Roberto Grilo (Vice-Presidente CCDR-A)

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MAR Alentejano
Um Oceano de
Oportunidades
Roberto Grilo
Vice-Presidente da CCDR
Alentejo
Porto, 30 de maio de 2014
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MAR Alentejano, um Oceano de Oportunidades
Roteiro:
- Crescimento Inteligente/Crescimento Sustentável
- Ativos Regionais
- Estratégia Nacional para o Mar versus Estratégia de Desenvolvimento
Regional
- Estratégia Regional de Especialização Inteligente
- Programa Operacional Regional
- Hypercluster da Economia do Mar
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Crescimento Inteligente/Crescimento Sustentável:
Linhas estruturantes da estratégia de desenvolvimento do Alentejo para o período
2014/2020:
1. Modelo de desenvolvimento e de especialização regional que combine de forma
ambiciosa e criativa a vertente económico-produtiva com a vertente da
sustentabilidade ambiental.
2. Competitividade e Internacionalização da Economia Regional
3.Valorizar no plano económico e social os objectivos traçados para a Europa 2020
e para o país e onde a estratégia nacional para o MAR é um importante referencial.
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ATIVOS REGIONAIS
Complexo de Sines
Potencial de internacionalização da economia
regional (Porto e conjunto de Zonas Industriais)
onde o crescimento continuado e regular de todas
as valências portuárias o confirma como o primeiro
porto nacional.
Posicionamento geoestratégico privilegiado nas
rotas marítimas que ligam a Ásia à Europa, e na
Rota do Pacifico/Atlântico pelo canal do Panamá.
Excelentes condições naturais, em termos de
fundos e de acessibilidades marítimas.
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ATIVOS REGIONAIS
Complexo de Sines
Know-how existente nas Tecnologias de Informação
e Comunicação.
Disponibilidade de áreas de expansão e ausência
de constrangimentos relevantes em termos de
pressão urbana no seu Centro de Negócios.
Desempenho altamente positivo do porto no
contexto nacional, ibérico e europeu, na
movimentação
de
carga
geral
e
carga
contentorizada, representa 56% do movimento total
processado nos portos nacionais.
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ATIVOS REGIONAIS
Complexo de Sines
Construção de infra-estruturas de
conectividade regional e externa, com
destaque para o corredor ferroviário Sines
- Évora-Caia.
Afirmar Sines como a principal “porta”
atlântica de entrada na Península Ibérica
e um ponto de referência para o
Crescimento Azul regional.
Atrair novos investimentos e novos
residentes, elementos essenciais ao
desenvolvimento económico e social do
Alentejo
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ATIVOS REGIONAIS
Turismo Náutico e de Sol e Mar
Comunidades Intermunicipais e Municípios: papel
essencial na qualidade e condições de acesso às
praias e na promoção do território, para que os
diversos operadores desenvolvam ofertas em áreas
como:
Surfing
Pesca desportiva
Mergulho
Arqueologia subaquática
Vela
Remo
Natação …
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ATIVOS REGIONAIS
ALQUEVA – “ Mar interior” do Alentejo
1200 Km de “costa” partilhada com a Extremadura espanhola e centenas de ilhas
Oferta diversificada de actividades de lazer
Pistas de canoagem para treinos de equipas nacionais e internacionais
Aquicultura de águas de interiores e pesca desportiva
Vela, windsurf, ski aquático
Turismo de natureza, pedestrianismo,
Escapadelas de fim de semana
Rota dos sabores, gastronomia regional e vinhos
Actividades culturais tradicionais, rotas de transumância
Observação de pássaros
Construção e reparação de embarcações de recreio para a náutica de águas interiores
Aproveitamento da Fileira de Feiras temáticas em Reguengos, Mourão, Portel
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ATIVOS REGIONAIS
Litoral Alentejano
Considerado um dos melhores exemplos de ambiente natural costeiro e marinho,
onde têm sido preservados os valores naturais e paisagísticos.
Extensão de 170 Km de costa com extensos areais limitados por cordões dunares
e por arribas alcantiladas, onde se encaixam pequenas praias, estuários e lagunas
costeiras.
Singularidade ambiental e reduzida ocupação urbana: uma mais-valia
Sítio da Comporta-Galé
Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha
Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
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ATIVOS REGIONAIS
Pesca, Aquicultura, Transformação
A exploração de algas para utilização
farmacêutica, alimentação humana e animal,
fertilizantes agrícolas
Áreas de reserva marinha para preservação de
espécies pelágicas e bentónicas de elevado valor
autóctone
Aquicultura com espécies inovadoras
Boa localização para a transformação do
pescado, actividade com historial na região, de
que Sines é a principal referência.
Capacidade de criar novas dinâmicas
empresariais e sinergias em novos sectores de
actividade.
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Estratégia Nacional para o Mar/
Estratégia de Desenvolvimento
Regional
Concretização do potencial económico, geoestratégico
e geopolítico do território marítimo nacional, tornando o
Mar - Portugal num activo com benefícios económicos,
sociais e ambientais permanentes;
Criação de condições para atrair investimento, nacional
e internacional, em todos os sectores da economia do
mar, promovendo o crescimento, o emprego e a
coesão social.
Aproveitamento das potencialidades da economia do
mar como uma oportunidade que importa concretizar,
em prol de um desenvolvimento económico e social
sustentável.
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A ESTRATÈGIA REGIONAL DE
ESPECILAIZAÇÂO INTELIGENTE
6 Domínios Diferenciadores:
• Complexo Agroalimentar e Floresta
• Ambiente e Recursos Naturais
Mar e Recursos Hídricos
Recursos Minerais
Património Natural
• Património e Cultura
• Energias Renováveis
• Mobilidade, Aeronáutica e TICE
• Economia Social
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PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL
Principais Intervenções no Âmbito da Economia do MAR
• Atividades de I&D empresarial
• Empreendedorismo qualificado e criativo
• Investimento empresarial em inovação
• Internacionalização das PME
• Qualificação das estratégias e recursos das PME
• Clusterização, redes e difusão de inovação
• Investimento em infraestruturas de I&D&I
• Projetos de investigação científica e tecnológica
• Formação para a inovação empresarial
• Inserção de recursos humanos de I&D&I nas empresas
• Doutoramentos, visando o reforço da investigação, do desenvolvimento
tecnológico e da inovação
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Hypercluster da Economia do Mar
Como corolário à Economia do Mar presente no PO Alentejo,
retomamos uma ideia do Professor Ernâni Lopes expressa no
estudo o “Hypercluster da Economia do Mar”:
(…) propomos a criação de um “Centro de Mar” em Sines a designar
Centro do Mar de Sines -“Porta Oceânica da Europa”.
Ideia que gostaríamos de poder ver concretizada, como realização a
contar para o desempenho regional na economia dos Mar.
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O mar alentejano é, pois, um
oceano de oportunidades que
apenas espera de nós a
capacidade que outros antes de
nós mostraram ter ao darem
novos mundos ao mundo.
Lembremos a propósito que foi na vila
alentejana das Alcáçovas que, em
1479, se assinou o primeiro tratado
internacional para a exploração do
Atlântico.
Roberto Grilo
Vice-Presidente CCDRA
Obrigado pela vossa atenção
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