5) Guia de imprensa

Propaganda
MINI-GUIA DE ESTUDOS
Reichstag
Pedro Lauria-Diretor
André Velozo Junior-Diretor
Gustavo Viscente-Diretor
Matheus Langanke-Diretor
Matheus Bueno-Diretor
Pedro Tricta-Diretor
Fernanda Lamari-Diretora de Imprensa
ÍNDICE
Contexto Histórico Mundial (Eventos que mudaram o mundo) ................4
1.1)
Tratado de Versalhes ......................................................................4
1.2)
Revolução Russa.............................................................................4
1.3)
Crash de 29’’....................................................................................5
1.4)
Liga das Nações..............................................................................5
Contexto Histórico Alemão...........................................................7
2.1)
O Império Alemão............................................................................7
2.2)
A República de Weimar....................................................................9
3.1)
A breve prosperidade antes do fim...................................................12
Bancadas e listas das representações........................................13
4.1)
Bancada Social Democrata ............................................................13
4.2)
Bancada Nazista .............................................................................14
4.3)
Bancada Comunista .......................................................................15
4.4)
Bancada Capitalista ........................................................................16
5)
Guia de Imprensa ..........................................................................16
6)
Application ....................................................................................18
6.1)
O que é um application?.................................................................18
6.2)
Como deve ser?...............................................................................18
6.3)
Entrega ............................................................................................19
6.4)
Seleção dos applications ................................................................19
6.5)
Propostas de application para o comitê .........................................20
7)
Bibliografia ......................................................................................21
Contexto Histórico Mundial
Eventos que mudaram o mundo
1.1)
Tratado de Versalhes
Com a rendição incondicional da Alemanha e, consequentemente, o fim da 1ª
Guerra Mundial, os países que combateram a Alemanha e se tornaram
vencedores impõem um tratado de paz à Alemanha (Tratado de Versalhes) em
1919. Este tratado culpava a Alemanha pela guerra, cobrava desta uma
indenização a todos os vencedores, obrigava a Alemanha a ceder suas
colônias ultramarinas aos vencedores, todas as armas estratégicas alemãs que
não foram destruídas durante a guerra são confiscadas, a Alemanha é proibida
de ter armas estratégicas (canhões pesados, submarinos, aviões militares e
etc.), o exercito alemão poderia ter no máximo 100 mil homens, a Alemanha
teria de devolver a Alsácia-Lorena e ceder todos os direitos de exploração de
carvão da região do rio Sarre à França e ceder parte do seu território, incluindo
o porto de Dantzig, para a criação do Estado polonês. Além do tratado de paz
com a Alemanha, os vencedores reconfiguram as fronteiras da Europa, criando
novos países a partir da fragmentação do Império Austro-Húngaro e dos
territórios do oeste do antigo Império Russo cedidos pelo novo governo de
Lênin.
1.2)
Revolução Russa
Até 1917 o Império Russo era comandado por uma monarquia absolutista
controlada por Czares e membros de familias de uma elite rural privilegiada
que se aproveitava do grande restante da população russa, que pouco antes
da Primeira Guerra Mundial tinha aproximadamente 90% de analfabetos, e
grande parte dessa população vivia em condições de miséria, o que acarretou
em uma maior aceitação dos ideais socialistas e liberais na grande massa de
proletariados. Revolta de 1905: Sendo considerada por Lênin uma preparação
para a revolução de 1917, foi dada após uma crise socio-economica de grande
escala na Russia devido a uma Guerra contra o Japão em disputa pela
Manchúria, causando descontentamento de operarios, camponeses e partidos
de orientação liberal (Partido dos Cadetes por exemplo). Ocorreram greves de
operarios e protestos por diverssas regiões da Russia. Vendo todas estas
revoltas o Czar Nicolau II Promete reformas politicas, como o estabelecimento
de um governo constitucional e eleições gerais para o congresso, acalmando
os partidos liberais, que deixaram os protestos de lado, porém, após o fim da
guerra contra o Japão, Nicolau II desloca suas tropas para conter as revoltas e
abandona as promessas feitas.
Crise e queda da monarquia absolutista russa:
Após perder a Guerra contra o Japão, a Russia aumentou seus problemas
socio-economicos ao entrar na Segunda Guerra Mundial, sofrendo grandes
derrotas para a Alemanha e se envolvendo muito em uma guerra que não
poderia pagar, causando assim crises de abastecimentos e, consequentemente
greves e protestos. Em 15 de Março de 1917, partidos politicos liberais e
socialistas (como o Partido dos Cadetes) depoem o czar Nicolau II, que foi
executado logo após ser deposto.
Revolução Branca ( Revolução de 23 Fevereiro):
A revolução de Fevereiro ocorreu no no dia 8 de março no calendário
Ocidental, na qual milhares de soldados rebelados, camponeses e operarios
com trapos vermelhos invadiram o palácio de Tauride, sede da Duma
(Assembléia Nacional) e formaram dois comitês provisórios, um formado por
deputados da Duma, e outro comitê formado por Sovietes, vindo o primeiro se
tornar o governo provisório. O governo provisório apoiava a continuidade da
Russia na guerra enquanto os sovietes queriam um exercito com doutrinas
voluntarias e o fim da guerra, o que era muito mais aceito pela população,
ocasionando assim uma disputa por poder entre sovietes e governo provisório.
Porém o governo provisório manteve a Russia, na guerra e a situação no país
continuava caótica.
Revolução Vermelha (Revolução de Outubro) No início da Revoluão Vermelha,
bolcheviques cercaram São Petersburgo e prenderam muitos membros dos
sovietes e do governo provisório, tendo os bolcheviques tomando o poder no
mesmo dia. Foram adotadas vários medidas para aumentar a influencia do
estado nas industrias e na economia e a autogestão de empresas com mais de
5 empregados. Os Bolcheviques fecharam a Assembleia contituinte, o que foi
algo muito polêmico, gerando uma manifestação pacifica que foi controlada
com extrema violência pelos bolcheviques, que queriam criar um governo só
para o si, fazendo com que outros partidos operassem na ilegalidade. O
Governo bolchevique tomou algumas medidas duranto a Revolução Vermelha,
como o acordo de paz com a Alemanha, o confisco de propriedades privadas e
a estatização da economia.
1.3)
Crash de 29”
Durante a 1ª Guerra a produção industrial europeia foi drasticamente
reduzida. Sem a concorrência dos europeus, os EUA, que era o único país
alem dos europeus que tinha grande potencial industrial, dominou o mercado
internacional durante e depois da guerra, o crescimento econômico dos EUA foi
enorme nessa época, porém descontrolado, o que gerou a maior crise da
história no final da década de 20.
O “crash de 29” foi gerado pela concentração da riqueza nas mãos de
poucos indivíduos, gerada pelo crescimento da economia americana, o
descompasso
entre
salários
e
aumento
dos
lucros,
aumentando
a
desigualdade econômica e o retorno dos europeus ao mercado internacional a
partir de 1925, diminuindo assim as exportações americanas, a crise agrícola
gerada pelo aumento da produtividade agrícola, derrubando os preços dos
produtos agrícolas no mercado americano e consequentemente endividando os
produtores que tinham que fazer cada vez mais empréstimos. A especulação
intensa nas bolsas de valores acabou valorizando as ações de empresas que
não tinham produtividade compatível com o valor de suas ações e a falta de
regras no comércio de ações na bolsa de valores gerou um número enorme de
ações de empresas que não existiam. O descompasso entre circulação
monetária e produção, combinado com estes outros fatores, gerou o “crash de
29”: a maior crise econômica da história mundial.
Essa crise proporcionou impactos ao redor do mundo, na Europa o
desemprego e a inflação geraram a recessão em quase todos os países e a
Alemanha, devido, principalmente, as dividas da 1ª Guerra Mundial foi o país
mais atingido da Europa, com 44% da força de trabalho desempregada e a
maior inflação da história.
Vale ressaltar a pressão Americana que vai ocorrer perante a
Alemamnha graças ao crash de 29 para pagar as dívidas da Primeira Grande
Guerra, já que quem arcou com as dividas alemãs foram os E.U.A através de
empréstimos para a Republica Weimar.
1.5)
Liga das Nações
Liga das Nações ou Sociedade das Nações era o nome de uma
organização internacional criada em 1919 e autodissolvida em 1946, e que
tinha como objetivo reunir todas as nações da Terra e, através da mediação e
arbitragem entre as mesmas em uma organização, manter a paz e a ordem no
mundo inteiro, evitando assim conflitos desastrosos como o da guerra que
recentemente devastara a Europa.
Instalada em janeiro de 1919, pelo Tratado de Versalhes, o mesmo que
colocava termo à Primeira Guerra, sua sede era Genebra, cidade suíça. A Liga
das Nações era organizada de uma maneira bem semelhante à da atual ONU,
sendo composta de um Secretariado, Assembleia Geral, e um
Conselho Executivo (semelhante ao Conselho de Segurança atual da ONU).
O Secretariado Permanente, era composto de um corpo de especialistas em
diversos assuntos de relações internacionais e capitaneado por um Secretário
Geral, como na ONU de hoje.
Já a Assembleia Geral compreendia representantes de todos os países que
integravam o sistema da Liga. O órgão reunia-se anualmente, e cada um tinha
direito a um voto.
No Conselho Executivo estavam as potências vitoriosas da Primeira Guerra
Mundial, a saber: Grâ-Bretanha, França, Itália, Japão e mais tarde Alemanha
e União Soviética. Assim como no sistema atual da ONU, membros não
permanentes compunham o tal Conselho Executivo por determinado período,
mediante voto, cedendo sua posição mais tarde a outro país escolhido,
realizando assim um rodízio permanente.
Os Estados Unidos não participaram da Liga das Nações durante toda a
existência da organização, apesar do presidente norte-americano Woodrow
Wilson (de 1913 a 1921) ter alimentado fortemente a ideia de sua criação. O
Congresso norte-americano, por entender que os EUA, ao aderir à Liga das
Nações estaria se desviando de sua política externa tradicional, e por isso,
vetou a entrada de seu país na organização.
Importante salientar que diferentemente da ONU, a Liga das Nações não
dispunha de qualquer corpo militar (denominada “Força de Paz”) destinado a
prover e sustentar situações de paz em áreas de conflito, por isso, sua
ferramenta de coerção baseava-se em sanções econômicas e militares.
Infelizmente, ante o fracasso em sua missão mais importante, a de impedir
novo conflito mundial, a Liga das Nações acabou por ser dissolvida e
reformada naquilo que hoje vemos como a ONU, com os princípios básicos
mantidos, porém com o cuidado de evitar os equívocos que levaram à
inefetividade da Liga.
Ainda importante mencionar que o Brasil foi membro fundador da Liga, tendo
porém deixado a instituição em situação embaraçosa, de péssima memória
para os representantes do país no exterior. Ao pleitear, durante o governo do
presidente Artur Bernardes, por uma vaga permanente no Conselho Executivo
(assim como o país hoje pleiteia uma vaga permanente no Conselho de
Segurança da ONU), o Brasil forçou sua admissão por meio da recusa em
aceitar a entrada permanente da Alemanha para o mesmo Conselho. Todos os
outros países voltaram-se contra o Brasil, o país ficou isolado dentro da
organização, e logo depois, acabou por abandonar a organização, em 1926.
Contexto Histórico Alemão
2.1)
Império Alemão (1871-1918)
Otto von Bismarck, chanceler do Reino da Prússia, concebeu uma
estratégia para unificar a Alemanha sob o controle prussiano que envolveu três
vitórias militares:

Aliar-se ao Império Austríaco para derrotar a Dinamarca na Segunda
Guerra do Schleswig, em 1864, de modo a adquirir oSchleswig-Holstein;

Aliar-se ao Reino de Itália e provocar a Guerra Austroprussiana de 1866 contra o Império Austríaco, de maneira a alijar esta
última dos assuntos internos da Alemanha e a permitir a fundação – sem a
interferência e participação austríacas – da Confederação da Alemanha do
Norte, precursora direta do Império Alemão de 1871; e

Provocar a Guerra Franco-prussiana de 1870 a 1871 contra a França, após
a qual a confederação foi transformada no império alemão e o rei
Guilherme da Prússia foi proclamado kaiser da Alemanha unificada, com o
título de Guilherme I.
O próprio Bismarck preparou o esboço da constituição da Confederação Alemã
do Norte, de 1866, que se tornaria a constituição do Império Alemão, com
alguns ajustes. A Alemanha recebeu algumas características democráticas, em
especial oReichstag, que, diferentemente do parlamento do Reino da Prússia,
era eleito por sufrágio direto e equitativo (masculino). Não obstante, o processo
legislativo exigia a concorrência do Bundesrat, o conselho federal
de deputados dos estados federados, no qual a Prússia exercia grande
influência. Por trás de uma fachada constitucional, a Prússia era a influência
predominante em ambos os órgãos legislativos. Ademais, o poder
executivo era atribuído ao kaiser, que nomeava o chanceler da
Alemanha(como Otto von Bismarck). O chanceler reportava-se e dependia
exclusivamente doKaiser e, oficialmente, constituía um "gabinete de um
homem só", responsável pela direção dos assuntos de Estado; na prática, os
secretários de Estado atuavam de modo informal como ministros. O chanceler
detinha a prerrogativa de propor as leis, que o Reichstag aprovava, emendava
ou rejeitava. Com exceção dos períodos de1872 - 1873 e 1890 - 1894, o
chanceler era concomitantemente o primeiro-ministroda Prússia.
Embora os antigos estados territoriais alemães, tais como os reinos
da Baviera e da Saxônia, mantivessem governo próprio, as forças militares
passaram a ser coordenadas segundo os princípios prussianos e, em tempo de
guerra, eram controladas pelo governo central. Embora autoritário em muitos
aspectos, o império permitiu o desenvolvimento de partidos políticos.
A evolução autoritária do Império Alemão encontra semelhanças com
processos políticos na Itália e no Japão. Da mesma maneira que Bismarck,
o Conde de Cavour lançou mão da diplomacia e da guerra para atingir
a unificação da Itália sob a Casa de Saboia(aliança com a França contra a
Áustria) em 1861. Também o Japão seguiu um curso de modernização
conservadora após a queda do xogunato Tokugawa e a restauração
Meiji até 1918; o Japão, bem impressionado com a Alemanha de Bismarck,
promulgou uma constituição em 1889 que atribuía ao primeiro-ministro poderes
semelhantes ao do chanceler alemão, com um gabinete responsável apenas
perante o imperador.
A unificação da Alemanha tornou nítido o problema de incorporar ao
novo Estado-nação a população de origem polonesa da Prússia Oriental (75%
de alemães, 19% de poloneses), da Prússia Ocidental (66% de alemães, 33%
de poloneses) e da província de Posen(62% poloneses, 38% de alemães), que
haviam pertencido à União Polaco-Lituana, bem como a Silésia (75% de
alemães e 25% de poloneses). O maior crescimento demográfico do
contingente de origem polonesa daquelas províncias, associado
ao Ostflucht(migração de alemães do leste para o oeste industrializado da
Alemanha), fez com que o leste do império adquirisse um caráter cada vez
mais polonês. Bismarck e outros empreenderiam uma política de
"germanização" das minorias polonesas no leste.
A elite proprietária de terras – os Junkers – mantiveram, durante o Império
Alemão, parcela substancial do poder político.
2.2) 1919–1933: A República de Weimar
A República de Weimar, governo que sucedeu o Império Alemão, foi
instaurada na Alemanha logo após a Primeira Guerra Mundial, tendo como
sistema de governo o modelo parlamentarista democrático. O Presidente da
República nomeava um chanceler que seria responsável pelo poder Executivo.
Quanto ao poder Legislativo, era constituído por um parlamento (Reichstag).
Este período tem este nome pois a República foi proclamada na cidade de
Weimar.
As circunstâncias em que foi criada a República de Weimar foram muito
especiais. Prestes a perder a Primeira Guerra Mundial, a liderança militar
alemã, altamente autocrática e conservadora, atirou o poder para as mãos dos
democratas, em particular o SPD ( Partido Democrata Alemão), que acabou
por ter de negociar a paz (ou seja, a derrota na Guerra). É necessário ressaltar
que esse foi o período de maior humilhação na história da Alemanha. O
Tratado de Versalhes foi assinado na sala dos espelhos do castelo de
Versalhes, para que os alemães pudessem assistir ao seu fracasso por todos
os ângulos. Com isso, ficava no ar o saudosismo de uma nação outrora
poderosa, nos tempos do imperador, em comparação com a nova realidade
democrática, cheia de derrotas e humilhações. Sebastian Haffner chamou-lhe
uma "república sem republicanos". Kurt Tucholwski chamou-lhe: "o negativo de
uma monarquia, que só não o é porque o monarca fugiu" (o imperador Wilhelm
II viu-se obrigado a abdicar).
Em relação a essa situação política, que alguns compararam a um
presente envenenado à democracia, acabou por lançar os fundamentos que
permitiram mais tarde a Adolf Hitler posicionar-se como o salvador de um
regresso ao passado imperial e de humilhação da Alemanha e implantar o
nazismo.
1933 é o ano terminal da República, já que, embora a constituição de
1919 não tenha sido revista até ao final da Segunda Guerra Mundial, as
reformas levadas a cabo pelo partido nazista invalidaram-na muito antes.
A continuidade entre o Império e a República de Weimar, do modo
como ela surgiu com a queda da monarquia, em novembro de 1918, e da
eleição da Assembléia Constituinte alemã, em janeiro de 1919, foi na realidade
substancial. De certa maneira, até a instituição do monarca continuou existindo
numa forma modificada: o cargo de Presidente do Reich, eleito pelo povo, era
dotado de poderes tão fortes que até os contemporâneos já falavam de um
“substituto do imperador” ou “imperador-substituto”.
Também no aspecto moral, não houve um rompimento com o Império.
Não houve um debate sério acerca da questão da culpa pela guerra, embora
(ou porque) os documentos alemães falassem uma linguagem clara: o governo
do Reich, após o assassinato do herdeiro do trono austro-húngaro em
Sarajevo, em 28 de junho de 1914, tinha acirrado conscientemente a crise
internacional e fora, por isso, o responsável principal pela eclosão da I Guerra
Mundial. A conseqüência da falta de uma discussão acerca da culpa pela
guerra foi o surgimento da lenda da inocência alemã. Juntamente com o mito
da punhalada pelas costas (segundo o qual a traição da pátria levou a
Alemanha à derrota), ela contribuiu para descreditar a legitimidade da primeira
democracia alemã. O Tratado de Versalhes, que a Alemanha foi obrigada a
assinar em 28 de junho de 1919, foi interpretado por quase todos os alemães
como uma injustiça gritante. Os motivos foram a entrega de territórios a outras
nações, sobretudo daqueles que foram entregues a recém-criada Polônia, os
prejuízos materiais em forma de reparações, a perda das colônias e as
restrições militares, que foram justificados com a culpa do Império e seus
aliados pela guerra. Também foi considerada injusta a proibição da união da
Alemanha com a Áustria. Depois de ter desaparecido o empecilho principal
para a realização da grande solução alemã, com a derrocada da monarquia
dos Habsburgos, os governos revolucionários em Viena e Berlim tinham se
pronunciado pela união das duas repúblicas de língua alemã. Eles podiam
estar seguros da popularidade dessa exigência nos dois países.
A proibição dessa união nos Tratados de Paz de Versalhes e Saint
Germain não conseguiu evitar o fortalecimento da idéia da grande Alemanha e
conseqüente busca pelo espaço vital. Ela se juntou ao renascimento da antiga
idéia do Reich: a Alemanha, exatamente por ter sido vencida militarmente e
estar sofrendo as conseqüências da derrota, estava suscetível às seduções
emanadas de um passado idealizado.
O bloqueio econômico provocado pela Primeira Guerra Mundial levou os
alemães a substituir matérias-primas importadas, a racionar produtos e a
controlar preços. Terminada a Guerra, a Alemanha perdeu territórios na Europa
e suas colônias, devendo ainda pagar elevadas reparações de guerra.
Internamente, reforçaram-se as tendências nacionalistas de direita, em
oposição ao radicalismo de esquerda. Em 1923, ocorreu na Alemanha uma
hiperinflação: em janeiro, um dólar equivalia a 18 mil marcos; em 15 de
novembro, a cotação era de um por 4,2 trilhões de marcos (Flamant, 1973, p.
32). Devido às dificuldades econômicas, percebeu-se que a Alemanha não
poderia pagar tais reparações.
3.1) Breve prosperidade antes do fim
Gustav Stresemann, chanceler por cem dias em 1923 e ministro das Relações
Exteriores até a morte, em 1929.
Entre 1924 e 1929 houve um breve período de reconstrução, graças à
influência que adquiriu Gustav Stresemann, um nacionalista contra qualquer
tipo de extremismo. Empréstimos externos foram empregados na
modernização da indústria. Com a ajuda dos EUA, elaborou-se o Plano Dawes
para possibilitar que o país arcasse com suas obrigações de guerra sem se
arruinar completamente. A política externa de Stresemann recuperou para a
Alemanha a igualdade de direitos através do Tratado de Locarno (1925) e do
ingresso do país na Liga das Nações (1926). A arte e as ciências floresceram
nos "dourados anos 20".
Em 1924, o país recebeu um empréstimo externo para iniciar a recuperação
industrial. A partir daí, aumentou o afluxo de capitais internacionais, sobretudo
da Inglaterra e dos EUA, iniciando um período de rápido crescimento
econômico (Niveau, 1969, p. 217).
Após a morte do social-democrata Friedrich Ebert, primeiro presidente
republicano, foi eleito chefe de Estado, em 1925, o ex-marechal Hindenburg.
Candidato da direita, ele seguiu à risca a Constituição, embora não fosse
partidário do Estado republicano.
O declínio da República de Weimar começou com o colapso da bolsa de Nova
York e a crise econômica mundial de 1929 – mesmo ano em que morreu
Stresemann.
A história dos anos seguintes foi marcada pela ascensão, nas eleições de
1930, dos ultranacionalistas (nacional-socialistas) e dos marxistas
(comunistas). Em seu radicalismo, ambos aproveitaram-se do desemprego
(que atingia 4,4 milhões de pessoas em 1930) e da miséria geral. Em 1931, a
crise levou à quebra dos bancos e, em 1932, a situação se agravou ainda mais:
os desempregados somavam 5,6 milhões e o marechal Hindenburg foi reeleito
presidente, com Hitler em segundo lugar.
Em 1931, para melhorar sua posição competitiva no exterior, o governo alemão
aplicou um corte linear de preços e salários e impôs licenças de importação e
restrições à saída de capitais e realizou acordos bilaterais. Essas medidas, no
entanto, não foram suficientes para enfrentar a concorrência da Inglaterra, que
havia desvalorizado sua moeda em 30%.
BANCADAS DO REICHSTAG
4.1) Bancada Social-Democrata
Integrantes:
Eduard Bernstein
Karl Kautsky
Karl Korsh
Friedrich Naumann
Rudolf Hilferding
Wilhelm Sollmann
A bancada Social-democracia defende a liberdade em todos os sentidos,
a igualdade, a justiça social e a solidariedade. Ou seja, o objetivo é tornar
o capitalismo mais igualitário. As ideologias de esquerda são, em grande
medida, influenciadas pelas proposições de Karl Marx e Friendrich Engels
elaboradas no século XIX. Na maioria dos casos, os socialistas
revolucionários almejavam introduzir o socialismo e a democracia nos
países. Mas o movimento que caracteriza efetivamente a Socialdemocracia como a entendemos hoje é resultado de uma ruptura ocorrida
no interior do movimento socialista no início do século XX. Tal ruptura fez
a distinção entre os que acreditavam ser preciso haver uma revolução
para implantação do socialismo e os que entendiam que o objetivo
poderia ser alcançado através de um caminho natural. Não tratava-se de
uma rejeição ao marxismo, porém não mais uma leitura ortodoxa. Os
novos partidos e movimentos socialistas surgidos nesse momento
continuavam se declarando marxista, só que o processo pretendido para
chegar ao socialismo era a evolução da sociedade.
Socialistas ortodoxos e revisionistas permaneceram unidos até a eclosão
da Primeira Guerra Mundial, quando tiveram divergência de postura sobre
o conflito. A Revolução Russa de 1917 foi outro evento que fragmentou
os socialistas. A partir de então, os socialistas revisionistas passaram a
ser chamados de sociais-democratas e os ortodoxos passaram a ser
chamados de comunistas. Diferença que se solidificou na década de 1920
e em diante.
4.2)
Bancada Nazista:
Integrantes:
Heinrich Himmler
Joseph Goebbels
Albert Speer
Rudolf Hess
Hermann Göring
Martin Bormann
Bancada nazista é conservadora e totalmente extremista. Questiona
a rendição da Alemanha na 1ª Guerra e diz que os atuais governantes são
culpados da vergonha e humilhação que o povo alemão es´ta sofrendo. A
crise política é feroz no território gtermânico, e, os judeus, proprietários
de grandes negócios e bancos deixaram de investir, para nao ter prejuízo.
Todas as dificuldades que a Alemanha estava passando serviam como
base para as suas generallizações e críticas autoritárias em relação ao
governo, classes sociais, raça, religiões. Alegavam que para um país ser
forte, era necessário um governo totalmente centralizado, ditatorial,
formando uma forte união entre o Estado, o povo e o exército.
4.3)
Bancada Comunista
Integrantes:
August Thalheimer
Heinrich Brandler
Paul Frölich
Ernst Thälmann
Wilhelm Pieck
Ernst Togler
A bancada Comunista segue como ideologia politica e socioeconômica
de que é necessario uma sociedade mais igualitaria na republica de
Weimar, questionam a entrada da Alemanha na 1ª Guerra mundial, pois
afirmavam que a guerra não interessava a nenhum país, mas sim aos
interesses burgueses e capitalistas. Após as eleições de 1930 a bancada
comunista ocupava 77 lugares parlamento, construindo criticas contra a
ideologia nazista e causando assim instabilidades politicas. A bancada
tem como ideologia o comunismo, que defende, uma sociedade sem
classes sociais, igualitária e apátrida, com base na propriedade comum, e
no controle das propriedades e meios de produção.
4.4 Bancada Capitalista
Integrantes:
Gotthard Sachsenberg
Heinrich Brüning
Wilhelm Groener
Kurt von Schleicher
Franz von Papen
Otto Karl Gessler (or Geßler)
A bancada capitalista tem o principal objetivo de estabelecer o
predomínio do livre comércio e desenvolvimento livre de impostos.
Possui ajuda dos Estados Unidos da América, na questão política, a
dúvida permanece em relação à democracia. para os capitalistas, o
dinheiro e a estabilidade da economia são essencias para a retomada do
crescimento e orgulho alemão, as duas vertentes: conservadorismo e
Liberalismo divergem no nível de interferência e participação do governo
e o estado na economia alemã
5) Guia de imprensa:
Völkischer Beobachter era o jornal do Partido Nacional Socialista dos
Trabalhadores Alemães (NSDAP). Era distribuído semanalmente, em 8 de
fevereiro de 1923 passou a ser diário.
O "Jornal do combatente do movimento Nacional Socialista da Grande
Alemanha" (Kampfblatt der nationalsozialistischen Bewegung
Großdeutschlands), tem suas origens no Münchner Beobachter que em 1918
foi adquirido pela Sociedade Thule e em Agosto de 1919 tornou-se Völkischer
Beobachter. O NSDAP comprou-o em 1920 a partir da iniciativa de Dietrich
Eckart que tornou-se o primeiro editor.
Inicialmente a tiragem do jornal era de 8.000 cópias, mas aumentou para
25.000 no outono de 1923 devido a um aumento da demanda durante
a Ocupação do Ruhr. Nesse ano Alfred Rosenberg tornou-se editor. Com a
proibição do NSDAP depois do Putsch da Cervejaria em 9 de
Novembro de 1923, o jornal teve sua publicação encerrada e só foi reiniciada
em 26 de fevereiro de 1925 durante a reestruturação do partido. A circulação
do jornal crescia acompanhando o sucesso do movimento Nacional Socialista,
vendeu cerca de 120.000 exemplares em 1923 e 1.7 milhões em 1944.
No final de abril de 1945, alguns dias antes da capitulação alemã na Segunda
Guerra o jornal teve sua publicação encerrada.
O Vossische Zeitung (mais precisamente: "(Königlich Privilegierte) Berlinische
Zeitung von Staats- und Gelehrten Sachen") foi o bem conhecido jornal liberal
alemão que foi publicado em Berlim(1721–1934). Seu predecessor foi fundado
em 1704. Entre os editores da "tia Voss" estavam Gotthold Ephraim
Lessing, Willibald Alexis, Theodor Fontane e Kurt Tucholsky.
Até o segundo ano do Terceiro Reich, foi geralmente lembrado como o jornal
nacional alemão de registro, como o The Times e Le Monde. Foi então
removido pelo partido governista e sucedido pelo órgão da NSDAP - Völkischer
Beobachter. Esse, em troca, caiu junto a outros produtos do estado nacional
socialista com o fim da Segunda Guerra Mundial e os jornais na Alemanha tem
geralmente sido apenas locais desde então.
O jornal alemão Die Rote Fahne ( “The Red Flag”) foi criado em 09 de
novembro de 1918 por Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo em Berlim,
primeiro como órgão do Spertakusbund, ala da esquerda revolucionária. Após
a fundação do Partido Comunista da Alemanha (KPD) em 1 de janeiro de
1919, voltou sua publicação central para o partido, até 1945. Proibido depois do
fim da República de Weimar e do incêndio do Reichstag, em 1933, fpoi
distribuido ilegalmente durante a ditadura nazista por grupos aliados ao Partido
Comunista até 1942.
6) Application
6.1. O que é o Application
O Application é um texto de total autoria do candidato, que deve ser enviado
para a diretoria do comitê para
que tenha a chance de conseguir a representação que deseja.
6.2. Como deve ser
a. Representações Padrões
Antes da elaboração do texto, o candidato deve verificar a lista de
representações e escolher cinco
nomes como opções de representação, porém o texto deve ser feito com base
em apenas uma representação, que deve ser a mais desejada pelo candidato.
Os nomes devem estar em ordem de preferência, sendo o
primeiro nome o da representação usada pra elaboração do texto, e os outros
quatro, opções secundárias
caso não consiga a representação inicial (o sistema de seleção de applications
está explicado mais a frente).
Após as escolhas, o candidato deverá redigir um texto que contenha a posição
política de sua representação em vista das crises e revoltas presentes no miniguia. O application deve ser redigido com fonte
Arial ou Times New Roman tamanho 12 com espaçamento e margens padrão,
ocupando de 10 a 20 linhas.
Para que o application tenha qualidade, é aconselhável que o candidato faça
uma pesquisa acerca da representação escolhida além do mini-guia. O
candidato que redigir um texto para ter uma representação padrão
não pode optar secundariamente por uma representação na imprensa.
b. Imprensa
O candidato às vagas de imprensa tem como objetivo redigir um texto – dentro
das mesmas especificações
das representações gerais - expondo a posição do Jornal escolhido em relação
ao assunto tratado pelo comitê, além da maneira como é escrito e sua possível
influência nas decisões internas. A primeira e a segunda
opção de jornal devem ser indicadas, mas o texto só deve ser feito para a
primeira. A terceira opção será
automaticamente o jornal não escolhido. Os padrões de escolha são os
mesmos para as representações
padrões.
6.3. A entrega
Depois de terminado, seguindo todas as instruções citadas acima, o application
deve ser enviado para o email:
até o dia ________
[email protected]
6.4. Seleção dos Applications
Os applications serão lidos pelos diretores e julgados pela sua qualidade. Se
apenas um delegado fizer application para uma representação, este conseguirá
a vaga - se o texto estiver dentro das normas explicadas
anteriormente. Caso haja mais de um application para a mesma representação,
os diretores do comitê irão
comparar a qualidade dos dois e decidir qual dos delegados ficará com a
representação em questão, sendo
que o delegado que não conseguir ficar com a representação inicial ficará
automaticamente sua segunda
opção. Caso dois delegados não consigam a primeira opção e tenham suas
segundas opções coincidindo,
seus applications serão comparados, e o candidato que produziu o texto de
maior qualidade ficará com a
representação - mesmo que o texto não tenha ligação com a nova opção - e
assim sucessivamente. Os delegados serão informados se conseguiram a
representação que desejam por um e-mail de notificação enviado
pela diretoria do comitê.
6.5 Propostas de Applications para o
Comitê
a. Padrão
Os candidatos devem escolher o personagem e responder as
Seguintes perguntas:
A) Como o seu personagem iria resolver os problemas de pressão
internacional que recaiem sobre a Alemanha?
B) Que medidas deveram ser tomadas para resolver os problemas
nacionais alemães apontados no mini-guia?
C) Como a Alemanha deverá agir para conseguir prosperidade
ecônomica, e um crescente desenvolvimento no cenario mundial?
OBS: Deverá ser seguido a risca as ideologias da bancada e do
personagem escolhido para responder as perguntas.
B. Imprensa
Para o texto deverá ser elaborado uma matéria no estilo jornalístico
padrão, que varia dependendo da escolha do jornal, partindo da seguinte
questão: “Em meio a uma crise politica, econômica, e social na republica
de Weimar, quais as ideologias e atitudes tomadas pelas imprensas para
reportar as decisões parlamentares?”
7. Bibliografia
http://www.dw.de/dw/article/0,,407943,00.html
http://www.infoescola.com/historia/liga-das-nacoes/
http://www.jstor.org/discover/10.2307/260179?uid=3737664&uid=2129&uid=2&
uid=70&uid=4&sid=55855837383
http://www.theaerodrome.com/aces/germany/sachsenberg.php
http://www.pourlemerite.org/
http://motherearthtravel.com/history/germany/history-12.htm
http://www.infoescola.com/politica/social-democracia/
FILME:
ARQUITETURA
DA
DIREÇÃO:
Peter
NARRAÇÃO:
Bruno
DESTRUIÇÃO
Cohen
Ganz
Suécia 1992 - 121 minutos
http://www.foils.org/sach.htm
http://74.125.93.104/translate_c?hl=en&sl=nl&u=http://www.forumeerst
ewereldoorlog.nl/wiki/index.php/Gotthard_Sachsenberg&prev=/search
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