Carnaval consciente

Propaganda
Carnaval consciente
Prevenir é a melhor escolha para poder curtir
sem preocupações. As Doenças Sexualmente
Transmissíveis ainda são um tabu dentro
É
preciso investir na educação e ponto. Não há
outra forma no mundo de propagar a informação
se não com educação. Estudos comprovam esta
máxima em diversos casos, como por exemplo,
na educação sexual, onde um estudo feito pelo Ministério
da Saúde indica que quanto menor a escolaridade, maior
o percentual de infectados pelo vírus da Aids (prevalência
de 0,17% entre os meninos com ensino fundamental
incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental
completo). Este levantamento foi realizado entre mais de
35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade - pasmem com o
resultado - que indica o aumento do HIV nessa população
de 0,09% para 0,12%.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, os dados do
Boletim Epidemiológico Aids 2010 apontam queda na
incidência de casos de Aids em crianças menores de cinco
anos e este resultado confirma a eficácia da política de
redução da transmissão vertical do HIV (da mãe para o
bebê). Mas, em relação aos jovens, indica que, embora
eles tenham elevado conhecimento sobre prevenção da
Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, há
tendência de crescimento do HIV.
“A transmissão do HPV se dá por meio
de contato direto com a pele e mucosas
infectadas, sendo que as formas genitais são
transmitidas por meio das relações sexuais.”
- Dr. Ronaldo Moschini
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da sociedade, que se não estudadas e
propagadas sua forma de prevenção, podem
continuar causando mortes em todo o mundo.
Outra questão que merece atenção redobrada,
principalmente das mulheres, é o HPV (Papilomavírus
Humano), “um vírus altamente contagioso e muito comum,
que possui mais de 120 tipos, e destes, aproximadamente,
36 tipos de HPV tem a possibilidade de acometer o trato
genital, podendo ocasionar lesões que, se não tratadas,
se transformarão em câncer do colo do útero”, explica Dr.
Ronaldo Moschini (CRM 55334), ginecologista, obstetra e
coordenador da Saúde da Mulher (SMS).
Mais sobre o Papilomavírus Humano (HPV)
Esmiuçando o tema do vírus HPV, Dr. Moschini faz questão
de esclarecer as características do contágio e alerta para a
prevenção deste vírus:
Uma das características desse vírus é que ele pode ficar
instalado no corpo por muito tempo sem se manifestar,
entrando em ação em determinadas situações, como na
gravidez ou numa fase de estresse, quando a defesa do
organismo fica comprometida. Na maioria das vezes a
infecção pelo HPV não apresenta sintomas. Geralmente
a doença se manifesta em forma de verrugas na região
genital, chamados de condilomas.
A transmissão do HPV se dá por meio de contato direto
com a pele e mucosas infectadas, sendo que as formas
genitais são transmitidas por meio das relações sexuais.
Na maioria dos casos, essa infecção não resulta em
câncer, mas é comprovado que 100% das mulheres que
tem câncer do colo do útero foram antes infectadas por
esse vírus. No Brasil, cerca de 7.000 mulheres morrem
anualmente por esse tipo de tumor.
Em seus estágios iniciais, as doenças ocasionadas
pelo HPV, podem ser tratadas com sucesso em cerca de
90% dos casos, impedindo que a paciente tenha maiores
complicações no futuro. Com isso a prevenção e a detecção
precoce do HPV são de grande importância nessa doença.
A prevenção primária do câncer do colo uterino pode ser
realizada através do uso de preservativo. A prática do sexo
seguro é uma das formas de evitar o contágio pelo HPV. A
principal estratégia para a detecção da lesão precursora e
diagnóstica precoce do câncer do colo uterino é através do
exame preventivo, conhecido popularmente por exame de
Papanicolau, que permite reduzir a mortalidade por câncer
de colo uterino na população de risco.
É importante salientar que toda mulher que apresentar
atividade sexual ou mesmo apresentou, deve realizar o
exame de Papanicolau anualmente e em especial, se estiver
numa faixa etária compreendida dentre 20 aos 59 anos.
Recentemente, foi liberada uma vacina para o HPV, e
é importante enfatizar que esta vacina não protege contra
todos os subtipos do HPV. Sendo assim, o exame preventivo
deve continuar a ser realizado em mulheres vacinadas.
Quais são as DST’s?
Cancro mole
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
Herpes
Aids
Clamídia e Gonorréia
Donovanose
Infecção pelo Vírus T–linfotrópico Humano (HTLV)
Sífilis
Condiloma Acuminado (HPV)
Hepatites virais
Linfogranuloma venéreo
Tricomoníase
O site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br)
disponibiliza todas as informações necessárias sobre
as DST’s. Pesquise, estude, visite seu médico. A
informação e a prevenção são as melhores soluções
para uma vida saudável.
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