Estrelas(Parte II) { Apresentação por Thays Barreto [email protected] Parte I O que são? Nascimento estelar; Evolução: Estrela do tamanho do Sol; Estrelas menores que o Sol; Parte II: Evolução: Estrelas maiores que o Sol; Gigantes Vermelhas; Supergigantes Vermelhas; Anãs Brancas; Nebulosas Planetárias; Supernovas; Buracos negros; Pulsares; Aglomerados estelares; Estrelas Binárias. Resumo da aula Revisão da última aula Estrelas passam a maior parte de sua vida na sequência principal, no estágio 7 → núcleo de queima de hidrogênio; Estrelas deixam a sequência principal quando o hidrogênio em seus núcleos se esgota → sem fonte de energia → núcleo começa a encolher → fase da concha de queima de hidrogênio; Contração do núcleo → transfere energia para a concha → aumento da temperatura da concha → maior velocidade das reações → aumento do brilho da estrela → envelope expande e esfria; Revisão da última aula Contração do núcleo de hélio → aumento de sua temperatura Para estrelas menores que o Sol → não atinge temperatura para queimar o hélio → envelope é ejetado → núcleo se tornar uma anã negra; Para estrelas como o Sol → núcleo aquece → envelope expande(Gigante Vermelha) → começa a queimar hélio em carbono; Ocorre o helium flash → núcleo se expande → luminosidade diminui → Seção Horizontal; Núcleo de carbono → temperatura baixa → não há queima → contração; Revisão da última aula Temperatura das camadas acima aumenta → Super Gigante Vermelha; Esgota o Hélio no núcleo → temperatura baixa para a queima do C → núcleo se contrai; Anos de contração de núcleo + estrela se divide (planetária nebulosa – ejetada – e núcleo exposto); Núcleo carbônico exposto → Anã Branca → Anã negra; X Anãs brancas → nova(aumento ríspido de luminosidade) → estabilização → anã negra; A evolução estelar http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/03/Figura-4-Cen%C3%A1rio-Atual-deForma%C3%A7%C3%A3o-e-Evolu%C3%A7%C3%A3o-Estelar.jpg Evolução de estrelas maiores que o Sol http://astronomy.nju.edu.cn/~lixd/GA/AT4/AT420/IMAGES/A ACHDDK0.JPG Evolução de estrelas maiores que o Sol Não apresentam um helium flash; Atingem temperaturas altas o suficiente para que ocorra a fusão: Hélio Carbono Oxigênio Estrelas de poucas massas solares → queima cessa → Anã branca de núcleo de carbono e oxigênio; Estrelas de muitas massas solares → incerto! { Podem acabar como Anãs Brancas; Podem evoluir para núcleos mais pesados (O, Ne, Si,...); Evolução de estrelas maiores que o Sol Evolução muito rápida → seu núcleo atinge altas temperaturas muito rapidamente(próximo à sequencia principal); Queima do hélio começa antes mesmo de atingir a Gigante Vermelha; Queima → esgota combustível → nova composição do núcleo → núcleo contrai e aquece → reinicia a queima → CICLO! Logo a estrela se torna uma Super Gigante Vermelha(fim de sua vida); Evolução de estrelas maiores que o Sol http://astronomy.nju.edu.cn/~lixd/GA/AT4/AT421/IMAGES/AACH DDZ0.JPG Evolução de estrelas maiores que o Sol Conforme a temperatura no núcleo aumenta → o produto de uma camada se torna combustível da camada superior; Estrelas muito grandes → queima de hidrogênio → Gigantes Azuis(raras); Hidrogênio escasso no núcleo → Gigante Vermelha; Classes de estrelas - comparação luminosidade x tamanho. http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8b/MorganKeenan_spectral_classification.png/800px-Morgan-Keenan_spectral_classification.png Evolução de estrelas maiores que o Sol Estrela Rigel(Órion) x Sol http://upload.wikimedia.org/wi kipedia/commons/3/3f/Rigel_an d_sun.jpg Evolução de estrelas maiores que o Sol A cada período de estabilidade e instabilidade + a cada novo estágio de queima → reações nucleares são aceleradas → cada nova fonte de energia(combustível) sustenta a estrela por cada vez menos tempo; Ex.: uma estrela de 20 massas solares queima: Hidrogênio → 10 milhões de anos Hélio → 1 milhão de anos Carbono → 1000 anos Oxigênio → 1 ano Silício → 1 semana Evolução de estrelas maiores que o Sol Núcleo interno começa a produzir ferro → deixa de produzir energia(fusão nuclear envolvendo ferro não produz energia) → a queima cessa; Sem produção de energia → gravidade se sobrepõe à pressão interna → estrela implode! Evolução de estrelas maiores que o Sol Mas...como isso ocorre? Temperatura no estágio de queima de Fe é extremamente alta → fótons possuem alta energia → quebram o núcleo → restam apenas prótons e nêutrons (Fotodesintegração); Ou seja → foram desfeitos anos de evolução estelar → reação oposta à de fusão → absorve muita energia; Energia absorvida do núcleo → redução da pressão interna → acelera o colapso; Evolução de estrelas maiores que o Sol Núcleo → elétrons; → prótons; → nêutrons; → fótons de alta densidade. Continua a contrair. Densidade continua aumentando → prótons e elétrons colidem e se atraem → mais e mais nêutrons; Nêutrons começam a colidir entre si → forçam o núcleo contra a contração → colapso tem sua velocidade diminuída; Núcleo atinge o equilíbrio com uma densidade muito alta → começa a se expandir; Evolução de estrelas maiores que o Sol Devido a essa freada brusca do colapso → enorme onda energética de choque é produzida → a estrela explode → Supernova! Estrelas podem escapar a essas explosões ejetando massa através de seus ventos solares. Evolução de estrelas maiores que o Sol http://great-year.com/Supernova_1987A.jpg Gigantes e Supergigantes Vermelhas Raio composto em sua maioria pelo envelope X o raio do núcleo é muito pequeno; Ciclo → núcleo composto por um elemento primário → elemento se torna escasso devido à queima → temperatura não é suficiente para a queima do novo produto → núcleo contrai e envelope expande → inicia a queima do novo produto... Gigantes e Supergigantes Vermelhas http://www.youtube.com/watch?v=r25LnGurGvY Gigantes e Supergigantes Vermelhas http://upload.wikimedia.org/wikipedia/co mmons/8/8c/GiganteVermelha.jpg http://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/thumb/7/ 7c/Sun_red_giant.svg/676pxSun_red_giant.svg.png Gigantes e Supergigantes Vermelhas http://astropt.org/blog /wpcontent/uploads/2011/ 03/redgiants.jpg Gigantes e Supergigantes Vermelhas http://4.bp.blogspot.com/L1OuGe7CBgk/TzhbBaOhxLI/AAAAAAAAAy0/XZv9waPO2CU/s1600/MU+CEPHEI+a+maio r+estrela.jpg Gigantes e Supergigantes Vermelhas http://3.bp.blogspot.com/_Etk0UP8mSbc/TEdP3ffo0LI/AAAAAAAAACY/wxEHx HrkuDc/s1600/TAMANHO-5.jpg Gigantes e Supergigantes Vermelhas http://3.bp.blogspot.com/EODRwRz3AWg/TVqtMx7xuKI/AAAAAAAA AZY/yv-qr2MFTq4/s1600/149.png Anãs Brancas Fim da vida da estrela; Estrela composta apenas por seu núcleo exposto; Pequena; Grande brilho devido à alta temperatura X ausência de reações; Grande densidade de matéria; Resfria-se e perde cada vez mais luminosidade; Se torna uma anã negra = sem brilho; Anãs Brancas http://astro.if.ufrgs.br/bin/SiriusBl.jpg Anãs Brancas http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b5/Planetary.Nebula.NGC3132.jpg Nebulosas planetárias Fim da vida da estrela; Antigo envelope; Carrega elementos pesados; No início brilha devido à radiação provinda do antigo núcleo; Se perde no espaço, enriquecendo-o; Nebulosas planetárias http://upload.wikimedia.org/wikipedia/com mons/thumb/5/5a/NGC6543.jpg/549pxNGC6543.jpg Nebulosas planetárias http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/80/NGC_2818_by_the_Hubble_Spa ce_Telescope.jpg/800px-NGC_2818_by_the_Hubble_Space_Telescope.jpg Nebulosas planetárias http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/af/NGC6537.jpg/800pxNGC6537.jpg Supernova Estrela que de repente aumenta dramaticamente seu brilho e depois vagarosamente diminuído até sumir → assim como as novae; Supernovae são eventos imensamente mais fortes que as novae; Duas classes: { Tipo I – apresentam pouco hidrogênio; Tipo II – apresentam muito hidrogênio; Supernova http://www.pas.rochester.edu/~afrank/A105/LectureXII/FG21_007_PCT.jpg Supernova Tipo I → anãs negras ricas em carbono atrai matéria de uma estrela companheira gigante vermelha ou da sequência principal. http://flightline.highline.edu/iglozman/classes/astronotes/media/sn2types.jpg Supernova Tipo II → núcleo de uma estrela de grande massa entra em colapso e gera uma catastrófica explosão. http://flightline.highline.edu/iglozman/classes/astronotes/media/sn2types.jpg Supernova http://redmarketer.files.wordpress.com/2009/03/supernova.jpg Supernova http://images.nationalgeographic.com/wpf/medialive/photos/000/303/overrides/supernova-created-in-jar_30351_600x450.jpg Buracos Negros Teoria Geral da Relatividade: regiões do espaço da qual nada pode escapar; Resultado da deformação no espaço tempo → matéria maciça e altamente compacta; Horizonte de eventos → região que, após atingida, não há mais volta; Presentes no centro das galáxias; Buracos Negros http://2.bp.blogspot.com/4uEZfR6eHd4/Th5kngdIBdI/AAAAAAAADJQ/1EnzWWFFIzg /s1600/buraco+negro.jpg Buracos Negros http://2.bp.blogspot.com/wr5joMPvvwI/TscCLIij9zI/AAAAAAAAAVM/0ePfbjvRe_U/s160 0/bhlens_riazuelo.jpg Pulsares Estrela de nêutrons que emite pulsos de sinal no rádio; Não são visíveis nas frequências que observadas pelo olho humano; Podem estar associadas a nuvens de gás resultante da supernova que lhes deu origem. Pulsares Sons emitidos por um pulsar: http://www.youtube.com/watch?v=gb0P6x_xDEU Pulsares http://d1jqu7g1y74ds1.cloudfront.net/wp-content/uploads/2012/06/Pulsar_model_still.jpg Pulsares http://d1jqu7g1y74ds1.cloudfront.net/wpcontent/uploads/2008/05/pulsar.jpg Aglomerados estelares Concentrações de estrelas(entre 10 mil e 1 milhão); Ligadas devido à ação da gravidade mútua; 3 dimensões → esférico; Estrelas apresentam aproximadamente a mesma idade; Mais concentrados próximos à constelação de Sagitário → importante para a determinação do centro galáctico da Via Láctea; Estão em constante movimento → trajetórias = órbitas altamente excêntricas; Geração mais antiga de estrelas → apresentam menos elementos pesados → formadas a partir da matéria mais primordial presente em jovens galáxias; Aglomerados estelares Com o tempo: Algumas de suas estrelas escapam → aceleradas em encontros mútuos; Efeitos evolucionários + perda de gás → perda de massa. Fim da vida das estrelas → ação da gravidade cessa → estrelas se dispersam; http://www.youtube.com/watch?v=_mr9y4F6ME4 Aglomerados estelares http://www.ccvalg.pt/astronomia/enxames/ enxames_globulares/m2.jpg http://www.ccvalg.pt/astronomia/enxames/ enxames_globulares/m10.jpg http://www.ccvalg. pt/astronomia/enx ames/enxames_glo bulares/g1.jpg Estrelas binárias Sistema de 2 estrelas orbitando um centro de massa comum; A mais brilhante = primária X a outra é a chamada companheira ou secundária; Componentes suficientemente próximos → distorção gravitacional de sua atmosferas → troca de massa → estágios de evolução impossíveis para as estrelas sozinhas(ex.: novae); Estrelas binárias Sírius A e Sírius B http://upload.wikimedia.org/wikipedia/co mmons/f/f3/Sirius_A_and_B_Hubble_phot o.jpg Estrelas binárias http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0c/Accretion_Disk_Binary_Sy stem.jpg Data: 27/07 *Mais informações em breve no blog! Visita ao Parque Sabina http://www.yo utube.com/wa tch?v=N5dbc WGW6qw FIM! [1] http://universe-review.ca/. Acessado em 16.04.13; [2] http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2013/04/16_estrela_distante.htm Acessado em 16.04.13; [3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrelas. Acessado em 16.04.13; [4] http://science.nasa.gov/astrophysics/focus-areas/how-do-stars-formand-evolve/. Acessado em 16.04.13; [5] http://imagine.gsfc.nasa.gov/docs/science/know_l1/stars.html. Acessado em 16.04.13; [6] MCMILLAN, Chaisson. Astronomy Today. Seventh Edition. Addisson Wesley; [7] MCMILLAN, Chaisson. Atronomy – A beginner’s Guide to the Universe. Fifth Edition. Pearson – Prentice Hall; [8] FREEDMAN, Roger A. & KAUFMANN III, William J. . Universe. Eighth Edition. W.H. Freeman and Company; [9] http://www.ccvalg.pt/astronomia . Acessado em 14.06.13; [10] http://pt.wikipedia.org. Acessado em 14.06.13; Referências