1 CURSO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA LÍDERES E OBREIROS 2 CURSO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA LÍDERES E OBREIROS IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM SÃO JOSÉ – S C PRAÇA ARNOLDO SOUZA, S/N – CENTRO – SÃO JOSÉ – SC – CEP 88103-005. CX. P.49 - FONE: (48) 3247-5116 / FAX: 3247-5013 / CNPJ 82.102.203/0001-53 Site: www.adsaojose.com.br e-mail: [email protected] Todos os materiais contidos neste livreto são de responsabilidade de seus autores. A denominação não se responsabiliza pela propriedade intelectual dos mesmos. 3 INTRODUÇÃO É com grande prazer que entregamos nas mãos de nossos obreiros e líderes este material de apoio ao Treinamento de Novos Obreiros aqui do campo eclesiástico de São José. Este material é fruto das pesquisas e esforços de seus palestrantes no afã de conduzir nossos obreiros na exaustiva, porém doce jornada rumo ao conhecimento bíblico / teológico. Já o seminário em si é fruto do desejo da diretoria desta Igreja em proporcionar o crescimento espiritual e desempenho ministerial através do conhecimento teológico. O nosso desejo é que você aproveite cada instante desses dias de ministração do ensino bíblico e compreenda que o assunto não se esgota aqui, pelo contrário, ele só foi lançado como “start” para que cada um, em seu particular com Deus, busque uma experiência renovadora para sua vida e ministério. Lembre-se do velho adágio teológico: “O poço é fundo, o balde é pequeno, a corda é curta, o braço é fraco, mas as “águas” são abundantes.” Mergulhe nesse conhecimento e não esqueça que “de graça recebestes, de graça dai”. Pelos laços do Calvário, A direção. Outubro de 2012. 4 Ev. Sérgio Lenz Homilética, Hermenêutica e Exegese Trabalhando as ferramentas de atividade diária do obreiro. Conceituando: a) HERMENÊUTICA - É a arte de interpretar textos inseridos no seu contexto; b) EXEGESE - É a arte da interpretação minuciosa de um texto; c) HOMILÉTICA - É a arte de se preparar, organizar e apresentar o sermão, palestra, discurso ou estudo; d) RETÓRICA - É a arte de falar e argumentar em público, através de sermõs, palestras, discursos e estudos. 1 - IMPORTÂNCIA DA HOMILÉTICA Sendo a HOMILÉTICA a "Arte de Pregar", deve ser considerada a mais nobre tarefa existente na terra. O próprio Jesus Cristo em Lucas 16 : 16 disse: Ide pregai o evangelho... Quando a Homilética é observada e aplicada, proporciona-se ao ouvinte uma melhor compreensão do texto. A observação da Homilética traz orientação ao orador. 2 - ALGUMAS REGRAS DE ELOQUÊNCIA - Procurar ler o mais que puder sobre o assunto a ser exposto. Conhecimento do publico ouvinte. Procurar saber o tipo de reunião e o nível dos ouvintes. Seriedade, pois o orador não é um animador de plateia. Ser objetivo e claro para não causar nos ouvintes o desinteresse. Utilizar uma linguagem bíblica. 3 - A POSTURA DO ORADOR É muito importante que o orador saiba como comportar-se em um púlpito ou tribuna. A sua postura pode ajudar ou atrapalhar sua exposição. A fisionomia é muito importante, pois transmite os nossos sentimentos. Vejamos: - Ficar em posição de nobre atitude. - Olhar para os ouvintes. - Não demonstrar rigidez e nervosismo. - Evitar exageros nos gestos. - Não demonstrar indisposição. - Evitar as leituras prolongadas. - Sempre preocupado com a indumentária. ( Cores, Gravata, Meias ) - Cabelos penteados melhora muito a aparência. - O assentar também é muito importante. Lembre-se que existem muitos ouvintes, e estão atentos, esperando receber alguma coisa boa da parte de Deus através de você. 5 4 - CARACTERÍSTICAS DE UM BOM SERMÃO O sermão é caracterizado como um bom sermão não pela sua extensão e nem mesmo pelas virtudes do pregador, sejam intelectuais ou morais, mas pela qualidade do sermão: 1. UNÇÃO Todo sermão deve ter inspiração divina. Um sermão sem unção, ainda que tenha uma excelente estrutura, não apresentará poder para conversão, consolação e edificação. Devemos lembrar que ao transmitir um sermão, não estamos transmitindo conhecimento humano, mas a Palavra de Deus e esta é a única que penetra até a divisão da Alma e Espírito, portanto é fundamental a unção. 2. FIDELIDADE TEXTUAL Fidelidade textual é importante, visto que os ouvintes estão atentos ao texto de referência ou ao tema escolhido. Há muitos pregadores que tomam um texto como referência e depois se esquecem dele. 3. UNIDADE Todo sermão tem um objetivo a ser alcançado. O seu conteúdo deve convergir para um único alvo. "Há sermões que são uma colcha de retalho, uma verdadeira miscelânea de assuntos, idéias e ensinos". 4. FINAL Tudo tem um começo e um final. O Pregador deve ter em mente que o ouvinte está se alimentando espiritualmente. Um sermão bem terminado será muito produtivo ao ponto de despertar o desejo de querer ouvir mais. 5 – HERMENÊUTICA O valor da Hermenêutica pode assim ser entendido: 1. Aproxima-nos do texto e do seu sentido e significados corretos. 2. Fortalece a nossa convicção na pessoa de Deus- Deus revelou a eternidade. 3. Enaltece a Soberania de Deus que preservou a escrita até hoje. 4. Coloca-nos na linha da história da igreja. 5. Traz equilíbrio entre o conteúdo (revelação) e comportamento (ética, exigência). 6. Confirmação da credibilidade da revelação. 7. Auxilia-nos para determinar o permanente e o temporário. 8. Base “cientifica” a vida devocional. 9. Válida a encarnação do Filho de Deus. O texto inserido na história e cultura de um povo. 10. Evita o desvio (sensus plenior). 11. Descobre-se a unidade da revelação. Antes de começar a pensar na estrutura do sermão propriamente dita, temos que pensar em nossa mensagem como algo que precisa ser cuidadosamente “temperada”. O livro de Hermenêutica da EPOS, na página 14, traz para nosso conhecimento as quatro análises que devem ser efetuadas em uma mensagem antes de pregá-la. São elas: Envolve a compreensão da história e da cultura relacionada ao texto. 6 Une o estudo do vocábulo e sua relação com a frase, utilizando-se da gramática e da lingüística para explicar o sentido do texto. Procura observar o texto dentro de sua estrutura narrativa e sua relação com o capítulo e o livro como um todo. O título Análise Literária deve ser preferível à Contextual, pois esta se desdobra em diversos tipos de contextos, enquanto aquela refere-se à estrutura do texto. Compreende que sendo a Bíblia um livro inspirado por Deus, outros recursos gerais de interpretação não são eficazes para entender as bases sobrenaturais das suas narrativas. Portanto, além dos métodos hermenêuticos anteriores, é necessário uma compreensão teológica dos textos bíblicos. Devemos considerar também que os termos “salvação”, “pecado”, “redenção”, “expiação” e “Trindade”, entre outros, são vocábulos cujos conceitos interpretam-se teologicamente. 6 – O QUE É EXEGESE Exegese é o trabalho de exposição de um texto bíblico. Visto que a Bíblia é um documento histórico e a igreja um organismo vivo, a exegese é importante tanto para compreender a mensagem bíblica como para determinar seu significado na atualidade. Questões de data, significados lingüísticos, autoria, antecedentes e circunstâncias são essenciais à tarefa de preparar sermões bíblicos. Quanto mais conhecermos as condições político-religiosas e socioeconômicas sob as quais foi escrito certo documento, tanto melhor poderemos compreender a mensagem do autor e aplicá-la de acordo com isso. 7 - DEZ PASSOS PARA UMA BOA EXEGESE 1 - Leia o texto em voz alta, comparando com versões diferentes para maior compreensão. 2 - Reproduza o texto com suas próprias palavras. (Fale sozinho) 3 - Observe o texto imediato e remoto. 4 - Verifique a linguagem do texto ( história, milagre, ensino, parábola, profecia, etc.) 5 - Pesquise o significado exato das principais palavras; 6 - Faça anotações; 7 - Pesquise o contexto ( época, país, costumes, tradição, etc.) 8 - Pergunte sempre onde? Quem? O que? Por que? 9 - Organize o texto em seções principal e secundárias; 10 - Resuma com a seguinte frase: “O assunto mais importante deste texto é...” 7 Pr. Antônio Lemos Filho Integridade Ministerial O obreiro e suas relações cristo/comportamentais com a sociedade e a necessidade de constante aprimoramento e maturidade em suas ações. QUANDO O CARÁTER FALA MAIS ALTO! 1 – INTRODUÇÃO A maior carência e crise da espiritualidade atual, não é de milagres, recursos financeiros, ou de preparo, e sim de ministros que tenham a marca indelével da integridade em seu caráter! 2 – INTEGRIDADE - No Antigo Testamento - No Novo Testamento * Parábola do Mordomo Infiel (Lc 16). 3 – CARACTERES DA INTEGRIDADE - HONESTIDADE - LEALDADE - TRANSPARÊNCIA - SUBMISSÃO À AUTORIDADE - FRANQUEZA - DECISÃO E NÃO EMOÇÃO * Resiliência. * Resolução. 4 – ÁREAS DE EXPRESSÃO PRÁTICA DA INTEGRIDADE - ESPIRITUALIDADE: Nas disciplinas espirituais. * Livro Texto: “Celebração da Disciplina”, Richard Foster. - SEXUAL: Matrimonial, familiar. - FINANCEIRA: Profissional e nas finanças. - EMOCIONAL: No domínio próprio e da personalidade. - SOCIAL: Glorificando a Deus em meu meio social. 5 – INTEGRIDADE MINISTERIAL * Liderança Produtiva. * Cuidar de Gente: Lealdade na mentoria. * Cuidar de Gente: Emancipação humana (A+conzé+lham-ento). → llama (1220-50) 'língua de fogo; chama', este do lat. flámma,ae 'chama, fogo, paixão'; ver flam(i) (Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, versão 1.0.5ª – 2002). 8 6 - EXEMPLOS DE CARÁTER ÍNTEGRO - Neemias - Daniel - Jó 7 - CONCLUSÃO Contatos: [email protected] http://www.facebook.com/PastorAntonioLemos http://gotasdvida.blogspot.com.br Canal YouTube: Pastor Lemos3 9 Dra. Tatiana de Andrade Lemos O Ministério e a Família O cuidado do obreiro em suas relações familiares, bem como a importância das famílias para o crescimento da igreja. FAMÍLIA : CASA DIVIDIDA X CASA UNIDA Mt 12.25 – “Jesus porém, conhecendo seus pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá”. Também em Lc 11.17 Uma família é constituída por pessoas diferentes, de distintas família, história, cultura, educação... tantos “diferentes” entre si; mas se unem e tornam-se uma só carne – Gn 2.24. As diferenças geram confiltos, isto é natural, mas também completam um ao outro, construindo uma nova geração. O textos em ITm 3.12 e Tt 1.6 nos advertem da necessidade de termos nossa família estruturada na sã doutrina, vivendo na prática diária do lar a autenticidade destes ensinos. Ainda em Rm 2.1-6 Paulo nos alerta sobre o perigo de pregar sem praticar, de apontar e julgar sem consertar-se e arrepender-se igualmente. Antes de assumirmos o grande privilégio de sermos ministros do Senhor, devemos reconhecer a responsabilidade de viver antes de pregar, lembrando que o exemplo é a mais poderos ferramenta de ensino que temos. Não há espaço melhor para exercitarmos nosso cristianismo do que na família. Já em IPe 3.7 o apóstolo nos diz que se não vivermos a vida comum do lar com entendimento nossas orações são interrompidas. A forma como tratamos o cônjuge, os filhos, familiares, como lidamos com os conflitos domésticos e administramos nossa rotina interessa muito para Deus, e interfere diretamente em nosso relacionamento com Ele. As situações mais variadas do dia a dia nos dão a oportunidade de exercitar os frutos do Espírito com aquelas pessoas que nos conhecem na intimidade, como realmente somos. A divisão no lar (visão dividida), vem contra o propósito de Deus estabelecido para a família (união). Uma só carne! Em toda Escritura o próprio Senhor Jesus faz menções a respeito de que o Seu desejo é que estejamos em união, assim como a Trindade – Jo17.11-24. Várias são as situações onde a divisão no lar torna-se impecílio para a comunhão com Deus, com nossa família e irmãos, interferindo diretamente e de maneira negativa no ministério que o Senhor nos concedeu. Finanças, educação dos filhos, provisão financeira no lar, amizades, entre muitos outros. O Espírito Santo pode ministrar a você as áreas específicas que devem ser mais trabalhadas em seu caso, mas existem duas que gostaria de mencionar em mais profundidade. •FALTA DE COMUNHÃO COM DEUS NO CASAMENTO 10 O ministério será exercido com muito mais prazer e eficácia quando compartilhado pelo casal, e quando a comunhão destes com Deus estiver sadia. O primeiro e maior exemplo de derrota em um ministério dado a família vemos em Adão e Eva. Tinham tudo para dar certo. Feitos um para o outro por Deus. Receberam as ordens diretamente do próprio Deus, com o qual tinham a liberdade de falar diariamente. Tinham tudo... Comunhão íntima e diária com Ele Perfeitos, criados pelo próprio Deus um para o outro Moravam em um jardim plantado pelo próprio Deus Todas as necessidades (físicas, materiais, espirituais, emocionais, etc) supridas Se amavam (esta sim, disse Adão), íntimos, sem máscaras Tinham atividades para realizar, ocupações (lavrar e guardar) Não havia dor, doença ou morte, etc – O MELHOR LUGAR DE DEUS!! Qual item você julgaria que faltava pra você ter o casamento perfeito, ministério próspero?? Casa, saúde, provisão?? Ilusão... a idéia de que o gramado do outro é sempre mais verde Satanás tenta nos impelir para fazer-nos dividir a visão, como fez com Adão e Eva no jardim! Eles tiveram uma tragédia em um casamento que julgaríamos infalível. Criado para ser eterno. Estavam insatisfeitos? Desprezaram o primeiro item... Comunhão com Deus. PORQUÊ A ÁRVORE?? – LIMITES – relacionamentos e pessoas precisam de limites. Relacionamentos sem limites não são saudáveis! ....e quando são violados...DIVIDEM A VISÃO. Quando passamos a ouvir outros (A SERPENTE?) para nos dar a direção, além de Deus, perdemos a comunhão com Ele e estamos nos dirigindo ao pecado. Perdemos a visão, dividimos a visão. A PERDA DESTE ÍTEM INUTILIZA TODOS OS OUTROS ACESSÓRIOS. DISSE JESUS – SEM MIM, NADA PODEIS FAZER – Jo 15.5!! Como ministros do Senhor devemos reconhecer que não estamos imunes às setas de Satanás para dividir nosso lar, e a brecha sempre terá início na quebra da primeira aliança – a comunhão com Deus. Daí para frente ele encontra respaldo para atacar nossos filhos, as finanças, a sexualidade, as emoções, etc. VAMOS VIVER O QUE PREGAMOS! PREGAR COM NOSSA VIDA! E ISTO COMEÇA NA FAMÍLIA...UNIDA EM DEUS E COM DEUS. •FALTA DE PERDÃO NO CASAMENTO Mt 6.14,15. “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” Não é possível imaginar um ministério eficaz e genuíno onde não houver a prática do perdão. O perdão reúne, restaura, edifica. A falta dele destrói , separa e mata. Cônjuges feridos, filhos marcados, famílias divididas precisam ser restauradas para poderem ministrar sobre as outras. Não estaremos imunes aos problemas, conflitos e tragédias em nosso lar, mas a sabedoria de Deus deve ser nossa bússola na condução destes. 11 Antes de subir ao púlpito, diariamente devemos examinar nosso comportamento e sempre que preciso, devemos pedir ou liberar perdão para que sejamos canais livres para o Espírito Santo de Deus. Rm 12.18 – No que depender de nós, busquemos a pacificação! Sempre! Na verdade muitas ofensas e provas que passamos na família e no ministério nos trazem grandes ensinamentos, e aos poucos somos forjados obreiros de valor Rm 5.1-5. O que ocorre na família, é que pela liberdade que temos uns com os outros, e pela ausência das “máscaras de comportamento” que muitas vezes vestimos ao sair de casa, ofendemos mais e descontamos mais em quem merecia nada menos que o melhor de nós! Se precisássemos listar as pessoas mais importantes da nossa vida além de Deus, certamente estariam ali o cônjuge, os filhos, parentes próximos. E justamente para eles sobram normalmente as palavras mais duras, o mau humor, a pouca dedicação. O perdão sincero e comprometido com o arrependimento nos permite superar mesmo as situações mais delicadas. Que saibamos valorizá-los enquanto estamos com eles. Ec 9.10 nos alerta. Tudo que pudermos fazer, façamos hoje. Na sepultura não há mais oportunidade para o perdão. CORAÇÕES SARADOS, SEM IRA NEM RAÍZES DE AMARGURA, SÃO TERRA FÉRTIL PARA A OPERAÇAO DE DEUS. CORAÇÕES PERDOADOS E PERDOADORES SÃO INSTRUMENTOS HÁBEIS PARA MINISTRAR A GRAÇA SALVADORA DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! 12 Pr. Aci Nazareno Silveira Ética Cristã Ética em geral priorizando o aspecto ministerial do cristão. Introdução A Ética Cristã se relaciona com o homem desde o início de sua vida até a morte. Ou seja, na escola, vida profissional, familiar, atividades na igreja e até mesmo em nosso comportamento em nossas refeições. Por conta disso, o obreiro precisa entender que ela faz parte também de suas atividades ministeriais. I – CONCEITOS GERAIS: Origem da palavra “ética”: vem do grego “ethos”, que significa costume, disposição, hábito. Definição: “A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado”. Mostra o que é bom ou mau; certo ou errado; o que deve ou não deve ser feito. Em resumo: “A Ética é a conduta ideal do indivíduo”. Ética Cristã: podemos dizer que é conjunto de regras de conduta aceita pelos cristãos tendo por fundamento a Palavra de Deus. Ética Pastoral ou Teologia do Obreiro: é a parte da ética cristã aplicada a conduta do Ministro Evangélico. Pode ser entendida também como Ética Ministerial. I.1 – A Ética é a ciência que nos ensina: O que somos obrigados a fazer. O que somos permitidos a fazer. O que somos proibidos a fazer. I.2 – É também a ciência que trata dos nossos deveres: Para com Deus. Para com o nosso próximo. Para conosco mesmo. II – ABORDAGENS ÉTICAS: ANTINOMISMO: É a falta de normas. Tudo depende das pessoas, das circunstâncias. É a subjetiva: cada um faz o que entende ser melhor sob um ponto de vista. Tudo liberado. (Jz 17:6; 21:25) GENERALISMO: Aceita as normas, mas elas não devem ser universais. Baseia-se no utilitarismo. As normas só tem valor, dependendo do resultado da sua aplicação. “Os fins justificam os meios” (Nicolau Maquiavel) SITUACIONISMO: É um meio termo entre o Antinomismo e o Generalismo. O primeiro não tem regra nenhuma, o segundo tem regra pra tudo, mas não são universais. O situacionismo só tem uma regra: a do amor. Segundo eles, baseiam-se em Cristo, que resumiu a Lei (normas) numa palavra: amar a 13 Deus e ao próximo (Mt 22:34-40). Mas admitem certas condutas discutíveis à luz da Bíblia. Exemplo: o adultério, para salva a família da fome... III – A ÉTICA DO OBREIRO NO PÚLPITO (plataforma): 1. Condições preliminares: 1.1. O púlpito deve ser para o obreiro o que o Monte Sinais foi para Moisés. 1.2. O púlpito é o trono do obreiro, se é que assim podemos chama-lo. 1.3. O púlpito é a coluna sobre a qual se coloca o atalaia que Deus constituiu vigia sobre a Sua lavoura. 1.4. O púlpito é o caminho pelo qual as almas são conduzidas a Deus. 2. Cuidados quanto ao uso do púlpito: 2.1. O obreiro deve ter cuidado para não fazer do púlpito uma espécie de picadeiro de circo, de onde conta anedotas, para fazer a congregação rir. 2.2. A dignidade do púlpito firma-se no modo pelo qual o usamos, por isso, devemos usá-lo de modo correto. 2.3. O exemplo quanto a conduta na Casa de Deus durante o culto deve partir dos Pastores e demais Obreiros que ocupam a plataforma. 2.4. Observações que não devem ser esquecidas: 2.4.1.1. Todo aquele que dirige o culto, torna-se ministro do culto; 2.4.1.2. A plataforma é lugar de destaque, não tanto o lugar onde o obreiro assenta, mas: Sua postura (não como militar). Suas atitudes (não se espreguiçar). Seus gestos (não apontar o dedo a ninguém). É reprovável o mau costume de certos obreiros que ficam subindo e descendo da plataforma sem uma razão específica que os justifique. 3. IV – COMO DEVEMOS PROCEDER AO ASSUMIR O PÚLPITO? a) Ao assumirmos um púlpito devemos ter em mente o soberano dever de manifestar a santidade e a glória de Deus, não só pela maneira como falamos, mas também pela maneira como nos comportamos diante do mesmo. b) Alguém disse: “o púlpito é o lugar mais sagrado do templo”. c) Devemos usar o púlpito de modo correto e com dignidade. d) Algumas atitudes que devem ser observadas: A maneira de sentar. Evitar pregar com a mão no bolso. Evitar a posição indiscreta com as mãos. Evitar apoiar o cotovelo no púlpito. Não ficar de costas para o povo. Não bater no púlpito com a mão ou com a Bíblia. Ter cuidado para não se coçar indiscretamente. Obs.: Aquele que conversa ou se comporta indevidamente no púlpito é irreverente, intemperante e sem controle. 14 V – ÉTICA NA DIREÇÃO DO CULTO (um pouco de liturgia): 1 – Recomendações quando estiver no controle do culto: “Aqui é o céu, vamos a noite toda...” O culto tem que ter hora para começar e terminar. “Aqui quem manda é o Espírito Santo. Esqueça o relógio.” Obreiro que procede assim demonstra imaturidade. Quando for convidado para ser o pregador da noite, pergunte quantos minutos dispõe. Nunca diga: “O Espírito Santo vai dizer quando acabar”. Falar gritando o tempo todo não significa poder. Para isso existe o microfone... aliás, não grite ao microfone, isso demonstra ignorância. Não fazer uma “sobre pregação”, isto é, após o pregador oficial pregar, dar mais uma “pregadinha”. Não deixar o povo de pé por muito tempo, na hora dos avisos. Não apertar a mão de todos ao subir a plataforma. Basta um leve aceno de mão. 2 – Hinos da Harpa Cristã: Por que cantar sempre os mesmo hinos? Ex.: 243, 115. Para cada ocasião ou culto, existe um hino apropriado. Os obreiros devem ter a sua harpa e cantar com a igreja. Não dar uma “pregadinha” entre um hino e outro. 3 – Vícios de linguagem ou erro de concordância gramatical: Uso constante da expressão “aleluia” e “glória a Deus”. A forma da saudação: “nós salda os irmãos” ou “eu saldo com a paz”... O correto é: “Eu saúdo com a paz do SENHOR” ou simplesmente “a Paz do SENHOR”. Um erro gravíssimo: “Saúdo o irmãos com a paz do SENHOR e os ouvinte com uma boa noite de salvação”. Saudar de novo. Não existe isso. É como estar na casa de alguém e dar boa tarde ou noite duas vezes. 4 – Apresentação dos visitantes: Proceder por ordem ou hierarquia, ou seja, começando pela pessoa de mais eminência. Saudação dos visitantes (para receber): Um homem.....és bem vindo. Uma mulher....és bem vinda. Duas pessoas ou mais.... sois bem vindos. Obs.: é recomendado receber os visitantes de pé. 5 – A condução do culto divino: Pôr a igreja em regime de oração e dirigir o culto com a congregação orando em espírito, com reverência e adoração. Levar a igreja não apenas a cantar, mas a louvar. Louvar é cantar de maneira que a letra e a melodia nos firam a alma levando-nos ao quebrantamento. Não permitir que nada roube o tempo destinado a Palavra, pois a pregação do Evangelho é a prioridade da igreja de Cristo. Ensinar acerca da importância dos dons espirituais, dando lugar para a sua livre operação na igreja. Não devemos ser imitadores da operação do Espírito Santo em nossos cultos. VI – ÉTICA DA APARÊNCIA E DO VESTUÁRIO: 15 6.1 – Cuidados na apresentação pessoal do obreiro: Lembrar de José. Como este se apresentou a Faraó? (Gn 41:14) Roupas que combinem (listrado com xadrez NÃO). Gravata com terno. Gravata torta ou por cima da camisa. Evitar roupas berrantes (CHEGUEI). Camisa fora da calça não! A roupa deve estar sempre limpa e passada. 6.2 – Outros cuidados necessários (I Co 6:19,20): Ter sempre os sapatos limpos (passar uma graxinha). Manter a barba aparada (não esquecer quem usa bigode). Ter o cabelo aparado e penteado. Unhas limpas e aparadas. Tomar banho diariamente (usar perfume/desodorante). Se tem mau hálito, fazer tratamento. VII – CUIDADOS NO CONTEXTO DA ÉTICA (I Tm 4:16): Cuidado com a saúde. Ela é patrimônio que Deus nos dá. Sentimos o seu valor quando a perdemos. Descanso físico – horário para dormir. O tempo básico recomendado pelos médicos é de 6 a 8 horas. Evitar alimentos prejudiciais. Prefira o uso de frutas e verduras. Usar medicamentos recomendados pelo médico. Fazer exames periódicos. Não descuidar da saúde como um todo. Fazer exercícios físicos regularmente. Cuidado com a exaltação: o A popularidade é uma faca de dois gumes. o Nunca diga sou o melhor pregador. o Evite achar que ora mais que os companheiros. o Não se ache o mais capacitados. Tudo vem do SENHOR. Cuidado com o sexo oposto: o Não faça demonstrações absurdas de afeto. o Evite muita liberdade, como apertos de mão prolongados. o Tem obreiros que colocam um “olhão” nas irmãs... o Como devemos tratar as irmãs? Resposta: I Timóteo 5:2. o Cuidado, pois as tentações existem. O obreiro também é tentado. I Coríntios 10:13. Que este estudo seja de bom proveito. Deus abençoe a todos! Amém! Pr. Aci Nazareno Silveira 16 Pr. Anilton Júnior Diaconia – O Modelo do Cristo Servo A verdadeira vocação ministerial do servir a Igreja à partir do modelo de Cristo. A VISÃO DE ISAÍAS - IS 6.1-8 INTRODUÇÃO: 1. A visão ocorreu no ano em que morreu o Rei Usias, (742 a.C.). Este Rei era também conhecido por Azarias, 2 Reis 14.21, "E todo o povo de Judá tomou a Azarias, que já era de dezesseis anos, e o fizeram rei em lugar de Amazias, seu pai". 2. O Reino próspero de Uzias (52 anos), produziu em Judá um espírito de segurança e de estabilidade. Talvez a experiência da morte do Rei, produziu um senso de vazio ao profeta Isaías, o que o levou ao Templo em Busca de consolo. 3. No Templo, Isaías teve uma grande visão de Deus, que culminou com sua chamada profética. Vamos percorrer as fases desta visão e aplicá-la aos nossos dias: I - A VISÃO DA SANTIDADE DE DEUS - Vs. 2-3, "2 Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam. 3 E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória". 1. Estes seres (Serafins) não aparecem em nenhum outro lugar nas Escrituras. Parece que são uma classe especial de anjos, como o são os Querubins. 2. Eles declaram que Deus é Santo por três vezes. Temos aqui uma grande revelação do caráter de Deus, a sua santidade. A idéia básica de Santidade é "separação", ou seja Deus está separado e acima de sua criação. 3. Em várias outras ocasiões em sua profecia, Isaías chama Deus de "O Santo de Israel": Vs. 1.4, "Ai, nação pecadora, povo carregado de iniquidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao Senhor, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás". Vs. 5.19, "E dizem: Avie-se, e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos". 4. Tal aspecto do caráter de Deus, O coloca acima de sua criação, separado das coisas criadas: Sl 60.6, "Deus falou na sua santidade; eu me regozijarei, repartirei a Siquém e medirei o vale de Sucote". 17 Sl 77.13, "O teu caminho, ó Deus, está no santuário. Quem é Deus tão grande como o nosso Deus?" 5. Quando Isaías viu a santidade de Deus, ele pode ver que precisava também santificar-se para ser usado no ministério profético. II - VISÃO DA GLÓRIA DE DEUS Vs. 3, "E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória". 1. No texto são os Serafins que estão proclamando a "Glória de Deus". Veja a expressão: "Toda a terra está cheia de sua glória". Isaías podia perceber uma pequena demonstração desta glória ali dentro do Templo. O termo "Glória de Deus", vem do termo hebraico "Shekiná". Este termo descreve a "refulgente", a "magnitude" da manifestação divina. 2. A Glória de Deus, é manifestada: a. Na Criação, Sl 19.1, "Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos". b. No seu Julgamento, Ez 39.21, "E eu porei a minha glória entre os gentios e todos os gentios verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado". c. Na Redenção, Lc 2.13-14, "13 E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: 14 Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens". 3. Deus manifestou sua glória a servos especiais: a. Moisés, Êx 3.1-5, "1 E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe. 2 E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. 3 E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. 4 E vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui. 5 E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa". b. Salomão, 2 Cr 7.1-3, "1 E acabando Salomão de orar, desceu o fogo do céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa. 2 E os sacerdotes não podiam entrar na casa do Senhor, porque a glória do Senhor tinha enchido a casa do Senhor. 3 E todos os filhos de Israel vendo descer o fogo, e a glória do Senhor sobre a casa, encurvaram-se com o rosto em terra sobre o 18 pavimento, e adoraram e louvaram ao Senhor, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre". c. A João, Ap 1.10-17, "10 Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, 11 Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmírna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia. 12 E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; 13 E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. 14 E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; 15 E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. 16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. 17 E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último". 4. Deus quer manifestar sua glória em nós, hoje! III - A VISÃO DO PECADO Vs. 5, "Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos". 1. Quando alguém contempla a glória de Deus e tem uma percepção de sua santidade, acaba vendo sua miserabilidade. Seu pecado aflora. Sua vida fica nua e patente aos olhos de Deus, Êx 33.20, "E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá". 2. Abraão, quando estava diante do Senhor, reconheceu a si mesmo, como sendo pó e cinza, Gn 18.27, "E respondeu Abraão dizendo: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza". 3. Jó descreve a sua profunda consciência de culpa quando reconheceu a santidade e majestade de Deus, Jó 42.5-6, "5 Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. 6 Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza". 4. Deus quer mostrar a você nesta noite a sua glória. Prepare-se, pois seu corpo mortal não poderá resistir. IV - A VISÃO DA PURIFICAÇÃO Vs. 6-7, "6 Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; 7 E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado". 19 1. Isaías não foi expulso da presença do Senhor em função de sua natureza pecaminosa. A mesma visão que lhe intensificou o sentido do seu estado pecaminoso, lhe deu a certeza de sua iniqüidade extirpada. Seu Pecado foi purificado. 2. Um daqueles Serafins tomou uma brasa viva do Altar e tocou nos seus lábios impuros, purificando-os com o fogo. O fogo é descrito na Palavra de Deus, como elemento purificador: Nm 31.23, "Toda a coisa que pode resistir ao fogo, fareis passar pelo fogo, para que fique limpa, todavia se purificará com a água da purificação; mas tudo que não pode resistir ao fogo, fareis passar pela água". Ml 3.1.3, "1 Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o Senhor dos Exércitos. 2 Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. 3 E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao Senhor trarão oferta em justiça". 3. Para ser totalmente limpo, é preciso passar pelo batismo de fogo(por isso a exigencia do batismo para o ministro), Mt 3.11, "E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo". V- A VISÃO DO SERVIÇO Vs. 8, "Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim". 1. Devemos notar que o preparo para o serviço do Senhor, passa por várias fases em nossa vida cristã. Primeiro precisamos estar com o Senhor, contemplar sua glória e santidade. Depois passamos pela fase do reconhecimento de que somos pecadores e precisamos ser tratados ao nível de nossos pecados. Depois vem o serviço. 2. Deus não "empurra" ninguém para a sua obra. Ele Chama: "A quem enviarei?". Sua chamada espera uma respostas: "Eis-me aqui, envia-me a mim". Porém o Senhor exige que aqueles que se engajam em sua obra, o façam com todo desprendimento possível: Mt 4.18-22, "18 E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores; 19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. 20 Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no. 21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes; 22 E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no". Mt 9.9, "E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu". 20 Lc 9.57-62, "57 E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores. 58 E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. 59 E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai. 60 Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus. 61 Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa. 62 E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus". CONCLUSÃO 1. Deus quer lhe usar no seu serviço. Porém Ele não lhe usará na posição em que você está. É preciso que você: a. Tenha um encontro com Deus no seu Altar e contemple sua glória e majestade, b. Seu pecado precisa ser exposto diante dele, para ser purificado, c. Agora você está pronto. 2. Entregue-se a Deus e esteja disposto a trabalhar para o seu serviço. 21 Pb. Renato Bruno Machado O Obreiro e a Instituição Eclesial Uma visão geral da responsabilidade do obreiro para com a organização e secretaria da igreja. SECRETARIA: NORMAS E PROCEDIMENTOS Horário de funcionamento: De segunda a sexta feira das 08:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00 Em dia de feriados, não há expediente; OBS: A secretaria não atende em horários de reuniões ou cultos; Documentação para a secretaria: Memorandos, e fichas para a congregação, somente entregues aos dirigentes, tendo-os mesmos, liberdade para emitir mais copias, apenas dos documentos a seguir: MEMORANDO GERAL MEMORANDO MINISTERIAL FICHA CADASTRAL MEMORANDO DE APRESENTAÇÃO DE CRIANÇA Documentação para a secretaria. Será fornecido na secretária também: CARNÊS DE MISSÃO FICHA DE DECISÃO BLOCO DE DÍZIMO ENVELOPE DE 13º RECIBO DA IGREJA Carta de Mudança – Saída Mudança Externa: Deverá ser feito através de memorando, entregue pelo dirigente da congregação ou supervisor do setor na reunião de terça-feira ou nas reuniões das segundas-feiras, para ser autorizada pelo pastor Ezequiel, e só depois será impressa pela secretaria; Mudança Interna: Deve ser feito memorando e apresentá-lo nas reuniões. Porém antes os dirigentes devem estar cientes da mudança; Não é necessário dar carta de recomendação visto que o dirigente que irá recebê-lo já está ciente disso; Recomendação: É usada quando o membro da congregação vai cantar ou pregar fora do município. Deve ser preenchida e assinada pelo dirigente da congregação. Carta de Mudança - Entrada Recebimento de Membro Deverá ser feito através de memorando e juntar a carta de mudança da igreja de origem, entregue pelo dirigente da congregação ou supervisor do setor na reunião de 22 terça-feira ou nas reuniões das segundas-feiras, para ser recebida pelo pastor presidente. Recebimento de Obreiro Após 3 meses do recebimento do obreiro como membro na congregação, deve ser apresentado nas reuniões o memorando ministerial, solicitando o reconhecimento do cargo. Se caso este vier de outra denominação, o caso será avaliado pelo presidente. Somente poderão ser feitos pela secretaria, onde deverão ser protocolados; Trazer sempre todas as informações que deverão constar no documento por escrito. O prazo de entrega podera variar em cada caso, no mínimo um dia. Procedimentos para Impressão de credenciais . Membro: Todos tem direito a sua credencial; para obtê-la o membro dever ter seu cadastro completo na congregação (Programa Versatsis), e após isso solicitá-la ao dirigente; Obreiros: Além das mesmas instruções para os membros, é obrigatório a inclusão da foto digital (terno, gravata e fundo branco) no cadastro da Congragação (programa versatsis). OBS: Somente a congregação pode alterar o cadastro do membro. Batismo Candidato O candidato deve ter o curso de Discipulado – Estudo Bíblico Verdade das Escrituras, concluído. Ter idade acima de 12 anos. Deve já estar cadastrado no sistema versatsis como congregado; Trazer no dia do batismo, roupas extras e toalhas; Sugere-se que as mulheres tragam roupas escuras e saia jeans; e os homens calça jeans. Obreiro Trazer a ficha que está na página 35 do Estudo Bíblico Verdade das Escrituras devidamente preenchida uma semana antes do batismo para a secretaria central; Orientar o candidato quanto aos procedimentos, horários, vestimentas e afins sobre o batismo. Noivado A data do noivado deve ser passado para a secretaria através de memorando já aprovado em reunião O casal, assim que noivarem, devem iniciar o Curso de Noivos; ou se preferirem o podem fazê-lo enquanto ainda namorados; Casamento PRE-REQUISITOS Ser membro ativo e estar em plena comunhão na igreja; Curso de noivos completo ou em andamento; Dizimista; Ter memorando com visto do dirigente assinado pelo pastor na igreja; Ter o casamento agendado na igreja; 23 Procedimento e Documentação Primeiramente deverá trazer à secretaria da Igreja Sede: Nome completo do ministro celebrante, fotocópia de seus documentos como: CPF, RG e credencial do ministro, onde se fará uma declaração da Realização Cerimonial Religiosa, feita por esta igreja e um dos seus ministros celebrantes. (documento necessário para dar entrada no cartório, somente se o casamento for civil com efeito religioso). Dar entrada no cartório, no mínimo 45 dias de antecedência, optando de preferência, por Casamento Civil com Efeito Religioso, onde o valor de custo será menor. Após entrada no cartório, se dirigirem a secretária, trazendo procedimentos informados pelo cartório, juntamente com dados necessários, que serão citados a seguir. CERTIDÃO DE HABILITAÇÃO - expedida pelo cartório TESTEMUNHAS DO CIVIL No mínimo 2 pessoas Nome completo (sem abreviações), data de nascimento, nacionalidade, profissão, estado civil e endereço completo. TESTEMUNHAS DO RELIGIOSO Separadas, Testemunhas do NOIVO / NOIVA. Nome completo (sem abreviações), data de nascimento, nacionalidade, profissão, estado civil, bairro e cidade. É de total responsabilidade dos noivos levarem os papeis ao casamento para ser devidamente assinados. (Papéis estes que serão formulados na secretaria, após entrega dos documentos citados acima). Reuniões de obreiros Reunião Geral: Para todos os obreiros (aux... Pr), liderança, diretorias... Todo obreiro deverá ter ao menos 3 presenças em reuniões gerais (São 4 por ano). O obreiro deve ter seu cadastro em dia na congregação para a chamada das reuniões... A chamada é feita pelo sistema versatsis que marca automaticamente a presença. Quando o obreiro tiver 3 faltas sem justificativas, será delegado ao dirigente para avaliar o caso. 24 Pb. Osiel Ferreira DÍZIMOS E OFERTAS NA BIBLIA A importância da manutenção e os meios de obter as respostas divinas através da fidelidade.(lei da semeadura) INTRODUÇÃO: A infidelidade a Deus nos Dízimos tem impedido muitos crentes de viverem a vida abundante que a Palavra de Deus promete. 1 - A INSTITUIÇÃO DO DÍZIMO O dízimo foi instituídos por Deus desde o princípio e para todos os tempos. Em Gen. 4:1-5; 14:20; 28:22, vemos que Deus havia inserido no coração humano o dízimo e as ofertas. Abel e Caim desejaram ofertar a Deus e o fizeram. Abraão entregou a Deus o dízimo de tudo. Jacó votou a Deus entregar-Lhe o dízimo de tudo o que Deus lhe desse. 2 - O QUE SIGNIFICA DÍZIMO * É 10% (dez por cento) ou 1/10 avos. * Significa 10% (dez por cento). Quem ganha cem, entrega de dízimo dez e fica com noventa, etc... Devemos dizimar como recebemos; seja por semana, por quinzena ou por mês. Quem trabalha por conta própria, deve anotar tudo que gasta para o seu labor, tudo que recebe e dizimar do lucro que teve. Marido e mulher devem somar a renda dos dois, dividir, e dizimar a metade cada um. Devemos dar às crianças e aos jovens (enquanto não têm salário), ofertas para entregarem ao Senhor, para que aprendam e se forme neles o caráter bíblico. * O dízimo deve ser tirado de toda a nossa renda. Deus entregou o Mundo aos Homens e exigiu apenas 10% (como que um imposto) de tudo o que produzissem. Assim, o dízimo pertence a Deus. Não devemos usar em relação ao dízimo as expressões dar o dízimo ou pagar o dízimo mas sim entregar o dízimo, pois estamos entregando a parte que é de Deus, daquilo que Ele já nos deu. 3 - O DÍZIMO É BÍBLICO No antigo testamento 1) Abraão dizimou - Gn 14:20 - Note que Abraão não viveu debaixo da Lei e sim da Graça - Gl 3:17. 2) Jacó dizimava - Gn 28:20-22 - também viveu antes da lei! 3) Melquisedeque (Sacerdote) recebia dízimos - Hb 7:1-2 - antes da lei! NO NOVO TESTAMENTO: 1) Em Jesus foi restaurado o tempo da graça (que existiu no tempo de Abraão) - e a graça não exclui o dizimar... 2) O Novo Testamento não anula, cancela ou revoga o V.T. apenas modifica ou adiciona... E não alterou a lei do dízimo! 3) Levi (=Mateus) recebia dízimos - de quem? Sinal de que era prática apostólica Hb 7:9 4) Judas Iscariotes era Tesoureiro do colégio apostólico - para quê havia um Tesoureiro? Certamente para recolher dízimos e ofertas! 5) Jesus ratificou a prática do dízimo: 25 “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” - Mt 5:20 Exceder - significa fazer tudo de correto que eles faziam e muito mais. “Ai de vós escribas e fariseus hipócritas, pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé. Deveis porém fazer estas coisas e não omitir aquelas.” - Mt 23:23 “Estas coisas” - deveis fazer... ( praticar o juízo, a misericórdia e a fé ) e “Não omitir aquelas” = ( dar o dízimo ) 7) “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” - Lc 20:19-26 De César - era o imposto De Deus - o dízimo! 4 - QUAL O PROPÓSITO DE NOSSO DIZIMO? * o propósito de Deus em relação aos nossos dízimos e muito claro, como ele revela por meio de Malaquias cap.3 v 10 trazei todos os dízimos para casa do tesouro para que haja mantimento na minha casa. * O plano de Deus era que houvesse suficiência divina na obra do senhor. 5 - ONDE ENTREGAR O DÍZIMO * O membro da Igreja não deve dividir seu dízimo ou reduzir para ajudar em outra Igreja. Se fizer isto, estará administrando os recursos de Deus por conta própria, contrariando a Bíblia. A administração é feita por pessoas eleitas e aprovadas pela assembleia da Igreja, investidas dessa autoridade, que recebem orientação de Deus para esse ministério. Todo crente, seja batizado ou não, membro da Igreja ou não, deve ser fiel a Deus no dízimo. * Em Atos 20:35 diz: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”. Portanto, entregue o seu dízimo e na Igreja de onde você é membro, pretende ser ou está frequentando (Mal. 3:10). Porém se sentir desejo de ajudar alguma outra Igreja ou alguma pessoa em particular, deve fazê-lo, mas com recursos extras, sem diminuir o que costuma entregar em sua Igreja. 6 - DESCULPAS INFUNDADAS ( QUE DEUS JAMAIS ACEITARÁ! ) 1) “NÃO ENTREGO O DÍZIMO MAS DOU OFERTAS” - Lv 27:30-32 “ O dízimo é santo ao Senhor” - A lei não foi revogada! Mal 3:8 diz que quem não dizima rouba a Deus Uma oferta que é menor (não pelo valor!) não substitui uma dívida maior! O dízimo é mais importante! 2) “EU ADMINISTRO O MEU DÍZIMO...” - Errado! Está escrito: “Trareis à Casa do Tesouro” - Deve ser entregue publicamente na Igreja onde se é membro ou participante; 3) “NÃO DOU O DÍZIMO PORQUE GANHO POUCO” - Injustificável... Sendo o dízimo percentual, ele é proporcional... É cálculo justo, igual para todos (10%). - Jesus não olha apenas o que damos, mas o que nos sobra! (caso da viúva pobre, ele percebeu que não lhe sobrou nada!) 4) “NÃO DOU PORQUE NÃO SOBRA” - O Dízimo deve ser “primícia” para Deus. Deve ser o primeiro pagamento quando recebemos o nosso salário. Deve ser dado pela fé! Deus está em primeiro lugar, e deve ocupar o primeiro lugar na sua vida, e também no seu orçamento. 5) “NÃO CONCORDO COM A ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA” - Ao entregar o dízimo, o estamos entregando para Deus... - Os Administradores dos recursos de Deus, terão que prestar contas da sua administração... 26 - E você prestará contas do que não deu! - concordando ou não, devemos entregar o dízimo na igreja onde somos membros ou participantes. 7 - FAÇA UMA PROVA COM DEUS Dízimo e ofertas são o único assunto na Bíblia, em que Deus desafia o Homem a prová-Lo (Mal. 3:10). Deus quer que cada um de nós faça de Cristo o Senhor de sua vida. Para que Deus aceite o que Lhe oferecemos, primeiro devemos nos dar a Ele por inteiro e depois à Igreja para servi-Lo (2a Cor. 8:1-5 e v. 9). Observe que a oferta de Abel foi aceita, mas antes o Senhor aceitou o próprio Abel. Caim não foi aceito. Consequentemente, sua oferta também não foi (Gen. 4:3-5). 8 - O DÍZIMO É UMA QUESTÃO ESPIRITUAL * Deus é o dono do Mundo e dos que nele habitam (Sal. 24:1). Quando alguém crê em Jesus e não sente o desejo de ser fiel a Deus nos dízimos precisa de libertação (João 8:32 e v. 36; 15:3; Luc. 21:34-36). Em 1a Cor. 6:19-20 diz que nós não somos donos de nós mesmos, mas somos propriedade exclusiva de Deus. Nos Salmos (39:5-6; 90:10; 144:4) vemos que nossos dias são como a sombra, passam rapidamente e nós voamos. 9 - AS BÊNÇÃOS DA FIDELIDADE: * Foi por isso que Deus disse: "Trazei todos os dízimos e ofertas à casa do tesouro do Senhor, para que haja mantimento na minha casa... (Mal. 3:8-10)”. É benção para nós que participarmos da obra de Deus com dízimos Em Mal. 3:7-12 temos 7 promessas de bênçãos para os que são fiéis e muitíssimas mais em toda a Bíblia. 1a v.7, Eu me tornarei para vós. 2a v.10, abrirei sobre vós as janelas do Céu. 3a v.10, derramarei benção sem medida. 4a v.11, repreenderei o devorador. 5a v.11, a videira vos não será estéril. 6a v.12, sereis felizes. 7a v.12, sereis terra deleitosa. Obs. * Os dízimos e as ofertas são utilizados na manutenção da obra de Deus, para pagar a preparação e o salário dos pastores e missionários (1a Cor. 9:13-14), construir ou reformar os templos, adquirir móveis e utensílios para a Igreja, despesas gerais de seu funcionamento, ajuda a irmãos muito pobres, etc... Obs. Os pastores também entregam a Deus o dízimo do que recebem (Números 18:26-28). A fidelidade é como um atestado de que a vida espiritual está bem. Todas estas coisas e muitas outras só podem ser realizadas se houver pessoas fiéis nos dízimos e ofertas. * Há servos de Deus fiéis que gastam no supérfluo, esbanjam e desperdiçam sem medida e vivem em dificuldade. A Bíblia é contra este tipo de conduta. Peçamos a Deus sabedoria para administrar bem o que ganhamos e então teremos fartura de tudo. SETE ORIENTAÇÕES EM RELAÇÃO A OFERTA INTRODUÇÃO: A infidelidade a Deus nas Ofertas tem impedido muitos crentes de viverem a vida abundante que a Palavra de Deus promete. 1 - CONTRIBUA VOLUNTARIAMENTE Diga aos israelitas que ME traga uma oferta. receba-a de todo aquele cujo CORACAO se mover a dar voluntariamente êxodo cap.25 v 02 ver comentários de hebreus cap.10 v 5-7 2 - CONTRIBUA SEM RECLAMAR E COM ALEGRIA 27 cada um de conforme determinou em seu CORAÇÃO, nao com pesar nem por obrigação, pois Deus ama quem da com alegria. 2 coríntios cap.9 v 7 3 - CONTRIBUA MESMO COM SACRIFÍCIO agora, irmãos, queremos que VOCES tomem conhecimento da graça que Deus concedeu as igrejas da Macedônia .no meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade. pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e ate além do que podiam por iniciativa PROPRIA eles nos suplicaram insistentemente o privilegio de participar da assistência aos santos.2-corintios cap.8 v 1-4 Chamando a si os seus discípulos, Jesus declarou; afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou na caixa. Ofertas mais do que todos os outros. todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver. marcos cap.12 v 43-44 4 - CONTRIBUA COM PUREZA DE PROPÓSITO e o povo se alegrou do que deram voluntariamente, porque, com CORAÇÃO perfeito, voluntariamente deram ao senhor; e TAMBEM o rei Davi se alegrou com grande alegria. 1 cronicas cap.29 v 9 Ainda que eu de aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso ME valera"1-corintios cap.13 v 3 5 - CONTRIBUA COM SIMPLICIDADE ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade: o que preside com cuidado: o que exercita misericórdia, com alegria. 6 - CONTRIBUA SEM BUSCAR RECONHECIMENTO tenham o cuidado de não praticar suas obras de justiça diante dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, VOCÊS não terão nenhuma recompensa do pai celestial. portanto, quando você der esmola, não anuncie isso com trombetas, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem honrados pelos outros.eu lhes garanto que eles já receberam a sua plena recompensa mas quando você der esmola, que a sua mão esquerda nao saiba o que esta fazendo a direita, de forma que você preste a sua ajuda em segredo, e seu pai que vê o que e feito em segredo o recompensará "Mateus cap.6 v 1-4 7 - CONTRIBUA NA EXPECTATIVA DE QUE DEUS SUPRIRÁ TODAS AS SUAS NECESSIDADES honre o senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; e os seus celeiros ficaram plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho" provérbios cap.3 v 9-10 deem e se LHE a dado: uma boa medida, recalcada, sacudida e transbordante será dado a VOCES pois a medida que usarem TAMBEM SERA usada para medir VOCES Lucas cap. 6 v 38 O meu Deus, segundo as riquezas, suprira todas as vossas necessidades em Cristo Jesus" Fp cap.4 v 19 28 Pb. Edson Fornazari DISCIPULADO A VISÃO DA IGREJA NO SÉCULO 21 INTRODUÇÃO Quando Deus tem um projeto ou plano funcional e expansivo, para por em funcionamento, Ele busca um homem ou um indivíduo. "Busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por toda terra, para que eu não destruísse; mas a ninguém achei" (Ez 22.30). Deus através do texto em apreço, demonstra descontentamento ao dizer: "...ninguém achei ", Será que Deus não achou, porque não tinha homens, ou porque não tinha alguém que estava disposto aceitar as instruções divina que o qualificaria como líder? O líder precisa estar disposto a ser lapidado e adestrado por Deus, para o exercício de sua liderança. O discipulador Paulo, viu no discípulo Timóteo características em potencial; recomendou dizendo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (II Tm 2.15). Deus tem um projeto, um plano funcional e expansivo para sua igreja neste século e conta com você que é obreiro e principalmente líder em potencial. Queremos levá-lo a conhecer os parâmetros das Escrituras, que podem nortear sua vida e levá-lo a galgar perfil de líder ideal. Bem como ações que caracterizam o discipulado dos liderados. I. VOCÁBULOS 1.1 Discipular: É manter um relacionamento onde há transferência de valores. É transferir: Atitudes, Habilidades, Objetivos. 1.2 Discipulado: O Discipulado é o exercício de fortalecer os seguidores de Cristo. É um trabalho que faz as pessoas aceitarem a Cristo e permanecerem no Evangelho, capacitando-as a produzirem fruto. O Discipulado compreende as ações conjuntas de 3 pessoas: Cristo, O Edificador: “E Eu edificarei a minha igreja”...“Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome estarei no meio deles” Discípulo: O Discípulo é alguém que deseja ser um imitador de Cristo. Discipulador: é alguém que se compromete a cuidar, ensinar, fortalecer uma pessoa, até que Cristo seja formado nela. 1.3 O que NÃO é Discipulado: Uma simples transmissão de conhecimento. Um simples curso. Uma simples invenção da igreja. Trabalho destinado somente a novos crentes. 29 II - QUALIDADES ESPIRITUAIS DO LÍDER DISCIPULADOR 1 - Amor divino (Jo 21.15); 2 - Santidade (consagração, separação, dedicação e serviço) (Is 52.11; Tt 1.8); 3 - Plenitude do Espírito Santo, vida cheia do Espírito Santo (Lc 4.1,14,18; At 9.17); 4 - Paciência (Gl 5.22); 5 - Fé e Fidelidade inclusive nas finanças. Os liderados julgam o líder pelos seus dons e dotes, mas Jesus julga-nos pela nossa fidelidade e amor, com seus servos (II Tm 2.2; I Co 4.2); 6 - Humildade. O homem exaltado, Deus o contempla de longe! Humildade principalmente quando o indivíduo passa de liderado, para líder (Jr 1.6; SI 138.6); 7 - Espírito Perdoador (Mt 7.12); 8 - Conhecimento, Sabedoria, e Inteligência espirituais (Pv 3.13; Cl 1.9; 2.2; Is 11.2); 9 - A prática devocional diário; 10 - Visão espiritual da obra, e na obra de Deus (Mt 9.36; Mc 24,25; At 26.20); 11 - Discernimento espiritual 12 - Maturidade (Ec 10.16; I Tm 3.6). Sintomas de imaturidade: a) Insegurança Constante; b) Emoções descontroladas, extremadas; c) Dependência constante em quase tudo, dos outros; d) Irritadiço sempre que for contrariado; e) Egocentrismo; egoísmo; f) Vingativo; g) Inveja e ciúme descabidos; h) Exaltação vangloria presunção, espírito vaidoso; III - AÇÕES DO LÍDER NO DISCIPULADO O líder deve cultivar ainda três tipos de ações que executadas em conjunto, potencializam e reafirmam o processo de discipulado de seus liderados. 1 - Ensinar. “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em no-me do Pai, e do Filho; e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”. (Mt 28.18,19 ARA) 2 - Instruir. “O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como seu mestre.” (Lucas 6:40) O termo grego que descreve a palavra instruir (katartizo), significa: preparar, equipar, ajustar, fortalecer, aperfeiçoar, completar, tornar-se no que deve ser. 3 - Resolver Problemas. “ Vieram, então, uns homens trazendo em um leito um paralítico; e procuravam introduzi-lo e pô-lo diante de Jesus. E, não achando por onde introduzi-lo por causa da multidão, subindo ao eirado, o desceram no leito, por entre os ladrilhos, para o meio, diante de Jesus.” (Lucas 5:18,19) Tudo foi criado ou existe para resolver um problema. Ex. Telefone, xícara , microfone. 30 Aqueles quatro homens resolveram o problema de locomoção do paralítico. Simples!? Talvez, porém isso representou a cura e a salvação do paralítico! Vejamos outros homens exemplos: 1.José resolveu o problema do Faraó, interpretando o seu sonho! 2.Davi resolveu o problema de Israel, vencendo Golias-filisteu! 3.Neemias resolveu o problema de Jerusalém, reconstruindo os muros e portões! Deus capacitou você também para resolver problemas em alguma área de seus liderados. Quando você resolve problemas, há um mover que resulta em realização pessoal, reconhecimento pelos liderados e recompensa. CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÃO “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.” (Colossenses 3:23,24) Lute por perfeição! Se você quer liderar, seja um servo. Se você quer crescer, multiplique. Se você quer ter sucesso, discipule homens. 31 Pr. Aci Nazareno Silveira Júnior O OBREIRO EM DEFESA DE SUA FÉ "Em defesa de Cristo e em defesa da sua fé" 1Pe 2.1-3 1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas , assim também haverá entre vós falsos mestres , os quais introduzirão , dissimuladamente, heresias destruidoras , até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou , trazendo sobre si mesmos repentina destruição . 2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas , e, por causa deles , será infamado o caminho da verdade ; 3 também , movidos por avareza , farão comércio de vós , com palavras fictícias ; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda , e a sua destruição não dorme . INTRODUÇÃO Hoje vivemos dias difíceis onde o grupo de pessoas que se dizem ser obreiros ou desejam, não estão preparados e capacitados para defender a sua fé e o Evangelho de Cristo. A secularização, modernismo e a pós- modernidade, juntamente com as heresias e o grande proliferamento das seitas tem levado muitos à destruição e morte espiritual. Em nossa cultura, o sincretismo religioso tem promovido surgimento de heresias, influenciando de forma árdua ao ponto de em alguns movimentos neopentecostais serem o alicerce de suas doutrinas e liturgia. Onde está baseada a nossa fé? Em Cristo. Onde estão os rudimentos do nosso Senhor em nossa vida, ministério? Devemos ter obreiros aprovados (2Tm2.15), a fim de entender, defender e ensinar as doutrinas da Palavra do Senhor, seja para os salvos e não salvos. Devemos estar em plena execução da defesa de nossa fé. Onde o obreiro como referencial da distinta chamada em sua vida, aplique na igreja do Senhor. Combatendo os formadores de opiniões, obras de Satanás, falta de amor, as heresias, o evangelho fácil e mercantilista, etc. CREDO DA CRISTIANDADE • O “CREDO” vem do latim e significa CREIO. Desde muito cedo na história do Cristianismo, o credo tornou-se mais do que um conjunto de crença; é uma confissão de fé. O objetivo é sintetizar as doutrinas essenciais do Cristianismo para facilitar as confissões públicas, e conservar a doutrina contra as heresias. (Hb. 6.1-2) • CONFISSAO PÚBLICA DOS JUDEUS O primeiro credo da Bíblia está em Dt 6.4: “ouve ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor”, citado por Jesus como o primeiro de todos os mandamentos (Mc12. 29); ainda hoje é citado pelos judeus religiosos três vezes ao dia. • CREDO DOS APÓSTOLOS 32 É o mais antigo dos três principais credos da Igreja Cristã. Diz à tradição que foi elaborado logo após a ressurreição de Jesus, e que cada um deles apresentou um artigo de fé. Muitos crêem que esse documento constituía a confissão batismal daquela época. Conteúdo: Creio em Deus pai Todo-poderoso. E em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu do Espirito santo e da virgem Maria; que foi crucificado sob o poder de Pôncio Pilatos, morto e sepultado; ressuscitou ao terceiro dia; subiu ao céu, e está assentado à direita do Pai, de onde há de vir julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na santa igreja; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo. Outros credos: NICENO – 325 D.C., contem princípios do Credo anterior e novos elementos que lhe dão feição própria. ANTANASIO – 381 D.C. ocupa-se da doutrina da Trindade; todas as suas afirmações podem ser confirmadas nas Escrituras. • CONFISSAO DE FÉ DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS A BIBLIA é a nossa única autoridade em matéria de fé. De doutrina e de conduta. Ela está acima de todos os credos e da tradição. O nosso credo está baseado nas Escrituras, com a necessidade de formular a nossa confissão de maneira que qualquer pessoa possa em resumo saber e entender o que cremos. Nosso credo constitui em 14 artigos, que são: CREMOS… 1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Da 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29). 2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17). 3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9). 4) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19). 5) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8). 6) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9). 7) No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12). 8) Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15). 9) No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7). 10) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12). 33 11) Na Segunda Vinda pré-milenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira – invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda – visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14). 12) Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10). 13) No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.1115). 14) E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46). APOLOGÉTICA O QUE É APOLOGÉTICA? • Do grego apologia, “defesa". É o ramo da teologia cristã que procura apresentar uma explicação racional para as verdades afirmadas pela fé cristã. • Importante para: mostrar aos incrédulos à veracidade da fé cristã; para fortalecer a fé nos salvos; ensinar e responder questionamentos; evangelizar; fortalecer a operação do Espírito Santo PARA QUE SERVE A APOLOGÉTICA? •Muitos dizem, ninguém vêm a Cristo por meio de argumentos, elas dizem “as pessoas estão interessadas em ver o cristianismo na pratica - ver para crer". Estão interessadas no que funcionam para elas. •serve para formar a cultura; •serve para fortalecer a fé; •evangelizar os incrédulos; DOIS TIPOS DE APOLOGÉTICA •ofensiva ou de afirmação - apresentar uma defesa da afirmação das verdades do cristianismo •defensiva ou de negação - apresentar uma defesa para anular as objeções às afirmações verdadeiras do cristianismo. ALGUNS TEMAS ABORDADOS PELA APOLOGÉTICA •Criacionismo •Evolução •Aborto •Argumentos ontológicos, cosmológicos, teleológico, morais da existência de Deus. •Veracidade do Cristianismo, •Credibilidade dos evangelhos, HERESIOLOGIA •Definição etimológica - vem de dois vocábulos gregos "hairesis" significa escolha, preferencia opinião e "lógica" significa estudo ou tratado. •Definição teológica - e a disciplina que estuda forma metódica e sistemática, as principais seitas, suas formas litúrgicas e seus ensinos heréticos. 34 SEITAS •do grego “heaeresis” que no latim passa ser grafada como secra onde obtemos a palavra seita. Geralmente transmite uma ideia de grupo religioso fechado, que segue a teoria de um mestre, com doutrinas de cunho racial. •As seitas distorcem as verdades fundamentais sobre Cristo, cujo fundamento encontra-se na Bíblia, e isto resulta em outro evangelho e outro Jesus que oferece uma falsa salvação e um falso céu e inferno para os seus adeptos. •Em matéria de doutrina, são aquelas que se afastam das Escrituras, adulterando-as ou até mesmo negando-as. • Elementos que contribuem para o surgimento das seitas: manifestação diabólica no mundo - 1Tm 4.1 ação diabólica contra a Igreja – Mt 13.25 resistência diabólica contra a Palavra de Deus – Mt 13.19 descuido da igreja em pregar o evangelho completo. - Mt 13.16,17 falsa interpretação das Escrituras -2 Pe 3.16 falta de conhecimento bíblico - 1Tm 2.15 falta de maturidade espiritual - Ef. 4.14 COMO IDENTIFICAR UMA SEITA • É identificada como falsa ou verdadeira, em geral, por aquilo que crê e prega a respeito dos seguintes assuntos. Bíblia Sagrada - consideram-na como sendo de origem humana, étnica ou até mesmo um logro, sem importância no que se refere aos ensinos e doutrinas Refutação – 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.20 A natureza de Deus - segundo algumas seitas, Deus é a mente cósmica e universal que está alienada das criaturas humanas. Falam em um sentido variado, politeístas e panteísmo, ensinando que existem muitos deuses. Refutação - Is 45.21; 43.11 Queda do homem e sua restauração - não existe a queda do homem. O pecado é uma característica das mentes fracas, pois ele não existe. O homem é perfeito, é um deus, no uso geral da palavra - refutação Rm 3.23; 6.23; Sl 51.5; 58.3 PORQUE ESTUDAR AS HERESIAS • Porque precedem a vinda de Cristo - 1Tm 4.1; 1 Jo 2.18; 2 Pe 3.3 • Para combater com veemência – Jd 3 • Para que a nossa fé se apoie no poder de Deus -2 Co 2.4,5 • Para não sermos engodado pelas filosofias - Cl 2.8 • Porque fazem partes dos povos não alcançados. CLASSIFICAÇÃO DAS SEITAS. •Seitas seculares - apresentam-se na forma mais dominante da expressão intelectual. São elas: Ateísmo, Agnosticismo, Ceticismo, Humanismo, Evolucionismo, Marxismo e Existencialismo. •Seitas Orientais - Geralmente são sincretistas, Panteístas e de caráter transcendental. São elas: Budismo, Shintoismo, Seicho-no-iê, Moonismo, Bahaismo e Taoísmo. •Seitas Ocultistas - São idólatras, cultuam o demônio abertamente. Possuem aspectos morais inomináveis e um talante litúrgico, estruturado em cerimonialismo fraudulentos diabólico. São elas: Demonismo, Satanismo, Falicismo e Ofiolatria. •Seitas Dissidentes - São aquelas que de alguma forma tiveram relação com o Cristianismo histórico. São elas: Catolicismo, Neomodernismo Teológico, Russelismo 35 •Seitas Históricas - são aquelas que já sucumbiram ao tempo, porém suas idéias tem se difundido tenazmente durante séculos. Estas foram as principais seitas que combateram as doutrinas cristologicas nos primeiro século. São elas: Ebionismo, Maniqueísmo, Marcionismo, Euquitaísmo, Nestorianismo, Arianismo e Apolinarismo. •Seitas teosóficas espirituais - estas misturam filosofia, espiritualismo, sincretistas e cultura oriental. São elas: Teosofismo, Racionalismo cristão, Gnose, Esoterismo, Ecletismo, Espiritismo racional e Cientifico, Rosacrucianismo, Ioguistas, Ciência cristã, Astrologia, Kadercismo, Hinduísmo e seus derivados. •Seitas Afro - associam rituais africanos com uma mescla de catolicismo, rituais de magia como Satanismo, o falicismo e feitiçaria. Sao Elas: Vodu, Animismo, Umbanda, Quimbanda, Candomblé e Xamanismo. •Seitas da antigüidade - em geral caracterizam-se pelo politeísmo, divindades antropomórficas, politeísmo antropomórfico, zoroastrismo e sincretismo rústico com nuances animosas. EXEMPLO DE SEITAS •ESPIRITISMO Heresia fundamentada na crença de que os espíritos de pessoas falecidas pode comunicar-se com os vivos através de pessoas dotados de faculdades sensitivas, e assim servem de intermediários entre os vivos e os espíritos mortos. É o mais antigo logro da humanidade. É a mais antiga seita herética. Gn 3, temos o registro da primeira sessão espírita: a serpente serviu de médium, Satanás de guia, e Eva de assistente. O espiritismo foi difundido no mundo primeiramente na Babilônia, e dai para as civilizações do mundo. O espiritismo moderno remota a Frans Anton Mesmer. Em 1774, Mesmer começou a estudar os astros e a influência dos mesmos na vida dos homens. Em 1847, as irmãs Margarete e Kete Fox, deram início ao espiritismo moderno. Oficialmente em 18 de abril de 1857 na França, foi fundado o espiritismo. No Brasil, em Salvador no ano de 1865. Allan Kardec deu forma ao espiritismo. Seu nome verdadeiro era Hippolyte Leon Denizard Rivail. As teses do espiritismo kardecismo, as principais são: comunicação com os espíritos desencarnados; crença na pluralidade dos mundos habitados. A caridade é a virtude única aplicada tanto aos vivos como aos mortos. Deus embora exista, é um ser impessoal. Os espíritos guias estão mais próximos dos homens que de Deus. Principais doutrinas: Reencarnação – segundo Kardec reencarnação é a volta da alma ou espírito a vida corporal, em um outro corpo novamente formado para ele, todavia diferente do antigo. REFUTAÇÃO Hb 9.27; Jo 11 ressurreição de Lázaro. Invocação dos mortos Dt 18.9-14; Is 8.19-20. Refutação Ec. 9.5,6; Hb.9.27; Jó 7.9,10; Lc 16.19-31; Sm 28 Negam a inspiração das Sagradas Escrituras. Refutação 2 Tm 3.16; 2 Pe 1,20-21 Negam a suficiência da Revelação divina. Refutação Gn 1.1,2; 2 Tm 3.16 Negam a existência da santíssima Trindade. Refutação Mt 28.19; 2 Co13.13 Negam a divindade de Cristo. Refutação Jo 1.14; Cl 1.15 Negam a personalidade do Espírito Santo; Refutação At10.19-20; Prega a salvação mediante as obras e não por meio de Cristo. Refutação 1Pe1.18; Prega o panteísmo. Refutação Rm1.25; Nm 23.19 Prega e ensina a reencarnação. Refutação Hb.9.27; Jó10.21 36 Ev. Sandro Werner ECLESIOLOGIA: A estrutura da Igreja e a participação do obreiro em sua história. CONCEITO: O melhor conceito para “Ekklesia” traduzido como igreja no Novo Testamento é: Um grupo de pessoas que foram chamadas à parte, ou para fora de outro grupo de pessoas, com um propósito específico. No caso dos cristãos, um grupo de pessoas que foram chamadas para Jesus, em comunidade, que reconhecem Seu senhorio como legislador da igreja. IGREJA UNIVERSAL (INVISÍVEL): O primeiro conceito encontrado no Novo Testamento é o que define como igreja, de uma forma geral, todos os salvos, não só os do presente, mas do passado e também do futuro. Ou seja, faz parte da igreja universal de Jesus ou igreja invisível todos os verdadeiros salvos de todos os tempos, de Adão até nos finais dos tempos, observe a seguinte referência bíblica: “... à universal assembleia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12:23), “Mt 16. 18; At 20. 28; Ef 2. 21, 22” IGREJA LOCAL (VISÍVEL): É possível fazer parte de uma igreja local, e não se estar incluído na igreja universal (invisível) de Jesus. Sendo assim, podemos conceituar a igreja local da seguinte maneira: Um grupo de pessoas chamadas à Cristo que se reúnem em um determinado local (em sua maioria um local fixo), com a finalidade de viver em comunidade, tendo plena certeza do senhorio de Jesus Cristo sobre eles. (Mt 16. 18; At 15.4) A ORIGEM DA IGREJA: Para se identificar qualquer instituição, é imprescindível que se conheça sua origem, mesmo que basicamente. A igreja universal de Jesus teve sua origem juntamente com o plano de salvação, ao formar o homem. (1 Pe 1. 18-20; Ap 13. 8) Porém a igreja cristã, propriamente dita, teve uma origem bem depois disto. “At 2. 1” TÍTULOS DA IGREJA: 1. 2. 3. 4. 5. 6. POVO DE DEUS (1 Pe 2. 9-10) CORPO DE CRISTO (1 Co 12. 27) A NOIVA DE CRISTO (Ap 9. 7) A FAMÍLIA DE DEUS (Ef 2. 19) O REBANHO DE DEUS (1 Pe 5. 4) COLUNA, EDIFÍCIO, TEMPLO, VINHA, ETC.... 37 ESTRUTURA ECLESIAL No século I A Cabeça da Igreja: Cristo é a Cabeça da Igreja, o único que tem autoridade absoluta e pleno poder. Qualquer outra autoridade está subordinada a autoridade de Cristo e a sua palavra como autoridade delegada. Os Doze Cristo escolheu dentre seus discípulos doze homens a quem chamou APÓSTOLOS (Lc 6.12-16) e lhes deu poder para: -Pregar, curar e expulsar demônios (Mt 3.13-15) -Batizar e ensinar (Mt 28.18-20) -Perdoar pecados (Mt 20. 21-23) -Excomungar (desligar) os que não se arrependem (Mt 18.15-18) -Deu-lhes a tarefa de pregar o evangelho a toda criatura e fazer discípulos de todas as nações (Mc 16.15-16 Mt 28.18-20) -Em duas ocasiões fez menção especial a Pedro: a) Prometeu dar-lhes as chaves o Reino (Mt 16.18-20) b) Pediu-lhes que pastoreassem as ovelhas do Senhor (Jo 21.15-20) Na nascente comunidade de Jerusalém, o governo estava centralizado nos doze apóstolos. Eles eram a única autoridade aqui na terra. Pedro era o primeiro entre os iguais. Todos eles pregavam o evangelho, ensinavam a sã doutrina, batizavam, faziam milagres, administravam as finanças, disciplinavam, convocavam a Igreja, etc. (Atos 2-5) Os Sete Diáconos Diante do crescimento da Igreja foram eleitos sete colaboradores dos Apóstolos, a quem foi delegada a responsabilidade de administrar a distribuição diária para as viúvas (At 6:1-7). Nasceu assim um segundo nível de ministério. (o termo diácono não aparece nesta passagem para designá-los, apesar de serem usadas as palavras "diakonia" e "diakonein" (verbo) nos versos 1 e 2 respectivamente). Profetas Em At 11.27-28 se menciona "alguns profetas" que desceram de Jerusalém a Antioquía, entre eles Ágabo. Em At 13.1 relata-se que na Igreja de Antioquía havia "profetas e mestres". Em At 15.32 encontramos Judas e Silas como profetas. Presbíteros Em At 11.30 usa-se pela primeira vez o termo "presbíteros" (anciãos). Em At 15 se fala definidamente de Apóstolos e Presbíteros de Jerusalém. Outros Apóstolos 38 A partir de Atos cap 14 vemos surgir outros apóstolos como Paulo e Barnabé, os que ao formar novas comunidades em diferentes cidades se tornavam autoridade sobre elas. Porém logo começaram a estabelecer "presbíteros" (plural) sobre a Igreja em cada cidade, a quem encarregavam de pastorear, ensinar e cuidar do rebanho, sob a autoridade dos apóstolos. (At 14.23; 20.28 ITm 5.17; Tt 1.5,9) Presbíteros O governo da Igreja local era estabelecido por um presbitério (pluralidade) estabelecido pelos apóstolos, cujos integrantes chamavam indistintamente "anciãos" (presbíteros) ou "bispos" (episkopos), que tinham a função de ensinar (mestres) e pastorear (pastores). (At 20.17,28 ITm 3.2 Tt 1.5,7 At 13.1 Ef 4.11) Diáconos Conforme cresciam as comunidades fez-se necessário um segundo nível de ministério na Igreja local: os diáconos. (a palavra grega significa "servidores") Fl 1.1 Tm 3.8-12. Os diáconos eram os colaboradores dos presbíteros nas diferentes tarefas pastorais, administrativas, ajuda aos necessitados, liturgias, etc. Havia também diaconisas Rm 16.1. Colaboradores dos Apóstolos Quando a obra se estendeu para novas regiões e para evangelizar novas áreas, os apóstolos enviavam os seus colaboradores, que iam a caráter de delegados apostólicos e evangelizavam, fundavam comunidades, estabeleciam presbíteros, corrigiam o que estava errado, transmitiam os ensinamentos apostólicos e velavam pelo bom funcionamento das Igrejas. Exemplos disso foram Timóteo e Tito (IITm 4.10-13 Tt 1.4-5) Epafras (Cl1.17) e vários mais (IITm 4.9-12, 20). O primeiro entre os iguais Ao final do primeiro século, quando foram desaparecendo os apóstolos fundadores e possivelmente para que os presbíteros das Igrejas locais não ficassem acéfalos (sem cabeça ou sem direção), encomendavam a um dos presbíteros a responsabilidade de presidir, era o "primeiro entre os iguais". Provavelmente, depois de algum tempo, logo se começou a distinguir como o presbítero principal ou o mensageiro principal da Igreja. ("escreve ao anjo da Igreja de..." Ap 2.1,8,12,18 e 3.1,7,14 ). Anjo significa mensageiro. Muitos veêm nestes textos de Apocalipse 2 e 3 o primeiro indício de reconhecimento de um só ministro a frente de cada comunidade local e a base que pouco tempo depois se desenrolaria como o bispado monárquico sobre a Igreja de cada cidade. O Bispo No início do segundo século o termo "bispo" começou a ser usado especificamente para designar aquele que presidia o presbitério da Igreja local. Isto se pode perceber nos escritos de Ignácio de Antioquía e de outros. Com o tempo foram estabelecidos na Igreja de cada cidade três níveis de ministros: O Bispo, os Presbíteros e os Diáconos. 39 Pb. Osni Brito Evangelismo no Século XXI O uso das ferramentas atuais para anunciar o Evangelho. Comunicação para Lideres Discipuladores 1 Teoria da Comunicação 1.1 1.2 Componentes da Comunicação Tipos de Comunicação 1.2.1 1.2.2 1.2.3 1.2.4 1.2.5 1.2.6 Comunicação Comunicação Comunicação Comunicação Comunicação Comunicação 2 Igrejas e a Comunicação 3 Comunicando-se com Membros da Igreja. Verbal Não verbal Social de Massa Inter e Intrapessoal Segmentada 40 Pr. Ezequiel Montanha Funções Ministeriais: Presbítero/Diácono Chamada e vocação das funções de cada cargo eclesiástico DONS MINISTERIAIS - Efésios 4.7-12 I. MINISTÉRIO NO NOVO TESTAMENTO. 1. Deus concede a homens DONS MINISTERIAIS, com o propósito específico de: a. promover o aperfeiçoamento dos santos. b. preparar o povo de Deus para o serviço do mestre. 2. Como podemos receber o Ministério: a. Primeiro: Desejando. 1Tm 3:1 - Is 6.8-9 b. Segundo: O Espírito Santo sempre será o mentor da chamada. At 20.28. c. Terceiro: A chamada pode ser por escolha de homens de Deus. Tito 1:5 3. Ministério é compromisso, responsabilidade. a. Do ministro será muito mais exigido. Tg 3.1 e. Paulo da exemplo de Compromisso: At 26.19 II. O MINISTÉRIO DE PASTOR - PRESBÍTERO. 1. O termo, pastor, bispo (supervisor) e presbíteros (ancião) significam a mesma coisa no contexto do N.T. a. O apostolo Pedro considerava-se presbítero. 1Pd 5.1 b. Paulo diz a Tito - Tt 1.1-3 2. Cada título enfoca uma faceta do ministério pastoral. a. BISPO - Dirigente da igreja cristã. Os bispos se dedicavam ao ensino da doutrina e à pregação do evangelho. Nos tempos apostólicos, o bispo cuidava de uma igreja local e era também chamado de: b. PRESBÍTERO At 20. 28; 1Tm 3.1-2; Tt 1.5; c. ANCIÃO. Mas tarde os anciões que eram bispos e ou presbíteros (com mais idade, experientes), tornaram-se responsáveis por um grupo de igrejas de determinada região. d. PASTOR - Ministro da igreja - Hb 13.17; 1Pe 5.2. 3. Alguns aspectos importantes que envolvem o ministério de Presbítero e Pastor: a. Governar - 1Co 14.40; 1Tm 5.17 b. Ensinar, Alimentar, refutar Heresias. Tt 1.9-11; 2Pd 2.1,3; 1Tm 4.11 c. Apascentar e cuidar do rebanho. 1Pd 5.1-4; At 20.28. 4. Diáconos. Atos 6.1-6 41 a. Não é considerado como um Dom Ministerial, mas sim um Ofício Ministerial. b. Sua origem está no contexto da controvérsia que surgiu em torno do cuidado pelas viúvas da igreja em Jerusalém, a fim de cuidar da administração material essencial da comunidade cristã. c. Seus qualificativos, porém, indica que o trabalho material não era sua única responsabilidade e em consequência, este ofício desenvolveu-se a tal ponto que se tornaram líderes destacados na igreja cristã. d. Este ofício chegou a igreja cristã através da congregação judaica onde eram chamados parnasim, oriundo de parnes que significa alimentar, nutrir, sustentar, governar, sendo eles uma espécie de juiz da sinagoga e de cada um deles se requeria doutrina e sabedoria para julgarem com retidão. Eram originalmente escolhidos pela congregação e posteriormente aprovados e consagrados pelos apóstolos. III. CUIDANDO DO MINISTÉRIO 1. Vida Moral - 1Tm 3.2-3 2. Seu caráter. a. Sua devoção ou dedicação: marido de uma só mulher b. sua disciplina pessoal: vigilante, sóbrio, honesto c. sua direção na vida: hospitaleiro –voltado para as pessoas, apto para ensinar- voltado para a palavra de Deus; d. seus desejos: não dado ao vinho, não espancador, não contencioso, não cobiçoso de torpe ganância. 3. Sua conduta. a. Vida familiar - 1Tm 3.4-5 b. Maturidade. 1Tm 3.2-3,6 4. Reputação. 1Tm 3.7-9 IV. O OBREIRO PRECISA SER CAPAZ TEOLOGICAMENTE 1. Conhecimento Bíblico. a. Desejo de conhecer à Deus. Fp 3.8-10 b. Manejar bem a palavra. 2Tm 2.15,25; Ef 5. 17; Hb 4.12 c. Ser fiel como um despenseiro do ministério divino. Tt 1.7; Mt 7.28,29; 1Tm 4.11; Tito 2.15 V. O AGIR DO MINISTRO. - 1Tm 3.1-7 1. Atitudes Negativas . a. Não soberbo: Arrogante, orgulhoso, vaidoso, presunçoso. b. Não irascível: Que não pode dominar a ira própria. = IRRITÁVEL. Ira guardada, desejo de vingança.... tá vendo este sinal.... c. Não violento: Tranquilo, sereno, diante de provocações, dificuldades ou angústias. d. Não dado ao vinho: A bíblia condena o uso da bebida forte. 42 e. Não espancador: Usar de agressões, violência quer com as próprias mãos ou palavras. f. Não contencioso ou inimigo de contendas: Quer que suas ideias prevaleçam. g. Não cobiçoso de torpe ganância: Enriquecer desonestamente, falta de integridade. 2. Atitudes Positivas. Tt 1.7-8 a. Temperante: O que controla de sua vida. b. Sóbrio: sensato, cordato, prudente. c. Ordeiro: Honesto, Modesto: consegue por em ordem o que está desarrumado (desorientado) d. Hospitaleiro: Preocupado com a necessidade do próximo. e. Amigo do bem: Mesmo não sendo o que pensa, caminha junto com os demais para o bem da obra de Deus. f. Moderado: Consegue esperar a hora certa para agir – não é precipitado. g. Cordato: Busca a paz, a Unidade. É suave no trato com todos. h. Justo: Imparcialidade, retidão. I . Santo: Tem as mãos e o coração limpo. 3. Atitudes Louváveis. 1Pedro 5.2-3 a. Voluntariedade: O amor está acima de qualquer benefício próprio. b. Não dominador: Ditador, manda e não pede. (o obreiro ainda diz: por favor, o irmão pode fazer.... etc) c. Modelo ao rebanho: A Igreja Olha para nós. VI. O COMPORTAMENTO ÉTICO DO OBREIRO: 1. Visitas a. O ministro deve ser Ético nas visitações, em assuntos sigilosos, quando ouvir uma confissão, no conversar com o sexo oposto. b. É necessário cautela, prudência e discrição, observar os horários; ao visitar senhoras deverá ir acompanhado de sua esposa. 2. Auto Propaganda. a. Nunca faça propaganda de si mesmo... ainda há os que mente nos relatórios. b. Deixe Deus Exaltar... 3. Ética nos Compromissos: a. Cumpra sempre o que prometeu. 4. Ética no, Vestir, na Mesa, No ambiente, etc...: a. vestir-se adequadamente b. Esperar para ser convidado a servir-se... - O Prato deve ter comida suficiente. (exagero) c. Quando estiver num ambiente formar dar o exemplo de comportamento... (muitos precisam ser chamados atenção várias vezes) d. Os gestos (púlpito) e o vocabulário fazem a diferença comportamental do obreiro. e. É bom o obreiro conhecer regras de boas maneiras e etiqueta social quanto as formas de cumprimento, formas de apresentação, arte da conversação, procedimento a mesa, etc. 43 5. Cultos e cerimonias: a. O Obreiro deve ter conhecimento das formas de como realizar as cerimônias oficiais da Igreja. - Casamento, - Apresentação de Crianças, - Batismo em Águas. ( Você crê que seus pecados foram perdoados (sim). Você crê que seu nome está escrito no livro da Vida. Você promete servir a fielmente a Jesus todos os dias da tua vida, observando a sua palavra. Pela tua confissão de fé meu irmão(ã) Eu te batizo: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém). VII. PERIGOS E TENTAÇÕES NO MINISTÉRIO. 1. As Tentações do Sexo. a. As causas principais desse tipo de tentação são: Relaxamento na autodisciplina; Mau relacionamento com a esposa e com a família; Deixar-se envolver com alguma irmã, com quem possa conversar longo tempo até mesmo permitindo-se confidencias; Dar asas aos pensamentos pecaminosos; b. Como vencer essa tentação? Reconhecer o problema e admitir que se trata de cobiça; Voltar imediatamente a autodisciplina (oração, meditação); Procurar eliminar os problemas da vida conjugal, melhorando a comunicação familiar; Fazer da esposa a companheira inseparável na hora do aconselhamento de irmãs e na visitação pastoral. 2. Tentações do Púlpito. Há várias, entre elas podemos citar: a. Auto-exaltação, b. Confiança em sua capacidade; c. Pregar sem viver o que prega; d. Mentir ou exagerar no púlpito; e. Falar o que as pessoas querem ouvir e não obedecer ao Espírito Santo; f. Manipular o auditório; g. Usar o púlpito para descarregar mágoas; h. Relaxar na preparação do sermão.