CATEDRAL METODISTA EM PETRÓPOLIS Lição para Ministrar Discipulado Petrópolis, 28 de Setembro de 2014 Texto Base: At 4.1-22 O chamado para essa geração Por Pr. Antônio Luiz de F. Junior • O contexto é de prisão e sabatina os dois discípulos de Jesus, Pedro e João, respondiam por uma cura que o Senhor operou através deles junto à porta do templo. Eles simplesmente ministram a Palavra de Deus: anunciando que é o poder do nome de Jesus que cura. Sempre é tempo de anunciar o nome de Jesus Cristo como Senhor da nossa vida e da história. Primeiro. Cada vez mais queremos nos atualizar, e não há problemas nisso, ruim é quando perco a noção do chamado e dos propósitos de Deus para minha vida; equipar-se é bom e necessário, mas melhor é ser agente de transformação para as pessoas ao meu redor. Note o (v.13)– Quem viu e ouviu a Palavra de Pedro e João, homens iletrados e incultos, cheios do Espírito Santo (v.8), ficou admirado pela intrepidez através da qual anunciavam a soberania de Cristo. A) Deus precisa de corações disponíveis. Buscamos o conteúdo, e quem tem a informação tem privilégios, mas não podemos perder de vista que o Evangelho é poder de Deus para salvação e transformação da vida. B) Deus não utiliza exclusivamente os caminhos óbvios. Quando olhamos para a história dos grandes homens de Deus na Bíblia, cheios de fé, eles mudaram a história ousando fazer a diferença por caminhos nem sempre óbvios. Algumas vezes sair do óbvio é permitir-se viver e agir por fé. Precisamos abrir espaço para fé nas nossas agendas e relacionamentos. Segundo. Precisamos ter intimidade com Deus para falar de Deus. Ainda o (v.13), note que à medida em que falavam, reconheceram que eles haviam estado com Jesus. O amor é uma marca do discípulo, mas o que e como você fala de Jesus, e sua fé n’Ele, evidencia muitas vezes à que distância você vive d’Ele. Precisamos falar não como multidão, enquanto pessoas avulsas ao que Ele vem fazendo. Precisamos contar com paixão e com detalhes, como é precioso ter o Pai por perto todos os dias, e sobre sua obra de restauração da vida em nós; isso é falar como filho, do lugar de discípulo. Terceiro. Veja o (v.16)–Frutificação.“Um sinal notório foi feito por eles, e não o podemos negar”. Isso me diz sobre não podermos andar por aí com nossos “balaios vazios”. Precisamos de frutos ,eles identificam nossa espécie (Mt 7.16-20/Jo 15.16). O Francês Jean Yves Leloup criou um neologismo, “Normose”; ele define como a patologia da normalidade! Ou seja, comportamentos considerados “normais” numa sociedade,mas que são doentios, no fim causam sofrimento e morte.Temos que cuidar para não semos acometidos dessa patologia - Não podemos achar que é normal não darmos frutos; não podemos nos acomodar numa realidade de esterelidade. Se temos convicção do chamado e dos propósitos de Deus para cada um de nós, pecisamos exercer com fé esse ministério; de maneira que o Senhor nos permita experimentar em nossa caminhada sinais notórios da presença d’Ele. Toda honra à Ele, amém. SHALOM!