Figuras de palavras

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Figuras de palavras (figuras semânticas ou tropos) e/ou
figuras de pensamento – alegoria e ironia
Sarcasmo (do grego antigo σαρκασμός "sarkasmos" ou "Sarkázein"; Sarx=“carne” Asmo= queimar
“queimar a carne”) designa um escárnio ou uma zombaria, intimamente ligado à ironia com um
intuito mordaz quase cruel, muitas vezes ferindo a sensibilidade da pessoa que o recebe.
A ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que
se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que
realmente pensamos.
Na Literatura, a ironia é a arte de gozar com alguém ou de alguma coisa, com vista a obter uma
reação do leitor, ouvinte ou interlocutor.
Ela pode ser utilizada, entre outras formas, com o objetivo de denunciar, de criticar ou de censurar
algo. Para tal, o locutor descreve a realidade com termos aparentemente valorizantes, mas com a
finalidade de desvalorizar. A ironia convida o leitor ou o ouvinte, a ser ativo durante a leitura, para
refletir sobre o tema e escolher uma determinada posição.
A ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo
que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que
realmente pensamos. Na Literatura, a ironia é a arte de gozar com alguém ou de alguma coisa,
com vista a obter uma reacção do leitor, ouvinte ou interlocutor.
Ela pode ser utilizada, entre outras formas, com o objetivo de denunciar, de criticar ou de censurar
algo. Para tal, o locutor descreve a realidade com termos aparentemente valorizantes, mas com a
finalidade de desvalorizar. A ironia convida o leitor ou o ouvinte, a ser activo durante a leitura, para
refletir sobre o tema e escolher uma determinada posição. O termo Ironia Socrática, levantado por
Aristóteles, refere-se ao método socrático. Neste caso, não se trata de ironia no sentido moderno
da palavra.
Tipos de ironia
A maior parte das teorias de retórica distingue três tipos de ironia: oral, dramática e de situação.
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A ironia oral é a disparidade entre a expressão e a intenção: quando um locutor diz uma
coisa mas pretende dizer outra coisa, ou então quando um significado literal é contrário para
atingir o efeito desejado.
A ironia dramática (ou sátira) é a disparidade entre a expressão e a
compreensão/cognição: quando uma palavra ou uma ação põe uma questão em jogo e a plateia
entende o significado da situação, mas a personagem não.
A ironia de situação é a disparidade existente entre a intenção e o resultado: quando o
resultado de uma acção é contrário ao desejo ou efeito esperado. Da mesma maneira, a ironia
infinita (cosmic irony) é a disparidade entre o desejo humano e as duras realidades do mundo
externo. Certas doutrinas afirmam que a ironia de situação e a ironia infinita, não são ironias de
todo
Exemplos:
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Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor! (Mário
de Andrade)
-Você está intolerante hoje
-Não diga, meu amor!
É também um estilo de linguagem caracterizado por subverter o símbolo que, a princípio,
representa. A ironia utiliza-se como uma forma de linguagem pré-estabelecida para, a partir e de
dentro dela, contestá-la.
Foi utilizada por Sócrates, na Grécia Antiga, como ferramenta para fazer os seus interlocutures
entrarem em contradição, no seu método Socrático.
Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou
a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do
que alguém pensa ser a verdade". A identificação de um paradoxo baseado em conceitos
aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da
ciência, filosofia e matemática.
A etimologia da palavra paradoxo pode ser traçada a textos que remontam à aurora da
Renascença, um período de acelerado pensamento científico na Europa e Ásia que começou por
volta do ano de 1500. As primeiras formas da palavra tiveram por base a palavra latina paradoxum,
mas também são encontradas em textos em grego como paradoxon (entretanto, o Latim é
fortemente derivado do alfabeto grego e, além do mais, o Português é também derivado do Latim
romano, com a adição das letras "J" e "U"). A palavra é composta do prefixo para-, que quer dizer
"contrário a", "alterado" ou "oposto de", conjungada com o sufixo nominal doxa, que quer dizer
"opinião". Compare com ortodoxia e heterodoxo.
Na filosofia moral, o paradoxo tem um papel central nos debates sobre ética. Por exemplo, a
admoestação ética para "amar o seu próximo" não apenas contrasta, mas está em contradição com
um "próximo" armado tentando ativamente matar você: se ele é bem sucedido, você não será
capaz de amá-lo. Mas atacá-lo preemptivamente ou restringi-lo não é usualmente entendido como
algo amoroso. Isso pode ser considerado um dilema ético. Outro exemplo é o conflito entre a
injunção contra roubar e o cuidado para com a família que depende do roubo para sobreviver.
Deve ser notado que muitos paradoxos dependem de uma suposição essencial: que a linguagem
(falada, visual ou matemática) modela de forma acurada a realidade que descreve. Em física
quântica, muitos comportamentos paradoxais podem ser observados (o princípio da incerteza de
Heisenberg, por exemplo) e alguns já foram atribuídos ocasionalmente às limitações inerentes da
linguagem e dos modelos científicos. Alfred Korzybski, que fundou o estudo da Semântica Geral,
resume o conceito simplesmente declarando que, "O mapa não é o território". Um exemplo comum
das limitações da linguagem são algumas formas do verbo "ser". "Ser" não é definido claramente (a
área de estudos filosóficos chamada ontologia ainda não produziu um significado concreto) e assim
se uma declaração incluir "ser" com um elemento essencial, ela pode estar sujeita a paradoxos.
O conceito de Ironia de Kierkegaarde e a ironia socrática – Márcio Gimenes de Paula
http://books.google.com.br/books?id=9d8hgUz0zp0C&pg=PA51&lpg=PA51&dq=ironia+socratica&s
ource=bl&ots=MPxYENrERK&sig=rkkcxFcBqrugYkecwYunVSeuV2Q&hl=ptBR&sa=X&oi=book_result&resnum=7&ct=result
A IRONIA
Na linguagem cotidiana, a ironia tem um significado depreciativo, sarcástico ou de
zombaria. Mas não é esse o sentido da ironia socrática. No grego, ironia quer dizer
"interrogação". De fato, Sócrates interrogava seus interlocutores sobre aquilo que
pensavam saber. O que é o bem? O que é a justiça? E a coragem? E a piedade? São
exemplos de algumas perguntas feitas por ele.
No decorrer do diálogo, atacava de modo implacável as respostas de seus interlocutores.
Com habilidade de raciocínio,
procurava evidenciar as contradições afirmadas, os novos problemas que surgiam a cada
resposta. Seu objetivo inicial era demolir,
nos discípulos, o orgulho, a arrogância e a presunção do saber. A primeira virtude do sábio
é adquirir consciência da própria
ignorância. "Sei que nada sei", dizia Sócrates.
A ironia socrática tinha um caráter purificador porque levava os discípulos a confessarem
suas próprias contradições e
ignorâncias, onde antes só julgavam possuir certezas e clarividências.
Nesta fase do diálogo, a intenção fundamental de Sócrates não era propriamente destruir o
conteúdo das respostas dadas
pelos interlocutores, mas fazê-los tomar consciência profunda de suas próprias respostas,
das consequências que poderiam ser
tiradas de suas reflexões, muitas vezes repletas de conceitos vagos e imprecisos
1. IRONIA: UMAPRIMEIRAABORDAGEM
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3047.pdf.
O Éden de Arthur Miller - elementos bíblicos e existencialistas na peça A...
... de idéias que opera dialogicamente diferentes significações e permite as mais
diversas interpretações e leituras. Assim, valendo-se de ironia, humor e sarcasmo,
iniciando pelo mito da Criação bíblica, passando pela história de Adão e Eva e da
tentação, culminando com o fratricídio cometido por Caim ...
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8152/tde-09112007-151435/ 23-12-2008
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