12 “QUERIDO, LEGAL, GENTE BOA”. ESTUDO SOBRE FORMAS ESTUDANTIS DE CLASSIFICAÇÃO. SCHNEIDER, Susane PEREIRA,Gilson R. de M. UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU – FURB RESUMO. O objetivo deste trabalho é apresentar resultados preliminares de uma pesquisa, em andamento, cujo propósito é compreender as categorias do juízo estudantil, seus sistemas de classificação e funções sociais, sob a luz das teorias de Emile Durkheim e Pierre Bourdieu. A metodologia utilizada é neográfica (semiologia gráfica) com suporte teórico de Jacques Bertin. Os resultados parciais comprovam que o princípio organizador do sistema classificatório estudantil baseia-se principalmente no conceito de hexis corporal de Bourdieu e em fatores como capital econômico, capital cultural herdado, capital escolar adquirido levando em consideração as condições objetivas de existência. As taxionomias estudantis estabelecem uma classificação conforme a lógica das quais elas são produto, na prática se apresentam de forma eufemizada como representações das lutas existentes no campo escolar. Palavras chave: classificação estudantil, educação, escola. INTRODUÇÃO Os sistemas de classificação são instrumentos de conhecimento com funções que não são de puro conhecimento. Seguindo a linha de trabalho de Pierre Bourdieu, em seu estudo sobre as categorias do juízo professoral (BOURDIEU, 1998), no qual o autor observa que o julgamento professoral se revela, se estrutura na medida em que é expresso e que pode ser colocado em relação com a sanção numerada (nota) e a origem social dos alunos, questionamos: quais são as categorias de julgamento estudantil e como se organiza o sistema classificatório estudantil? As classificações professorais utilizadas para com os alunos ou para com os seus pares, no estudo de Bourdieu seguem a mesma lógica, partem das classificações sociais que as determinam e legitimam. Considerando o sistema classificatório estudantil um sistema intermediário de classificação entre a classificação social e a classificação escolar de saída (professoral), pesquisamos como os estudantes se classificam uns aos outros. Para Bourdieu as operações de classificação constituem um lugar privilegiado onde aparecem os princípios organizadores do sistema. CONSTRUÇÃO DOS DADOS Dispõe-se de 129 fichas compostas de várias atividades (atividade de integração, desenhos, textos, fotos, questionários e entrevistas) de alunos de 8ª série do ensino fundamental e 1ª série do ensino médio de duas 12 instituições, do Colégio Castelo, escola particular e da Escola de Educação Básica Pedro II, escola pública, ambas da cidade de Blumenau - SC. CONSTRUÇÃO DA ANÁLISE As formas de classificação estudantil podem ser comparadas às formas primitivas de classificação de Durkheim e Mauss, que são transmitidas na prática e pela prática fora de toda intencionalidade pedagógica, pois possuem as idéias organizadas de acordo com o modelo fornecido pela sociedade. Pode-se dizer que as classificações estudantis servem de totens secundários ou paralelos feito às classificações primitivas. [...] cada grupo particular de indivíduos sob a influência de causas que ignoramos, passa a se sentir mais especialmente em relações com tais coisas que são atribuídas, de maneira geral, ao clã inteiro (DURKHEIM 1999, p.190). A função social dos sistemas de classificação é tornar compreensiva, inteligível as relações existentes entre os seres promovendo a distinção de noções que estão estreitamente comprometidas com a prática. A noção de totem é um capital simbólico, através do qual os estudantes necessitam situar todos os seus conhecimentos. Para Durkheim as classificações são obras de sentimentos não de idéias puras, se dão sob forma de laços familiares, ou como relações de subordinação econômica ou política. Afetam os sentimentos dos grupos. Os grupos nasceram de estados coletivos (afetivos). Existem afinidades sentimentais entre as coisas e os indivíduos, e elas se classificam segundo tais afinidades. A sala de aula, sob a neutralidade escolar, sugere um ambiente perfeitamente homogêneo, que diante das influências afetivas, sentimentais exercidas e recebidas se transforma num ambiente heterogêneo. (espaço formado por partes semelhantes entre si, substitutíveis umas às outras). Para os estudantes o espaço escolar está diferenciado em tribos (sutis) cada qual com seu valor afetivo próprio. Sob a influência de sentimentos diversos, ela se liga a princípios especiais que a dotam de virtudes sui generis que a distinguem de qualquer outra. E é este valor emocional das noções que desempenha papel preponderante na maneira pela qual as idéias se aproximam ou se separam. É este o valor que serve de caráter dominante na classificação. [...] A classificação lógica é uma classificação de conceitos. Conceito é a noção de um grupo nitidamente determinado; os limites desse grupo podem ser marcados com precisão. A emoção, ao contrário é qualquer coisa de vago e de inconsistente. Sua influência contagiosa se irradia muito além do ponto em que se originou, estende-se a tudo quanto à cerca, sem que se possa dizer onde termina seu poder de propagação. Os estados de natureza emocional participam necessariamente do mesmo caráter. Não se pode dizer nem onde começam, nem onde acabam; perdem-se uns nos outros, misturam suas propriedades 12 de tal maneira que não podem ser categorizados com rigor. Por outro lado, para poder marcar os limites de uma classe seria preciso ainda ter analisado os caracteres pelos quais se distinguem e se reconhecem os seres reunidos nesta classe (DURKHEIM, 1999 p. 201- 202). As classificações estudantis se modelam sobre a organização social e escolar e funcionam como estrutura estruturante a medida em que são estruturadas. No caso do julgamento professoral, Bourdieu constata que os considerandos do julgamento aparecem mais fortemente ligados à origem social do que a nota (capital escolar adquirido). E em nosso objeto de estudo, essas classificações seguem a mesma lógica? O julgamento professoral apóia-se de fato sobre um conjunto de critérios difusos, jamais explicitados, padronizados ou sistematizados, que lhe são oferecidos pelos trabalhos e exercícios ou pela pessoa física de seu autor (BOURDIEU 1998, p. 192). São analisados: a escrita (letra), o estilo e a cultura geral, a locução e a dicção, origem social e geográfica, o estilo da linguagem falada o hexis corporal, as maneiras e a conduta. O hexis corporal é o suporte principal de um julgamento de classe que se ignora como tal: tudo se passa como se a intuição concreta das propriedades do corpo percebidas e designadas como propriedades da pessoa estivessem no princípio de uma apreensão e de uma apreciação globais das qualidades intelectuais e morais (BOURDIEU 1998, p 193). Nesse estudo a análise dos dados requereu a construção de classes teóricas (virtuais) relacionadas ao montante médio do capital escolar adquirido (média de todas as notas, de todas as disciplinas de cada agente pesquisado, nos primeiros bimestres do ano, organizadas em alta média e baixa). A organização em classes teóricas (virtuais) permitiu um agrupamento homogêneo do ponto de vista das condições de existência dos agentes pesquisados e suas opiniões. Partindo do pressuposto que o capital escolar adquirido é o resultado da luta de classificações simbólicas no campo escolar, foram construídos vários gráficos para dar continuidade ao tratamento dos dados. A metodologia utilizada é a neográfica com o suporte teórico de Jacques Bertin que é considerado o criador da Semiologia Gráfica. [...] a neográfica é uma construção móvel: não mais se desenha um gráfico uma vez por todas, em definitivo, pelo contrário, se redesenha, se constrói, manipulando-se os dados até a informação que o gráfico transcreve revele todas as relações nele contidas, uma vez que o olho humano é um computador sempre disponível e capaz de perceber os conjuntos processando os dados. [...] a neográfica (La Grafique) tem como proposta fundamental converter o “gráfico ilustração” em “imagem viva”, transformar a costumeira “imagem figurativa” em “imagem operacional” (BERTIN, 1986). Os Mapas das classificações por classe e os Mapas das classificações relacionadas a elementos teóricos das duas instituições de ensino em anexo nos fornecem algumas informações para análise. 12 Convém esclarecer que as classificações aparecem nos mapas no gênero masculino única e exclusivamente para facilitar o trabalho. Nos dois primeiros aparecem as classificações já agrupadas por nichos de sentido e separados por classe teórica (virtual) e por escola. Criou-se uma legenda para facilitar a leitura visual, quadros com o fundo cor verde claro demonstram as classificações incidentes em todas as classes nas duas escolas, (querido, legal, gente boa, companheiro, alegre, bonito, quieto, tímido, chato, falador, nervoso). Os quadros com fundo rosa claro demonstram as classificações incidentes na classe alta nas duas escolas (inteligente, sincero CDF, exibido, Pati, bagunceiro). Os quadros com fundo amarelo claro demonstram classificações incidentes na classe médias nas duas escolas (inteligente, bagunceiro, baixo). Os quadros com fundo cinza claro demonstram as classificações incidentes na classe baixa nas duas escolas (sincero, punk, criança, folgado). Os quadros com fundo azul claro demonstram as classificações diferentes entre as duas escolas comparando as respectivas classes virtuais. Alguns adjetivos carecem de explicações complementares tais como: Caminhoneiro: classificação simbólica expressa para um agente do sexo feminino pelo fato da mesma ser invencível no jogo “queda de braço”. Proeza: classificação simbólica expressa para uma agente do sexo feminino pelo fato da mesma ao sentar-se deixar a mostra parte das nádegas que eles chamam de “cofrinho”. A ação em si é chamada de proeza. Leite: classificação simbólica expressa para um agente do sexo feminino pelo fato da mesma apresentar a tez branca como o leite. P. C.: classificação simbólica expressa para um agente do sexo masculino pelo fato de ele ser afixionado por tudo que diz respeito a computadores “personal computer”. Ladrão: classificação simbólica expressa para um agente do sexo masculino que costuma roubar nos jogos de carta realizados no recreio. Peixe: classificação simbólica expressa para um agente do sexo masculino cujo pai é comerciante de frutos do mar. GOG: classificação simbólica expressa para um agente do sexo masculino, que costuma usar freqüentemente uma jaqueta com um bordado nas costas do rapper GOG “Genival Oliveira Gonçalves” com os dizeres “E o amor venceu a guerra”. O rapper GOG possui um diferencial em suas composições, pois não costuma usar palavrões. Cera: classificação simbólica expressa para um agente do sexo masculino com o sentido de otário. Banco: classificação simbólica expressa para um agente do sexo masculino pelo fato do mesmo emprestar dinheiro aos amigos. Chinelo: classificação simbólica expressa para um agente do sexo masculino com o sentido de caipira. Utilizando a mesma base do mapa anterior desenvolve-se uma relação da base empírica com a teoria e outras informações são visíveis. O segundo mapa mostra a complexidade com que se entrelaçam as características físicas, intelectuais e morais na composição do julgamento estudantil. Criou-se uma legenda para facilitar a leitura, os quadros com o fundo verde claro demonstram as classificações relacionadas ao comportamento dos agentes nas 12 duas escolas, Os quadros com fundo rosa claro demonstram as classificações relacionadas à pré-disposição dos agentes nas duas escolas (inteligente, CDF, desenha bem, dança mau, não sabe jogar). Os quadros com fundo amarelo claro demonstram classificações relacionadas à aparência física dos agentes nas duas escolas (bonito, nego, baixo, cabeludo, leite, grande, dumbo, batata, loiro, bicha, feio, gordo, peitudo, cabelo curto, vesgo, preto). Os quadros com fundo cinza claro demonstram as classificações relacionadas ao estilo de vida dos agentes nas duas escolas (Pati, playboy, rico, estiloso, colono). Os quadros com fundo azul claro demonstram as classificações relacionadas a origem dos agentes nas duas escolas (polaco, Urussanga, gaúcho, Argentina, espanhola). Os quadros com fundo laranja demonstram as classificações relacionadas a comparações com animais nas duas escolas (bode, galinha, porco, chupim, peixe, garanhão, macaco). O quadro com fundo roxo demonstra uma classificação relacionada a comparação do agente com um personagem de TV ( Raissa). Os quadros com fundo verde escuro demonstram classificações relacionas ao gosto dos agentes nas duas escolas (punk, Sérgio Reis, proeza, gosta de RAP, roqueiro, PC, caminhoneiro, maconheiro, GOG, goleiro). CONSIDERAÇÕES FINAIS Com a análise dos dados da pesquisa percebemos que os instrumentos de percepção utilizados pelos estudantes para formarem seus sistemas de classificação, nas condições objetivas de existência são trazidos do habitus primário, ou seja, do capital social e cultural herdado acrescidos de instrumentos adquiridos na escolarização, ou seja, o habitus secundário. A lógica da incorporação do habitus secundário segue a lógica da qual os estudantes são produto, ou seja, da classificação social e professoral. Na escola, instituição de socialização secundária, se aprende muito mais do que conteúdos para vivência na sociedade plural e diversa, se aprende para o conhecimento e reconhecimento do jogo simbólico da vida em sociedade. Acontece gradativamente e muito sutilmente por intermédio das formas de classificações a magia da incorporação dos esquemas lógicos que favorecem e perpetuam a reprodução. Quando submetidos à análise os dados revelam uma comprovação empírica dos princípios organizadores do sistema de classificação estudantil fortemente ligados ao conceito de hexis corporal de Bourdieu. As classificações relacionadas ao comportamento dos agentes são as mais incidentes, e as que proporcionam um maior rendimento do capital social, seguidas das relacionadas com a aparência física dos agentes e de outras como estilo de vida, origem e gostos. Cada classificação é um símbolo e está relacionada a um totem de pertencimento, portanto a representação do agente com relação ao totem constitui um outro tipo de capital simbólico, o capital de representação. E esse capital funciona como “moeda de troca no mercado escolar. Esse capital de representação nesse microcosmo está intimamente relacionado a um conjunto de fatores que fazem parte do corpo ou são visíveis nele, tais como capital econômico, capital cultural herdado, capital escolar adquirido e capital social. É como se operação lógica de classificação ocorresse simultaneamente levando em consideração todos os fatores acima associados a emoção e critérios de afinidades. 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERTIN, Jacques. A neográfica e o tratamento gráfico da informação. Tradução de Cecília Maria Westphalen. Curitiba: Editora da Universidade Federal do Paraná, 1986. BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. (Org.) Maria Alice Nogueira e Afrânio Mendes Catani. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. DURKHEIM, Emile. Sociologia. José Alberto Rodrigues (organizador).São Paulo, SP: Ática, 1999. 12 ANEXOS MAPA DAS C LAS S IFIC AÇ Õ ES PO R C LAS S E DA ES C O LA DE EDUC AÇ ÃO BÁS IC A PEDRO II C LAS S E ALTA C LAS S E MÉDIA C LAS S E BAIXA Q UALIDADE DEFEITO Q UALIDADE DEFEITO Q UALIDADE DEFEITO Querido Bobo Querido Bobo Querido Bobo Legal Exibido Legal Exibido Legal Exibido Gente Boa Quieto Gente Boa Quieto Gente Boa Quieto Inteligente T ímido Inteligente T ímido Inteligente T ímido Companheiro Criança Companheiro Criança Companheiro Criança Sincero Chato Sincero Chato Sincero Chato Alegre Falador Alegre Falador Alegre Falador Bonito Nervoso Bonito Nervoso Bonito Nervoso CDF Arrogante Corajoso Bagunceiro Batalhador Baixo P ati Goleiro Loiro Observador Bicha Bagunceiro Batalhador Baixo Bicha P unk Gigante Observador Magro P unk Bravo Raissa Banco Feio CDF Urussanga P orco P erfeccionista Louco Garanhão Debochado FALSO Gordo T arado P eituda Colono Folgado Antipático Mata aula Gaúcho Argentina 12 Macaco Espanhola Cera P layboy Certo demais Chinelo T arado Cabelo curto Vesgo P reto MAPA DAS C LAS S IFIC AÇ Õ ES PO R C LAS S E DO C O LÉGIO C AS TELO C LAS S E ALTA C LAS S E MÉDIA C LAS S E BAIXA Q UALIDADE DEFEITO Q UALIDADE DEFEITO Q UALIDADE DEFEITO Querido Quieto Querido Quieto Querido Quieto Legal T ímido Legal T ímido Legal T ímido Gente Boa Chato Gente Boa Chato Gente Boa Chato Inteligente Falador Inteligente Falador Companheiro Falador Companheiro Nervoso Companheiro Nervoso Alegre Nervoso Sincero T eimoso Sincero Bagunceiro Bonito Bagunceiro Alegre Certo demais Alegre Fofoqueiro Calmo Fofoqueiro Bonito CDF Bonito Baixo Sincero P unk CDF P erfeccionista P unk Bravo Grande Vadio Compreensivo Bode Sensível P ati Caminhoneiro Não sabe jogar Desenha Bem Galinha Extrovertido Namorador Gente Grossa P unk Nego Grande Debochado Maconheiro Generoso Doido Rico Esquisito Folgado Calmo Metido Estiloso Feio Criança Justo Exibido Sérgio Reis P eidão Maria vai com as outras P unk P roeza Roqueiro Ladrão Bravo Gosta RAP Leite P eixe Baixo Obediente Grande Dumbo Vulgar Batata P olaco 12 Mandão P orco Desatento P ati Cabeludo GOG P layboy Dança mau T riste Vadio Chupim Grande Bagunceiro PC Fofoqueiro Vadio LEGENDA Classificações incidentes em todas as classes nas duas escolas Classificações incidentes na classe alta nas duas escolas Classificações incidentes na classe média nas duas escolas Classificações incidentes na classe baixa nas duas escolas As diferenças entre as duas escolas comparando todas as classes virtuais MAPA DAS C LAS S IFIC AÇ Õ ES RELAC IO NADAS A ELEMENTO S TEÓ RIC O S - ES C O LA DE EDUC AÇ ÃO BÁS IC A PEDRO II C LAS S E ALTA C LAS S E MÉDIA C LAS S E BAIXA Q UALIDADE DEFEITO Q UALIDADE DEFEITO Q UALIDADE DEFEITO Querido Bobo Querido Bobo Querido Bobo Legal Exibido Legal Exibido Legal Exibido Gente Boa Quieto Gente Boa Quieto Gente Boa Quieto Inteligente T ímido Inteligente T ímido Inteligente T ímido Companheiro Criança Companheiro Criança Companheiro Criança Sincero Chato Sincero Chato Sincero Chato Alegre Falador Alegre Falador Alegre Falador Bonito Nervoso Bonito Nervoso Bonito Nervoso CDF Arrogante Corajoso Bagunceiro Batalhador Baixo P ati Goleiro Loiro Observador Bicha Bagunceiro Batalhador Baixo Bicha P unk Gigante Observador Magro P unk Bravo Raissa Banco Feio CDF Urussanga P orco 12 P erfeccionista Louco Garanhão Debochado FALSO Gordo T arado P eituda Colono Folgado Antipático Mata aula Gaúcho Argentina Macaco Espanhola Cera P layboy Certo demais Chinelo T arado Cabelo curto Vesgo P reto MAPA DAS C LAS S IFIC AÇ Õ ES RELAC IO NADAS A ELEMENTO S TEÓ RIC O S - C O LÉGIO C AS TELO C LAS S E ALTA C LAS S E MÉDIA C LAS S E BAIXA Q UALIDADE DEFEITO Q UALIDADE DEFEITO Q UALIDADE DEFEITO Querido Quieto Querido Quieto Querido Quieto Legal T ímido Legal T ímido Legal T ímido Gente Boa Chato Gente Boa Chato Gente Boa Chato Inteligente Falador Inteligente Falador Companheiro Falador Companheiro Nervoso Companheiro Nervoso Alegre Nervoso Sincero T eimoso Sincero Bagunceiro Bonito Bagunceiro Alegre Certo demais Alegre Fofoqueiro Calmo Fofoqueiro Bonito CDF Bonito Baixo Sincero P unk CDF P erfeccionista P unk Bravo Grande Vadio Compreensivo Bode Sensível P ati Caminhoneiro Não sabe jogar Desenha Bem Galinha Extrovertido Namorador Gente Grossa 12 P unk Nego Grande Debochado Maconheiro Generoso Doido Rico Esquisito Folgado Calmo Metido Estiloso Feio Criança Justo Exibido Sérgio Reis P eidão Maria vai com as outras P unk P roeza Roqueiro Ladrão Bravo Gosta RAP Leite P eixe Baixo Obediente Grande Dumbo P olaco Vulgar Batata Mandão P orco Desatento P ati Cabeludo GOG P layboy Dança mau T riste Vadio Chupim Grande Bagunceiro PC Fofoqueiro Vadio LEGENDA Classificações relacionadas ao comportamento dos agentes Classificações relacionadas a pré-disposição dos agentes Classificações relacionadas à aparência física dos agentes Classificações relacionadas ao estilo de vida dos agentes Classificações relacionadas à origem dos agentes Classificações relacionadas a comparações com animais Classificações relacionadas à comparação com personagens de T V Classificações relacionadas ao gosto dos agentes