NEEJA- NUCLEO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS CULTURA POPULAR CONSTRUINDO UM NOVO MUNDO APOSTILA DE GEOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL MODULO 3 PROFESSORAS SANDRA MÁRCIA CASSOL SCHERER IVONE VENDRUSCULO O MUNDO EM QUE VIVEMOS Para localizar qualquer lugar na superfície terrestre de forma exata é necessário usar duas indicações, uma letra e um número. Temos que utilizar o conceito de geografia A geografia é uma ciência na qual é estudado o modo como os habitantes se relacionam com a Terra. O desejo dos geógrafos é ter o conhecimento do lugar onde passa a vida dos homens, das plantas e dos animais e a localização dos rios, dos lagos, das montanhas e das cidades. Pelos geógrafos é estudado o porquê desses elementos são encontrados na sua localização e como são inter-relacionados entre si. A origem etimológica da palavra "geografia" é derivada do grego geographía cujo significado é descrição da Terra. A geografia é grandemente dependente em relação às demais disciplinas para a obtenção de informações básicas, em especial de certos ramos especializados. Na ciência geográfica são utilizados os dados de outras disciplinas com a química, da matemática, da física, da astronomia, da antropologia e da biologia e esses dados são relacionados com estudos das populações e de seu meio ambiente. Os geógrafos são utilizadores de um grande número de técnicas, como viajar durante os feriados nacionais, pontos facultativos e datas comemorativas, ler mapas e livros de geografia e estudar estatísticas de censos demográficos. Os mapas constituem o instrumento e o meio de expressão de maior importância que não pode faltar no trabalho de um geógrafo, seja em casa, na sala de aula, no expediente comercial, nas palestras, nas viagens, nas reuniões, em qualquer lugar, em qualquer idioma. Além de serem estudados os mapas, estes são atualizados pelos geógrafos graças à especialização das pesquisas, fazendo com que seja aumentado o nosso conhecimento geográfico. Dada a utilidade do conhecimento geográfico no cotidiano das pessoas, a geografia começa a ser aprendida no jardim de infância ou no ensino fundamental com extensão até o ensino superior. Na ciência geográfica é objetivada a base do estudo do senso de saber para onde vai viajar dirigir um meio de transporte, de ser capaz de ler mapas, de compreender as relações espaciais e de conhecer o tempo, o clima e os recursos naturais. O homem sempre teve necessidade e fez uso do conhecimento geográfico. Pelos povos pré-históricos era necessário que cavernas fossem encontradas para servir-lhes como moradia, além de reservas regulares de água. Era necessária também a moradia nas proximidades de um local na qual fosse possível praticar a caça. Tinham o conhecimento da localização dos rastros deixados pelos animais e as trilhas por onde os inimigos passavam. Pelos povos pré-históricos eram utilizados carvão ou argila em cores para elaborar o desenho dos primeiros mapas de sua região nas paredes das cavernas ou na secura da pele dos animais. No passar do tempo, o homem foi aprendiz da agricultura e da domesticação dos animais. Por essas atividades o homem foi forçado a ser atencioso ao clima e aos pastos que ele pretendia localizar. Porém, o seu conhecimento geográfico era verdadeiramente restrito à distância possível de ser percorrida num dia. Atualmente, não é mais possível a nossa satisfação com o limite de um conhecimento geográfico da área de cercania de nossas residências. Hoje, nem mesmo era o bastante às pessoas o conhecimento das terras e dos mares na sua maior proximidade, como era ocorrente na época em que o Império Romano era um país que tinha o mesmo tamanho das nações modernas do Brasil e dos Estados Unidos. Para nós estarmos necessariamente satisfeitos, é preciso ter um pouco de conhecimento da Terra inteira. Meios de orientação e localização, no espaço Geográfico : São os elementos de referência que nos permitem localizar com exatidão qualquer lugar da Terra. A rede cartográfica ou geográfica dá-nos a indicação do mapa Os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste) dão um rumo, isto é, uma direção, mas não permitem localizar com exatidão um ponto na superfície terrestre porque é um instrumento e mira gabaritado para trabalhar em pequenas distâncias num plano de duas dimensões. O sistema de mapeamento da Terra através de coordenadas geográficas expressa qualquer posição horizontal no planeta através de duas das três coordenadas existentes num sistema esférico de coordenadas, alinhadas com o eixo de rotação da Terra. Herdeiro das teorias dos antigos babilônios, expandido pelo famoso pensador e geógrafo grego Ptolomeu, um círculo completo é dividido em trezentos e sessenta graus (360º). Assim, quando dizemos que a área X está a leste de Y, não estamos dando a localização precisa dessa área, mas apenas indicando uma direção. Para saber com exatidão onde se localiza qualquer ponto da superfície terrestre — uma cidade, um porto, uma ilha, etc. — usamos as coordenadas geográficas. As coordenadas geográficas baseiam-se em diversas linhas imaginárias horizontais e verticais traçadas sobre o globo terrestre: os paralelos são linhas paralelas ao equador que circundam a Terra — a própria linha imaginária do equador é um paralelo; os meridianos são linhas semicirculares, isto é, linhas de 180° que ligam os polos — eles vão do Polo Norte ao Polo Sul e cruzam com os paralelos. Cada meridiano possui o seu antimeridiano, isto é, um meridiano oposto que, junto com ele, forma uma circunferência. Todos os meridianos têm o mesmo tamanho. Convencionou-se que o meridiano de Greenwich, que passa pelos arredores da cidade de Londres, na Inglaterra, é o meridiano principal. A partir dos paralelos e meridianos, estabeleceram-se as coordenadas geográficas, que são medidas em graus, para localizar qualquer ponto da superfície terrestre. Sistema de coordenadas para localizar pontos na superfície terrestre. Exemplo: Ponto A: Latitude 50º N; Longitude 100º O. Existem pelo menos quatro modos de designar uma localização exata para qualquer ponto na superfície do globo terrestre. Nos três primeiros sistemas, o globo é dividido em latitudes, que vão de 0 a 90 graus (norte ou sul) e longitudes, que vão de 0 a 180 graus (Leste ou Oeste). Para efeitos práticos, usam-se as siglas internacionais para os pontos cardeais: N=Norte/ S=Sul/ E ou L=Leste/ O=Oeste Para as longitudes, o valor de cada unidade é bem definido, pois a metade do grande círculo tem 20003,93km, dividindo este último por 180, conclui-se que um grau (°) equivale a 111,133 km. Dividindo um grau por 60, toma-se que um minuto (') equivale a 1852,22 m (valor praticamente idêntico ao da milha náutica). Dividindo um minuto por 60, tem-se que um segundo (") equivale a 30,87m, Para as latitudes, há um valor específico para cada posição, que aumenta de 0 na Linha do Equador até aos Pólos, onde está o seu valor máximo (90º de amplitude do ângulo). LONGITUDE : algumas vezes descreve a localização de um lugar na Terra medido em graus, de zero a 180 para leste ou para oeste, a partir do Meridiano de Greenwich. Diferentemente da latitude, que tem a linha do Equador como um marco inicial natural, não há uma posição inicial natural para marcar a longitude. Portanto, um meridiano de referência tinha que ser escolhido. Enquanto os cartógrafosbritânicos usavam o Meridiano de Greenwich há muito tempo, outras referências foram usadas como: El Hierro, Roma, Copenhage, Jerusalém, São Petersburgo, Pisa, Paris, Filadélfia e Washington. LATITUDE: é a coordenada geográfica ou geodésica definida na esfera, no elipsoide de referência ou na superfície terrestre, que é o ângulo entre o plano do equador e a normal à superfície de referência. A latitude mede-se para norte e para sul do equador, entre 90º sul, no Polo Sul (ou polo antártico) (negativa), e 90º norte, no Polo Norte (ou polo ártico) (positiva). A latitude no equador é 0º. O modo como a latitude é definida depende da superfície de referência utilizada: Num modelo esférico da Terra, a latitude de um lugar é o ângulo que o raio que passa por esse lugar faz com o plano do equador. Uma vez que o raio de curvatura da esfera é constante, esta quantidade é também igual à medida angular do arco de meridiano entre o equador e o lugar. O Meridiano de Greenwich ou Meridiano Principal é o meridiano que passa sobre a localidade de Greenwich (no Observatório Real, nos arredores de Londres, Reino Unido) e que, por convenção, divide o globo terrestre em ocidente e oriente, permitindo medir a longitude. Foi estabelecido por SirGeorge Biddell Airy em 1851. Definido por acordo internacional em 1884, enfrentou uma concorrência com a França(seria denominado "meridiano de Paris"), Espanha, (seria denominado "meridiano de Cádis") e com Portugal, (seria denominado "meridiano de Coimbra"), antes de ser definido como o primeiro meridiano. Assim foi definido graças ao poder da grande potência da época, a Inglaterra. Serve de referência para calcular distâncias em longitudes e estabelecer os fusos horários. Cada fuso horário corresponde a uma faixa de quinze graus de longitude de largura, sendo a hora de Greenwich chamada de Greenwich Mean Time (GMT). Meridiano de Greenwich. O Meridiano de Greenwich atravessa dois continentes e sete países. (na Europa: Reino Unido, França e Espanha; e na África: Argélia, Mali, Burkina Faso e Gana). Meridiano é uma linha imaginária que se estende de um polo a outro, os meridianos, dividem a Terra como se ela fosse uma laranja com gomos. O único meridiano que recebe nome especial é o de Greenwich, em referência á cidade de mesmo nome, na Inglaterra. Também é chamado de meridiano inicial ou de referência, pois é usado como referência para dividir a Terra nos hemisférios Ocidental e Oriental. Cada meridiano corresponde a um antimeridiano, no lado oposto da esfera terrestre. Ao conjunto de dois meridianos opostos, formando uma circunferência ou uma elipse, conforme o caso, chama-se círculo meridiano. Cada círculo meridiano contém, portanto, um meridiano e o respectivo, antimeridiano ou meridiano contrário. Em cada meridiano, a longitude é constante. A posição sobre um determinado meridiano é dada pela latitude. Meridiano internacional é aquele que é utilizado, por convenção internacional, como origem para a contagem das longitudes. É, desde, 1884, o meridiano que passa pelo Observatório de Greenwich, Inglaterra. Sobre o meridiano que passa por Greenwich, a longitude é igual a zero, contando-se para Leste (positiva) e para Oeste deste (negativa). Sobre o antimeridiano de Greenwich, também conhecido por Linha Internacional de Mudança de Data, a longitude é igual a 180º. O Planeta Terra : Mapa Mundi Os pontos cardeais : Em termos acadêmicos, os pontos cardeais são quatro: NORTE, inicial N, também chamado "Setentrional, Boreal". SUL, inicial S, também chamado "Meridional ou Austral". LESTE ou Este, inicial L ou E, também chamado "Oriente ou Nascente. OESTE, inicial O ou W, também chamado "Ocidente ou Poente". O lugar e as paisagens naturais A ciência geográfica apresenta, de acordo com as diferentes correntes do pensamento, categorias consideradas essenciais para a compreensão do seu estudo. As principais categorias geográficas são: paisagem, lugar, território, região e espaço. Portanto, a paisagem é considerada, pela maioria das correntes do pensamento geográfico, um conceito-chave da Geografia. O termo paisagem é polissêmico, ou seja, pode ser utilizado de diferentes maneiras e por várias ciências. Essa categoria geográfica consiste em tudo aquilo que é perceptível através de nossos sentidos (visão, olfato, tato e audição), no entanto, a análise da paisagem é mais eficaz através da visão. Nesse sentido, a Geografia moderna, que priorizava os estudos dos lugares e das regiões, utilizou-se da fisionomia dos lugares para atingir êxito em suas abordagens geográficas, observando as transformações no espaço geográfico em decorrência das atividades humanas na natureza. A paisagem é formada por diferentes elementos que podem ser de domínio natural, humano, social, cultural ou econômico e que se articulam uns com os outros. A paisagem está em constante processo de modificação, sendo adaptada conforme as atividades humanas. Para o geógrafo Frances, Thomas Deifus, as paisagens são fruto da ação humana no espaço e as classifica em três grandes famílias, em função das modalidades da intervenção humana: - Paisagem natural: não foi submetida à ação do homem. - Paisagem modificada: é fruto da ação das coletividades de caçadores e de coletores que, mesmo não exercendo atividades pastoris ou agrícolas, em seus constantes deslocamentos, pode modificar a paisagem de modo irreversível, através do fogo, derrubadas de árvores etc. - Paisagens organizadas: são aquelas que representam o resultado de uma ação consciente, combinada e contínua sobre o meio natural, como, por exemplo, as cidades, praças etc. A paisagem é um dos objetos de análise da Geografia, sendo constituída através das relações do homem com o espaço natural. Sua observação é muito importante, pois retrata as relações sociais estabelecidas em um determinado local, onde cada observador seleciona as imagens que achar mais relevante, portanto, diferentes pessoas enxergam diferentes paisagens. O Meio ambiente e as formas de relevo do Brasil. O Relevo do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre todos os planaltos e planícies do território brasileiro, decorrentes das formações da litosfera no Brasil. O Brasil é um país de altitudes modestas. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m.O Brasil não apresenta grandes formações montanhosas, pois não existe nenhum do bramento moderno em seu território. Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a classificação de Ab'Saber, respeitado geógrafo paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no território brasileiro: planaltos e planícies. Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas, geomorfólogicas, de solo, de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma classificação mais detalhada, proposta, em 1989, pelo professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos, planícies e depressões. As duas subseções seguintes detalham ambas as classificações: Meridianos : São circulos máximos que se encontram, em consequencia cortam e dividem a terra em partes iguais, de polo a polo, ou seja no sentido norte a sul . O principal meridiano é o Meridiano de GREENWICH, uq se localiza em Londres, sendo que este é o (Marco zero ). A partir desse meridiano é que se definem os fusos horários . Paralelos: São Linhas imaginárias, que se cruzam, que vão de leste a oeste do planeta, temos circulos que se cruzam nas linhas dos meridianos, a Linha Central, que divide o planeta em Hemisfério Norte e Hemisfério Sul, se chama Linha do Equador. Quanto mais longe da Linha do Equador mais frio, e quanto mais próximo da Linha do equador o clima e as temperaturas chegam a 40 Graus. O Relevo do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre todos os planaltos e planícies do território brasileiro, decorrentes das formações da litosfera no Brasil. O Brasil é um país de altitudes modestas. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. O Brasil não apresenta grandes formações montanhosas, pois não existe nenhum do bramento moderno em seu território. Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a classificação degeógrafo paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no território brasileiro: planaltos e planícies. Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas, geomorfólogicas, de solo, de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma classificação mais detalhada, proposta, em 1989, pelo professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos, planícies e depressões. AS FORMAS DE RELEVO O relevo brasileiro tem formação antiga e resulta, principalmente, da sucessão de ciclos climáticos e da ação das forças internas da Terra, como a movimentação das placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo. Planaltos – São formas de relevo elevadas, com altitudes superiores a 300 metros. Podem ser encontradas em qualquer tipo de estrutura geológica. Nas bacias sedimentares, os planaltos caracterizam-se pela formação de escarpas em áreas de fronteira com as depressões. Formam também as chapadas, extensas superfícies planas de grande altitude. Com 3.014 metros, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro. Depressões – São áreas rebaixadas em consequência da erosão, que se formam entre as bacias sedimentares e os escudos cristalinos. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas depressões marginais ou periféricas. Elas estão presentes em grande número no território brasileiro e são de variados tipos, como a depressão da Amazônia Ocidental (terrenos em torno de 200 metros de altitude). Planícies – São unidades de relevo geologicamente muito recentes. É uma superfície extremamente plana, sua formação ocorre em virtude da sucessiva depressão de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas. Normalmente, estão localizadas próximas do litoral ou dos cursos dos grandes rios e lagoas, como as planícies da lagoa dos Patos e da lagoa Mirim, no litoral do Rio Grande do Sul. Montanha ou monte (do latim montanea, de mons, montis) é uma forma de relevo. A uma sequência de montanhas chama-se cordilheira. Uma montanha tem imponência e altitude superiores a uma colina, embora não exista uma altitude específica para essa diferenciação. O adjetivo montano é usado para descrever áreas montanhosas e coisas relacionadas a elas. Assim, cada autoridade no assunto assume valores convenientes, embora a montanha seja tipicamente escarpada, de grande inclinação e com sobreposição de relevos. Nossos rios e nossos lagos : Todo esse longo e modesto terreno Brasileiro é rasgado por estensos e volumosos cursos fluviais, fazem do brasil um verdadeiro paraíso de rios. Como consequência das formas dominantes no nosso relevo, predominam os rios de planalto, encachoeirados , com numerosas quedas d,agua, dai as dificuldades de navegação e o elevado potencial hidrelétrico dos nossos rios. A Bacia do Rio Amazonas, envolve todo o conjunto de recursos hídricos que convergem para o rio Amazonas. Essa bacia hidrográfica faz parte da região hidrográfica do Amazonas, uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro. A bacia amazônica abrange uma área de 7 milhões de quilômetros quadrados, compreendendo terras de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Suriname, Bolívia e Brasil). É a maior bacia fluvial do mundo. O Rio Amazonas tem mais de 7 Mil afluentes, e possui 25 mil quilômetros de vias navegáveis. De sua área total, cerca de 3,89 milhões de km² encontram-se no Brasil,ou seja, 45% do país, abrangendo os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá. A Bacia Amazônica representa 1/5 da água derramada no oceano por todos os rios do planeta. A Bacia Amazônica é formada pelo rio Amazonas e seus afluentes. Estes estão situados nos dois hemisférios (no hemisfério norte e no hemisfério sul) e, devido a esse fato, o rio Amazonas tem dois períodos de chuvas, pois a época das chuvas é diferente no hemisfério norte e no hemisfério sul. O Rio Amazonas nasce na cordilheira dos Andes, no Peru. Possui 6.868 km, sendo que 3.165 km estão em território brasileiro. Sua vazão média é da ordem de 109.000 m³/s e 290.000 m³/s na estação de chuvas. É um rio típico de planície, ele e muitos de seus afluentes são navegáveis, o que é muito importante para a população da Amazônia, que se serve do rio como meio de locomoção. O Rio Amazonas está divido em três partes: ainda nos países andinos, é chamado de rio Marañón ao entrar no Brasil, é chamado de Rio Solimões ao receber as águas do Rio Negro passa a ser chamado de Rio Amazonas Seus divisores de águas são: Escudo das Guianas, ao norte. Andes, a oeste. Escudo Brasileiro, ao sul. A largura média do rio Amazonas é de aproximadamente 5 quilômetros. Em alguns lugares, de uma margem é impossível ver a margem oposta, por causa da curvatura da superfície terrestre. No ponto onde o rio mais se contrai – o chamado "Estreito de Óbidos" – a largura diminui para 1,5 quilômetro e a profundidade chega a 100 metros. As terras amazônicas, como se disse, formam uma planície no sentido atual da palavra, ou seja, um território formado pela sedimentação. Ao norte e ao sul essa planície é limitada pelos escudos das Guianas e Brasileiro, respectivamente. Uma divisão elementar das terras da bacia amazônica permite classificá-las em: igapó: terras muito próximas aos rios onde está sempre alagado apresentando árvores não muito altas e rica em espécies vegetais; várzeas: terras próximas ao rio, que são inundadas pelas enchentes anuais, ou mesmo diariamente; terras firmes: nunca são alagadas pelas enchentes A Bacia do Rio São Francisco é uma bacia hidrográfica do Brasil cujo principal rio é o São Francisco, também conhecido como Velho Chico, que percorre 2.830 km no território brasileiro. O rio São Francisco conforme estudos, sua nascente real está localizada no município de Medeiros, Minas Gerais. Na Serra da Canastra no município de São Roque de Minas, Minas Gerais encontra-se a aproximadamente 1200 metros de altitude a errônea chamada nascente histórica, qual por muito tempo se pensou ser a nascente real. O rio também atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas, e deságua no Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641 000 km² e atingindo 2 830 km de extensão. Mapa da extensão total do rio São Francisco. Em seus 2.830 km o rio passa por cinco estadosbrasileiros. O rio São Francisco atravessa a Região Nordeste e todo o sertão Nordestino, é o principal Rio da região Nordeste, sendo uma fonte de hidrografia muito importante e contribui para o desenvolvimento de atividades agricolas daquela região. As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de clima bastante seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do São Francisco é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia ali inserida é de apenas 37% da área total. A área compreendida entre a fronteira Minas Gerais-Bahia e a cidade de Juazeiro(BA), representa 45% do vale e contribui com apenas 20% do deflúvio anual. A Bacia Platina é a segunda maior bacia hidrográfica do Brasil, com 1.397.905 km.1 Se estende pelo Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina. Possui cerca de 60,9% das hidrelétricas em operação ou construção do Brasil. É constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai e por seus respectivos afluentes, formando a bacia do Prata ou Platina. A bacia do Prata ocupa uma área de 4,3 milhões de km² e possui porções das áreas argentinas, bolivianas, brasileiras, paraguaias e uruguaias. Com uma extensão de 4.500 quilômetros, o Paraná é o rio mais significante da bacia. Apresenta grande potencial hidráulico, intensamente utilizado para geração de energia elétrica, por meio de muitas hidrelétricas instaladas em seu curso, principalmente no território brasileiro. Em território argentino, o rio Paraná, depois de receber as águas do rio Paraguai, torna-se totalmente navegável, sendo, economicamente, o rio mais importante da América do Sul. O rio Paraguai tem aproximadamente 2.500 quilômetros de extensão. É um rio próprio para navegações, constituindo-se em uma importante via de transporte e comunicação para o Paraguai, e também, para o Brasil. O rio Uruguai serve de limite entre a Argentina e o Brasil e entre a Argentina e o Uruguai. Possui um bom potencial hidráulico e é navegável em longo de seu curso. Além da navegação e do aproveitamento de energia elétrica, os sistemas hidrográficos do Paraná e do Uruguai têm suas águas utilizadas em irrigações de campos cultiváveis e de fornecimento de água potável para consumo doméstico e industrial A bacia do Rio Paraná é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro. A região abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete unidades da federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal. O Rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e formadores como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros. As principais coberturas vegetais da região eram a Mata Atlântica, o Cerrado e a Mata de Araucárias, que foram fortemente desmatados ao longo da ocupação da região. A bacia do Paraná é a região mais industrializada e urbanizada do país. Nela reside quase um terço da população brasileira, destacando-se como principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba. Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade instalada de energia elétrica do país e também a de maior demanda. Destacam-se as usinas de Itaipu, Furnas, Porto Primavera, dentre outras. O Rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da Bacia do Paraná, ampla bacia sedimentar com área de cerca de 1,5 milhões de km² e situada na porção centroleste da América do Sul, abrangendo o nordeste da Argentina, o centro-sul do Brasil, a porção leste do Paraguai e o norte do Uruguai. A Bacia do Paraná é fonte de diversos recursos minerais, sendo os principais o carvão e a água subterrânea, além de materiais para a construção civil, como o basalto. A Usina Hidrelétrica de Itaipu: é uma usina hidrelétrica binacional localizada no Rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Construída por ambos os países no período de 1975 a 1982, no qual tanto o Brasil quanto o Paraguai eram governados por ditaduras militares, Itaipu é a segunda maior produtora de energia do mundo, perdendo o posto para a Barragem das Três Gargantas, que em 2014 produziu 98,8 MWh, contra 98,5 MWh de Itaipu . O nome Itaipu foi tirada de uma ilha que existia perto do local de construção. No idioma tupi-guarani, o termo significa "pedra na qual a água faz barulho", através da junção dos termos itá (pedra), 'y (água) e pu (barulho) . O Planalto Brasileiro é uma extensa região geográfica que cobre a maior parte das porções leste, sul e central do Brasil, totalizando quase metade da área terrestre do país, ou 4,5 milhões km². Além disso, uma considerável maioria da população do Brasil vive nas montanhas ou na estreita região costeira imediatamente adjacente a ele. Tem como limite norte o Planalto Cearense (Nordeste Setentrional), limite leste o Planalto da Borborema (entre PB e PE), limite sul o Planalto norte-gaúcho (sul da serra sulina) e limite oeste as terras altas centro-oestinas. No sul de Minas se localiza sua parte mais alta. O Planalto Brasileiro é notável devido a grande diversidade encontrada lá: na região há vários biomas, condições climáticas, geoquímica divergente (por exemplo, o tipo rochoso encontrado na divisa SC-RS e em Torres diverge bastante do encontrado na Serra da Borborema, que é mais parecido com o que se vê na serra capixaba por exemplo) e milhares de espécies animais e vegetais diferentes. Topografia Sua altitude é variável (entre 305 e 915 metros), o altiplano é bastante erodido e cortado por várias cadeias montanhosas e numerosos vales. Parte do terreno restante é composto por planícies denominadas cerrados e grandes áreas cobertas de florestas. Os planaltos são delimitados por escarpas (rampas ou aclives que surgem nas bordas de planaltos e serras), onde o processo de desgaste ou degradação supera o de deposição de sedimentos. Podem apresentar várias feições, conjunto de morros, serras, colinas e chapadas. Suas principais cordilheiras são a Serra da Mantiqueira, a Serra do Mar e a Serra Geral. A altitude média das serras gira em torno de 1.200 metros acima do nível do mar. Os principais picos são o Pico das Agulhas Negras (2.791 metros), na Serra da Mantiqueira, e o Pico Maior de Friburgo (2.232 metros), na Serra do Mar. É subdividido em três partes: o Planalto Meridional, o Planalto Central e o Planalto Atlântico. Os que são constituídos por rochas muito antigas, arrasadas por muitas fases de erosão, com grande complexibilidade de rochas, predominando as metamórficas da era Proterozóica (essas rochas são alterações de rochas ígneas) são os chamados planaltos de plataforma. Há três áreas com essas características no Brasil; a plataforma das Guianas, a Sul-amazônica e a do São Francisco. O segundo tipo de planaltos encontrados no Brasil corresponde aos de "cinturões orgênicos", muito antigos, de diversas idades do pré-cambriano, muito desgastados pelas várias fases erosivas ocorridas, ainda guardando um aspecto serrano. Devido aos vários dobramentos, aparecem, além das rochas metamórficas, muitas intrusões e até efusões vulcânicas.Esses cinturões são os do Atlântico, o de Brasília e o do Paraguai-Araguaia, e, nas exposições de intrusões, aparecem os núcleos arqueados, como o de Borborema e Sul-Riograndense. O último tipo de planaltos que vamos encontrar no território brasileiro é o das três grandes bacias sedimentares: Amazônica, do Parnaíba ou Maranhão e a do Paraná. Os planaltos aí formados constituem-se de rochas sedimentares do Paleozóico e do Mesozóico, produzidas por depósitos marinhos e continentais.Os Planaltos você encontra em muitas região do Brasil Norte,Sul,Centro-Oeste,Nordeste e Sudoeste. Os Problemas no campo Os problemas no campo brasileiro se arrastam há centenas de anos. A distribuição desigual de terras desencadeia uma série de conflitos no meio rural. Essa questão teve início durante a década de 1530, com a criação das capitanias hereditárias e o sistema de sesmarias, no qual a Coroa portuguesa distribuía terrenos para quem tivesse condições para produzir, desde que fosse pago um sexto da produção para a Coroa. Com isso, poucas pessoas adquiriram grandes extensões de terra, estabelecendo diversos latifúndios no país. Algumas famílias concentraram grandes propriedades rurais, e os camponeses passaram a trabalhar como empregados para os detentores de terra. Contudo, a violência no campo se intensificou com a independência do Brasil, em 1822, quando a demarcação de imóveis rurais ocorreu através da lei do mais forte, provocando vários assassinatos. Outro artifício muito utilizado e que desencadeia uma série de conflitos é a grilagem. Esse método é destinado à falsificação de documentos de posse da terra, em que os grileiros colocam documentos falsos em caixas fechadas com grilos até que os papéis fiquem com aparência de envelhecidos. Posteriormente, o imóvel é vendido por meio desse documento falso, ocasionando a expulsão do proprietário, que normalmente é um pequeno agricultor. Além desses fatores que beneficiam os grandes detentores de terra, outro problema é a atual organização da produção agrícola. A mecanização e a utilização massiva de tecnologia no campo têm forçado os pequenos produtores a venderem suas propriedades e trabalharem como empregados ou migrarem para as cidades, visto que muitos deles não conseguem mecanizar sua produção, fato que resulta no baixo rendimento, o que os coloca em desvantagem no mercado. Diante desse cenário de concentração fundiária, vários movimentos sociais foram criados com o intuito de reverter esse quadro. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por exemplo, reivindica a realização da reforma agrária, ocupando latifúndios como forma de pressionar o governo. No entanto, essas ocupações nem sempre são solucionadas de forma pacífica, desencadeando conflitos no campo. Outros problemas no campo são a utilização de mão de obra infantil e a exploração do trabalhador. Apesar da abolição da escravatura ter ocorrido em 1888, o Brasil ainda registra denúncias de trabalho escravo. Proprietários de algumas fazendas contratam funcionários, que são obrigados a custear a viagem, alimentação, estadia, etc. Sendo assim, o trabalhador, antes mesmo de iniciar as atividades, já está endividado, sendo obrigado a trabalhar para quitar todo o “investimento” do patrão. Portanto, é necessário que políticas públicas sejam desenvolvidas para solucionar esses problemas, de forma a reduzir a desigualdade no campo, fiscalizar as condições de trabalho, além de oferecer subsídios para os pequenos produtores rurais. Campo O Campo é a parte da cidade localizada na malha rural, dentro do perímetro rural. É toda a área fora do perímetro urbano. É caracterizado por plantações que variam o cultivo conforme o solo e o clima (que varia conforme a maritimidade, latitude, altitude, continentalidade, posição do vento, massas de ar e incidência a raios solares). Com o passar do tempo, foram surgindo técnicas agrícolas que permitem o cultivo de plantas em biomas diferentes do normal. O Campo também é caracterizado pela pecuária (os animais variam também de acordo com a região). Com o passar do tempo, a população do campo foi se deslocando para a cidade, a procura de melhores ofertas de trabalho. Para muitos, a situação econômica só piorou (principalmente nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos). Este processo chama-se Êxodo Rural. Cidade A cidade, é a parte de um lugar localizada na malha urbana, dentro do perímetro urbano. Caracteriza-se por edificações. Classificação das cidades: Cidade pequena, cidade de até 50 000 habitantes Cidade média-pequena, cidade de 50 000 a 100.000 habitantes Cidade média, cidade de 100 000 a 300 000 habitantes Cidade média-grande, cidade de 300 000 a 500 000 habitantes Cidade grande, cidade com mais de 500 000 habitantes Metrópole - principal cidade em várias que ocupam o mesmo perímetro. Megacidade - cidade ou região com mais de 10 000 000 de habitantes. Megalópole - conjunto de várias metrópoles e cidades grandes. Extrativismo e a agricultura No Brasil, a busca por produtos nativos da biodiversidade é uma atividade constante na história. Vem atravessando os ciclos econômicos, encontrando épocas em que se constituía como principal atividadeas primeira extrações do brasil madeira, castanha, metais preciosos, entre outros produtos. Esta atividade ainda continua a ser a base econômica de muitas famílias, no país mesmo no século XXI. Apesar de enfrentar crises de preço, ocasionadas pela concorrência com outros produtos, o extrativismo se constitui numa importante atividade econômica, empregando contingentes populacionais expressivos. Mas a despeito da quantidade de pessoas que retiram sua subsistência da extração de produtos da floresta, o extrativismo é uma atividade que ainda recebe pouco apoio dos órgãos públicos e estímulos econômicos/fiscais insuficientes para seu pleno desenvolvimento. Cada região no Brasil possui itens muito característicos do extrativismo. Na região Norte o buriti, o cupuaçu, o babaçu, são fontes de renda de muitas comunidades. Na região Centro-oeste o Pequi, o Baru e a Bacaba, são fontes de renda e existem leis que garantem a proteção dessas espécies e o acesso de qualquer cidadão aos seus frutos onde quer que eles estejam. No Brasil as atividades extrativistas têm sido uma constante, desde o período colonial quando se praticava o extrativismo da madeira e de minérios principalmente do ouro nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país. Já no século XIX o extrativismo continuou intenso na região Norte do Brasil, a qual possuía grande diversidade de madeiras e plantas medicinais, estendendo-se até a região Sudoeste do país a qual possui, até hoje, grandes áreas cultivadas com o cacaueiro e a seringueira. Já no século XX, antes da Segunda Guerra Mundial, a Amazônia, começou a prática de extrativismo da Borracha, castanha, e no Pós-guerra intensificou-se a extração de madeira. O extrativismo mineral tem sido incrementado nesta região a partir dos anos 60, especialmente através de minerais como o ouro, ferro e bauxita e outros minérios. Extrativismo na Amazônia O interesse econômico pela Amazônia despertou-se no século XVIII mediante a procura das chamadas "Drogas do Sertão", plantas medicinais, óleos, resinas, cacau, peles, peixes e carnes secas. Embora, naquele período, tivessem sido estabelecidas, às margens dos grandes rios, fazendas para pecuária e agricultura, - cacau, café, algodão, estas significavam muito pouco, quando comparadas com as atividades extrativas. A participação dos índios e caboclos muito contribuiu para o crescimento do extrativismo, mas os índios, na maioria dos casos, eram perseguidos e obrigados a trabalhar para os colonizadores. Não é significativa a participação do negro no extrativismo na Amazônia. A ocupação da Amazônia foi motivada pelo extrativismo, especialmente durante a segunda metade do século XIX, quando ao redor de 400.000 famílias vindas do Nordeste, lá se instalaram, à procura da borracha, cuja demanda crescente, nos Estados Unidos e na Europa, exigia um rápido aumento de produção. Este foi o chamado "ciclo da borracha", que teve seus anos áureos na virada do século e seu declínio por volta de 1920. Durante a segunda guerra mundial, incentivou-se novamente o extrativismo da borracha e milhares de famílias nordestinas foram transportadas para os seringais. Terminada a guerra, o governo procurou manter uma política de incentivo ao extrativismo da borracha, com financiamentos para a comercialização e o beneficiamento. Como os preços pagos ao produtor não eram atraentes, o extrativismo passou por diversas crises, fazendo com que nos últimos 10 anos grande número de famílias tenha abandonado a atividade. O extrativismo da borracha sempre esteve ligado ao da castanha que é praticado nas mesmas áreas; o primeiro, na época menos chuvosa (maio a novembro) e o segundo, no período mais chuvoso (dezembro a março). Extrativismo é toda atividade de coleta, para fins econômicos, de produtos espontaneamente gerados pela natureza, sendo eles de origem animal, vegetal, ou mineral. O extrativismo vegetal divide-se em madeireiro e não madeireiro. No tipo madeireiro do Brasil destacam-se o jacarandá, canela, imbuia, sucupira e o mogno. Já no extrativismo não madeireiro são destaques a borracha, fibras, gomas, frutos e amêndoas oleaginosas, folhas e raízes medicinais, aromáticas, corantes e alimentícias. No extrativismo mineral, ocorre exploração dos recursos minerais da terra para posterior transformação nas indústrias ou para consumo imediato. Na Região Norte, especialmente na Amazônia, existem grandes projetos voltados para esse tipo de extração. Entre eles destacam-se o Carajás e Rio Trombetas, no Pará, com a extração de ferro e bauxita; a Serra do Navio, no Amapá, com a extração de manganês e a Serra Pelada, também no Pará, extraindo ouro. Já o extrativismo animal é realizado em atividades de pesca e caça, na captura de animais selvagens, aves silvestres e peixes. Um dos grandes problemas do extrativismo realizado no Brasil é a extinção de seus recursos, por exemplo o pau-brasil que quase desapareceu após um intenso processo de exploração. REGIÕES DO BRASIL As regiões do Brasil são agrupamentos das unidades da federação em regiões com o propósito de ajudar as interpretações estatísticas, implantar sistemas de gestão de funções públicas de interesse comum ou orientar a aplicação de políticas públicas dos governos federal e estadual. Atualmente, existem cinco regiões oficiais: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. As regiões, mesmo quando definidas por lei, não possuem personalidade jurídica própria, nem os cidadãos elegem representantes da região. Não há, portanto, qualquer tipo de autonomia política das regiões brasileiras como há em outros países. A Região Centro-Oeste é umas da cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. É formada por três estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, mais o Distrito Federal, onde se localiza Brasília, a capital do país e a cidade mais populosa da região. Com uma área de 1 606 403,506 km³, o Centro-Oeste é a segunda maior região do Brasil em superfície territorial, superada apenas pela Região Norte, sendo um pouco maior que a área do estado do Amazonas ou da Região Nordeste. Por outro lado, é a região menos populosa e possui a segunda menor densidade populacional. Por esse motivo, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios demográficos. Das regiões brasileiras, o Centro-Oeste é a única região que faz limite com todas as demais e, ao mesmo tempo, a mais interiorana do país, sendo a única que não possui litoral A Região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. Possui área equivalente à da Mongólia ou do estado do Amazonas, população equivalente à da Itália e um IDH médio, comparável com El Salvador (2010). Em comparação com as outras regiões brasileiras, tem a segunda maior população, o terceiro maior território, o segundo maior colégio eleitoral (36 727 931 eleitores em 2010), o menor IDH (2005) e o terceiro maior PIB (2009). É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no total): Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em função de suas diferentes características físicas, a região é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, agreste e zona da mata, tendo níveis muito variados de desenvolvimento humano ao longo de suas zonas geográficas. A região Nordeste foi o berço da colonização portuguesa no país, de 1500 até 1532, devido ao descobrimento por Pedro Álvares Cabral e a posterior colonização exploratória, que consistia, em suma, na extração pau-brasil, cuja tinta da madeira era utilizada para tingir as roupas da nobrezaeuropeia. Com a criação das capitanias hereditárias, foi fundada a Vila de Olinda, e, anos mais tarde, deu-se o início da construção da primeira capital do Brasil, Salvador, em 1549. Desde o início, foi criado o governo-geral no país com a posse de Tomé de Sousa. O Nordeste foi também o centro financeiro do Brasil até meados do século XVIII, uma vez que a Capitania de Pernambucofoi o principal centro produtivo da colônia e Recife a cidade de maior importância econômica. A Região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. Possui área equivalente à da Mongólia ou do estado do Amazonas, população equivalente à da Itália e um IDH médio, comparável com El Salvador (2010). Em comparação com as outras regiões brasileiras, tem a segunda maior população, o terceiro maior território, o segundo maior colégio eleitoral (36 727 931 eleitores em 2010), o menor IDH (2005) e o terceiro maior PIB (2009). É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no total): Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em função de suas diferentes características físicas, a região é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, agreste e zona da mata, tendo níveis muito variados de desenvolvimento humano ao longo de suas zonas geográficas. A região Nordeste foi o berço da colonização portuguesa no país, de 1500 até 1532, devido ao descobrimento por Pedro Álvares Cabral e a posterior colonização exploratória, que consistia, em suma, na extração pau-brasil, cuja tinta da madeira era utilizada para tingir as roupas da nobrezaeuropeia. Com a criação das capitanias hereditárias, foi fundada a Vila de Olinda, e, anos mais tarde, deu-se o início da construção da primeira capital do Brasil, Salvador, em 1549. Desde o início, foi criado o governo-geral no país com a posse de Tomé de Sousa. O Nordeste foi também o centro financeiro do Brasil até meados do século XVIII, uma vez que a Capitania de Pernambuco foi o principal centro produtivo da colônia e Recife a cidade de maior importância econômica. A Região Sul do Brasil é a menor das regiões do país. Tem uma área terrestre de 576 774,31 km², sendo maior que a área da França metropolitana e menor que o estado brasileiro de Minas Gerais. Faz parte do Centro-Sul do Brasil.6 Divide-se em três unidades federativas: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.5 Tem como limites: ao sul com o Uruguai; a oeste com a Argentina e o Paraguai; a noroeste e ao norte com os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo; e a leste com o oceano Atlântico. É a única região do Brasil que se localiza fora da zona tropical, com as estações do ano variando nitidamente, porém a parte norte situa-se acima do Trópico de Capricórnio. No inverno, caem geadas e, em alguns momentos, neve. O relevo tem poucos acidentes, sendo dominado pela vastidão de um planalto, geralmente com pouca elevação. A população das cidades da Região Sul do Brasil aumentou nos últimos anos.Curitiba é a cidade mais populosa que fica na região e também a que possui o maior PIB, estando em 4º lugar no ranking nacional. O desenvolvimento da indústria teve início nas últimas décadas, principalmente no Rio Grande do Sul, nordeste catarinense e região de Curitiba. Na região de Criciúma, em Santa Catarina, estão localizadas praticamente a totalidade das reservas de exploração de carvão no Brasil. O potencial energético, que as inúmeras cachoeiras dos rios das bacias hidrográficas do Paraná e do Uruguai representam, hoje se aproveita muito nas usinas hidrelétricas como a de Machadinho, próximo a Piratuba. A Região Sul, propriamente dita, é um grande polo turístico, econômico e cultural, abrangendo grande influência europeia, principalmente de origem italiana e germânica. A região Sul apresenta índices sociais acima da média brasileira e das demais regiões em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,831, e o terceiro maior PIB per capita do país. A região é também a mais alfabetizada, 95,2% da população, e a com menor incidência de pobreza. Sua história é marcada pela grande imigração europeia, pela Guerra dos Farrapos, e mais recentemente pela Revolução Federalista, com seu principal evento o Cerco da Lapa. Outra revolta ocorrida na história da região foi a Guerra do Contestado, entre os anos de 1912 e 1916. A Região Centro-Oeste é umas da cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. É formada por três estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, mais o Distrito Federal, onde se localiza Brasília, a capital do país e a cidade mais populosa da região. Com uma área de 1 606 403,506 km³, o Centro-Oeste é a segunda maior região do Brasil em superfície territorial, superada apenas pela Região Norte, sendo um pouco maior que a área do estado do Amazonas ou da Região Nordeste. Por outro lado, é a região menos populosa e possui a segunda menor densidade populacional. Por esse motivo, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios demográficos. Das regiões brasileiras, o Centro-Oeste é a única região que faz limite com todas as demais e, ao mesmo tempo, a mais interiorana do país, sendo a única que não possui litoral. A região Sudeste do Brasil é a segunda menor região do país, sendo maior apenas que a região Sul. A área real ocupa aproximadamente 924 620 km², 1/10 da superfície do Brasil. É composta por quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Limita-se ao norte e a nordeste com a Bahia; a leste e ao sul com o oceano Atlântico; a sudoeste com o Paraná; a oeste com Mato Grosso do Sul; a noroeste com Goiás e o Distrito Federal. Esta região é por excelência uma terra de transição entre as regiões Nordeste e Sul. Para se fazer essa divisão foram usados critérios como semelhanças naturais, tais como relevo, clima, vegetação e solo, bem como afinidades socioculturais. É o centro vital do país. Nele estão os municípios mais populosos, a maior densidade populacional, os maiores depósitos de minério de ferro, as maiores hidrelétricas, a maior rede rodoferroviária e os melhores portos. É a mais importante região industrial, comercial e financeira do país. Emprega 70% do operariado brasileiro e usa 85% do total da energia elétrica consumida no Brasil. O relevo é bastante acidentado, com predominância de planaltos. O clima é tropical, entre temperado e quente, com grandes variações locais. Algumas áreas têm vegetação pobre e rasteira; outras são cobertas por florestas tropicaisúmidas. A região é um verdadeiro centro dispersor de águas. Há várias bacias fluviais, com rios correndo em várias direções. A região Sudeste começou a ser colonizada pelos portugueses no século XVI. A primeira, São Vicente, foi fundada em 1532. O desenvolvimento da região começou a partir da descoberta do ouro em Minas Gerais, no século XVIII. Em 1763, o porto do Rio de Janeiro, por onde escoava o ouro, passou a capital do Brasil. Brasília, em 1960. No início do século XX, a expansão da lavoura do café transformou São Paulo no maior centro do Brasil. A Região Sudeste possui uma população de aproximadamente 84,4 milhões de habitantes, de forma que 44% da população brasileira mora no Sudeste (muito embora 1/3 dos habitantes, cerca de 28 milhões de pessoas, não nasceram na região). A região reúne os três primeiros estados do país em população: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O Sudeste ainda é a região mais densamente povoada do Brasil, atingindo a marca de 84,21 hab./km² em 2010 (enquanto a média brasileira, de 23,01 hab./km², é uma das mais baixas do mundo). O Sudeste é a região mais populosa e rica do Brasil, e ocupa 10,85% do território brasileiro. Altamente urbanizada (90,5% da população vivem em zonas urbanas), abriga as três metrópoles mais importantes do país, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A região é também o maior colégio eleitoral do Brasil. A região Sudeste também apresenta índices socias relativamente elevados: possui a segunda maior qualidade de vida do país, verificado por seu IDH de 0,805 — perdendo apenas para a região Sul — e o maior PIB per capita do país, R$ 21.182,68. O Sudeste responde 49,5% do PIB do Brasil, sendo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, respectivamente, os três estados mais ricos do país. EXERCICIOS 1. Quantos Estados está dividido o Brasil? 2. O Brasil está dividido em quantas Regiões Politicas? 3. Quais os Estados que fazem parte da Região Sul? 4. Como se chama a maior Usina Hidrelétrica do Brasil? 5. O Brasil, está situado no hemisfério Sul, quais são as duas linhas imaginárias que cortam o Brasil? 6. Quais são os pontos cardeais ? 7. Quais são os pontos Colaterais ? 8. O que é latitude ? 9. O que é longitude? 10. Qual é a Linha imaginária que divide o planeta Terra em Hemisfério Norte e Hemisfério Sul ? 11. Qual é o Meridiano mais importante e para que serve? 12. O que são os meridianos ? 13. O que são os paralelos? 14. Quais são as principais formas de relevo predominantes no Brasil ? 15. O que são os planaltos? 16. O que são as planícies? 17. O que são as depressões ? 18. Quais são os rios que formam a bacia amazônica e seus afluentes ? 19. Quais os principais rios da Bacia do São Francisco e para que são utilizados? 20. Qual o nome da maior Bacia Hidrográfica do Brasil? 21. Como é a Vegetação da Região Sul? 22. Como é a Vegetação e o clima do Rio Grande do Sul ? 23. Qual é a região mais carente, mais pobre do Brasil? Que problemas são enfrentados por lá?