Problemas de Mecânica e Ondas (LEMat, LQ, MEBiol, MEAmbi, MEQ) Tópicos: Colisões: Conservação do momento linear total, conservação de energia cinética nas colisões elásticas. Conservação do momento angular total. Equação dos Momentos: Binários de Forças em relação a um ponto e variação do momento angular em relação ao mesmo ponto. Sistemas abertos e equação de balanço do momento linear: forças de propulsão. Corpos rígidos em rotação e momentos de inércia em relação a um eixo: teorema dos eixos paralelos (Steiner), pêndulo físico e pequenas oscilações. Gravitação Universal: Leis de Kepler, órbitas e parâmetros orbitais. Velocidade de escape, conservação da energia mecânica e do momento angular. m 1. Uma esfera de massa m = 5 Kg move-se com velocidade de vo = 60 s quando explode em dois fragmentos. Imediatamente após a explosão vêem-se os fragmentos tomarem as direcções ilustradas na figura, onde Θ = 30 ° e a velocidade observada do fragmento A é v A = 90 m s. Óv A A m Óv o Θ B Óv B 1- a) Determine a massa m A do fragmento A, Ó 1- b) Determine a velocidade vB do fragmento B. è Conservação do Momento Linear Total Ó Ó Ó m vo = m A v A + mB vB m vo = mB vB Cos@ΘD 0 = m A v A - mB vB Sin@ΘD è Conservação da massa m = m A + mB (1.1) 2 MaisProblemas_sol.nb v A vo vB v A cosHΘL-vo sinHΘL mA m vo tanHΘL (1.2) vA mB m - m vo tanHΘL vA 1- c) Determine a variação da energia cinética na explosão e justifique o resultado. 1 DEc = 2 Im A v2A + mB v2B M - 1 2 m v2o = m vo sinHΘL Iv2A + v2o M (1.3) >0 2 Hv A cosHΘL - vo sinHΘLL Na explosão energia potencial é libertada em forma de energia cinética. 2. Três bolas idênticas A, B e C podem rolar livremente sobre uma superfície horizontal. As bolas B e C estão em repouso e em contacto quando são atingidas pela bola A, que se movia para a direita com velocidade vo . Supondo que as colisões são elásticas e na ausência de atrito, determine a velocidade final da bola A se: B Óv o A . C 2- a) a trajectoria de A é perfeitamente centrada e A atinge simultâneamente B e C, Quando as três esferas estão em contacto os seus centros de massa formam um triângulo equilátero: os ângulos Ó Ó Π internos são Θ = 3 = 60 °. Quer isto dizer que as esferas B e C saem com velocidades vB e vC que fazem ângulos Ó Ó Π ΘB = 6 = -ΘC com a direcção de v A que continua paralelo a vo . Por conservação do momento linear Ó Ó Ó Ó vo = v A + vB + vC Π 6 Π 6 vo = v A + vB CosB F + vC CosB F Π Π 0 = vB SinB F - vC SinB F 6 6 v A = vo - 3 v B (2.4) vB = vC Utilisando agora a conservação de energia cinética devida à elasticidade da colisão e vB = vC v2o = v2A + 2 v2B obtém- se (2.5) MaisProblemas_sol.nb vA vB 2 vC 2 vo Ó vA = 5 3 vo Þ 5 - vo 5 2 3 vo Ó vB = 3 Ó 1 Ó ex + ey 2 2 2 3 vo Ó vC = 3 Ó 1 Ó ex - ey 2 2 5 3 vo 5 Ó ex 5 (2.6) 2- b) a trajectoria de A é ligeiramente descentrada e A atinge B imediatamente antes de atingir C. Π Agora a primeira colisão é ainda com ΘB = 6 , mas as leis de conservação são para a colisão elástica de duas massas iguais, o que implica que o ângulo entre as velocidades de saída de A e B deve ser 90 ° ou seja Θ A = ΘB - Ó Ó Ó vo = v A + vB vo = v A Cos@Θ A D + vB Cos@ΘB D Π 2 Π = -3. (2.7) 0 = v A Sin@Θ A D + vB Sin@ΘB D vA vo 2 Þ 3 vo vB vo Ó vA = 2 Ó vB = 2 3 vo 2 1 Ó ex 2 3 Ó ey 2 (2.8) 3 Ó 1 Ó ex + ey 2 2 Óv B Óv o 30 ° 60 ° Óv A Ó Ó¢ Ó Π Na segunda colisão ΘC = - 6 em relação a vo , mas agora a velocidade inicial é vo = v A , e em relação a esta nova Ó Ó Π Π Π direcção ΘC¢ = ΘC - Θ A , donde ΘC¢ = 6 . Também se tem Θ A¢ = ΘC¢ - 2 = - 3 . Designando por ex¢ a direcção de v A após a primeira colisão, tudo se passa exactamente como antes mas em relação ao novo referencial Ó 1 Ó e x¢ = ex 2 3 Ó ey 2 (2.9) 3 Ó 1 Ó ex + ey 2 2 Ó e y¢ = Sem ser necessário repetir cálculos podemos escrever o resultado da segunda colisão v A¢ vo 4 vC¢ o que se traduz em Ó v A¢ = vo Ó vC¢ = 3 vo 4 Þ 3 vo 4 4 1 Ó e ¢2 x 3 Ó e y¢ 2 3 Ó 1 Ó e x ¢ + e y¢ 2 2 (2.10) 3 4 MaisProblemas_sol.nb Ó v A¢ = vo Ó vC¢ = 3 vo 4 4 1 Ó - ex 2 3 Ó ey 2 (2.11) 3 Ó 1 Ó ex - ey 2 2 3. Uma bala de 0.3 N é disparada com velocidade de vb = 480 m s num bloco A que pesa 50 N. O coeficiente de atrito entre o bloco A e o carro BC é Μ = 0.50. Sabendo que o carro pesa 40 N e pode rolar livremente, determine, assumindo que a bala fica presa no bloco A, 0.6 m Óv b A B C 3- a) a velocidade final do carro BC e do bloco A, Conservação do momento linear em todo o processo na ausência de forças exteriores. Ó Ó mb vb = HMc + M A L v f Ó vf = mb Mc + M A Ó vb (3.12) è NB: Para simplificação considera-se M A como incluindo a massa do bloco A e da bala em todas as equações. 3- b) a posição final do bloco A sobre o carro. Ó Aceleração do carro sujeito apenas à força de atrito Fac = Μ M A g ex = -FaA exercida pelo bloco A. ac = Μ MA g Ó ex Mc Tempo que o carro leva a atingir a velocidade final (3.13) MaisProblemas_sol.nb Ó v f = ac t f t f = mb Mc vb (3.14) M A HM A + Mc L Μ g Espaço percorrido pelo carro 1 xc = 2 ac t2f xc = m2b Mc v2b (3.15) 2 M A HM A + Mc L2 Μ g Ó Aceleração do bloco A sujeita à força de atrito FaA = -Μ M A g ex Ó a A = -Μ g ex (3.16) Velocidade inicial do bloco A mb Ó Ó Ó Ó v f = vA + a A t f vA = vb MA (3.17) Espaço percorrido pelo bloco A 1 Ó x A = v A t f + a A t2f 2 xA = v2b m2b Mc H2 M A + Mc L (3.18) 2 g Μ M 2A HM A + Mc L2 Distância final do bloco da extremidade B do carro ∆x AB = 0.6 + xc - x A » 0.22 m (3.19) è Solução alternativa Poder-se-ia ter calculado usando o teorema Trabalho-Energia sobre o bloco A no referencial acelerado do carro. ¢ Ó¢ Aqui a força total sentida por A é F A = FaA - M A ac e a velocidade final do bloco relativo ao carro é v A f = 0, donde Wa¢ = à JFa A - M A ac N × â x A¢ = - Μ M A g + M A x¢A ∆x AB = 0.6 - x A¢ = 0.6 - Mc 2 g Μ HM A + Mc L m2b Μ MA g Mc x¢A = - v2b » 0.22 m 2 MA 1 2 M A v2A (3.20) (3.21) 5 6 MaisProblemas_sol.nb 4. Um avião a jacto de massa M = 9000 kg mantém uma velocidade constante de vc = 900 km h, enquanto está subindo com um ângulo de Α = 5 °. O avião consome ar à razão de Σ+ = 80 kg s e ejecta-o com velocidade de ve = 700 m s em relação ao avião. Se o piloto mudar para um vôo horizontal e as mesmas condições do motor forem mantidas, determine: Α 4- a) a aceleração inicial do avião, Ó âv M ât Ó Ó = 0 = M g + Fa + Fs + Σ+ vc - Σ- ve (4.22) Ó A componente do peso na direcção de vc e a força de atrito Fa devem ser compensadas pela força de propulsão Ó Ó Σ+ vc - Σ- ve para manter a aceleração nula, enquanto a força de sustentação Fs compensa a componente perpendicular ao avião do seu peso. 0 = -M g Sin@ΑD - Fa - Σ vc + Σ ve M g Sin@ΑD = -Fa - Σ vc + Σ ve (4.23) Quando o avião muda para o vôo horizontal HΑ = 0L a força de propulsão é agora maior que a força de atrito (que permanece igual inicialmente porque apenas depende da velocidade), pelo que ah = -Fa - Σ vc + Σ ve (4.24) = g Sin@ΑD M 4- b) a máxima velocidade horizontal alcançada assumindo que a resistência devida ao atrito do ar é proporcional ao quadrado da sua velocidade. Fa = Μ v2c = -M g Sin@ΑD - Σ vc + Σ ve Þ Μ = ah¢ = -Μ v2 - Σ v + Σ ve = 0 Þ v = -M g Sin@ΑD - Σ vc + Σ ve Σ 1+ 2Μ v2c 4 Μ ve Σ Km - 1 » 987 h » 0.45 N m-2 s2 (4.25) (4.26) MaisProblemas_sol.nb 5. Num jogo de bilhar foi dada à bola A uma velocidade inicial de módulo vo com direcção DA paralela ao eixo da mesa. Ela bateu na bola B e em seguida na bola C, que estavam paradas. Sabendo-se que A e C batem perpendjcularmente nos lados da mesa e respectivamente nos pontos A' e C', que B bate no lado em B' oblíquamente e supondo-se superfícies sem atrito e impactos perfeitamente elásticos Ó Ó Ó entre as bolas, determine as velocidades v A , vB e vC com que as bolas batem nos lados da mesa. (Observação. Neste problema supõe-se que as bolas de bilhar são pontos materiais que se movem livremente num plano horizontal.) b a A¢ Óv A c A D C¢ Óv o C Óv C B a c Óv B O B¢ d Para a resolução deste exercício considere a conservação de momento linear antes e depois das duas colisões, a conservação da energia cinética e a conservação do momento angular total relativo ao ponto O. 6. Um caixote quadrado com carga uniformemente distribuída é largado do repouso com seu canto C directamente acima de A; ele gira em torno de A no sentido horário. O piso é suficientemente áspero para impedir o deslizamento e o impacto em B é inelástico. Designando por Ωo a velocidade angular do caixote imediatamente antes de B bater no piso, determine C D C A B D C B D A A Β B 6- a) a velocidade angular do caixote imediatamente após B bater no piso, Sabendo a posição do CM do caixote de lado L e massa M e usando a conservação de energia mecânica é possível determinar a sua velocidade angular Ωo quando o caixote roda em torno da aresta horizontal e A passando por A até o lado AB bater no chão. Designando por dcm = L 2 a distância do CM ao eixo de rotação e A , e notando que o movimento do corpo rígido se pode sempre decompôr numa rotação em torno do CM com velocidade angular Ó Ωo = Ωo ez e uma translacção do CM com velocidade V cm = Ωo ´ d cm , no impacto com o chão a energia potencial do CM diminui pelo que a sua energia cinética total (translacção + rotação) deve aumentar de forma que (6.27) 7 8 MaisProblemas_sol.nb 1 Π -DU = Mg dcm 1 - sin = 4 2 3 Þ Ωo = - 1 2 Icm Ω2o g Ó ez L 2 - 1O K M Vcm 2 + 2 Ó onde o momento de inércia do caixote em relação a um eixo paralelo a e A ez passando pelo centro de massa é Icm = à L2 L2 M -L2 L3 L2 à -L2 à -L2 Ix2 + y2 M â x â y â z = 1 M L2 (6.28) 6 Assumindo que o impacto é instantâneo (D t = 0), conserva-se na colisão o momento angular total LB em relação ao centro da aresta horizontal em B. A equação dos momentos do caixote em relação a um eixo novo eB passando pela aresta horizontal em B é assim ext JD LB N colisão = JN B D tN colisão =0 (6.29) Relembrando que o momento angular total de um corpo rígido em relação a um ponto é (6.30) LP = Scm + J P Ó Ó onde Scm = Icm Ω é o momento angular intrínseco (spin) da rotação em torno do CM e J P = Ircm - rP M ´ M V cm é o ¢ Ó momento angular orbital do CM em torno de P, temos inicialmente que HJ B Li = 0. Pondo d cm = d cm - r AB , obtemos ¢ ¢ HLB Li º Icm Ωo = Icm Ω¢ + d cm ´ M V cm º HLB L f ¢ ¢ ¢ ¢ (6.31) 2 ¢ ¢ Ω¢ e Sabendo que V cm = Ω ´ d cm , então d cm ´ V cm = dcm 1 6 ML2 Ωo = Þ Ω¢ = 1 6 ML2 Ω¢ + M L 2 Ω¢ 2 (6.32) 1 4 Ωo 6- b) a fracção de energia cinética do caixote perdida durante o impacto, (6.27) MaisProblemas_sol.nb Ec f - Eci = 1 ¢2 + 1 I Ω¢2 M Vcm cm 2 2 1 2 + 1I Ω 2 M Vcm cm o 2 2 E ci 15 -1=- (6.33) » 94 % 16 6- c) o ângulo Β máximo que o caixote roda após B bater no piso. Utilizando outra vez a conservação de energia mecânica agora na subida do CM do caixote DE¢c = - 1 2 2 ¢ + M Vcm 1 2 Π ¢ sin Β + Icm Ω¢2 = -Mg dcm Π = -DU ¢ - sin 4 (6.34) 4 donde se conclui 1+ Β = ArcSinB L Ω2o Π 24 g (6.35) » 1.5 ° F4 2 7. Uma tábua com L = 1.8 m de comprimento está colocada sobre uma carrinha de caixa aberta, tendo uma das extremidades encostada num bloco sobre o piso e a outra num suporte vertical,fazendo um ângulo Θ = 75 ° com a horizontal. Determine a aceleração uniforme máxima permissível da carrinha para que a tábua permaneça na posição em que estava. Tomando os momentos de força em relação a A, no referencial da carrinha a equação dos momentos é â LA ât Ó Ó Ó Ó = Ircm - r A M ´ mIg - aM + IrB - r A M ´ RB = 0 (7.36) Ó Ó Enquanto o binário Ircm - r A M ´ mIg - aM for diferente de zero e no sentido retrógrado a reacção em B pode compensar com um binário no sentido directo e manter a tábua estável. Contudo, assim que mIg - aM estiver alinhado com a tábua, a reacção em B passa a zero, e a partir daí (se a tábua não estiver presa em B) deixa de haver a reacção RB se o binário de mIg - aM passar a ser no sentido directo. Assim o momento angular em relação a A começa a variar quando Ó Ó g - a = CICos@ΘD ex + Sin@ΘD ez M Þ Þ -g = C Sin@ΘD g Cos@ΘD a³ g Cos@ΘD Sin@ΘD C=- g (7.37) Sin@ΘD m » 2.6259 Sin@ΘD a= -a = C Cos@ΘD s2 (7.38) 8. Um armário de massa M = 20 Kg, altura L = 1.80 m e largura { = 60 cm está montado sobre rodízios que permitem movê-lo livremente sobre o piso. Se uma força F de 100 N é aplicada como indicado na figura, determine 9 10 MaisProblemas_sol.nb Um armário de massa M = 20 Kg, altura L = 1.80 m e largura { = 60 cm está montado sobre rodízios que permitem movê-lo livremente sobre o piso. Se uma força F de 100 N é aplicada como indicado na figura, determine 8- a) a aceleração do armário, 8- b) o conjunto dos valores de h para os quais o armário não tomba. 8- c) Resolva as alíneas anteriores supondo que os rodízios estão travados e deslizam sobre um piso áspero (Μ = 0.25). 9. Um anel de raio r e massa m é colocado sobre uma superfície horizontal sem velocidade linear mas com uma velocidade angular Ω no sentido horário. Se Μd designar o coeficiente de atrito dinâmico entre o anel e a superfície, determine r mg Ω R N Fa 9- a) o instante t1 no qual o anel começará a rolar sem escorregar, 9- b) as velocidades linear v1 e angular Ω1 do anel nesse instante. Enquanto a velocidade angular do anel ΩHtL > Vcm o ponto de contacto do anel com o chão escorrega em relação a Ó este e há uma força de atrito dinâmica Fa = Μd N¤ ex na direcção do movimento do CM, mas oposta à rotação do r anel. A componente N da reacção é N = -m g, pelo que as equações de movimento linear e angular se reduzem a Ó (usando Ω = -Ω ez ) 8. MaisProblemas_sol.nb m âVcm ât = Μd m g Vcm HtL = Μd g t âΩ Icm = -r Μd m g ât ΩHtL = Ωo - Μd g r (9.39) t Como Icm = m r2 daqui resulta que quando Vcm Ht1 L = r ΩHt1 L se tem t1 r ΩHt1 L = Μd g Þ ΩHt1 L = Ωo - Μd g r ΩHt1 L r Μd g (9.40) = Ωo - ΩHt1 L Conclui-se assim que 1 ΩHt1 L = 2 1 Ωo ; v1 = Vcm Ht1 L = 2 r Ωo (9.41) 10. Uma pequena bola de 250 g pode deslizar no interior de um tubo delgado com 1 cm de comprimento e 1 kg de massa, que gira livremente em torno de um eixo vertical que passa pelo seu centro C. Se a velocidade angular do tubo é 10 rad s quando a bola passa por C, determine a velocidade angular do tubo, 10- a) imediatamente antes de a bola deixar o tubo, 10- b) imediatamente após a bola ter deixado o tubo. 11. (Problema 5.6) Determine a velocidade de escape de um objecto lançado da superfície da Terra. Mostre que o resultado é independente do ângulo de lançamento. Que energia por kg é necessária para colocá-lo numa órbita circular a uma altitude de (a) 500 Km ou (b) 5000 Km 12. (Problema 5.7) Considere um planeta de raio R, massa M e sem rotação em torno do seu eixo e sem atmosfera. 12- a) Determine a velocidade de escape de um satélite. 12- b) Suponha que o satélite descreve uma órbita circular de raio R1 . Qual o acréscimo de velocidade que se deve comunicar ao satélite para que este se liberte da atracção do planeta? 11 12 MaisProblemas_sol.nb Suponha que o satélite descreve uma órbita circular de raio R1 . Qual o acréscimo de velocidade que se deve comunicar ao satélite para que este se liberte da atracção do planeta? 13. (Problema 10.2) No caso particular de órbitas circulares, a terceira lei de Kepler para o movimento planetário diz que o quadrado do período é directamente proporcional ao cubo do raio da órbita do planeta, T 2 = 4 Π2 GM R3 (G = 6.67 ´ 10-11 Nm2 Kg2 ) 13- a) Supondo que o raio da órbita da Terra é 150 milhões de kilómetros (Km), calcule a massa do Sol. 13- b) A distância média de Marte ao Sol é de 1.52 vezes a da Terra ao Sol. Determine o número de anos necessários a Marte para completar um revolução à volta do Sol. 13- c) Sabendo que o raio do Sol é igual 696 mil Km, calcule agora a aceleração da gravidade g na superfície do Sol. 13- d) A que altura da superfície do Sol (em Km) a aceleração da gravidade é de 250 m s2 ? 13- e) Lembrando que o período T de um pêndulo é T = 2 Π de um pêndulo cujo período na Terra é T = 2 s? 12- b) { qual o período na superfície do Sol g