DST/HIV - EnfConcursos

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DST/HIV
ENFERMEIRO:ELTON CHAVES
[email protected]
O QUE SÃO DSTS?
 As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são
doenças causadas por vários tipos de agentes.
 São transmitidas, principalmente, por contato
sexual com uma pessoa que esteja infectada e,
geralmente, se manifestam por meio de
 feridas,
 corrimentos,
 bolhas ou
 verrugas.
DESCRIÇÃO ANATÔMICA DO TRATO GENITAL
Genitália Externa
Pequenos Lábios
Grandes Lábios
Genitália Feminina
Genitália Interna
Ovários
Tubas Falopianas
Útero (endom.)
Colo Uterino
Vagina e Glds Aces.
DESCRIÇÃO ANATÔMICA DO TRATO GENITAL
Genitália Externa
Pênis
Genitália Interna
Testículos
Epidídimo
Vesículas seminais
Uretra
Genitália
Masculina
O QUE SÃO DSTS?
 As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são
doenças causadas por vários tipos de agentes.
 São transmitidas, principalmente, por contato
sexual com uma pessoa que esteja infectada e,
geralmente, se manifestam por meio de
 feridas,
 corrimentos,
 bolhas ou
 verrugas.
QUAIS SÃO AS CAUSAS DE DSTS?
 As DSTs podem ser causadas por vários tipos de
agentes infecciosos (vírus, fungos, bactérias e
parasitas) gerando diferentes manifestações.
DSTS POR PARASITAS
DSTS POR PARASITAS
 Fitiaríase
 Sarna
 Trichomoníase
DST POR PARASITAS - FTIARÍASE
 Causada por piolhos do púbis.
 Estes piolhos são insetos minúsculos de seis patas
parecidos com caranguejos a que vulgarmente se dá o
nome de chatos;
 Estes insectos gostam de viver em zonas quentes e
pilosas, como a região púbica;
DST POR PARASITAS – ESCABIOSE (SARNA)
SARCOPTES SCABIEI
 Infestação da região pubiana causadas por um inseto
do grupo dos piolhos e cuja única manifestação é o
intenso prurido que causa.
 Por contigüidade pode acometer também os pêlos da
região do:
 baixo abdome,
 ânus e
 coxas
 Transmissão
Principalmente pelo contato sexual com pessoa
infestada, podendo ocorrer também através do uso
comum de vestimentas, toalhas, vasos sanitários etc.
DST POR PARASITAS - TRICHOMONÍASE
 Agente: Parasita Trichomonas vaginalis,
 Transmissão: relações sexuais ou por ambientes
contaminados como banheiros e piscinas.
 Manifestações Clínicas:




Nas mulheres, os sintomas são:
Coceira intensa na vagina,
corrimento amarelado de odor desagradável e
ardor ao urinar.
 O processo inflamatório intenso na vagina e no colo do
útero pode facilitar a penetração do HIV no organismo.
 Nos homens, geralmente, os sintomas podem ficar ocultos
durante semanas ou aparecer na forma de pequena irritação
no pênis e ardor ao urinar.
DSTS POR FUNGOS
CANDIDÍASE
 Agente: Candida albicans (Microbiota)
 Manifestação Clínica: queda de imunidade, higiene
pessoal ou distúrbios no organismos, levam ao
aparecimento da doença, três a quatro dias após o
contágio ou no período pré-menstrual.
 Transmissão: contato sexual, água
contaminada e
objetos contaminados.
 Sintomas: corrimento branco, secreção espessa ~ à
coalho, irritação e coceira
CANDIDÍASE
 Sintomatologia no Homem:
 Eritema e placas grumosa brancas na glande e no
prepúcio, em parceiro de uma paciente com
candidíase vulvovaginal.
 Fatores ligados à higiene pessoal influenciam casos
como este, principalmente em homens de prepúcio
redundante.
CANDIDÍASE
 Sintomatologia na Mulher:
 Secreção branca e grumosa, aderentes às paredes
da vagina com candidíase.
 vulvo-vaginites (mulheres): prurido,secreção
vaginal branca(corrimento),dor durante a
penetração sensação de queimação ao urinar.
CANDIDÍASE
As micoses vulvovaginais foram descritas pela primeira
vez por J. S. Wilkinson, em 1949, ao estabelecer uma
relação entre a existência de fungos na vagina com a
aparição de vaginites. A partir desse relato, os
conhecimentos foram evoluindo progressivamente.
Atualmente, designamos como vulvovaginites micóticas
aquelas provocadas por fungos leveduriformes, já que
não são todas as vaginites causadas por espécies
pertencentes ao gênero Candida, condição que resulta
em intensa coceira, odor, prurido, corrimento, ardor ao
urinar, eritemas, dispareunia e desconforto vaginal.
DSTS BACTERIANAS
PRINCIPAIS DSTS BACTERIANAS.
 Bacterianas
 Sífilis
 Cancróide
 Gonorréia
 Linfogranuloma venéreo
 Donovanose
SÍFILIS
 Agente: doença bacteriana de caráter sistêmico, causada





pelo Treponema pallidum
Período de Incubação: 2 a 4 semanas
Manifestação Clínica: úlcera pouco dolorosa
Diagnóstico: campo escuro
Tratamento: penicilina benzatina 2,4 U IM
Diagnóstico diferencial: os cancros da Sífilis diferem dos do
Herpes pois são indolores e apresntarm margens
endurecidas com base clara
SÍFILIS
 É adquirida através de:





Sexo vaginal,
Sexo anal ou
Sexo oral com pessoa contaminada,
Além de transfusão de sangue ou
Canal do parto.
 Apresenta 03 fases:
 Primária
 Secundária
 Terciária
SÍFILIS PRIMÁRIA
 Manifestação Clínica:
 feridas
indolores com bordas altas, nítidas e
endurecidas, denominadas cancro duro região genital,
que também podem aparecer em outros locais do corpo
desaparecendo com ou sem tratamento
SÍFILIS SECUNDÁRIA
 Manifestação Clínica:
 Sintomas de febre,
 Inflamação da garganta - faringite,
 Gânglios em várias regiões do corpo,
 Perda de cabelo,
 Perda de peso,
 Perda de apetite e
 Erupções cutâneas de aspecto avermelhado ou
arroxeado, principalmente nas palmas das mãos e
plantas dos pés, denominadas roséolas sifilíticas,
bem como lesões úmidas nas áreas genitais que são
muito contagiosas.
SÍFILIS SECUNDÁRIA – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
SÍFILIS TERCIÁRIA
 Aparecimento de:
 Doenças cardiovasculares,
 Cerebrais e da
 Medula espinhal,
 Olhos,
 Conduzindo a pessoa infectada
a paralisias,
insanidade, cegueira e até mesmo a morte.
CANCRÓIDE
 Agente: bactéria Haemophilus ducreyi
 Transmissão: sexo vaginal, anal ou oral
 Freqüência na população: 01 mulher para cada 20
homens
 Sintomas:
de 02 a 05 dias após o contágio
acompanhado por:
 Dor de cabeça,
 Febre e prostração.
 Pequenas e dolorosas feridas, úlceras, nos genitais
externos, que podem se única ou múltiplas.
CANCRÓIDE - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 As lesões apresentam fundo de aspecto "sujo", a parte central
purulenta, amarelada, e as bordas nítidas e irregulares
 Diagnóstico Diferencial: são mais dolorosas que o cancro
sifilítico e em contraste com as úlceras herpéticas não exibem
margens endurecidas.
Vista superior de úlcera no pênis.
Ulcerações no pudendo feminino
GONORRÉIA OU BLENORRAGIA
 Agente: bactéria Neisseria Gonorrhoeae
 Transmissão: sexo vaginal, anal ou oral.
 Sintomas: diferem na mulher e no homem, que
apresenta
quadro infeccioso mais aparente,
caracterizado pela uretrite, que produz secreção
purulenta amarelo-esverdeada (semelhante a leite
condensado), pela manhã, provocando odor e ardor
ao urinar.
 Quando não tratada pode acometer próstata,
vesículas seminais, epidídimos, pele, articulações,
endocárdio, fígado, meninges.
Gonorréia complicada: edema no
testículo, bolsa escrotal com volume
aumentado.
Secreção purulenta na vulva
GONORRÉIA OU BLENORRAGIA
 Sintomas clássicos – Homens:
 Fluxo purulento-amarelado saindo da uretra
 Dor ao urinar
GONORRÉIA OU BLENORRAGIA
 Sintomas clássicos – Mulheres:
 Fluído ou corrimento vaginal
 Dor ao urinar
 Sangramento entre menstruação ou após ato sexual
 Dor na região baixa do abdômen
 Em sua etapa inicial pode surgir assintomática
LINFOGRANULOMA VENÉREO
 Agente: bactéria Chlamydia trachomatis.
 Transmissão: sexo vaginal com pessoa
contaminada.
 Sintomas:
 Leve secreção matinal com aspecto de "clara de ovo",
 Ardor ao urinar e às vezes alterações na freqüência
urinária,
 Lesão genital transitória, única e indolor tipo erosão
superficial, que cicatriza espontânea e rapidamente em
mais ou menos três a quatro dias.
 Diagnóstico Diferencial: a pústula 1ª pode parecer
com a do herpes simples acompanhada por intensa
adenopatia inguinal bilateral necrotizante.
LINFOGRANULOMA VENÉREO
Apresentação: úlcera + bulbão inguinal
Fase Aguda
Fase
Crônica
DONOVANOSE – GRANULOMA INGUINAL
 Agente: bactéria Callymatobacterium
granulomatis.
 Sintomas: lesão inicial indolor, na forma de
vesículas endurecidas na pele dos órgãos genitais,
as quais se rompem formando uma única úlcera, que
aumenta causando destruição dos tecidos.
 Seqüência: Nódulo – Úlcera – Tumor
 Os casos não tratados, podem evoluir causando sérias
complicações tais como:
 ulceração estreitamento da uretra,
 vagina ou
 ânus.
DONOVANOSE – GRANULOMA INGUINAL
DSTS VIRAIS
HERPES GENITAL – HHV2 , HSV2
 Agente: vírus o Herpes vírus II.
 Transmissão: contato sexual.
 Manifestação Clínica: está relacionada à queda das
defesas imunológicas do organismo.
 Sintomas e Recorrência:
 primeiramente
prurido, fisgada e sensação de
queimadura na pele dos genitais, que evoluem para
lesões avermelhadas - pequenas vesículas nos genitais
ou anais que se tornam muito dolorosas, as quais
cicatrizam-se em algumas semanas com ou sem
tratamento.
HERPES GENITAL – HHV2 , HSV2
CONDILOMA ACUMINADO – HPV
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
SIDA / AIDS
 Agente : vírus HIV (adenovirus).
 Fatores Biológicos da Infecção:
 Concentração do HIV no fluido,
 Integridade e vulnerabilidade da mucosa envolvida (anal, vaginal,
oral),
 Duração da exposição,
 Amostra viral transmitida
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
SIDA / AIDS
 Fatores Comportamentais da Transmissão:
 Múltiplos parceiros sexuais,
 Uso de preservativos,
 Uso de drogas,
 Compartilhamento de seringas e/ou agulhas
contaminadas
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
SIDA / AIDS
Estágios da doença
infecção primária
10 anos
disseminação viral
latência clínica
elevada expressão HIV
2 anos
doença clínica
morte
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
SIDA / AIDS
 Infecção Primária:
 síndrome clínica semelhante ao resfriado (pode
variar)
 testes sorológicos: inicialmente (-)
 sintomas: após 4 semanas da exposição
 alta viremia
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
SIDA / AIDS
 Fase Sintomática Inicial
 Sudorese noturna (febre ou não)
 Fadiga, emagrecimento e diarréia
 Candidíase oral e vaginal
 Gengivite, úlceras aftosas
 Herpes simples recorrente
 Herpes zoster
 Trombocitopenia
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
SIDA / AIDS
 Latência Clinica
 anticorpos específicos
 diminuição drástica da viremia
 assintomática (7 a 10 anos)
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
SIDA / AIDS
 Fase Sintomática – Reflexo do Sistema
Imunológico
 Lesões mais comuns:
 Condilomas acuminados – 60 a 80%
 Úlceras anais – herpes simples – 90 a 95%
 Câncer - carcinoma espinocelular
 Sarcoma de Kaposi
 Linfoma não-Hodgkin
 Úlcera idiopática do canal anal – dor intensa
 Herpes tumoral ou hiperplástico
EXERCÍCIOS
 1 Seriam doenças de transmissão vertical , exceto:
A- Toxoplasmose;
B- Rubéola;
C- Dengue;
D- HIV.
2- A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome –
AIDS) é uma doença causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana (Human
Immunodeficiency Virus – HIV). Sobre a AIDS, considere as afirmativas a seguir
I A queda nos níveis de linfócitos CD4 é o fenômeno que constitui uma das principais
características da doença causada pelo HIV.
II. Na infecção pelo HIV há desequilíbrio nas respostas TH1 e TH2, que contribui para
a desregulação do sistema imunológico e para a progressão da AIDS.
III. Na infecção aguda pelo HIV ocorre grande viremia plasmática, porém, esta viremia
é transitória, ocorrendo dramática redução como o desaparecimento dos sintomas
clínicos da infecção aguda, seguindo-se o período de latência clínica.
IV. O HIV é um retrovírus que age predominantemente sobre as células que
expressam os receptores CD6, principalmente os linfócitos D6.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas:
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
Considerando os cuidados com a gestante soropositiva para o
HIV, assinale a alternativa CORRETA
A) As gestantes que são internadas para inibição do trabalho prematuro não devem
receber o AZT endovenoso, enquanto não estiverem em franco trabalho de parto.
B) Para as gestantes com indicação de cesariana eletiva, a infusão de AZT deve ter
início uma hora antes da cirurgia, mantendo-se até a hora do nascimento.
C) Os recém-nascidos, filhos de mães HIV positivas que chegam à maternidade em
trabalho de parto e não fizeram a profilaxia com antirretrovirais, devem iniciar o
AZT por via oral até 72 horas após o nascimento.
D) Para as gestantes sem indicação de cesariana, a infusão de AZT deve ocorrer no
início do trabalho de parto, mantendo-se até 6 horas após o nascimento.
E) A inibição mecânica da lactação, por meio do enfaixamento das mamas, deve ser
indicada, apenas, quando a cabergolina não estiver disponível
OBRIGADO!
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