Polícia Federal Paulo Ceni Riesemberg Economia 1 Economia é a

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Paulo Ceni Riesemberg
Economia
1.2 A Curva de Possibilidades de Produção - CPP
INTRODUÇÃO
Em Nosso dia-a-dia, através de jornais, rádios e
televisões, deparamo-nos com inúmeras questões
econômicas: - aumentos de preços; desemprego; déficit
governamental; impostos e tarifas públicas. Esses temas
são discutidos por todo tipo de cidadão, que, sem
conhecimento técnico, têm opiniões sobre as ações que o
Estado deveria adotar.
O objetivo de se estudar Economia é de analisar os
problemas econômicos e encontrar soluções.
Economia é a ciência social que estuda
como o indivíduo e a sociedade decidem
empregar recursos produtivos escassos na
produção de bens e serviços, de modo a
distribuí-los entre a sociedade, a fim de
satisfazer as necessidades humanas.
1.
Os problemas econômicos fundamentais
Em razão da escassez dos recursos ou fatores de
produção (mão-de-obra, terra, capital, tecnologia,...),
associada às necessidades do homem, originam-se os
chamados problemas econômicos fundamentais:
a) O quê e quanto produzir: a sociedade deverá
escolher, dentro das possibilidades, o que
produzir e a quantidade;
b) Como produzir: quais recursos serão utilizados. A
concorrência entre os diversos produtores acaba
por definir como serão produzidos os bens e
serviços. Os produtores escolherão aquele que
oferecer o menor custo possível;
c) Para quem produzir: como os membros da
sociedade participarão da distribuição dos
resultados de sua produção.
A CPP expressa a capacidade máxima de produção
de uma sociedade, supondo pleno emprego dos fatores
de produção disponíveis em determinado momento. É um
conceito teórico para ilustrar como a escassez de
recursos impõem um limite à capacidade produtiva de
uma sociedade, que terá de fazer escolhas entre opções
de produção.
Em razão da escassez, a produção total de um país
tem um limite máximo (produção potencial ou produto de
pleno emprego), quando todos os recursos estão
empregados.
Vamos supor que exista uma economia que só
produza carros e soja e que as alternativas para produzir
ambos sejam as seguintes:
Quadro 1. Possibilidades de produção
Alternativa
Carros (milhares)
Soja (toneladas)
A
25
0
B
20
30
C
15
48
D
10
60
E
0
70
Montando as coordenadas e seus respectivos pontos
(conforme quadro acima):
Figura 1. CPP
Soja
70 E
D
60
Z
50
40
C
30
20
Y
B
10
O modo como as sociedades resolvem os problemas
econômicos fundamentais depende da forma da
organização econômica do país, ou seja, do sistema
econômico de cada nação.
Sistema Econômico é a forma política,
social e econômica pela qual está
organizada uma sociedade.
5
10
15
20
25
A
Carros
A curva ABCDE indica todas as possibilidades de
produção de soja e carros. Qualquer ponto sobre a curva
significa que a economia irá operar no pleno emprego.
No ponto Y a economia está operando com
capacidade ociosa ou com desemprego.
O ponto Z aponta uma combinação impossível, pois
ultrapassa a capacidade produtiva.
Os elementos básicos de um sistema econômico são:
1.3. Custo de Oportunidade
•
•
•
Fatores de produção: incluímos os recursos
humanos, o capital, a terra e a tecnologia;
Conjunto de unidades de produção: constituído
pelas empresas;
Conjunto de instituições políticas, jurídicas e
econômicas e sociais: a base de toda
sociedade.
Os sistemas econômicos podem ser classificados em
Capitalista (ou economia de mercado) e Socialista (ou
economia centralizada). Os países organizam-se
segundo esses dois sistemas, ou alguma forma
intermediária entre eles.
No momento em que se transfere fatores de produção
de um bem para outro implica-se um custo de
oportunidade. É o sacrifício de se deixar de produzir parte
do bem A para se produzir mais do bem B. O custo de
oportunidade também é chamado de custo alternativo ou
implícito.
1.3.1.
Deslocamento da CPP
O deslocamento da CPP para a direita aponta que o
país está crescendo, seja pelo aumento da quantidade
física de fatores de produção, seja pelo melhor
aproveitamento dos recursos já existentes.
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(isolados) das mercadorias.
A Microeconomia
2.
A teoria microeconômica, ou microeconomia,
preocupa-se em explicar o comportamento econômico
das unidades individuais de decisão representadas pelos
consumidores, pelas empresas e pelos proprietários de
recursos produtivos. Ela estuda a interação entre
empresas e consumidores e a maneira geral pela qual
produção e preço são determinados em mercados
específicos.
A microeconomia está voltada fundamentalmente
para:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
As unidades individualizadas da economia,
como o consumidor e a empresa, considerados
isoladamente
ou
em
agrupamentos
homogêneos.
O comportamento do consumidor: a busca da
satisfação máxima (dada sua restrição
orçamentária) e outras motivações.
O comportamento da empresa: A busca do
lucro máximo (dadas as estruturas de custos e
a atuação da concorrência) e outras
motivações.
As funções e as imperfeições dos mercados,
na alocação eficaz dos escassos recursos da
sociedade e na geração dos produtos
destinados a satisfazer às necessidades tidas
como ilimitáveis.
As remunerações pagas aos agentes que
participam
do
processo
produtivo
e
conseqüente repartição funcional da renda
social.
Os preços recebidos pelas unidades que
geram cada um dos bens e serviços que
compõem o produto social.
A interface entre custos e benefícios privados e
o interesse maior do bem-comum.
Resumidamente podemos dizer que a microeconomia
analisa a formação de preços no mercado. Ela estuda o
funcionamento da oferta e da demanda na formação de
preços. Portanto, também é chamada de Teoria dos
preços.
Demanda de mercado
A demanda ou procura pode ser definida como:
A quantidade de certo bem ou serviço que
os consumidores desejam adquirir em
determinado período de tempo.
A procura sempre depende de variáveis que
influenciam a escolha do consumidor. Exemplos:
• O preço do produto ou serviço;
• O preço dos outros bens;
• A renda do consumidor;
• O gosto ou preferência do consumidor
Há uma relação inversamente proporcional entre
a quantidade procurada e o preço do bem, coeteris
paribus. É a chamada Lei Geral da Demanda.
Essa relação quantidade procurada/preço do
bem pode ser representada por uma escala de
procura, curva de procura ou função demanda.
Gráfico 1
Curva típica de procura: as quantidades procuradas
e os preços correlacionam-se inversamente. A
curva é descendente: inclina-se para baixo, da
esquerda para a direita.
Preços
Y1
Y2
Y3
1.4. Pressupostos básicos
1.4.1.
A hipótese coeteris paribus
A microeconomia utiliza-se de uma hipótese de
que tudo o mais permanece constante. Foca-se um
mercado apenas e analisa-se o papel que a oferta e a
demanda nele exercem, supondo que tantas outras
variáveis pouco ou nada interfiram.
Sabe-se, por exemplo, que a procura de uma
mercadoria é normalmente mais afetada por seu preço e
pela renda do consumidor. Para analisar o efeito do preço
sobre a procura, supomos que a renda permanece
constante (coeteris paribus).
1.4.2.
O papel dos preços relativos
Na análise microeconômica, são mais relevantes
os preços relativos, isto é, os preços de um bem em
relação aos demais, do que os preços absolutos
O
X1
X2 Quantidades
Procuradas
Uma simples observação da curva típica de procura
revela que a quantidade de um produto que os
compradores desejam adquirir depende do preço.
Todavia, as quantidades que as pessoas desejam
adquirir, na verdade, dependem também de outras
coisas. É claro que ao longo do tempo as coisas não
permanecem iguais. Com o tempo, o nível geral de
renda aumenta, por exemplo. Quando isso acontece,
observa-se um deslocamento positivo da curva de
demanda.
Matematicamente, a relação entre a quantidade
demandada e o preço de um bem ou serviço pode ser
expressa pela chamada função demanda ou equação
da demanda:
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Qd = ƒ(P)
A expressão significa que a quantidade demandada é
uma função do preço, isto é, depende do preço.
A curva de demanda é negativamente inclinada
devido ao efeito conjunto de dois fatores: o efeito
substituição e o efeito renda.
•
Efeito substituição: se um bem A possui um
bem substituto B, ou seja, outro bem similar
que satisfaça a mesma necessidade, quando
o preço do bem A aumenta, coeteris paribus,
o consumidor passa a adquirir o bem B,
reduzindo assim a demanda de A;
•
Efeito renda: quando aumenta o preço de um
bem A, tudo o mais constante (renda do
consumidor e preços de outros bens), o
consumidor perde poder aquisitivo, e a
demanda por esse produto diminui.
2.1. Demanda e Quantidade demandada
Embora tendam a ser utilizados como sinônimos,
esses termos têm significados diferentes. Por demanda
entende-se toda a escala ou curva que relaciona os
possíveis preços a determinadas quantidades. Por
quantidade demandada devemos compreender um
ponto específico da curva relacionando um preço a uma
quantidade.
Economia
A curva típica de oferta é construída com o
objetivo de mostrar de que maneira a quantidade ofertada
muda em resposta à variação do preço e apenas em
resposta ao preço. No entanto, como no caso da
demanda, a oferta pode ser afetada por outros fatores
que mudam com o tempo, produzindo deslocamentos em
sua curva.
3.1. Oferta e quantidade ofertada
Como no caso da demanda, também devemos
distinguir entre oferta e quantidade ofertada de um bem.
A oferta refere-se à escala (ou toda a curva), enquanto a
quantidade ofertada diz respeito a um ponto específico da
curva de oferta. Assim, um aumento no preço do bem
provoca um aumento da quantidade ofertada, coeteris
paribus, enquanto uma alteração nas outras variáveis
desloca a oferta.
Por exemplo, um aumento no custo das matériasprimas provoca uma queda na oferta: mantido o mesmo
preço Po, as empresas são obrigadas a diminuir a
produção. (diagrama b).
P
(a) Aumento na quantidade ofertada
P1
Po
3. Oferta de mercado
Os conceitos relacionados à oferta são similares aos
da procura. Também neste caso, as variáveis são: preços
e quantidades ofertadas. A definição é, então:
A oferta de determinado produto é determinada pelas
várias quantidades que os produtores estão
dispostos e aptos a oferecer no mercado, em função
de vários níveis possíveis de preços, em dado
período de tempo.
Qo
Q1
Q
(b) Diminuição da oferta
O1
Oo
P
Po
O comportamento típico dos produtores é o de
aumentarem as quantidades ofertadas, caso os preços
aumentem, reduzindo-as em caso de reduções de preços
incompatíveis com os custos de produção. Para quem
realiza a oferta, preços mais altos constituem estímulos.
Considerando essa reação típica, dizemos que as
quantidades ofertadas dependem diretamente dos
preços. Assim, a expressão QO = f (P) exprime a relação
de dependência entre as variáveis consideradas. O
Gráfico 2 reproduz uma curva típica de oferta.
$
Q1
Qo
Q
Por outro lado, uma diminuição no preço dos
insumos, ou melhoria tecnológica na utilização dos
mesmos, ou ainda um aumento no número de empresas
no mercado, conduz a um aumento da oferta, dados os
mesmos preços praticados, deslocando-se, desse modo,
a curva de oferta para a direita:
Oo
P
O1
Po
Quantidade
Qo
Q1
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O
3.2. Equilíbrio de mercado
Em todas as estruturas de mercado, as posições dos
produtores e dos consumidores em relação a uma dada
escala de preços podem estar em conflito. Expostos a
preços considerados baixos, os produtores dispõem-se a
produzir menos, comparativamente às situações em que
os preços são considerados como satisfatórios. Já os
consumidores estão em posição oposta: os preços baixos
é que os estimulam a adquirir maiores quantidades.
Há, contudo, uma posição de equilíbrio possível. E
esta é dada pela interseção das curvas de procura e de
oferta. No ponto de interseção, define-se o preço de
equilíbrio, onde se ajustam os interesses dos que
realizam a oferta e dos que exercem a procura. Partindo
da hipótese de que o mercado opera em regime de
concorrência perfeita, o preço de equilíbrio será
determinado pela livre manifestação das forças da oferta
e da procura.
D1
Do
Qo
Q1
Quantidade bem X
Se, por hipótese, os consumidores obtêm um
aumento de renda real, coeteris paribus, a demanda do
bem X , aos mesmos preços anteriores, será maior. Isso
significa um deslocamento da curva da demanda para
D1. Assim, ao preço Po teremos um excesso de
demanda, que provocará um aumento de preços até que
o excesso de demanda acabe.
Quadro 2. Oferta e demanda de um bem X
Preço
1,00
3,00
6,00
8,00
10,00
Quantidade
Procurada
Ofertada
11.000
1.000
9.000
3.000
6.000
6.000
4.000
8.000
2.000
10.000
Situação
Excesso de procura
Excesso de procura
Equilíbrio
Excesso de oferta
Excesso de oferta
10,00
Importante observar o impacto da tributação na
microeconomia. Os tributos podem ser impostos, taxas
ou contribuições de melhoria. Os impostos dividem-se
em:
•
Impostos indiretos: incidentes sobre o
consumo ou sobre as vendas. Ex: ICMS, IPI
O
8,00
6,00
2,00
Há muitas maneiras do governo interferir no mercado,
tais como: quando fixa impostos, oferece subsídios,
reajusta o salário mínimo, fixa preços mínimos para
produtos agrícolas, etc.
3.3.1 Estabelecimento de impostos
12,00
4,00
3.3 Interferência do governo no equilíbrio de
mercado
E
D
2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000
Na intersecção das curvas de oferta e demanda
(ponto E), temos o preço e a quantidade de equilíbrio, isto
é, o preço e a quantidade que atendem às aspirações
dos consumidores e dos produtores simultaneamente.
3.2.1 Deslocamento das curvas de demanda e oferta
Existem vários fatores que podem provocar
deslocamento das curvas de oferta e demanda, com
evidentes mudanças do ponto de equilíbrio. Suponhamos
que o mercado do bem X(normal, não inferior) esteja em
equilíbrio. O preço de equilíbrio inicial é Po e a
quantidade, Qo (ponto A).
•
Impostos diretos: incidentes sobre a renda e
o patrimônio. Ex: IR, IPTU
•
O valor do imposto é fixo, qualquer que seja
o valor da unidade vendida.
•
Imposto ad valorem: percentual aplicado
sobre o valor da venda
Os produtores procurarão repassar a totalidade do
imposto ao consumidor. Porém, a margem de manobra
de repassá-lo dependerá do grau de sensibilidade desse
a alterações do preço do bem. E essa sensibilidade (ou
elasticidade) dependerá do tipo de mercado. Quanto mais
competitivo o mercado, maior a parcela do imposto paga
pelos produtores, pois eles não poderão aumentar o
preço do produto para nele embutir o tributo.
3.3.2 Política de preços mínimos na agricultura
Com o propósito de proteger o produtor agrícola das
flutuações dos preços no mercado, o governo pode
utilizar tal política. Para tanto, antes do início do plantio
garante um preço que ele, governo, pagará após a
colheita do produto. Se, por ocasião da colheita, os
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preços de mercado forem superiores aos preços
mínimos, o produtor preferirá vendê-la no mercado.
Entretanto, se os preços mínimos forem superiores aos
preços de mercado, o produtor preferirá vendê-la ao
governo. Nesse caso haverá um excedente de produto
adquirido pelo governo, que será utilizado como estoque
regulador.
Vamos ao gráfico:
O
Economia
é a variação percentual na quantidade procurada do bem
X em relação a uma variação percentual em seu preço,
coeteris paribus.
Expressamos simbolicamente tal conceito da seguinte
forma:
EpD = variação percentual em Qd / variação percentual P
P
Excedente
Pmin
Como a correlação entre preço e quantidade
demandada é inversa, ou seja a uma alteração positiva
de preços corresponderá uma variação negativa da
quantidade demandada, o valor encontrado da
elasticidade-preço da demanda será negativo. Para
evitar problemas com o sinal, o valor da elasticidade
normalmente é colocado em módulo.
Exemplo:
Subsídio
Pcons
D
Suponhamos os seguintes dados:
Po = preço inicial = $20,00
P1 = preço final = $16,00
Qo = quantidade demandada, ao preço Qo = 30
Q1 = quantidade demandada, ao preço Q1 = 39
A variação percentual do preço é dada por:
Q’o
Qo
Q
Nesse caso, o governo pode adotar dois tipos
alternativos de políticas:
a) Comprar o excedente ao preço mínimo (Política
de compra);
b) Pagar subsídio no preço (política de subsídios): o
governo deixa os produtores colocarem no
mercado toda a produção Qo, o que provocará
grande
queda
no
preço
pago
pelos
consumidores. Os produtores receberão Pmin e o
governo bancará a diferença.
Evidentemente, o governo optará pela política menos
onerosa.
4.
Elasticidade
Todo bem ou serviço tem uma sensibilidade
específica com relação às variações de preços e
renda.essa sensibilidade pode ser medida por meio do
conceito de elasticidade: - a elasticidade reflete o grau de
reação ou sensibilidade de uma variável quando ocorrem
alterações em outra variável, coeteris paribus.
O conceito de elasticidade representa uma
informação bastante útil tanto para empresas como para
a administração pública. Nas empresas, a previsão de
vendas é importante, pois permite uma estimativa da
reação dos consumidores em face das alterações nos
preços da empresa, dos concorrentes e em seus salários.
Para o planejamento macroeconômico, a elasticidade é
de igual importância, pois pode-se prever, por exemplo,
qual seria o impacto de uma desvalorização cambial de
30% sobre o saldo da Balança comercial, ou qual a
sensibilidade dos investimentos privados a alterações na
tributação ou na taxa de juros.
P1 – Po/Po = -4/20 = -0,2 ou -20%
A variação percentual da quantidade demandada é
dada por:
Q1-Qo/Qo = 9/30 = 0,30 ou 30%
O valor da elasticidade-preço da demanda é dado
por:
EpD = variação percentual em Qd / variação percentual P
EpD = 30%/-20% = -1,5 ou |EpD| = 1,5
Significa que, dada uma queda de 20% no preço, a
quantidade demandada aumenta em 1,5 vez os 20%, ou
seja, 30%. Trata-se de um produto cuja demanda tem
grande sensibilidade a variações de preço.
4.2 Demanda elástica: a variação da quantidade
demandada supera a variação do preço, ou
|EpD| >1
No exemplo anterior, os consumidores desse produto
têm grande reação ou resposta, nas quantidades, a
eventuais variações de preços. Em caso de aumentos de
preços, diminui drasticamente o consumo; quando há
quedas do preço de mercado, aumenta o consumo em
uma vez e meia a variação do preço.
4.1 Elasticidade-preço da demanda
É a resposta relativa da quantidade demandada de
um bem X às variações de seu preço, ou, de outra forma,
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