Transpiração Vegetal

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Atividades Estomáticas
Prof.ª Monyke Lucena
Transpiração Estomatal
• Depende basicamente dos estômatos;
• Fechamento e abertura durante a fotossíntese;
ESTÔMATOS
• São
anexos
folhas
epidérmicos
constituídos
células-guardas
repletas
de
ou
por
das
duas
estomáticas
cloroplastos,
que
delimitam entre elas uma fenda
chamada
ostíolo.
Ao
lado
aparecem duas ou mais células
conhecidas
por
anexas,
companheiras ou subsidiárias.
• O ganho de água (turgidez) nas
células
estomáticas
abre
o
ostíolo;
• A perda de água fecha o ostíolo.
• Diferenças de espessamento nas
paredes das células estomáticas:
quando a célula ganha H2O, a
parede fina (convexa) distendese, enquanto a parede espessada
(côncava) sofre uma flexão; em
consequência, o ostíolo se abre.
Mecanismo Hidroativo
• Quando os íons de potássio (k+) são bombeados das células
anexas
(companheiras)
para
as
células-guarda,
a
concentração destas células aumenta, permitindo a entrada
de água e a abertura estomática.
• Quando os íons são transportados de volta para as células
anexas, a tendência é ocorrer a perda de água e fechamento
estomático.
• A influência do CO2
O aumento na pressão de CO2 determina o fechamento dos
estômatos e a redução de CO2 leva à abertura.
• A ação da luz
Presença de luz
A concentração de CO2 cai em razão da atividade fotossintética,
promovendo a abertura dos ostíolos. As células estomáticas também
realizam a fotossíntese consumindo CO2 e tornando o meio
levemente alcalino (básico). Assim, a enzima fosforilase atua sobre o
amido existente nas células-guarda transformando-o em glicose. A
transformação do amido em glicose aumenta a pressão osmótica e
esta célula ganha água das células vizinhas e o ostíolo se abre.
• Ausência de luz
O CO2 é produzido pela respiração tornando o meio ácido. A
glicose, sob ação do ATP, é transformada de glicose-6-fosfato
em glicose-1-fosfato. Esta, sob ação da fosforilase, perde o
radical fosfato e se condensa em amido. Nestas condições, a
transformação da glicose em amido diminui a pressão osmótica
do suco vacuolar da célula estomática. Esta célula perde água e
o ostíolo se fecha.
• Plantas MAC (plantas suculentas - metabolismo ácido das
crassuláceas - CAM)
• Abrem seus estômatos durante a noite e fecham-nos durante o dia.
Assim a penetração do CO2 no vegetal ocorre durante o período
noturno. Todo o CO2 é metabolizado e transformado em malatos
(sais do ácido málico) que serão acumulados no interior dos
vacúolos das células foliares. A transformação do CO2 em malatos
reduz a taxa de CO2 nos espaços intercelulares, levando à
abertura estomática.
• Na presença de luz, fecham os seus estômatos, quando os malatos
são
transformados
em
CO2,
ocorrendo
um
aumento
na
concentração desse gás no interior dos espaços intercelulares. O
CO2 será agora utilizado na fotossíntese dessas plantas.
• Ação hormonal
• O ácido abscísico (ABA) impede a absorção de íons potássio
(K+) pelas células-guarda, determinando o fechamento
estomático.
• O ácido jasmônico (JA), encontrado no jasmim, também leva
ao fechamento estomático.
• O ácido faseico (fusicoccina) é uma toxina produzida por
fungos que atua como antagonista do ácido abscísico,
determinando uma abertura permanente do estômato e
provocando o murchamento das folhas.
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