anais de pesquisa do curso de odontologia da universidade do

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ISSN 1980-3443
ANAIS DE PESQUISA DO CURSO DE
ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO
DO AMAZONAS
VOLUME 6 - 2011
Diretor da Escola de Ciências da Saúde
Prof. Dr. Cleinaldo de Almeida Costa
Coordenadores do Curso de Odontologia
Prof. Benedito Taveira dos Santos
Profa. Dr. Jonas Alves de Oliveira
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CORPO EDITORIAL – 2011
Prof. Dr. André Augusto Franco Marques
Prof. Dr. Diego Ferreira Regalado
Prof. Fabricio Kitazono da Carvalho
Prof. Fredson Márcio Acris de Carvalho
Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que enviaram seus trabalhos, cabendo aos
editores somente o enquadramento às normas previamente estabelecidas pela VIII Semana UEA de Odontologia.
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SUMÁRIO
Resumos dos trabalhos apresentados na categoria caso clínico
ACADÊMICA
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PROFISSIONAL
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Resumos dos trabalhos apresentados categoria científica -Painel
ACADÊMICA
PROFISSIONAL
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Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que enviaram seus trabalhos, cabendo aos
editores somente o enquadramento às normas previamente estabelecidas pela VIII Semana UEA de Odontologia.
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CATEGORIA ACADÊMICA
CASO CLÍNICO
ENDODONTIA EM SESSÃO ÚNICA COM UMA NOVA TÉCNICA DE
INSTRUMENTAÇÃO PARA DENTES UNIRRADICULARES: RELATOS DE CASO
VARGAS TA*, CARVALHO FMA, GONÇALVES LCO, SPONCHIADO JR EC, MARQUES AAF
O objetivo desse trabalho consiste em relatar três casos clínicos de endodontia em sessão
única em dentes unirradiculares por meio de uma nova técnica híbrida de instrumentação, que
emprega alargadores cervicais rotatórios e o sistema oscilatório. O protocolo clínico consiste
em realizar uma apurada anamnese, exame clínico, físico e radiográfico, cirurgia de acesso e
isolamento absoluto, para em seguida iniciar o processo de instrumentação. A técnica consiste
em realizar cateterismo inicial com limas K #15, #20 e #25, preparo cervical com alargadores
Gates-Glidden compatíveis com o diâmetro anatômico do terço cervical e médio do canal,
odontometria e instrumentação apical por meio de limas manuais acopladas em contra-ângulo
oscilatório. O primeiro caso ilustra o tratamento do dente 11, portador de vitalidade pulpar
com indicação protética. O segundo e o terceiro caso se apresentam a terapia endodôntica por
meio da técnica apresentada em dentes vitais, pré-molares inferiores. Todos os casos foram
obturados por meio da técnica da termocompactacção com compactadores de McSpadden e
com cimento Endofill®, e sofreram copiosa irrigação com hipoclorito de sódio a 2,5% por
meio de seringa e agulha fina. Conclui-se que a técnica apresentada foi efetiva para a
resolução dos casos clínicos apresentados, tornando-se uma opção de custo acessível e fácil
realização, contribuindo para a eficácia do tratamento endodôntico e compatível com o atual
mercado de trabalho brasileiro.
Palavras chave: Endodontia; Técnica de instrumentação.
TRATAMENTO DE ABSCESSO CRÔNICO PELA TÉCNICA DE OREGON
MODIFICADA
REALIZADA
NA
CLÍNICA
DA
GRADUAÇÃO
EM
ODONTOLOGIA: RELATO DE CASO
TOLEDO JM*, PAIM SA, VARGAS TA, MARQUES AAF
Este trabalho tem como objetivo apresentar o tratamento endodôntico realizado pela técnica
de Oregon modificada por meio de um relato de caso. Paciente V.M.F., gênero masculino, 39
anos, compareceu à clínica de endodontia da UNIP para realização de tratamento endodôntico
no elemento 12. O mesmo relatou ter passado por tratamento restaurador há um ano, com
sintomatologia dolorosa intensa após a restauração e ausência da sintomatologia após alguns
dias. Após exame clinico, físico e radiográfico observou-se a presença de fistula na porção
vestibular e imagem radiolúcida difusa na porção apical. O teste de vitalidade apresentou-se
negativo e resultado positivo nos testes de percussão e palpação, sendo diagnosticado
abscesso apical crônico e o tratamento de escolha foi a penetração desinfetante. Iniciou-se a
instrumentação pelo terço cervical do canal com lima tipo K # 40 e penetrando-se
gradativamente com limas de menor calibre até alcançar o CTP, com copiosa irrigação com
hipoclorito de sódio a 2,5%. A seguir foi realizada uma nova tomada radiográfica para
obtenção da odontometria. Procedeu-se o preparo do terço cervical e médio com brocas
Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que enviaram seus trabalhos, cabendo aos
editores somente o enquadramento às normas previamente estabelecidas pela VIII Semana UEA de Odontologia.
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Gates-Glidden 2, 3 e 4. A instrumentação apical foi feita com limas tipo K até a lima memória
# 40 e manobra de patência com lima K # 15. Foi inserida medicação intracanal com
hidróxido de cálcio em veículo aquoso e PMCC. Após 7 dias, o paciente retornou para
finalização do tratamento, onde observou-se total regressão do trajeto fistuloso. O sistema de
canais radiculares foram obturados pela técnica da condensação lateral com cimento Endo
Fill®, onde observou-se formação de surplus apical. Conclui-se que o tratamento realizado
com a técnica de Oregon modificada foi efetiva para a resolução do caso apresentado.
Palavras-chave: Endodontia; Medicação intracanal; Instrumentação endodôntica
ENDODONTIA EM SESSÃO ÚNICA COM SEPULTAMENTO DE INSTRUMENTOS
SEPARADOS E COM REGRESSÃO COMPLETA DE LESÃO: RELATO DE CASO
VARGAS TA*, CARVALHO FMA, GONÇALVES LCO, SPONCHIADO JR EC, MARQUES AAF
O objetivo desse trabalho consiste em relatar um caso clínico de endodontia em sessão única
em dente portador de raiz com curvatura acentuada e lesão periapical onde, durante o
tratamento ocorreu fratura de instrumento manual. Paciente JLC, 19 anos, gênero feminino,
compareceu à clínica para realização de tratamento endodôntico no dente 36, o mesmo
apresentava-se com lesão de cárie extensa e presença de fístula intra-oral na porção vestibular.
Após anamnese, exame clínico, físico e radiográfico, constatou-se que o paciente apresentava
boa condição sistêmica, na radiografia foi detectada rarefação óssea periapical extensa
sugestiva de granuloma, abrangendo as raízes mesial e distal. O teste de vitalidade
apresentou-se negativo, e leve sintomatologia à percussão vertical. Após o acesso e
isolamento absoluto iniciou-se o cateterismo. Ao introduzir a lima K #10 a mesma
fragmentou-se no interior do canal. Realizou-se novo cateterismo com nova lima K #10 a qual
ultrapassou o fragmento separado. Em seguida, o cateterismo foi realizado com limas #15 e
#20 a qual, devido à grande curvatura também apresentou fratura. Procedeu-se o preparo
cervical com brocas largo 1 e 2(28mm). A seguir foi realizada a odontometria com lima tipo
K #15 em todos os canais. A técnica de instrumentação foi a híbrida do GEM, realizada com
limas K #15 a #25 e finalização com Protaper F1, sob irrigação com hipoclorito de sódio à
2,5%. Com o intuito de sepultar os instrumentos fraturados, optou-se pela técnica híbrida de
Tagger, a qual favoreceu a formação de surplus além do limite apical. Após 8 meses uma
nova tomada radiográfica foi realizada demonstrando regeneração completa da lesão e total
ausência de sintomatologia. Conclui-se que o tratamento proposto foi eficaz para a resolução
do caso clínico apresentado.
Palavras chave: Endodontia, técnicas de instrumentação.
PACIENTE DIAGNOSTICADO SOROPOSITIVO PARA HIV POR MEIO DE
ACHADO DE LEUCOPLASIA PILOSA BUCAL. RELATO DE CASO
CABRAL NL; VINHORTE MC*
O trabalho visa relatar um caso clínico de leucoplasia pilosa oral em um paciente portador de
HIV. A LPO está associada à grave comprometimento imunológico, sendo considerada um
indicador da infecção pelo HIV. O vírus Epstein-Barr (HHV 4) é o seu agente etiológico.
Paciente A.R.M.C., 35 anos, sexo masculino, melanoderma, solteiro, procedente de ManausAm. Compareceu à Policlínica Odontológica da UEA, visto que há quinze anos não visitava o
cirurgião-dentista. Ao exame clínico intrabucal foram observadas placas brancas, espessas, de
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superfícies rugosas, não removíveis a raspagem, assintomáticas, localizadas de ambos os
lados da borda lateral da língua, apresentado em seu maior diâmetro 5 mm, além de uma
discreta lesão branca também notada na mucosa jugal do lado esquerdo. Paciente ignora
quando surgiram tais lesões e tampouco sabia da sua existência. Informações complementares
da anamnese foram à perda de 10 Kg em um mês, por ter sido acometido de celulite facial, e a
confirmação de apresentar comportamento de risco para contrair doenças sexualmente
transmissíveis. Complementou ainda que já fora submetido em outra ocasião a teste
sorológico para pesquisa de infecção por HIV, o qual foi negativo. O histórico familiar não é
contribuitório para o caso. De acordo com os dados relatados acima, foi levantada a hipótese
diagnóstica inicial de leucoplasia pilosa oral, sendo solicitado o teste sorológico para HIV. O
laudo do exame foi positivo, obtendo-se o diagnóstico final da lesão bucal como LPO. Diante
do resultado, paciente iniciou o tratamento anti-retroviral. O caso foi proservado e após três
meses observou-se regressão de algumas das lesões brancas. Conclui-se que, tendo o paciente
recebido exclusivamente o tratamento anti-retroviral a terapêutica adotada foi eficaz, pois
houve a melhora do quadro de LPO, progredindo para seu total desaparecimento.
Palavras-chave: Lesões brancas; leucoplasia pilosa; Vírus HIV
RECUPERAÇÃO DA DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO EM PACIENTE
USUÁRIO DE PRÓTESES TOTAIS COM SINAL E SINTOMA DE DTM: RELATO
DE CASO
OLIVEIRA GS*, LIMA CC, BRAGA FP, BRAGA FILHO FP
 MENÇÃO HONROSA
Este trabalho tem como objetivo apresentar o caso clínico de um paciente usuário de próteses
totais, com sinais e sintomas de DTM, cuja DVO foi restabelecida através da confecção de
novas próteses totais. Paciente R.V.B., sexo masculino, 53 anos, usuário de PT superior e
inferior há 19 anos, apresentou-se à disciplina de Estágio I da UEA/ESA desejando trocar as
próteses que usava por achar que os dentes atuais eram muito curtos. O paciente relatou sentir
dores há 08 anos no lado direito da face, nuca e ouvido direito e informou ter o hábito de
ranger os dentes das próteses. Foram identificados pontos-gatilho nos músculos da mastigação
e ao exame das ATMs, foi verificado estalido do lado esquerdo durante o fechamento. Havia
diminuição da Dimensão Vertical de Oclusão, avaliada pelos métodos de Willis, e
proporção/análise facial. O tratamento proposto, antes da confecção das novas próteses, foi a
transformação das próteses antigas em placas miorrelaxantes com acréscimo de resina acrílica
autopolimerizável nas oclusais dos dentes para aumentar gradativamente a DVO, cerca de
2mm por semana. Posteriormente, foi feito o reembasamento da PT inferior com a resina
Kooliner®, por causa da ausência de retenção e estabilidade nesta prótese. Após 4 semanas,
avaliou-se novamente a DVO pelos métodos métrico e fonético, e diante da ausência dos
sinais e sintomas de DTM, procedeu-se à confecção e instalação de novas próteses. Concluise que o tratamento com a confecção de novas PTs restabelecendo a DVO correta foi efetivo
para redução dos sintomas de DTM.
Palavras-chave: Prótese total; Placas miorrelaxantes; Disfunção têmporo-mandibular.
Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que enviaram seus trabalhos, cabendo aos
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CIRURGIA PERIODONTAL COM FINALIDADE PROTÉTICA: RELATO DE
CASO
ARAÚJO RM*, VARGAS TA, OLIVEIRA MT, CARVALHO MD
O objetivo desse trabalho foi relatar um caso clinico onde havia a necessidade de cirurgia de
aumento de coroa clínica, objetivando restabelecer o espaço biológico e a estética gengival
para posteriormente permitir a reabilitação dos dentes em questão com restaurações indiretas,
devolvendo a estética do sorriso. Paciente R.M.S, 43 anos, gênero feminino, compareceu a
clínica de Periodontia queixando-se de um sorriso anti-estético, dentes curtos e de gengiva
comprida. Após criteriosa anamnese e exame clínico, físico e exames complementares,
constatou-se que a mesma se encontrava em boa condição sistêmica. Procedeu-se
primeiramente com realização da cirurgia periodontal, realizando-se um aumento de coroa
clínica na região anterior superior. Após 60 dias e com o espaço biológico restabelecido foi
realizado o preparo nos dentes 12, 11, 21, 22 para a instalação de facetas estéticas de
porcelana (dentes 12, 11 e 21) e coroa de porcelana (dente 22), alcançando resultados
satisfatórios estéticos e funcionais.
Palavras- chave: Periodontia; Cirurgia; Restauração dental.
CATEGORIA ACADÊMICA
PESQUISA CIENTÍFICA
ESTUDO IN VITRO DA AÇÃO ANTIMICROBIANA DE SOLUÇÕES QUÍMICAS
AUXILIARES FRENTE À DESINFECÇÃO DE CONES DE GUTA-PERCHA
PIRES JR. AJMP*, SENA NT, BRUM JR, QUEIROZ FF

MENÇÃO HONROSA
Este estudo teve como objetivo a investigação da eficácia da Clorexidina Gel 2%, da
Clorexidina Líquida 2%, do Hipoclorito de Sódio 2,5% e do Hipoclorito de Sódio 5,25%, em
4 períodos de tempo diferentes. As substâncias químicas foram testadas frente à desinfecção
de cones de guta-percha contaminados com Enterococcus faecalis, que é uma bactéria grampositiva anaeróbia facultativa, associada à infecções endodônticas. A contaminação dos cones
de guta-percha foi realizada através de sua imersão em frascos contendo o inóculo bacteriano
por um período de 30 minutos. A atividade antimicrobiana das substâncias químicas
auxiliares foi testada através do teste de contato direto nos períodos de tempo: 5, 10, 15 e 30
minutos, sendo o mesmo realizado em triplicata. Após o contato com a substância os cones
foram colocados individualmente em frascos contendo meio de cultura Nutriente Caldo e
mantidos em estufa por 24 horas. Os resultados da experiência mostraram que a Clorexidina
Gel 2% e o Hipoclorito de Sódio 5,25% obtiveram melhor capacidade de descontaminação
dos cones em um tempo menor de contato, eliminando o crescimento total do microrganismo
em todos os tempos testados. A Clorexidina Líquida 2% inibiu o crescimento bacteriano a
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editores somente o enquadramento às normas previamente estabelecidas pela VIII Semana UEA de Odontologia.
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partir de 30 minutos e o Hipoclorito 2,5% a partir de 15 minutos de contato. Concluiu-se que
todas as substâncias testadas inibiram o crescimento do microrganismo, no entanto a
Clorexidina Gel 2% e o Hipoclorito 5,25% foram mais eficazes, descontaminando totalmente
os cones de guta-percha em um tempo adequado à prática clínica.
Palavras-chave: Endodontia; Soluções químicas; Cones de Guta-percha
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DE ALUNOS DO CURSO DE
ODONTOLOGIA DA ESA-UEA NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS LESÕES
NÃO-CARIOSAS
RIBEIRO CM*, PONTES DG, COHEN-CARNEIRO F, OLIVEIRA PMS
A prevalência das lesões não-cariosas tem aumentando exigindo maior preparo por parte dos
profissionais. A construção desse conhecimento deve iniciar na graduação. O objetivo deste
trabalho foi avaliar se os acadêmicos de odontologia da UEA estão aptos a lidar com essas
lesões, diagnosticando e propondo um plano de tratamento específico. A amostra foi
composta por 67 indivíduos do 8º e 9º período com uma média de 24,9 anos. Foi aplicado um
questionário com perguntas fechadas sendo 18 sobre o tema do estudo (39 itens) e 05 de autoavaliação. O grau de conhecimento no tema foi correlacionado a auto-percepção dos alunos.
O grau de conhecimento do aluno foi estabelecido conforme a porcentagem de acertos no
questionário, do seguinte modo: insuficiente – < 20 acertos; bom/razoável – entre 21 e 28;
muito bom/excelente – acima de 28. A maioria (58,2%) apresentou nível de conhecimento
insuficiente. No questionário de auto-percepção constatou-se deficiência de conhecimento por
parte dos alunos com relação ao diagnóstico diferencial das lesões não-cariosas uma vez que a
maioria (51%) julgou possuir conhecimento razoável sobre o tema. Os dados obtidos foram
analisados estatisticamente através do teste de correlação linear de Pearson sendo comprovado
uma correlação positiva (r = 0.145 e p = 0.316) entre a auto-percepção e o grau de
conhecimento no questionário aplicado. Conclui-se que existe a necessidade de aprimorar o
conhecimento dos acadêmicos e isto deve ser feito durante a Universidade.
Palavras-chave: Desgaste dental; Odontologia restauradora
CONDUTAS DE BIOSSEGURANÇA ADOTADAS POR ALUNOS DE
ODONTOLOGIA DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA AVALIADAS ATRAVÉS DE
OBSERVAÇÃO DIRETA
FEIO RCF*, ANTONIO RSD, CERQUINHO RNC, SOUZA SN, SANTOS PJB
O objetivo deste estudo foi avaliar as práticas de controle de infecção do aluno de graduação
em odontologia de uma faculdade pública, no período do agosto a novembro de 2010. Os
dados foram coletados através de uma ficha de verificação para observação direta dos alunos
durante o atendimento clínico, contendo dados referentes às normas de biossegurança desde
antes do atendimento até o momento de embalagem para esterilização. Observou-se
diretamente o atendimento de 33 alunos. Os resultados mostraram que os procedimentos de
controle de infecção foram adequadamente seguidos, embora algumas práticas foram
negligenciadas, como a lavagem de mãos e desinfecção de superfícies. Equipamentos de
proteção individual (EPI) foram utilizados pela maioria dos indivíduos, especialmente as
máscaras e gorros (100,0%), seguidos de luvas e jalecos (97,0%). Conclui-se que as normas
de biossegurança estão sendo respeitadas pela maioria, mas ainda existem falhas que precisam
ser corrigidas.
Palavras-chave: Odontologia; Biossegurança
Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que enviaram seus trabalhos, cabendo aos
editores somente o enquadramento às normas previamente estabelecidas pela VIII Semana UEA de Odontologia.
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CONDUTAS DE BIOSSEGURANÇA ADOTADAS POR ALUNOS DE
ODONTOLOGIA DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA AVALIADAS ATRAVÉS DE
QUESTIONÁRIO
RIBEIRO CM*, SILVA PHSG, NICHTHAUSER B, NERY AC, SANTOS PJB
O objetivo deste estudo foi verificar o atendimento das normas de biossegurança no âmbito da
Policlínica Odontológica da Universidade do Estado do Amazonas pelos alunos de graduação
em odontologia. Os dados foram coletados através de um questionário padrão abordando as
medidas de controle de infecção. Foram aplicados 105 questionários, sete dos quais não foram
respondidos (93,3% de retorno). Observou-se que os alunos estão se preocupando com a
biossegurança, pois a maioria (88,7%) respondeu que faziam uso de EPI em todos os
pacientes e em todos os procedimentos. Com relação à imunização, a maioria dos estudantes
se refere à vacinação contra a febre amarela (95,8%), tétano (94,8%), tuberculose (86,4%) e
hepatite B(72,8%). Nove estudantes relataram acidentes com instrumentos perfurocortantes
contaminados, mas seis deles nunca comunicaram o acidente. Mais de noventa por cento dos
estudantes consideram ter conhecimento adequado sobre as práticas de controle de infecção.
Pode-se concluir que, embora a maioria dos estudantes se considere suficientemente
informado sobre o assunto, ainda existem falhas. Assim, pode ser necessário a implementação
de programas de informação dentro da instituição.
Palavras-chave: Odontologia; Biossegurança
COMPARAÇÃO DE MEDIDAS DE DIÂMETROS DENTÁRIOS EM MODELOS
OBTIDAS POR TRÊS DIFERENTES MÉTODOS
MONTEIRO MJF*, GALLO SM, RESENDE B
Este trabalho teve como objetivo comparar medidas da análise de modelos obtidas por meio
de diferentes instrumentos (compasso de pontas secas, paquímetro digital e programa de
computador), foram selecionados, aleatoriamente, 20 modelos de estudo arquivados de
pacientes. Cada dente foi medido, por um único examinador, utilizando os três métodos. As
medidas foram realizadas em momentos distintos e repetidas para a calibração e cálculo do
erro do método. O teste de wilcoxon para amostras pareadas foi utilizado para mostrar
diferença significativa entre as medidas obtidas com compasso, paquímetro e
computadorizado. O método computadorizado apresentou excelente reprodutibilidade, ao
contrário das obtidas com compasso de pontas secas e paquimetro digital que podem ter
variações do operador.
Palavras-chave: Ortodontia. Modelos dentários. Diagnóstico.
DETERMINAÇÃO DAS MEDIDAS DENTÁRIAS MÉSIO-DISTAIS EM MODELOS
DE GESSO DE AMAZONENSES COM MÁ OCLUSÃO
GOMES BS*, GALLO SM, MOUTINHO, AM
Realizou-se o levantamento de dados em 190 modelos de gesso ortodônticos arquivados por
especialistas de ortodontia onde foi medido as larguras mésio-distais dos dentes, de segundo
molar a segundo molar, em ambos os arcos, utilizando um paquímetro digital. Este trabalho
teve como objetivos determinar o valor médio para a largura de cada dente e observar a
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presença de dimorfismo sexual, em indivíduos amazonenses leucodermas, na faixa etária
entre 12 e 25 anos de idade, não tratados ortodonticamente e portadores de má oclusão,
apresentando nenhuma ausência dentária. Os valores das médias individuais dos dentes
estudados foram: 17 (10,19mm), 16 (10,54mm), 15 (6,98mm), 14 (7,26mm), 13 (8mm), 12
(7,03mm), 11 (8,77mm), 21 (8,78mm), 22 (7mm), 23 (7,89mm), 24 (7,21mm),25 (6,94mm),
26 (10,26mm), 27 (10,08mm), 37 (10,58mm), 36 (11,31mm), 35 (7,42mm), 34 (7,26mm), 33
(6,96mm), 32 (6,21mm), 31 (5,56mm), 41 (5,56mm), 42 (6,07mm), 43 (6,84mm), 44
(7,24mm), 45 (7,38mm), 46 (9,61mm), 47 (10,85mm). Este estudo permitiu uma maior
compreensão dos problemas relativos aos tamanhos dentários, estabelecendo a porcentagem
de indivíduos e dentes discrepantes, o dimorfismo sexual e as informações auxiliaram no
esclarecimento de questões ligadas à finalização do tratamento ortodôntico. Concluiu-se que o
conhecimento das medidas dos diâmetro dos dentes dos amazonenses constitui grande
importância para os planejamentos ortodôntico e protético, além da presença de um acentuado
dimorfismo sexual, sendo que o gênero masculino apresenta medidas mésio-distais maiores
que o gênero feminino.
Palavras Chaves: Arco dentário; Má Oclusão; Oclusão dentária
ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DO LOCALIZADOR APICAL JOYPEX 5 ® NA
DEFINIÇÃO DA ODONTOMETRIA NA TERAPIA ENDODÔNTICA: Estudo In Vitro
CARNEIRO JA*; GONÇALVES LCO, CARVALHO FMA, SPONCHIADO JR. EC, MARQUES AAF
O presente estudo teve por objetivo, avaliar através de uma pesquisa in vitro, a precisão e
confiabilidade do localizador apical eletrônico Joypex 5® na determinação da odontometria.
Foram utilizados para o presente estudo, 40 dentes unirradiculares na qual foi feito o acesso
endodôntico e mediu-se o comprimento real do dente (CRD) com uma lima tipo k # 10 no
comprimento do conduto radicular até o forame apical, tendo como referência a saída da lima
no ápice e recuo até o sumiço da lima no ápice. Os dentes foram fixados em uma base feita
com esponja vegetal embebida com solução de cloreto de Sódio a 0,9% e procedeu-se a
mensuração eletrônica com o localizador Joypex 5®. Limas tipo k # 10 foram inseridas nos
canais radiculares até que os instrumentos atingissem a marca 0.0 no visor do aparelho e
ajustado o stop retirava-se a lima e se media com uma régua endodôntica. Com o emprego do
MINITAB® Release 14.1 Statistical Software, os dados foram submetidos ao teste estatístico
não-paramétrico Wilcoxon-Mann-Whitney e concluiu-se que com p-valor obtido igual a 0,672,
ou seja, não foram encontradas diferenças estatísticas significantes entres os métodos manual
e eletrônico (p > 0,05).
Palavras-chave: Endodontia; odontometria; localizador apical.
Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que enviaram seus trabalhos, cabendo aos
editores somente o enquadramento às normas previamente estabelecidas pela VIII Semana UEA de Odontologia.
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AVALIAÇÃO IN VITRO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DOS CIMENTOS
ENDOMETHASONE®, ENDOFILL® E MTA FILLAPEX® UTILIZANDO O
MÉTODO DE DIFUSÃO EM ÁGAR
QUEIROZ FF, PIRES JR. AJMP, BRUM JR, SENA NT
Este estudo investigou a atividade antimicrobiana de três cimentos endodônticos (Endofill®,
Endomethasone N® e MTA Fillapex®) frente a Enterococcus faecalis, bactéria gram-positiva
anaeróbia facultativa. É um micro-organismo frequentemente encontrado em casos de
insucesso do tratamento endodôntico. A ação antimicrobiana dos cimentos foi testada pelo
teste de difusão em Ágar, método muito utilizado pois permite um contato direto do microorganismo com os cimentos endodônticos testados. Estes foram espatulados em diferentes
tempos: imediato, 24h, 48h e 7 dias, e mantidos em estufa até o momento do teste, que foi
realizado em triplicata. Os resultados mostraram que o MTA Fillapex®apresentou maiores
halos de inibição e consequentemente maior ação antimicrobiana, já os cimentos Endofill® e
Endomethasone N®formaram halo somente quando espatulados no tempo imediato.
Concluiu-se que todos os cimentos apresentaram inibição do crescimento microbiano no
tempo imediato, no entanto o MTA Fillapex® obteve melhores resultados, pois apresentou
halos de inibição em todos os tempos testados.
Palavras-chave: Endodontia; Microbiologia; Cimento endodôntico.
CATEGORIA PROFISSIONAL
CASO CLÍNICO
REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO METÁLICO DA RAIZ PALATINA DE
MOLAR SUPERIOR UTILIZANDO MICROSCÓPIO OPERATÓRIO: RELATO DE
CASO.
ABTIBOL MVA*, MARQUES AAF, SPONCHIADO JR EC, GONÇALVES LCO, CARVALHO FMA
O preparo do canal radicular representa uma das fases mais importantes da terapia
endodôntica, tendo como objetivo a limpeza, a desinfecção e a obtenção de uma forma
adequada, com superfície regular e ausência de desvio foraminal, o que possibilita melhor
ajuste do material obturador. A fratura de um instrumento durante a instrumentação pode
ocorrer acidentalmente, principalmente durante o preparo de canais curvos e atrésicos. O
presente caso tem por objetivo, discorrer sobre a remoção de um corpo estranho do interior do
canal palatino do elemento 26 com o auxílio de Microscópio Operatório. Após o exame
clínico e radiográfico, o diagnóstico obtido foi necrose pulpar e o plano de tratamento
consistiu na remoção do corpo estranho e necropulpectomia. A utilização do Microscópio
Operatório proporcionou excelentes condições de visualização do campo operatório, além de
facilitar a localização do fragmento de agulha no canal palatino. A remoção do corpo estranho
obteve sucesso após o preparo cervical com as brocas Gates- Glidden #1 e #2, quando o
mesmo pôde ser retirado com uma pinça hemostática. Após a remoção, deu-se continuidade
ao preparo químico-mecânico com uma técnica híbrida, utilizando-se de instrumentos de aço
inoxidável e Níquel-Titânio. Na última sessão, o sistema de canais radiculares foi obturados
com cones de guta-percha e cimento Endofill® pela técnica híbrida de Tagger. Conclui-se que
Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que enviaram seus trabalhos, cabendo aos
editores somente o enquadramento às normas previamente estabelecidas pela VIII Semana UEA de Odontologia.
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a terapêutica adotada para a remoção do corpo estranho do interior do canal radicular em
conjunto com a utilização de Microscópio Operatório resultou em êxito clínico.
Palavras-chaves: Endodontia; microscopia operatória
ENDODONTIA EM MOLARES INFERIORES COM 4 CANAIS PELA TÉCNICA
HÍBRIDA GEM COM LIMAS NITI DE CONICIDADE FIXA: RELATO DE DOIS
CASOS
FONSECA TS*, CARVALHO FMA, GONÇALVES LCO, MARQUES AAF, SPONCHIADO JR EC
Este trabalho mostra a sequência de tratamento endodôntico de dois casos de necrose pulpar
realizados na clínica do Curso de Especialização em Endodontia da UNIP/Manaus com uma
técnica híbrida de instrumentação utilizando limas rotatórias RaCe®. Caso 1: Paciente DMS,
19 anos, gênero masculino, compareceu à clínica com queixa de dor espontânea pulsátil no
elemento 37. Durante o exame clínico, observou-se cárie extensa no elemento, com vitalidade
e percussão positivas e palpação negativa. O exame radiográfico mostrou cárie extensa em
proximidade com a câmara pulpar. Diagnosticou-se pulpite irreversível sintomática. Caso 2:
Paciente KCRA, 34 anos, gênero feminino, apresentou-se à clínica com queixa de dor
espontânea pulsátil no elemento 46. Ao exame clínico, notou-se uma restauração em resina
composta com cárie adjacente e o elemento apresentou vitalidade positiva e percussão e
palpação negativas. No exame radiográfico, observou-se cárie extensa em contato com o
corno pulpar distal. Diagnosticou-se pulpite irreversível sintomática. Em ambos os casos,
optou-se por realizar tratamento endodôntico com uma técnica híbrida. Realizou-se anestesia,
abertura coronária, onde se constatou a presença de quatro canais, isolamento absoluto,
cateterismo com instrumentos K #10, #15, #20 e #25, preparo cervical com brocas Largo #1 e
#2, odontometria com localizador foraminal, preparo apical com limas K #15, #20 e #25 e
RaCe® #25.04 e #30.04, irrigando-se com hipoclorito de sódio a 2,5% a cada troca de
instrumento, e obturação termoplastificada com cones de guta-percha e cimento AH Plus.
Após o tratamento endodôntico, os pacientes foram encaminhados para tratamento
restaurador. Concluiu-se que a técnica adotada foi eficaz para a resolução dos casos.
Palavras-chave: Endodontia; Cavidade pulpar, Tratamento do canal radicular
UTILIZAÇÃO DO MICROSCÓPIO OPERATÓRIO NO TRATAMENTO
ENDODÔNTICO DE UM PRÉ-MOLAR INFERIOR COM TRÊS CANAIS: RELATO
DE CASO
RODRIGUES AP; FONSECA TS*, CARVALHO FMA, SPONCHIADO JR EC, MARQUES AAF
Este trabalho tem por objetivo demonstrar a importância da utilização do microscópio
operatório na Endodontia, bem como o conhecimento das variações na anatomia interna.
Paciente WSB, 37 anos, gênero masculino, compareceu à clínica do Curso de Especialização
em Endodontia da UNIP para tratamento endodôntico do elemento 45. Durante a anamnese, o
paciente relatou fratura do elemento dois meses antes. Os testes de vitalidade e percussão
foram negativos. No exame radiográfico observou-se rarefação óssea periapical associada ao
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ápice da raiz distal. Diagnosticou-se periodontite apical crônica e optou-se pela realização de
tratamento endodôntico com o sistema BioRaCe. Realizou-se anestesia, isolamento absoluto,
anti-sepsia do campo operatório, abertura coronária com ponta diamantada esférica e desgaste
compensatório com broca tronco-cônica. Durante a inspeção da câmara pulpar com auxílio de
microscópio operatório, constatou-se a presença de três canais. Fez-se exploração dos canais
com limas tipo K #08, #10, #15, #20 e #25 e preparo cervical com limas BR0 e BR1. A
odontometria foi realizada com localizador apical e confirmada radiograficamente. O preparo
apical foi realizado com limas BR2 e BR3. A solução irrigante foi o hipoclorito de sódio a
2,5%. Ao final do preparo químico-mecânico realizou-se irrigação final com EDTA 17% e
secagem dos canais com cones de papel absorvente. A obturação foi realizada com cones de
guta-percha #25.06 e cimento Endofill® pela técnica de termocompactação. O paciente foi
encaminhado para procedimento restaurador e está em proservação por 4 meses, sem
sintomatologia dolorosa e sem indícios de aumento da rarefação óssea. Concluiu-se que a
terapêutica instituída foi eficaz para a resolução do caso.
Palavras-chave: Endodontia, cavidade pulpar, tratamento do canal radicular
REINTERVENÇÃO
E
RESOLUÇÃO
CIRÚRGICA
DE
INSUCESSO
ENDODÔNTICO COM APICECTOMIA E RETROBTURAÇÃO COM MTA:
RELATO DE CASO
SMACZYLO R, FONSECA TS*, SPONCHIADO JR EC, CARVALHO FMA, MARQUES AAF
Este trabalho demonstra um caso clínico de retratamento do dente 12, seguido de cirurgia
parendodôntica, por meio de curetagem apical e retrobturação com MTA. Paciente MJCM,
gênero feminino, 43 anos, compareceu a Clínica de Especialização em Endodontia –
UNIP/Manaus, encaminhada para a realização de cirurgia periapical do dente 12. O exame
radiográfico evidenciou lesão apical extensa envolvendo a raiz do elemento 12. A princípio
foi realizada a cirurgia de acesso e localização do canal, para início do retratamento
endodôntico; iniciou-se cateterismo através das limas K #10 a #25, seguido do preparo
cervical com brocas Gates-Glidden 2, 3 e 4. Realizou-se odontometria com localizador apical
para obtenção do comprimento de trabalho real, no qual pode-se instrumentar o terço apical
até a lima K #60. Devido à persistência de exsudato purulento foi necessária a realização do
curativo de demora com hidróxido de cálcio. Na sessão seguinte foi concluída a obturação do
canal radicular, utilizando cone de guta-percha #60 e cimento AH Plus. Depois de uma
semana a paciente foi submetida a cirurgia parendodôntica, seguida de apicectomia e
retrobturação com MTA. Conclui-se que a cirurgia, juntamente com a retrobturação com
MTA branco, contribuiu para a melhora do quadro clínico da paciente.
Palavras-chave: Endodontia; Tratamento do canal radicular; Apicectomia
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TÉCNICA HÍBRIDA DE INSTRUMENTAÇÃO COM PROTAPER® ADEQUADA À
REALIDADE PROFISSIONAL: RELATO DE CASO
PAES NP*, GONÇALVES LCO, CARVALHO FMA, SPONCHIADO JR EC, MARQUES AAF
O presente estudo expõe um relato de caso sobre a técnica híbrida de instrumentação
endodôntica. Paciente com encaminhamento chegou à clínica de especialização de endodontia
da UNIP para a realização da endodontia do elemento 46. Ao exame clínico, o elemento
dentário não se encontrava nenhuma alteração na gengiva inserida e mucosa alveolar, teste de
percussão apresentou-se negativo e vitalidade positivo. Radiograficamente, o elemento 46
apresentava com um material radiopaco invadindo a câmara pulpar, não apresentando
nenhuma alteração periapical. Baseado nos exames clínico e radiográfico a hipótese de
diagnóstico foi pulpite irreversível assintomática e o tratamento proposto foi a
biopulpectomia. Nas etapas operatórias iniciou-se com anestesia do nervo alveolar inferior,
lingual e bucal. A técnica empregada foi a híbrida que compreende iniciando com o
cateterismo com as limas k #15 a #25. Para o preparo cervical e médio utiliza-se brocas largo
1 e 2 de 28mm, em seguida, realiza-se a instrumentação com as limas k de # 15 a # 25 no
comprimento de trabalho real (CTR) nos canais mésio-vestibular, mésio-lingual e distal.
Posteriormente, nesta técnica, nos canais mésio-vestibular e mésio-lingual preconiza-se o uso
da lima rotatória de Níquel e Titânio F1 da Protaper® no mesmo CTR com a finalidade de
refinar o preparo no canal radicular devido suas características, as quais são conicidade
variada, flexibilidade, melhor capacidade de corte e menor desvios da anatomia interna .Para
o canal distal realiza-se a instrumentação oscilatória com as limas k de #25 a #40, devido seu
diâmetro do canal ser reto e amplo. Concluímos que esta técnica proporciona uma maneira de
realizar o tratamento endodôntico simples, rápido, com baixo custo e redução da microbiota
do sistema de canais radiculares oferecendo ao paciente uma terapêutica eficaz.
Palavras-Chave: Endodontia; Técnicas de instrumentação; Assistência suplementar
RETRATAMENTO DA CLASSE II UTILIZANDO O AEB REMOVÍVEL
STORTI RO*, OTTO GFP, BRONZI ES
A classe II é uma realidade no consultório odontológico, apresentando uma prevalência em
torno de 45% dos pacientes submetidos a tratamento ortodôntico. Este trabalho teve como
objetivo apresentar o tratamento desta maloclusão, utilizando o aparelho AEB removível.
Compareceu a clínica de Especialização em Ortodontia da UNICSUL, paciente B.R., sexo
feminino, 11 anos de idade, para realização de retratamento ortodôntico. A responsável pela
paciente relatou que a mesma já usava aparelho fixo a cerca de um ano e que o problema de
“dentes de cima muito para frente persistia, sendo esta sua queixa principal. Após a realização
do exame clínico e análise facial, foi solicitado documentação ortodôntica completa.
Incialmente foi realizado a remoção do aparelho fixo superior e inferior, sendo posteriormente
feita a instalação do AEB Removível, para contenção do osso maxilar e estímulo de
crescimento mandibular. Deve ser salientado que a paciente estava em surto de crescimento
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editores somente o enquadramento às normas previamente estabelecidas pela VIII Semana UEA de Odontologia.
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pubertário, verificado através da curva de crescimento. Seguiu-se a ativação do aparelho com
elástico extra oral médio de ½’’ e força de 450g de cada lado. A tração foi média-alta obtida
com o casquete de Interlandi, devendo o aparelho ser utilizado durante 16 hs./dia, evitando-se
assim exposição em convívios sociais. Após sete meses de tratamento, foi notado melhora na
relação esquelética e dentária das arcadas que passou a apresentar relação de Classe I, sendo
neste momento solicitado nova documentação ortodôntica. Após análise cefalométrica foi
também constatado a relação esquelética de Classe I, assim a paciente passou apenas a dormir
com o aparelho, fase de estabilização. É permitido concluir que o AEB Removível é um
aparelho indicado para tratamento da Classe II esquelética e dentária em pacientes na fase de
crescimento, o que pôde ser comprovado pelos excelentes resultados clínicos obtidos no caso.
Palavras-chave: Tratamento, Aparelhos de tração extrabucal, Ortodontia.
EXPANSÃO ÓSSEA MAXILAR COM DISJUNTOR PALATINO DE HAAS
MACEDO JL*, COSTA ML, PASCOAL CEB, BRONZI ES
As mordidas cruzadas posteriores apresentam um fácil diagnóstico clínico, entretanto o
tratamento deve ocorrer se possível precocemente afim de evitar maior severidade da
maloclusão citada. Este trabalho teve como objetivo apresentar a expansão óssea maxilar
através do disjuntor palatino de Haas, demonstrada com um relato de caso clínico. Paciente
A.S.C., 12 anos, gênero masculino, compareceu à clínica do curso de especialização em
Ortodontia da UNICSUL-AM, queixando-se que seus “dentes da frente eram tortos”. Após a
anamnese e exame clínico, obteve-se o diagnóstico de mordida cruzada posterior, causada
pela atresia maxilar, a qual gerou também apinhamento dos dentes anteriores. Foi solicitada a
documentação ortodôntica completa, que após ter sido avaliada, confirmou o diagnóstico,
mostrando que o problema era realmente ósseo. Optou-se, então, pelo tratamento ortopédico
mecânico, utilizando o disjuntor de Haas para expansão óssea maxilar, possuindo um
prognóstico favorável devido a idade do paciente. Iniciou-se com a moldagem de
transferência para confecção do aparelho ortopédico, com bandas em primeiro molares e
primeiros pré-molares. Com o mesmo já confeccionado, foi feita a cimentação, seguindo-se a
ativação do torno expansor, com 1 volta completa no ato da instalação e ½ volta ao dia, por 10
dias, chegando-se a 9 mm de abertura do disjuntor, que permaneceu por mais 3 meses como
contenção. Após esse tempo de espera, observou-se clínica e radiograficamente o aumento
ósseo transversal, com descruzamento da mordida e ganho de espaço para alinhamento e
nivelamento dos elementos dentários. Concluindo-se que o aparelho disjuntor palatino de
Haas foi eficiente para a correção da mordida cruzada posterior esquelética, sendo o
tratamento precoce essencial para o sucesso deste tratamento.
Palavras-chave: Técnica de Expansão Palatina; Ortopedia dos maxilares; Ortodontia
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TRATAMENTO DE NECROSE PULPAR COM LESÃO ENDODÔNTICA EM
SESSÃO ÚNICA - RELATO DE CASO.
CARVALHO MS, GONÇALVES LCO, SPONCHIADO JR. EC, CARVALHO FMA, MARQUES AAF
Este trabalho tem o objetivo de apresentar a regressão de lesão periapical após tratamento
endodôntico realizado em sessão única. Paciente S.R.F.S, gênero masculino, 48 anos,
procurou a Especialização em Endodontia Unip/GEM para tratamento do elemento 47 que
apresentava ligeira tumefação na vestibular. O dente mostrou-se negativo ao teste com frio,
positivo à percussão vertical. No exame radiográfico notou-se discreta curvatura da raiz
mesial, presença de lesão periapical e certo atresiamento dos canais. Necropulpectomia em
sessão única foi o tratamento escolhido por não haver drenagem de secreção via canal ao
término do preparo biomecânico. Após abertura coronária realizou-se exploração do conduto
com limas tipo K #10, #15, #20 e #25 no CTP; o preparo cervical foi realizado com
instrumentos rotatórios de NiTi BR 0 (25.08) e brocas Gates-Glidden 2 e 3. A odontometria
foi realizada com o auxílio de localizador foraminal, confirmado após tomada radiográfica.
Para refinamento do preparo apical utilizou-se a sequência BioRaCe®, sendo os canais mesiais
instrumentados até BR 3 (25.06) e o distal até BR 4 (35.04), tendo como substância auxiliar
da instrumentação hipoclorito de sódio a 2,5%. A obturação do canal se deu através técnica
híbrida de Tagger, após adaptação do cone principal empregando o cimento AHPlus ®. A
radiografia final evidenciou uma obturação 3D, apresentando surplus através dos forames.
Sete meses após a obturação realizou-se nova radiografia constatando regressão da lesão e
ausência de sintomatologia dolorosa. Conclui-se que o tratamento proposto foi efetivo para a
resolução do caso clínico.
Palavras-chave: tratamento do canal radicular, necrose pulpar, doenças periapicais.
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM INCISIVO INFERIOR COM VARIAÇÃO
ANATÔMICA EMPREGANDO TÉCNICA HÍBRIDA DE INSTRUMENTAÇÃO:
RELATO DE CASO.
SENA ASB*, CARVALHO FMA, GONÇALVES LCO, SPONCHIADO JR. EC, MARQUES AAF

MENÇÃO HONROSA
Este trabalho tem com objetivo relatar um caso clínico de tratamento endodôntico em incisivo
inferior com dois canais radiculares empregando a técnica híbrida de instrumentação realizado
em sessão única na clínica de especialização em Endodontia UNIP/GEM. Paciente M.G.N,
gênero feminino, 48 anos, queixava-se de dor espontânea no elemento 42 que clinicamente
apresentava extensa lesão cariosa caracterizando um quadro de pulpite irreversível. Ao exame
radiográfico constatou-se ligeira descontinuidade da radiolucidez do canal, sugerindo a
presença de 2 canais radiculares. Adotou-se para o preparo biomecânico a hibridização de
instrumentos seguindo os princípios da técnica coroa-ápice sem pressão. Para inicio realizouse cirurgia de acesso, desgaste compensatório, cateterismo com limas manuais tipo K #10,
#15, #20 e #25 no CTP, preparo cervical com brocas Gates-Glidden 1, 2 e 3, odontometria
eletrônica por meio do localizador foraminal Joypex®, preparo apical com limas K #15, #20,
#25 no CT e refinamento do preparo com instrumentos rotatórios NiTi ProTaper Universal
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F1 no CT. O hipoclorito de sódio 2,5% foi a solução química auxiliar de escolha para o
tratamento e para a remoção da smear layer foi utilizado EDTA a 17%. A seguir foi realizada
a secagem dos canais radiculares com cones de papeis estéreis, onde a técnica obturadora
empregada foi a hibrida de Tagger utilizando o cimento obturador AHPlus ®, que
proporcionou uma obturação tridimensional evidenciando surplus na radiografia final.
Conclui-se que o tratamento proposto foi efetivo para a resolução do caso clínico e, a
possibilidade de haver dois condutos nesse grupo de dentes, deve ser sempre observada.
Palavras-chave: endodontia, canal radicular, instrumentação
CATEGORIA PROFISSIONAL
TRABALHO CIENTÍFICO
LIMPEZA PROMOVIDA POR UMA NOVA TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO
PARA DENTES MOLARES – ANÁLISE HISTOLÓGICA
FONSECA TS*, GONÇALVES LCO, CARVALHO FMA, MARQUES AAF, SPONCHIADO JR EC

MENÇÃO HONROSA
O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de limpeza de uma técnica híbrida de
instrumentação no terço apical de raízes mesiais de molares inferiores. Foram selecionados
dez dentes, os quais tiveram suas raízes mesiais seccionadas e divididas em dois grupos. O
grupo 1 foi preparado utilizando-se limas K #10 e #15 e limas BioRaCe BR0, BR1, BR2,
BR3 E BR4. O grupo 2 foi instrumentado com limas K #10 e #15 no comprimento de
trabalho, #20 a 2mm, #25 a 3 mm, preparo cervical com brocas Largo #1 e #2, preparo apical
com limas K #15, #20 e #25 e limas RaCe #25.04 e #30.04. Irrigou-se a cada troca de lima
com 1 mL de hipoclorito de sódio a 2,5%. Os espécimes foram processados histologicamente
e fotografados em microscópio óptico. As fotomicrografias foram inseridas em uma grade de
integração para a contagem da quantidade de sujidades presentes na luz dos canais. O teste de
Kruskal-Wallis não mostrou diferença estatística significante (p > 0,05). Concluiu-se que a
técnica híbrida promoveu limpeza semelhante à técnica preconizada pelo fabricante, com um
diâmetro final mais conservador.
Palavras-chave: Endodontia; Canal radicular; Ápice dental
Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que enviaram seus trabalhos, cabendo aos
editores somente o enquadramento às normas previamente estabelecidas pela VIII Semana UEA de Odontologia.
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