VARIABILIDADE GENÉTICA PARA O COMPRIMENTO DE INFLORESCÊNCIA TERMINAL EM SOJA Josiane Dias Gomes 1; Ana Paula Oliveira Nogueira2; Osvaldo Toshiyuki Hamawaki3; Lucas Oliveira Araújo Pena4; Luiza Amaral Medeiros1; Makyslano Rezende da Rocha5; Carlos Sebastião Machado Júnior5; Fernanda Mundim6; Raphael Lemes Hamawaki7; Cristiane Divina Lemes Hamawaki8; Lucas Mariano Estorino9; Paulo Henrique Nardon Felici5. 1 Graduando em Biotecnologia – Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – Instituto de Genética e Bioquímica – INGEB, Programa de Melhoramento e Estudos Genéticos em Soja – UFU/Uberlândia-MG/Brasil.– email: [email protected]; 2Professora Adjunto III na UFU – Instituto de Genética e Bioquímica –Programa de Melhoramento e Estudos Genéticos em Soja – UFU /Uberlândia-MG/Brasil. 3Professor Titular na UFU – Instituto de Ciências Agrárias – Programa de Melhoramento e Estudos Genéticos em Soja – UFU /Uberlândia-MG/Brasil. 4Graduando em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Uberlândia – UFU – Instituto de Biologia - INBIO, Programa de Melhoramento e Estudos Genéticos em Soja – UFU/Uberlândia-MG/Brasil. 5 Doutorando em Fitotecnia – UFU –Instituto de Ciências Agrárias – ICIAG –, Programa de Melhoramento e Estudos Genéticos em Soja – UFU/ Uberlândia-MG/Brasil. 6 Mestrando em Fitotecnia UFU –Instituto de Ciências Agrárias – ICIAG –, Programa de Melhoramento e Estudos Genéticos em Soja – UFU/ Uberlândia-MG/Brasil. 7PhD Student in Southern Illinois University Carbondale, Department of Plant, Soil & Agricultural Systems, Illinois, USA. 8Programa de Melhoramento e Estudos Genéticos em Soja – UFU /Uberlândia-MG/Brasil; 9Graduando em Agronomia – Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – Instituto de Ciências Agrárias – INGEB, Programa de Melhoramento e Estudos Genéticos em Soja – UFU/Uberlândia-MG/Brasil. A soja (Glycine max L. Merrill) é a leguminosa mais cultivada no mundo, e ocupa lugar de destaque entre as culturas de maior interesse econômico. O desenvolvimento terminal do caule é dependente do tipo de crescimento da planta. Para cultivares de crescimento determinado e semideterminado, a gema terminal transforma-se em uma inflorescência terminal, enquanto, para cultivares de crescimento indeterminado esta não se forma e o caule continua a se desenvolver mesmo após o inicio do florescimento. O objetivo desse trabalho foi avaliar a variabilidade genética e fenotípica do comprimento da inflorescência racemosa terminal em linhagens e cultivares de soja. O ensaio foi realizado na área experimental do Programa de Melhoramento de Soja, situada na Fazenda Capim Branco (18º52’S; 48º20’W e 805m de altitude), pertencente à Universidade Federal de Uberlândia, localizada no município de Uberlândia – MG. Os tratamentos foram constituídos por 26 linhagens de soja precoce, desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento de Soja da Universidade Federal de Uberlândia. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos ao acaso com quatro repetições. Os dados foram coletados em campo, no estádio fenológico R7 que é caracterizada pelo início da maturação. Avaliou-se comprimento da inflorescência racemosa terminal. Todas as mensurações foram feitas com o auxílio de um paquímetro digital. Os dados foram submetidos à análise estatística com auxílio do Programa Genes. A população exibiu variabilidade genética para o comprimento da inflorescência ao nível de 5% de probabilidade pelo teste F. Considerando-se os efeitos dos genótipos fixos obteve-se um valor de coeficiente de determinação genotípica de 68,13%,