,íI NOVA HISTORIA DE PORTUGAL Direcção de jOEL SERRÃO e A.H. de OLIVEIRA MARQUES PORTUGAL DO RENASCIMENTO À CRISE DINÁSTICA Coordenação de JOÃO JOSÉ ALVES DIAS ÍNDICE GERAL INTRODUÇÃO......................... 7 CAPÍTULO I- A POPULAÇÃO I. AS REALIDADES DEMOGRÁFICAS A recuperação da crise Primeiros cômputos..................................................................................................................... Numeramento de 1527 a 1532 As «Cidades».................................... Ultramar A consolidação do crescimento.................................................................................................... Migrações internas 11 11 12 13 16 20 20 23 2. REFLEXOS DO CRESCIMENTO Funcionários públicos Divisão administrativa civil Vilas Vilas notáveis Cidades Divisão administrativa eclesiástica Coutos de homiziados . . . . . . . . 26 26 3. AGREGADO FAMILIAR Registos paroquiais Róis de confessados Fogos urbanos Estrutura do agregado-familiar . . 39 40 . . 41 43 45 4. MINORIAS ÉTNICAS E ESTRANGEIROS Mouros Judeus Escravos Ciganos Estrangeiros . . 47 47 CAPÍTULO li - 27 29 34 36 38 38 . OS CONDICIONALISMOS . . . 3. TÉCNICAS ARTESANAIS Inventos Quotidiano Mineração Fabrico de moeda Vidro AGRO-PECUÁRIAS 50 50 TÉCNICOS I. INTRODUÇÃO Conspecto geral............................................................................................................................ Tratados... 2. TÉCNICAS E NOVIDADES Hidráulica agrícola Botânica Fauna 48 49 . 53 53 53 . . . 55 55 58 . 60 . . . . . . 62 62 63 63 63 64 904 Portugal do Renascimento à Crise Dinástica Comunicações Imprensa e transportes . . 64 65 . . . . 65 65 5. TÉCNICAS INTELECTUAIS Tempo Espaço Cartografia : Roteiros Figurações de cidades Ilustração . . . . . . . 68 68 69 70 71 71 76 6. TÉCNICAS URBANÍSTICAS Aquedutos Pavimentação Esgotos Edifícios e planeamento Jardins . . . . . . 76 76 77 I. A PROPRIEDADE RURAL A posse da terra A exploração directa O regime de contratos Unidades de exploração, foreiros e rendeiros As rendas fundiárias Os direitos religiosos O poder sobre os homens Distribuição dos senhorios Direitos senhoriais . . . . . . . . . . 83 83 2. A PROPRIEDADE URBANA 2.1. Introdução Outras casas, outros proprietários Proprietários e inquilinos 2.2. As casas urbanas A casa Tipos de casas Número de divisões . . . . . . . . 114 114 114 115 116 . . . . . . . . . . . . . . 124 124 4. TÉCNICAS MILITARES Guerras e armamento Fortificações Navegação . E NA V AIS 67 68 78 79 82 CAPÍTULO III - A PROPRIEDADE ~~::~~ ..~.~..p.i.S~S.:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::'::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Relação comprimento-largura Os materiais de construção A conservação Poucas aberturas Pavimento e cobertura Marcas Evolução moderna Edifícios de prestígio: os Paços ~ Paços régios Paços dos alcaides-rnores 2.3. Regime de propriedade e formas de administração A enfiteuse A duração As rendas Características do contrato 2.4. Os principais proprietários urbanos Serviços e equipamentos Alfândegas ....................................................................................................................•.............. As taracenas Os proprietários A coroa Lisboa Hipotecas 88 91 94 97 100 102 102 109 116 117 118 118 119 . 121 . 121 . 122 125 125 125 127 127 128 129 130 131 132 134 134 134 . 136 . 137 . 137 . 138 . 139 Índice Geral 905 o Clero. .. Os bispos Mitra de Évora..... Mitra do Porto Cabidos Colegiadas Ordens militares As capelas......... Morgadios...................... A Nobreza Os Concelhos.. Évora 140 . . 141 .. 142 143 145 146 148 149 150 151 152 152 153 155 156 158 . . . . .. . . .. . . . . . .. .................................................................................................•......................... Porto Coimbra . As instituições assistenciais Grandes patrimónios particulares . . . CAPÍTULOIV - A PRODUÇÃO . 161 . 161 I. O CLIMA As variações do clima 2. A PRODUÇÃO AGRO-PECUÁRIA O aproveitamento dos incultos As arroteias.... .. Os cereais A vinha . A oliveira . Linho e leguminosas Hortal iças e fru tos . A criação de gado . - . 182 .. .. . .. . . . . . . . . . . . . . A CIRCULAÇÃO . E A DISTRIBUIÇÃO I. CIRCULAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO INTERNA.... Vias de Comunicação .. Percursos e alojamentos Pesos e medidas Restrições à circulação e princípio de mercado Feiras e mercados ..... Comércio fixo e vendedores ambulantes . 2. COMÉRCIO EXTERNO Importação Ex portação................ . Comércio de mercadorias defesas Pescarias em águas internacionais Colónias e feitorias Espanhóis Franceses Flamengos e Holandeses Italianos Alemães.............. Ingleses Portugueses no estrangeiro . 168 170 173 174 175 176 177 . . 3. A PRODUÇÃO ARTESANAL Aspectos gerais Indústrias ligadas à agricultura Indústrias têxteis Indústrias metalúrgicas Madeiras e esparto Curtumes . Saboaria............................................. Cerâmica Vidro Papel. . Construção naval.............................. CAPiTULOV . 165 . 165 .. 182 182 183 187 188 188 188 191 191 192 193 DOS PRODUTOS .. 195 . . 195 .. 199 202 209 211 215 . . . .. . .. .. 218 219 . . . 222 226 230 232 . 232 233 234 235 . 236 236 . 237 . . .. .. . . . .. . . .. Portugal do Renascimento à Crise Dinástica 906 Feitorias Técnicas comerciais 239 240 3. PREÇOS Preços 243 243 CAPÍTULO VI - AS FINANÇAS E A MOEDA I. AS FINANÇAS 249 2. A MOEDA A reforma de 1472....................................................................................................................... A reforma de 1484-1485 As cunhagens de 1499 a 1536 As desvalorizações de 1536 a 1540............................................................................................. A reforma de 1550-1555 O clima de desconfiança A desconfiança no cobre A desconfiança na prata A desconfiança no ouro 254 256 258 259 261 264 265 265 270 272 CAPÍTuLO VII - A ESTRUTURA SOCIAL E O SEU DEVIR 1. UMA SOCIEDADE DE ORDENS E DE CORPOS Desigualdades Nobreza Clero Exteriorização pelo vestuário Corpos Sociais............................................................................................................................. 277 277 278 280 281 283 2. PORTAS QUE SE ABREM Mobilidade social........................................................................................................................ Mercadores Os foros ou filhamentos da Casa Real ~................. 286 286 288 289 3. CATEGORIAS NOBILIÁRQUICAS Grandes........................................................................................................................................ Fidalgos Cavaleiros.................................................................................................................................... Escudeiros Fidalgos de cota de armas Fidalgos de solar.......................................................................................................................... Titulares Clientelas e fidelidades................................................................................................................ 4. NOBREZA E MERCANCIA............................................................................................................. Comércio Ultramarino................................................................................................................. Proibições legais.......................................................................................................................... Da teoria à prática 298 298 299 299 30 I 301 305 315 323 324 325 327 329 5. PORTAS QUE SE VÃO FECHANDO Travões à mobilidade social........................................................................................................ 334 334 CAPÍTULO Vlll - O ESTADO E AS INSTITUIÇÕES I. O ESTADO A questão da procura do Estado Os elementos do Estado Para uma teoria do Renascimento O sistema político nos séculos XV e XVI... A sede do poder A imagem do poder A ideologia: a ideia de reino O esboço de uma constituição política A passagem à teorização A procura do novo reino.............................................................................................................. O jusnaturalisrno católico renascentista Os repúblicos............................................................................................................................... A base pactista ou consensualista................................................................................................ As ideias fundamentais 337 337 339 340 341 346 350 353 354 355 356 358 360 371 372 Índice Geral 907 As sementes do soberanismo....................................................................................................... O nome Estado O novo reino................................................................................................................................ Quinto-Império............................................................................................................................ 375 379 380 384 2. AS INSTITUIÇÕES As leis fundamentais O rei As cortes Matérias de governo O conselho real............................................................................................................................ Matérias jurídico-políticas........................................................................................................... Mesa da consciência e ordens................................ Conselho geral do Santo Ofício Matérias de navegação, comércio e fazenda Governos periféricos......................... Concelhos................................. 384 384 385 387 391 393 399 40 I 404 405 406 408 CAPÍTuLO IX - A IGREJA EM REFORMA Reforma Administrativa Eclesiástica Reconstituição da hierarquia Bens eclesiásticos Ordens religiosas Reforma das ordens Ordens militares Cónegos regrantes Agostinhos................................................................................................................................... Beneditinos Cirtercienses Ordens mendicantes Franciscanos Dominicanos................................................................................................................................ Carmelitas.................................................................................................................................... Cartuxos Jesuítas O Concílio de Trento Inquisição Assistência................................................................................................................................... Culto CAPÍTULOX I. AS BASES DA CULTURA 1.1 A Língua Cartilhas Gramáticas Dicionários O Português O Latim O Castelhano 1.2 A Escrita Letra humanística O gótico e seus derivados Ortografia - AS REALIDADES 413 418 419 421 423 423 424 424 424 425 426 426 427 427 428 428 429 432 441 444 CULTURAIS : , 447 447 447 449 450 450 452 454 455 455 457 457 2. OS MEIOS E AGENTES DA CULTURA Públicos O livro manuscrito....................................................................................................................... O livro impresso Tiragens... Li vreiros O texto oral 459 459 461 463 465 466 467 3. AS INSTITUIÇÕES DE CULTURA Esco Ias Colégios....................................................................................................................................... Universidade Outras «Universidades» 468 468 469 471 476 Portugal do Renascimento à Crise Dinástica 908 . 479 . 481 . 482 A censura Cortes senhoriais Bibliotecas 4. AS GRANDES TENDÊNCIAS Humanismo Literatura Contactos internacionais Ciência DA CULTURA . . . . . 483 483 485 487 488 . . . . . . . . . . . . . . . . . 489 489 489 490 491 493 493 496 496 497 498 498 499 500 501 501 503 . . . . . . . . . . . . 505 506 507 513 516 517 518 521 523 526 529 529 2. A ESCULTURA O gótico final O século XVI O ciclo da madeira O longo ciclo da pedra O episódio do barro O segundo ciclo da madeira . . . . . . . 542 542 543 544 549 560 561 3. UM SÉCULO DE PINTURA D. Manuel e a "flarnenguização" da pintura portuguesa O "modo de Itália" O tempo de Trento e a pintura maneirista Macrocefalia e dispersão O retrato A iluminura . . . . . . . 564 567 575 582 586 592 595 5. NOVA FORMA DA TRANSMISSÃO 5.1 A época incunabulástica Origens Conhecimento da impressão Primeira oficina 5.1.1 A imprensa hebraica Oficinas tipográficas 5.1.2 A imprensa cristã Latim Português Castelhano 5.1.3 Características comuns Tipo de letra Ilustração do livro 5.2 O Século XVI Gótico Redondo DO «VERBO" - A IMPRENSA CAPÍTULOXI - OS VALORES ARTÍSTICOS I. A ARQUITECTURA A arquitectura do último gótico O gótico da época de D. Afonso Vede O mudejarismo cristão O italianismo de D. João II O Manuelino O Plateresco Tipologias O ciclo das obras da monarquia Jerónimos Igrejas-salão O Renascimento D. João II " 599 599 602 607 611 615 5. A M~~~~eÁ~~~ ..::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Música religiosa . 615 Música de corte . 617 Instrumentos . 618 4. OUTRAS ARTES O vitral A ourivesaria A azulejaria . . . . Índice Geral CAPÍTULO I. A ALIMENTAÇÃO Aspectos gerais.. Cereais Vinho Carne Peixe Lacticínios e gorduras Produtos hortícolas Fruta Condimentos Refeições Confecção e consumo. Outras gentes 2. O VESTUÁRIO ... A moda . Traje feminino ... Traje masculino Tecidos . Cores e moti vos. Cara e cabelo XII - 909 A VIDA QUOTIDIANA . . . . . . . . . . 619 619 . 619 . 620 . 621 . 622 . 622 . 623 . 623 624 624 625 626 627 627 628 629 63\ 632 632 . 3. A CASA Estrutura. Conservação.......... Mobiliário e decoração. Alfaias . Iluminação Armazenamento 4. A HIGIENE..... 4.1 A higiene individual Mudança de roupa 4.1 A higiene urbana Saneamento e reordenamento Lixos . . 633 . 633 634 . 635 . 638 . 639 . 639 . . . . . . . urbano 5. A SAÚDE Aspectos gerais Médicos, boticários e outros Hospitais Diagnósticos e doenças .. Pestes . . . . . . . . 639 639 64\ 642 642 643 . . . . 644 644 645 647 649 653 . 657 659 662 663 6. O AFECTO . Casamento . Amor à margem da lei. Homossexualidade . 7. OS DIVERTIMENTOS Crianças Péla Caça Cartas e dados....... Xadrez Outros Classes populares Música Festas Procissões Touradas Animais domésticos e outros Animais exóticos 8. O CULTO HETERODOXO Sobrenatural Saludadores Feitiçaria, Bruxaria Reacções . . . . . . . . . . . . . . 665 665 666 666 . 667 668 . 668 . 669 670 . 67\ . 672 . 673 . 674 . 675 . . . . . 676 676 677 678 680 910 Portugal do Renascimento à Crise Dinástica 9.AMORTE Mortalidade O encarar da morte...................................................................................................................... Igrejas, adros e cemitérios Luto 682 682 683 686 687 CAPÍTULO XIII - A CONJUNTURA 1. D. AFONSO V Guerra de 1475-1479 com Castela Viagem a França e à Borgonha Reflexos internos dos conflitos com Castela A caminho da paz A paz 689 689 691 696 698 699 2. D. JOÃO II Os grandes projectos e o início da construção do Estado Moderno Política ultramarina A questão judaica Relações externas Itinerância e sedentarismo Casamento e morte de D. Afonso A questão sucessória 701 701 705 705 707 708 709 710 3. D. MANUEL I O aperfeiçoamento do Estado Moderno A nobreza Reestruturação administrativa O sonho da União Ibérica Os projectos imperiais em Marrocos e no Oriente Quadro diplomático As minorias religiosas A expulsão dos judeus A expulsão dos mouros O fim de um reinado venturoso 712 712 713 714 716 719 720 721 722 723 724 4. D. JOÃO IlI A governação do reino................................................................................................................ A consolidação do Estado Moderno O apogeu ultramarino Reflexos do Renascimento O quadro diplomático A política de casamentos Os novos ventos O triunfo do contra-humanismo e da contra-reforma.................................................................. 724 725 725 731 731 733 737 738 739 5. D. SEBASTIÃO Regência de D. Catarina O governo Regência do Cardeal D. Henrique Governo pessoal de D. Sebastião O sonho imperial A Batalha dos Três Reis 741 741 742 744 746 748 751 6. D. HENRIQUE Medidas governativas.................................................................................................................. Candidaturas à Coroa 752 752 755 QUADRO GENEALÓGICO 761 DOS REIS DE PORTUGAL (1475-1580) FONTES E BIBLIOGRAFIA 762 ÍNDICE DE MAPAS 823 ÍNDICE DE GRA VURAS 824 ÍNDICE ANALÍTICO 829 ÍNDICE DE AUTORES CITADOS 892 ÍNDICE GERAL 903