Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Coordenadoria do Curso de Teatro Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Teatro São João del-Rei, março de 2013 Sumário 1 – Apresentação 3 2 – Histórico do curso 6 3 – Justificativa 10 4 – Base legal 12 5 – Objetivos 15 6 – Perfil do egresso 15 7 – Competências e habilidades 15 8 – Oferecimento 16 8.1 – Grau Acadêmico: Bacharelado (BAC) 16 8.2 – Modalidade: Educação Presencial (EDP) 16 8.3 – Titulação: Bacharel em Teatro 16 9 – Número de vagas oferecidas pelo curso 16 10 – Matriz curricular 17 10.1 – Estrutura curricular 22 10.2 – Representação gráfica (fluxograma) 24 10.3 – Ementário de unidades curriculares 25 10.4 – Normas de funcionamento do curso 114 10.4.1 – Atividades acadêmicas complementares 114 10.4.2 – Trabalho de Conclusão de Curso 115 10.4.3 – Avaliação de TCC 115 10.5 – Gestão do PPC 116 10.5.1 – Núcleo Docente Estruturante 116 11 – Recursos Humanos 117 12 – Infraestrutura 117 13 – Sistema de Avaliação do PPC 121 14 – Estratégias e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem 123 Anexos 2 1) Apresentação O Curso de Graduação em Teatro da UFSJ – Universidade Federal de São João del-Rei / MG está lotado no Departamento de Letras Artes e Cultura e tem essa denominação porque está em consonância com o parecer CES/CNE 0146/2002, de 03/04/2002, homologado pela Resolução n. 4, de 08 de março de 2004, relativo às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Teatro (ver anexo). Tal parecer estabelece, entre outros itens, que o curso superior nessa área seja denominado Curso de Graduação em Teatro (e não Artes Cênicas). O mesmo parecer define que as instituições de ensino superior deverão, na composição dos seus projetos pedagógicos, definir, com clareza, os elementos que lastreiam a própria concepção do curso, o seu currículo pleno e sua operacionalização. Desse modo, o presente projeto tem como objetivos contemplar estas diretrizes e definir a característica filosófica, conceitual, estrutural e curricular do curso adequando-o a legislação vigente, seja ela de âmbito nacional ou interna à Universidade. Para tanto, realiza alterações no Projeto que deu origem à criação do curso, aprovado pela RESOLUÇÃO Nº 024, de 11 de dezembro de 2008 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade, de modo que o que vai aqui apresentado incorpora a experiência dos anos anteriores e, sobretudo, a contribuição dos profissionais de seu corpo docente, constituído em sua ampla maioria por professores recém-contratados, e o aporte do corpo discente, inexistente à época de sua aprovação. Ademais, a construção desse projeto foi fruto de uma reflexão permanente acerca dos problemas do PPC anterior, buscando as soluções para eles. O processo foi iniciado em novembro de 2009 quando o Colegiado do Curso de Teatro realizou suas primeiras reuniões regulares, tendo como ponto de pauta a reformulação do projeto pedagógico então em vigência. O passo seguinte foi constituir uma comissão integrada pelo corpo docente do Curso para conduzir a empreitada. Todo esse processo, faz-se mister registrar, foi fundamentado na solidariedade, reciprocidade e participação coletiva e resultou, como se verá, num projeto pedagógico em sintonia com as já supramencionadas DCNs, abrangendo o perfil do formando, as formas de avaliação do ensino, os objetivos do curso nas suas relações contextuais, as cargas horárias das atividades didáticas e da integralização do curso, as competências e habilidades, os modos de integração entre a teoria e a prática, os componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares e o Trabalho de Conclusão de Curso, entre outros. O Curso de Graduação em Teatro grau Bacharelado da Universidade Federal de São João del-Rei cujo corpo docente está vinculado ao Departamento de Letras Artes e Cultura da Universidade, além de contar com a participação de vinculados aos Departamentos de Psicologia, Filosofia e Métodos, Departamento de Musica e do Departamento de Educação Física, após a aprovação do presente Projeto terá as possibilidades de formação, assim constituídas. Bacharelado em Teatro, integralizado em 2432 horas divididas em três eixos, a saber: Estudos Iniciais (1044h), Estudos Continuados (936h) e Estudos Finais (452h) e totalizadas em, no mínimo 03 anos, por padrão em 04 anos e no máximo em 06 anos. Os alunos integrantes do curso de Teatro – tanto do período de 2009 a 2013 quanto os de 2014 em diante – para terem o direito de concluir o segundo grau acadêmico – Licenciatura – deverão respeitar os mecanismos internos da UFSJ de revinculação conforme estabelecido na Resolução n. 031 do CONEP, de 17 de outubro de 2012 e cumprir obrigatoriamente os 576h de TPET em Estudos Continuados e a carga horária de 400h do EST e 180h do TCC de Licenciatura (as 200h de Atividades Acadêmicas Complementares serão reaproveitadas). O Curso busca o máximo de flexibilização curricular possível, eliminando a maioria dos pré-requisitos e co-requisitos, de modo a que o aluno possa, sob a supervisão de um Orientador Acadêmico que ele receberá ao final do Terceiro Período, dar ênfase aos conteúdos que achar mais importantes para sua formação. Com a flexibilização curricular, o curso procura facilitar a oferta das disciplinas que podem ser modificadas de acordo com a produção do conhecimento em geral e de acordo com os projetos de ensino, pesquisa e extensão em andamento, tornando mais forte o fundamento da Universidade: a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, o que significa que as disciplinas a serem oferecidas pelo curso e que serão discriminadas no tópico de número 09 do presente Projeto, são sugestões que podem sempre ser modificadas pelo Colegiado do Curso a cada Período Letivo posto que há apenas a obrigatoriedade de cumprir a carga horária dos três eixos aglutinadores conforme se verá. Nesta perspectiva, este projeto visa estimular as formas de realização da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade. A reformulação do PPC contou também com a contribuição dos professores que foram contratados a partir de 2010, trazendo aportes que em muitos momentos levaram o 4 grupo a rever conceitos e proposições sobre as quais ele já havia deliberado, de modo a conformar o perfil do egresso que o curso se propõe a formar, a saber: Do Bacharelado, um profissional capaz de: atuar e interpretar, investigar e refletir criticamente sobre os diversos processos estéticos da cena; lidar com práticas, teorias, críticas e métodos próprios do Teatro; considerar os princípios da transdisciplinaridade, da inclusão social e cultural, da formação continuada e da diversidade cultural e ambiental; lidar de forma ética e socialmente comprometida com as questões sociais e contemporâneas; agir em sua comunidade, favorecendo a transformação da sociedade brasileira pela experiência artística e educativa; atuar no campo da pesquisa e da extensão em teatro, utilizar a sensibilidade, a imaginação, a criatividade, bem como a capacidade de expressão e conceituação cênica e trabalhar como ator e como agente cultural. São estes elementos que o leitor encontrará nas páginas que seguem, iniciando pelo tópico segundo, onde o mesmo conhecerá o histórico do curso e alguns detalhes que levaram a sua criação e que não podem ser esquecidos, bem como as justificativas para sua criação no âmbito da UFSJ e na Microrregião do Campo das Vertentes. As bases legais, ou melhor, as considerações sobre os marcos regulatórios que orientaram sua criação o leitor encontrará no terceiro tópico elementos estes que tornarão mais clara a compreensão dos objetivos do curso, o perfil do egresso, suas competências e habilidades, elencados nos tópicos de numero 4, 5 e 6 respectivamente. Já nos tópicos de número 07, 08 e 09 o leitor interessado em conhecer as condições de oferecimento do curso, número de vagas e seus modos de compartilhamento, a matriz e a estrutura curricular, a representação gráfica de seu fluxograma e o ementários das unidades curriculares oferecidas encontrará leitura completa e bastante esclarecedora, não só sobre estes elementos propriamente ditos, mas, também, sobre as normas de funcionamento de itens como as atividades complementares, o trabalho de conclusão de curso e de sua avaliação, além dos assuntos relativos a como se dará os procedimentos de gestão do Projeto Pedagógico aqui proposto. Esta leitura se complementa com as informações contidas no tópico de numero 12 e 13, que tratam do Sistema e das Estratégias de Avaliação do PPC e nos muitos anexos que se constituem documentação de suma importância quando se trata da elaboração de projeto pedagógico de curso. Por fim, o coletivo de professores, alunos e servidores técnicos que ajudaram a realizar o documento ora nas mãos do leitor sente-se realizado em poder concretizar este que certamente constitui o símbolo da união do grupo de profissionais e estudantes deste Curso de Teatro. 5 2) Histórico do curso Os cursos universitários de graduação em teatro no Brasil, em geral, surgiram a partir das experiências de suas escolas profissionalizantes de nível médio, e eram conhecidas pelo nome de “Teatro Universitário”, na UNIRIO, na USP, na UFMG e na UFC, para ficar em poucos exemplos. Ainda hoje convivem em várias universidades essas duas estruturas: um curso de formação de atores de nível médio e um curso de graduação em teatro, que em geral abarca formações específicas: licenciatura em teatro, interpretação teatral, teoria do teatro, cenografia e direção teatral. No caso do Curso de Graduação em Teatro da UFSJ, em 1992, a profa. Beti Rabetti, trabalhando como Pesquisadora Visitante na então Vice-diretoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários, apresentou proposta para criação do Grupo de Pesquisas em Artes Cênicas (GPAC), projeto que foi por ela implementado e coordenado até 31 de agosto de 1994, quando o professor Alberto Ferreira da Rocha Junior assumiu a coordenação do mesmo. O grupo foi estruturado a partir de três princípios fundamentais que o comprometiam com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão - com ênfase nestas duas últimas, já que não havia na instituição curso de graduação em teatro –, a saber: interdisciplinaridade, relação com a cultura local e da microrregião do Campo das Vertentes e indissociabilidade entre teoria e prática artística e cultural. O Grupo consolidou-se e conseguiu que três de seus integrantes concluíssem o Mestrado em Teatro na UNIRIO: Ana Cristina Martins Dias, Cláudio José Guilarduci e Francisco Neves Arruda (a primeira no ano 2000 e os outros dois em 2001). Ana Dias e Cláudio Guilarduci são hoje professores do Curso de Graduação em Teatro da Universidade Federal de São João del-Rei. Nos anos de 1994 e 1995, o Grupo ofereceu uma Oficina de Extensão em Interpretação Teatral, financiada pelo edital MEC/SESu/PROEXTE. No dia 11 de outubro de 2003, o diretor e autor Jota Dangelo publicou na Gazeta de São João del-Rei uma carta pública ao então Reitor da UFSJ, prof. Mário Neto Borges, apontando para a necessidade de criação de um curso de Teatro na UFSJ. Aprovada como projeto de extensão no Departamento de Letras, Artes e Cultura, a Oficina obteve apoio da Próreitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, na pessoa da profa. Valéria Kemp, e da Reitoria, para sua realização. A Oficina possuía íntima relação com as pesquisas desenvolvidas pelo GPAC e, portanto, ofereceu uma ênfase no estudo teórico/prático do teatro musicado brasileiro, perfazendo um total de 360h. As aulas foram ministradas durante todo o ano de 2004. O 6 espetáculo final foi representado três vezes recebendo um público de aproximadamente 1.200 pessoas, número obtido pela contagem dos ingressos. A oficina contou com o apoio do então vereador Adenor Simões Coelho, enquanto coordenador do projeto de modernização do Teatro Municipal de São João del-Rei, espaço no qual foram realizadas algumas aulas, uma Aula Aberta, ensaios e apresentações do espetáculo de fim de curso, que foi encenado sob a direção de Adyr Assumpção e tinha como título A ponte, a fonte, o teatro e o burro: uma revista cômico-arqueológica. No ano de 2005, a Reitoria, na pessoa do prof. Helvécio Luiz Reis, a Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários e o Departamento de Letras, Artes e Cultura voltaram a realizar a Oficina. Foi encenada a comédia Casa de Orates de Artur Azevedo com direção de Rita Gusmão (UFMG). O texto foi escolhido por estar sendo desenvolvida pesquisa com alunos de graduação e mestrado sobre a obra do autor maranhense. Em 2006, a Oficina de Interpretação Teatral teve nova edição e realizou espetáculo intitulado Sertão Menino, inspirado em conto de João Guimarães Rosa e dirigido por Juliano Pereira, integrante da Companhia Teatral ManiCômicos, sediada em São Paulo e em São João del-Rei. Concorreu também para a criação do curso a vinda da profª. Cláudia Braga para a universidade em 1997 e a criação do GETEB, Grupo de Estudos em Teatro Brasileiro, cujo trabalho vem sendo direcionado ao estudo do teatro brasileiro, em especial à dramaturgia de cunho popular. O trabalho desenvolvido pela professora gerou a publicação do livro Teatro em Minas Gerais, a publicação em dois volumes da obra teatral de Coelho Neto (em 1998 e 2001), pela Funarte, o volume Em busca da brasilidade: teatro brasileiro na Primeira República em 2003, pela Perspectiva, e a tradução da obra Le Mélodrame, publicada em 2005 também pela Perspectiva, todos resultados diretos de pesquisas realizadas pelo grupo. O GETEB contou com o apoio de instituições de fomento à pesquisa como a FAPEMIG, o CNPq e a CAPES, para o desenvolvimento de seu trabalho. Para o período de trabalhos 2003-2006 o grupo definiu o tema "Tradição e Modernidade", a partir do qual foram analisadas as manifestações do teatro popular estudadas no âmbito do Projeto de Pesquisa Do Melodrama à Telenovela: dramaturgia popular no Brasil. A partir de agosto de 2004 o GETEB como um todo se envolveu também no projeto de pesquisa Barbara Heliodora: sessenta anos pensando o teatro no Brasil, trabalho que envolveu a digitalização do acervo da crítica teatral que dá nome ao projeto e que teve como produto final, publicação de coletânea das críticas pela editora Perspectiva. 7 No fim de 2004, quando do processo seletivo para ingresso na UFSJ, foi realizada a seguinte questão: “Caso os cursos listados abaixo fossem oferecidos pela UFSJ, em qual deles você se inscreveria?” 404 (quatrocentos e quatro) inscritos optaram pela alternativa „Teatro‟, o que demonstrava um interesse significativo pela área. Num esforço para contextualizar a criação do Curso de Teatro da UFSJ no panorama histórico brasileiro, podemos iniciar lembrando que a história do Brasil não é marcada por inúmeras iniciativas de utilização do teatro no processo educativo. Podemse citar nesta perspectiva poucas experiências, merecendo destaque as contribuições da Companhia de Jesus e as de João Caetano e suas propostas em meados do século XIX de itens curriculares como “Da Reta Pronúncia”, “Da Declamação e Esgrima” e “Da História”. Outro fato relevante é que em 1857 foi criado o Conservatório Dramático do Rio de Janeiro. Mas é realmente a partir do início do século XX que várias instituições de ensino de teatro são criadas em diversas cidades brasileiras. A Escola Municipal de Teatro Martins Pena foi criada em 1937 no Rio de Janeiro. Em 1939, o Serviço Nacional de Teatro criou o Curso Prático de Teatro, depois transformado em Conservatório Nacional de Teatro como parte integrante da Universidade do Brasil, em 1945, incluindo cursos de Ator, Dança e Canto. Em 1958, a regulamentação do Conservatório Nacional de Teatro passa a exigir o nível ginasial para admissão, passando a formar, através de cursos de três anos, atores, cenógrafos e bailarinos. Os alunos da área de formação de atores, cursando mais um ano, podiam habilitar-se como diretores de teatro. A Escola de Arte Dramática (EAD), hoje vinculada à Universidade de São Paulo USP, formando atores em nível médio de ensino foi criada por Alfredo Mesquita. O Departamento de Teatro da USP também criado por ele em 1968 na Escola de Comunicações e Artes se constituiu numa importante referência do ensino de teatro no Brasil. Em Porto Alegre, Ruggero Jacobbi foi um dos principais articuladores da implantação do Curso de Arte Dramática, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1957. Dez anos depois, o Curso de Arte Dramática tornou-se Centro de Arte Dramática, assumindo a formação, em nível superior, de diretores de teatro e professores de arte dramática e, em nível médio, de atores de teatro. A Escola de Teatro na Bahia com formação superior de diretores, atores e professores de teatro surge na UFBA em 1955, na gestão do reitor Edgar Santos. Diversos cursos de teatro de formação superior foram criados em todo o país nas últimas décadas. Com a Lei 5692/1971, dá-se a criação dos Cursos de Licenciatura em Educação 8 Artística, alguns deles oferecendo Habilitação em Artes Cênicas, destacando-se as seguintes Instituições de Ensino Superior: UNICAMP, USP, UFPE, UFPb, UFRN, UDESC, UFSC, UFMA, UFAL, UFES, UFSM, UFU, UFRJ e UnB . A instituição do ensino superior de teatro em Minas pode ser considerada algo mais recente. Foi somente a partir dos anos 90 do século XX que foram criados os primeiros cursos de teatro na Universidade Federal de Uberlândia, na Universidade Federal de Ouro Preto, na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade Estadual de Montes Claros. No que se refere ao ensino de nível técnico, não se pode esquecer a grande contribuição do Teatro Universitário (Belo Horizonte) nos seus mais de 60 anos de existência. Esse breve histórico deixa evidente que a Universidade Federal de São João delRei possuía vários motivos para abrir um curso de graduação em Bacharelado em Teatro, dos quais destacamos: a) o fato de que a cidade possui uma longa tradição das artes cênicas que remonta ao século XVIII (há registros de uma Casa da Ópera já em 1782); b) a existência de um Teatro Municipal, inaugurado em 1893, atualmente com 485 lugares, recentemente equipado e reestruturado; c) o acervo notável de documentos da área teatral que a universidade detém e que vem sendo organizado e estudado desde 1992; d) o Inverno Cultural, evento realizado pela Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da universidade, que tem como um de seus pontos fortes a área em questão com enorme procura pelas oficinas e pelos espetáculos de artes cênicas, que sempre deixam os teatros e praças lotados; e) por fim, o fato de que criando um curso de teatro a UFSJ supre assim uma lacuna existente na região das Vertentes; Além dos fatores acima, deve-se destacar ainda que uma pequena infraestrutura necessária para o início das atividades do curso já existia no âmbito da Universidade: dois teatros (um no Campus Dom Bosco e outro no Campus Santo Antônio) uma boa biblioteca, incluindo alguns periódicos e os laboratórios e salas de aula que podiam ser utilizados nos turnos diurno e noturno, além, naturalmente da evidência atestada pelos questionários já realizados, de que haveria demanda para o curso. É importante salientar que o projeto de graduação em Teatro nasceu de projetos de pesquisa e extensão que já eram desenvolvidos, o que possibilitou uma implementação e consolidação rápida do curso. O Curso de Teatro da UFSJ começou a funcionar em 2009, com a contratação de três professores concursados, sendo eles, Cláudio Alberto dos Santos, Adilson Siqueira e Ana Cristina Martins Dias. O curso conta com um quadro de 11 professores (Adilson Siqueira, Alberto Tibaji, Ana Dias, André Magela, Frederico Bustamante, Cláudia Braga, 9 Cláudio Guilarduci, Cláudio Alberto dos Santos, Ines Linke, Juliana Mota e Marcelo Rocco) e 05 técnicos (Jaquiele Aparecida Geraldo, Alex Fleming, Elisa Pita, Pedro Decot e Virgílio Dangelo). Em 2013, a previsão é que o curso conte com 14 docentes em regime de 40 horas DE. O processo seletivo para ingresso no curso de Bacharelado em Teatro da UFSJ é realizado anualmente por meio de Editais elaborados pela instituição Já foram criados quatro grupos de pesquisa cadastrados no CNPq: Xamã – Núcleo de Pesquisas Performáticas, coordenado pelo professor Cláudio Alberto dos Santos; o Grupo Transdisciplinar de Pesquisa em Artes, Culturas e Sustentabilidade, coordenado pelo professor Adílson Siqueira, o Grupo de Pesquisa interdisciplinar A. T. A, coordenado pela professora Ines Linke e o Grupo Transeuntes, coordenado pelo professor Marcelo Rocco. O Grupo Teatral Os Anfitriões, coordenado pela professora Ana Dias, está vinculado ao GPAC, primeiro grupo de pesquisas em artes cênicas criado dentro da UFSJ e também cadastrado junto ao CNPq. É importante frisar que estes grupos também desenvolvem diversos projetos de ensino e de extensão. O curso também possui dois programas de extensão, a saber: Nave de Dionísio, coordenado pelo professor Claudio Alberto dos Santos e Teatro XXI, coordenado pelo professor Frederico Bustamante. 3) Justificativa Preservada a concepção universalista das ideias e os objetivos nacionais próprios a uma Instituição Federal de Ensino Superior, a Universidade Federal de São João delRei deve, em uma instância mais geral, assumir compromissos com: - o conhecimento e a transformação da realidade social, política e cultural mineira e brasileira; - a pesquisa, a recuperação e a revitalização do rico patrimônio material e imaterial representado pela pluralidade artística e cultural de Minas Gerais e do Brasil; - as vocações e potencialidades da região em que está inserida e com as demandas sempre dinâmicas da sociedade; - a interiorização de fatores de elevação da qualidade de vida, do ensino, da pesquisa e da extensão; - a redução das desigualdades sociais e regionais. 10 A função da Universidade, através, no caso, do curso de graduação em Bacharelado em Teatro, é prover a formação de recursos humanos para atuar como artista na formação e no fomento do mercado de trabalho das artes cênicas. Tendo em vista que o objetivo de toda Instituição de Ensino Superior é o aprimoramento dos estudos relativos a cada área do Conhecimento que ela se propõe a fomentar, tendo ainda como princípio ser um centro de irradiação de conhecimento através do ensino, da pesquisa e da extensão que a UFSJ propõe o curso de graduação em Bacharelado em Teatro. O Curso visa à formação e profissionalização em nível superior de jovens e adultos, assegurando-lhes uma formação inicial de qualidade e crítica, habilitando-os para atuar em áreas artísticas e/ou em processos educativos e pedagógicos em espaços de ensino formal e não-formal. A formação em Bacharelado em Teatro possibilita que sejam atendidas as crescentes demandas da região e do Estado de Minas Gerais e do país, bem como o contínuo e consequente desenvolvimento artístico daqueles que já, neste momento, vêm se destacando no âmbito das Artes Cênicas em geral através da participação em grupos artísticos e em festivais no Estado e fora dele. Na perspectiva da formação de profissionais na área de Artes, mais especificamente em Bacharelado em Teatro, e levando ainda em consideração a inexistência de Cursos de Graduação em Bacharelado em Teatro na região, a grande demanda pelos cursos de extensão oferecidos pelo GPAC e pelos cursos e oficinas ofertados no Inverno Cultural da UFSJ, podemos constatar que existe um grande interesse de jovens e adultos com pretensões de obter um diploma de curso superior em Teatro. O eixo norteador do Curso de Teatro - grau acadêmico Bacharelado - visa assegurar uma formação teórico-prática comprometida: com a aprendizagem do aluno para atuar em e contribuir com a cultura local; com as diversidades econômicas, sociais, ambientais, religiosas, de gênero e étnicoculturais; com as diversidades econômico-sociais, religiosas, de gênero e étnico-culturais; com desenvolvimento de práticas investigativas e de pesquisa visando o ensino e a aprendizagem, assim como o processo de construção de conhecimentos; com o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores; 11 com a elaboração e execução de projetos e trabalhos coletivos, objetivando o desenvolvimento de práticas democráticas e participativas; com a formação do aluno comprometido ética e socialmente com sua prática profissional;. com a formação de profissionais capazes de se inserir com competência no âmbito das pesquisas acadêmicas, ou não, relacionadas ao campo da docência e do fazer artístico, propiciando contribuições relevantes tanto em nível teórico quanto criativo;. com o fomento de valores no educando que o estimulem à aceitação e à valorização das diferenças culturais existentes nas diversas partes do país e do mundo, bem como o desenvolvimento de uma consciência crítica no que tange à compreensão de que o Teatro é uma área do conhecimento que abarca inúmeras formas e percursos em sua concepção e expressão. Entre os princípios e orientações filosóficas deste PPC podemos destacar o princípio do diálogo. Segundo ele o conhecimento não está nas coisas em si. O conhecimento está sempre num processo de relação. Desse modo, há a noção da infinitude do real e a irredutibilidade do real ao saber. Isto implica num esforço constante no sentido de se abrir para o reconhecimento do novo, do inédito, das contradições, dos paradoxos e dos limiares da realidade. Assim, através da busca do diálogo contínuo com as transformações históricas - numa perspectiva de suscitar dúvidas e problemas e não de fornecer respostas prontas e acabadas - há uma disposição neste projeto para se questionar e se reformular em seus próprios fundamentos. Existe, portanto, uma abertura para o devir. A orientação pedagógica que fundamentou a formulação do PPC foi o respeito ao princípio da autonomia. Isso envolve a consciência de vários aspectos, como o de que o processo de ensino-aprendizagem exige: liberdade e autoridade, segurança, competência profissional e generosidade, comprometimento, alegria e esperança, consciência do inacabado, respeito aos saberes dos educandos, bem como, uma boa dose de criticidade e abertura ao risco, ao novo e rejeição à discriminação. Nesse sentido, entende-se que ensinar não é simplesmente transferir conhecimentos.1 4 ) Base legal Primeiramente, é importante que se ressalte que este projeto pedagógico está devidamente fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, aprovada em dezembro de 1996 e intitulada Lei Darcy Ribeiro. 1 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra. 6ª ed. 1997 12 Em consonância com a LDB, isto é, a lei maior da educação brasileira, o presente PPC visa estimular dialogicamente o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais. Assim, há um diálogo direto com o artigo 47, sobretudo no que se refere a um dos seus parágrafos: § 4º As instituições de educação superior oferecerão, no período noturno, cursos de graduação nos mesmos padrões de qualidade mantidos no período diurno, sendo obrigatória a oferta noturna nas instituições públicas, garantida a necessária previsão orçamentária. Nesse sentido, o PPC baseia-se nos princípios de liberdade, nos ideais de solidariedade humana e busca o preparo para o exercício da cidadania e a atuação profissional no mercado. O Parecer CES/CNE 0146/2002, de 03/04/2002, homologado pela Resolução n. 4, de 08 de marco de 2004, relativo às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Teatro (ver anexo), estabelece, entre outros itens, que o curso superior nessa área seja denominado Curso de Graduação em Teatro (e não Artes Cênicas) e define que as instituições de ensino superior deverão, na composição dos seus projetos pedagógicos, definir, com clareza, os elementos que lastreiam a própria concepção do curso, o seu currículo pleno e sua operacionalização. Desse modo, o presente projeto pedagógico, em sintonia com as DCNs em questão, abrange o perfil do egresso, as formas de avaliação do ensino, os objetivos do curso na suas relações contextuais, as cargas horárias das atividades didáticas e da integralização do curso, as formas de realização da interdisciplinaridade, competências e habilidades, os modos de integração entre teoria e componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as a prática, os as atividades complementares e o Trabalho de Conclusão de Curso, entre outros. Ainda, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Curso de Teatro, nos artigos 8º e 9º, entende-se que tanto as Atividades Complementares quanto o TCC devem possuir regulamentação própria, no caso específico, as resoluções elaboradas e aprovadas pelo Colegiado de Curso. Seguindo a Resolução n. 2, de 18 de junho de 2007, neste PPC os limites de integralização do curso foram fixados com base na carga horária total, observados os limites estabelecidos para carga horária mínima para o Curso de Teatro, grau acadêmico Bacharelado na modalidade presencial de 2400 horas. A carga horária apresentada no curso, tendo em vista que as horas-aula da UFSJ são definidas em módulos de 50 minutos, conta com atividades práticas supervisionadas realizadas nas disciplinas práticas para contemplarem a especificidade do curso de 13 Bacharelado em Teatro, que necessita de exercícios, ensaios, elaboração de cenas e/ou espetáculos como resultados das práticas realizadas em sala. As atividades supervisionadas realizadas nas disciplinas práticas atendem, complementarmente, à Resolução CNE/CES 2 e 3, de 18 de julho e 2 de julho de 2007, que estabelece que os cursos de graduação deverão ser integralizados com horas de 60 minutos. Estas atividades podem ocorrer com trabalhos práticos individuais ou em grupo sob a supervisão do professor responsável pela disciplina, conforme estabelecido no item II do Art. 2° da Resolução n.3, de 2 de julho de 2007. As práticas supervisionadas, que girarão em torno de 367 horas, serão distribuídas harmonicamente durante o semestre, podendo inclusive resultar em uma demonstração prática para a comunidade interna e externa da UFSJ. No que se refere à Legislação e profissionalização é importante que se mencione que em 1965, a Lei Federal nº 4641 cria as categorias profissionais de Diretor de Teatro, Professor de Arte Dramática e Cenógrafo, com formação em nível superior, e Ator, Contra-Regra, Sonoplasta e Cenotécnico, com formação em nível médio. O Conselho Federal de Educação - CFE, no âmbito de sua competência, estabeleceu os currículos mínimos para os cursos superiores através do Parecer nº 608/65. Por sua vez, o Ministério do Trabalho e da Previdência Social, em Portaria de 11/09/68, baixou instruções para a regulamentação do exercício profissional de artistas e técnicos em espetáculos de diversão, efetivada em 24/05/78 pela Lei 6.533. No que diz respeito a legislação que trata das relações étnico-raciais na educação (Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; Decreto 6.872/2009; Parecer CNE/CP 03/2004 e Resolução CNE/CP 01/2004), entende-se que o argumento mais incisivo para inclusão da temática nos Curso de Graduação em Teatro tem por base o Art. 1º da Resolução CNE/CP 01, de 17 de junho de 2004, onde diz: Art. 1° A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino, que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e, em especial, por Instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores. § 1° As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004. O reconhecimento efetivo da contribuição cultural dos africanos e também dos indígenas nos marcos regulamentares acima mencionados mostra-se como uma atividade indispensável. Mas, o entendimento desta contribuição envolve uma abordagem 14 cuidadosa que pretenda superar etnocentrismo e, sobretudo, deve ampliar seu escopo para os demais grupos étnicos, minoritários ou não, presentes em nossa sociedade, tendo-se sempre a preocupação de tratar todos como sujeitos históricos igualmente importantes para a formação de nossa sociedade. Dessa maneira, talvez se possa de fato caminhar para uma percepção mais livre dos inúmeros preconceitos, discriminações e crenças infundadas que ainda grassam em muitas instâncias de nossa sociedade. 5) Objetivos Formar profissionais capazes de responder de forma autônoma, segura e inovadora às solicitações profissionais pertinentes às atribuições de um graduado em Bacharelado em Teatro, preocupando-se com os aspectos artísticos, culturais e sociais de sua área em geral e participando ativamente na vida cultural e artística como atores e agentes culturais comprometidos ética e socialmente com as questões contemporâneas. 6) Perfil do egresso O Bacharel em Teatro é um profissional capaz de: atuar e interpretar; investigar e refletir criticamente sobre os diversos processos estéticos da cena; lidar com práticas, teorias, críticas e métodos próprios do Teatro; considerar os princípios da transdisciplinaridade, da diversidade cultural, da inclusão social e da formação continuada; lidar de forma ética e socialmente comprometida com as questões sociais e contemporâneas; agir em sua comunidade, favorecendo a transformação da sociedade brasileira pela experiência artística e educativa; atuar no campo da pesquisa e da extensão em teatro; utilizar a sensibilidade, a imaginação, a criatividade, bem como a capacidade de expressão e conceituação cênica; trabalhar como ator e como agente cultural. 7) Competências e habilidades 15 São as seguintes as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno de graduação em Bacharelado em Teatro na UFSJ: I – conhecer a linguagem teatral, suas especificidades e seus desdobramentos, inclusive conceitos e métodos fundamentais à reflexão crítica dos diferentes elementos da linguagem teatral; II - conhecer a história do teatro, da dramaturgia e da literatura dramática; III - articular códigos e convenções próprios da linguagem cênica na concepção da encenação e da criação do espetáculo; IV - utilizar seu domínio técnico e expressivo do corpo e da voz visando a interpretação cênica; V – empregar elementos visuais na composição da cena; VI - exercitar procedimentos de investigação, análise e crítica dos diversos elementos e processos estéticos da arte teatral de modo continuado; VII – refletir com autonomia sobre os processos de criação teatral; VIII buscar aprendizado continuo, exercitando procedimentos de investigação, análise e crítica dos diversos elementos e processos estéticos da arte teatral; IX – conhecer os elementos constitutivos da cena teatral. 8) Oferecimento 8.1) Grau Acadêmico: Bacharelado (BAC). 8.2) Modalidade: Educação Presencial (EDP). 8.3) Titulação: Bacharel em Teatro 9) Número de vagas oferecidas pelo curso São 25 vagas para o grau acadêmico de Bacharelado com ingresso anual, ofertadas via Edital elaborado pela instituição para o período noturno. Vagas remanescentes podem ser ocupadas por meio de outros processos seletivos existentes na UFSJ, desde que mantida a prova de habilidade específica em seus componentes teóricos e práticos. 16 Tendo em vista que a proposta do PPC do Curso de Teatro Bacharelado vem corrigir o PPC original, aprovado pela Resolução CONEP 024/2008, abrangendo todos os ingressantes do curso, até 2013/2º semestre, ao mesmo tempo em que distingue os graus acadêmicos Licenciatura e Bacharelado, e que deverá atender às exigências de regulação do MEC: 1. A coordenadoria do curso de Teatro fará um levantamento junto aos seus discentes no intuito de verificar se sua formação está sendo direcionada para qual grau acadêmico: Licenciatura ou Bacharelado. 2. Os discentes deverão manifestar formalmente sua escolha, como 1º grau a ser concluído, tendo em vista que ingressaram com perspectiva de dupla diplomação, direito esse que não lhes pode ser negado. Essa manifestação deverá englobar a totalidade de discentes regulares no curso. 3. A coordenadoria do curso de Teatro informará, à DICON, a lista de discentes, por grau acadêmico, segundo manifestação. 4. O CONEP autorizará a DICON a proceder ao cadastro, no CONTAC, dos dois graus acadêmicos, como cursos distintos, para enquadramento dos alunos ingressantes desde 2009/1º semestre. 5. Aos alunos ingressantes até 2013, será garantido o direito à vaga no outro grau acadêmico, por revinculação, que respeitará a normatização UFSJ vigente. 10) Matriz curricular DURAÇÃO: 8 semestres (04 anos) DIAS LETIVOS SEMESTRAIS/ANUAIS: 100/200 SEMANAS LETIVAS SEMESTRAIS: 18 CARGA HORÁRIA TOTAL: 2.432h TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO EM SEMESTRES: Mínimo: 06 semestres; padrão/médio: 08 semestres, máximo: 12 semestres. REGIME DIDÁTICO: Período/semestral TURNO: Noturno FORMA DE INGRESSO: Classificação em processo seletivo com prova de habilidade específica CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 203h CARGA HORÁRIA MÁXIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 405h 17 O currículo do curso de Teatro – grau acadêmico Bacharelado - da UFSJ se configura em torno de Eixos Programáticos, dentro dos quais o aluno deverá cumprir um número mínimo de horas para a conclusão do curso. Isso significa que as disciplinas que serão listadas, a seguir, são sugestões que podem vir a ser modificadas pelo Colegiado do Curso, porque há apenas a obrigatoriedade de cumprir a carga horária dos eixos, tal como ela será apontada abaixo. Os Eixos Programáticos previstos e suas cargas horárias mínimas são: EIXO ESTUDOS INICIAIS 1.044h EIXO ESTUDOS CONTINUADOS 936h EIXO ESTUDOS FINAIS 452h Carga Horária total do Curso 2.432h I EIXO ESTUDOS INICIAIS (1.044h) No eixo Estudos Iniciais do Curso de Teatro, grau acadêmico Bacharelado, o aluno deverá cursar 1.044h em três Unidades Programáticas obrigatórias, a saber: Unidade Programática: INTRODUÇÃO ÀS PRÁTICAS DE ATUAÇÃO – 360h IPA Unidade Programática: INTRODUÇÃO À FUNDAMENTAÇÃO SÓCIO- 432h CULTURAL – IFSC Unidade Programática: INTRODUÇÃO À ESTRUTURAÇÃO E À 252h CRIAÇÃO TEATRAIS – IECT TOTAL 1044h Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução às Práticas de Atuação - IPA: - Jogos Teatrais - Improvisação Cênica - Fundamentos da Interpretação Teatral - Princípios da Expressão Corporal - Princípios da Voz em Cena 18 - Fundamentos da Musicalidade Cênica Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução à Fundamentação Sócio-cultural - IFSC: - Estética - História da Arte - Teatro e Cultura - Teatro Brasileiro - História do Espetáculo - Ética Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução à Estruturação e à Criação Teatrais - IECT: - Iluminação - Cenografia e Indumentária - Introdução à Dramaturgia - Direção Teatral - Sonoplastia II) EIXO ESTUDOS CONTINUADOS (936h)2 No eixo Estudos Continuados do Curso de Teatro, grau acadêmico bacharelado, o aluno deverá cumprir uma carga horária de 936h dividida nas Unidades Programáticas a seguir: Unidade Programática: PRÁTICAS DE ATUAÇÃO - PA 468h Unidade Programática: ESTRUTURAÇÃO E CRIAÇÃO 108h TEATRAIS – ECT Unidade Programática: FUNDAMENTAÇÃO SÓCIO- 360h CULTURAL – FSC TOTAL 2 936h Para integralização de PA e ECT (Bacharelado) o aluno poderá aproveitar a carga horária do eixo PCC (Licenciatura). 19 Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Práticas de Atuação PA: - Teorias e Métodos de Atuação Cênica - Voz em Cena - Musicalidade e Ritmo Cênico - Dança Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Estruturação e Criação Teatrais - ECT: - Laboratório de Escrita Cênica - Laboratório de Montagem Teatral - Estudos de Dramaturgia - Teatro de Rua Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Fundamentação SócioCultural - FSC: - Tópicos Especiais: História do Espetáculo - Tópicos Especiais: Teatro Brasileiro - Teatro e Cultura Popular - Crítica Teatral III) EIXO ESTUDOS FINAIS (452h) Nos Estudos Finais do Curso de Teatro, grau acadêmico bacharelado, o aluno deverá cumprir uma carga horária de 452h dividida nas Unidades Curriculares abaixo: Unidade Curricular: Atividades 200h Acadêmicas Complementares Unidade Curricular: Trabalho de 252h Conclusão de Curso Unidade Curricular: Atividades Acadêmicas Complementares: 20 - Atividades especificadas na resolução COTEA 02∕2010 - Atividades Complementares Discriminação das Disciplinas para a Unidade Curricular: Trabalho de Conclusão do Curso: - Projeto de Pesquisa TCC1 36h - Execução Prática do TCC2 144h - Conclusão e Defesa do TCC3 72h Observações: Cada aluno do Curso de graduação Bacharelado em Teatro receberá um orientador acadêmico que acompanhará sua trajetória ao longo do Curso. A Orientação Acadêmica tem como objetivo contribuir para que os estudantes do Curso de graduação em Teatro da UFSJ tenham melhor acompanhamento por parte dos docentes, proporcionando condições de obterem maior conhecimento da instituição e melhor rendimento e formação profissional e ao mesmo tempo combater a evasão do curso por desconhecimento ou dúvidas sobre o Curso e a carreira escolhida. O orientador acadêmico também será responsável por acompanhar o aluno na elaboração de sua projeção de inscrição periódica. É importante frisar que a partir dos Estudos Continuados o aluno deverá fazer sua própria formação acadêmica, dentro de parâmetros previamente estabelecidos para suas escolhas pessoais, e de acordo as sugestões do seu orientador acadêmico, dentro das ofertas que o Curso de Teatro fará. O aluno também poderá cursar disciplinas de outros departamentos ou cursos da UFSJ e de outras instituições afins, escolhidas juntamente com cada orientador acadêmico. O Curso de Bacharelado em Teatro pode oferecer disciplinas não presenciais, atendida a legislação vigente. A carga horária de até 216h de disciplinas eletivas poderá ser utilizada para integralizar a carga horária dos eixos Estudos Iniciais e Estudos Continuados. O aluno deverá solicitar ao Colegiado uma equivalência das eletivas cuja carga horária deverá ser contabilizada até 108h em cada um dos eixos. O Coordenador de curso informará à DICON após deliberação realizada pelo Colegiado. 21 10.1) Estrutura curricular (currículo) EIXO ESTUDOS INICIAIS Unidade Programática Unidade Caráter da Duração Pré-requisito/ Introdução às Práticas de Acadêmica disciplina Mínima co-requisito Atuação - IPA (Mínimo de 360 horas) Jogos Teatrais DELAC Optativa 36h Não tem da DELAC Optativa 36h Não tem DELAC Optativa 36h Não tem Improvisação Cênica DELAC Optativa 36h Não tem Princípios da Voz em Cena DELAC Optativa 36h Não tem Princípios da Expressão DELAC Optativa 36h Não tem DELAC Optativa 36h Não tem Fundamentos Musicalidade Cênica Fundamentos da Interpretação Teatral Corporal Jogo na Educação Unidade Programática Unidade Introdução à Acadêmica Caráter da Duração Pré-requisito/ disciplina Mínima co-requisito Fundamentação SócioCultural - IFSC (Mínimo de 432 horas) Estética DELAC/DFIME Optativa 36h Não tem Teatro e Cultura DELAC Optativa 36h Não tem Teatro Brasileiro DELAC Optativa 36h Não tem História do Espetáculo DELAC Optativa 36h Não tem História da Arte DELAC Optativa 36h Não tem Ética DELAC/DFIME Optativa 36h Não tem Unidade Programática Unidade Caráter da Introdução à Estruturação Acadêmica disciplina e à Criação Teatrais - IECT 22 Duração Pré-requisito/ Mínima co-requisito (Mínimo de 252 horas) Iluminação DELAC Optativa 36h Não tem Cenografia e Indumentária DELAC Optativa 36h Não tem Introdução à Dramaturgia DELAC Optativa 36h Não tem Sonoplastia DELAC Optativa 36h Não tem Direção Teatral DELAC Optativa 36h Não tem Caráter da Duração Pré-requisito/ disciplina Mínima EIXO ESTUDOS CONTINUADOS Unidade Programática Unidade Práticas de Atuação – PA Acadêmica co-requisito (Mínimo de 468 horas) Teorias e métodos de DELAC Optativa 36h Não tem DELAC Optativa 36h Não tem ritmo DELAC Optativa 36h Não tem DELAC Optativa 36h Não tem atuação cênica Voz em cena Musicalidade e cênico Dança Unidade Programática Unidade Estruturação e Criação Acadêmica Caráter da Duração Pré-requisito/ disciplina Mínima co-requisito Teatrais - ECT (Mínimo de 108 horas) Laboratório de Escrita DELAC Optativa 36h Não tem Laboratório de Montagem DELAC Optativa 108h Não tem Cênica Teatral Estudos de Dramaturgia DELAC Optativa 36h Não tem Teatro de Rua DELAC Optativa 36h Não tem Unidade Programática Unidade Caráter da Duração Pré-requisito/ Fundamentação Sócio- Acadêmica disciplina Mínima co-requisito Cultural - FSC: 23 (Mínimo de 360 horas) Tópicos Especiais: História DELAC Optativa 36h Não tem Optativa 36h Não tem DELAC Optativa 36h Não tem Tópicos Especiais: Teatro e DELAC Optativa 36h Não tem do espetáculo Tópicos Especiais: Teatro DELAC Brasileiro Crítica Teatral Cultura Popular EIXO ESTUDOS FINAIS Unidade Curricular Unidade Caráter da Duração Pré-requisito/ Atividades Acadêmicas Acadêmica disciplina Mínima co-requisito Complementares (Mínimo de 200 horas) Atividades especificadas na DELAC Obrigatória 200h Não tem resolução COTEA 02/2010 Atividades Complementares Unidade Curricular Unidade Caráter da Duração Trabalho de Acadêmica disciplina Mínima Pré-requisito/ Conclusão de Curso (Mínimo de 252 horas) Elaboração do projeto, DELAC Obrigatória 36 Vide item 10.4.2 DELAC Obrigatória 144 Vide item 10.4.2 DELAC Obrigatória 72 Vide item 10.4.2 pesquisa de linguagem Montagem/Execução prática do TCC Monografia e/ou texto reflexivo 10.2) Representação gráfica (fluxograma) Eixo Unidade Programática P 24 E R Í O D O IPA – Introdução às Práticas de 1º 2º 3º 144h 72h 144h 144h 144h 144h 72h 108h 72h 4º 5º 6º 7º 8º 144h 144h 144h 36h Atuação – Mínimo de 432 horas – I - Estudos IFSC Iniciais Fundamentação Sócio-Cultural - Introdução à Mínimo de 324 horas IECT – Introdução à Estruturação e à Criação Teatrais - Mínimo de 288 horas PA- Práticas de Atuação Mínimo de 468h horas II - Estudos FSC – Fundamentação Sócio72h Continuados Cultural 144h 108h 36h Mínimo de 360 horas ECT – Estruturação e Criação 36h 36h 36h 36h 144h 72h Teatrais Mínimo de 108 horas III – Estudos AC – Atividades Acadêmicas Finais Complementares Mínimo de 200 horas TCC – Trabalho de Conclusão de Curso Mínimo de 252 horas 10.3) Ementários de Unidades Curriculares – Teatro - Bacharelado As disciplinas que seguem abaixo com suas ementas e bibliografias devem ser consideradas dentro da flexibilidade curricular desenhada para o curso de Bacharelado em Teatro. Isso significa que História do Espetáculo necessariamente terá subdivisões para formar as disciplinas oferecidas a cada semestre. Exemplo: História do espetáculo: da Grécia clássica ao período medieval; História do Espetáculo: as encenações do Teatro de Arte de Moscou; História do Espetáculo: a evolução do espaço cênico e assim por diante. 25 I) Eixo: Estudos Iniciais Ementário da Unidade Programática Introdução às Práticas de Atuação IPA 26 JOGOS TEATRAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Acadêmica DELAC Eixo Estudos Iniciais IPA: JOGOS TEATRAIS Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura EMENTA Introdução à linguagem teatral por meios de jogos teatrais. Os jogos teatrais como instrumento da experiência cênica. Os jogos teatrais no trabalho do ator. Jogos preparatórios. Jogos improvisacionais. O texto no jogo teatral. Jogos etno-raciais e suas possibilidades cênicas. OBJETIVOS Compreender origem, estrutura e aplicação dos Jogos; Conhecer diversos Jogos Teatrais para atores e não-atores; Treinar o ator através dos jogos teatrais; Abrandar tensões emocionais e físicas, em direção à supressão de “couraças” e “máscaras”, mediante a valorização do jogo e da espontaneidade; Desenvolver a atenção e a escuta em direção à interação cênica; Desenvolver a capacidade avaliativa e o pensamento crítico; Desenvolver a improvisação, o ritmo, a comunicação e a expressão cênicas; Criar reflexões sobre os Jogos Teatrais; Introduzir o pensamento educativo e a postura didática através dos jogos teatrais. 27 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989. BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular. São Paulo: Hucitec, 1979. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAOÇÃO, Resolução no. 1, de 17 de junho de 2004. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. São Paulo: Perspectiva, 1980. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1999. JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino do teatro. Campinas : Papirus, 2008. KISHIMOTO, Tizuko M.(org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 1998. KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo : Perspectiva, 1992. PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Entre o Mediterrâneo e o Atlântico: uma aventura teatral. São Paulo : Perspectiva, 2005. RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar. São Paulo : Cosac Naify, 2009. SPOLIN,Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo : Perspectiva, 1992. SPOLIN,Viola. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin - manual de instrução. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2006. 28 IMPROVISAÇÃO CÊNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Iniciais IPA: IMPROVISAÇÃO CÊNICA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA A improvisação. Improvisação livre e orientada. Imaginação e fantasia. Improvisação com utilização de instrumentos para expressão do ator (exemplo: máscara neutra, ou técnica de composição coreográfica para a cena, tratamento da palavra nas diferentes formas de organização do discurso, modos de elocução, para expressão do ator com ou sem o recurso verbal como base para a criação de uma partitura cênica e objetos). OBJETIVOS Ter consciência da tríade no treinamento do ator: Percepção, Sensação e o Imaginário; Improvisar com base nos jogos teatrais; Buscar o corpo expressivo; Investigar os estados extra-cotidianos do ator; Experimentar os diferentes gêneros literários: épico, lírico e dramático; Preparar o corpo cênico; Explorar o trabalho de Máscara (Máscara Neutra, Larvária, Meia mascara, 29 Mascara expressiva). BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Arte Retórica e Poética. Rio de Janeiro: Ediouro, sd. AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2002. BENJAMIN, Walter. “O Narrador” in: Obras Escolhidas, Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1985. v.I, P.197-221. BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular. São Paulo: Hucitec, 1979. BROOK, Peter. "A máscara - saindo de nossas conchas" in O Ponto de Mudança. Rio de Janeiro, Civilização, Brasileira, 1994. BROOK, Peter. A Porta Aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. CHEKHOV, Miguel. Para o Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. São Paulo: Perspectiva, 1980. HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1999. KISHIMOTO, Tizuko M.(org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 1998. KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002. KOUDELA, Ingrid Dormien. Texto e Jogo. São Paulo: Perspectiva, 1996. LECOQ, Jacques. Le Théâtre du Geste - mimes et acteurs. Paris, Bordas, 1987. LECOQ, Jacques. The Moving Body. Routledge: New York, 2002. MORENO, J. L. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Edusp, 1984. OIDA, Yoshi. Um Ator errante. Beca: São Paulo, 1992. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Ensaio sobre a Origem das Línguas. Campinas: UNICAMP, 1998. SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação teatral. Porto Alegre: Medicação, 2002. SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. STANISLAVSKI, C. Manual do Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 30 FUNDAMENTOS DA INTERPRETAÇÃO TEATRAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Eixo Estudos Iniciais Currículo IPA: FUNDAMENTOS DA INTERPRETAÇÃO TEATRAL Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA Estudo teórico-prático dos elementos criadores do estado interior - ação, visualização, ritmo interno e externo, vontade e contra-vontade, imaginação, memória; estudo da palavra - ritmo, visualização, ação verbal; as ações físicas; a construção da personagem. Estudo prático de elementos técnicos pertencentes a diferentes técnicas de atuação. Estudo e apresentação de cenas. OBJETIVOS Estudar o conceito de “ação física”; Usar imaginação artística em cena; Criar Memória sensorial e permutas com o parceiro; Desenvolver concentração e presença de palco; Vivenciar o tempo-ritmo interior e exterior; Criar dinâmicas de relaxamento; 31 Ter consciência, usar e aplicar a preparação corporal (e vocal); Desenvolver e praticar exercícios diários personalizados; Criar exercícios e encenar materiais cênicos finalizados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BONFITTO, M. O Ator Compositor: as ações físicas como eixo: de Stanislavski a Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002 GUINSBURG, Jacó. Stanislavski e o teatro de arte de Moscou. São Paulo: Perspectiva, 1985. HETHMON, Robert. El Método Del Actor’s Studio. Caracas: Fundamentos, 1972. KNÉBEL, María Osipovna. El último Stanislavski. Madrid, Espanha: Editorial Fundamentos, 1996. KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro, Ministério da Educação e Cultura, 1975 KUSNET, Eugênio. Introdução ao Método da “Ação Inconsciente”. São Paulo: Fundação Armando Alvares Penteado, 1971. LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980. Lewis, Robert. Método ou Loucura. Fortaleza: UFC/TB, 1986. MEYERHOLD, V. (Org. Aldemar Conrado). O Teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. STANISLAVSKI, Constantin. A construção do personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982. STANISLAVSKI, Constantin. Minha vida na arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989. STRASBERG, Lee. Um sonho de paixão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990. TCHECOV, Michael. Para o ator. São Paulo: Zahar Editores, 1994. 32 PRINCÍPIOS DA EXPRESSÃO CORPORAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Iniciais IPA: PRINCÍPIOS DA EXPRESSÃO CORPORAL Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA Estudo teórico-prático de técnicas de expressão corporal, promovendo o conhecimento do corpo e suas potencialidades expressivas: gesto, postura, mímica, o olhar e a voz. Criação de cenas. Expressão corporal e as raízes africanas, indígenas, européias e asiáticas da nação brasileira. OBJETIVOS Ter noções básicas de anatomia aplicada ao movimento e uma Introdução aos princípios teóricos das técnicas corporais; Exercitar a consciência e a percepção corporal; Desenvolver a relação do corpo no espaço/tempo; Aplicar os Jogos corporais; Criar partituras corporais a partir de um texto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 33 AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2002. BEUTTENMULLER, M.G., LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÂO, Resolução no. 1, de 17 de junho de 2004. DYCHTWALT, Ken. Corpomente. Trad.: Maria Silva Mourão Neto. São Paulo: Summus, 1984. FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento. São Paulo: Annablume, 2002. FERREIRA, Léslie Piccolotto Trabalhando a voz. São Paulo: Summus, 1988. FERREIRA, Léslie Piccolotto. Voz profissional. Carapicuíba: Pró-Fono, 1995. GELEWSKY, Rolf. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Iniciais IPA: PRINCÍPIOS DA VOZ EM CENA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA Panorama histórico da estética da voz no teatro. Identificação e reconhecimento dos componentes físicos do som vocal. Estudo da anatomia e fisiologia corporal/vocal. A relação saúde, uso e abuso de drogas e higiene vocal versus emissão vocal. A respiração como organização da voz e da fala. OBJETIVOS Estudar a trajetória histórica da estética vocal no teatro; Ter conhecimento ativo de anatomia vocal e percepção cinestésica da fisiologia vocal; Conhecer a terminologia do universo da voz, do canto e da fala; Desenvolver a respiração, a ressonância, a articulação, a projeção e o relaxamento; Classificar a voz. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 35 BEUTTENMULLER, Maria da Glorinha e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Parecer CNE/CP 9/2003. FRY, Dennis. Homo-Loquens: o homem como animal falante. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. (série cartilhas de teatro). QUINTERO, Eudósia Acuña. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989. SOARES, R.M. Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e comunicação oral. São Paulo: Loyola, 1977. FERREIRA, Leslie Piccolotto (org.). Voz profissional: o profissional da voz. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Iniciais IPA: FUNDAMENTOS DA MUSICALIDADE CÊNICA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA A musicalidade na performance atorial e na cena. Introdução à linguagem musical através do conhecimento dos elementos formadores do som e da música: altura, ritmo, intensidade e timbre. Formas musicais, textura e expressão. Treinamento rítmico e musical através de instrumentos percussivos e sons corporais, incluindo a voz. Uso da canção em uníssono, em cânone e com divisão de vozes. Treinamento da escuta do ator. Corpo, voz / gesto e movimento. Fundamentos de etnomusicologia. OBJETIVOS Possibilitar ao estudante uma maior vivência rítmica e exploração de sonoridades com vistas ao conhecimento de sua potencialidade musical; Tornar clara a relação entre o som musical e a expressão corporal através do uso consciente das qualidades de movimento; Desenvolver a escuta musical e o ritmo; Introduzir o conceito de musicalidade da cena. 37 BIBLIOGRAFIA APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919. APPIA, Adolphe. La Música y La Puesta em escena / La obra de arte viviente. Madrid: Publicaciones de La Asociacion de Directores de Escena de España, 2000. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. Campinas: Unicamp, 1995. BONFITTO, M. O Ator Compositor – As Ações Físicas como Eixo: de Stanislavski a Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002 CAGE, John. De segunda a um ano. São Paulo: Hucitec, 1985. CASTILHO, Jacyan. Na cadência do gesto. In: Mimus - Revista online de Mímica e Teatro Físico. Ano 1, nº 1. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Iniciais Unidade Acadêmica DELAC IPA: INTRODUÇÃO AO JOGO Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura/Bacharelado EMENTA Os jogos artístico-teatrais e as suas concepções na lógica da Improvisação como instrumento para expressão do ator e para o professor de teatro. A metodologia do jogo mais livre e espontâneo e dos jogos mais elaborados quanto às regras. Aplicações e o sentido dos jogos tanto para a construção atoral quanto para o Teatro na educação. O lugar privilegiado do Teatro como Jogo nas concepções de diversos estudiosos e sua inserção no processo educativo. Jogos etno-raciais. OBJETIVOS Estudar os aspectos estéticos dos jogos dramáticos aos jogos teatrais a partir de diferentes referenciais: os encontros possíveis entre os vários tipos de jogos; Compreender as relações entre o jogo e o desenvolvimento criativo; Refletir sobre o papel dos jogos nas metodologias do ensino de teatro; Estimular a reflexão sobre a função do jogo dentro do processo de planejamento do professor de teatro; Planejar e experimentar atividades com jogos para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental e Médio; Conhecer e exercitar jogos teatrais e dramáticos na relação ensino 39 aprendizagem; BIBLIOGRAFIA BARBOSA, Ana Mae (org.). Tópicos utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998. BARBOSA, Ana Mae. Inquietações no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. __________. Arte-educação: conflitos/acertos. São Paulo: Max Limonad, 1985. __________. História da arte-educação. São Paulo: Max Limonad, 1986. BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. 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Entre coxias e recreios: recorte da produção carioca sobre o ensino de teatro. São Paulo: Yendis, 2006. VIGANÓ, Suzana Schmidt. As regras do jogo: A ação sociocultural em teatro e ideal democrático. São Paulo: Hucitec, 2006. VYGOTSKY, Lev Semenovich. Michael Cole (Org.). A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins 40 Fontes, 1998. __________. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998. WINNICOTT, Donald Woods. O brincar e a realidade. Imago Editora Ltda, 1971. ZEICHNER, Kenneth. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 41 Ementário da Unidade Programática Introdução à Fundamentação Sócio-cultural - IFSC: ESTÉTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Acadêmica DELAC/DFIME Eixo Estudos Iniciais IFSC: ESTÉTICA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura EMENTA Estudar a problemática geral da Estética e a experiência da arte em linhas historicamente significativas de teorização desta mesma experiência. Estudo dos principais filósofos e ideias que influenciaram a História do Teatro. Estudo dos fundamentos da estética e da filosofia da arte; Introdução à reflexão estética, poética e crítica sobre a obra de arte. Arte e estética africanas e afro-brasileiras. OBJETIVOS Conhecer os conceitos filosóficos de arte; Estudar o conceito de imitação e a mimesis em Platão; Estudar diversos conceitos estéticos; Discutir a Poética de Aristóteles e as estéticas de Hegel, Baumgarten, Eagleton 42 entre outros; Estudar a obra de arte e sua apropriação pelo pensamento filosófico; Estudar a relação entre Estética e Formação: ideais humanos de participação e submissão; Conhecer as idéias centrais da Percepção estética; Estudar a estética da formação discursiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Eudoro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1992. BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Tradução de Artur Morao. Lisboa: Edições 70, 1995. BAUMGARTEN, Alexander. Estética. Petrópolis: Vozes, 1993. BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Estampa, 1979. BEARDSLEY, Monroe C. e HOSPERS, John. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Iniciais IFSC: HISTÓRIA DA ARTE Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA Elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico no contexto cultural dos diferentes períodos históricos. Confronto das obras de arte entre si e das diferentes artes tais como a pintura, o desenho, a arquitetura, a dança, a poesia, o teatro, a música, etc. A temporalidade da obra de arte. Historia da Arte Africana e Afro-brasileira. Historia da Arte e os Direitos Humanos. OBJETIVOS Conhecer os diversos conceitos históricos da arte; Refletir sobre os significados e as funções da arte; Diferenciar diferentes estilos de representação, simbolização e abstração; Estudar as manifestações artísticas da Antiguidade, da Idade Media, e do Renascimento; Conhecer diversas épocas e estilos da arte como o Barroco, o Neoclassicismo e o Romantismo; Entender os parâmetros da arte moderna do século XX; 45 Discutir as semelhanças e diferenças entre o Modernismo e o Pósmodernismo; Conhecer as Tendências, Estratégias e Parâmetros da Arte no Século XXI. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARGAN, Giulio Carlo. Historia da arte como historia da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1992. (7.03 / A686h) ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das letras, 2001. (7.036 / A686a) BATTISTONI FILHO, Duílio. Pequena história da arte. Campinas: Papirus, 2008. BAUMGART, F. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1994. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Acadêmica DELAC Eixo Estudos Iniciais IFSC: HISTÓRIA DO ESPETÁCULO Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura EMENTA Origens do teatro. Egito e Antigo Oriente. O contexto grego e as origens do teatro helenístico. Do culto ao teatro: as origens da tragédia. As origens da comédia. O mimo grego. O mimo e a pantomima romanos. Os ludi romani: o teatro da res publica. O anfiteatro romano: pão e circo. O teatro na Roma Imperial. A comédia Romana. A fábula atelana. O sagrado e o profano no contexto medieval. O teatro religioso medieval: da liturgia ao mistério. A cena medieval. As festas carnavalescas. A farsa e a sottie. As alegorias e as moralidades. O retorno à antiguidade clássica. O teatro humanista. O teatro em perspectiva. O teatro elisabetano. O Barroco. O Século de Ouro espanhol. O teatro jesuíta. O teatro clássico francês. Commedia dell´arte. O teatro da cidadania burguesa. O teatro nacional: Lessing e o modelo shakespeariano. O movimento Sturm und Drang. O classicismo alemão: Goethe e Schiller. O romantismo e o desafio à tradição. O drama moderno. O realismo romântico-histórico. O teatro wagneriano. O naturalismo. O simbolismo. O surgimento do encenador. O teatro do diretor: a descoberta da teatralidade e do trabalho do ator. Craig. Appia. Stanislávski. Meyerhold. Vanguardas Históricas (Futurismo, Expressionismo, Surrealismo, dadaísmo etc.). Brecht. Artaud. Teatro do Absurdo. Happening. Teatro Antropológico. Teatro Físico. Performance. As experiências de criação coletiva. O teatro e os meios de comunicação de massa. O teatro de imagens. O Teatro Pós- 48 Dramático. Tradições rituais e manifestações parateatrais das culturas afro-brasileiras e indígenas. O teatro africano e afro-brasileiro. OBJETIVOS Estudar a história do espetáculo em geral. Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações teatrais. Estudar textos teatrais. Discutir a noção de história do espetáculo e sua relação com fontes documentais. Refletir sobre questões da cena contemporânea. Estudar encenadores e teóricos da cena. Pesquisar os elementos de composição da cena. Ampliar a noção clássica do teatro ocidental através dos estudos pós-coloniais e da crítica ao etnocentrismo; Estimular o interesse e a pesquisa sobre a história do teatro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. ALLARD, Geniviève e LEFORT, Pierre. La mascara. México: Fondo de Cultura, 1988. AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991. ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. 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OBJETIVOS Compreender a expressão Teatral nas manifestações culturais; Discutir os conceitos e implicações do patrimônio imaterial; Relacionar o patrimônio e a performance. Estudar a incorporação e memória na performance do ator. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Julieta et alii. Identidade cultural do Brasil. Vargem Grande Paulista: A 52 -9 Ed. 1999. ANDRADE, Mário de. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia/ INL. 1982, 3 V. AYALA, Marcos e AYALA, Maria Ignez Novais. Cultura Popular no Brasil: perspectiva de análise. São Paulo: Editora Ática,1995. BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento. O contexto de François Rabelais. São Paulo: HUCITEC, 1987. BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições70, 1995. BENEDICT, Ruth. Padrões de cultura. Lisboa: Livros do Brasil,1934. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Magia e técnica, arte e poética: ensaios sobre literatura e história da cultura. 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Análise da dramaturgia produzida no país nesse período e das representações a ela concernentes, a partir do momento de surgimento das obras, das estratégias utilizadas em sua concepção e de suas possibilidades de encenação. Os principais artistas que fizeram a história do teatro no país nos séculos XIX, XX e XXI. A presença negra e afrodescendente na cena brasileira. OBJETIVOS Estudar a história do espetáculo e da dramaturgia no Brasil. Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações teatrais no Brasil. Estudar textos teatrais brasileiros dentro do contexto do país e do mundo . Discutir a noção de história do teatro e sua relação com fontes documentais. Refletir sobre questões da cena brasileira contemporânea. Estudar encenadores e teóricos da cena. 56 Estudar os elementos de composição da cena no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Crítica Teatral. São Paulo: Jackson Ed., 1955. ARÊAS, Vilma Sant‟Anna. Na tapera de Santa Cruz. 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Compreender a ética como racionalidade. Discutir a noção de valor, seu caráter objetivo ou intersubjetivo, a hierarquia e a sobreposição entre valores. Refletir sobre a ética do ponto de vista dos estudos da cena. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANHA E MARTINS. Introdução à filosofia – Filosofando. São Paulo: Moderna, 1987. ARANHA E MARTINS. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna. 1992. 58 BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1997. BOBBIO, N. O filósofo e a política. Rio de Janeiro. Contraponto, 2003 (ou Teoria geral da política). BUZZI, Arcângelo R. A identidade humana: modos de realização. Petrópolis: Vozes, 2002. FROMM, Erich. Ter ou ser. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. GIANNETTI, Eduardo. Vícios privados, benefícios públicos? São Paulo: Cia das Letras, 1993. KIERKEGAARD, Soren Aabye. Diário de um sedutor; Temor e tremor; O desespero humano: doença até a morte. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os pensadores). KIERKEGAARD, Soren Aabye. 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OBJETIVOS Compreender os princípios de eletricidade para a iluminação cênica; Estudar os aparelhos de iluminação. Experimentar a luz enquanto instrumento de iluminação, de criação, de efeitos dramáticos e de geração de um espaço visual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 60 APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s/d. _______. Adolphe. La Gymnastique Rythmique et la lumière. In Oeuvres Complètes, Tome III. Lausanne: Société Suisse du Théâtre / L‟Âge d‟Homme, 1988. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2001. CAMARGO, Roberto Gill. Função estética da luz. São Paulo: Perspectiva, 2012. CAMARGO, Roberto Abdelnur. Luz e Cena: processos de comunicação coevolutivos. Tese de doutorado. São Paulo: PUC-SP, 2006. DODNDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2000. GILLETE, J. Michael. Theatrical design and production: an introduction to scene design and construction, light, sound, costume and makeup. _______ J. Michael. 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Introdução à arquitetura cênica e cenografia. Análise de textos escolhidos e elaboração de projetos cenográficos e cenotécnicos. Processos de criação de figurinos. Pesquisa de tipos de indumentárias e adereços. Pesquisa de materiais e equipamentos para manufatura de indumentárias, adereços e figurinos. A linguagem visual e os signos teatrais. Cenografia contemporânea. Teatro ambiente. As tendências cênicas dos atuais encenadores. A cenografia e o figurino e sua relação com os outros elementos da cena. Cenografia, indumentária e elementos etno-raciais. OBJETIVOS Discutir a relação da cenografia e o figurino com o evento teatral; Estudar os elementos constitutivos da cenografia; Conhecer os diferentes tipo e equipamentos do edifício teatral; Explorar os aspectos representativos, formais, expressivos, conceituais, etc. da 62 cenografia; A cenografia como expressão cênica. Espaço total. O edifício teatral; Criar espaços e elaborar projetos para cenas teatrais; Estudo do figurino como elemento cênico; Experimentar materiais e confeccionar adereços; Construir cenas a partir dos adereços cênicos; Caracterizar personagens; Estudar a maquiagem como elemento constitutivo da caracterização do ator e da expressão cênica - Conhecer diferentes materiais para maquiagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BABLET, Denis. Les revolutions scéniques du XXéme Siècle. Paris: Societé Internationale d‟art, 1975. BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Rio de janeiro: Livraria Eldorado, 1986. BANU,G; UBERFELD,A. L’espace théâtral. Paris: CNDP, 1979 BARSACQ, André. Architecture et dramaturgie. Paris: Flammarion, 1950. BORNHEIM, Gerd. Teatro: a cena dividida. Porto Alegre: L&PM, 1983. BOULAY, Henriette e DÉPRATS, Lucien. Históire du Lieu et du Décor de Théâtre. Paris: Ligue Française de l‟enseignement, 1966. BROOK, Peter. O Teatro e seu espaço. Petrópolis: Ed. Vozes, 1970. BUCHER, F. Histoire du Costume. 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Elementos de cenografia no espaço televisual. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 1975. TIEGHEM, Philippe Van. Técnica do teatro. São Paulo: Ed. Dif. Européia do Livro. VEINSTEIN, A La mise en scène théâtrale et sa condition esthétique. Paris: Flammarion, 1955. 64 INTRODUÇÃO À DRAMATURGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Iniciais IECT: INTRODUÇÃO À DRAMATURGIA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA Reflexão sobre fenômeno teatral. O texto dramatúrgico e o texto espetacular. Análise do espetáculo teatral. Formas do texto teatral. Diferenças entre teatro épico e a dramática rigorosa. Enredo e fábula. A personagem no texto dramático. Conflito. Diálogo. Dramaturgia em processo, adaptações e outras formas da produção dramatúrgica. Dramaturgia africana e afrodescendente. OBJETIVOS Estudar as formas literárias: o texto dramático, o texto épico e o lírico; Identificar os traços estilísticos épicos, líricos e dramáticos; Analisar a tragédia clássica e seus elementos constituintes; Analisar a comédia clássica e seus elementos constituintes; Discutir o conceito clássico de dramaturgia e as leis do drama; Reconhecer e utilizar os elementos fundamentais de dramaturgia: ação, personagem, conflito; Escrever textos dramatúrgicos usando diferentes técnicas; Criar texto teatral a partir de personagens, roteiros ou situações dadas. 65 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Edouro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1992. BENDER, Ivo. Comédia e riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre: Edipucrs, 1996. BERGSON, Henri: O riso. São Paulo: Martins Fontes, 2002. BERTHOLD, M. Historia social del teatro. Madri: Guadarrama Punto Omega, 1974. (2 vol.). BRANDÃO, J. de Souza: Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Perspectiva, 1989. BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Austin: Universidade do Texas/Massachusetts: Allyn and Bacob, 1987.(5 edição). CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro: estudo histórico-crítico dos gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1998. CARPEAUX, Otto M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Tipo Editor Ltda, 1978. (8 vols). COURTNEY, Richard. Outline history of british drama. USA: Littlefield Adam&Co., 1982. GASSNER, J. Mestres do teatro I. São Paulo: Perspectiva, 1991. (Coleção Estudos). GASSNER, J. Mestres do teatro II. São Paulo: Perspectiva, 1992. (Coleção Estudos). GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. (Coleção Stylus). HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Mestre Jou, sd. HEGEL: Estética. Poesia. Lisboa: Ed. Guimarães, 1980. LESKY, A: A tragédia grega. Coleção Debates. São Paulo: Perspectiva, 1989. MAGALDI, S. O texto no teatro. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1989. PALLOTTINI, R. Dramaturgia. Construção do personagem. São Paulo: Ática, 1989. PALLOTTINI, R. Introdução à dramaturgia. Série Princípios. São Paulo: Ática, 1988. PAVIS, P. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. ROSENFELD, A. O teatro épico. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1990. SOURIAU, E. As duzentas mil situações dramáticas. São Paulo: Ática, 1993. VOGLER, Christopher. A jornada do escritor: estruturas míticas para escritores. 2.ed. Trad. Ana Maria Machado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. 66 DIREÇÃO TEATRAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Acadêmica DELAC Eixo Estudos Iniciais IECT: DIREÇÃO TEATRAL Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura EMENTA Os principais diretores da História do Teatro e suas concepções. Noções de direção. Plano de direção. Estruturação do espetáculo. Análise do texto. Mise-en-scène. Direção teatral e meio ambiente. A definição dos elementos visuais: luz, figurino, cenário. Os elementos sonoros. Cronograma, produção, temporada. OBJETIVOS Estudar a direção teatral. Potencializar o texto dramatúrgico; Estudar a teatralidade. Proporcionar entendimentos sobre os diretor/ator, diretor/ orientador e diretor/pedagogo. Criar processos de formação, treinamento e ensaio. Compor o espaço cênico: imagens, arquiteturas, volumes e tridimensionalidades. Criar Movimento e marcação. Conceber os elementos visuais do espetáculo: cenografia, iluminação, 67 figurinos e maquilagem. Criar uma concepção sonora. Desenvolver Planta baixa, marcação e composição cênica. Planejar os ensaios e a temporada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, S.D. ARTAUD, Antonin . O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1981. ASLAN, O. L’acteur au XXème.Siècle. Paris: Seghers, 1979. BARATA, José Oliveira. Estética teatral: antologia de textos. Lisboa: Moraes Editores, 1981. BARBA, Eugenio e N. Savarese ( Orgs.). A arte secreta do ator. Dicionário de Antropologia Teatral. São Paulo. Hucitec/ UNICAMP, 1996. BARBOSA, Pedro. Teoria do teatro moderno: axiomas e teoremas. Porto: Edições Afrontamento, 1982. BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. BIÃO, Armindo e Greiner, Christine (Orgs.). 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São Paulo: Hucitec, 1984. 69 SONOPLASTIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Acadêmica DELAC Eixo Estudos Iniciais IECT: SONOPLASTIA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura EMENTA Estudo teórico–prático da sonoplastia. Redimensionamento da conscientização do universo sonoro circundante. A sonoplastia como técnica e processo de criação. Sonoplastia e meio-ambiente. A sonoplastia ao vivo e a sonoplastia gravada. Funções da sonoplastia: informação e expressão (intensificação, multiplicação, diminuição, clima, comentário, contraste e perspectiva). Música da cena e música cênica. Direção musical, trilha sonora e sonoplastia. A relação do som com os vários elementos do espetáculo. Criação, gravação, montagem, roteirização e operação de trilha sonora para o evento teatral. OBJETIVOS Introdução aos conceitos básicos da trilha sonora no teatro. Sensibilizar o aluno para a cena teatral e suas conexões com o som internalizado e a paisagem sonora externa; Discutir o papel da sonoplastia em uma montagem e promover reflexões sobre as relações entre teatro e música; 70 Desenvolver experiências que envolvam a sonoplastia num processo de criação cênica; Conhecer e manusear equipamentos sonoros utilizados no teatro; Manipular sons digitalizados utilizando softwares específicos; Gravar, editar e mixar através do sistema digital; Criar timbres e combinações dos mesmos; Criar, gravar, montar, roteirizar e operar a trilha sonora de um espetáculo teatral; Registrar em mídia digital a trilha sonora de um espetáculo teatral. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MACHADO, André C., LIMA, Luciano V., LIMA, Sandra F. O. Computação Musical – Sound Forge 8.0 – Gravação ao Vivo, Restauração de Sons de LPs e Masterização Áudio Digital. Ed. Érica, São Paulo, 2005. MEYER, H. B.; MALLORY, V. Sound in the Theatre. New York, NY: Drama Books Specialists, 1959. SANTOS, Fátima Carneiro dos. Por uma escuta nômade: a música dos sons da rua. São Paulo: Educ, 2002. SCHAEFFER, Pierre. Tratado de los objetos musicales. Madrid: Alianza, 1966. SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. São Paulo: UNESP, 1991. SCHAFER, R. Murray. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a paisagem sonora. S. Paulo: UNESP, 1997. SELLMAN, Hunton D. Técnica Teatral Moderna. Buenos Aires: Editora Universitária de Buenos Aires, 1963. Sonoplastia. Disponível em: www.inf.ufsc.br/~dovicchi/papers-jcd/sonoplast.ps. Acessado em 05- 03-2008. SOUZA, Luiz Otávio C. G. de. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados Unidade Acadêmica DELAC PA: TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA Carga Horária Período Teórica Natureza Optativa Prática Total Mínima 36h Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura Pré-requisito Não tem Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Co-requisito Não tem EMENTA Identificação e reconhecimento de teorias e métodos de atuação cênica. Estudo dos aspectos estéticos e poéticos fundamentais da arte de representar a partir de diferentes referências: Wagner, o duque de Saxe-Meiningen, André Antoine, Stanislavsky, Appia, Craig, Meyerhold, R. Laban, A. Artaud, E. Decroux, Piscator, B. Brecht, M. Tchekov, Grotowski, E. Barba, Peter Brook, Tadeusz Kantor. O teatro no meio de comunicação de massa: cinema, radioteatro e teleteatro. Teatro improvisacional, view points, match, performance, palhaço, circo, dança-teatro, manipulação de bonecos. OBJETIVOS Estudar os aspectos estéticos e poéticos da atuação cênica a partir de diferentes referências: os encontros possíveis entre os vários estilos. Compreender as relações entre o ator e a cena. Desenvolver as habilidades vocais e corporais para a cena em sua diversidade artística e cultural. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 73 12º Inverno Cultural: Tem areia no maiô – com a Cia As Marias da Graça [s.l.]: [s.n.], JUL/1999. [s.p.]. 14º Inverno Cultural - UFSJ: XPTO - Coquetel Clown. [s.l.]: [s.n.], JUL/2001. [s.p.]. Espetáculo Circense. ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991. ANDRADE JÚNIOR, Lourival. Raízes do circo-teatro: rua, picadeiro e palco. Alcance, Itajaí: s.n, v.8, n.6, p. 85-89, nov. 2001. APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s.d. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo Disciplina Eixo Estudos Continuados Unidade Acadêmica DELAC PA: VOZ EM CENA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura EMENTA Conscientização das possibilidades e treinamento da voz: projeção, ressonância, modulação, elasticidade, agilidade, ritmo. Adequação da voz ao espaço cênico. Exercícios psico-vocais. Voz e o uso e abuso de drogas. Aulas práticas e teóricas proporcionando a reflexão dos conteúdos expostos, estabelecendo o engajamento do estudante de teatro com a pesquisa de movimento vocal para o desenvolvimento do seu trabalho. Exercícios cênicos que aprofundem a pesquisa sobre a voz. OBJETIVOS Construir vozes: a técnica e a expressão vocais a favor da voz do personagem. Praticar solfejo e vocalise como suportes da qualidade vocal. Exercitar a respiração e a voz cênica. Exercitar o aquecimento vocal/corporal. Compreender a relação corpo e voz no teatro. Estudar a oralidade teatral. 78 Praticar jogos dramáticos vocais. Desenvolver partituras da voz falada (palavras de valor, ênfases, pausas) e outros recursos, como subsídios para a construção da fala cênica. Estudar a música e o canto no jogo vocal teatral. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASLAN, Odette. O Ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 2003. BAGNO, Marcos. A língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2001. BARDI, Patrícia. Physical voice in the Moving Body. SNDDO: Amsterdã, 1995. BEUTTENMÜLLER, Maria da Glória e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974. BEUTTENMÜLLER, Maria da Glória. O Despertar da Comunicação Vocal. Rio de Janeiro: Enelivros, 1995. 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Estudo prático e teórico dos principais elementos da linguagem musical. Modelos de estrutura musical. A musicalidade afro, afrodescendente e indígena e seus usos na cena. Desenvolvimento da percepção rítmica. Uso do metrônomo. Musicalidade e personagem. Texto e musicalidade. Partituras de ação física e musicalidade. OBJETIVOS Desenvolver a percepção e a prática do ritmo nos contextos do ator e da cena. Explorar os vários aspectos de composição cênica a partir da estruturação musical. Desenvolver a precisão gestual (corpo e voz). Aprofundar o conceito de musicalidade da cena. BIBLIOGRAFIA 81 APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919. APPIA, Adolphe. La Música y La Puesta em escena / La obra de arte viviente. Madrid: Publicaciones de La Asociacion de Directores de Escena de España, 2000. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. Campinas: Unicamp, 1995. BONFITTO, M. 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O estudo de matrizes gestuais e matrizes de movimento de danças brasileiras e de raízes populares, tradicionais e religiosas. OBJETIVOS Aprender noções de partitura corporal e narrativa gestual e suas possíveis relações com a estrutura musical. Aprender técnicas de dança que contribuam para o desenvolvimento de uma consciência corporal e rítmica do ator como instrumento/canal de criação e expressão artística. Estudar recursos específicos da dança na compreensão e expressão do vocabulário da cena. Estudar pulsações rítmicas, expansão e recolhimento, queda e recuperação. 83 BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2002. BARBA, Eugenio e SAVARESE, N. A arte secreta do ator. São Paulo: Hucitec, 1995. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. SP: Perspectiva, 2002. BOURCIER, Paul. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. BURNIER, Luís Otávio. A Arte do Ator. Campinas: Editora da UNICAMP, 2001. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados Unidade Acadêmica DELAC ECT: LABORATÓRIO DE ESCRITA CÊNICA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura EMENTA O Laboratório teórico-prático visa a elaboração de textos teatrais a partir de procedimentos que integrem escrita e experimentação objetivando instrumentalizar o ator-dramaturgo para construção ficcional e cênica. As principais formas teatrais: seus elementos constituintes e modos de funcionamento. Técnicas dramatúrgicas dos principais autores ou formas teatrais. A dramaturgia não-aristotélica. Principais expressões dramatúrgicas do século XX. A dramaturgia brasileira. O conceito contemporâneo de dramaturgia. Processos coletivos de criação de texto. Transcriação e outras formas de construção dramatúrgica. OBJETIVOS Estudar as formas literárias e seus traços estilísticos. Estudar os elementos fundamentais de dramaturgia. Estudar as principais formas teatrais, suas técnicas, seus elementos constituintes e seus modos de funcionamento. Estudar as formas teatrais mistas: interseção entre o dramático, o épico e o 86 lírico no texto teatral. Estudar os processos coletivos de criação de texto e outros processos dramatúrgicos contemporâneos. Compreender os espetáculos contemporâneos sob o ponto de vista da dramaturgia. Criar textos teatrais a partir dos elementos estruturais de formas teatrais e/ou dos modos de articulação de expressões dramatúrgicas particulares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADLER, Stella. Técnica da representação teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. ALLARD, Geniviève e LEFORT, Pierre. La mascara. México: Fondo de Cultura, 1988. AMARAL, Ana Maria. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Finais Unidade Acadêmica DELAC ECT: LABORATÓRIO DE MONTAGEM TEATRAL Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura EMENTA Desenvolvimento de projeto de montagem cênica, em qualquer gênero, estilo ou tendência estética, realizado individualmente ou em grupo, com orientação de um ou mais professores. Teatro e sustentabilidade. A montagem deverá ser apresentada publicamente. Possibilitar o contato direto do aluno com a montagem cênica, conferindo-lhe responsabilidade sobre todas as etapas que envolvem uma montagem. OBJETIVOS Analisar Texto/Material a ser encenado, Materialidade Cênica, Composição/ Montagem. Apresentar projeto inicial e relatório final de avaliação. Analisar Recepção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Bibliografia a ser definida de acordo com o projeto de montagem cênica. 89 TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Acadêmica DELAC Eixo Estudos Finais ECT: TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA Carga Horária Período Teórica Natureza Optativa Prática Total Mínima 36h Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura Pré-requisito Não tem Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Co-requisito Não tem EMENTA Identificação e reconhecimento de teorias e métodos de atuação cênica. Estudo dos aspectos estéticos e poéticos fundamentais da arte de representar a partir de diferentes referências como: Wagner, o duque de Saxe-Meiningen, André Antoine, Stanislavsky, Appia, Craig, Meyerhold, R. Laban, A. Artaud, E. Decroux, Piscator, B. Brecht, M. Tchekov, Grotowski, E. Barba, Peter Brook, Living Theater, Tadeusz Kantor. O teatro no meio de comunicação de massa: cinema, radioteatro e teleteatro. Teatro improvisacional, view points, match, performance, palhaço, circo, dança-teatro, manipulação de bonecos. Principios e características da performance afro-ameríndia. OBJETIVOS Estudar os aspectos estéticos e poéticos da atuação cênica a partir de diferentes referências: os encontros possíveis entre os vários estilos. Compreender as relações entre o ator e a cena. Desenvolver as habilidades vocais e corporais para a cena em sua diversidade artística e cultural. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 90 12º Inverno Cultural - UFSJ: Tem areia no maiô – com a Cia As Marias da Graça [s.l.]: [s.n.], JUL/1999. [s.p.]. 14º Inverno Cultural - UFSJ: XPTO - Coquetel Clown. [s.l.]: [s.n.], JUL/2001. [s.p.]. Espetáculo Circense. ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991. ANDRADE JÚNIOR, Lourival. Raízes do circo-teatro: rua, picadeiro e palco. lcance, Itajaí: s.n, v.8, n.6, p. 85-89, nov. 2001. APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s.d. ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de Eudoro de Sousa. 4. ed. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994 (Coleção Estudos Gerais / Série Universitária). ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1981. ARTIGOS, João Carlos e MAGRI, Ieda (org.). 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OBJETIVOS Compreender as formas literárias: o texto dramático em comparação ao texto épico e ao lírico. Estudar a tragédia clássica e seus elementos constituintes. Estudar a comédia clássica e seus elementos constituintes. Conhecer o conceito clássico de dramaturgia e as leis do drama. Estudar a técnica dramatúrgica: criação do texto teatral a partir de personagens, roteiros ou situações dadas. 95 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1992. BENDER, Ivo. Comédia e riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre: Edipucrs, 1996. BERGSON, Henri: O riso. São Paulo: Martins Fontes, 2002. BRANDÃO, J. de Souza: Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Perspectiva, 1989. CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro: estudo histórico-crítico dos gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1998. CARPEAUX, Otto M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Tipo Editor Ltda, 1978. (8 vols). GASSNER, J. Mestres do teatro. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: TEATRO Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Unidade Acadêmica DELAC Currículo Eixo Estudos Continuados ECT: TEATRO DE RUA Período Natureza Optativa Carga Horária Teórica Prática Total 72h Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura Pré-requisito Não tem Código CONTAC Co-requisito Não tem EMENTA Estudo teórico–prático do Teatro de Rua como modalidade teatral que requer procedimentos de atuação específicos. Experiências na rua e em espaços abertos buscando observar as singularidades em relação ao trabalho do ator, ao espaço e ao público. Pesquisa sobre as técnicas e princípios presentes em apresentações de rua de grupos como: Bread and Puppet, Living Theatre, Odin Teatret, Galpão, Tá na Rua, Tascabile, Imbuaça, Ói Nóis Aqui Traveiz, entre outros. OBJETIVOS Estimular o interesse e a pesquisa sobre o teatro de rua e o teatro em espaços abertos; Perceber a multiplicidade de formas cênicas que se abrigam sob o termo “teatro de rua” Entender as aproximações e afastamentos entre teatro de rua e performance art; Desenvolver procedimentos de atuação para o teatro de rua. Discutir o teatro de rua como uma modalidade teatral específica que se apresenta em sua multiplicidade a partir da relação com o espaço urbano. 97 BIBLIOGRAFIA BÁSICA APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919. ASLAN, Odette. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento. São Paulo: Hucitec, 1987. BARBA, Eugenio & SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator. Dicionário de antropologia teatral. São Paulo: Hucitec/UNICAMP, 1997. BARBA, Eugenio. A Canoa de Papel - Tratado de Antropologia Teatral. São Paulo: Hucitec, 1994. BRITO, Beatriz. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados Unidade Acadêmica DELAC FSC: TÓPICOS ESPECIAIS EM TEATRO E CULTURA POPULAR Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado EMENTA Estudo aprofundado de uma das principais manifestações artísticas do Brasil geradas pela cultura popular e de natureza teatral focando o fenômeno das práticas festivas, suas formas de espetacularidade e suas funções sócio-culturais e civilizatórias. Conceituação de performance, patrimônio imaterial e (re) tradicionalização. Reflexão sobre a identidade expressiva do brasileiro e suas relações com a identidade cênica do ator em processo de formação. OBJETIVOS Discutir teorias e métodos de pesquisa na cultura popular e no teatro popular. Compreender a expressão teatral nas manifestações culturais: as dramatizações do período da quaresma; o Teatro de Bonecos; o mamulengo; as comédias e dramas domésticos; os folguedos populares; 100 as temáticas africana e indígena; as cavalhadas; o teatro de rua; o circoteatro entre outras. Discutir a noção de patrimônio imaterial: conceitos e implicações. Discutir a relação entre patrimônio e performance. Compreender a performance afro-ameríndia nas suas relações entre tradição e transformação. Incorporação e memória na performance do ator brincante. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Mário de. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; INL, 1982, 3v. AYALA, Marcos e AYALA, Maria Ignez Novais. Cultura Popular no Brasil: perspectiva de análise. São Paulo: Ática, 1995. BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento. O contexto de François Rabelais. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Eixo Estudos Continuados FSC: CRÍTICA TEATRAL Acadêmica DELAC Carga Horária Período Teórica Total Mínima 36h Prática Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Natureza Grau Acadêmico / Habilitação Pré-requisito Co-requisito Optativa Bacharelado Não tem Não tem EMENTA Introdução aos estudos da Crítica Teatral. Princípios básicos da metodologia da análise crítica. História da crítica. Reconhecimento da crítica como pensamento filosófico. Estudo sistemático da crítica teatral. Os principais críticos estrangeiros. Os principais críticos nacionais. Aquisição de instrumentos para análise de espetáculos e produção de críticas. OBJETIVOS Estudar os princípios gerais que norteiam a crítica teatral. Estudar a função que a crítica desempenhou em diferentes períodos da História do Teatro. Estudar o pensamento de alguns dos mais significativos representantes da crítica. 103 Discutir a crítica teatral no contexto do Jornalismo. Estabelecer um diálogo entre a crítica teatral e as notícias e reportagens. Compreender a crítica teatral como objeto e como fonte. Refletir sobre a imprensa e o teatro brasileiro: narrativas e tendências. Produzir críticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSIS, Machado. Crítica theatral. Rio de Janeiro: W.M. Jackson, 1944. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo, Hucitec, 1995. BARROS, D.L.P.e FIORIN, J.L. (orgs.) Dialogismo, polifonia e intertextualidade. São Paulo, Edusp. 1994. BARTHES, R. Crítica e verdade. São Paulo, Perspectiva, 1970. BRAIT, B. (Org.). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. São Paulo: Editora da Unicamp, 1997. FIORIN, J.L. Elementos de Análise do Discurso. São Paulo: Contexto, 1994. O Percevejo - Revista de Teatro Crítica e Estética, Programa de Pós-Graduação em Teatro da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 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A arte de ver a arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. 104 TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DO ESPETÁCULO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Unidade Currículo Eixo Estudos Continuados FSC: TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DO ESPETÁCULO Carga Horária Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado DELAC Código CONTAC Período Teórica Acadêmica Total (a ser preenchido Mínima 36h pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem EMENTA O contexto grego e as origens do teatro helenístico. Do culto ao teatro: as origens da tragédia. As origens da comédia. O mimo grego. O mimo e a pantomima romanos. Os ludi romani: o teatro da res publica. O anfiteatro romano: pão e circo. O teatro na Roma Imperial. A comédia Romana. A fábula atelana. O sagrado e o profano no contexto medieval. O teatro religioso medieval: da liturgia ao mistério. A cena medieval. As festas carnavalescas. A farsa e a sottie. As alegorias e as moralidades. O retorno à antiguidade clássica. O teatro humanista. O teatro em perspectiva. O teatro elisabetano. O Barroco. O Século de Ouro espanhol. O teatro jesuíta. O teatro clássico francês. Commedia dell´arte. O teatro da cidadania burguesa. O teatro nacional: Lessing e o modelo shakespeariano. O movimento Sturm und Drang. O classicismo alemão: Goethe e Schiller. O romantismo e o desafio à tradição. O drama 105 moderno. O realismo romântico-histórico. O teatro wagneriano. O naturalismo. O simbolismo. O surgimento do encenador. O teatro do diretor: a descoberta da teatralidade e do trabalho do ator. Craig. Appia. Stanislávski. Meyerhold. Futurismo, Expressionismo, Surrealismo. Brecht. Artaud. Teatro do Absurdo. Teatro Antropológico. O teatro engajado. As experiências de criação coletiva. O teatro e os meios de comunicação de massa. O teatro de imagens. OBJETIVOS Estudar a história do espetáculo em geral. Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações teatrais. Estudar textos teatrais. Discutir a noção de história do espetáculo e sua relação com fontes documentais. Refletir sobre questões da cena contemporânea. Estudar encenadores e teóricos da cena. Estudar os elementos de composição da cena. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALLARD, Geniviève e LEFORT, Pierre. La mascara. México: Fondo de Cultura, 1988. AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991. ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de Eudoro de Sousa. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994. ASLAN, Odette. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. ASLAN, Odette, BABLET, Denis. Le masque: du rite au théâtre. Paris: Edition du CNRS, 1985. BÉDOUIN, Jean Louis. 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O “espetáculo” da colonização. Análise da dramaturgia produzida no país nesse período e das representações a ela concernentes, a partir do momento de surgimento das obras, das estratégias utilizadas em sua concepção e de suas possibilidades de encenação. Os principais artistas que fizeram a história do teatro no país nos séculos XIX e XX. OBJETIVOS Estudar a história do espetáculo e da dramaturgia no Brasil. 109 Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações teatrais no Brasil. Estudar textos teatrais brasileiros dentro do contexto do país e do mundo . Discutir a noção de história do teatro e sua relação com fontes documentais. Refletir sobre questões da cena brasileira contemporânea. Estudar encenadores e teóricos da cena. Estudar os elementos de composição da cena no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Crítica Teatral. São Paulo: Jackson Ed., 1955. ARÊAS, Vilma Sant‟Anna. Na tapera de Santa Cruz. São Paulo: Martins Fontes, 1987. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO – COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados FSC: Libras Carga Horária Total 72 horas Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA Surdez e deficiência auditiva (DA) nas perspectivas clínica e historicocultural. Cultura surda. Aspectos linguísticos e teóricos da LIBRAS. Educação de surdos na formação de professores, realidade escolar e alteridade. Papel dos tradutores-intérpretes educacionais de Libras–Português. Legislação específica sobre LIBRAS e educação de surdos. Prática em LIBRAS: vocabulário geral e específico da área de atuação docente. OBJETIVOS Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais. Instrumentalizar os educandos para estabelecimento de uma comunicação funcional entre ouvintes e pessoas surdas. Estabelecer relações entre as expressões faciais e corporais da comunicação funcional com pessoas surdas e o teatro. Experimentar a Linguagem Brasileira de Sinais. Criar condições iniciais para atuação na educação de surdos, por meio da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, na respectiva área de conhecimento. 112 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOZA, H. H. e MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro: Folha Carioca, 1997. BOTELHO, Paula. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte: Autêntica. 1998. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. LIBRAS em Contexto. Brasília: SEESP, 1998. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais. Brasília: SEESP, 1997. BRASIL. Decreto n. 5.626, de 22/12/2005. BRASIL. Lei n. 10.436, de 24/04/2002. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. 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Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990. SKLIAR, Carlos (org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre, Mediação, 1999. SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1997. 113 10.4) Normas de funcionamento do Curso As resoluções aprovadas que regulamentam as atividades complementares e trabalhos acadêmicos estão publicadas na página do Colegiado do Curso de Teatro disponível em: <http://www.ufsj.edu.br/teatro/colegiado.php>. Outras normas serão elaboradas pelo Colegiado de curso na medida em que se tornem necessárias e serão publicadas posteriormente. 10.4.1) Atividades Acadêmicas Complementares As atividades complementares, como previsto na resolução n 02/2010 COTEA, têm como objetivo aperfeiçoar e aprofundar o domínio das habilidades e competências necessárias à atuação profissional, bem como complementar a formação acadêmica e cultural do aluno. Tais constituem-se de atividades teóricas, práticas e/ou administrativas realizadas pelos alunos que extrapolam o âmbito das disciplinas e do Trabalho de Conclusão de Curso. Serão aceitas atividades desenvolvidas a partir do ingresso do aluno no Curso de graduação nas seguintes modalidades: I - Participação em peças teatrais, performances, cenas curtas ou trechos de montagens sob a forma de direção, assistência, atuação, iluminação, cenografia, dramaturgia, criação e confecção de figurinos, etc. II - Participação em cursos, disciplinas optativas, atividades de ensino e oficinas em áreas afins, oferecidas dentro ou fora do âmbito da Universidade; III - Realização de ações de extensão junto à comunidade; IV - Participação em seminários e eventos acadêmicos; V - Apresentação de pesquisa em congressos científicos; VI - Participação em projetos de extensão; VII - Participação em projetos de iniciação científica, iniciação à docência e pesquisa; VIII - Participação em grupos de estudos do Curso de Teatro da UFSJ; IX - Monitoria e estágio complementar. X - Participação em atividades administrativas, órgãos colegiados e entidades estudantis como CAs, DCE etc. 114 É importante destacar que os casos omissos nas modalidades supramencionadas serão avaliados pelo Colegiado que decidirá sua validade para a integralização na carga horária de atividades complementares. Todas as atividades complementares deverão ser listadas em formulário específico pelo aluno. O formulário de atividade complementar deverá ser entregue juntamente com a cópia de toda comprovação (diplomas, certificados, material gráfico, clippings, cartas de referência, etc.) ao Orientador Acadêmico que deverá apreciar e aprová-las. Elas poderão ser aproveitadas total ou parcialmente para integrar-se à carga horária do grau acadêmico de Licenciatura e Bacharelado e devem somar 200 horas/aula no total. A carga destinada a uma atividade acadêmica complementar pode atingir, no máximo, 25% (vinte e cinco por cento) das 200h/aula contabilizadas, totalizando no mínimo 04 (quatro) atividades complementares. 10.4.2) Trabalho de Conclusão de Curso A resolução COTEA No 04/2011 e o termo aditivo da mesma regulamentam os termos do Trabalho de Conclusão de Curso do grau acadêmico de Bacharelado em Teatro. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será diretamente orientado por um membro do corpo docente do Curso de Teatro e poderá ser realizado após a solicitação do orientador acadêmico à coordenação do curso para efeito de cadastro, perfazendo um total mínimo de 252h. Esse total mínimo será dividido entre as atividades de elaboração do projeto de pesquisa (TCC 1), execução prática do projeto (TCC2) e a defesa do TCC (TCC3). Além disso, para se inscrever em qualquer unidade curricular de Trabalho de Conclusão de Curso, o aluno deverá ter cumprido 720h de Estudos Continuados. 10.4.3) Avaliação do TCC A avaliação do TCC será realizada por banca pública composta por 03 (três membros) sendo eles: o Orientador de TCC, 01 (um) professor do curso de Teatro e 01 (um) professor convidado (que poderá ser do curso do Teatro, de outro curso da UFSJ, de outra instituição de ensino superior ou, ainda, um artista que tenha, no mínimo, graduação). O aluno que estiver matriculado no TCC3- CONCLUSÃO E DEFESA DO TCC deverá apresentar para uma banca o resultado da pesquisa teórica em forma de artigo e a Montagem Cênica o resultado da pesquisa prática (TCC2). A nota final do TCC3 é composta por: 115 (I) 25% equivalente à nota recebida na disciplina TCC1; (II) 25% equivalente à nota recebida na disciplina TCC2; (III) 25% equivalente à nota dada pela Banca para o resultado da pesquisa teórica; (IV) 25% equivalente à nota dada pela Banca para o resultado da pesquisa prática. Para ser aprovado no TCC, o aluno deve ter um aproveitamento maior que 60% normatização específica do TCC está disponível na resolução própria elaborada e aprovada pelo Colegiado de Curso na resolução COTEA n° 4/2011, de 21 de dezembro de 2011, e no termo aditivo. 10.5) Gestão do PPC O currículo proposto pelo presente PPC é válido para todos os alunos do Curso de Teatro, desde a sua fundação em 2009, a partir dos mecanismos internos de revinculacão da UFSJ. O currículo do curso está estruturado em eixos, não havendo disciplinas obrigatórias (exceto Língua Brasileira de Sinais, conforme determina legislação vigente), apenas uma carga horária mínima para cada eixo. Dessa forma, todas as disciplinas e/ou Unidades Curriculares cursadas pelo aluno de 2009 até a aprovação do presente projeto pedagógico serão automaticamente aproveitadas, conforme preconiza o Art. 9°, parágrafo 2º, da Resolução n. 29, de 15 de setembro de 2010. Todas as disciplinas já cursadas pelos alunos com ingresso de 2009 a 2013 continuam presentes no currículo do novo PPC, de modo que serão aproveitadas na íntegra no processo de transição de um currículo para o outro. Ao fazerem a opção pela revinculação para cursar o grau acadêmico Licenciatura os alunos deverão respeitar os mecanismos internos da UFSJ conforme estabelecido na Resolução n. 031 do CONEP, de 17 de outubro de 2012, e cumprir obrigatoriamente os 576h TPET em Estudos Continuados e a carga horária do EST (400h) e TCC (180h) de Licenciatura (as 200h de Atividades Acadêmicas Complementares serão reaproveitados). 10.5.1) Núcleo Docente Estruturante O Núcleo Docente Estruturante-NDE do curso de Teatro da UFSJ, de acordo com a Resolução n. 11, de 19 de março de 2012, do CONSU-UFSJ (vide anexo), é composto pelo Coordenador do curso, que é seu presidente, e por quatro docentes que ministram 116 disciplinas no curso. Três dos docentes, no mínimo, devem sempre ser lotados no Departamento de Letras, Artes e Cultura-DELAC. Do total dos membros NDE, 60% deve ser no mínimo Mestre e 20% trabalhar em regime de dedicação Exclusiva. Ao NDE compete primordialmente: I – reelaborar o PPC, definindo sua concepção e fundamentos; II – atualizar periodicamente o PPC; III – conduzir os trabalhos de restruturação curricular para submissão ao Colegiado de Curso, ao qual caberá deliberar sobre a proposta em primeira instância; IV – contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; V – zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes do PPC; VI – indicar formas de incentivo a o desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas á área de conhecimento do curso; VII – zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação; e VIII – aprovar a ata da reunião. XIX – A reelaboração do PPC, definindo sua concepção e fundamentos, atualizando-o periodicamente. 11) Recursos Humanos O Curso de Teatro conta com nove professores lotados no DELAC que respondem por todos os encargos didáticos atualmente: Alberto Tibaji, Ana Dias, Adilson Siqueira, Andre Magela, Cláudia Braga, Cláudio Alberto dos Santos, Cláudio Guilarduci, Frederico Bustamante, Ines Linke, Juliana Mota e Marcelo Rocco. Em seu quarto ano de funcionamento o Curso conta também com um quadro de 05 técnicos: Jaquiele Aparecida Geraldo, Alex Fleming, Elisa Pita, Pedro Decot e Virgílio Dangelo É importante salientar que não foram gerados novos encargos didáticos específicos do Bacharelado, além dos que já tiveram anuência e compromisso com a oferta sob a responsabilidade do DELAC. Encaminhamos em anexo as declarações de outros Departamentos – DFIME – que complementam o desenho curricular do Curso. 12) Infraestrutura 117 Unidade Programática Unidade Espaço Introdução às Práticas de Acadêmica Físico Equipamentos Atuação (Mínimo de 360 horas) Jogos Teatrais DELAC Laboratório Kit multimídia Aparelho de som Princípios Musicais DELAC Laboratório Kit multimídia Aparelho de som Fundamentos da DELAC Laboratório Interpretação Teatral Improvisação Cênica Kit multimídia Aparelho de som DELAC Laboratório Kit multimídia Aparelho de som Princípios da Voz em Cena DELAC Laboratório Kit multimídia Aparelho de som Princípios da Expressão DELAC Laboratório Corporal Kit multimídia Aparelho de som Unidade Programática Unidade Espaço Introdução à Acadêmica Físico Equipamentos Fundamentação SócioCultural (Mínimo de 432 horas) Estética DELAC/DFIME Sala de aula Kit multimídia Aparelho de som Ética DELAC/DFIME Sala de aula Kit multimídia Aparelho de som Teatro e Cultura DELAC Sala de aula Kit multimídia Aparelho de som Epistemologia da pesquisa DELAC Sala de aula teatral Teatro Brasileiro Kit multimídia Aparelho de som DELAC Sala de aula Kit multimídia Aparelho de som História do Espetáculo DELAC Sala de aula Kit multimídia e/ou Laboratório 118 Aparelho de som História da Arte DELAC Sala de aula Kit multimídia Aparelho de som Unidade Programática Unidade Espaço Introdução à Estruturação Acadêmica Físico Equipamentos e à Criação Teatrais (Mínimo de 252 horas) Iluminação DELAC Sala Preta Equipamentos descritos e já previstos para a Sala Preta Cenografia e Indumentária DELAC Laboratório e Equipamentos Sala de aula descritos e já previstos para o Laboratório de Cenografia e o Laboratório de Figurino Dramaturgia DELAC Sala de aula e Kit Laboratório Sonoplastia DELAC Multimídia e aparelho de som Sala Preta e Equipamento já Laboratório o descrito para Laboratório Musicalidade de e Sala Preta Direção Teatral DELAC Sala de aula, Kit Multimídia Sala preta e aparelho Laboratório de som equipamentos e e de iluminação Unidade Curricular Unidade Espaço Trabalho de Conclusão de Acadêmica Físico Equipamentos Curso (Mínimo de 252 horas) Projeto de Pesquisa DELAC Sala de aula Kit Multimídia, aparelho de som. Execução prática do TCC DELAC Sala de aula, Equipamentos Sala Preta e existentes Laboratório 119 nos Laboratórios e na Sala Preta Conclusão e defesa do TCC DELAC Sala de aula, Equipamentos Sala Preta e existentes Laboratório nos Laboratórios e na Sala Preta Unidades programáticas de Unidade Espaço Acadêmica Físico DELAC Laboratório Equipamentos PA, ECT e FSC Voz em Cena Kit Multimídia, aparelho de som. Musicalidade e Ritmo cênico DELAC Laboratório Kit Multimídia, aparelho de som, e equipamento do Laboratório de Musicalidade. Teatro de Rua DELAC Laboratório Kit Multimídia, aparelho de som. Dança DELAC Laboratório Kit Multimídia, aparelho de som. Teorias e Métodos de DELAC Sala de aula e Kit Multimídia, aparelho Atuação Teatral Laboratório Cênica Laboratório Teatral Laboratório de de Escrita DELAC de som. Sala de aula e Equipamentos Laboratório existentes nos Laboratórios e na Sala Preta Sala de aula e Equipamentos Laboratório existentes nos Laboratórios e na Sala Preta Espaço Equipamentos Montagem DELAC Unidade Curricular Unidade Atividades Acadêmica Físico Complementares DELAC Outros (Mínimo de 200 horas) Outros espaços Além dos equipamentos acima o curso conta na sua infraestrutura com sete laboratórios (Sala Preta, Práticas Teatrais 01, Práticas Teatrais 02, Laboratório de Musicalidade, Laboratório de Dança e Interpretação Laboratório de Cenografia e Laboratório de Figurino) que possuem 120 equipamentos específicos para seu funcionamento.Os laboratórios tem suas próprias normas de funcionamento e segurança. De acordo com o Art. 5º da Resolução CONSU Nº 047, de 29/10/2012: “Definir o prazo de 1 (um) ano, contado da data de publicação desta Resolução, para a fixação, pela Assembleia Departamental ou Congregação de Centro, de normas de funcionamento de seu laboratório”, a Coordenação do curso de Teatro, o Colegiado e o NDE estão no processo de elaboração das normas de funcionamento e segurança de cada um dos laboratório do curso. 13) Sistema de avaliação do PPC O Curso de Teatro está ligado a vários tipos, procedimentos, mecanismos formas e processos de auto-avaliação e de avaliação externa. Entre as externas, destacam-se a avaliação institucional (CPA) e a avaliação do desempenho dos estudantes (Enade). O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004 e suas alterações estabeleceu, em seu Art. 11 e 12, a formação, em cada instituição de ensino superior, da Comissão Própria de Avaliação – CPA. Cabe a CPA/UFSJ determinar procedimentos de avaliação interna de cursos, áreas e da instituição, bem como, sistematizar, analisar e interpretar as informações do curso, da área ou da instituição, compondo assim uma visão diagnóstica dos processos pedagógicos, científicos e sociais da instituição e identificando possíveis causas de problemas, bem como possibilidades e potencialidades. Ela também deve propor à Reitoria ações que melhorem a qualidade das atividades acadêmicas, a serem encaminhadas às instâncias competentes (c.f. Resolução Nº 006, de 24/01/2005, do Conselho Universitário da UFSj - CONSU, modificada pela Resolução CONSU 009/2006). A Avaliação do Desempenho dos Estudantes é realizada pelo INEP, sob a orientação da CONAES, mediante a aplicação do Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes - Enade. Na redação do artigo 23 da portaria do MEC n.º 2.051, de 09 de julho de 2004, que regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído na Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, lê-se que : A avaliação do desempenho dos estudantes, que integra o sistema de avaliação de cursos e instituições, tem por objetivo acompanhar o processo de aprendizagem e o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da 121 evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. Em 2009 os estudantes do Curso de Teatro foram avaliados no Enade por estarem no final de primeiro ano (ingressantes). O Enade é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação, sendo o registro de participação condição indispensável para a emissão do histórico escolar, independentemente do estudante ter sido selecionado ou não na amostragem. Tal modalidade de avaliação tem como meta aferir o rendimento dos alunos em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial, integrando o SINAES, juntamente com a avaliação institucional e a avaliação dos cursos de graduação, conforme a Portaria nº 107, de 22 de julho de 2004. A discussão sobre avaliação no PPC é fundamental para subsidiar os processos de regulação do curso no e-MEC, onde é cobrado o preenchimento do campo "Sistema de Avaliação do Projeto de curso". Assim, tem por objetivo verificar a adequação do Projeto Pedagógico do curso para atendimento ao disposto no Art. 3º, Inciso VIII, da Lei nº. 10.681, de 14 de abril de 2004: Art. 3º - A Avaliação das Instituições de educação superior terá por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes: (...) Inciso VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional. Desde a criação do curso são realizadas avaliações em salas de aulas de todas as unidades curriculares oferecidas. Os estudantes respondem a um questionário de múltipla escolha com questões relativas ao processo de ensino-aprendizagem. A auto-avaliação constitui um processo salutar para o aperfeiçoamento do conjunto de dimensões, estruturas, relações, atividades, funções e finalidades do Curso, centrado em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Com uma auto-avaliação crítica e autônoma o Curso de Teatro pode analisar internamente o que realmente é e o que deseja ser, o que de fato realiza, como se organiza, administra e age, buscando sistematizar informações para analisá-las e interpretá-las de modo a superar seus obstáculos, equívocos, problemas, omissões e desafios. A auto-avaliação ocorre anualmente. A data escolhida para a avaliação deve possibilitar que os novos alunos do curso possam entender a estrutura, as relações, as 122 atividades, as funções e as finalidades do curso e refletir juntamente com os alunos mais antigos. Nesse sentido, também é importante observar as diretrizes estabelecidas pela CONAES, pois a avaliação de instituições, de cursos e de desempenho de estudantes é executada conforme seus fundamentos. Assim, de uma forma geral os critérios da auto-avaliação devem pautar-se nos princípios: de liberdade, de solidariedade humana, de participação, exercício da cidadania, atuação profissional no mercado, de gestão democrática; de natureza pública e gratuita do ensino; de respeito à dignidade da pessoa humana e seus direitos; de qualidade do ensino, pesquisa e extensão, bem como, de socialização crítica do saber, sem discriminação de qualquer natureza; de transparência nas ações institucionais e de compromisso com a solidariedade entre os povos, com a defesa dos direitos humanos e com a preservação do meio ambiente. Nessa perspectiva, o diálogo constante com os princípios e diretrizes estabelecidas pela CONAES é uma forma encontrada para garantir a integração da avaliação interna, da avaliação de cursos e da avaliação de desempenho de estudantes. 14) Estratégias e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem A avaliação se dará num processo contínuo, investigativo e sistemático, priorizando os processos de ensino e aprendizagem e não somente os produtos finais. A proposta de avaliação adotada pelo Curso de Teatro – Bacharelado – é a de um instrumento de aperfeiçoamento dos próprios processos que o Projeto Pedagógico do Curso almeja, tendo em vista o desenvolvimento de todos os envolvidos. A avaliação ocorrerá por disciplina, com apuração no final de cada período letivo, abrangendo sempre assiduidade e eficiência nos estudos, conforme legislação vigente. Tal ação exige que os objetivos do Curso e dos Planos de Ensino sejam explicitados de forma clara e também debatidos tanto com o corpo docente quanto com o discente para assegurar não somente a coerência das ações pedagógicas, mas o próprio Projeto do Curso. Nesse sentido, é possível afirmar que a avaliação tem um caráter formativo, pois seu objetivo maior é construir uma práxis avaliativa que seja capaz de refletir não apenas sobre seus conteúdos, formas e finalidades, mas também sobre as relações estabelecidas entre os sujeitos envolvidos nesse processo nos diferentes campos de atuação pedagógica. A práxis avaliativa possibilita tanto analisar os estudantes no seu cotidiano como também perceber o surgimento de outras formas de produção do 123 conhecimento que podem ser construídas na prática através da troca de experiências e dos referenciais teóricos trabalhados durante a formação do aluno. 124