT 69 kV) = 1,8 m; f1 = 21,50 m (vão de 500 m com pressão de vento de 66 kgf/m2); De forma conservadora foi adotada a relação: Vp/Vv = 0,6 sen = 0,58 Aplicando os valores, na expressão de D230/69 para o cálculo da distância entre eixos de LTs paralelas, determina-se: D69/230 = 6,6 + 1,8 + (21,50 + 2,55) 0,58 + 1,61 ≈ 18 m; O valor adotado foi: D230/69 = 20,00 m 3. CALCULOS DOS CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS Neste item serão calculados os valores dos campos elétrico e magnético na faixa de passagem da LT e demonstrado o atendimento aos critérios estabelecidos pela Resolução Normativa nº 398 da ANEEL. 7/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Para o calculo destes campos foi adotado o software EMICALC, desenvolvido pela ENGEVIX a partir da metodologia descrita no EPRI [3]. 3.1. CRITÉRIOS ADOTADOS Os seguintes critérios limitantes serão considerados nos cálculos de campo elétrico e magnético: 3.1.1 Campo Elétrico Segundo resolução normativa da ANEEL Nº 398/2010 o campo elétrico máximo, a 1,5 metros do solo, com tensão nominal, deve ser de 8,33 kV/m no interior da faixa de servidão e 4,17kV/m no limite desta faixa, com carregamento máximo do condutor para os regimes de operação e emergência. 3.1.2 Campo Magnético O campo magnético máximo, segundo resolução normativa da ANEEL Nº 398/2010, calculado a 1,5 metros do solo, com carregamento máximo do condutor para os regimes de operação e emergência, deve ser, em termos de indução magnética, de 416,67 µT no interior da faixa de servidão e 83,33 kV/m no limite desta faixa. 3.2. DADOS UTILIZADOS Os limites serão verificados para tensão nominal da LT na condição de carregamento máximo para os regimes operação e emergência. Os dados de entrada da ferramenta computacional adotada são apresentados no Anexo I. Cada fase é composta por dois cabos CAA Tern. Será utilizado um cabo pára-raios OPGW 120 mm² juntamente com o 3/8” EAR ao longo da LT, entretanto nas proximidades das subestações será utilizado um cabo CAA Dotterel no lugar do 3/8” EAR, devido ao alto nível de curto circuito. Considerando-se os cuidados de lançamento e grampeamento dos cabos condutores é usual, nos projetos atuais, se utilizar valores de fator de superfície entre 0,80 e 0,85. No estudo será adotado o fator de 0,82. A disposição geométrica dos cabos na silhueta típica é apresentada na figura a seguir: 8/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Figura 3.1 - Torre ED2 Considerando-se o vão médio de 450 m, tem-se a seguinte flecha do cabo condutor na condição de EDS: Condutor: 16,85 m. 3.3. METODOLOGIA UTILIZADA 3.3.1 Campo Elétrico O Estudo de campo elétrico na superfície dos condutores e na proximidade do solo foi realizado utilizando-se a metodologia descrita no EPRI [3], onde se obtém as cargas elétricas nos condutores através da matriz de coeficientes de indução de Maxwell, empregando-se a seguinte equação matricial. [Q]=[C][V] Onde: [Q] – Carga elétrica associada aos condutores; [C] – Coeficientes de Indução; [V] – Tensão associada aos condutores. Nesta modelagem, são representados tanto os cabos condutores como os pára-raios. As respectivas imagens foram obtidas aplicando-se o método das imagens, considerando o solo como um condutor perfeito, que é o procedimento usualmente adotado neste cálculo. Os valores do campo elétrico em uma região próxima aos condutores foram obtidos considerando-se as seguintes hipóteses: 9/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Superfície do solo plana e equipotencial; Cargas uniformemente distribuídas nos condutores; Ausência de superfícies equipotenciais que provoquem distorção do campo elétrico; Condutores perfeitamente cilíndricos, sem rugosidades e imperfeições. 3.3.2 Campo Magnético O cálculo de campo magnético foi realizado com o apoio de um programa computacional, o qual permite modelar os condutores e os pára-raios da linha de transmissão, estejam eles operando em regime normal ou curto-circuito, empregando a lei Ampère, conforme a seguir: B .d l I onde: – Vetor indução magnética; B d l – Linha de integração; – Permeabilidade magnética; I – Corrente elétrica no condutor. Os condutores são representados por retas, com densidade uniforme de corrente elétrica. A partir da configuração geométrica tridimensional dos condutores e da corrente a eles aplicada, o campo magnético é obtido em qualquer ponto e nível, pela composição vetorial dos campos atuantes nesse ponto, devido aos conjuntos de condutores. Os valores de campo magnético em uma região próxima aos condutores foram obtidos considerando-se as seguintes hipóteses: Superfície do solo plana e equipotencial; Correntes uniformes nos condutores; Ausência de superfícies que provoquem distorção do campo magnético; Condutores perfeitamente cilíndricos, sem rugosidades e imperfeições. 3.4. RESULTADOS OBTIDOS Foram feitas simulações considerando espaçamento vertical mínimo cabo-solo de 7,5 m para regime de operação e 6,0 m para condições de emergência, para as áreas rurais. 10/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE 3.4.1 Campo Elétrico – Regime de Operação No gráfico a seguir, elaborado a partir dos valores apresentados no Anexo II, encontra-se o perfil de campo elétrico a 1,5 m do solo. Campo Elétrico (kV/m) 6 5 4 3 2 1 0 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 Distância do eixo da linha (m) 15 20 25 Figura 3.2 - Valores de campo elétrico com o condutor a 7,5 m acima do solo Conforme pode ser observado no gráfico os valores máximos encontrados para a torre analisada, a uma altura de 7,5 m cabo e solo, foram os seguintes: Quadro 3.1 Valores de campo elétrico no limite da faixa Campo Elétrico Máximo Valor (kV/m) Valor máximo estipulado pela ANEEL (kV/m) No limite da faixa 0,67 4,17 No Interior da Faixa 5,44 8,33 Além da situação com espaçamento vertical cabo/solo de 7,5 m, foram calculados os valores do campo elétrico, no interior da faixa, a um metro do solo, em um eixo transversal à linha de transmissão para os casos abaixo: – Altura mínima do condutor-solo de 7,5 m (locais onde circulam máquinas agrícolas). – Altura mínima do condutor-solo de 9,0 m (travessias sobre rodovias). O valor de campo elétrico máximo obtido, a relação corrente induzida por campo elétrico (ref.[3]) e as respectivas correntes induzidas são indicados no quadro a seguir: 11/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Quadro 3.2 Valores de corrente induzida sob a LT RODOVIAS (Hcond = 9,0 m) - Campo Elétrico Máximo 3,94 kV/m Nome do Veículo I(mA) / E(kV/m) Corrente Induzida (mA) Carro 0,088 0,35 Carreta Grande 0,4 1,58 Ônibus 0,39 1,54 ÁREA AGRÍCOLA (Hcond = 7,5 m) - Campo Elétrico Máximo 5,44 kV/m Nome do Veículo I(mA) / E(kV/m) Corrente Induzida (mA) Trator Agrícola 0,13 0,71 Colheitadeira 0,23 1,25 Estes valores de corrente induzida situam-se em níveis compatíveis com a utilização da faixa de servidão e são inferiores ao limite de 5,0 mA, recomendado na referência [1]. 3.4.2 Campo Elétrico – Condições de Emergência No gráfico a seguir, elaborado a partir dos valores apresentados no Anexo II, encontra-se o perfil de campo elétrico a 1,5 m do solo. 8 Campo Elétrico (kV/m) 7 6 5 4 3 2 1 0 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 Distância do eixo da linha (m) 15 20 25 Figura 3.3 - Valores de campo elétrico com o condutor a 6,0 m acima do solo Conforme pode ser observado no gráfico os valores máximos encontrados para a torre analisada, a uma altura de 6,0 m cabo e solo, foram os seguintes: Quadro 3.3 Valores de campo elétrico no limite da faixa Campo Elétrico Máximo Valor (kV/m) Valor máximo estipulado pela ANEEL (kV/m) No limite da faixa 0,70 4,17 No Interior da Faixa 7,99 8,33 Além da situação com espaçamento vertical cabo/solo de 6,0 m, foram calculados os valores do campo elétrico, no interior da faixa, a um metro do solo, em um eixo transversal à linha de transmissão para os casos abaixo: 12/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE – Altura mínima do condutor-solo de 7,0 m (locais onde circulam máquinas agrícolas). – Altura mínima do condutor-solo de 7,5 m (travessias sobre rodovias). O valor de campo elétrico máximo obtido, a relação corrente induzida por campo elétrico (ref.[3]) e as respectivas correntes induzidas são indicados no quadro a seguir: Quadro 3.4 Valores de corrente induzida sob a LT RODOVIAS (Hcond = 7,5 m) - Campo Elétrico Máximo 5,44 kV/m Nome do Veículo I(mA) / E(kV/m) Corrente Induzida (mA) Carro 0,088 0,48 Carreta Grande 0,4 2,18 Ônibus 0,39 2,12 ÁREA AGRÍCOLA (Hcond = 7,0 m) - Campo Elétrico Máximo 6,13 kV/m Nome do Veículo I(mA) / E(kV/m) Corrente Induzida (mA) Trator Agrícola 0,13 0,80 Colheitadeira 0,23 1,41 Estes valores de corrente induzida situam-se em níveis compatíveis com a utilização da faixa de servidão e são inferiores ao limite de 5,0 mA, recomendado na referência [1]. 3.4.3 Campo Magnético – Regime de Operação No gráfico a seguir, elaborado a partir dos valores apresentados no Anexo III, encontra-se o perfil de campo magnético a 1,5 m do solo. 18 Indução Magnética (µT) 16 14 12 10 8 6 4 2 0 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 Distância do eixo da linha (m) Figura 3.4 - Valores de indução magnética com o condutor a 7,5 m acima do solo Conforme pode ser observado no gráfico os valores máximos encontrados para a torre analisada a uma altura de 7,5 m cabo e solo foram os seguintes: Quadro 3.5 13/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Valores de campo elétrico Valor (T) Valor máximo estipulado pela ANEEL (T) 2,87 83,33 Indução Magnética No limite da faixa No Interior da Faixa 17,67 416,67 3.4.4 Campo Magnético – Condições de Emergência No gráfico a seguir, elaborado a partir dos valores apresentados no Anexo III, encontra-se o perfil de campo magnético a 1,5 m do solo. 30 Indução Magnética (µT) 25 20 15 10 5 0 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 Distância do eixo da linha (m) Figura 3.5 - Valores de indução magnética com o condutor a 6,0 m acima do solo Conforme pode ser observado no gráfico os valores máximos encontrados para a torre analisada a uma altura de 6,0 m cabo e solo foram os seguintes: Indução Magnética No limite da faixa No Interior da Faixa Quadro 3.6 Valores de campo elétrico Valor (T) Valor máximo estipulado pela ANEEL (T) 3,02 83,33 25,50 416,67 4. CÁLCULOS DE RI, RA E CORONA VISÍVEL Neste item serão calculados os valores de Rádio Interferência, Ruído Audível e Corona Visível na faixa de passagem da Linha e, demonstrado o atendimento aos critérios da ANEEL. Para o cálculo do gradiente na superfície do condutor (Corona Visível) e do Ruído Audível foi adotado o software EMICALC, para o cálculo da Rádio Interferência adotou-se o software RINT, ambos desenvolvidos pela ENGEVIX com base nas metodologias descritas no EPRI [3]. 14/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE 4.1. CRITÉRIOS ADOTADOS Os seguintes critérios limitantes serão considerados nos cálculos de rádio interferência, ruído audível e corona visível: Rádio Interferência A relação sinal/ruído no limite da faixa de servidão, indicadora do nível de imunidade dos sinais de rádio (RI), deverá ser no mínimo igual a 24 dB, considerando nível mínimo de sinal referido na norma DENTEL, para 50% das condições atmosféricas do ano. Ruído Audível O Ruído audível (RA) no limite da faixa de servidão sob a tensão máxima operativa, durante condição de chuva fina (<0,00148 mm/min) ou névoa de 4 horas de duração ou após os primeiros 15 minutos de chuva, deverá ser no máximo igual a 58 dBA. Corona Visível As linhas de transmissão não deverão apresentar corona visível, nos cabos condutores e ferragens, para 90% da condição de tempo bom. 4.2. DADOS UTILIZADOS NO ESTUDO Densidade relativa do ar média: DRA= 0,97 [2]; Densidade relativa do ar 90% do tempo DRA90%= 0,96 [2]; A resistividade média do solo considerada ao longo da LT é de 500 .m; Os valores foram calculados para a altura média das torres. 4.3. METODOLOGIA UTILIZADA NO ESTUDO Este estudo foi executado utilizando-se a metodologia descrita na referência [3]. O cálculo dos efeitos provenientes do fenômeno de corona é um procedimento complexo devido à natureza aleatória do mesmo e ao elevado número de variáveis que o afetam como, por exemplo, as condições atmosféricas (temperatura, pressão, umidade, radiação solar, etc...). Por este motivo, a modelagem das interferências decorrentes do efeito corona não tem o mesmo nível de precisão daquela adotada para o cálculo dos campos eletrostáticos e magnetostáticos. Dentre as diferentes abordagens existentes, serão adotados os processos chamados semi-analíticos, que incorporam uma boa parte de modelagem analítica e uma função de excitação obtida em laboratório, que caracteriza o nível do efeito corona em função da intensidade do campo elétrico. Os principais métodos semi-analíticos são o do EPRI [3] e o da EdF, tendo-se adotado o primeiro por ser este o mais utilizado no Brasil, com resultados satisfatórios. 15/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE 4.4. RESULTADOS OBTIDOS 4.4.1 Rádio Interferência Os dados de entrada da ferramenta computacional adotada são apresentados no Anexo IV. Os resultados dos cálculos para tempo bom, chuva pesada e condutor molhado encontram-se no Anexo V. Considerando uma faixa de servidão com largura de 38 m, obteve-se os valores a seguir a 19 m do eixo da LT. Quadro 4.1 Valores de rádio interferência a 19 m do eixo da LT d (m) Chuva Pesada Cond. Molhado Tempo Bom 19 40,74 32,94 15,94 Com base na metodologia indicada na referência [3], pg.248, e a partir de uma média anual de 80% de tempo bom e 20% de tempo ruim, é construído o gráfico de distribuição estatística de RI contendo a curva de todos os tempos utilizando-se os valores indicados no Anexo V, para uma distância de 19 m do eixo da LT. Onde a curva de todos os tempos corta o valor da % da probabilidade acumulada (eixo Y), obtém-se o valor do RI para 50 % de todo o tempo, como apresentado abaixo: Figura 4.1 - Curva "Todo o Tempo" de RI a 19 m do eixo da LT Considerando um nível mínimo de sinal de 66 dB para cidades de 2.500 a 10.000 habitantes (conforme norma NTC 19-A do Ministério das Comunicações do Brasil) e a 16/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE relação sinal ruído de 24 dB, o nível de Rádio Interferência deve ser inferior ou igual a 42 dB no limite da faixa. Pode-se verificar na figura 4.1 que o valor de Rádio Interferência máximo calculado para 50% das condições atmosféricas do ano foi de 17,1 dB, sendo inferior ao limite 42 dB estabelecido como critério pela ANEEL. 4.4.2 Ruído Audível Os dados de entrada da ferramenta computacional adotada são apresentados no Anexo IV. Os resultados dos cálculos encontram-se no Anexo VI. A partir dos valores calculados apresenta-se o gráfico a seguir, com o perfil do Ruído Audível. 50 Ruído Audível (dBA) 45 40 Chuva Pesada 35 Chuva Fina 30 25 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 Distância do eixo da linha (m) 15 20 25 Figura 4.2 - Valores de RA (chuva pesada e pouca chuva) O valor máximo de intensidade de Ruído Audível no limite da faixa de segurança para a situação de chuva fina foi de 28,57 dBA, sendo inferior ao limite estabelecido pela ANEEL de 58 dBA. 4.4.3 Corona Visível Os dados de entrada da ferramenta computacional adotada são apresentados no Anexo IV. Os resultados dos cálculos encontram-se no Anexo V. Esses valores devem ser inferiores aos valores do campo elétrico de início de corona (PEEK), dado pela fórmula a seguir: Ec RMS 0,3 .m. .1 2 .r 30 , kV / cm m - Fator de superfície do cabo adotado 0,82; 17/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE – Densidade relativa do ar excedido em 90% do tempo 0,96; r – Raio do condutor. O quadro a seguir mostra a comparação dos valores de gradiente: Quadro 4.1 Gradientes superficiais Gradiente máximo (kV/cm) 12,636 Gradiente de PEEK (kV/cm) 21,099 Analisando o quadro verifica-se que o gradiente máximo calculado na superfície do condutor representa 59,89% do gradiente crítico ou gradiente de Peek. 5. CONCLUSÕES Os resultados dos estudos efetuados permitem as seguintes conclusões: Pelo critério mecânico de balanço dos cabos condutores, para um vão de 500 m, foi verificado que o valor de 38 m para largura da faixa atende às distâncias de segurança; Para o paralelismo entre LTs de 230 kV / 230 kV, pelo critério mecânico de balanço dos cabos condutores, para um vão de 500 m, foi verificado que o valor de 30 m atende às distâncias de segurança; Para o paralelismo entre LTs de 230 kV / 69 kV, pelo critério mecânico de balanço dos cabos condutores, para um vão de 500 m, foi verificado que o valor de 20 m atende às distâncias de segurança; O valor de Rádio Interferência máximo calculado para 50% das condições atmosféricas do ano foi de 17,1 dB a 19 m do eixo da LT, inferior ao limite de 42 dB estabelecido como critério pela ANEEL; Os valores de campo elétrico em condições normais de operação, a 1,5 m do solo, com condutores a 7,5 m do solo, são inferiores aos limites estabelecidos pela ANEEL, ficando em 0,67 kV/m no limite da faixa de servidão (onde o limite é de 4,17 kV/m) e 5,44 kV/m no interior desta faixa (onde o limite é de 8,33 kV/m); Os valores de campo elétrico em condições de emergência, a 1,5 m do solo, com condutores a 6,0 m do solo, são inferiores aos limites estabelecidos pela ANEEL, ficando em 0,70 kV/m no limite da faixa de servidão (onde o limite é de 4,17 kV/m) e 7,99 kV/m no interior desta faixa (onde o limite é de 8,33 kV/m); O campo magnético em condições normais de operação, a 1,5 m do solo, com condutores a 7,5 m do solo, apresentou valores inferiores aos limites estabelecidos pela ANEEL, ficando em 2,87 µT no limite da faixa de servidão (onde o limite é de 83,33 µT) e 17,67 µT no interior desta faixa (onde o limite é de 416,67 µT); 18/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE O campo magnético em condições de emergência, a 1,5 m do solo, com condutores a 6,0 m do solo, apresentou valores inferiores aos limites estabelecidos pela ANEEL, ficando em 3,02 µT no limite da faixa de servidão (onde o limite é de 83,33 µT) e 25,50 µT no interior desta faixa (onde o limite é de 416,67 µT); O valor calculado para Ruído Audível na condição de chuva fina, no limite da faixa de segurança da LT, foi de 28,57 dBA, sendo inferior ao limite estabelecido como critério pela ANEEL de 58 dBA; Não haverá corona visível, pois o gradiente de campo elétrico superficial máximo dos cabos condutores é inferior ao valor de gradiente de campo elétrico de início de corona (PEEK). Quadro 5.1 Largura da faixa de servidão Largura adota para a Faixa de Servidão 6. L (m) 38 REFERÊNCIAS [1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5422: Projeto de Linhas de Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica. Rio de Janeiro,1985; [2] 1216/LT-5L-RL-1005 – LT 230 kV Altamira (ELETRONORTE) - Pimental, Carregamentos Devido ao Vento; [3] ELECTRIC POWER RESEARCH INSTITUTE. Transmission Line Reference Book 345kV and Above. Palo Alto, 1982; [4] BRASIL, Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Resolução Normativa Nº 398, de 23 de Março de 2010. Brasília, DF. 2010. 19/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE ANEXOS 20/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE ANEXO I – DADOS DE ENTRADA DO CÁLCULO DE CAMPOS ELÉTRICO E MAGNÉTICO 21/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Dados de Entrada para Regime de Operação Dados das Torres Limite Inferior de X -25 Limite Superior de X 25 Incremento 1 Valor de Resistividade do Solo 500 Número de Pára-raios 2 Dados Condutor 1 Número de Subcondutores (m) 2 Distância entre Subcondutores (m) 0.457 Raio de Cada Subcondutor 13.505 Coordenada X do Condutor -3.5 Coordenada Y do Condutor 7.5 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 230 Valor do Ângulo de Tensão (°) 0 Módulo de Corrente 650 Dados Condutor 2 Número de Subcondutores (m) 2 Distância entre Subcondutores (m) 0.457 Raio de Cada Subcondutor 13.505 Coordenada X do Condutor 3.5 Coordenada Y do Condutor 7.5 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 230 Valor do Ângulo de Tensão (°) 120 Módulo de Corrente 650 Dados Condutor 3 Número de Subcondutores (m) 2 Distância entre Subcondutores (m) 0.457 Raio de Cada Subcondutor 13.505 Coordenada X do Condutor 3.5 Coordenada Y do Condutor 13.3 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 230 Valor do Ângulo de Tensão (°) 240 Módulo de Corrente 650 Dados Condutor 4 Raio do Condutor 5.85 Coordenada X do Condutor -2.7 Coordenada Y do Condutor 18.6 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 0 Valor do Ângulo de Tensão (°) 0 Módulo de Corrente 0 22/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Dados Condutor 5 Raio do Condutor 7.35 Coordenada X do Condutor 2.7 Coordenada Y do Condutor 18.6 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 0 Valor do Ângulo de Tensão (°) 0 Módulo de Corrente 0 23/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Dados de Entrada para Condições de Emergência Dados das Torres Limite Inferior de X -25 Limite Superior de X 25 Incremento 1 Valor de Resistividade do Solo 500 Número de Pára-raios 2 Dados Condutor 1 Número de Subcondutores (m) 2 Distância entre Subcondutores (m) 0.457 Raio de Cada Subcondutor 13.505 Coordenada X do Condutor -3.5 Coordenada Y do Condutor 7 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 230 Valor do Ângulo de Tensão (°) 0 Módulo de Corrente 650 Dados Condutor 2 Número de Subcondutores (m) 2 Distância entre Subcondutores (m) 0.457 Raio de Cada Subcondutor 13.505 Coordenada X do Condutor 3.5 Coordenada Y do Condutor 7 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 230 Valor do Ângulo de Tensão (°) 120 Módulo de Corrente 650 Dados Condutor 3 Número de Subcondutores (m) 2 Distância entre Subcondutores (m) 0.457 Raio de Cada Subcondutor 13.505 Coordenada X do Condutor 3.5 Coordenada Y do Condutor 12.8 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 230 Valor do Ângulo de Tensão (°) 240 Módulo de Corrente 650 Dados Condutor 4 Raio do Condutor 5.85 Coordenada X do Condutor -2.7 Coordenada Y do Condutor 18.1 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 0 Valor do Ângulo de Tensão (°) 0 Módulo de Corrente 0 24/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Dados Condutor 5 Raio do Condutor 7.35 Coordenada X do Condutor 2.7 Coordenada Y do Condutor 18.1 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 0 Valor do Ângulo de Tensão (°) 0 Módulo de Corrente 0 25/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE ANEXO II - VALORES DE CAMPO ELÉTRICO 26/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Valores de campo elétrico para o regime de operação a 7,5 m acima do solo d(m) Campo Elétrico (kV/m) d(m) Campo Elétrico (kV/m) -25 0,33 1 3,91 -24 0,37 2 4,40 -23 0,42 3 4,75 -22 0,48 4 4,80 -21 0,54 5 4,56 -20 0,62 6 4,11 -19 0,71 7 3,56 -18 0,83 8 3,02 -17 0,96 9 2,54 -16 1,12 10 2,13 -15 1,32 11 1,79 -14 1,56 12 1,53 -13 1,85 13 1,32 -12 2,20 14 1,15 -11 2,62 15 1,02 -10 3,10 16 0,91 -9 3,65 17 0,82 -8 4,23 18 0,74 -7 4,79 19 0,67 -6 5,23 20 0,61 -5 5,44 21 0,56 -4 5,33 22 0,52 -3 4,89 23 0,48 -2 4,26 24 0,44 -1 3,72 25 0,41 0 3,58 27/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Valores de campo elétrico para condições de emergência a 6,0 m acima do solo d(m) Campo Elétrico (kV/m) d(m) Campo Elétrico (kV/m) -25 0,28 1 5,55 -24 0,31 2 6,67 -23 0,35 3 7,33 -22 0,40 4 7,23 -21 0,46 5 6,50 -20 0,53 6 5,47 -19 0,62 7 4,42 -18 0,72 8 3,52 -17 0,85 9 2,81 -16 1,01 10 2,27 -15 1,21 11 1,88 -14 1,47 12 1,58 -13 1,79 13 1,36 -12 2,20 14 1,19 -11 2,72 15 1,06 -10 3,38 16 0,94 -9 4,20 17 0,85 -8 5,17 18 0,77 -7 6,25 19 0,70 -6 7,28 20 0,63 -5 7,97 21 0,58 -4 7,99 22 0,53 -3 7,24 23 0,49 -2 5,98 24 0,45 -1 4,87 25 0,42 0 4,69 28/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE ANEXO III – VALORES DE INDUÇÃO MAGNÉTICA 29/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Valores de indução magnética para o regime de operação a 7,5 m acima do solo d(m) Indução Magnética (µT) d(m) Indução Magnética (µT) -25 1,74 1 17,30 -24 1,87 2 16,71 -23 2,03 3 15,84 -22 2,20 4 14,71 -21 2,39 5 13,41 -20 2,62 6 12,04 -19 2,87 7 10,70 -18 3,15 8 9,47 -17 3,49 9 8,37 -16 3,87 10 7,40 -15 4,32 11 6,56 -14 4,84 12 5,83 -13 5,45 13 5,20 -12 6,17 14 4,66 -11 7,01 15 4,19 -10 8,00 16 3,79 -9 9,15 17 3,43 -8 10,45 18 3,12 -7 11,88 19 2,85 -6 13,37 20 2,61 -5 14,79 21 2,39 -4 16,00 22 2,20 -3 16,90 23 2,04 -2 17,45 24 1,89 -1 17,67 25 1,75 0 17,61 30/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Valores de indução magnética para condições de emergência a 6,0 m acima do solo d(m) Indução Magnética (µT) d(m) Indução Magnética (µT) -25 1,79 1 24,98 -24 1,94 2 24,23 -23 2,10 3 22,86 -22 2,29 4 20,82 -21 2,50 5 18,38 -20 2,74 6 15,89 -19 3,02 7 13,62 -18 3,34 8 11,67 -17 3,72 9 10,02 -16 4,16 10 8,66 -15 4,68 11 7,52 -14 5,31 12 6,58 -13 6,06 13 5,79 -12 6,97 14 5,13 -11 8,09 15 4,57 -10 9,46 16 4,09 -9 11,15 17 3,68 -8 13,21 18 3,32 -7 15,65 19 3,01 -6 18,37 20 2,75 -5 21,08 21 2,51 -4 23,32 22 2,30 -3 24,76 23 2,12 -2 25,39 24 1,96 -1 25,50 25 1,81 0 25,34 31/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE ANEXO IV - DADOS DE ENTRADA PARA OS CÁLCULOS DE CORONA VISÍVEL, RUÍDO AUDÍVEL E RÁDIO INTERFERÊNCIA 32/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Dados de Entrada para Corona Visível e Ruído Audível Dados das Torres Limite Inferior de X -25 Limite Superior de X 25 Incremento 1 Valor de Resistividade do Solo 500 Número de Pára-raios 2 Dados Condutor 1 Número de Subcondutores (m) 2 Distância entre Subcondutores (m) 0.457 Raio de Cada Subcondutor 13.505 Coordenada X do Condutor -3.5 Coordenada Y do Condutor 24.5 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 242 Valor do Ângulo de Tensão (°) 0 Módulo de Corrente 650 Dados Condutor 2 Número de Subcondutores (m) 2 Distância entre Subcondutores (m) 0.457 Raio de Cada Subcondutor 13.505 Coordenada X do Condutor 3.5 Coordenada Y do Condutor 24.5 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 242 Valor do Ângulo de Tensão (°) 120 Módulo de Corrente 650 Dados Condutor 3 Número de Subcondutores (m) 2 Distância entre Subcondutores (m) 0.457 Raio de Cada Subcondutor 13.505 Coordenada X do Condutor 3.5 Coordenada Y do Condutor 30.3 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 242 Valor do Ângulo de Tensão (°) 240 Módulo de Corrente 650 Dados Condutor 4 Raio do Condutor 5.85 Coordenada X do Condutor -2.7 Coordenada Y do Condutor 35.6 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 0 Valor do Ângulo de Tensão (°) 0 Módulo de Corrente 0 33/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Dados Condutor 5 Raio do Condutor 7.35 Coordenada X do Condutor 2.7 Coordenada Y do Condutor 35.6 Valor do módulo da Tensão de Fase (kV) 0 Valor do Ângulo de Tensão (°) 0 Módulo de Corrente 0 34/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Dados de Entrada para Rádio Interferência Número de Subcondutores 2 Espaçamento Subcondutores (m) 0.457 Tensão (kV) 242 Diâmetro do condutor (mm) 27.01 Diâmetro do condutor pára raio (mm) 14.7 Distância do eixo (m) 19 Densidade relativa do ar (média) 0.97 Resistividade do solo 242 Gradientes nas fases (kV/cm) 11.773 12.636 12.555 Localização horizontal dos condutores (m) -3.5 3.5 3.5 Localização vertical dos condutores (m) 24.5 24.5 30.3 Angulos das fases 0 120 240 Localização horizontal dos pára-raios -2.7 2.7 Localização vertical dos pára-raios 35.6 35.6 35/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE ANEXO V – GRADIENTE NA SUPERFÍCIE DO CONDUTOR E NÍVEIS DE RÁDIO-INTERFERÊNCIA 36/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Valores de gradientes Fase Gradientes (kVRMS/cm) A 11,773 B 12,636 C 12,555 d (m) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Valores de RI Chuva Pesada Cond. Molhado 48,03 40,23 48,56 40,76 49,93 42,13 51,15 43,35 51,89 44,09 52,11 44,31 51,91 44,11 51,37 43,57 50,59 42,79 49,67 41,87 48,68 40,88 47,66 39,86 46,64 38,84 45,66 37,86 44,72 36,92 43,82 36,02 42,98 35,18 42,19 34,39 41,45 33,65 40,74 32,94 Tempo Bom 23,23 23,76 25,13 26,35 27,09 27,31 27,11 26,57 25,79 24,87 23,88 22,86 21,84 20,86 19,92 19,02 18,18 17,39 16,65 15,94 37/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE ANEXO VI - VALORES DE RUÍDO AUDÍVEL 38/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção UHE BELO MONTE Valores de Ruído Audível (chuva pesada e chuva fina) d(m) -25 -24 -23 -22 -21 -20 -19 -18 -17 -16 -15 -14 -13 -12 -11 -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 Ruído Audível (dBA) Ruído Audível (dBA) d(m) Chuva Pesada Chuva Fina Chuva Pesada Chuva Fina 40,23 27,02 1 45,40 32,32 40,41 27,20 2 45,39 32,32 40,59 27,38 3 45,33 32,28 40,78 27,57 4 45,23 32,18 40,98 27,76 5 45,08 32,03 41,18 27,96 6 44,89 31,84 41,39 28,17 7 44,67 31,62 41,60 28,39 8 44,42 31,37 41,82 28,61 9 44,17 31,10 42,05 28,84 10 43,90 30,83 42,29 29,07 11 43,64 30,56 42,53 29,32 12 43,37 30,29 42,78 29,57 13 43,11 30,02 43,04 29,83 14 42,86 29,76 43,30 30,09 15 42,61 29,51 43,57 30,36 16 42,37 29,26 43,84 30,63 17 42,14 29,02 44,10 30,89 18 41,91 28,79 44,34 31,14 19 41,69 28,57 44,57 31,38 20 41,48 28,35 44,78 31,60 21 41,27 28,14 44,96 31,79 22 41,08 27,94 45,10 31,95 23 40,88 27,74 45,22 32,08 24 40,69 27,55 45,31 32,19 25 40,51 27,37 45,37 32,27 39/39 Luiz Fernando Rufato CREA-MG 16.918/D Diretor de Construção