DOCUMENTO DE ORIENTAÇÃO PARA ANÁLISE DE NOTIFICAÇÕES PARA ENSAIO DE PLANTAS SUPERIORES GENETICAMENTE MODIFICADAS, NOS TERMOS DO DECRETO-LEI N.º 72/2003 ANEXO III-B A. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Nome, endereço do notificador (empresa ou Instituto) e outros contactos 2. Nome, qualificações e Informação relativa aos cientistas responsáveis incluindo: nome, qualificações e experiência experiência do(s) cientista(s) (anos) relevante face ao objectivo dos ensaios. responsável(eis) 3. Título do projecto O título do projecto deve reflectir o tema geral e finalidade da notificação. Ex: Notificação [para um período de ensaios de X anos] para libertação deliberada no ambiente da planta geneticamente modificada. B. INFORMAÇÕES RELATIVAS a) AO RECEPTOR OU b) (SE PERTINENTE), ÀS PLANTAS PARENTAIS 1. Nome completo a) Família b) Género c) Espécie d) Subespécie e) Cultivar/linhagem f) Designação comum 2. a) Informação relativa reprodução i) modo(s) de reprodução Informação suficiente, em cada ponto, para descrever a planta receptora ou parental usando referências à literatura taxonómica quando apropriado. à Descrição do modo como a planta se reproduz e quais os factores ambientais que afectam a reprodução. Espécie autogâmica/ alogâmica Polinização Anemófila/ Hidrófila/ Entomófila/ Ornitófila/ Cruzada / Auto-Polinização Espécie Monóica/ Dióica Descrição dos órgãos reprodutores masculinos e femininos ii) quando existam, factores Factores abióticos (temperatura, humidade, etc.) que possam afectar a viabilidade da específicos que afectem a espécie. reprodução iii) tempo de geração Espécie anual Duração do ciclo vegetativo e se existe variabilidade na duração Altura do ano/ meses em que ocorre a sementeira e a colheita b) 3. a) Compatibilidade sexual com outras espécies de plantas cultivadas ou selvagens e distribuição na Europa das espécies compatíveis Capacidade de sobrevivência Capacidade para formar GERA Capacidade da planta para transferir ou trocar material genético com a mesma espécie ou com diferentes espécies cultivadas ou selvagens, resultando na produção de sementes viáveis. Espécie selvagem ancestral Descrição de como a planta sobrevive e factores ambientais que podem afectar a sua sobrevivência. Não-dormente /Espécie dormente (período de dormência) 1 b) 4. a) b) 5. estruturas de sobrevivência ou dormência Quando existam, factores específicos que afectem a capacidade de sobrevivência Disseminação Estruturas de sobrevivência capazes de conservar a capacidade de germinação, viabilidade da semente. A informação deve incluir factores tais como longevidade da semente no ambiente, sensibilidade à temperatura, humidade, solo, genótipo, fenótipo e estádio de desenvolvimento. Descrição do modo como a planta dissemina o material genético, via pólen ou semente, e factores ambientais que possam afectar essa disseminação. Forma e extensão da A informação deve incluir meios de dispersão do pólen para outras plantas compatíveis. disseminação (por exemplo, estimativa do modo como o Estimativa de como o pólen viável declina com a distância. pólen e/ou as sementes viáveis declinam com a Estimativa de como as sementes viáveis declinam com a distância. distância) Quando existam, factores Factores bióticos e abióticos que afectem a Pólen (Vento, Temperatura, Humidade, específicos que afectem a dispersão e propagação do pólen e das Dimensão) disseminação sementes. Sementes (Insectos, Vento, Transporte/Recolha Mecânica) Distribuição geográfica da Informação dos países/regiões climáticas onde a planta é ou pode ser encontrada, incluindo planta gama de latitudes a que a espécie se desenvolve. Identificação ou descrição de qualquer região/habitat onde a planta cresce ou pode crescer por cultivo ou onde pode ser encontrada a crescer naturalmente. Distribuição na Europa de espécies sexualmente compatíveis. 6. 7. No caso de espécies de plantas que não sejam normalmente cultivadas nos Estados-membros, descrição do habitat natural da planta, incluindo informação sobre os seus predadores, parasitas, concorrentes naturais e simbiontes Outras potenciais interacções, pertinentes para o OGM, da planta com organismos que não sejam plantas e que existam no ecossistema onde é geralmente cultivada ou noutros locais, incluindo informação sobre eventuais efeitos tóxicos para o ser humano, para os animais e para outros organismos Nos casos em que a planta não é cultivada ou não ocorre naturalmente nos E.M. deverá ser apresentada uma descrição do habitat onde a planta cresce normalmente, temperatura óptima de crescimento e interacção com outros organismos no seu habitat natural (pragas, simbiontes, predadores, parasitas e concorrentes naturais). Comparação entre o habitat natural da planta e o habitat onde ela irá crescer. Descrição de quaisquer interacções significativas da planta com outros organismos naturais no ambiente onde irá ocorrer a libertação, incluindo insectos, simbiontes, patogénicos (ex: vírus e bactérias), aves e mamíferos. Devem ser consideradas interacções prováveis, directas ou indirectas e quaisquer características perigosas e susceptíveis de causar efeitos tóxicos em humanos, animais e outros organismos. C. INFORMAÇÕES RELATIVAS À MODIFICAÇÃO GENÉTICA 1. Descrição dos métodos Descrição, em detalhe, do protocolo da modificação genética, usados para produzir a planta utilizados para a GM, referindo quando possível, técnicas “standard”. Apresentação de referências que sejam modificação genética relevantes. Em caso de método novo, apresentar descrição detalhada. Transformação Técnicas que envolvem a Microinjecção introdução e incorporação de Macroinjecção material hereditário, num Micro-encapsulamento organismo hospedeiro onde não ocorre naturalmente mas onde é capaz de se propagar. Técnicas onde células vivas com Fusão novas combinações de material genético se formam através de Hibridação Celular fusão de 2 ou mais células através de métodos que não ocorrem naturalmente. Técnicas de recombinação de ácidos nucleicos envolvendo a formação de novas combinações de material genético por diferentes métodos. GERA 2 2. Natureza e origem vector utilizado do 3. Dimensão, fonte (nome) do(s) organismo(s) dador(es) e função pretendida de cada fragmento constitutivo da sequência que se pretende inserir No caso da transformação ser mediada por Agrobacterium devem ser fornecidas duas informações: Estirpe de Agrobacterium usada durante o processo de modificação genética Método utilizado para desarmar o plasmídeo Ti/Ri No caso da modificação genética ser efectuada através de plasmídeos “helper” a descrição detalhada destes plasmídeos é necessária. Pós-transformação Confirmação de que as células receberam o vector de clonagem (placas de meio de cultura com agente selectivo adicionado). Devem ser fornecidos detalhes relativamente ao tipo de vector usado e nome do organismo de onde derivou. Apresentação de mapa físico e genético que deve indicar detalhadamente: posição de todos os elementos funcionais e outros elementos do vector locais de restrição posição e sequência dos nucleótidos dos “primers” usados na análise de PCR região pretendida para a inserção Apresentação de uma tabela com indicação dos detalhes de cada fragmento de DNA da construção usada na modificação genética e objectivo da sua inserção na planta, que inclui: tamanho/dimensão em pares de bases de cada fragmento nome do organismo de onde cada fragmento de DNA derivou (dador) classificação, taxonomia e história de uso do organismo dador características do dador tais como propriedades prejudiciais (patogenicidade/ toxicidade) indicação se existiram modificações que tenham afectado a sequência de aminoácidos do produto dos genes produzidos (deverá ser efectuada uma análise de risco destas alterações). D. INFORMAÇÕES RELATIVAS À PLANTA GENETICAMENTE MODIFICADA 1. Descrição da(s) Descrição de todas as características genéticas e fenotípicas modificadas ou introduzidas na características introduzidas planta. Incluindo as sequências inseridas ou eliminadas, o efeito final antecipado e alguns ou modificadas efeitos intermédios; focalizar na diferença entre o organismo receptor e o OGM. Descrição das características genéticas introduzidas e das alterações que originam no fenótipo da planta. Quantificação das modificações ao nível do fenótipo através de análise comparativa com as plantas não GM. Características Resistência a insectos (proteína Bt) Agronómicas da Planta Tolerância a glifosato herbicidas glufosinato Resistência a vírus Capacidade de sobrevivência perante condições ambientais adversas 2. Informação sobre as Informação das sequências que foram inseridas, suprimidas ou que foram afectadas pela sequências realmente modificação. Informação da dimensão da sequência inserida/ suprimida e estrutura, por inseridas/suprimidas exemplo a orientação das sequências mantidas relativas umas às outras. a) Dimensão e estrutura da Extracção e quantificação do dna genómico sequência inserida e Confirmação de que o gene está presente na forma pretendida métodos utilizados para a Digestão do DNA com enzimas de restrição produzindo um fragmento com a dimensão esperada. sua caracterização, Análise de Southern Blot Detecção de fragmentos específicos de DNA. incluindo informação sobre quaisquer partes do vector Prova molecular de integração de genes exógenos no genoma introduzido na PSGM ou vegetal. sobre qualquer vector de Confirmação de que se trata de uma única inserção no genoma DNA alienígeno da planta. residualmente presente na Análise de PCR Testar a ausência de incorporação de DNA exterior às PSGM bordaduras. Usada para determinar se as regiões não descritas da sequência da bordadura 5´e 3´estão presentes na espécie não GM usado na transformação para produzir o evento. Westhern blot Verificar se as proteínas apresentam o mesmo peso molecular (não houve fusão de proteínas, nem degradação) e imunoreactividade, quando comparadas com as proteínas microbianas. Northern blot Análise de transcritos (mRNA) das grelhas de leitura abertas (ORF´s) e das regiões de bordadura do gene de interesse. GERA 3 b) c) d) 3. a) b) 4. a) b) c) 5. 6. 7. Em caso de delecção, dimensão e função da região suprimida Número de cópias da sequência inserida Localização da sequência inserida nas células da planta (integrada nos cromossomas, cloroplastos, mitocôndrias, ou mantida numa forma não integrada) e método para a sua determinação Informação sobre a expressão da sequência inserida Informação sobre a expressão evolucionária da sequência inserida durante o ciclo de vida da planta e métodos utilizados para a sua caracterização Região suprimida Dimensão Função Determinação do número de cópias da sequência inserida e indicação do método de determinação. Evidências do número de cópias, quando possível. Determinação da localização genética e intracelular das sequências modificadas e indicação, em conjunto, com o método usado para a sua determinação (exemplo: análise Southern Blot e sequenciação). Fornecer evidências da localização, sempre que possível. Apresentação de evidências de que o nível de expressão da inserção se mantém, independentemente da localização geográfica do ensaio. Em todos os casos são necessários dados relativamente ao desenvolvimento da expressão da inserção e aos níveis de expressão da inserção das partes da planta usadas na alimentação humana /animal. Informação dos métodos (exemplos: ELISA - Enzyme Linked ImmunoSorbent Assay, estimativa de tolerância a um herbicida, eficácia das plantas face a insectos alvo) usados para a análise/caracterização da expressão. Partes da planta onde a Indicação do tipo de promotor usado na planta GM e níveis de expressão das proteínas em sequência inserida se vários tecidos. exprime (por exemplo, raízes, haste, pólen, etc.) Informação sobre o modo Potencial da modificação genética para afectar a reprodução, disseminação, ou capacidade como a planta de sobrevivência da planta GM comparada com a planta receptora ou parental. Incluir a geneticamente modificada natureza desse efeito ou diferença e fundamentar se a modificação tem pouca probabilidade difere da planta receptora de afectar algumas ou todas estas características. em termos de: Modo e/ou taxa de Evidência de que os genes introduzidos não exercem qualquer influência na capacidade das reprodução plantas se tornarem infestantes. Potenciais efeitos decorrentes por exemplo das características introduzidas para tolerância a herbicidas e/ou protecção contra insectos, relacionados com a reprodução. Probabilidade das PSGM se tornarem mais persistentes nos habitats agrícolas e mais Disseminação invasivas nos habitats naturais do que as plantas receptoras ou parentais. Análise comparativa da capacidade de disseminação das plantas GM com as suas equivalentes não GM. Capacidade de Análise comparativa entre a capacidade de sobrevivência da planta GM e da planta não GM. sobrevivência Evidência de que os genes introduzidos não exercem nenhum efeito na capacidade das plantas para se tornarem colonizadoras. Estabilidade genética da A estabilidade genética da sequência inserida deve ser suportada, sempre que possível, sequência inserida e com dados de expressão/moleculares ou dados de um número representativo de gerações estabilidade fenotípica da para demonstrar um padrão de hereditariedade e estabilidade das características PSGM introduzidas (incluindo a expressão das proteínas correspondentes em condições ambientais representativas). Devem também ser fornecidos dados relativamente à estabilidade de algumas características fenotípicas levantadas como resultado da modificação. No caso dos híbridos obtidos por processos de melhoramento tradicionais usando linhas GM, fornecer os estudos que permitam evidenciar a estabilidade da hereditariedade do material genético introduzido. Qualquer alteração da Uma avaliação de risco deverá incluir uma análise de qualquer alteração na biologia da capacidade de transferência planta GM que possa aumentar ou diminuir o potencial de transferência do material genético: do material genético das Entre planta e bactéria -Transferência horizontal PSGM para outros - Entre plantas - Transferência inter-específica ou intergenética organismos - Na própria planta - Transferência intra-específica Informação sobre quaisquer Indicação e consideração de possíveis perigos para a saúde humana como resultado da efeitos tóxicos, alergénicos modificação. Factores a ter em conta incluem: ou quaisquer outros efeitos aqueles devido ao próprio organismo viável e também a todos os produtos prejudiciais para a saúde metabólicos ou componentes contidos dentro ou produzidos pela planta GM humana resultantes da doenças e efeitos alergénicos ou tóxicos para o ser humano modificação genética alteração na vulnerabilidade aos agentes patogénicos, facilitando a propagação de doenças infecciosas comprometimento da eficácia dos cuidados médicos de carácter profiláctico ou terapêutico, por exemplo mediante a transferência de genes de resistência aos antibióticos usados na medicina humana. GERA 4 Segurança da proteína 8. 9. 10. 11. 12. 13. Toxicidade Alergenicidade Análise composicional Análise nutricional Informações sobre a Factores a ter em conta para uma avaliação detalhada da segurança da PSGM para a saúde segurança da PSGM para a animal: saúde animal, especialmente no que se Doenças e efeitos alergénicos ou tóxicos para animais refere a quaisquer efeitos Dados de segurança e composicionais da PSGM tóxicos, alergénicos ou a Alteração na vulnerabilidade aos agentes patogénicos quaisquer outros efeitos Comprometimento da eficácia dos cuidados veterinários de carácter profiláctico ou prejudiciais resultantes da terapêutico, por exemplo mediante a transferência de genes de resistência aos modificação genética, antibióticos usados na medicina veterinária quando a PSGM for utilizada Possíveis efeitos a curto e/ou a longo prazo sobre a saúde e bem-estar animal e em alimentos para animais consequências para a cadeia alimentar animal resultantes do consumo de OGM e seus derivados destinados à alimentação animal. Mecanismo de interacção Descrição do mecanismo de interacção da planta GM com organismos alvo. Se a planta GM das plantas geneticamente apresenta novas características tais como resistência a insectos ou tolerância a herbicidas, o modificadas com os modo de acção destas características deverá ser descrito assim como os efeitos prováveis organismos-alvo (se nos organismos alvo e na dinâmica da população. pertinente) Avaliação dos potenciais impactos ambientais, imediatos ou de longo prazo, que resultem de Potenciais alterações das interacções da PSGM com organismos não alvo resultantes da modificação genética interacções directas ou indirectas da planta GM com organismos alvo tais como predadores, parasitóides e agentes patogénicos. Descrição das interacções que possam ocorrer com organismos não-alvo: interacção das plantas resistentes a insectos com polinizadores ou artrópodes, interacção das plantas resistentes a doenças com simbiontes (tais como mycorrhizas ou rhizobia). Avaliação dos potenciais impactos ambientais, imediatos ou de longo prazo, que resultem de interacções directas ou indirectas da planta GM com organismos não-alvo (tendo também em conta os organismos que interagem com os organismos alvo), incluindo impacto nos níveis de população de competidores, herbívoros, simbiontes (quando aplicável), predadores, parasitas e patogénicos. Estudos de ecotoxicidade que mostrem a ausência de toxicidade da proteína em organismos não-alvo (abelhas, aves, organismos aquáticos, etc). Potenciais interacções com Descrição de potenciais interacções com aspectos ambientais tais como: o ambiente abiótico Alteração das condições climáticas Alteração da sensibilidade ou tolerância às condições climáticas Alteração da sensibilidade ou tolerância às fracções abióticas do solo Alteração da sensibilidade ou tolerância aos gases Alteração da mineralização (ex: exsudação da raíz alterando o pH do solo) Efeitos sobre a biogeoquímica (ciclos biogeoquímicos), e em especial sobre a reciclagem do carbono e do azoto em virtude de alterações na forma de decomposição da matéria orgânica presentes no solo Tempo de persistência da proteína no solo. Descrição das técnicas de Descrição detalhada dos métodos para detecção e identificação de plantas GM. A detecção e identificação das informação deve incluir: plantas geneticamente modificadas - Técnicas fenotípicas que permitam distinguir a planta GM dos organismos parentais e relacionados(características agronómicas). Exemplos: tolerância a um herbicida, morte de insectos - Técnicas genotípicas, idealmente informação acerca dos métodos moleculares de detecção. Exemplos: Detecção e identificação das sequências de inserção no genoma da planta ( PCR / Southern blot) e Expressão da proteína (ELISA). Informações sobre Apresentação de informações sobre libertações anteriores da planta GM que possam ter anteriores libertações das relevância, como por exemplo: plantas geneticamente Breve sumário da análise de risco modificadas, se pertinente. Libertação de uma planta diferente com os mesmos genes inseridos Libertação levada a cabo dentro ou fora da comunidade Notificador País de libertação Autoridade competente Local Objectivo da libertação Duração Conclusões da monitorização pós-libertação Resultados da libertação no que diz respeito a riscos para a saúde humana e ambiente. GERA 5 E. INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀO LOCAL DE LIBERTAÇÃO (SÓ PARA AS NOTIFICAÇÕES APRESENTADAS NOS TERMOS DOS ARTIGOS 5º E 9º) 1. Localização e dimensão Indicação da localização do(s) local(ais) de libertação com apresentação de carta do(s) local(ais) de libertação topográfica do Serviço Cartográfico do Exército, em original, com identificação do local de libertação e abrangendo a zona de isolamento proposta. Apresentação de elementos que comprovem por parte do dono do terreno a aceitação da realização do ensaio. Dimensão do(s) local(ais) de libertação com apresentação esquemática do ensaio a efectuar (plantas geneticamente modificadas e bordadura). Identificação das vias de acesso público na envolvente e respectivas distâncias. 2. Descrição do ecossistema Descrição do ecossistema do local de libertação e áreas circundantes mencionando as no(s) local(ais) de libertação, culturas agrícolas presentes. incluindo o respectivo clima, Quando relevante para a análise de risco, devem ser fornecidas informações acerca do flora e fauna clima (incluindo factores abióticos relevantes), flora e fauna. 3. Presença de organismos Referir se existem espécies sexualmente compatíveis com a planta GM. selvagens aparentados ou de espécies cultivadas sexualmente compatíveis 4. Proximidade de biótopos Fornecer informação acerca de locais de interesse científico especial ou áreas protegidas, oficialmente reconhecidos que possam ser afectadas pela libertação. ou de zonas protegidas que possam ser afectados F. INFORMAÇÕES RELATIVAS À LIBERTAÇÃO (SÓ PARA AS NOTIFICAÇÕES APRESENTADAS NOS TERMOS DOS ARTIGOS 5º E 9º) 1. 2. 3. 4. 5. Objectivo da libertação Fornecer uma breve descrição mencionando qual a finalidade e sublinhando os alvos e objectivos da libertação proposta. Data(s) e duração previstas Fornecer informações das datas previstas de plantação e colheita, duração da libertação. da libertação Método de libertação das Informação relativa aos métodos propostos para libertação das plantas GM, por exemplo se plantas geneticamente as PSGM serão plantadas como sementes ou plantas já germinadas, manualmente ou modificadas através de maquinaria, etc. Método de preparação e Antes da libertação Métodos de preparação do local gestão do local de libertação, antes, durante e Durante a libertação Gestão do local durante a libertação e práticas de cultivo de modo a assegurar o desenvolvimento adequado da planta GM. após a libertação, incluindo Descrição do procedimento de colheita e transporte das práticas de cultivo e Colheita amostras, indicando o local onde serão analisadas métodos de colheita Métodos de destruição de biomassa e justificação da sua escolha. Após a Libertação Gestão do local após ensaio Plano de verificação/acompanhamento pós-ensaio com vista a acompanhar a germinação das sementes Medidas pós-ensaio e informação relativa às práticas agrícolas e práticas adicionais propostas para minimizar o risco, tais como tratamento com herbicida após colheita e rotação de culturas. Número aproximado de Estimativa do número máximo de plantas GM a ser libertado. plantas (ou número de Densidade de plantas adaptada a cada ensaio (plantas/ha) plantas por m2) G. INFORMAÇÕES SOBRE PLANOS DE MONITORIZAÇÃO, CONTROLO, TRATAMENTO PÓS-LIBERTAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS (SÓ PARA AS NOTIFICAÇÕES APRESENTADAS NOS TERMOS DOS ARTIGOS 5º E 9º) 1. Precauções tomadas: a) Distância em relação a Informação sobre as medidas para isolar a libertação proposta de plantas GM das espécies espécies sexualmente de plantas sexualmente compatíveis mais próximas, quer sejam organismos aparentados compatíveis, quer selvagens ou plantas cultivadas. organismos aparentados selvagens, quer plantas Distância mínima a plantas sexualmente compatíveis avaliado caso a caso cultivadas Ex: Milho – 400 metros GERA 6 b) 2. 3. 4. 5. 6. Medidas para minimizar/impedir a dispersão de qualquer órgão reprodutor das PSGM (por exemplo, pólen, sementes, tubérculos) Descrição dos métodos de tratamento do local pós libertação Informação relativa a medidas para minimizar ou prevenir a dispersão de pólen ou sementes: linhas de bordadura com plantas sexualmente compatíveis – mínimo 12 linhas destruição das sementes não utilizadas para fins laboratoriais mecanismos para prevenir a dispersão da semente durante a colheita. Descrição dos métodos propostos e período de vigilância, para tratamento do local de libertação após colheita. Deverá incluir informação dos métodos de destruição de biomassa utilizados (exemplo: tratamento com herbicida diferente do utilizado) e justificação da sua escolha de modo a prevenir ou minimizar a sobrevivência ou persistência da planta GM. Descrição dos métodos de Fornecer informação relativa aos métodos de destruição. Incluir os planos para destruição tratamento pós-libertação do material vegetal após colheita (destruição por queima ou trituração com incorporação no das plantas geneticamente solo). modificadas, incluindo os seus resíduos Descrição dos planos e Descrição da monitorização pretendida e sua finalidade. Incluir informação das técnicas técnicas de monitorização propostas para monitorização para o período durante a libertação e após a colheita, a área e frequência de monitorização e duração do período ao longo do qual a monitorização será levada a cabo. Descrição dos eventuais Descrição dos procedimentos que serão adoptados para prevenir ou minimizar danos planos de emergência ambientais caso ocorreram eventos inesperados (exemplos: condições climáticas desfavoráveis, alteração/ modificação não intencional da libertação, obtenção de novas informações do OGM relativas aos riscos para saúde humana/ animal/ ambiente). Fornecer informação relativamente a métodos físicos, químicos ou outros métodos a serem usados para efectivar o terminar da libertação. Métodos e processos de Indicação das medidas tomadas para proteger o local, por exemplo, vedando para evitar o protecção do local acesso ao local de pessoas não credenciadas e animais, ou mencionando protecções naturais. AC/LG GERA 7