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Integração de dados pedo-geomorfológicos como subsídio ao mapeamento
geoambiental, através de SIG, no município de Carutapera – estado do
Maranhão
DOI: 10.17552/2358-7040/bag.n1v1p77-93
Franciney Carvalho da PONTE; Ana Maria Medeiros FURTADO
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INTEGRAÇÃO DE DADOS PEDO-GEOMORFOLÓGICOS COMO SUBSÍDIO AO
MAPEAMENTO GEOAMBIENTAL, ATRAVÉS DE SIG, NO MUNICÍPIO DE
CARUTAPERA – ESTADO DO MARANHÃO
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1
Franciney Carvalho da PONTE
Ana Maria Medeiros FURTADO2
Resumo
O trabalho pretende contemplar a distribuição dos aspectos obtidos sobre o meio
físico integrando a Geologia, Geomorfologia, Solos e Vegetação/uso através da
ferramenta cartográfica. Envolve a análise e representação das unidades pedogeomorfológicas para a concepção de um estudo geoambiental, com metodologia
adequada que inclui procedimentos do Sistema de Informações Geográficas
(SIG), referendadas com trabalho de campo. A integração desses dados enseja a
avaliação das potencialidades e limitações que foram detectadas na área do
município de Carutapera, no que diz respeito a ocupação e uso do solo.
Palavras-chave: Unidades geomorfológicas, solos, geotecnologias, mapeamento ambiental.
DATA INTEGRATION PEDO-GEOMORPHOLOGICAL HOW ASSISTANCE TO
MAPPING GEOENVIRONMENTAL, WITH THE USE OF GIS, IN THE CITY OF
CARUTAPERA-MARANHÃO-BRAZIL
Abstract
The work intends to address the distribution of points obtained on the physical
environment, integrating Geology, Geomorphology, Soils, Vegetation through the
cartographycal tool. Involves the analysis and representation of the pedogeomorphologycals unities for the conception of a study geoenvironmental, with
appropriate methodology that includes proceedings system geographic
information (SIG), referring works in camp. The integration of these datas gives
rise to the valuation of the potentialities and limitations that were detected in the
area of the city Carutapera with regard to the occupation and use of the soil.
Keywords: geomorphologicals unities, soils, geotechnology, environmental mapping.
INTRODUÇÃO
A necessidade do levantamento de questões relacionada ao meio físico, no que tange
ao seu uso e ocupação, vem a merecer uma abordagem interdisciplinar integrada, que visa
detectar possíveis problemas ambientais em vários municípios brasileiros. São áreas com
1
Profº. da Faculdade de Geografia e Cartografia. Laboratório de Análise da Informação Geográfica. email:[email protected] / [email protected]
2
Profª. da Faculdade de Geografia e Cartografia. Laboratório de Análise da Informação Geográfica. e-mail:
[email protected]
Boletim Amazônico de Geografia, Belém, n. 1, v. 01, p. 77-93, jan./jun. 2014.
Integração de dados pedo-geomorfológicos como subsídio ao mapeamento
geoambiental, através de SIG, no município de Carutapera – estado do
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limitações do seu potencial natural, resultando num aglomerado de aspectos que se tornaram
inaproveitados, ora pela falta de um planejamento adequado ou ignorado, por desconsiderar
onde as vocações do terreno não são respeitadas.
Esse fato vem acorrendo em diversas áreas municipais, nas quais não existe uma
preocupação com a preservação ou conservação do solo, daí a ocorrência de grandes
extensões degradadas. Embora existam leis que previnem a recuperação de tais áreas, não é o
que se aplica em vários municípios, notadamente os mais pobres.
O trabalho em foco apresenta um estudo preliminar sobre impactos ambientais no
município de Carutapera, na porção oeste do estado do Maranhão, na fronteira com o estado
do Pará, tendo por limite oeste o rio Gurupi. Este rio em seu 800 Km de extensão, é o maior
rio maranhense que nasce na Serra da desordem e termina no litoral atlântico.
Serão analisados os principais aspectos ambientais, através de um mapeamento
baseado em imagens de satélite, e trabalhos de campo, para a observação do quadro
fisiográfico geral, incluindo, sobretudo os aspectos pedo-geomorfológicos. Ressalta-se que
este trabalho foi motivado por atividades práticas contempladas na estrutura curricular do
curso de Geografia da UFPA.
O município de Carutapera está localizado na mesorregião do oeste maranhense e na
microrregião do Gurupi cuja sede está situada entre a latitude 01° 19’ 50”S e longitude de 46°
00’ 02”W. A Figura 01 representa a localização do município. Este segundo dados oficiais do
IBGE (Censo 2010) apresenta uma área territorial de 1.232, 074 Km2. É um município que
apresenta uma das maiores extensões de mangue do estado do Maranhão, considerada a
quarta maior área de manguezal do mundo banhada ao norte pelas águas da ria Arapiranga a
qual possui cerca de 30 Km de extensão. O município faz ainda limites com o de Luis
Domingues (à leste), com o de Amapá do Maranhão (à sudeste), com o de Boa Vista do
Gurupi (à sudoeste) e Junco do Maranhão (ao sul). Embora possua várias ilhas providas de
praia no oceano Atlântico, como as de São Pedro, Sardinha e Juncal (onde se encontrando o
ponto extremo norte do estado do Maranhão), o trabalho se resume apenas a porção
continental do município.
A área possui características físicas da zona costeira a qual constitui uma continuidade
da unidade de relevo conhecida como das reentrâncias paraenses-maranhenses (litoral de
rias), cuja geologia local é representada por depósitos quaternários de pântanos e manguezais
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além de aluviões holocênicos as margens do rio Gurupi. Possui ainda sedimentos terciários do
grupo Barreiras além de litologias correspondentes a suítes intrusivas do Pré-cambriano.
Á área de mangue se insere nas planícies fluviomarinhas, as margens da qual se
instalou o sítio urbano da cidade, desenvolvendo-se depois para o sul sobre os tabuleiros do
grupo Barreiras e pelas áreas de dissecação colinosa de topos convexos que constituem os
trechos mais elevados do município, os quais ascendem até 70 metros de altitude.
Em relação aos solos, estão presentes as classes dos Gleissolos (sálico e tiomórfico), o
Latossolo amarelo, os Plintossolos e os Argissolos vermelho-amarelo, estes em maior
extensão na porção continental do município.
Figura 01 – Mapa de localização do município de Carutapera, estado do Maranhão.
A vegetação de mangue é expressiva na área costeira, embora já se manifeste o
comprometimento desse ecossistema, onde se associam campos inundáveis e apicuns. Na
porção mais continental são evidentes os mosaicos de pastagens, florestas abertas e vegetação
degradada com babaçus e buritizais e alguma agricultura itinerante de pequeno porte.
O clima tropical equatorial úmido apresenta temperatura média de 28°C e
pluviosidade anual de 2000 mm.
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MATERIAIS E MÉTODOS
A caracterização pedo-geomorfológica e o mapa geambiental foram elaborados
através do cruzamento dos mapas temáticos geológico, geomorfológico, pedológico e de
vegetação/uso, os quais apresentavam escala original de 1:250.000. Com intuito de melhorar
o nível de detalhe de alguns temas, fez-se uso de produtos de sensoriamento remoto, como da
imagem de satélite multespectral e do modelo numérico de elevação do terreno, o que
possibilitou a redução da escala original para 1:100.000.
A etapa inicial do trabalho consistiu no levantamento bibliográfico para provimento
das informações físicas referentes às condições geológicas, geomorfológicas, pedológicas e
vegetação/uso, com propósito de alimentar o banco de dados com informações inerentes aos
aspectos físicos, bem como, aos aspectos das atuais atividades agropecuárias, que serviram de
subsídios à caracterização da relação pedo-geomorfológica (relevo e solos) e ao mapeamento
geoambiental.
Os detalhes dos procedimentos adotados e suas respectivas etapas e produtos são
descritos a seguir:
Para se proceder a uma análise geoambiental, integrando os aspectos físicos e de uso
potencial e atual, foi feito inicialmente um levantamento das características geomorfológicas
da área do município (IBGE, 1999), cujas unidades de relevo foram detalhadas através da
utilização do Modelo Digital de Elevação (SRTM), nas quais puderam ser inferidos os dados
morfométricos da referida área. Estes foram: a amplitude altimétrica, a dimensão interfluvial e
a declividade, que aliados ao tema pedologia tornaram possível à caracterização da relação
pedo-geomorfológica, gerando subsídios que auxiliaram o mapeamento geoambiental, através
do cruzamento com os demais temas de geologia, cobertura vegetal e as alterações antrópicas,
no que tange a delimitação das unidades de mapeamento.
A coleta de dados espaciais teve o intuito de se criar um banco de dados
georreferenciado, como a carta planialtimétrica da Diretoria de Serviço Geográfico do
Ministério do Exército - DSG, na escala de 1:100.000 e de nomenclatura SA23-V-B-I / MI388 (MMA, download em 05/2012), incluindo os dados temáticos de Geomorfologia,
Geologia, Pedologia e Vegetção/uso (IBGE, 1999), além de produtos orbitais como o Modelo
Digital de Elevação (SRTM) e a imagem do satélite Landsat. A escala adotada no referido
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trabalho foi de 1:100.000 e o sistema de referência baseou-se no datum SAD69 e na projeção
Universal Transverse de Mercator – UTM.
Após a construção da base cartográfica, constituída por elementos espaciais básicos,
como curvas de nível (SRTM), hidrografia, malha rodoviária e limite administrativo,
indispensáveis às análises dos vários objetos de estudo deste trabalho, procedeu-se a
identificação e caracterização das unidades de relevo presentes na área.
Para tanto, foram utilizados, basicamente, os dados de curvas de nível e hidrografia,
extraídos a partir do DEM/SRTM e da carta planialtimétrica e os dados gerados, bem como,
do layer temático geomorfologia (IBGE, 1999), onde deste extraiu-se as unidades
geomorfológicas servindo assim de referência para as classes de relevo.
Em virtude do layer de geomorfologia apresentar uma escala original de 1:250.000, e
da dificuldade em adquirir curvas de nível na escala 1:100.000 da área em questão, optou-se
pela utilização do Modelo Digital de Elevação – DEM, gerado pela NASA (National
Aeronautics and Space Administration), com intuito de suprir tal problema.
Em virtude do grande potencial e da importância representada por esse modelo de
elevação, na geração e análise de dados de cunho ambiental, torna-se relevante uma descrição
acerca do referido produto. Esse DEM foi produto de uma missão organizada e executada pela
NASA, em parceria com a Alemanha e Itália, no ano de 2000, denominada SRTM (Shuttle
Radar Topographic Mission), que resultou no recobrimento de 80% da superfície terrestre. O
ônibus espacial utilizado nesta missão, levou acoplado em sua estrutura, um sensor de radar
(SAR) com capacidade de detecção interferométrica, o qual gerou dados tridimensionais do
terreno, com resoluções de 30 e 90 metros. (MEDEIROS, 2009).
Apesar do DEM utilizado neste trabalho apresentar resolução espacial de 90 metros, o
resultado alcançado, mostrou-se bastante satisfatório, após ter sido comparado com os
elementos espaciais contidos na imagem e nos layers temáticos utilizados. Sua eficácia já fora
testado em diversos trabalhos desta natureza, onde se buscava um maior detalhamento das
informações geradas (PEREIRA, et al, 2004; SOUZA FILHO, 2003; CREPANI, 2004)
As curvas de nível extraídas automaticamente do DEM/SRTM, passaram por um
processo de análise e comparação com as feições hidrográficas presentes na imagem de
satélite, com intuito de aferir sua qualidade, uma vez que se trata de um modelo de elevação, e
não de altimetria do terreno, bem como em virtude da realização de reamostragem das
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referidas isoípsas, com intuito de adensar a componente altimétrica, onde se constatou uma
precisão satisfatória. Para tanto, utilizou-se a metodologia proposta por CREPANI (2004),
reamostrando o MDT/SRTM/NASA, que originalmente, se encontra disponível com
resolução espacial de 90 metros, para 30 metros. A reamostragem foi realizada por meio de
interpolações utilizando o método estatístico do vizinho mais próximo, atingindo-se com isso,
novas classificações altimétricas e maior detalhamento.
A partir das curvas de nível tornou-se possível gerar uma série de informações
referentes à morfometria do relevo. Inicialmente elaborou-se um modelo tridimensional,
através de uma grade triangular irregular do terreno (TIN), dando origem ao mapa
hipsométrico da área de estudo. Com base no mapa de elevação, foi possível gerar dados
referentes à amplitude altimétrica, dimensão interfluvial e declividade, que segundo
CREPANI et al. (2006), constituem índices fundamentais na análise morfométrica do terreno.
Através desses elementos tornou-se possível a identificação e delimitação de padrões de
unidades do relevo, que aliado à descrição dos compartimentos topográficos apresentados
pelo mapa geomorfológico, deu origem as unidades de relevo do município de Carutapera
(Figura 02).
Figura 02 – Mapa hipsométrico do município de Carutapera, estado do Maranhão.
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Ressalta-se
que
os
dados
morfométricos,
que
caracterizaram
as
várias
compartimentações topográficas dentro das unidades geomorfológicas, foram realizadas
através de operações automáticas, a partir do MDE, em ambiente computacional de SIG
(Sistema de Informações Geográficas), em plataforma ArcInfo, versão 9.3/ArcGIS, utilizando
ferramentas de análise espacial contidas na extensão Spatial Analyist Tools.
Para a elaboração do mapa de uso do solo, considerou-se inicialmente as classes
apresentadas no mapa temático de vegetação e uso da terra, confeccionado originalmente na
escala de 1:250.000 (IBGE, 1999). Em virtude da escala de trabalho utilizada, ser
consideravelmente menor fez-se necessário aumentar o nível de precisão das referidas
unidades de mapeamento, onde se optou por manter a mesma denominação das classes. Por
outro lado, obteve-se um ganho bastante significativo em relação ao refinamento exponencial
no que tange a caracterização das classes de uso.
Para tal refinamento, foi utilizada a imagem orbital do satélite Landsat 5, sensor TM,
composição colorida, bandas 3R,4G e 5B, órbita ponto 222_061, com passagem em
2008.06.20, e procedida uma classificação não supervisionada, através do software ERDAS,
versão 9.1, levando em consideração o comportamento espectral de cada feição sintética, o
que possibilitou identificar e distinguir as várias unidades territoriais que compunham o
arranjo espacial antrópico da área em estudo. Na correção geométrica utilizou-se como
referência o mosaico de imagens do satélite Landsat denominado GEOCOVER/S-23-002000/UTM (NAZA, 2000). Ressalta-se que em virtude da resolução da referida imagem,
realizou-se alguns ajustes dos limites de classes definidos na escala original, ganhando maior
confiabilidade, e aproximação da realidade do uso atual do solo.
Após a caracterização das unidades de relevo e a geração das classes de uso da terra,
realizou-se o cruzamento dos mesmos com os dados de Geologia e Pedologia, possibilitando
assim, a confecção dos produtos propostos por este trabalho. Inicialmente realizou-se a
integração das unidades de relevo com as classes de pedologia, o que possibilitou gerar
subsídios para a caracterização pedo-geomorfológica, levando em consideração a estrutura
geológica do município, extraída do layer temático de geologia do IBGE (1999). Em seguida,
procedeu-se a integração da temática pedo-geomorfológica aos dados de geologia, vegetação
e uso da terra, que possibilitou a confecção do produto final deste trabalho, o mapa
geoambiental.
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Para a definição das unidades geoambientais, utilizou-se como orientação a
metodologia PUCE (Pattern, Unit, Component, Evolution) que se baseia em modelos de
evolução de componentes unitários intrínsecos a cada zona ambiental e os trabalhos de Lollo
(1996), a partir do enfoque da paisagem (landscape approach), onde este consiste na
delimitação de diferentes feições do terreno, baseada num conjunto de observações
fotointerpretativas e de campo, promovendo o zoneamento de áreas consideradas semelhantes
ou que apresentam um grau de heterogeneidade mínimo.
Para a execução desse procedimento, utilizou-se a extensão Spatial Analyst, presente
no ArcInfo, onde inicialmente realizou-se a conversão dos mapas temáticos trabalhados
(geologia, geomorfologia/relevo, pedologia, cobertura vegetal e uso da terra) para a estrutura
raster, que em seguida foram reclassificados. Estabeleceu-se um valor numérico a cada classe
individual dos referidos temas, possibilitando a integração dos mesmos, através de um
processamento denominado Álgebra de Mapas (CÂMARA, 1995), o qual proporcionou a
elaboração do zoneamento, através da definição individual de áreas com suas respectivas
características paisagísticas, potencialidades e fragilidades, dando origem às classes do mapa
geoambiental.
RESULTADOS
Conforme
citado
anteriormente,
dos
quatro
temas
trabalhados
(geologia,
geomorfologia, pedologia e vegetação/uso) somente dois receberam um refinamento no nível
de detalhes de suas respectivas unidades de mapeamento, o que permitiu a redução da
grandeza escalar de 1:250.000 para 1:100.000, que foram: os layers de Geomorfologia e
Vegetação/uso. A figura 03 apresenta o mapa de geomorfologia original e o melhorado.
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B
A
)
) 03 – a) Mapa geomorfológico na escala de 1:250.000 e b) mapa de unidades de relevo.
Figura
Para o enriquecimento de detalhes e informação do mapa de geomorfologia, procedeuse a mensuração de elementos morfométricos como amplitude altimétrica, dimensão
interfluvial e declividade (Tabela 01), os quais nortearam a definição das unidades de relevo.
Tabela 01 – Unidades de relevo e seus respectivos elementos morfométricos.
UNIDADES
GEOMORFOLÓGICA
UNIDADE
RELEVO
Planicies Fluviais e
Áreas inundação
Fluviomarinhas
Planicie Fluviomarinha
Planicie Terraço Fluvial
Superfície do Baixo Gurupi
Dissecação colinosa de
topos convexos
Pediplano conservado
com residuais colinosos
Pediplano retocado
rebaixado
Tabuleiro Aplanado
Pediplano
AMP
ALTIMÉTRIC
A
DIMENSÃO
INTERFLUVI
O
DECLIVI
D
(%)
> 5000 m
<2
40 – 70 m
500 – 2000 m
5 - 15 %
30 – 40 m
2000 - 3000 m
2-5%
20 – 30 m
3000 - 4000 m
2-5%
15 – 30 m
4000 – 5000 m
<2%
0–5m
5 – 10 m
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Caracterização Pedo-geomorfológica
Considerando a importância da Geomorfologia como integradora dos demais aspectos
fisiográficos, principalmente da sua relação com a pedologia, bem como, levando em
consideração a estrutura litológica da referida área, foi possível mapear a distribuição dos
demais
tipos
de
solos
e
relacioná-los
as
compartimentações
topográficas
que
complementaram a delimitação das unidades de relevo, norteando assim a definição das
seguintes unidades pedo-geomorfológicas (Figura 04):
Figura 04 – Mapa pedo-geomorfológico do município de Carutapera, estado do Maranhão.
1 – Planícies Fluviomarinhas: Corresponde aos sedimentos vasozos trazidos pelo mar que se
associam aos sedimentos fluviais. Tratam-se de áreas que apresentam homogeneidades desde
o litoral paraense, onde os rios se alargam próximos da costa e apresentam a foz em forma de
trombetas e onde a amplitude de maré é superior a quatro metros. Correspondem a relevos
planos com dimensão interfluvial superior a 5.000 metros, fazendo parte, segundo
RADAMBRASIL (1973), do litoral de reentrâncias paraenses e maranhenses que
correspondem a costa de rias ou segundo Lima et al (2001) integram as várzeas
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fluviomarinhas do nordeste paraense e da pré-amazônia maranhense. Tal unidade é
amplamente colonizada por extensas zonas de manguezais consideradas planícies de marés,
constituindo-se numa das áreas de maior extensão desse ecossistema. Na área ocorre a
predominância de gleissolos sálicos.
2 – Planícies de Terraço: Esta unidade é encontrada acima da várzea fluvial do rio Gurupi
com cotas altimetricas de 5 a 10 metros, constituindo-se em relevo plano. Apresentam
sedimentos aluviais provenientes do Quaternário recente e antigo. Nestas planícies ocorre a
presença dos gleissolos tiomórficos.
3 – Tabuleiros Aplanados: De acordo com a geologia local o substrato rochoso desta unidade
é constituído por sedimentos terciários da formação Barreiras. Apresentam amplitude
altimétrica de 15 a 30 metros, cujos materiais incluem areia, silte e argila. No que diz respeito
aos solos são predominantes os Latossolos amarelo distrófico. O relevo é de topo plano com
declividade não superior a 2%, e por sua localização na área pode ser considerado um
tabuleiro costeiro.
4 – Áreas Inundáveis: Correspondem a trechos que se encontram sob diferentes regimes de
inundação, ora localizado próximo aos rios a exemplo do Gurupi ou próximo a orla costeira.
Ficam inundados na estação chuvosa e secos na estiagem. Correspondem aos chamados
campos inundáveis de formação pioneira herbácea, constituído por material areno-argiloso,
podendo ser associados aos solos Hidromórficos gleizados. São enquadrados na amplitude
almetrica das planícies fluviais apresentando também relevo plano.
5 – Pediplanos: Constitui áreas aplanadas em rochas intrusivas, como também pouco
entalhadas pela rede de drenagem, formando um relevo colinoso de baixa amplitude. Tais
aplainamentos são contemporâneos a períodos relativamente longos e áridos do Pleistoceno,
onde o clima atual quente/úmido tende a dissecar os aplainamentos previamente elaborados.
Apresentam solos espessos, pobres, bem drenados com predominância dos Plintossolos,
embora exista a ocorrência em menor escala dos Argissolos vermelho-amarelo e Latossolo
amarelo. Apresentam relevo plano a suavemente ondulado com declidade entre 2 a 5%, que se
distribuem em dois níveis de pediplanação: pediplanos conservados com residuais colinosos e
pediplanos retocado rebaixado, ambos com amplitude altimétrica variando de 20 a 40 metros.
6 – Áreas de Dissecação Colinosa de Topos Convexos: São as áreas de maior altimetria
existente no município, embora não ascendam aos 70 metros, apresentando áreas de rocha
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intrusiva. Predominam os solos Argissolos vermelho-amarelo por vezes em associação com
os Plintossolos, este em menor ocorrência. Ocorrem em relevo suave ondulado a ondulado
com declividades entre 5 a 15%.
Mapeamento Geoambiental
Antes de se proceder a integração dos devidos temas para a elaboração do mapa
geoambiental, faz-se necessário à confecção do mapa temático de vegetação e uso da terra. A
partir da interpretação da imagem Landsat, que ocorreu através de processamento semiautomatizado, pela necessidade da edição de algumas classes em resultante da limitação do
algoritmo classificador, e aliada as classes apresentadas pelo layer temático do IBGE (escala
original 1:250.000), foram definidas 05 unidades de vegetação e uso do solo, representadas
pelas seguintes classes: a) fragmentos florestais; b) formações pioneira de mangue; c)
formação pioneira herbácea; d) vegetação secundária (regeneração em vários estágios e
agricultura) e e) pecuária (Figura 05).
Figura 05 – Mapa de vegetação e uso do solo do município de Carutapera, estado do Maranhão.
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Considerando que o uso do solo e a cobertura vegetal têm relação direta com a história
de ocupação da uma determinada área, o quadro ambiental do município de Carutapera
mostra o desenvolvimento de poucas atividades, concentrando-as em particular na formação
de pastagem, das quais muitas em situação de degradação, e a agricultura de pequeno porte,
esta em proporções ínfimas.
O mapa geoambiental apresentou como principal embasamento a compartimentação
da paisagem natural de acordo com as suas características e intervenções antrópicas. O
cruzamento de informações do uso e ocupação do solo com as unidades do relevo mostrou a
individualização de áreas relativamente homogêneas que revelaram os diversos graus de
caracterização da paisagem e comprometimento da mesma em função da utilização do solo.
Pela integração dos dados obtidos e dos produtos da cartografia das unidades pedogeomorfológicas e de uso, procedeu-se a união dos temas através do cruzamento automático
utilizando a extensão Spatial Analyst (ferramenta reclassif) do software ArcINFO, onde foi
possível a definição de 08 classes de mapeamento que integram o mapa geoambiental (Figura
06), descritas a seguir.
CLASSE I – Refere-se às Planícies Fluviomarinhas e Fluviais localizadas respectivamente na
orla costeira e nas áreas mais interiorizadas margeantes aos rios, abrangendo uma área total
aprox. de 38.795 ha. A paisagem é de topografia plana sendo recomendável a sua utilização
como áreas de preservação (mangues), em face do seu elevado grau de vulnerabilidade. Esta
unidade refere-se às áreas que ainda apresentam-se preservadas, que correspondem a uma área
aprox. de 30.575 ha.
CLASSE II – Corresponde as áreas antropizadas, formadas por pastagens e vegetação
secundária (capoeira em vários estágios e agricultura de pequeno porte) que foram detectadas
tanto nas planícies fluviais e terraços, como nas planícies fluviomarinhas, respectivamente. As
áreas de pastagem e vegetação secundária perfazem um total de 6.080 ha. Além dessas
classes, foram detectadas áreas de nuvem e sombra de nuvem, equivalente a 2.140 ha.
CLASSE III – Apresenta ora influência de água doce ora de água salgada, estando sujeito aos
regimes de inundação na época chuvosa, eventualmente formando lagos com vegetação
flutuante. Na época seca apresentam pastagens verdejantes de pequeno porte. Esta unidade
apresenta uma área aprox. de 624,00 há, distribuída entre áreas de pasto em regeneração com
260,00 ha e formações pioneiras (herbáceas) com cerca de 360,00 há.
São áreas que
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apresentam um considerável grau de restrição, tendo em vista seu regime hídrico, bem como,
seu caráter textural areno-argiloso, exigindo assim maiores tratos para o desenvolvimento de
atividades agropecuárias.
CLASSE IV – Esta classe refere-se às unidades de relevo em pediplano, com uma área total
aprox. de 40.393 ha, distribuídos em dois níveis (rebaixado e conservado). Apresenta um
relevo plano a suavemente ondulado, com declividade não superior a 5%, onde tal unidade
caracteriza-se pela presença de fragmentos de floresta, perfazendo uma área de 14.790 ha.
Esta classe por presentar uma topografia consideravelmente plana, com maior ocorrência dos
Plintossolos, apresenta uma potencialidade para a pecuária em detrimento da atividade
agrícola, em virtude do concrecionamento existente, o qual constitui fator limitante ao
desenvolvimento da base radicular das diversas culturas.
CLASSE V – Corresponde as áreas antropizadas localizadas nas unidades de relevo
pediplanado. Apresenta uma área de pastagem de aprox. 14.540 ha, e uma vegetação
secundária de aprox. 9.960 ha. Detectou-se também uma área de nuvem e sombra igual a
1.060 ha. Constatou-se que mais da metade desta unidade pedo-geomorfológica, aprox.. 60%,
encontra-se em condições de caráter antrópico, com predominância da atividade pecuarista.
CLASSE VI – Refere-se a áreas predominantemente planas, com ocorrência de solo exposto
que inclui a área urbana de Carutapera. Esta unidade detém uma área total aprox. de 8.855 ha,
onde a pecuária, em menor escala, se integra com as áreas se solo exposto, em decorrência da
semelhança do comportamento espectral entre essas duas feições sintéticas, perfazendo uma
área de 3.154 ha, enquanto que a vegetação secundária foi computada em 3.215 ha. Tal
unidade apresenta-se intensamente antropizada, por estar inserida na área de expansão urbana,
comportando uma área ínfima de vegetação primária, equivalente a aprox. 2.003 ha.
CLASSE VII – Esta classe refere-se aos setores mais elevados do município, apresentando
uma topografia suave ondulada a ondulada, de topos convexos, totalizando uma área de
aprox. 23.670 ha, com elevações altimétricas não superiores a 70 metros. Esta unidade
caracteriza-se pela presença de vegetação primária, com a ocorrência de poucos fragmentos
de florestas, distribuídos dispersamente, equivalendo a uma área de 7.800 ha.
CLASSE VIII – Esta classe também corresponde às áreas de dissecação colinosa (Classe VII),
sendo representada por atividades de intenso antropismo. Enquadram-se na mesma, as classes
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de pecuária, com uma área de aprox. 9.150 ha e a de vegetação secundária, com área igual a
6.650 ha. Detectou-se também uma área de 602 há referente a nuvem e sombra de nuvem.
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Figura 06 – Mapa geoambiental do município de Carutapera, estado do Maranhão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O mapeamento permitiu detectar como se comportam as unidades ambientais em suas
relações de geologia, relevo, solo e vegetação/uso. Os Gleissolos devem ser preservados
apesar de que as áreas de mangue já começam a ser afetadas, o que vem sucedendo nas áreas
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contiguas no litoral do Pará (oeste) e ilha do Maranhão (leste). Em relação aos plintossolos,
estes sugerem uma menor utilização considerando suas limitações para atividades agrícolas,
em razão da intensa presença de concreções e consequentemente pela sua má drenagem,
sendo sua utilização recomendada, se consideradas as devidas restrições para a pecuária.
Quanto aos Latossolos e Argissolos, estes apresentam um relativo potencial que pode ser
aproveitado tanto para agricultura quanto para pecuária, desde que haja a implementação de
técnicas adequadas, principalmente nas unidades que apresentem ocorrência de concreções e
relevos com declividades relativamente acentuadas, a exemplo principalmente dos Argissolos,
que ocorrem geralmente em relevo mais ondulado.
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Artigo Recebido em: 22 de abril de 2014.
Artigo Aprovado em: 14 de maio de 2014.
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