ANÁLISE DE CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA Tensão Contínua – Fontes DC As fontes DC tem polaridades e magnitudes fixas, e portanto, geram correntes com valor constante e direção fixa. Exemplo de geradores que geram tensão continua são as pilhas e as baterias. Tensão Alternada As tensões de fontes AC alternam a polaridade e variam a magnitude, gerando assim correntes que variam em magnitude e alternam a direção. Conforme o comportamento da tensão então temos os diferentes tipos de tensão alternada: senoidal, quadrada, triangular, pulsante, etc. De todas essas a senoidal é a que tem um maior interesse pois é a senoidal a tensão que é gerada nas usinas e que alimenta as industrias e residências. Considerando o circuito da figura abaixo, no qual temos duas baterias e uma chave que ora conecta a bateria B1 ao resistor, ora conecta a bateria B2 ao resistor. Vamos supor que cada bateria fica conectada ao resistor durante 1s. Como seria o gráfico da tensão em função do tempo nos terminais da bateria ? O valor negativo significa que a polaridade da tensão mudou. Desta forma obtemos uma forma de onda quadrada. Além desta, usualmente temos aplicações em eletricidade as formas triangular e principalmente a senoidal. O tempo que leva para repetir uma mesma situação é 2s, sendo chamado de período (T). O valor máximo da tensão é 12V ( sendo chamado de valor de pico VP ou valor máximo VM). A seguir analisaremos mais em detalhes a senoidal. Gerador Elementar de Corrente Alternada O gerador de corrente alternada é uma aplicação da indução eletromagnética, convertendo energia mecânica em energia elétrica. Um gerador de corrente alternada é constituído basicamente de uma espira (ou um conjunto de espiras) girando numa região onde existe um campo magnético. Enquanto a espira gira, há uma variação do fluxo magnético através dela. Isto ocorre porque a inclinação da espira, em relação ao campo magnético, está variando continuamente. Gerador Elementar de Corrente Alternada Então uma força eletromotriz é induzida na espira, gerando uma corrente induzida. Durante uma meia-volta da espira, o fluxo magnético através dela aumenta e, ao efetuar a meia-volta seguinte, o fluxo diminui. Em outras palavras, a espira girando dentro de um campo magnético gera uma corrente alternada, coma se pode perceber pela indicação do amperímetro. Lei de Faraday e = .l.vt e = tensão induzida no condutor = indução em Tesla (T) l = comprimento do condutor sujeito ao campo vt = velocidade com que o condutor corta o campo transversalmente e = .l.vt e = .l.v.sen e = Emáx.sen Tensão Senoidal É uma tensão que varia com o tempo de acordo com uma lei senoidal, portanto nesse caso temos uma expressão matemática para expressar a tensão (no caso da tensão quadrada não temos). A expressão matemática é: v(t)= VP.sen(wt + o) ou v() = VP.sen Onde VP (em V) é o valor de pico (valor máximo que a tensão pode ter), w em (rd/s) é a freqüência angular e 0 (rd ou graus) é o angulo de fase inicial, é o ângulo num determinado instante t. Observe que a relação entre ângulo e tempo é dada por : = 0 +w.t Tensão Senoidal A freqüência angular relaciona-se com a freqüência, expressa em ciclos por segundo ou Hertz (Hz), através de: =2f A freqüência pode ser expressa em função do período, através de: f= 1/T Todos estes parâmetros da senóide estão graficamente representados na figura seguinte Representação Gráfica VPP (em V) é chamado de tensão de pico a pico, T (em s) é o período da função. VPP (em V) é chamado de tensão de pico a pico, T (em s) é o período da função. Então uma tensão senoidal varia em função do tempo de acordo com uma lei senoidal, mas a mesma tensão pode ser representada em função do ângulo (não esqueça que a função seno tem período de 360 graus ou de 2 rd), sendo a relação entre ângulo e tempo dada por = 0 +w.t Representação gráfica de uma tensão senoidal em função do ângulo A rotação da bobina ao longo de 360º geométricos (1 rotação ) gera sempre 1 ciclo (360º) de Tensão (Gerador de 2 pólos). Corrente Alternada Quando uma tensão senoidal é ligada aos terminais de uma resistência de carga, a corrente também é uma onda senoidal. EXEMPLO Ω FREQUENCIA E PERÍODO O número de ciclos por segundos é chamado de Freqüência. É representada pela letra f e unidade em Hertz [Hz]. O intervalo de tempo para que um ciclo se complete é chamado de período. É representado por T e expresso em segundos [s]. A freqüência é o inverso do período, ou seja: Quanto maior a freqüência, menor o período. Exemplo Uma corrente CA varia ao longo de um ciclo completo em 1/100s. Qual o período e a freqüência? Se a corrente tiver um valor máximo de 5A, mostre a forma de onda para a corrente em graus e em segundos. Graficamente Relações de Fase Para a tensão senoidal representada abaixo •Odetermine ângulo de fase entre parâmetros: duas formas deV onda de mesma os seus P=VM= ______V, freqüência é a diferença instante. VPP= _____V, VRMS= angular ____V,num T= dado ____ms, f= ____Hz, •Na figura abaixo, o ângulo de fase entre as ondas B e A é w = ____ rd/s e 0 = ____ de 90º. •Enquanto a onda B começa com seu valor máximo e cai para zero em 90º. •A onda B atinge o seu valor máximo 90º na frente de A. •Este ângulo de fase de 90º entre as ondas B e A é mantido durante o ciclo completo e todos os ciclos sucessivos. Representar as seguintes tensões senoidais v1(t) = 15.sen(2. .103.t ) ( V ). v2(t) = 20.sen(2. .103.t + /2 )( V ). FASORES •Forma alternativa para representação de correntes e tensões alternadas (senoidais). •Um fasor é uma entidade com módulo e sentido. •O comprimento do fasor representa o módulo da tensão/corrente alternada. •O ângulo em relação ao eixo horizontal indica ao ângulo de fase. REPRESENTAÇÃO FASORIAL •Tomando com exemplo a figura abaixo, o fasor VA representa a onda de tensão A com ângulo de fase de 0º. •O fasor VB é vertical para mostrar o ângulo de fase de 90º com relação ao fasor VA, que serve de referência. REPRESENTAÇÃO FASORIAL •Quando duas ondas estão em fase, o ângulo de fase é zero. As amplitudes se somam. •Quando as ondas estão exatamente fora de fase, o ângulo de fase é de 180º. Suas amplitudes são opostas. EXEMPLO Qual o ângulo de fase entre as ondas A e B? Faça o diagrama de fasores primeiro com a onda A como referência e depois como a onda B como referência. •Ângulo de fase é a distância angular entre pontos correspondentes nas ondas A e B. •Os pontos correspondentes mais convenientes são os pontos de máximo, dos mínimos e dos zeros de cada onda. •No cruzamento dos zeros no eixo horizontal, =30º. Valores Características de Tensão e de Corrente •Valor de pico é o valor máximo VMax ou IMax. •Valor de pico a pico é igual ao dobro do valor de pico, quando os picos positivo e negativo são simétricos. •Valor médio, corresponde à média aritmética de todos os valores numa onda senoidal, considerando um meio ciclo.Valor Medio = 0,637x valor de pico •O valor rms de uma onda senoidal corresponde à mesma quantidade de tensão ou corrente contínua capaz de produzir a mesma potência dissipada. •O valor eficaz ou rms ou valor médio quadrático corresponde a 0,707 vezes o valor de pico. Valor rms = 0,707x valor de pico Valores Características de Tensão e de Corrente Exercício Calcule o ângulo de fase para as seguintes ondas CA e desenhe os respectivos diagramas de fasores Circuitos Resistivos em CA Em circuitos CA somente com resistência: oTensão e Corrente estão em fase; oEsta relação entre V e I em fase, significa que este circuito CA pode ser analisado pelos métodos usados para o circuito CC. Seja o circuito, abaixo, em série. Indutância, Reatância e Circuitos Indutivos Indutor Chamamos de indutor a um fio enrolado em forma de hélice em cima de um núcleo que pode ser de ar ou de outro material. A figura abaixo mostra o símbolo para indutor com núcleo de ar, de ferro e de ferrite. Indutor em Corrente Contínua O que acontece quando no circuito da figura abaixo quando fechamos a chave? A tensão é aplicada no indutor mas a corrente leva um certo tempo para crescer, a explicação é um fenômeno chamado auto indução. Ao abrir a chave, no instante t2, novamente esse fenômeno vai atuar na bobina não deixando a corrente se anular instantaneamente. A capacidade de um condutor possui de induzir tensão em si mesmo quando a corrente varia é chamada de auto-indutância ou simplesmente indutância. Indutância Mútua Quando a corrente num condutor ou numa bobina varia, este fluxo pode interceptar qualquer outro condutor ou bobina nas vizinhanças, induzindo tensões em ambos. Características das Bobinas A indutância de uma bobina depende de como ela é enrolada, material do núcleo em torno do qual é enrolada, e do número de espiras que formam o enrolamento. „A indutância L aumenta com o número de espiras N em torno do núcleo. A indutância aumenta com o quadrado do número de espiras. „ A indutância aumenta com a permeabilidade relativa r do material de que é feito o núcleo. „À medida que a área A abrangida em cada espira aumenta. A indutância aumenta com o quadrado do diâmetro. „A indutância diminui à medida que o comprimento da bobina aumenta. Indutor em Corrente Alternada Senoidal A corrente em um indutor está atrasada em relação à tensão em um circuito CC. O que acontece se alimentarmos um indutor ideal de indutância L com uma tensão alternada senoidal de freqüência f? A corrente continua atrasada em relação à tensão e agora de um ângulo bem definido, 90º. Conclusão Um indutor se opõe à passagem de uma corrente alternada (se opõe à variação de uma corrente) e que a corrente está atrasada em relação à tensão. Caso o núcleo fosse de ferro ou ferrite a corrente demoraria mais para aumenta (ou diminuir), isto porque a indutância da bobina seria diferente em cada caso. A indutância (L) de um indutor é um parâmetro que dá a medida da capacidade que tem o indutor de armazenar energia no campo magnético, a sua unidade se chama Henry (H). Reatância Indutiva Como vimos um indutor se opõe à variação de uma corrente. A medida desta oposição é dada pela sua reatância indutiva ( XL ), sendo calculada por: Com L especificado em Henrys hertz (Hz), XL em ohms ( ). (H), f em Capacitância, Reatância Capacitiva e Circuitos Capacitivos Capacitor em corrente alternada senoidal Quando ligamos um capacitor em um circuito CC, inicialmente a corrente é máxima com tensão nula no capacitor, isto é, existe uma defasagem entre a corrente e a tensão. Se um capacitor ideal (não tem resistência de perdas) for ligado à uma tensão alternada senoidal, a corrente estará 90º adiantada em relação à tensão. Um capacitor é um dispositivo elétrico formado por duas placas condutoras de metal separadas por um material isolante chamado dielétrico. CAPACITÂNCIA Capacidade de armazenamento de carga elétrica no dielétrico. Quantidade de carga que pode ser armazenada num capacitor dividida pela tensão aplicada às placas. Onde C=capacitância,F Q= quantidade de carga,C V=tensão,V Capacitor em Corrente Contínua A tensão no capacitor não pode variar instantaneamente fazendo queinicialmente funcione como um curto circuito (I=E/R e Vc=0). Depois de um certo tempo (t=RC) o capacitor passa a funcionar como um circuito aberto (Vc=E e I=0). Capacitor em corrente alternada senoidal Quando ligamos um capacitor em um circuito CC, inicialmente a corrente é máxima com tensão nula no capacitor, isto é, existe uma defasagem entre a corrente e a tensão. Se um capacitor ideal (não tem resistência de perdas) for ligado à uma tensão alternada senoidal, a corrente estará 90º adiantada em relação à tensão. Reatância Capacitiva É a medida da oposição oferecida pelo capacitor à passagem da corrente alternada é calculada por: com C em Farads (F), f em Hertz (Hz) resultando XC em Ohms (). Para calcularmos o módulo da corrente no circuito poderemos usar a lei de Ohm, isto é : IMPEDÂNCIA COMPLEXA Define-se impedância complexa, Z a razão entre os vetores girantes da tensão e da corrente: Explicitando a impedância complexa de cada um dos elementos R, L e C, obtém-se: Uma impedância complexa expressa-se em Ohm IMPEDÂNCIA COMPLEXA Pode-se representar vetorialmente as impedâncias e as amplitudes complexas de cada um dos elementos. Note-se que a impedância não é um vetor girante, pois não está a representar qualquer grandeza alternada senoidal. Saliente-se, também, o fato de as impedâncias das indutâncias e dos capacitores se alterar com a freqüência de alimentação do circuito, contrariamente ao que acontece com a impedância da resistência CIRCUITO RL SÉRIE Na prática um indutor apresenta uma resistência, e além disso podemos ter resistores em série com o indutor, neste caso a corrente continuará atrasada em relação à tensão mas de um angulo menor do que 90º. A figura mostra o circuito e o diagrama fasorial, com as seguintes expressões: Impedância RL série A resultante da adição dos fasores R e XL é chamada de impedância. É representada pelo símbolo Z. A impedância é a reação total ao fluxo da corrente em ohms [Ω]. circuito RL série Exemplo: Um circuito CA com RL em série tem uma corrente de 1A de pico, com R=50 Ω e XL=50 Ω. Calcule VR, VL, VT e . Faça o diagrama de fasores de VT e I. Faça também o diagrama de tempo i, vR, vL e vT. circuito RL série Exercício: Para o circuito pede-se determinar: a) Impedância, b) corrente, tensão em R e em L, c) cos e d) Formas de onda da tensão total e da corrente CIRCUITO RC SÉRIE Relembrando, em um circuito puramente resistivo a tensão e a corrente estão em fase, e num circuito puramente capacitivo a corrente esta 90º adiantada em relação à tensão. Num circuito como o da figura abaixo a corrente continua na frente da tensão mas de um angulo menor do que 90º. Observe o seu diagrama fasorial resultante. circuito RC série Define-se a impedância (Z) do circuito como sendo: Z=V/ I A impedância é a soma dos efeitos da resistência (R=VR/ I) e da reatância capacitiva (XC=VC/ I) na oposição à passagem da corrente. O diagrama fasorial nos mostra o seguinte: 1- é o angulo de defasagem entre a tensão total e a corrente consumida pelo circuito (I). 2- A corrente no capacitor continua adiantada em relação à tensão no capacitor (VC). 3- A corrente na resistência (I) está em fase com a tensão na resistência(VR) e defasada de 90º em relação à tensão no capacitor(VC). A tensão total do circuito é obtida somando VR com VC vetorialmente. Do diagrama fasorial obtemos as relações básicas deste circuito: circuito RC série Se dividirmos por I2 a primeira igualdade obteremos expressão que calcula a impedância do circuito a O angulo de defasagem, ,também pode ser calculado a partir do diagrama fasorial sendo dado por: cos = R / Z logo = arcos(R/Z) CIRCUITO RLC SÉRIE - RESSONÂNCIA Para analisar o circuito abaixo deveremos lembrar que a tensão total aplicada é a soma vetorial das tensões VC, VR e VL. No diagrama fasorial a tensão na resistência está em fase com a corrente, a tensão na indutância está adiantada de 90º enquanto a tensão no capacitor está atrasada de 90º circuito rlc série - ressonância No diagrama fasorial estamos considerando, arbitrariamente, que o circuito é indutivo, e portanto VL > VC, e desta forma a corrente estará atrasada em relação à tensão. Para obter a expressão da tensão total e da impedância devemos fazer a soma vetorial das três tensões. Observe que VL e VC tem mesma direção mas sentidos oposto, logo a resultante da operação VL - VC terá o sentido de VL. circuito rlc série - ressonância Impedância e Ressonância Para o circuito anterior vale as seguintes expressões: Da equação que se obtém o calculo da impedância observamos que se XL= XC a impedância será igual a R, isto é, o circuito será puramente resistivo e a corrente estará em fase com a tensão. Esta situação é conhecida como ressonância, e ocorre numa freqüência f0 calculada por : circuito rlc série - ressonância O circuito ressonante tem as seguintes características: •Na freqüência de ressonância, o circuito é puramente resistivo, sendo a corrente máxima de valor V/R, estando em fase com a tensão. •Abaixo da freqüência de ressonância a impedância será capacitiva (XC > XL), estando a corrente adiantada em relação à tensão. •Acima da freqüência de ressonância a impedância será indutiva (XC < XL), estando a corrente atrasada em relação à tensão. CIRCUITO RC PARALELO As mesmas considerações feita para o circuito RC série vale para o RC paralelo, ou seja, em um circuito puramente resistivo a tensão e a corrente estão em fase, e num circuito puramente capacitivo a corrente esta 90º adiantada em relação à tensão. circuito RC paralelo Para este circuito valem as expressões CIRCUITO RL PARALELO No circuito abaixo temos o circuito e o diagrama fasorial de um circuito RL paralelo. A corrente total se divide entre o indutor e o resistor e continuam válidas as características do indutor ideal (corrente atrasada de 90º em relação à tensão). circuito RL paralelo É importante notar que a fase inicial da tensão do gerador é ARBITRÁRIA.Caso tivéssemos considerado a fase inicial de V igual a 0º, todo desenho deveria ser deslocado de 90º no sentido horário. Cálculo da Impedância Do ponto de vista de análise, não interessa saber qual a fase inicial da tensão da rede. O que importa realmente é a defasagem entre a tensão total (tensão da rede) e a corrente total (corrente fornecida pela rede), e o que determinará essa defasagem será a carga (R e L). Para este circuito valem as seguintes expressões. Z= R.XL/(R2+XL2)0.5 circuito RL paralelo Exemplo CIRCUITO RLC PARALELO - RESSONÂNCIA Como sabemos, num circuito paralelo a tensão é a mesma em todos os elementos, veja o circuito RLC paralelo e o diagrama fasorial com a representação das três correntes e da tensão total. circuito rlc paralelo - ressonância Considerando que IL >IC então obtemos o diagrama fasorial final onde representamos a soma vetorial das três correntes(IL, IC e IR). circuito rlc paralelo - ressonância Para este circuito são válidas as expressões : Ressonância Se XL = XC na expressão da impedância obteremos Z = R, isto é, o circuito será puramente resistivo sendo esta situação chamada de ressonância e isso ocorre na freqüência f0 dada por: O circuito ressonante tem as seguintes características : •Na freqüência de ressonância f0, o circuito é puramente resistivo, sendo a corrente mínima de valor V/R, estando em fase com a tensão. •Abaixo da freqüência de ressonância a impedância será indutiva (XC < XL ), estando a corrente atrasada em relação à tensão. •Acima da freqüência de ressonância a impedância será capacitiva ( XC > XL ), estando a corrente adiantada em relação à tensão. FILTROS FILTROS: são circuitos que deixam passar só sinais de determinadas frequências, atenuando as outras. De acordo com as frequências que devam passar, pode-se ter os seguintes tipos de filtros: a) Filtros Passa Alta (F.P.A) b) Filtros Passa Baixa (F.P.B) FILTROS c) Filtros Passa Faixa (F.P.F) d) Filtros Rejeita Faixa (F.R.F) fcs = frequência de corte superior fci = frequência de corte inferior As frequências de corte, são frequências nas quais a corrente cai para um valor igual a 70,7 % da corrente máxima. FILTROS As frequências de corte, são frequências nas quais a corrente cai para um valor igual a 70,7 % da corrente máxima. Na prática, é impossível se obter um filtro que apresente uma mudança tão brusca no ganho, o que existe é uma mudança com uma determinada atenuação com a frequência. FILTROS FILTROS Filtro Passa Alta FILTROS Filtro Passa Alta FILTROS Filtro Passa Alta Conclusão: acima da frequência de corte não há atenuação do sinal de entrada (vi). Abaixo da frequência de corte, o sinal de entrada é atenuado 10 vezes toda vez que a frequência diminui 10 vezes. FILTROS FILTROS FILTROS Filtro Passa Baixa Os gráficos a seguir, representam a curva real e a aproximação por trechos de retas. REFERÊNCIAS http://www.lei.ucl.ac.be/multimedia/eLEE/PO/realisations/Cir cuitsElectriques/index.htm http://www.dt.fee.unicamp.br/~www/ea513/ea513.html