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28/11/2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO
DO TRIANGULO
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EPIDEMIOLOGIA
Professora : Fernanda G. Martins Maia
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1. INTRODUÇÃO
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Epidemiologia
 É o estudo das epidemias e dos fatores que as influenciam.
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Patógeno
Fonte: Agrios, 1997
Fonte: Agrios, 1997
DOENÇA
.Temperatura
.Umidade
.Luz
.pH
.Vento
. Nutrição
Ambiente
Hospedeiro
Triangulo da doença
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PRINCIPIO x OBJETIVO da EPIDEMIOLOGIA
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OBJETIVO básico é a otimização do controle.
O PRINCIPIO básico da epidemiologia é que a quantidade de doença no
campo é determinada pelo balanço entre dois processos opostos: infecção e
remoção.
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EPIDEMIOLOGIA
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?
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?
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EPIDEMIOLOGIA
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"aumento da doença numa população de plantas em
intensidade e/ou extensão.
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2. TIPOS DE EPIDEMIAS
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Epidemia poliética – necessitam de anos para mostrar significativo aumento na intensidade.
Epidemia cíclica – ocorrência periódica de uma certa doença, surto.
Epidemias explosiva e tardívaga – usadas caso o aumento em intensidade seja rápido ou lento,
respectivamente.
Epidemia progressiva – caracterizam por um aumento em extensão.
Pandemia – caracteriza aquelas epidemias progressivas que ocupam uma área extremamente
grande de tamanho quase continental.
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FATORES QUE AFETAM O DESENVOLVIMENTO DE EPIDEMIAS
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 Patogenicidade
 Capacidade de sobrevivência
 Tipo de disseminação
Patógeno
.Temperatura
.Umidade
.Luz
.pH
.Vento
. Nutrição
 Idade da planta
Níveis de resistência genética
Tipo de cultura
Ambiente
Hospedeiro
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FATORES
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 Seleção e preparo do local de plantio
 Seleção do material de propagação
 Práticas culturais
*Monocultura contínua;
*Plantio adensado
*Irrigação excessiva e injúrias pela aplicação de herbicidas.
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 É expressa pela plotagem da proporção da intensidade x tempo;
CURVAS DE PROGRESSO DE DOENÇAS
CURVAS DE PROGRESSO DE DOENÇAS
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 Constitui-se apenas num segmento de uma especialidade mais ampla, conhecida
como CURVA DE CRESCIMENTO.
CRESCIMENTO – mudança de magnitude de qualquer característica mensurável,
como peso, numero, cumprimento, ou neste contexto, proporção de doença.
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CURVAS / MODELOS DE EPIDEMIA
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a
b
c
d
a) Monomolecular b) Logística c) Exponencial d) Linear
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ÁREA ABAIXO DA CURVAS DE PROGRESSO DE DOENÇAS
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ÁREA ABAIXO DA CURVAS DE PROGRESSO DE DOENÇAS
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 AACPD - Simplificar a analise de progresso de doença;
 Tem um papel chave na formação de decisões táticas e estratégias no controle de
doença.
ÁREA ABAIXO DA CURVAS DE PROGRESSO DE DOENÇAS
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AACPD = A1 + A2 + A3
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ÁREA ABAIXO DA CURVAS DE PROGRESSO DE DOENÇAS
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ÁREA ABAIXO DA CURVAS DE PROGRESSO DE DOENÇAS
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Como chegar nas curvas e gráficos?
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Quantificação de doenças
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FITOPATOMETRIA ► visa avaliar os sintomas causados pelos agentes patogênicos nas
plantas e seus sinais.
INTRODUÇÃO
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Aplicada no estudo:
 medidas de controle,
 na determinação da eficiência de fungicidas,
na construção de curvas de progresso de doença,
na estimativa de danos,
na caracterização de resistência varietal etc.
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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE DOENÇAS
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Os métodos de quantificação de doenças podem ser agrupados em:
 Métodos diretos – onde a estimativa da quantidade de doença é feita
diretamente através dos sintomas.
 Métodos indiretos – onde a quantidade de doença é estimada pela população do
patógeno.
MÉTODOS DIRETOS
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MÉTODOS DIRETOS
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Calcule a incidência
MÉTODOS DIRETOS
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MÉTODOS DIRETOS
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Estratégias para Avaliação da severidade
 Chaves descritivas
 Escalas diagramáticas
 Análises de imagem de vídeo por computador
 Sensoriamento remoto
a) Chaves descritivas – são escalas arbitrárias com certo número de graus ou notas para
quantificar as doenças.
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b) Escalas diagramáticas – representações ilustradas de plantas ou partes de plantas (padrões de
comparação), mostrando a área necrosada ou coberta pelos sintomas e sinais do patógeno, em
diferentes níveis de severidade..
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Escala diagramática para mancha preta do amendoim (% de área infectada)
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Escala diagramática para avaliação da ferrugem do cafeeiro
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c)Análise de Imagem de Vídeo por Computador - obtenção da imagem de uma amostra com
câmera de vídeo, transferência desta imagem para microcomputador
através de um conversor e análise da imagem gerada com avaliação das áreas sadias e doentes.
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d) Sensoriamento Remoto - A imagem é obtida por meio de câmeras e sensores embarcados em
satélites;
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* Usa-se fotografia aérea e radiômetros.
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MÉTODOS INDIRETOS
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MÉTODOS INDIRETOS
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RESUMINDO
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ACURÁCIA
X PRECISÃO
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Tomada de decisão
A porcentagem de infecção da ferrugem é calculada conforme a seguinte expressão:
Infecção (IF%) = no de folhas com pústulas esporulando x 100
-------------------------------------------------No total de folhas coletadas
 Se a porcentagem de infecção estiver abaixo de 5% de folhas com pústulas esporulando, recomenda-se
aplicar protetores. Se o índice de infecção estiver entre 5 e 12,5%, recomenda-se a aplicação de sistêmicos.
CONSIDERAÇÕES SOBRE QUANTIFICAÇÃO
 A quantificação da intensidade de doença é tão importante para a fitopatologia quanto a
diagnose.
 Sem quantificar a doença, nenhum estudo em epidemiologia ou em suas aplicações seria
possível.
 E nenhuma forma de controle seria eficientemente aplicada.
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CONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTAS
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 O controle de doenças de plantas é o mais importante OBJETIVO PRÁTICO da
Fitopatologia, uma vez que sem controle podem ocorrer enormes prejuízos, de consequências
sociais muitas vezes catastróficas (EPIDEMIA).
 Estima-se que + de 30% da produção agrícola mundial seja perdida anualmente por
problemas fitossanitários.
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PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE
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Whetzel et al. (1925) e Whetzel (1929) agruparam os métodos de controle em
5 princípios biológicos gerais.
Exclusão: “prevenir entrada do patógeno em uma área não infestada”.
Erradicação: “eliminar o patógeno impedindo o seu estabelecimento”.
Proteção: “impedir o contato direto entre planta e patógeno ”.
Imunização: “promover a resistência da planta”.
Terapia: “recuperar a planta doente”
“reestabelecer a sanidade de uma planta já infectada”
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PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE
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 Esses princípios podem ser enunciados como passos sequenciais lógicos no
controle de doenças de plantas;
proteção
imunização
 Levando em consideração o ciclo das
relações patógeno-hospedeiro em uma
exclusão
terapia
determinada área geográfica.
erradicação
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PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE
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P
H
------------------------------------------------------------------------------------------------------------Regulação: “alterar ambiente ( To , U, luz) visando desfavorecer doença”
Evasão: “envolve táticas de fuga à doença”
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PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE
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Evasão
ambiente
Regulação
Proteção
Exclusão
Erradicação
patógeno
hospedeiro
Imunização
Terapia
Princípios gerais controle X Componentes triângulo doença
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MEDIDAS DE EVASÃO
“envolve táticas de fuga à doença”
SERINGUEIRA X MAL FOLHAS
Microcyclus ulei
- Fator climático
Problema: queda prematura folhas
Clima favorável: T e UR alta
Cultivo região sudeste: menos doença - migração
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MÉTODOS DE EXCLUSÃO
Prevenção da entrada de um patógeno numa área ainda não infestada
Coffee berry disease (CBD) - Colletotrichum coffeanum
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MÉTODOS DE ERRADICAÇÃO
CONTROLE DO MOSAICO DO MAMOEIRO ATRAVÉS DA ELIMINAÇÃO
DE PLANTAS COM MOSAICO: UM EXEMPLO DE SUCESSO NO ES
Afídeos (pulgões)
PICADA DE PROVA
Transmissão
Mecânica
Sementes: NÃO
Pulgões não colonizam
mamoeiros
Hospedeiras: mamoeiro + cucurbitáceas
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MÉTODOS DE PROTEÇÃO
“impedir o contato direto entre planta e patógeno ”
Fungicidas e bactericidas protetores/contato
Principio que mais onera o custo de produção56
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MEDIDAS DE REGULAÇÃO
“alterar ambiente ( To , U, luz) visando desfavorecer doença”
PIMENTÃO E TOMATE X PODRIDÃO ESTIOLAR
Condição favorável:
* Deficiência cálcio/ Excesso N
Controle:
* calagem / aplicação foliar Ca e adubação equilibrada N
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MÉTODOS DE IMUNIZAÇÃO
“promover a resistência da planta”.
IMUNIZAÇÃO GENÉTICA - Uso de variedade resistente
Pimentão resistente a vírus
Mancha foliar milho
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MÉTODOS DE IMUNIZAÇÃO
IMUNIZAÇÃO QUÍMICA
 Uso de produtos químicos sistêmicos (Fungicidas e bactericidas);
 Uso de produtos biológicos (Aplicação solo, sementes, mudas);

Uso de indutores de resistência - BION® (acibenzolar-S-methyl)
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MÉTODOS TERAPIA
Eliminação patógeno
- Produtos químicos sistêmicos
.* oídios (fungicidas)
- Tratamento térmico
.* Toletes de cana - raquitismo cana
.* Sementes hortaliças - viroses
- Cirurgia – “controle” da gomose dos citros com calda bordalesa
- Quimioterapia – de frutos controle de doenças pós colheita
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A integração de medidas de controle é premissa básica dos princípios
de Whetzel.
Métodos de controle
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Num momento em que se discute a sustentabilidade da agricultura, tendo em vista a
crescente preocupação com os aspectos ambientais, o controle racional das doenças de
plantas faz-se importantíssimo.
Levando em consideração que o produtor necessita obter produtividade e lucro para
sobreviver
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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MÉTODOS DE CONTROLE
Químico
Cultural
Físico
Biológico
Genético
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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PRINCÍPIOS DE CONTROLE
Exclusão
Erradicação
Evasão
Proteção
Imunização
Regulação
Terapia
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Ponto chave para se obter produtividade, lucratividade e qualidade.
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Nas coisas pequenas, mais que nas grandes,
muitas vezes reconhecemos o valor dos homens.
Talvez eu represente apenas mais um que parte, mas na
partida levarei saudades, deixando o meu
agradecimento a todos pelo carinho, compreensão e
dedicação.
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Obrigada !!!!
Até a V2 !
Não há ventos favoráveis
para aqueles que não
sabem onde querem
chegar.
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