NASCIMENTO DOS E.U.A

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NASCIMENTO DOS E.U.A
MÓDULO 23
1. A CAMINHO DA INDEPENDÊNCIA
• Quem veio para os E.U.A?
Famílias que estavam fugindo da
perseguição religiosa e da crise econômica
PAIS PEREGRINOS
13 COLÔNIAS
Pg. 32
INFLUÊNCIAS DO ILUMINIMO ?
• H10 - Reconhecer a
dinâmica da organização dos
movimentos sociais e a
importância da participação
da coletividade na
transformação da realidade
hist./geo.
• H13 - Analisar a atuação dos
movimentos sociais que
contribuíram para mudanças
ou rupturas em processos de
disputa pelo poder.
H17 - Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de
territorialização da produção.
H18 - Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas
implicações sócio-espaciais.
Os colonos
queriam que
os impostos
fossem
determinados
por eles nas
Assembléias
• 1º Congresso da Filadélfia: PROTESTOS
• 2º Congresso da Filadélfia: ROMPIMENTO
1º Congresso: onde se
resolveu acabar com o
comércio com a
Inglaterra além da
Declaração de Direitos.
2º Congresso: onde se
decidiu a criação de um
exército que seria
comandado por George
Washington.
1775-1781
• INICÍOU-SE A GUERRA PELA
INDEPENDÊNCIA DOS E.U.A
1787: 1ª CONSTITUIÇÃO DOS EUA
IMPORTÂNCIA
Filme o Patrióta
RESUMINDO
•
Melhor resposta: Praticamente tudo. O processo de independência dos EUA foi articulado pelos próprios colonos, insaatisfeitos com a Inglaterra que depois de muitos
anos com a Politica de Negligência Salutar decidira explorar sua colônia até então ignorada e esquecida. A Indep. Norte Americano se deu com Guerras entre os colonos norte
americanos e os colonizadores ingleses. Mais tarde os Norte Am. receberam apoio da Espanha e da França.
Já no Brasil o processo foi simples. O próprio governante D.Pedro com medo de revoluções e com apoio das classes mais altas brasileiras, proclamaram a Independência sem
guerras nem nada. O Brasil dormiu colônia e acordou Império, o povo nem fazia idéia do que acontecia. Tanto é verdade que ao proclamar a Independência foi instaurado o
Império no Brasil, dessa forma a estrutura do país não se alteraria, ficando do jeito que era antes, só que não totalmente subordinado a Portugal. Se vc olhar o quadro da
independência vai notar o povão retratado no canto inferior esquerdo com caras de bobos sem intender o que estava acontecendo
•
Preliminarmente, há de se dizer que a ruptura da colônia com a metrópole sempre foi um processo traumático. Olhando hoje em dia, pareceu coisa simples; na realidade não
foi. Era um passo importante, velhas lealdades teriam que ser jogadas por terra.
Em ambos os casos, observa-se o tratamento duro imposto pela metrópole aos colonos. No caso americano, a Inglaterra concedeu uma grande autonomia, sem as amarras do
monopólio comercial e, além disso, grande autonomia de governos locais__ o self government.. No caso brasileiro, com a vinda da Família Real, o fim do monopólio comercial
e a sede do governo português ser aqui mesmo, o Brasil não teria tanto a reclamar de sua situação.
Entretanto, as coisas mudaram num determinado momento. Nos Estados Unidos, os colonos se viram de súbito violentados pela Inglaterra de maneira nunca vista antes. Toda
a relativa liberdade e autonomia das 13 colônias foi desconsiderada para dar lugar às chamadas Leis Intoleráveis.
No caso brasileiro, a política das Cortes Portuguesas que se seguiu à Revolução do Porto ( 1820 ) foi a de recolonizar o Brasil, isto é, o retorno do monopólio comercial. No caso
específico do Brasil, havia a idéia da constituição de um Império Português dirigido daqui mesmo do Brasil__ idéia defendida por D. Rodrigo de Souza Coutinho.
A grande diferença estaria nos atores da Independência. Nos Estados Unidos, os colonos tomaram a peito a idéia de se libertarem da Inglaterra depois que viram que a
Inglaterra não recuaria de sua política de endurecimento. As colônias se organizaram, contaram com o apoio da França e conseguiram a vitória.
No caso brasileiro, a elite local não queria perder os benefícios da liberadadecomercial. A liderança do Príncipe Regente foi um meio de evitar o esfacelamento territorial do
país, a exemplo do que acontecia na América Espanhola.
O curioso na nossa independência é ela ter sido liderada pelo príncipe herdeiro do trono português. Inimaginável o príncipe herdeiro do trono inglês fazer o mesmo nas Treze
Colônias...
Por que D. Pedro liderou a independência do Brasil contra Portugal governado pelo pai ?
Podemos dizer que D. Pedro fez a coisa certa pelos motivos errados. D. Pedro tinha a percepção de que, a continuar a política recolonizadora das Cortes, o Brasil reagiria e
poderia até se dividir territorialmente em várias repúblicas, como acontecia na América Espanhola. Lembremo-nos aqui da frase de D. João VI antes de partir: __ Pedro, se o
Brasil se separar de Portugal, coloque a coroa na sua cabeça , antes que algum aventureiro o faça. E é bom lembrar , ainda, que esta frase está numa CARTA QUE D. PEDRO
ENVIOU AO PAI, DEPOIS DA INDEPENDÊNCIA, COMO QUE SE DESCULPANDO E JUSTIFICANDO SEU ATO. Ora, isto demonstra que D. Pedro não queria se desligar de
Portugal TOTALMENTE, mas , se possível manter os dois países unidos, bem entendido, sem o Brasi numa condição subalterna.
A guerra de Independência que se seguiu foi a luta para expulsar as tropas portuguesas ainda existentes no solo brasileiro.
A luta de D. Pedro era contra as Cortes Portuguesas e não contra o pai , "prisioneiro das Cortes" como ele diria, uma vez que D. João VI não era mais um soberano absoluto.
Somente quando D.João VI dá um golpe e retoma os poderes absolutos foi que Portugal reconheceu a independência.
De 1822 a 1831, D. Pedro governa o Brasil e pensa também em Portugal. Começou a ser olhado com desconfiança. Acharam que ele era uma ameaça à independência do Brasil.
A desconfiança, a crise econômica, os escândalos da Corte no Rio, os escândalos da vida pessoal de D. Pedro I, as medidas autoritárias do Imperador __ tudo isto acabou
desembocando na abdicação do trono em 7 de abril de 1831, tornando-se o seu filho menor de 5 anos, D.Pedro de Alcântara, o futuro imperador.
Muito sintomática a frase do manifesto da Assembléia Geral após a abdicação: "Finalmente conseguimos NOSSA INDEPENDÊNCIA, agora temos um IMPERADOR
BRASILEIRO."
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