FORMULÁRIO Código: FOR DC / SM nº 122 Data Emissão: 30/01/2017 Versão: 002 TERMO DE CONSENTIMENTO GINECOLOGIA: EXAME DE VIDEO HISTEROSCOPIA 1. PACIENTE NOME No. IDENTIDADE ÓRGÃO EXPEDIDOR DATA NASCIMENTO No. PRONTUÁRIO QUARTO / LEITO ANDAR 2. RESPONSÁVEL LEGAL NOME CIC/CPF No. IDENTIDADE ÓRGÃO EXPEDIDOR PROFISSÃO PARENTESCO / RELACIONAMENTO 3. MÉDICO NOME CRM O(a) paciente identificado(a) no quadro 1 ou seu responsável legal identificado(a) no quadro 2, declara, pelo presente Termo de Consentimento Informado e Esclarecido para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor) que dá plena autorização ao(à) médico(a) assistente identificado no quadro 3 para proceder as investigações necessários ao diagnóstico do seu estado de saúde, bem como executar o tratamento cirúrgico denominado “HISTEROSCOPIA DIAGNÓSTICA” e todos os procedimentos que o incluem, inclusive anestesias ou outras condutas médicas que tal tratamento médico possa requerer, podendo o referido profissional valer-se do auxílio de outros profissionais de saúde. Declara, outrossim, que o(a) referido(a) médico(a), após a apresentação de métodos alternativos, sugeriu o tratamento médico cirúrgico anteriormente citado, prestando informações detalhadas sobre o diagnóstico e sobre os procedimentos a serem adotados no tratamento sugerido e ora autorizado, especialmente os que se seguem. DEFINIÇÃO O Exame de Vídeo-Histeroscopia é um procedimento realizado mediante a introdução, por via vaginal, de um instrumento ótico denominado Histerioscópio. Tal procedimento tem por finalidade a obtenção de imagens da cavidade uterina (vídeos e fotografias) e, quando houver coleta de material, este deverá ser encaminhado para análise de patologia (exame histopatológico). COMO É O PROCEDIMENTO • Após a dilatação do útero é inserido na cavidade uterina o Histerioscópio, possibilitando a sua visualização direta; • A cavidade uterina é ampliada (distendida) a partir do seu preenchimento com uma solução líquida ou de CO2 para isto destinada; • Por intermédio do Histerioscópio, é introduzido no útero um pequeno instrumento, que possibilitará a realização do procedimento proposto; • Caso necessário, fragmentos de tecidos são retirados e encaminhados para análise histopatológica; • As imagens da cavidade uterina (vídeo e/ou fotografias) são captadas durante os procedimentos realizados. QUAIS SÃO OS RISCOS E CUIDADOS ENVOLVIDOS • A Histeroscopia embora seja um procedimento bastante seguro, muito raramente pode apresentar complicações, às vezes graves, como perfuração do útero ou da bexiga; • Em caso de complicação grave poderá ser necessária uma intervenção cirúrgica para a correção do problema; • As infecções, embora pouco frequentes, podem ocorrer; • A paciente não deverá interromper os medicamentos de uso habitual para pressão arterial ou diabetes; • Para evitar sangramentos, os medicamentos com ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina Melhoral e outros), anticoagulantes (Marevan, Heparina, Flaxiparina, Ticlid, Plavix, Persantin, Trental, Buferin, Cumadin, Tanakan, Ginkobiloba e outros) e antiinflamatórios (Profenid, Feldene e outros) devem ser suspensos 10 dias antes do procedimento. Caso tenha usado estes medicamentos dentro desse período o exame será suspenso e remarcado; • A paciente deverá seguir rigorosamente as orientações referentes ao uso dos medicamentos durante o período anterior a realização do exame, bem como aquelas referentes ao período posterior ao exame; • Ao final do procedimento, ao ser liberado, receberá instruções sobre os cuidados a serem tomados. INFECÇÃO HOSPITALAR: A portaria no 2.616 de 12/05/1998 do Ministério da Saúde estabeleceu as normas do Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH), obrigando os hospitais a constituir a CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar). Os índices de infecção hospitalar aceitos são estabelecidos, usando-se como parâmetro o NNIS Nacional Nosocomial Infectors Surveillance – Vigilância Nacional Nosocomial de Infecção, órgão internacional que estabelece os índices de infecção hospitalar aceitos e que são: 1.Cirurgia Limpas: 2% - são aquelas que não apresentam processo infeccioso e inflamatório local e durante a cirurgia, não ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário. 2.Cirurgias Potencialmente Contaminadas: 10% - são aquelas que necessitam drenagem aberta e ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário. 3.Cirurgias Contaminadas: 20% são aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, colonizadas por flora bacteriana abundante de difícil ou impossível descontaminação, sem supuração local. Presença de inflamação aguda na incisão cirúrgica e grande contaminação a partir do tubo digestivo. Inclui obstrução biliar e urinária. 4.Cirurgias Infectadas: 40% - são aquelas realizadas na presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico. Declara ainda o paciente e/ou seu responsável legal, ter lido as informações contidas no presente termo, as quais entendeu perfeitamente e as aceitou, compromissando-se a respeitar integralmente as instruções fornecidas pelo(a) médico(a), estando ciente de que sua não observância poderá acarretar riscos e efeitos colaterais a si (o paciente). Declara, igualmente, estar ciente de que o tratamento adotado não assegura a garantia de cura e que a evolução da doença e do tratamento podem obrigar o(a) médico(a) a modificar as condutas inicialmente propostas, sendo que, neste caso, fica o(a) mesmo(a) autorizado(a), desde já, a tomar providências necessárias para tentar a solução dos problemas surgidos, segundo seu julgamento. Finalmente, declara ter sido informado a respeito de métodos terapêuticos alternativos e estar atendido em suas dúvidas e questões, através de linguagem clara e acessível. Assim, tendo lido, entendido e aceito as explicações sobre os mais comuns riscos e complicações deste procedimento, expressa seu pleno consentimento para sua realização. Local e Data Assinatura do Paciente Ou Assinatura do Responsável Assinatura do Médico