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Minha cidade tem uma
Orquestra Sinfônica
Foto: Claudia Velho
A Universidade de Caxias do Sul contabilizou trajetórias importantes em 2016, como
o trigésimo ano de seu Campus Universitário
da Região das Hortênsias, fortalecendo a sua
vocação comunitária, o Jubileu de Prata do
Programa UCS Sênior, valorizando o processo
de envelhecimento e a aprendizagem ao longo
da vida, e os 15 anos de sua Orquestra Sinfônica, a OSUCS, a qual vem difundindo, com
excelência, as expressões mais belas da música
erudita para a população regional.
A OSUCS nasceu em outubro de 2001
e presenteou Caxias do Sul com a estreia de
seu primeiro concerto no dia 22 de novembro
do mesmo ano. Ao longo de sua história, a
Orquestra tem sido um importante instrumento
de propagação cultural dentro e fora da Universidade, através de seus espetáculos temáticos e
de uma programação que abrange movimentos artísticos, como o Barroco, o Classicismo,
o Romantismo, o Impressionismo e o Modernismo, com composições, respectivamente,
de Bach, Händel, Mozart, Haydn, Beethoven, Berlioz, Dvořák, Rachmaninoff, Rimsky-Korsakov, Debussy, Ravel, Prokofiev, Stravinsky, Mignone, Villa-Lobos, Guarnieri,
Guerra-Peixe, dentre tantos outros.
Além de popularizar importantes gêneros musicais e de fortalecer os laços da
Universidade com a sua comunidade, ao longo de sua harmoniosa travessia, a OSUCS
recebeu maestros e solistas internacionais e brasileiros como Mark Cedel, Rebecca
Burkhardt, Jorge Salgueiro, Ernani Aguiar, Carlos Moreno, Emmanuele Baldini, Laurent
Albrecht Breuninger, Christoph Hartmann, Michel Bellavance, François Rabbath, Brett
Shuster, Guigla Katsarava, Olinda Allessandrini, Susie Georgiadis, Carmelo de Los Santos,
Flavio Gabriel, bem como ícones da música popular brasileira como Renato Borghetti,
Toquinho, Hique Gomes e Simone Rasslan.
Sob a regência e a direção artística do maestro Manfredo Schmiedt, a OSUCS tem
desenvolvido um trabalho que, além do repertório tradicional de uma orquestra sinfônica,
busca a ampliação da sensibilidade artística através de concertos dedicados às crianças, ao
grande público ao ar livre, e a interação com outras artes como a dança e o teatro.
Sua estrutura se constitui por uma coordenação artística, uma equipe de produção
e apoio, e, claro, por um grupo seleto de músicos que têm tornado a OSUCS referência
cultural não só da Universidade, mas de todo o estado do Rio Grande do Sul, através de
seus espetáculos de abrangência regional.
A UCS, ao celebrar o seu cinquentenário, vem expressar sua gratidão por uma
Orquestra que, por meio da música, vem difundindo uma tradição cultural e contribuindo
para o desenvolvimento dos moradores das cidades de abrangência da universidade com
vistas à construção de uma sociedade musicalmente enriquecida.
Prof. Dr. Evaldo Antonio Kuiava
Reitor da Universidade de Caxias do Sul
Querido público!
Sejam muito bem-vindos à nossa nova temporada de concertos.
Neste ano em que temos a felicidade de celebrar os 50 anos
da nossa UCS, apresentaremos um repertório selecionado para
contemplar a música brasileira, os grandes clássicos e obras inéditas
que certamente irão desenvolver a nossa sensibilidade musical.
Nesta revista você encontrará toda a programação da Série
“Quinta Sinfônica”, a nova Série “Grandes Concertos”, os Concertos
de Integração, Concertos ao Entardecer, atividades da Escola de
Música e várias informações sobre o Coro e a Orquestra Sinfônica
da UCS. Como na primeira edição, esta possui em seu interior textos
elaborados pelos nossos músicos, solistas convidados e que tem
como objetivo aproximar você das músicas que iremos apresentar,
bem como conhecer mais a fundo a trajetória artística dos solistas,
maestros, narradores, coros e da própria orquestra.
Você poderá levar para casa, ler com calma cada uma das
informações, colecionar, coletar autógrafos, marcar as suas músicas
preferidas e, acima de tudo, se organizar para não perder nenhum
de nossos espetáculos.
Tenho certeza que será mais um ano incrível e que iremos
emocionar você através desta arte que entregamos em cada um de
nossos concertos com tanto amor e dedicação.
Para começar a temporada 2017, homenagearemos os 130 anos
de nascimento de nosso maior compositor: Heitor Villa-Lobos.
Para tanto gostaria de citar uma de suas frases mais emblemáticas:
“Sim, sou brasileiro e bem brasileiro. Na minha música deixo cantar
os rios e os mares deste grande Brasil. Eu não ponho mordaça na
exuberância tropical de nossas florestas e dos nossos céus, que
transporto instintivamente para tudo que escrevo.”
Que esta autenticidade possa nos guiar por este novo ano e
que possamos sentir cada artista como uma cor especial, um brilho
particular capaz de despertar sentimentos incríveis dentro de nós
através da música e/ou da forma de tocar.
Que Deus abençoe a todos nós neste ano de 2017!
Maestro Manfredo Schmiedt
Manfredo Schmiedt
Foto: Ricardo Jaeger
Diretor Artístico e Maestro Titular da
OSUCS
Com Mestrado em Regência pela Universidade da Geórgia (EUA) e Graduação em
Regência pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), Manfredo Schmiedt
participou de cursos de regência na Alemanha,
na Holanda, na Argentina, nos Estados Unidos
e no Brasil. Estudou com renomados maestros,
como Eleazar de Carvalho, Roberto Duarte,
Lutero Rodrigues, Ernani Aguiar, Carlos
Alberto Pinto da Fonseca, Emilio de César,
Arlindo Teixeira, Hans van Homberg, Helmut
Rilling, Jean Fournet, Eric Ericson, Mark Cedel,
Melinda O’Neal e Yoel Levi.
Em virtude de seu destacado desempenho acadêmico, recebeu duas importantes
condecorações nos Estados Unidos: “Pi Kappa Lambda Music Honor Society” e “Director’s Excellence Award”. Foi regente convidado no “High School Workshop”, promovido pela Universidade da Geórgia. Obteve, em duas oportunidades, o primeiro lugar
no “Concurso Jovens Regentes”, promovido pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre
(OSPA). Recebeu o “Prêmio Açorianos de Música” por sua participação como maestro
na peça “A História do Soldado”, de Stravinsky.
Em sua experiência como regente de coros, destacam-se seus trabalhos com o Coro
Sinfônico da OSPA, Coral 25 de Julho, de Porto Alegre, e Coro de Câmara Ars Vocalis.
Foi, durante dois anos, regente-assistente da Orquestra Sinfônica da Universidade da
Geórgia (EUA), e durante quatro anos na OSPA.
Além de suas atividades na OSUCS e na OSPA, foi convidado para reger as seguintes
orquestras: Orquestra Sinfônica do Sodre (UR), Orquestra Sinfônica Provincial de Rosário
(AR), Orquestra da Universidade de Cuyo de Mendoza (AR), Orquestra Filarmônica
de Mendoza (AR), Orquestra Sinfônica da Universidade Nacional de San Juan (AR),
Orquestra Petrobrás Sinfônica (RJ), Orquestra da USP (SP), Orquestra Filarmônica de
São Caetano do Sul (SP), Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (SP), Orquestra
Filarmônica do Espírito Santo (ES), Camerata SESI–Vitória (ES), Orquestra Sinfônica
do Rio Grande do Norte (RN), Orquestra de Câmara da Ulbra (RS), Orquestra de
Câmara do Teatro São Pedro (RS), Orquestra de Câmara SESI-Fundarte (RS), Orquestra
Filarmônica de Belgrado (Sérvia), Orquestra Sinfônica da Radio y Televisão (Sérvia),
Northern Iowa Symphony Orchestra (USA) e Albany Symphony Orchestra (USA).
Manfredo Schmiedt nasceu em Porto Alegre. Com dez anos iniciou seus estudos
musicais estudando trompete e, atualmente, é o Maestro Titular e Diretor Artístico
da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul - OSUCS e regente do Coro
Sinfônico da OSPA.
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O Coro e a Orquestra da Universidade de Caxias do Sul:
uma história musical
Foto: Pedro Giles
O Coro da UCS
O Coro da Universidade de Caxias do Sul
foi criado em 1968 com o objetivo de manter
e divulgar o canto coral na comunidade de
Caxias.
Seu primeiro maestro foi Nestor Wennholz
e seus ensaios aconteciam no prédio da antiga
Escola de Belas Artes, uma das formadoras
da Universidade de Caxias do Sul. O Coro
participou de Festivais de Coros em âmbito
estadual, de Festivais Internacionais no Salão
de Atos da UFRGS e de Encontros de Corais
Universitários.
De 1973 a 1976 atuou sob a regência da
maestrina Anita Bergmann Campagnolo
substituindo Nestor Wennholz, que estava
na Alemanha a estudos. Neste período,
teve como preparador vocal Decápolis de
Andrade. Quando retornou de viagem, reassumiu o maestro Nestor Wennholz. Em 1995,
assumiu a batuta o maestro Renato Filippini
e em 2014, Anita Bergmann Campagnolo
voltou ao cargo. A maestrina permanece no
comando da direção artística até os dias de
hoje, contando com o auxílio de preparação
vocal do professor Ricardo Barpp.
Dentre os feitos mais importantes do
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Coro, está o lançamento de seu LP, em
1981, gravado no XIII Encontro de Coros
Universitários Gaúchos – ECUG, e a sua
classificação entre os dezesseis melhores
coros gaúchos que participaram do Festival
Internacional de Coros, em 1986.
Em 1996, o Coro da UCS se filiou à Federação dos Coros do Rio Grande do Sul FECORS - ao qual contribui até os dias de
hoje. E, em 1997, sob a regência do maestro
Renato Filippini, produziram o espetáculo
cênico-musical Terra, considerado um dos
melhores programas musicais que aconteceram em Caxias do Sul na retrospectiva realizada pelo Jornal Pioneiro na época.
O Coro sempre esteve aberto à participação de cantores da comunidade além de professores, estudantes e funcionários da UCS.
Desenvolve sua arte dentro dos mais variados gêneros musicais, sendo que desde a sua
reestruturação, em 2014, tem como objetivo
formar um Coro Sinfônico para atuar junto
à Orquestra Sinfônica da Universidade e desenvolver um repertório próprio de músicas
à capela e músicas de câmara.
Completará, em 2018, 50 anos de uma rica
trajetória e promete continuar cantando e
encantando a muitos outros por aí.
Foto: Pedro Giles
A Orquestra Sinfônica da UCS
Em 2001, a Orquestra Sinfônica nasceu
da incorporação, pela UCS, da Orquestra
de Concertos de Caxias do Sul, mantida
pela então Sociedade de Cultura Musical.
Passa a integrar os vários programas que a
Universidade possui em prol da formação
artístico-cultural da cidade e da região, mas
em especial, atuar num ambiente sensível,
ético e estético no intuito da formação
completa dos cidadãos, como seres capazes,
enlevados e contemporâneos.
Teve sua estreia, de fato, no dia 22 de
novembro de 2001, no UCS Teatro, sob
a batuta do maestro convidado Claudio
Ribeiro, com a Sinfonia nº 40, do compositor
Wolfgang Amadeus Mozart, na primeira
parte do concerto; e com o som do acordeão
de Renato Borghetti entrando no palco para
mesclar a cultura da música gaúcha ao
eruditismo do som da Orquestra, na segunda
parte.
Em março de 2002, o Maestro Manfredo
Schmiedt é convidado para reger um
concerto, e a partir daí, passa a integrar
permanentemente o quadro de funcionários
da OSUCS. Desde então, a Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul –
OSUCS - tem coordenação geral de Moacir
Lazzari, direção artística de Manfredo
Schmiedt e conta com 40 instrumentistas.
Tem programas fixos significativos de
concertos na cidade e no estado, fazendo
turnês com repertórios eruditos e populares.
Sua estrutura é formada pela coordenação
artística, pela equipe de produção e apoio, e
pelos músicos, distribuídos entre cordas,
madeiras, metais, percussão e piano. Suas
atividades são planejadas com a finalidade
de estabelecer um papel educativo e social,
afinadas com as diretrizes da instituição Universidade de Caxias do Sul.
A OSUCS tem como objetivo a formação
e a consolidação de uma cultura artístico-musical constante, com influência na rotina
das pessoas, no âmbito local e regional. Atua
fomentando a cultura, a difusão artística com
ações de acesso à música de concerto, e o intercâmbio com maestros, solistas e grupos
convidados, locais, regionais, nacionais e estrangeiros.
No ano de 2016, a Orquestra completou
15 anos de existência com uma significativa
trajetória, tanto para a Universidade como
para Caxias e para o estado do Rio Grande
do Sul, tendo sido homenageada em 2014
com o prêmio Referência Educacional da 20ª
edição do Prêmio Líderes & Vencedores de
2014, conferido pela Assembleia Legislativa
do Estado do RS e Federação das Associações
Comerciais e de Serviços do Rio Grande do
Sul – FEDERASUL.
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Em 2014, a Orquestra Sinfônica lançou
seu primeiro CD independente com a participação da renomada pianista, primeira aluna
laureada da Universidade, Olinda Alessandrini e, em 2015, gravou seu primeiro DVD,
com a participação da Cia. Municipal de
Dança de Caxias do Sul, uma das dezessete
companhias oficiais do país.
motivos de orgulho à Universidade, a seus
patrocinadores e à cidade de Caxias do Sul.
Uma Orquestra de muitas mãos e de
muitos saberes e fazeres. De muito fôlego e
muita persistência.
A música inspira. A música transforma.
A orquestra mantém programas permanentes como o Quinta Sinfônica, nas segundas
quintas-feiras do mês, sempre com solistas
ou maestros nacionais ou estrangeiros convidados; Concertos de Integração, sem periodicidade fixa, nas localidades onde a UCS
possui sede, abrangendo mais de setenta
municípios e uma população aproximada
de um milhão de habitantes; os Concertos
ao Entardecer, há vinte e quatro anos, com
recitais de Música de Câmara, com grupos
menores da Orquestra Sinfônica, ou com
solistas ou grupos convidados, no último
domingo de cada mês; a Série Aprender
com a Escola de Música, que atende crianças
e adolescentes; e a Série Concertos Especiais como o Natal em Família na UCS,
os Concertos Especiais de Aniversário, os
Concertos da Primavera, além de Concertos
em parcerias com outros grupos ou orquestras, como a University of Northern Iowa
Symphony Orchestra, Orquestra Filarmônica
da PUC, Orquestra Municipal de Sopros de
Caxias do Sul, Orquestra da Unisinos, etc. A
Orquestra investe ainda em concertos integrados com os cursos da Universidade.
Anita Bergmann Campagnolo: Maestrina do Coro da
UCS
Cristina Nora Calcagnotto: Analista de Relações com
o Mercado do Setor de Desenvolvimento Cultural da
UCS e Mestranda em Turismo e Hospitalidade – UCS
Já recebeu solistas convidados como
Toquinho, Osvaldo Montenegro, Nei Lisboa,
Renato Borghetti, Quinteto Villa-Lobos e a
banda HardRockers; além do solista russo
radicado na França, Guigla Katsarava, do
oboísta da Filarmônica de Berlim, Christoph
Hartmann; do violinista e spalla da OSESP,
Emmanuele Baldini; e de muitos outros
grandes maestros e solistas de diversos
lugares do Rio Grande do Sul, do Brasil e do
mundo.
Cabe salientar ainda que os Concertos da
Primavera têm atingido, aproximadamente,
7.500 pessoas, um grande público para
eventos culturais na cidade, o que dá muitos
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Pesquisa:
Manfredo Schmiedt: Regente Titular e Diretor Artístico
da Orquestra Sinfônica da UCS
Moacir Lazzari: Coordenador do Setor de
Desenvolvimento Cultural da UCS e da Orquestra
Sinfônica da UCS
Orquestra Sinfônica da UCS
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Ambrósio Bonalume
Presidente
Nelson Fábio Sbabo
Vice-Presidente
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Evaldo Antonio Kuiava
Reitor
Odacir Deonisio Graciolli
Vice-Reitor
Marcelo Rossato
Pró-Reitor Acadêmico
Nilda Stecanela
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
Odacir Deonisio Graciolli
Pró-Reitor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico
Gelson Leonardo Rech
Chefe de Gabinete
Cesar Augusto Bernardi
Diretor Administrativo e Financeiro
Marcelo Faoro de Abreu
Coordenador de Extensão
SETOR DE DESENVOLVIMENTO CULTURAL – SDEC
DIREÇÃO ARTÍSTICA OSUCS
Moacir Lazzari
Manfredo Schmiedt
Cristina Nora Calcagnotto
Diego Schuck Biasibetti
Coordenador
Analista de Relações com o Mercado
Alexandre de Aguiar
Auxiliar Administrativo
Ricardo Silva Duarte
Inspetoria
Bruna Pellegrini Rezer
Arquivo
Pedro Giles
Montagem
Antonio Waltrik Nunes
Montagem
Maiara Seben
Diretor Artístico e Maestro Titular
Regente Assistente
André Meneghello - Spalla
Coordenador das Cordas Agudas
Alexandre Diel
Coordenador das Cordas Graves
Ramon Stein
Coordenador das Madeiras
Paulo Fernando Ferreira
Coordenador dos Metais
Douglas Gutjahr
Coordenador da Percussão
Secretaria
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Orquestra Sinfônica da UCS
Violinos I
André Meneghello – Spalla
Bruno Lunkes
Daniel Reuse
Helena Oliveira Nunes
Robert Edgar da Cruz Moraes
Rodrigo Duarte Maciel
Violinos II
Giovani dos Santos
Leonardo Soldatelli Paviani
Marcelo Vier
Silvio Souza
Wagner Rezer
Violas
Carlos Eduardo Zinani
Emerson Aguiar
Gabriel da Silva Correa
Tiago Neske
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Flautas
Fabiane de Oliveira
Dainer Schmidt
Oboés
Julio Cesar Wagner
Anelise Kindel
Clarinetes
Ramon Stein
Elisier Palhano Leme
Fagotes
Adilson Souza Vieira
Davi Coelho
Trompas
Alexandre Ostrovski Jr.
Jonathas Castro
Violoncelos
Alexandre Diel
André Wentz
Diego Schuck Biasibetti
Monica Panizzon
Trompetes
Jordelei dos Santos
Jézer Silva
Contrabaixos
Márcio Fisch de Oliveira
Fábio Alves
Trombones
Paulo F. Ferreira
Juliana Villalba
Piano
Fernando Rauber Gonçalves
Tímpanos/Percussão
Douglas Gutjahr
Foto: Cristina Nora Calcagnotto
Anita Bergmann Campagnolo
Maestrina do Coro da UCS
Bacharel em Piano, formada pela Escola Superior
de Belas Artes de Caxias do Sul. Foi professora
fundadora da Universidade de Caxias do Sul,
onde lecionou a cadeira de História da Música e
Apreciação Musical. Iniciou seus estudos de regência
com o maestro Nestor Wennholz trabalhando
como ensaiadora de naipes no Coral da UCS. Tem
aperfeiçoado seus estudos de regência em Encontros
e Painéis de Regência Coral, com os mais renomados
regentes nacionais e internacionais. Foi regente do
Coral da Universidade de Caxias do Sul de 1973 a 1977,
em substituição ao maestro Nestor Wennholz pelo
período em que este esteve na Alemanha. Organizou
o Coral da Orquestra Sinfônica de Caxias do Sul, e
o dirigiu juntamente com a Orquestra na década de
1970. Foi regente ainda do Coral do Recreio Guarany,
do Coral Santo Agostinho da Igreja Episcopal e do
Coral do Círculo Operário Caxiense. Por 30 anos, foi
regente do Coro de Câmara Cant’Arte de Caxias do
Sul. Dirigiu, ainda, Corais nas cidades de Nova Prata,
Farroupilha e Feliz. Atuou também como Educadora
Musical contratada pelo Estado, desde a pré-escola
ao 2º grau por 30 anos. Em 2014, assumiu a direção
do Coro da Universidade de Caxias do Sul.
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O Comportamento na sala de concerto
Uma das principais qualidades e diferenciação da música de concerto, em relação a outros
gêneros musicais, é a valorização dos detalhes
musicais. Em cada obra, os compositores buscam
explorar as incríveis capacidades expressivas da
orquestra, desde suas inúmeras possibilidades de
combinações timbrísticas até sua ampla variedade
de dinâmicas. Aquietar-se, portanto, de corpo e
alma, é condição necessária para a apreciação máxima dos concertos.
Comparecer com antecedência nos espetáculos é uma boa prática nos teatros para que
as pessoas escolham e retirem seus ingressos, entrem com calma e procurem o local das suas
poltronas. Chegar mais cedo demonstra apreço e respeito aos artistas, bem como não atrapalha
quem já estiver acomodado. Os atrasos perturbam a fruição daqueles que chegaram antes,
sendo tolerado, em alguns casos, quando tenha sido inevitável.
Isso porque a música de concerto, assim como toda apresentação ao vivo, como o teatro, a
ópera, dança, etc. necessita que o público fique em silêncio durante o espetáculo, pois qualquer
barulho, ruído ou movimentação brusca, pode atrapalhar muito, não somente os seus colegas
da plateia, mas também os músicos, comprometendo sua execução. As crianças presentes
devem ser preparadas e estar instruídas sobre a sua postura dentro do auditório.
Por isso, quando precisar se retirar por algum motivo, espere o final das músicas, durante
os aplausos. Normalmente, é aproveitado o intervalo do concerto para as idas ao banheiro, uma
conversa, ou até mesmo, uma caminhada. Algumas apresentações não têm intervalo, portanto,
espere o final para sair. Porém, se for imprescindível a sua saída, faça com silêncio.
Após cada música, é claro que o público pode expressar o seu contentamento com os
aplausos. Porém, quando uma música é dividida em movimentos, como é o caso da maioria
dos concertos da Orquestra Sinfônica da UCS, os aplausos devem esperar até o final da obra,
para não interrompê-la.
Outras dicas úteis e básicas para ajudar você a guardar o silêncio durante os concertos
são: manter desligados os telefones celulares, relógios digitais e quaisquer outras fontes sonoras;
esperar o intervalo entre um movimento e outro para, por exemplo, você assoar o nariz, tossir
ou se mexer na cadeira; e utilizar lenço para abafar tosses imprevisíveis.
Por fim, lembre-se que as artes são as mais belas formas de se registrar e expressar as
experiências da vida humana, desde as mais simplórias às mais sublimes. Experiências estas
que a maioria de nós jamais teria senão através da apreciação artística. Quando assistimos
a um concerto, apreciamos um quadro, lemos um livro, a nossa imaginação se ilumina,
proporcionando um vislumbre do infinito mundo das possibilidades da vida.
vocês!
Sejam sempre bem-vindos aos nossos espetáculos. Bons e agradáveis concertos a todos
Texto: Cristina Nora Calcagnotto (Analista de Relações com o Mercado)
Ramon Stein (Clarinetista e Coordenador das Madeiras)
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MARÇO
9 de março – quinta-feira – 20h30min
UCS Teatro – Caxias do Sul - RS
Concerto de Abertura da Temporada
Homenagem aos 130 anos de nascimento de Villa-Lobos
Heitor Villa-Lobos:
Bachianas Brasileiras N° 9, A449
• Prelúdio
• Fuga
Richard Strauss:
Dueto-Concertino para clarinete e fagote em Fá Maior, TrV 293
• Allegro moderato
• Andante
• Rondo. Allegro ma non troppo
Solistas: Ramon Stein - Clarinete
Adilson Vieira - Fagote
– Intervalo –
Heitor Villa-Lobos:
Suite N° 2 para orquestra de câmara
• Lamento (Andante Cantabile)
• Scherzo (Vivace)
• Passeio (Andantino quasi Allegretto)
• Canção Lírica (Poco Moderato)
• Macumba (Poco Moderato)
Maestro: Manfredo Schmiedt
Solista: Ramon Stein – Clarinete
Ramon Stein é natural de Horizontina, no RS. É
o Primeiro Clarinete e Coordenador das Madeiras da
Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do
Sul. Atuou como Diretor Artístico da Orquestra de
Sopros de Novo Hamburgo e Regente da Orquestra
Jovem de Novo Hamburgo. Stein também integrou
a Equipe de Planejamento e Produção do curso de
Licenciatura em Música EAD da UFRGS. Estudou
música no Conservatório Pablo Komlós da OSPA, na
FUNDARTE de Montenegro e cursou Bacharelado
em Música pela UFRGS.
Stein foi um dos vencedores do Concurso Jovens
Solistas da OSPA na XIV e XVI edições. Em 2010 foi
semifinalista do Concurso Nelson Freire Jovens Solistas, promovido pela Orquestra Sinfônica Brasileira.
Já atuou como solista com a OSPA, a Orquestra de
Câmara da ULBRA, a Orquestra de Sopros de Novo
Hamburgo, a Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul e a Orquestra de Sopro Eintracht. Outros
trabalhos realizados por Ramon Stein incluem participações na Orquestra Filarmônica da PUCRS, Orquestra SESI/FUNDARTE, Orquestra Cantares, Orquestra Municipal de Carlos Barbosa e Musical Curupira.
Solista: Adilson Souza Vieira - Fagote
Iniciou seus estudos no conservatório Pablo Komlós,
no ano de 2006, onde começou a estudar fagote com
o professor Adolfo Almeida Junior. Participou de
festivais como: festival SESC (Pelotas- RS), festival de
Jaraguá do Sul (FEMUSC) e festival Verão Musical
em Gramado (RS).
Teve aulas com professores como: Fábio Cury
(BRA), Steban Falconi (URU), Stefano Canutti (ITA)
e Martin Kuuskmann. No ano de 2009 foi ganhador
do prêmio Jovens Solistas da Orquestra do SESI
Fundarte, executando um dos concertos em dó maior
de Antonio Vivaldi.
Atualmente estuda com o professor Adolfo
Almeida no curso superior da UFRGS. Vem atuando
em orquestras do estado como músico convidado,
entre elas:
OSPA, Unisinos Anchieta, Orquestra
do Theatro São Pedro, OSNH, Orquestra de Sopro
Eintracht. É o primeiro fagote efetivo da OSUCS e
da OFPUCRS. Também é participante do grupo de
fagotes Núcleo Bassonico e do Quinteto de Sopros
Austro, como música de câmara. No ano de 2014 foi
um dos finalistas do concurso da OSPA.
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ABRIL
6 de abril – quinta-feira – 20h30min
UCS Teatro – Caxias do Sul - RS
9 de Abril - domingo – 19h
Teatro CIEE – Porto Alegre - RS
Christoph Küstner:
Abertura Festiva
(Obra alusiva aos 50 anos da UCS)
Alfred Hülsberg:
Rapsódia Nazaretheana
Solista: Olinda Allessandrini - Piano
– Intervalo –
Alberto Nepomuceno:
Série Brasileira
• Alvorada na serra
• Intermédio
• A sesta na rede
• Batuque
Maestro: Manfredo Schmiedt
Solista: Olinda Allessandrini - Piano
A pianista caxiense Olinda Allessandrini é atualmente
uma das mais versáteis e conceituadas pianistas brasileiras.
Seu repertório abrange uma vasta escolha de obras para
piano solo, além de música de câmara e concertos com
orquestras.
De Bach a Piazzolla e Villa-Lobos, de Chopin a Radamés
Gnattali e Ernesto Nazareth, seus programas de concerto
são cativantes. Recentemente realizou diversas edições
do recital performático “Abram Alas para Chiquinha
Gonzaga”. Coordenou os espetáculos “Carmina Burana”,
“O Carnaval dos Animais” e “Noite Barroca”, no Teatro do
SESI, em Porto Alegre. Realizou diversas estreias de obras
de compositores contemporâneos, dedicadas à pianista.
Olinda Allessandrini graduou-se em piano pela Escola
de Belas Artes da Universidade de Caxias do Sul, tendo
obtido seu diploma “cum lauream”. Conquistou em
seguida a “Medalha de Ouro”, pelo Instituto de Artes da
UFRGS.
Em 2015 lançou seu primeiro DVD, “pamPiano”, com direção do cineasta Caio Amon.
Sua discografia abrange CDs dedicados à música de Villa-Lobos, para os quais gravou a
série completa das Cirandas, a Bachiana nº 4, o Ciclo Brasileiro e a transcrição pianística dos
Cinco Prelúdios para Violão, entre outras obras. Também gravou CDs dedicados a Radamés
Gnattali, Chiquinha Gonzaga e Araújo Vianna, além dos CDs “Panorama Brasileiro”, “Valsas”,
“pamPiano”, “Ébano e Marfim”, “Um piano na Esquina”, “Schubert, Schumann, Liszt”. Várias
de suas interpretações foram selecionadas para o áudio-livro “Brasilien ohne Samba” (Brasil
sem Samba), coordenado por Krzysztof Wiernicki, editora Onomato, Alemanha, 2009.
A pianista também participa como solista no Concerto em lá menor, de Edward Grieg, no
primeiro CD da Orquestra Sinfônica da UCS, sob a regência do Maestro Manfredo Schmiedt.
Sua constante atividade de pesquisa e de divulgação da música brasileira e latino-americana
foram valorizadas em várias edições do Prêmio “Açorianos”, e com a distinção “Líderes e
Vencedores”, em 2010, como destaque na área cultural.
Olinda Allessandrini participa regularmente de Seminários de Música e Festivais, entre os
quais o Festival de Piano de Heidelberg (Alemanha, 2014), Festival Villa-Lobos (Rio de Janeiro,
2014), Festival Internacional do Piano de Savona (Itália, 2013), Festival Internacional do Piano
(Montevidéu, 2014), Festival “Pianotune” (Bélgica, 2011), Seminário sobre Fronteiras Culturais
(Berlim). Realizou diversas tournês pela Alemanha, com recitais em Stuttgart, Colônia, Berlim,
Bonn e Hamburgo, entre outras cidades. Na Áustria, realizou recitais em Viena e em Salzburg.
Na Itália, apresentou-se em Roma e Savona. Nos Estados Unidos, apresentou-se em New York,
Washington, Indianápolis, Houston, Miami, Atlanta e outras importantes cidades. Na América
do Sul, realizou concertos e palestras em Montevidéu, Buenos Aires e La Paz.
É citada no livro Arte do Piano, de Sylvio Lago, Algol Editora, 2007: “...de técnica apurada
e dotada de fina imaginação e bom gosto, Olinda Allessandrini é uma das mais atraentes pianistas do
repertório nacional”.
www.olindaallessandrini.com.br
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CIEE-RS
O Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul (CIEE-RS) foi fundado em 28 de abril
de 1969.
É uma associação civil, de direito privado, sem fins lucrativos, de assistência social beneficente, educacional e cultural e autossustentável, que tem como missão desenvolver iniciativas socioassistenciais
e socioeducativas que promovam a capacitação e a inserção dos adolescentes e jovens ao mundo do
trabalho.
A instituição já beneficiou mais de 1 milhão e 600 mil adolescentes e jovens, através de programas
de Estágio e Aprendizagem. É o CIEE-RS comprometido com a sociedade cumprindo seu papel social,
promovendo a cidadania e gerando novas perspectivas para os públicos beneficiados.
Aprendiz Legal: O Aprendiz Legal promove o exercício da cidadania, redução de vulnerabilidades e
ao mesmo tempo, dá às empresas a oportunidade de formar profissionais, aproveitando suas capacidades e ainda fica em conformidade com a Lei da Aprendizagem Lei nº 10.097/2000.
O empresário que investe na aprendizagem está contribuindo com a qualificação profissional de
adolescentes e jovens sem que eles abandonem os estudos.
Estágio: O Estágio é uma iniciativa de caráter socioassistencial e socioeducativo que tem o objetivo
de preparar os estudantes regularmente matriculados no Ensino Médio, Técnico ou Superior para o
mundo do trabalho.
Oportuniza vivências de situações práticas a contextualização curricular e o desenvolvimento para a
vida cidadã e para o trabalho, que garante o acesso aos direitos fundamentais e a promoção do protagonismo juvenil. Para realizar estágio é necessário que o estudante tenha faixa etária igual ou superior
a 16 anos, conforme sistema educacional e Lei nº 11.788/2008.
Cidadania e Talento.com: inclusão digital e valorização da cidadania são a base das oficinas divididas
por temas de interesse do universo juvenil e que estimulam o pensamento crítico e reflexivo. O programa registra, em 12 anos de atividades, mais de 2.300 adolescentes e jovens beneficiados.
Desenvolvimento Socioeducativo: promove ações potencializadoras socioeducativas voltadas ao
desenvolvimento pessoal e social por meio de oficinas divididas por eixos temáticos. Já beneficiou mais
de 195 mil usuários.
O CIEE também favorece o fortalecimento da cidadania e emancipação social de seus públicos, através de diferentes programas e serviços, como o Desenvolvimento Socioeducativo-oficinas, do programa
de inclusão digital Cidadania e Talento.com, do Grupo de Convivência para Idosos, Programa de Assessoramento para profissionais e a entidades sociais, Núcleo de Atendimento Socioassistencial e de ações
complementares como Alfabetização, Rede de Benefícios e Apoio à Saúde para os usuários do CIEE.
Também atento à promoção da cultura, a instituição possui seu próprio Teatro e Centro de Eventos,
em Porto Alegre.
Mais informações sobre o CIEE-RS em site www.cieers.org.br
17
MAIO
11 de maio – quinta-feira – 20h30min
UCS Teatro – Caxias do Sul - RS
Ralph Vaughan Williams:
English Folk Song Suíte
March: Seventeen Come Sunday
Intermezzo: My Bonny Boy
March: Folk Songs from Somerset
Max Bruch:
Romance em Fá Maior, Op. 85
Andante con moto
Bohuslav Martinů:
Rapsódia-Concerto para viola e orquestra, H. 337
Moderato
Molto adagio – Poco allegro – Andante molto tranquilo
Solista: Alexandre Razera – Viola
– Intervalo –
Johannes Brahms:
Variações sobre um tema de Joseph Haydn, Op. 56
• Tema Coral de Santo Antônio - Andante
• Variação I. Poco più animato
• Variação II. Più vivace
• Variação III. Con moto
• Variação IV. Andante con moto
• Variação V. Vivace
• Variação VI. Vivace
• Variação VII. Grazioso
• Variação VIII. Presto non troppo
• Finale. Andante
Maestro Convidado: Linus Lerner
Solista: Alexandre Razera - Viola
Natural de Piracicaba, iniciou seus estudos musicais
aos 9 anos de idade. Optou primeiramente pelo violino
e teve como professora Celisa Amaral Frias. Aos 15 anos
passou a estudar viola com a mesma professora.
Em 1995 ingressou na Universidade de São Paulo,
no curso de bacharelado em Música, orientado por
Marcelo Jaffé. Paralelamente foi aluno de Elisa Fukuda
no período de 1994 a 1997.
Foi primeiro violista da Orquestra Sinfônica da
Universidade de São Paulo (OSUSP), onde permaneceu
até 1997, ano em que ganhou uma bolsa de estudos da
Fundação Vitae para cursar a academia da Orquestra
Filarmônica de Berlim (Karajan Stiftung).
No período em que esteve como bolsista, foi
orientado por Wilfried Strehle (viola solo – Berliner
Philharmoniker), além de ter oportunidade de realizar
concertos, turnês e gravações junto à Filarmônica de
Berlim sob a regência de maestros como Cláudio Abbado,
Simon Rattle, Daniel Baremboim, Lorin Maazel, Günter
Wand, entre outros.
Em 2001, a convite do professor Ulrich Knörzer, ingressou
na Universidade de Artes de Berlim. Nesta temporada em
Berlim que estendeu-se até 2005, envolveu-se em projetos
de música de câmara, como o Milan Quartet e o Ensemble
du Monde, foi músico convidado da Filarmônica de Berlim,
Orquestra do Festival de Lucerna, Deutsche Oper Berlim
Mahler Chamber Orchestra e Rundfunk-Sinfonieorchester
Berlim.
Atuou como primeiro violista convidado da OSESP nas
temporadas de 2006, 2007, 2012 e 2013. Fez parte do corpo
docente dos mais significativos festivais de música como o de
Campos do Jordão, Oficina de Música de Curitiba, CINVES
- Juiz de Fora, CIVEBRA - Brasília, Eleazar de Carvalho Fortaleza, entre outros.
Dentre as orquestras com as quais já esteve à frente
como solista estão: Orquestra da Rádio e Televisão Eslovena
(orquestra com a qual fez a primeira gravação mundial
do concerto de Alexander Tansmann para viola, sob a
regência do maestro chinês En Shao e foi primeiro violista
nas temporadas 2008 e 2009), Orchesterverein Feldkirchen
(Áustria), Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra
Sinfônica da USP, Orquestra Sinfônica de Santo André,
Camerata Fukuda, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de
Brasília, Camerata Antiqua de Curitiba, OSIMPA (Orquestra
Sinfônica do Paraná).
Atualmente radicado no Brasil, além de desenvolver
intensa atividade camerística e solística pelo país todo,
Europa e Japão, é primeiro violista e ensaiador da Camerata
Antiqua de Curitiba.
19
Maestro Convidado:
Linus Lerner
Maestro Dr. Linus Lerner é elogiado por
sua fluência musical e carisma tanto no pódio
sinfônico e coral, ou no fosso de ópera e tem
regido vários grupos nos Estados Unidos,
Brasil, Bulgária, China, República Tcheca,
México, Espanha, Turquia, Coreia do Sul, Panamá e Itália.
Como maestro convidado, tem regido orquestras como:
A Orquestra Nacional de Valles na Espanha; a Cia. de Opera do Brooklyn, a Orquestra
Sinf. do Brooklyn, a Opera da Universidade
de Colorado, a Opera In The Heights, a Wick
Chamber Orquestra and Singers, a Orquestra
Sinf. da Miami University, a Orquestra Sinfô.
de Sierra Vista, a Arlington Symphony, a
Orquestra Sinfônica de Garland e a Orquestra
Sinf. Las Colinas e a Orquestra Sinf. do Round
Top Festival Hill nos Estados Unidos, a
Orquestra Sinf. de Hunan, a Orquestra Sinf.
de Tsingtao, a Orquestra Sinf. de Fuzhou e
a Orquestra Nacional de Televisão e Filme
na China, a International Opera Workshop
da Bulgária e República Tcheca, a Orquestra
Sinf. de Sliven, a Orquestra Sinf. de Vidin, a
Orquestra Sinf. de Pleven e a Sofia Sinfonietta
na Bulgária, a Korean Peace Orchestra na
Korea; a Orquestra do Festival de Música
de Fondi na Itália, os Solistas Ensamble del
Instituto Nacional de Bellas Artes, a Orquestra
Primavera, a Orquestra Filarmônica de
Acapulco, a Orquestra Sinf. da Universidade
Autônoma de Tamaulipas, a Orquestra Sinf.
da Universidade Autônoma de San Luis
20
Potosi e a Orquestra Sinf. Esperanza Azteca de
Oaxaca no México, a Orquestra Sinf. Nacional
do Panamá no Panamá; a Orquestra Sinf. de
Porto Alegre, a Orquestra de Câmara de Porto
Alegre, a Orquestra Sinf. de Gramado, o Opera
Estúdio da Universidade de Pernambuco e a
Orquestra do Teatro da Paz no Brasil. Atualmente mantém os cargos de diretor
artístico e regente: da Southern Arizona Symphony Orchestra (SASO) nos Estados Unidos,
da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do
Norte (OSRN), do Festival de Opera de San
Luis Potosi e Concurso de Canto Linus Lerner
no México, e do Festival Internacional de música Gramado In Concert.
Maestro Lerner foi diretor do festival de
Opera de Oaxaca de 2013-15, do Festival de
Opera do Pekim Concert Hall de 2011-12 e
diretor do Bayou City Performance Arts de
2009-13 culminando com seu debut no Carnegie Hall. Tem atuado como regente associado
para a Opera de Ozarks, A Orquestra Jovem
de Tallahassee, as Orquestras Sinf., Filarmônica e de Opera da Universidade do Arizona, a
Orquestra do Festival Internacional de Round
Top no Texas, a Orquestra Sinf. da Universidade da Florida, foi assistente da Opera
do Arizona e fundador e diretor artístico da
Companhia de Opera do Sul do Arizona. Em
2015 foi professor no Festival de Música do
Golfo em San Marco De Castellabate, Itália e
em 2016 foi maestro e professor do Nordeste
2016 (VI Encontro Musical de UFC).
Em sua discografia constam 1 CD com a
SASO, 1 CD com a OSRN, 4 CDs com o Reveille Men’s Chorus e 1 CD com o Bayou City
Women’s Chorus. No momento está para lançar um segundo CD com a SASO e com o violista Brett Deubner pelo selo da NAXOS.
É doutor em regência de orquestra pela
Universidade do Arizona, onde foi regente
assistente de Ópera e da Orquestra Sinfônica
da mesma. Possui dois mestrados em música:
um em regência orquestral pela Universidade
Estadual da Florida onde foi regente assistente
das orquestras; o segundo em Performance
Vocal (ópera) pelo Conservatório de Música da
Universidade de Cincinnati. No Brasil, Linus
possui um bacharelado em regência coral pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Além de sua experiência como regente orquestral e de ópera, Dr. Linus Lerner possui
uma vasta experiência como regente de coros,
vocal coach e cantor, realizando cursos, seminários, masterclass, óperas e concertos em diversos países.
S érie G rande s Co n c e rto s
10 de junho - sábado - 20h
UCS Teatro
Concerto Especial Dia dos Namorados
Richard Strauss:
Poema Sinfônico Don Juan, Op. 20
Reinhold Glière:
Concerto para Trompa e Orquestra em Si Bemol Maior, Op. 91
• Allegro
• Andante
• Moderato - Allegro vivace
Solista: Luiz Garcia – Trompa
– Intervalo –
Piotr I. Tchaikovsky:
Suite do balé A Bela Adormecida, Op. 66(a)
• Introdução e Cena final do Prólogo
• Adagio
• Pas de caractere
• Panorama
• Valsa
Maestro: Manfredo Schmiedt
21
Solista: Luiz Garcia – Trompa
Trompista solista da Staatskapelle de Berlim, a
convite de Daniel Barenboim para a temporada 20082009, iniciou seus estudos no Conservatório de Tatuí.
Frequentou a Julliard School de Nova York e o New
England Conservatory de Boston, na classe de Charles
Kavalovski. Integrou o renomado Empire Brass de 1995
a 1997, gravando com exclusividade pelo selo Telarc,
e de 2002 a 2006, atuou como artista convidado do
German Brass. Participou por diversas ocasiões como
primeira trompa solista convidado em apresentações,
gravações e turnês da Filarmônica de Berlim, Bayerischer Rundfunk Symphonieorchester, Orchestre de
la Suisse Romande, WDR de Colônia, RSO de Frankfurt, Tonhalle de Zurique, Mahler Chamber Orchestra, dentre outras com os mais renomados regentes.
Foi primeira trompa solista da OSESP de 1997 a 2001.
Foi professor efetivo de trompa da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) de
2009 a 2014. Integrou a Orquestra Sinfônica Brasileira
como primeira trompa solista de 2007 a 2014, assim
como a Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo
nas temporadas 2013 e 2014. Obteve premiações
em diversas competições tais como o Concurso Sul
América (1988), o Prêmio Eldorado (1989) e o 1º lugar
no Tilden Prize de Nova York (1993). Em dezembro
de 2014 reassumiu sua posição de primeira trompa
solista da OSESP.
22
JUNHO
15 de junho – quinta-feira – 20h30min – UCS Teatro
Concerto de Abertura da Intercom
Tropicália
1 Arrastão – Edu Lobo e Vinicius de Moraes (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)
2 A Banda – Chico Buarque (Arr. Daniel Wolff)
3 Disparada – Geraldo Vandré e Téo de Barros (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)
4 Quero que Vá Tudo pro Inferno – Roberto Carlos e Erasmo Carlos (Arr. Gilberto Salvagni)
5 Tropicália – Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni)
6 Domingo no Parque – Gilberto Gil (Arr. Gilberto Salvagni)
7 Alegria, Alegria – Caetano Veloso (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)
8 Ponteio – Edu Lobo e Capinam (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)
9 Roda Viva – Chico Buarque (Arr. Daniel Wolff)
10 Travessia – Milton Nascimento e Fernando Brant (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)
11 Panis et Circensis – Gilberto Gil e Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni)
12 Baby – Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni)
13 Divino Maravilhoso – Gilberto Gil e Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni)
14 Aquele Abraço – Gilberto Gil (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)
15 Desde que o Samba é Samba – Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni)
16 Brasil – Cazuza, George Israel e Nilo Romero (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)
Solistas:
Cibele Tedesco – Tita Sachet – Mozer Oliveira – Rafa Gubert
Narração:
Nivaldo Pereira
Coro da UCS
Regente: Anita Campagnolo
Técnica Vocal: Ricardo Barpp
Maestro: Manfredo Schmiedt
O repertório do concerto
Música é cultura, é conhecimento. Este
concerto comemorativo pretende também
ser informativo e reflexivo sobre o período
abordado da história do Brasil, fazendo jus
ao conhecimento interdisciplinar produzido
na universidade. Assim, a escolha do
repertório segue uma linha de tempo,
indo de 1965, quando ocorreu o primeiro
festival de música na televisão, até 1993,
ano em que Caetano Veloso e Gilberto Gil
revisitam em disco as ideias tropicalistas.
Fatos e curiosidades sobre as músicas serão
costurados às performances, cuja maioria terá
o canto dos solistas, em arranjos produzidos
especialmente para o concerto.
A chamada Era dos Festivais será
ilustrada em canções como Arrastão (1965),
que revelou ao Brasil a gaúcha Elis Regina;
A Banda (1966), o primeiro estouro do
jovem Chico Buarque; Disparada (1966),
um potente canto de protesto da lavra de
Geraldo Vandré; Travessia (1967), um hino
de Milton Nascimento; Ponteio (1967), que
deu ao autor, Edu Lobo, o primeiro lugar no
festival daquele ano; e Roda Viva (1967), de
Chico Buarque, premiada no mesmo festival.
Do universo da Jovem Guarda, sucesso nas
rádios, nas televisões e na boca do povo,
mas criticada pelos intelectuais, elegemos
a canção que fez explodir a onda jovem
capitaneada por Roberto Carlos: Quero que
Vá Tudo pro Inferno (1965).
O repertório tropicalista começa com
as duas pioneiras citadas, Alegria, Alegria e
Domingo no Parque, ambas de 1967. Do disco
coletivo Tropicália, de 1968, pinçamos Baby,
de Caetano, e Panis et Circensis, de Caetano
e Gil. Em todas aparecem, em letra e música,
as bandeiras tropicalistas, com imagens
poéticas e sonoridades extremamente
inovadoras para a época. Ainda de 1968,
surgem Tropicália, de Caetano, rimando
bossa com palhoça, Carmen Miranda com
A Banda, na mistura fina tropicalista; e
Divino Maravilhoso, cantada por Gal Costa no
estilo visceral da roqueira Janis Joplin. Para
concluir a mostra tropicalista, surge Aquele
Abraço (1969), samba de Gilberto Gil lançado
quando o baiano, ao lado de Caetano, teve
24
que deixar o Brasil e exilar-se em Londres,
fugindo da repressão da ditadura militar.
Por fim, para ilustrar a abrangência
e permanência das ideias e atitudes
tropicalistas, escolhemos Desde que o Samba
É Samba, em que Caetano e Gil evocam a
sonoridade da Bossa Nova para falar da alma
tristonha na raiz do samba; e Brasil, petardo
crítico lançado por Cazuza em 1988, um
exemplo de como os contrastes brasileiros,
tão bem comentados pelos tropicalistas,
seguem atuais e inspirando novas canções.
Por falar em atualidade, Tropicália, a
canção, foi tema de abertura da novela
Velho Chico (2016), ilustrando um universo
nacional em que o moderno ainda convive
com práticas e figuras arcaicas. A Tropicália
segue sendo a cara do Brasil!
Nivaldo Pereira – Roteirista e
Narrador do Concerto
Baiano radicado em Caxias do Sul, é
jornalista e mestre em Letras, Cultura e
Regionalidade pela Universidade de Caxias
do Sul. Herdeiro do sincretismo baiano,
considera-se tropicalista de nascença. Atua
como professor na área de comunicação e
roteirista e diretor de documentários. Foi
roteirista e apresentador dos concertos
Tropicália (2006 e 2007) e Bossa, Amor e Flor
(2008), para a OSUCS.
Solista: Cibele Tedesco – Vocal
Natural de Veranópolis - RS é cantora e regente
coral. É especialista em Corpo e Cultura – Ensino
e Criação pela Universidade de Caxias do Sul
com a ênfase Quando o corpo todo canta e formação
acadêmica em Licenciatura Plena em Educação Física
pelo Centro Universitário Metodista - Faculdade de
Ciências da Saúde do IPA/Porto Alegre.
Tem formação em Piano, Teoria e Solfejo e
História da Música pelo Instituto Musical Verdi de
Porto Alegre. Estudou Violão Clássico com Antonio
Soares/BA e Flauta Transversa com Vivi Pascoal/RS.
Realizou diversos Cursos de Extensão Universitária
na área do Canto e Regência Coral na Universidade
Federal do Paraná com renomados professores (19942010).
Como cantora profissional fez parceria com Kátia
Santa Maria (1983-1989) no período em que residiu
na Bahia. Foi integrante do Musical Blue Moon de
Veranópolis (1990-1992). Em seguida produziu a
apresentação solo “Minha alma canta” (voz e violão)
realizando shows em diversos bares/palcos em
Caxias e região da serra gaúcha. Em 1996 formou
duo com o maestro/compositor Gilberto Salvagni
(piano-voz-violão), parceria de 10 anos. Também
foi cantora, regente e diretora geral dos espetáculos
cênicos do Coro Municipal de Caxias do Sul (20032016).
Como cantora convidada esteve presente nos
concertos das Orquestras Municipal de Sopros de
Caxias do Sul, de Sopros de Veranópolis, de Sopros
de Garibaldi, Sinfônica da UCS e da Southeastern
Louisiana University Wind Symphony/ Hammond/
USA a convite do maestro Glenn Hemberger, em
2014.
Atualmente faz aulas de Técnica Vocal com a
fonoaudióloga e professora de canto Franceli Zimmer.
Atua como cantora e diretora do Coro Expressões RGE
e Vocal Sem Batuta de Caxias do Sul, além do Coro
Municipal de Flores da Cunha. Faz assessoria musical
para o Grupo de Teatro Miseri Coloni.
25
Solista: Tita Sachet – Vocal
Tita Sachet nasceu em Caxias do Sul em 21 de
dezembro de 1976. Começou sua carreira musical aos
5 anos quando acompanhava seu pai cantando em
igrejas.
Vinda de uma família de músicos, durante a
infância e adolescência, exerceu diversas atividades
musicais: Pequenos Gondoleiros, Coro de Câmara de
Caxias do Sul, Coral Nostri Italiani, Festival Genfest,
Famiglia Guerra...
Teve como professores de canto, ainda na
adolescência, Renato Filippini e Ida Weisfeld.
Desenvolveu trabalhos musicais auxiliando na formação de crianças especiais, dependentes químicos e
deficientes visuais. Também atuou como professora
de canto durante alguns períodos de sua vida adulta.
Participou de várias produções e CDs lançados
de músicos e bandas de sua região: Index, Evandro
Demari, Kriz, Marcel van der Zwam, Nebulous Sky,
Mário Michelon, Dirceu Pastore, Endança, Cantares, Nino Henz, Canto e Encanto Nativo...
Em 1997 fundou uma banda cover (Fall Up) junto com outros músicos, destacando-se
entre eles o talentosíssimo guitarrista Paulo Schroeber. Conquistaram grande prestígio
em todo o estado do Rio Grande do Sul. Lançaram várias demos com músicas próprias.
Em 2003, com contrato assinado com a Orbeat-RBS para gravação do primeiro CD, teve
que sair da banda por causa de um problema na voz.
Em 1998 diplomou-se como licenciada em Educação Física pela UCS.
É uma das solistas do espetáculo Tropicália (que já teve mais de 8 edições) e do Bossa
Nova, que são realizados com a Orquestra Sinfônica da UCS; também do Concerto Playing
Video Game da Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul, além de participar de
espetáculos musicais realizados por outras orquestras do RS (Carlos Barbosa, Veranópolis,
Garibaldi, São Leopoldo – Unisinos, Novo Hamburgo...).
Participou como compositora e gravou o CD “Divisível por Tr3s” que foi lançado no
início do ano de 2008 atuando também como gerente de projeto desta produção.
É produtora e musicista no espetáculo Licantropia, especial Secos e Molhados que foi
apresentado com lotação no Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho e no Teatro
Moinho da Estação.
Participou como cantora em várias edições do Mississippi Delta Blues Festival em
Caxias do Sul. Há quatro anos também atua na produção do mesmo festival.
Produziu duas turnês da banda de blues Nico Smoljan & Shakedancers (Argentina)
no Brasil e os acompanhou também como cantora pelas turnês brasileiras, participando
inclusive de shows deles em Buenos Aires.
Em 2013 foi integrante da Comissão de Avaliação, Seleção e Fiscalização (CASF) – Música do Financiarte (edital de financiamento de projetos culturais).
Atua como produtora/compositora e cantora de jingles e locuções.
Desde 2003 desenvolve um trabalho acústico com Rafael Gubert, dupla que é tida como
referência de qualidade musical em Caxias do Sul, acumulando funções de musicista,
cantora, técnica em sonorização e produtora musical, cultural e executiva.
Em 2006 e 2014 foi uma das intérpretes oficiais da música tema da Festa Nacional da
Uva e em 2016 também atuou como solista junto à Orquestra Municipal de Sopros no
Desfile Cênico da festa.
26
Solista: Mozer Oliveira – Vocal
Cantor, compositor, multi-instrumentista, nasceu
em Mato Grosso do Sul e começou na música aos 11
anos tocando violão como autodidata. Mais tarde
aos 18 anos começou a tocar e cantar em festivais
de música, muito comuns na época, bares, eventos
e logo depois como crooner de bandas de baile.
Hoje com mais de trinta anos de carreira e tendo
acumulado grande experiência de palco e de público
apresenta um show com repertório sofisticado e
muito diversificado onde interpreta desde grandes
nomes da MPB até clássicos internacionais.
Ao longo de sua trajetória profissional se
apresentou em muitos lugares do país, entre eles, São
Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e
Santa Catarina. No Rio Grande do Sul participou de
importantes espetáculos, foi convidado da Orquestra
Sinfônica da UCS sob regência do maestro Manfredo
Schmiedt nos espetáculos “Tropicália” e “50 Anos da
Bossa Nova”. Participou também, sob a regência do
maestro Gilberto Salvagni da Orquestra de Sopros
de Caxias do Sul-RS, do espetáculo “Do Jazz ao Soul”,
entre outros. Em 2004 lançou o CD “Quando Cai a
Noite”, produção independente com composições
próprias, gravado no Rio de Janeiro, com a
participação especial de Roberto Menescal, tendo
como instrumentistas no CD o Maestro João Carlos
Coutinho (tecladista de Maria Bethânia), Márcio
Bahia (baterista de Hermeto Pascoal, Djavan) Felipi
Polli (guitarrista de Paula Morelembaum) e Adriano
Giffoni (Baixista de Tim Maia, Djavan, Roberto
Menescal). O CD foi produzido por Mozer Oliveira
e Adriano Giffoni, foi lançado no Rio Grande do Sul
onde ainda hoje algumas músicas são executadas nas
rádios.
Há sete anos reside em Florianópolis onde
continua desenvolvendo o seu trabalho sempre com
muito carisma e simpatia, levando arte musical e
alegria nos lugares aonde chega.
Sempre buscando aprimoramento, há dois
anos é aluno da ELM (Escola Livre de Música de
Florianópolis) onde cursa o 4º semestre do curso de
harmonia e improvisação tendo como instrumento a
guitarra.
27
Solista: Rafael Gubert – Vocal
O cantor Rafael Gubert iniciou sua carreira em
1995 como vocalista do grupo Imagem, de Caxias do
Sul, sua cidade natal.
Em 1998, ingressou na banda Akashic, com a qual
realizou duas turnês pela Europa e possui dois discos
lançados no mercado internacional. Depois disso,
cantou em diversas bandas e projetos independentes
em parceria com músicos do país.
Rafael foi premiado com o Oscar della Musica
2001, em Roma, prêmio concedido para as maiores
revelações da música italiana em todo o mundo.
No ano seguinte, foi convidado a participar da
gravação do CD do guitarrista português Paulo Barros, na Cidade do Porto. O disco Gemini foi lançado
na Europa pela gravadora alemã Point-Music.
Em 2003, iniciou uma parceria com a cantora Tita
Sachet, com quem até hoje realiza trabalho acústico.
Fruto desta dupla, o disco Divisível por Três foi
produzido em 2005, em associação com o também
cantor Sandro Stecanella.
Desde 2008 é vocalista da Hardrockers. A banda já
se apresentou em parceria com a Orquestra Sinfônica
da UCS, com o projeto “Rock in Concert”, e com o
Coro Cant’arte, no projeto “Ricordi d’Italia”.
Rafael também é solista em vários espetáculos
das Orquestras Unisinos Anchieta, Sinfônica da UCS,
La Salle, Municipal de Sopros de Caxias do Sul, de
Sopros de Garibaldi, de Sopros de Veranópolis e de
Teutônia.
Rafael Gubert é apresentador do Mississippi
Delta Blues Festival, e um dos intérpretes oficiais da
música tema da Festa da Uva 2016.
Em 2015 foi solista junta à OSPA (Orquestra
Sinfônica de Porto Alegre e Coro Sinfônico) no
auditório Araújo Vianna em Porto Alegre.
28
JULHO
13 de julho – quinta-feira – 20h30min
UCS Teatro – Caxias do Sul - RS
Silvestre Revueltas:
Homenaje a Federico Garcia Lorca
• Baile: Lento (quasi recitativo) – Allegro – Lento (quasi recitativo)
• Duelo
• Son
Manuel Ponce:
Concierto del Sur para Violão e Orquestra
• Allegro moderato
• Andante
• Allegro moderato e festivo
Solista: Francisco Gil – Violão
– Intervalo –
Felix Mendelssohn-Bartholdy:
Sinfonia Nº 5 em Ré Maior, Op. 107 “Reforma”
• Andante – Allegro con fuoco
• Allegro vivace
• Andante
• Andante con moto – Allegro vivace – Allegro maestoso
Maestro: Diego Schuck Biasibetti
Solista: Francisco Gil - violonista
Com apresentações no México, EUA, Holanda,
Suíça, Inglaterra, França, Itália, Espanha, Alemanha,
Hungria, Malásia, Singapura, Argentina, Bolívia,
Brasil, Paraguai, Peru e Uruguai, Francisco Gil é
um dos violonistas mexicanos com maior projeção
internacional.
Suas interpretações têm sido transmitidas pelo
rádio, televisão e a crítica especializada lhe tem
concedido generosos elogios. A revista espanhola
Acordes reconhece-o como “um dos melhores
violonistas latino-americanos”. Tem atuado como
solista nas orquestras:
- Orquestra de Câmara de Puebla,
- Orquestra Sinfônica de Michoacán,
- Orquestra Filarmônica do Estado do México,
- Orquestra Sinfônica de Kuala Lumpur (Malásia)
- Orquestra de Câmara do Mont Blanc (França)
- Orquestra de Câmara de Versoix (Suíça)
Possui sete CDs gravados com a marca TASTOH, havendo sempre
recebido críticas e comentários entusiastas. Revistas especializadas,
como IL Fronimo de Itália deram suas boas-vindas à Sonatina dedicada
a Manuel M. Ponce expressando: “...fluxo musical sereno e relaxado...
sempre sustentado por uma agradável elegância”, “...tem lançado uma
nova luz sobre a arte de sua ilustre compatriota.” (Marco Riboni). Por
outro lado, Classical Guitar da Inglaterra concedeu ao CD El esplendor
del Laúd (O esplendor do Alaúde) os seguintes elogios:
“...Gil gera uma extraordinária e bem enfocada textura
contrapontística...” um violonista que claramente conhece o seu
território (Paul Fowles). A revista Acordes da Espanha destaca que
em “Impresiones de América“ (Impressões da América), “sua pessoal
e lúcida maneira de interpretar com o violão, se traduz em algumas
peças do repertório mais tradicional fazendo com que tenham um
grande vigor, frescor e contribuam com ideias interpretativas muito
sugestivas. Seu poderio sonoro impera em todo o CD e permite abordar
com grande intensidade alguns dos momentos mais dramáticos da
partitura”.
Nascido na Cidade do México, Gil se graduou com a mais alta
qualificação e menção honrosa nos conservatórios Nacional de Música
(México) e Antônio Vivaldi de Alessandria (Itália) com Marco Antônio
Anguiano e Ângelo Gilardino respectivamente. Complementou sua
formação violonística em aulas e cursos especializados com Pepe
Romero, Robert Guthrie, Wilhelm Bruck, Gerardo Arriaga e José Luís
Rodrigo.
Além de ser professor no Conservatório de Música do Estado do
México, tem expandido suas atividades didáticas onde através de
cursos e conferências ensinou nas Américas do Norte e do Sul, Estados
Unidos e Europa.
É diretor artístico da temporada internacional de concertos
“Guitarras en Otoño“ (Violões no Outono).
30
Maestro: Diego Schuck Biasibetti
Formado pela Hochschule für Künste (Escola Superior
de Artes – Bremen – Alemanha) em Violoncelo Barroco
com a Prof. Viola de Hoog, em Viola da Gamba com
a Prof. Hille Perl e pela UFRGS em Regência Coral
com o Prof. Dr. Joceley Bohrer, teve sua formação
violoncelística iniciada com André Wentz em Caxias
do Sul e posteriormente com Alexandre Diel.
Seu apreço pela Música Antiga fez com que
começasse a frequentar diversos Masterclasses tais
como Anatoli Krastev (Bulgária), Mime Yamahiro
(Japão), Gaetano Nasillo (Itália), Juan Manuel
Quintana (Argentina/Suíça), Sérgio Álvares (Brasil/
Suíça), Philippe Pierlot (Bélgica) e Mariane Müller
(França).
Participou da gravação dos CDs do 18º, 19º, 20º e
21º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e
Música Antiga, sob direção de Luis Otávio dos Santos.
Em março de 2009, participou da produção da Ópera La Didone
de Francesco Cavalli tocando Viola da Gamba e Violone; e em
janeiro de 2010, com o Balthasar Neumann Ensemble, da produção
da Ópera L’Incoronazione di Poppea de Claudio Monteverdi no
Theater an der Wien, em Viena na Áustria, tocando Violone
sob a direção musical de Christoph Molds. Foi de 2008 a 2009
professor de Violoncelo e regente da Orquestra Jovem da
Kreismusikschule em Diepholz – Alemanha. Em 2010 foi regente
assistente do Mto. Manfredo Schmiedt no Coro Sinfônico
da OSPA. Foi professor de Violoncelo no I, II e III Festival
Internacional SESC de Música de Pelotas. Participou em 2011
com a orquestra alemã Die Kölner Akademie na Turnê pela
América do Sul, sob direção de Michael Alexander Willens. Foi
ainda solista com a Orquestra Unisinos-Anchieta e a Orquestra
Sinfônica da UCS, e em agosto de 2014 foi o regente convidado
no 11o Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre
- OSPA.
Desde 2012 atua como regente do Projeto Ópera na UFRGS
tendo dirigido as óperas Dido e Eneias de Henry Purcell,
L’Orfeo de Claudio Monteverdi, A Bela e Fiel Ariadne de Johann
Gottfried Conradi e a montagem cênico musical Missa do
Orfanato, Tempos de Solidão.
Sua carreira na Europa é marcada como regente do Coro Da
Capo na cidade de Syke, participação em grupos como Concerto
Copenhagen, Die Kölner Akademie, Asfelder Vocal Ensemble,
Balthasar Neumann Ensemble, Kammer Sinfonie Bremen, Bremer
Barock Consort, e membro fundador de grupos como Concerto
Barroco, Bremerey Consort, Dario’s Revenge e Pro-Vocant.
Atualmente é violoncelista e regente assistente do Mto.
Manfredo Schmiedt na Orquestra Sinfônica da UCS e primeiro
violoncelo na Orquestra Unisinos-Anchieta.
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AGOSTO
10 de agosto – quinta-feira – 20h30min
UCS Teatro – Caxias do Sul - RS
11 de agosto - sexta-feira – 20h30min
Theatro São Pedro – Porto Alegre - RS
Ludwig van Beethoven:
Concerto para piano e orquestra Nº 3 em dó menor, Op. 37
• Allegro com brio
• Largo
• Rondó: allegro
Solista: Victor Rosenbaum - Piano
– Intervalo –
Ludwig van Beethoven:
Sinfonia Nº 5 em dó menor, Op. 67
• Allegro con brio
• Andante con moto - Più mosso - Tempo I
• Scherzo Allegro - Trio - Scherzo
• Allegro - Presto
Maestro: Manfredo Schmiedt
Solista: Victor Rosenbaum - Piano
O pianista americano Victor Rosenbaum se
apresentou como solista e camerista nos Estados
Unidos, Europa, Ásia, Israel e Rússia, em salas
prestigiosas tais como a Trully Hall em Nova Iorque, a
Hermitage em São Petersburgo, Rússia, e nas cidades
de Nova Iorque, Chicago, Tóquio, São Petersburgo,
Tel Aviv, Jerusalém e Viena. No Brasil, apresentou-se
duas vezes como solista com a Orquestra do Theatro
São Pedro, em Porto Alegre.
Rosenbaum colaborou com diversos artistas, entre
eles Leonard Rose, Arnold Steinhardt (primeiro violinista quartet Guarnieri), Robert Mann (do Quartet
Juilliard), Joseph Silverstein, Malcolm Lowe (spalla
da Sinfônica de Boston) e com os quartetos de corda de Brentano e Cleveland. Participou também de
diversos festivais, tais como Tanglewood, Rockport
Chamber Music Festival, Kfar Blum e Tel Hai (em Israel), Yellow Barn, Kneisel Hall (Blue Hill), Musicorda, Masters de Pontlevoy (França), Instituto Heifetz, International Keyboard Institute and Festival em Nova Iorque,
International Musik Seminar em Viena, e o Bowdoin International Music Festival.
É professor do New England Conservatory desde 1967,
tanto no departamento de Piano quanto no de Música de
Câmara. Rosenbaum também leciona no Mannes College of
Music, em Nova Iorque, e realizou masterclasses na London
Royal Academy of Music, Royal College of Music, Guildhall
School, conservatórios de São Petersburgo e Moscou, Menuhin School, Toho School em Tóquio, Beijing Central Conservatory e Jerusalem Music Center. Foi professor visitante
na Eastman School, Juilliard School of Music, e já ministrou
palestras, workshops e masterclasses para grupos de professores e escolas nos Estados Unidos e em outros países.
Durante seu mandato como diretor e presidente da Longy
School of Music entre 1985 e 2001, a escola estabeleceu um
conservatório internacionalmente reconhecido e expandiu
enormemente seus programas comunitários e de performance.
Um estudante de Elizabeth Brock e Martin Marks em sua
cidade natal Indianopolis, Rosenbaum posteriormente estudou com Rosina Lhevinne no Aspen Festival e com Leonard
Shure durante seus estudos nas universidades de Brandeis
e Princeton, nas quais estudou também teoria e composição.
Ao longo dos anos, também atuou ativamente como regente. Gravou execuções muito bem conceituadas de Schubert
pela Bridge Records, assim como as três últimas sonatas
para piano de Beethoven, gravação que entrou na lista das
dez melhores gravações clássicas de 2005 pelo crítico americano Alan Becker. Gravou também três discos pelo selo
Fleur de Son, com obras de Schubert e Mozart.
Tradução: Fernando Rauber Gonçalves (Pianista da OSUCS)
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SETEMBRO
14 de setembro – quinta-feira – 20h30min
UCS Teatro – Caxias do Sul - RS
Johann S. Bach/Anton Webern:
Fuga (2. Ricercata) a 6 vozes – “Das Musikalische Opfer” BWV 1079/5
Carl Maria von Weber:
Andante & Rondo Ungarese Op. 35 J. 158
• Andante
• Allegretto all’Ungarese
Ricardo Tacuchian:
Pintura Rupestre
• Largo e misterioso – Allegro moderato – Allegro con brio
– Intervalo –
Francisco Mignone:
Concertino para Fagote e orquestra de Câmara
• Assai moderato
• Allegro
Solista: Alexandre Silvério - Fagote
Béla Bartók:
Erdélyi táncok (Danças da Transilvânia)
• Dudások (Gaita de foles) - Allegretto
• Medvetánc (Dança do urso) - Moderato
• Finale - Allegro Vivace
Béla Bartók:
Román népi táncok (Danças Folclóricas Romenas) Sz. 56
• Bot tánc / Jocul cu bâtă (Jogo de Bastão) - Allegro moderato
• Brâul (Cinto) - Allegro
• Topogó / Pe loc (No Lugar) - Andante
• Bucsumí tánc / Buciumeana (Vilarejo de Bocium) - Moderato
• Román polka / Poarga Românească (Polca romena) - Allegro
• Aprózó / Mărunțel (Dança rápida) L’istesso tempo – Allegro vivace
César Guerra-Peixe/Clóvis Pereira:
Mourão
Maestro: Manfredo Schmiedt
Solista: Alexandre Silvério - Fagote
Nascido em 1975 (Osasco - Brasil), Alexandre
Silvério é um dos poucos fagotistas no mundo que
atuam no Jazz e no Erudito. Ele é solo-fagotista da
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP),
mas também um sério fagotista de jazz.
Incentivado por seu pai, Alexandre iniciou o seu
contato com a música através do piano, com 6 anos de
idade. Aos 15, após ouvir um disco de Michala Petri, o
fagote se tornou seu instrumento favorito. É que nesse
disco tinha o mestre do fagote Klaus Thunemann, que
foi a inspiração de Alexandre para estudar fagote.
Imediatamente Alexandre matriculou-se na Escola
Municipal de Música de SP, para ter aulas com o
austríaco Gustav Busch. 3 anos depois passou a
estudar com Francisco Formiga. Durante esse período,
Alexandre tocou em vários grupos importantes, como
a Orquestra Experimental de Repertório, Banda
Sinfônica do Estado de SP, entre outras.
Aos 20, na busca de outros métodos para aperfeiçoar
sua técnica, Alexandre aleatoriamente comprou o
famoso livro “Charlie Parker Omnibook”, apenas
para praticar alguns livros que fossem diferentes dos
tradicionais de fagote. Foi aí que descobriu sua nova
paixão: o Jazz. Logo após começou a estudar jazz e
improvisação com os saxofonistas Roberto Sion e
Hudson Nogueira.
Em 1997, aos 22 anos, passou a integrar a Osesp.
Logo em seguida, em 1999, Alexandre recebeu uma
bolsa de estudos do Instituto Vitae, para estudar na
conceituada “Hochschule für Musik Hanns Eisler
is Berlin” com seu ídolo: o lendário fagotista Klaus
Thunemann.
Em 2002, foi aceito na Academia da Filarmônica de
Berlim (Karajan Akademie), onde teve oportunidade
de estudar com Markus Weidmann, Marion Reinhardt,
Stefan Schweigert e Henning Trog. Em Berlin tocou
com a Orquestra Filarmônica de Berlim, Orquestra
Sinfônica de Berlim, e também teve a oportunidade de
tocar com alguns dos melhores músicos da atualidade.
Paralelamente ao seu trabalho na Osesp, leciona
na Academia da Osesp, integra o Osesp Bassoons, e
lidera o seu grupo de jazz.
Sua discografia inclui Bachianas Brasileiras Nr.6
(BIS 2007), “Mágoas de Fagote” (CD BABY, 2008),
e “Entre Mundos - Alexandre Silvério Quinteto”
(Premiado pelo Proac 2014).
35
OUTUBRO
12 de outubro – quinta-feira – 20h30min
UCS Teatro – Caxias do Sul - RS
George Kleinsinger:
Tubby, a Tuba
Solista: Wilthon Matos - Tuba
Francis Poulenc:
A História do Pequeno Elefante Babar, FP 129
– Intervalo –
Dmitriy Kabalevskiy:
Os Comediantes, Op. 26
• Prólogo - Allegro vivace
• Galope dos Comediantes - Presto
• Marcha - Moderato
• Valsa - Moderato
• Pantomima - Sostenuto e pesante
• Intermezzo - Allegro scherzando
• Pequena cena lírica - Andantino semplice
• Gavota - Allegretto
• Scherzo - Presto assai e molto leggiero
• Epílogo - Allegro molto e con brio.
Maestro: Manfredo Schmiedt
Solista: Wilthon Matos - Tuba
Natural do estado de Belém/PA, Wilthon inicia
seus estudos musicais aos treze anos com o professor
Josiel Saldanha, junto a uma das Igrejas Evangélicas
da Assembleia de Deus e, posteriormente, junto à
Banda de Música da Universidade Federal do Pará,
sob a regência do Maestro Biraelson Corrêa. Em 1993
ingressa no Conservatório Carlos Gomes na classe do
professor Ricardo Cabrera (Rússia – Colômbia). Participante de vários encontros e festivais, em 1999
participa do concurso “Novos Talentos Brasileiros”
(RJ) e recebe os prêmios Revelação, Melhor Jovem
Tubista Brasileiro e a 4º colocação geral no concurso. Em 2001 foi semifinalista do “Lieksa International
Tuba
Competition”,
participa
também
da
“International Tuba and Euphonium Conference”
na Sibelius Hall em Lahti – Finlândia e no mesmo
ano, recebe o prêmio “Melhor Músico do Ano 2001”,
idealizado pela Câmara Municipal de Belém/PA.
Participou do I, IV e V Festival Eleazar de Carvalho,
e conquista na edição 2004 o 1º Lugar no concurso
“Jovens Solistas Eleazar de Carvalho” com atuação de
solista frente à orquestra do Festival no ano seguinte. Em 2003 participa do convênio entre a Fundação
Carlos Gomes e a Universidade de Columbia Missouri - EUA, nas classes do professor Ângelo
Manzo e com participação no “Great Plains Regional
Tuba and Euphonium Conference” na universidade
da cidade do Kansas (Missouri/EUA), obteve neste
evento o 4º lugar e menção honrosa no “Students
Competition”. Atua com importantes orquestras como: Orquestra
Sinfônica do Theatro da Paz e da Amazônia Jazz Band
(Belém/PA), Banda Sinfônica de Tunja (Colômbia) e
Orquestra Sinfônica do Teatro Claudio Santoro. Cursou
o
Conservatório
Carlos
Gomes
e bacharelado em música da Universidade do Estado
do Pará, onde também exerceu atividades como
professor de tuba durante 10 anos. Wilthon Matos é membro fundador do
Quinteto Porto Alegre, professor de Tuba/Eufônio,
coordenador de grupos artísticos e maestro da Banda
Sinfônica da Escola de Música da Orquestra Sinfônica
de Porto Alegre – Conservatório Pablo Komlós e,
desde 2008, integra a Orquestra Sinfônica de Porto
Alegre como Tuba Solista.
37
38
NOVEMBRO
9 de novembro – quinta-feira – 20h30min
UCS Teatro – Caxias do Sul - RS
Homenagem aos 180 Anos da Brigada Militar
Heitor Villa-Lobos:
Choros Nº 7 “Settimino”
Gordon Jacob:
Old wines in new bottles
• Wraggle Taggle Gypsies - Allegro
• The Three Ravens - Andante
• Begone Dull Care – Allegro vivo
• Early One Morning - Allegretto
– Intervalo –
Friedrich Gulda:
Concerto para Violoncelo e Orquestra de Sopros
• Overture
• Idyll
• Cadenza
• Menuett
• Finale alla marcia
Solista: Diego Schuck Biasibetti – Violoncelo
Maestro: Manfredo Schmiedt
Solista: Diego Schuck Biasibetti – Violoncelo
Formado pela Hochschule für Künste (Escola Superior
de Artes – Bremen – Alemanha) em Violoncelo Barroco
com a Prof. Viola de Hoog, em Viola da Gamba com
a Prof. Hille Perl e pela UFRGS em Regência Coral
com o Prof. Dr. Joceley Bohrer, teve sua formação
violoncelística iniciada com André Wentz em Caxias
do Sul e posteriormente com Alexandre Diel.
Seu apreço pela Música Antiga fez com que
começasse a frequentar diversos Masterclasses tais
como Anatoli Krastev (Bulgária), Mime Yamahiro
(Japão), Gaetano Nasillo (Itália), Juan Manuel Quintana
(Argentina/Suíça), Sérgio Álvares (Brasil/Suíça),
Philippe Pierlot (Bélgica) e Mariane Müller (França).
Participou da gravação dos CDs do 18º, 19º, 20º e
21º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e
Música Antiga, sob direção de Luis Otávio dos Santos.
Em março de 2009, participou da produção da Ópera La Didone
de Francesco Cavalli tocando Viola da Gamba e Violone; e em
janeiro de 2010, com o Balthasar Neumann Ensemble, da produção
da Ópera L’Incoronazione di Poppea de Claudio Monteverdi no
Theater an der Wien, em Viena na Áustria, tocando Violone sob a
direção musical de Christoph Molds. Foi de 2008 a 2009 professor
de Violoncelo e regente da Orquestra Jovem da Kreismusikschule
em Diepholz – Alemanha. Em 2010 foi regente assistente do Mto.
Manfredo Schmiedt no Coro Sinfônico da OSPA. Foi professor
de Violoncelo no I, II e III Festival Internacional SESC de Música
de Pelotas. Participou em 2011 com a orquestra alemã Die Kölner
Akademie na Turnê pela América do Sul, sob direção de Michael
Alexander Willens. Foi ainda solista com a Orquestra UnisinosAnchieta e a Orquestra Sinfônica da UCS, e em agosto de 2014
foi o regente convidado no 11o Concerto Oficial da Orquestra
Sinfônica de Porto Alegre - OSPA.
Desde 2012 atua como regente do Projeto Ópera na UFRGS
tendo dirigido as óperas Dido e Eneias de Henry Purcell, L’Orfeo
de Claudio Monteverdi, A Bela e Fiel Ariadne de Johann Gottfried
Conradi e a montagem cênico-musical Missa do Orfanato (W.A.
Mozart), Tempos de Solidão.
Sua carreira na Europa é marcada como regente do Coro Da
Capo na cidade de Syke, participação em grupos como Concerto
Copenhagen, Die Kölner Akademie, Asfelder Vocal Ensemble,
Balthasar Neumann Ensemble, Kammer Sinfonie Bremen, Bremer
Barock Consort, e membro fundador de grupos como Concerto
Barroco, Bremerey Consort, Dario’s Revenge e Pro-Vocant.
Atualmente é violoncelista e regente assistente do Mto.
Manfredo Schmiedt na Orquestra Sinfônica da UCS e primeiro
violoncelo na Orquestra Unisinos-Anchieta.
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BRIGADA MILITAR – 180 ANOS DE EXISTÊNCIA
“A Força da Comunidade”
Ao longo de sua existência, a Corporação passou por
uma série de transformações,
decorrentes da evolução
socioeconômica do Estado.
Recebeu diversas denominações: Força Policial (1837 e
1873), Corpo Policial (1841 e
março de 1892), Guarda Cívica
(1889 e junho de 1892), Brigada Policial (junho de 1892)
e, finalmente BRIGADA MILITAR (outubro de 1892).
Logo após sua regulamentação recebeu a missão de
fazer a segurança da Capital,
ao lado de outras forças militares.
Em 1865, com o início da Guerra do Paraguai,
foi incorporada ao Exército Imperial, em território
argentino, onde permaneceu até maio de 1870.
Quatro anos depois o Corpo Policial foi enviado
para a localidade de Ferrabraz, em São Leopoldo,
para apoiar na campanha contra a seita religiosa
dos Mucker.
Quando iniciou a Revolução Federalista, entre
maragatos (ou libertadores) e as forças governistas (conhecidos por pica-paus) lideradas por Júlio
de Castilhos, a Brigada Militar já estava posicionada pronta para o combate.
Dois dias depois da invasão do Estado a Corporação participou da Revolução, foi ela guiada
por Júlio Prates de Castilhos pelo seu desempenho. A partir daí a Brigada Militar se manteve atuante na manutenção da ordem e na defesa dos
interesses do povo.
Ainda naquele período, a Corporação passou
a investir nas áreas de ensino e instrução, criando
Escolas Regimentais para alfabetizar os praças
e um Curso Preparatório para Oficiais. Além da
aquisição de uma gleba de terra na Chácara das
Bananeiras, a Brigada Militar inaugurou a Linha
de Tiro (1910); a enfermaria organizada em 1907,
no bairro Cristal deu origem ao Hospital da Brigada Militar (1911); foram criados Depósitos de
Recrutas (1911), a Banda da Brigada (1912), o
Grupo de Metralhadoras (1914) e a Escolta Presidencial, responsável pela segurança do Palácio
do Governo do Estado (1916) e finalmente, o serviço de Aviação (1923 – 1924).
Com a aproximação da eleição presidencial,
a situação política do Estado começou a ficar
conturbada. De um lado apresentou-se o candidato Antônio
Augusto Borges de Medeiros
(que já vinha governando há
20 anos) e, pela oposição Assis
Brasil. Com a vitória do primeiro, os partidários de Assis
Brasil não se conformaram e
deram início à Revolução Assisista (1923), na qual a Brigada
Militar teve participação ativa,
sendo elogiada por Borges de
Medeiros.
Posteriormente, foi chamada para apoiar o Governo
Federal na Revolução de 1924,
em São Paulo. A atuação da
tropa gaúcha foi destacada e
eficiente. Depois de combater na capital paulista,
expulsando os sediciosos empenhou-se em perseguir a coluna Miguel Costa, Carlos Prestes nas
regiões Centro, Norte e Noroeste do Brasil.
Em outubro de 1930 teve início mais uma
revolução pela sucessão à presidência da República. A Brigada Militar foi totalmente mobilizada,
participando de combates na capital gaúcha, em
Rio Grande e no Rio de Janeiro. Dois anos depois,
enviou seus homens a São Paulo para apoiar o
Governo Federal na revolução Constitucionalista.
A partir de 1934, a Brigada Militar iniciou suas
atividades de policiamento rodoviário e no ano
seguinte passou a realizar atividades de policiamento, prevenção e combate ao fogo, busca e
salvamento.
Depois de apoiar a Campanha da Legalidade
(1961) e de enviar tropas para o interior do
Estado (1964), com o intuito de manter a ordem
pública, a Instituição passou por profundas transformações e a partir de 1967 assumiu o policiamento ostensivo em todo o Estado.
A Brigada Militar não se limita a policiar, mas
está presente sempre que a segurança e o bem-estar da sociedade estiverem ameaçados. Para
isso, conta com as unidades de policiamento
ostensivo, rodoviário, ambiental, aéreo, operações especiais, atendimento a turistas, área de
fronteira e bombeiros.
A grandeza desta Força reside nas pequenas
ações de todos os dias.
Referências Bibliográficas
https://www.brigadamilitar.rs.gov.br
Acessado em 24/11/2016.
41
S érie G rande s Co n c e rto s
19 de novembro - domingo - 19h - UCS Teatro
Concerto de Aniversário da Orquestra Sinfônica da UCS
Mikhail Glinka:
Abertura Russlan e Ludmila
Alexander Glazunov:
Concerto para Violino e Orquestra em lá menor, Op. 82
• Moderato
• Andante sostenuto
• Più animato
• Allegro
Solista: Anna Markova – Violino (Rússia/Alemanha)
– Intervalo –
Modest Mussorgsky/Maurice Ravel:
Quadros de uma Exposição
•”Promenade” (Passeio) – Introdução – Allegro giusto, nel modo russico, senza allegrezza, ma poco
sostenuto.
•”Gnomus” (Gnomo) –Vivo.
•”Promenade” (Passeio) – Moderato comodo assai e con delicatezza.
•”Il Vecchio Castello” (O Castelo Medieval) – Andante molto cantabile e con dolore.
•”Promenade” (Passeio) – Moderato non tanto, pesante.
•”Tuileries” (Tulherias) – Allegretto non troppo, capriccioso.
•”Bydlo” (Carro de Bois) – Sempre moderato, pesante.
•”Promenade” (Passeio) – Tranquillo.
•”Ballet des Petits Poussins dans leurs Coques” (Balé dos Pintinhos em suas Cascas de Ovos) –
Scherzino. Vivo leggiero
•”Samuel Goldenberg et Schmuyle” – Andante. Grave - energico.
•”Limoges, Le Marché” (O Mercado em Limoges) - Allegretto vivo, sempre scherzando
•”Catacombae, Sepulcrum Romanum” (Catacumbas, Sepulcro Romano) – Largo.
• “Cum Mortuis in Língua Mortua” (Com os Mortos em Língua Morta) - Andante non troppo, con
lamento.
•”La Cabane de Baba-Yaga sur de Pattes de Poule” (A Cabana de Baba-Yaga sobre Patas de Galinha) –
Allegro com brio, feroce. Andante mosso. Allegro molto.
•”La Grande Porte de Kiev” (A Grande Porta de Kiev) – Allegro alla breve. Maestoso. Con grandezza.
Maestro: Manfredo Schmiedt
42
Solista: Anna Markova - Violino­­­
Anna Markova nasceu em 1985 no Cazaquistão e
cresceu na Bielorrússia. Em Minsk, capital da Bielorrússia, frequentou a escola de música para crianças
superdotadas, posteriormente estudou durante dois
anos na Academia Estatal de Música de Minsk, e em
julho de 2011 obteve seu diploma em violino barroco
com Prof. Thomas Albert na Hochschule für Künste
(Escola Superior de Artes) em Bremen na Alemanha.
Durante seus estudos ganhou vários prêmios em
concursos nacionais e internacionais, entre eles o
1o Prêmio no Concurso Internacional de Elskij, em
Minsk. Desses prêmios vieram concertos em Moscou e
São Petersburgo com o grupo The Pocket Symphony,
direção de Nazar Kozhukhar, e na Alemanha com os
Solistas de Câmara de Minsk/Subow. Como solista se
apresentou com as Orquestra Sinfônica e de Câmara
da Bielorrússia, com a Orquestra Barroca de Chemnitz (Alemanha), com a Orquestra do Festival da
Associação dos Músicos da Alemanha em Bremen,
bem como com a Orquestra Barroca da Escola Superior de Música de Bremen tocando concerto para
violino de Vivaldi, Vieuxtemps, Mendelssohn, Tchaikovsky, Beethoven, Bach, Mozart, entre outros. Para o
aperfeiçoamento de sua técnica, Markova participou
de masterclasses com Anton Steck, Midori Seiler,
Thomas Brandis, Jerome Pernoo, Gidon Kremer e
Pavel Vernikov. Essas experiências propiciaram sua
participação como solista em festivais como Mozartiade Augsburg, Dia Francês da Música em Alzenau,
Festival de Música de Bremen, Música em Archangelskoje Moskau, Festa de Pentecostes de Salzburgo e
Semana da Música de Staufen. Uma de suas paixões é
também a música de câmara e mantém em seu repertório desde solo a septetos em diversas formações.
Anna também expressa muito valor no diálogo entre
as artes. Desse diálogo são frutos alguns trabalhos
que ligam música e literatura como “Lebendige Klassik:
Musik & Lyrik (Clássico Vivo: Música e Lirismo) em
conjunto com o escritor russo Gennady Kuznetsov
e “Erich Kästner - die 13 Monate” (Erich Kästner - os
13 Meses) com o ator Benedikt Vermeer de Bremen,
um programa onde pode-se ouvir improvisações de
Markova. Suas performances foram presenciadas
não somente na Alemanha, Rússia e Bielorrússia mas
também na Itália, Bélgica, França, Lituânia, Espanha e
Holanda. Em julho de 2015 obteve o grau de “Mestre
em Música Antiga”, ganhando em 2016 o 1o Prêmio
no Concurso da Escola Superior de Bremen.
Tradução: Diego Schuck Biasibetti (Maestro Assistente e
Violoncelista da OSUCS)
43
DEZEMBRO
07 de dezembro – quinta-feira – 21 horas
Igreja Imaculada Conceição dos Capuchinhos – Caxias do Sul - RS
Homenagem aos 50 Anos da Rádio São Francisco
Félix Mendelssohn-Bartholdy:
Lobgesang, Op. 52
1. Sinfonia: • Maestoso con moto – Allegro – Maestoso con moto (attacca:)
• Allegretto un poco agitato
• Adagio religioso
2. Allegro moderato maestoso – Animato – Allegro di molto – Molto più moderato ma con
fuoco. Alles was Odem hat lobe den Herrn
3. Recitativ – Allegro moderato. Saget es, die ihr erlöst seid durch den Herrn
4. Coro. A tempo moderato. Saget es, die ihr erlöst seid vor dem Herrn
5. Andante. Ich harrete des Herrn
6. Allegro un poco agitato – Allegro assai agitato. Strick des Todes hatten uns umfangen
7. Allegro maestoso e molto vivace. Die Nacht ist vergangen
8. Coral. Andante con moto – Un poco più animato. Nun danket alle Gott
9. Andante sostenuto assai. Drum sing’ ich mit meinem Liede
10.Coro final. Allegro non troppo – Più vivace – Maestoso come I.
Solistas: Elisa Machado – Soprano
Paola Leonetti – Soprano
Maicon Cassânego – Tenor
Coro da UCS
Maestrina: Anita Campagnolo
Técnica Vocal: Ricardo Barpp
Coro Sinfônico da OSPA
Maestro: Manfredo Schmiedt
Técnica Vocal: Elisa Machado
Pianista: Paulo Bergmann
Maestro: Manfredo Schmiedt
Solista: Elisa Machado – Soprano
Bacharel em Música pela UFRGS (habilitação em
canto), a soprano Elisa Machado iniciou seu estudos
de música no Conservatório Pablo Komlós em 1993,
concluindo os cursos de teoria e percepção, básico
de trompete (Prof. José Maria Barrios) e avançado de
canto (Prof. Decápolis de Andrade).
Foi integrante do coro sinfônico da OSPA de 1996
a 2001, atuando pelas primeiras vezes como solista. Como aperfeiçoamento, participou de cursos e
oficinas com professores renomados, tais como Dra.
Stephanie Tingler (Georgia/USA), Regina Helena
Mesquita e Francisco Campos (no Festival Música
nas Montanhas/MG), Rio Novello e Neyde Thomas
(Oficina de Música de Curitiba/PR, Festival de Canto
de Bebedouro/SP e Festival de Música de Petrópolis/
RJ), Luisa Giannini (Adria/Itália), Lício Bruno (RJ)
e Juremir Vieira (Suíça-RS), Homero Velho e Eiko
Senda no (Festival Internacional SESC de Música/
Pelotas), além de ter sido aluna também de Laura de Souza e Carlos
Rodriguez.
Nos anos de 2005, 2006 e 2016, foi professora substituta de canto
na UFRGS, e em 2008 e 2009, lecionou canto no curso de extensão da
UNISINOS. Em 2010, foi a terceira colocada em seleção para professor na área
de Canto e Canto Coral para o curso de Licenciatura em Música na
UCS.
Em 2011, iniciou o curso de Fonoaudiologia na UFRGS,
participando de oficinas e seminários na área.
Tem se apresentado junto às principais orquestras do estado
em óperas e concertos, sob regência de maestros como Evandro
Matté, Antônio Carlos B. Cunha, Frederico Gerling Jr., Túlio Belardi,
Leo Fuhr, Sérgio Sisto, Cláudio Ribeiro, Ion Bressan, Tiago Flores,
Manfredo Schmiedt, Giuseppe Marotta (Veneza/Itália) e Isaac
Karabtchevsky.
Entre o repertório executado com orquestra nos últimos anos
estão as óperas A Boiúna de Walter Schultz Porto Alegre, Bastian
und Bastienne, A Flauta Mágica, o Moteto Exsultate, Jubilate, Missa
da Coroação, o Réquiem e a Missa em Dó menor de W. A. Mozart,
Missa em Sol Maior de Franz P. Schubert, Fantasia Coral, Missa
em Dó Maior, Missa Solene e 9ª Sinfonia de L. van Beethoven, A
Midsummer Night’s Dream de F. Mendelssohn, Stabat Mater de G.
B. Pergolesi, Bachianas nº 5 de Heitor Villa-Lobos, a Cantata 51 de J.
S. Bach, o Oratório de Natal de Camille Saint-Saëns e o Réquiem de
G. Fauré.
Em 2014, recebeu o 1º Prêmio no 12º Concurso Brasileiro de
Canto Maria Callas e foi a primeira colocada em concurso realizado
pelo estado do RS para professor de técnica vocal do coro da OSPA.
Atualmente, é preparadora vocal dos coros da Unisinos (infantojuvenil e adulto) e Coro da OSPA, além de já ter trabalho com o
Universitário da ULBRA, coro do SESC-RS e Coro dos Correios.
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Solista: Paola Leonetti – Soprano
Soprano lírico brasileira realizou seus estudos
musicais no Conservatório Pablo Komlós em
Porto Alegre sob orientação do Tenor Decápolis
de Andrade. Estreou como solista com a OSPA Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, aos 20 anos em
concerto lírico de Rigoletto e La Traviata sob regência
de Túlio Belardi e, no ano seguinte, participando de
uma montagem de Madama Butterfly com a mesma
orquestra, sob a regência de Ion Bressan.
Os papéis-chave de seu repertório são Micaela
em Carmen, Mimi e Musetta em La Bohéme, Liu em
Turandot, Lauretta em Gianni Schicchi, Condessa
em As Bodas de Fígaro, Nedda em I Pagliacci e,
sobretudo, Violetta em La Traviata onde coloca sua
voz e beleza à disposição da grande personagem
verdiana.
Aperfeiçoou-se com grandes nomes do cenário
erudito tais como Carlo Colombara, Miguel Patron
Marchand, Luis Sigal, José Oliveira Lopes, Decápolis
de Andrade, Carlos Rodrigues, Alessandro Sangiorgi,
Flávio Leite, dentre outros.
Do repertório sinfônico-coral, constam em seu
currículo obras como Nona Sinfonia de Beethoven,
Réquiem de Mozart, Missa de Santa Cecília de
Gounod, Réquiem de Brahms, Magnificat de Bach,
Gloria de Vivaldi e Le Roi David de Honegger.
Atualmente vem se apresentando em concertos
com a Orquestra Unisinos-Anchieta, Orquestra de
Câmara do Theatro São Pedro, entre outras.
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Solista: Maicon Cassânego – Tenor
O tenor Maicon Cassânego é graduado em
Música pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, na classe da professora Luciana Kiefer. Natural
de Caxias do Sul, iniciou seus estudos de canto
com a professora Marilene Genro, prosseguindo
com a maestrina Anita Campagnolo e a professora
Lúcia Passos. Como parte de seu aperfeiçoamento,
participou de masterclasses com Carla Maffioletti
(Brasil), Carlo Colombara (Itália), William Dwight
Colema (EUA) e Ana Maria Gonzalez (Espanha).
Atua como solista junto à Orquestra Sinfônica da
UCS, Orquestra Sinfônica de Gramado, Orquestra de
Sopros de Caxias do Sul e Orquestra de Sopros de
Garibaldi. Participou das apresentações de Vesperae
Solennes de Confessore, de Mozart, com o Coro do
Colégio Visconde de Porto Seguro (São Paulo),
sob a regência de Sérgio Assumpção. Foi solista da
Messe solennelle de Sainte-Cécile, de Gounod, com a
Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do
Sul, sob a regência de Manfredo Schmiedt. Cantou a
Petite Messe Solennelle, de Rossini, na turnê estadual
do projeto Mestres da Música Clássica, sob a
regência de João Paulo Sefrin. Participa ativamente,
desde 2013, das montagens do projeto Terça Lírica
no Palácio - O Resumo da Ópera, como protagonista
das óperas Madama Butterfly e La Bohème (Puccini),
Carmen (Bizet), Otello e La Traviata (Verdi) e I Pagliacci
(Leoncavallo).
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Coro Sinfônico da Ospa
Na década de 1960, Porto Alegre se
desenvolvia em diversos setores, incluindo
o da cultura. A cidade vinha levantando
demandas no terreno artístico e, de tempos
em tempos, se discutia a constituição de
um corpo de cantores que suprissem as
necessidades coralísticas da maior entidade
musical local, a Orquestra Sinfônica de Porto
Alegre. A Ospa estava em franco crescimento,
e exigia um grupo coral que pudesse atuar
nas suas montagens operísticas e concertos.
O coro profissional foi fundado em fins de
dezembro de 1969, quando foram realizados
os primeiros testes com cantores locais. No
início, seus regentes foram o maestro Nestor
Wennholz e a professora Helena Weinberg.
O Coro atuou ininterruptamente até
1979, quando foi dissolvido. Nesse período,
apresentou obras de grande porte como os
Réquiens de Fauré, Brahms e Britten, a Nona
Sinfonia de Beethoven e a Missa da Coroação
de Mozart, além de ter tomado parte em
diversas montagens de óperas encenadas
como “As Bodas de Fígaro”, de Mozart,
“Contos de Hoffmann”, de Offenbach, “La
Bohéme”, de Puccini, “Carmen”, de Bizet e
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“Lo Schiavo”, de Carlos Gomes. No final de
1983, já com o maestro Eleazar de Carvalho
à frente da Ospa, o grupo foi reativado,
tendo reestreado em 1984, na inauguração
do Teatro da Ospa, interpretando, mais uma
vez, a Nona Sinfonia de Beethoven.
Atualmente, o Coro, formado por
aproximadamente 80 cantores amadores,
tem como regente titular o maestro Manfredo
Schmiedt, que ocupa o cargo desde 1992.
Além de participações marcantes na
programação da Ospa, o grupo também
realiza concertos com outras orquestras ou
grupos instrumentais. Em seu repertório estão
obras de Beethoven, Mahler, Mendelssohn,
Gounod, Brahms, Bach, Haendel, Haydn,
Vivaldi, Verdi, Puccini, Bizet, Rachmaninoff,
Stravinsky, Rimsky-Korsakov, Tchaikovsky,
Mussorgsky, Borodin, entre outros. Na mais
recente temporada da Ospa, os cantores se
destacaram nas montagens encenadas de
“Don Pasquale”, de Donizetti, e de “Carmina
Burana”, de Orff, além da interpretação do
“Requiem” de Mozart e do “Choros nº 10” de
Villa-Lobos.
N ATA L E M FA M Í L I A N A U C S
4ª edição
16 de dezembro – sábado
20 horas
Local: Estacionamento da UCS TV
*em caso de chuva, o concerto será transferido para o UCS Teatro.
Natal é tempo de reflexão e esperança.
É tempo de compartilharmos bons sentimentos e de
comemorarmos junto com quem nos faz bem.
Com essa energia e o desejo por dias melhores é que
estamos preparando um grande concerto para vocês.
Aguarde, um lindo espetáculo vai emocionar
você e sua família!
Orquestra Sinfônica da UCS
Coro da UCS
Solistas Convidados
Maestro: Manfredo Schmiedt
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Concertos ao Entardecer
A série Concertos ao Entardecer teve seu primeiro concerto em agosto de 1993 e é uma
parceria entre a Universidade de Caxias do Sul, por meio da Orquestra Sinfônica da UCS, e a
Prefeitura Municipal, por meio do Museu Municipal da Secretaria da Cultura, com o apoio do
Recreio da Juventude e o Lions EduC. Realiza concertos e recitais com grupos menores que são
extraídos da Orquestra como grupo de cordas (violinos, violas, cellos e contrabaixo); quinteto
de metais (trompete, trompa, trombone e tuba); ou formações com piano. Além deles, também
com solistas, duos ou grupos convidados locais, regionais, nacionais e internacionais. Esses
artistas ou grupos são recomendados para espaços menores como o próprio nome sugere
(câmara=sala pequena). O repertório é diversificado compondo um programa que vai desde o
barroco até o contemporâneo, com gêneros que vão do popular ao erudito. Desde meados de
2015, eles acontecem na sede social do Recreio da Juventude, gratuitamente, às 18h.
Foto: Bruna Rezer
Lucio Yanel e Grupo de Cordas da Orquestra Sinfônica da UCS (agosto/16)
Programação:
26 de Março
30 de Abril
21 de Maio
25 de Junho
30 de Julho
27 de Agosto
24 de Setembro
29 de Outubro
26 de Novembro
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Sede Social do Recreio da Juventude
18 horas
Entrada Franca
Concertos de Integração
Concertos de Integração é um dos programas da Orquestra Sinfônica da UCS que ocorre
em diversos municípios do Rio Grande do Sul, principalmente nos de abrangência da UCS.
Visa à formação de público, democratizar e descentralizar a música erudita e circular com
as produções da Orquestra. Os locais possíveis para apresentações são: salas de concertos,
igrejas, clubes, etc. Com repertório diversificado conforme a ocasião, são previstas edições
anuais e gratuitas, envolvendo, normalmente, um grande e diversificado público.
Foto: Pedro Giles
Concerto de Integração na Igreja Nossa Senhora de Fátima em Vacaria, com a obra “Wolfgang Amadeus Mozart”: a
trajetória de um gênio (agosto/2016).
Programação:
13 de Abril – Canela
20 de Abril – Nova Prata
18 de Maio – São Sebastião do Caí
25 de Maio – Farroupilha
24 de Agosto – Flores da Cunha
21 de Setembro – Guaporé
09 de Outubro – Bento Gonçalves
19 de Outubro – Vacaria
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Escola de Música e Orquestra Jovem Recreio da
Juventude/Universidade de Caxias do Sul
No dia 06 de dezembro de 2016 foi lançado o projeto da Escola
de Música RJ/UCS, que é fruto de uma forte parceria entre o Recreio da
Juventude e a Universidade de Caxias do Sul. As instituições somam
esforços para formar a Orquestra Jovem do Recreio da Juventude UCS, por meio de oficinas de música semanais, e da realização de
concertos oficiais.
A partir desse momento, a UCS e o Recreio da Juventude
fortalecem a arte em Caxias do Sul, e passam a desenvolver um
trabalho de sensibilização e formação em música, no intuito de tornar
crianças e jovens, grandes músicos para as nossas Orquestras, mas,
principalmente, para a Orquestra Sinfônica da UCS.
A atividade de musicalização visa familiarizar e estimular os
alunos a explorarem o universo sonoro ao seu redor. Isso acontece
através de um processo de construção do conhecimento, despertando
e desenvolvendo o gosto musical, seja produzindo ou somente ouvindo
música, favorecendo, assim, o desenvolvimento cognitivo/linguístico,
psicomotor e socioafetivo da criança.
A Orquestra Sinfônica da UCS lançou, em 2014, o seu primeiro CD, com a
participação da pianista Olinda Allessandrini, e em 2015, o seu primeiro DVD, em
parceria com a Cia. Municipal de Dança de Caxias do Sul. Ambos têm regência do
Maestro Manfredo Schmiedt e estão à venda no Setor de Desenvolvimento Cultural
da UCS (embaixo do Centro de Convivência) ou nos locais dos Concertos.
Adquira já o seu!
Fone: (54) 3218-2610
Email: [email protected]
54
or q uestra sin f ô nica da U C S
a
MÚ S I C A
I N S PI RA
CONTRIBUA COM O DESENVOLVIMENTO CULTURAL DE NOSSA REGIÃO DESTINANDO ATÉ
4% DO VALOR DO IMPOSTO DE RENDA DEVIDO DA EMPRESA, POR MEIO DA LEI ROUANET.
COMO PARTICIPAR:
• Se a empresa for de LUCRO REAL, faça a doação ao Pronac do projeto de até 4%
(quatro por cento) do Imposto de Renda devido pela Pessoa Jurídica, abatendo
100% do valor incentivado.
• Assim, o valor é diretamente investido nos projetos e ações da Orquestra
Sinfônica da UCS permitindo ampliá-la e qualificá-la ainda mais.
• Empresas de lucro presumido não podem participar dessa modalidade de
incentivo à cultura.
IMPORTANTE: Pessoas físicas que fazem suas declarações pelo modo completo também
podem participar, destinando até 6% (seis por cento) do imposto devido. Entre em contato
conosco, que explicamos o trâmite e as facilidades de incentivo aos nossos projetos!
SAIBA MAIS:
SETOR DE DESENVOLVIMENTO CULTURAL/[email protected]
(54) 3218­-2610
(54) 99917- 6095 – Moacir Lazzari
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Lista de Colaboradores da Orquestra
Agradecemos a todos que contribuem com a nossa ação de captação de recursos
para os programas da OSUCS.
Relação de apoiadores que autorizam a divulgação de seus nomes:
Ademar Galelli
Ana Maria Bastian Alberti
Anelise Branchi
Celiane Zanchin
Denise Rasia Bosi
Dorval Bosi
Enoema Wilbert
Evaldo Antonio Kuiava
Fabiano Larentis
Gelson Leonardo Rech
Giselle Olivia Mantovani Dal Corno
Gilberto Henrique Chissini
Gustavo Nora Calcagnotto
José Caleffi
Magaly Ruwer
Marco Aurélio Bertolazzi
Maria de Lourdes Brombatti
Mercedes Lusa Manfredini
Osmar Panisson
Paulo Roberto Weirich
Roque Alberto Zin
Susana De Araujo Gastal
Empresas:
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