Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 1 As Leis de Kirchhoff( *) As Regras de Kirchhoff são: 1. A soma das correntes em qualquer junção de circuito é zero. Figura 1 - Lei dos nós (a) e Lei das malhas (b). i1 (a) i i2 A soma das diferenças potenciais ao redor qualquer circuito fechado é zero. 2. (b) r2 a - b Biografia - Kirchhoff R1 c d ( *) ε1 + ε2 - + I i R2 r1 R4 h R3 g + f - ε3 e Tabela I – Tensão em componentes do circuito (b). Diferença de Componente Potencial de x á y Valor Resistor r2 Va-Vb - r2.I Vb-Vc Gerador ε2 − ε2 Resistor R1 Vc-Vd - R1.I Resistor R2 Vd-Ve - R2.I Ve-Vf Gerador ε3 − ε3 Resistor R3 Vf -Vg - R3.I Resistor R4 Vg -Vh - R4.I Resistor r1 Vh-Vi - r1.I Vi-Va Gerador ε1 + ε1 Notação de sinais: Sentido da análise Sentido da corrente I • Gerador e resistor: Kirchhoff Nasceu em 12 de março de 1824 em Königsberg, Prussia (hoje Kaliningrad, Russia) e morreu em 17 de outubro de 1887 em Berlin, Alemanha. Era um estudante de Gauss. Ele ensinou em Berlim em 1847 e Breslau. Em 1854 ele foi designado a professor de físicas a Heidelberg onde ele colaborou com Bunsen. Foi um físico que fez contribuições importantes à teoria de circuitos e elasticidade. As leis de Kirchhoff, anunciadas em 1854, permitem cálculo de correntes, voltagens e resistências de circuitos elétricos que estendem o trabalho de Ohm. O trabalho dele em radiação de corpo negro era fundamental no desenvolvimento de teoria do quantum. Kirchhoff foi o primeiro a explicar as linhas escuras presentes no espectro do sol espectro como causa da absorção de comprimentos de onda particulares. Isto começou uma era nova em astronomia. Em 1875 ele foi designado à cadeira de físicas matemáticas em Berlim. Sua inaptidão o levou a gastar muito tempo de sua em muletas ou em uma cadeira de rodas. O melhor trabalho conhecido são as quatro obra-prima de volume Vorlesungen über mathematische Physik (187694). Geradores, Receptores e Aparelhos de medida. Geradores - Introdução: Se uma quantidade de carga atravessa um resistor, estabeleceu-se uma diferença de potencial entre seus terminais. Para manter-se esse fluxo de carga constante, é necessário conectar ao resistor um gerador , o qual possui uma força eletromotriz (fem), que realiza trabalho sobre a carga, mantendo-a constante sobre o resistor; analogamente ao que acontece a uma bomba de água que faz com que o escoamento de água em uma tubulação de irrigação seja constante. Um dispositivo que possui uma força eletromotriz é uma bateria ; outro é o gerador Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 2 elétrico. Células solares são também dispositivos que por essa reação química (resistência interna da possuem a fem. bateria) controla quantos elétrons podem fluir e i - + entrar em seus terminais. Elétrons fluem na bateria para fio e o fazem do terminal negativo para o terminal positivo pela reação química, que pode r ε durar até um ano. Uma vez conectado fio do, um Equação do gerador (i,U): inicia-se de química de reação. U = ε − r ⋅i Figura 2 – Gráfico U vs. i para gerador. U 40 Figura 3 – Ilustração do circuito de uma bateria. 35 i 30 25 - + (i Convencional) r ε i (real:sentrido dos elétrons) 20 15 10 A Química da Bateria: 5 I 2 4 6 8 Algumas retas características estão indicadas na figura acima. O valor de corrente pelo qual a tensão nos terminais do gerador é nula, é denominado de corrente de curto circuito (icc) e é a máxima corrente lançada por um gerador num circuito. - + icc r ε U = ε − r ⋅ i = 0 ⇒ icc = ε r Baterias são utilizadas em muitas aplicações: carros, PCs, laptop, MP3 e telefones celulares. Uma bateria possui essencialmente uma química capaz de produzir elétrons. Reações químicas que produzem elétrons são chamadas de reações eletroquímicas A Bateria Básica: Se você observou uma bateria, notou que ela possui dois terminais. Um positivo do (+) e outro terminal negativo (-). As células de Nas AA, ou de C D extremidades da bateria são os terminais. Em uma bateria de um carro, há duas peças que atuam como terminais. Os elétrons são coletados numa bateria no terminal negativo. Se você conectar um fio no terminal negativo para o positivo, fluirão elétrons do terminal negativo para o terminal positivo tão rápido quanto podem. Normalmente pode-se conectar algum dispositivo à uma bateria, como uma lâmpada, uma lanterna de automóvel, ou usando um fio em uma bateria. Dentro da própria bateria, uma reação química produz elétrons. Uma velocidade dos elétrons produzida Se você quer saber como são as reações químicas existentes numa bateria, é fácil realizar experimentos na própria casa tentando obter diferentes combinações. Para fazer esses experimentos cuidadosamente, gastando cerca de R$10,00 - R$30 ,00 em uma casa de componentes eletrônicos. Adquira um fio (1m) que para baixas voltagens e baixas correntes (de 5 - 10 mA). A primeira bateria foi criada por Alessandro Volta em 1800. Para criá-la, ele montou um conjunto de finas placas alternando camadas de zinco intercaladas por papel embebido em água salgada e (prata), como mostra a figura. Esse arranjo era conhecido como "pilha voltaica". As camadas superiores e inferiores consistiam de metais diferentes. Se você conectar os extremos, é possível medir uma voltagem da pilha. Você pode aumentar o valor da voltagem com o aumento do crescimento das camadas. Você pode criar sua própria pilha voltaica usando moedas e toalha de papel. Misture sal com água (tanto sal quanto a água segurará) e empape a toalha de papel nesta salmoura. Então crie uma pilha alternando moedas de diferentes tamanhos. Veja que tipo de voltagem e corrente produz a pilha. Figura 4 – Ilustração de uma bateria alimentando um motor (a) e estrutura interna de uma bateria (b).. (a) Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 3 Figura 5 – Diagrama das camadas que constituem a pilha (b) Esse arranjo era conhecido como “pilha voltaica”. As camadas superiores e inferior consistiam de metais diferentes. Se você conectar os extremos, é possível medir a voltagem e a corrente na pilha. Você pode aumentar a pilha aumentando assim a voltagem com o crescimento das camadas. Figura 6 – Diagrama das camadas de uma pilha (a) e bateria ideal (b). (a) Outros metais para tentar incluem chapa de alumínio e aço. Cada combinação metálica deveria produzir uma voltagem ligeiramente diferente. Nos 1800s, antes da invenção do gerador elétrico (o gerador não foi inventado e foi aperfeiçoado até os 1870s), a cela de Daniel (que também é conhecida através de três outros nomes--a "cela" de Crowfoot por causa da forma típica do elétrodo de zinco, a "cela" de gravidade porque gravidade mantém o dois sulfates separados, e uma "cela molhada" ao invés da cela seca moderna (porque usa líquidos para os eletrólito), era extremamente comum para telégrafos operacionais e doorbells. A cela de Daniell é uma cela molhada que consiste em cobre e zincoe uma chapa de cobre e sulfato de zinco. Article by: J J O'Connor and E F Robertson Baterias são utilizadas em muitas aplicações: em carros, PCs, laptops, MP3 players e telefones celulares. Uma bateria possui essencialmente uma química capaz de produzir elétrons. Reações químicas que produzem elétrons são chamadas de reações eletroquímicas. (b) Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 Reações de bateria Provavelmente a bateria mais simples que você pode criar é chamada uma bateria de zinco carbono. Entendendo a reação química que entra em nesta bateria você pode entender como baterias trabalham em geral. Imagine que você tem um pote de ácido sulfúrico (H2SO4). Colocando uma barra de zinco nisto, o ácido começará a corroer o zinco imediatamente. Você verá gás de hidrogênio borbulhando e forma no zinco, e a barra e ácido começarão a aquecer. Está acontecendo: As moléculas ácidas migram para cima com três íons: dois íons de H+ e um íon SO4. Os átomos de zinco na superfície da barra de zinco perdem dois elétrones (2e-) se tornar íons de Zn++. Os íons de Zn++ combinam com os SO4 íon para criar ZnSO4 que dissolvam no ácido. Os elétrons dos átomos de zinco combinam com os íons de hidrogênio no ácido para criar moléculas de H2 (hidrogênio gasoso). Nós vemos o hidrogênio subir como gás como bolhas que formam na barra de zinco. Se você agora introduzir uma barra de carbono no ácido, o ácido não faz nada a isto. Mas se você conecta um arame entre a barra de zinco e a barra de carbono, duas mudanças ocorrem. • Os elétrons fluem pelo arame e combina com hidrogênio na barra de carbono, assim gás de hidrogênio começa a borbulhar a barra de carbono. • Há menos calor. Você pode dar potência a uma lâmpada incandescente ou carga semelhante que usa os elétrons que fluem pelo arame, e você pode medir uma voltagem e corrente no arame. A energia do calor se transforma em movimento dos elétrons. Os elétrons vão se mover à barra de carbono porque há mais facilidade em se combinar com hidrogênio. Há uma voltagem característica na cela de 0.76 volts. Eventualmente, a barra de zinco dissolve completamente os íons de hidrogênio no ácido se acostumam e os estampa " de bateria ". Em qualquer bateria, o mesmo tipo de reação eletroquímica acontece de forma que elétrons movam de um lado para o outro. Os metais e o eletrólito usado controlam a voltagem da bateria. Cada reação diferente tem uma voltagem característica. Por exemplo, aqui é o que acontece em uma cela da bateria de conduzir ácido de um carro: • A cela tem um prato feito de chumbo e outro prato feito de dióxido de chumbo, com um eletrólito de ácido sulfúrico forte no que os pratos são submergidos. • Chumbo combina com SO4 para criar PbSO4 mais um elétron. • Condução de dióxido, íons de hidrogênio e íons SO4 , mais elétrons do chumbo crie PbSO4 e molhe no prato de dióxido de chumbo. • Como as descargas de bateria, ambos os pratos constroem PbSO4 (conduza sulfato), e água constrói no ácido. A voltagem característica é de 4 aproximadamente 2 volts por célula, assim combinando seis células você adquire uma bateria de12V. Tipos de Baterias: Uma bateria de condução de ácido tem uma característica agradável: a reação é completamente reversível. Se você aplica corrente para a bateria à voltagem certa, conduz a formação de dióxidos e formam novamente nos pratos; assim você pode usar de novo a bateria. Em uma bateria de zinco-carbono, não há nenhum modo fácil para inverter a reação porque não há nenhum modo fácil para voltar gás de hidrogênio no eletrólito. Baterias modernas usam uma variedade de substâncias químicas para dar poder a as reações. Baterias euímicas típicas incluem: • Bateria de "zinco-carbono”. Também conhecido como uma bateria de carbono padrão (standard). Os elétrodos são zinco e carbono, com uma pasta ácida entre eles servindo como o eletrólito. • Bateria alcalina - Pilhas Duracell e baterias de Energizer em comum, os elétrodo são zinco e manganês-óxido, com um eletrólito alcalino. • Bateria de Lithium (fotografia) Lithium, lithium-iodide e conduzir-iodide é usado em máquinas fotográficas por causa da habilidade para prover ondas de calor. • Bateria ácida - Uso em automóveis, os elétrodo são feitos de chumbo e óxido como um eletrólito ácido forte (recarregável). • Bateria de "níquel-cádmio” - Os elétrodos são hidróxidos de níquel e cádmio, com hidróxido de potássio como eletrólito (recarregável). • Bateria de metal de níquel - Esta bateria está substituindo a de níquel-cádmio rapidamente porque não sofre do efeito de memória que níquelcádmio fazem (recarregável). • Bateria Lithium-íon - Com uma relação de potência boa, é achada freqüentemente em computadores laptop e telefones celulares. (recarregáveis). • Bateria de zinco - Esta bateria é de peso leve e recarregável. • Bateria de óxido de "zinco-mercúrio” Isto é freqüentemente usado na ajuda para audição. • Bateria de “prata-zinco” - Usada em aplicações aeronáuticas porque a relação de poderpara-peso é boa. • Bateria de “metal-cloreto” - Usada em veículos elétricos. Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 Potência Elétrica do gerador: Se multiplicarmos por i a equação do gerador: U ⋅i = ε ⋅i − r ⋅i2 Denominamos de: • Potência Total: Também denominada de Potência lançada : Pl = ε ⋅ i 5 Na associação em série de n geradores de iguais força eletromotriz e e iguais resistência onterna r, as forças eletromotrizes se somam e também se somam suas resistências internas: ε eq = nε ↔ req = nr Já na associação em paralelo de n geradores iguais, , a fem do gerador equivalente é a mesma e a resistência interna do gerador equivalente fica dividida por n: ε eq = ε ↔ req = r n • Potência dissipada: Potência dissipada por efeito Joule na Bateria pela resistência interna. Pd = r ⋅ i 2 • Potência útil: Potencia aproveitada da bateria . Figura 7 – Associação em paralelo (a) e série (b) de geradores. Tipos de pilhas (c). Circuitos com mais de uma fonte (d) (a) Pu = U ⋅ i = ε ⋅ i − r ⋅ i 2 A máxima potência útil ocorrerá quando: dPu ε = 0 ⇒ ε − 2⋅r ⋅i = 0 ⇒ i = di 2⋅r Ou: i= icc 2 (b) Substituindo esse valor de corrente na expressão da potência útil, teremos: Pu max = ε2 4r Os gráficos a seguir ilustram as curvas características da potência útil para uma bateria. Figura 7 – Gráfico da Potência útil versus corrente num gerador. Pu 60 (c) 50 40 30 20 10 I 2 4 6 8 • Arranjos ou associações de geradores. Em quase qualquer dispositivo que usa baterias, você não usa uma célula de cada vez. Você regularmente as agrupa serialmente para formar voltagens mais altas, ou em paralelo para formar correntes mais altas. Em um arranjo consecutivo, somam-se as voltagens. Em um arranjo paralelo, somam as correntes. O diagrama seguinte mostra estes dois arranjos. Podemos associar geradores de duas formas: em série e em paralelo. (d) Quando duas fontes são conectadas entre si num único circuito, a fonte que possui fem maior fornece energia para a outra. Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 O arranjo anterior (a) é chamado de arranjo paralelo. Se você assume que cada célula paralela também produzirá 1.5 volts, mas a corrente será quatro vezes isso de uma única cela. O arranjo inferior é chamado de arranjo consecutivo. As quatro voltagens se somam para produzir 6 volts. Esquematicamente teremos os seguintes circuitos: • Série: Circuito equivalente: Força eletromotriz equivalente: 6 (b) (c) N ε eq = ∑ ε i i =1 Resistência equivalente: N req = ∑ ri i =1 • Paralelo: Circuito equivalente: Força eletromotriz equivalente: ε eq = ε (d) Resistência equivalente: req = • r n Exemplos de associações: Nas figuras, encontre a corrente que circula em cada malha: Figura 8 – Tipos de associações entre geradores: (a) Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori (e) - 2°S-2005 7 (i) Qual a indicação do voltímetro? (j) Procedimento experimental para medir a corrente e a fem de um gerador. (f) (j) (g) (k) (h) Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 8 (l) (o) (m) (p) (n) Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 9 Figura 9 – Fonte de tensão em circuito aberto (a) e em curto-circuito (b). (q) (a) (b) Normalmente, quando você compra um pacote de baterias, o pacote lhe contará a voltagem e avaliação de corrente para a bateria. Por exemplo, uma máquina fotográfica digital usa quatro baterias de níquel-cádmio que estão avaliados em 1.25 volts e 500 milliampéreshoras para cada célula. • Trabalho, Energia e fem: Em um dispositivo com uma fem, tal como uma bateria, há uma terminal carregado positivamente e um terminal carregado negativamente. Na figura abaixo representamos o sentido da corrente convencional em uma bateria. Uma vez que as cargas entram no dispositivo, este realiza trabalho sobre elas, forçando-as ao polo positivo e fechando o ciclo. A energia que o dispositivo utiliza para tal processo pode ser de origem química, como uma bateria, ou mecânica, como em um gerador de Van de Graaff. Pode ainda utilizar energia solar, como em células solares. Assumimos que a carga deva entrar no dispositivo no terminal onde há o potencial mais baixo, e deva deixá-lo no potencial maior. O dispositivo deve realizar um trabalho dW no elemento de carga dq, para força-lo a se mover. Definimos a força eletromotriz e no dispositivo como sendo: dW ε= dq Em outras palavras, a força eletromotriz é o trabalho por unidade de carga para que o dispositivo mova a carga do mais baixo potencial ao maior. A unidade do SI é o joule por coulomb ou o volt (V). Um dispositivo gerador ideal é aquela que não apresenta resistência interna para mover a carga de um terminal ao outro. A ddp entre os terminais é igual a fem do dispositivo. Por exemplo, uma bateria de fem 12 V tem ddp de 12V. Um dispositivo gerador rea l, é aquele que apresenta resistência interna para o movimento interno da carga. A seguir representamos o gerador ideal e o real. Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 Figura 10 – Geradores real e ideal. 10 Para representarmos o gerador entre dois pontos A e B de um circuito, utilizamos o símbolo: Figura 12 – Geradores e tensão nos trerminais (a). Variação da tensão nos elementos de um circuito (b). (a) Gerador real. (a) (b) Gerador ideal. (b) Nesses circuitos para analisar a corrente que percorre a resistência, temos que obedecer às seguintes regras: 1) A soma algébrica da mudança do potencial em um caminho completo do circuito dever ser zero. 2) A corrente entrando pelo pólo negativo e saindo pelo pólo positivo de um dispositivo (gerador ou resistor): e > 0 ou V > 0 . 3) A corrente entrando pelo pólo positivo e saindo pelo pólo negativo de um dispositivo ( gerador ou resistor): e < 0 ou V < 0 . 4) A corrente entrando em um nó, se divide de tal forma que a soma das partes que saem do nó é igual a que chega. Estas regras são denominadas Regras de Kirchhoff . Considere um nó em que chega uma corrente i como indica a figura abaixo: A tensão entre os pontos a e b é dada por: V = ε − ri Multiplicando por i a relação acima chegamos a: Vi = εi − ri2 ⇒ Pu = Pt − Pd Nessa equação, Pu= V . i é a potência útil , Pt = e . i é a potência total e Pd = ri2 é a potência dissipada na resistência interna do gerador. Definimos como o rendimento h do gerador, a relação dada por: P η = Pu ⇒ η = Vε t O rendimento é a relação entre a potência elétrica lançada e a potência total. • Receptores: Figura 11 – Lei dos nós. Então: i1 + i3 = i2 + i4 Assim aplicando essas regras ao gerador ideal e chamando de a o pólo positivo:: Va + ε − iR = Va ⇒ i = ε R Para o gerador real, teremos: ε − ir − iR = 0 ⇒ i = ε r+R Esta também é chamada de Lei de Ohm-Pouillet. Existem aparelhos capazes de receber energia elétricas e transformá-las em outras formas de energia que não sejam exclusivamente térmica. Esses aparelhos denominam receptores e funcionam quando estão ligados a um circuit, onde existem um ou mais geradores.Como exemplos de receptores, citamos os aparelhos domésticos como o liquidificador, batedeira e furadeira, que transformam energia elétrica em mecânica. Acumuladores formados por placas de chumbo dentro de um eletrólito , transformam energia elétrica em energia química. Receptor elétrico é o aparelho que transforma energia elétrica em outras formas de energia que não sejam exclusivamente térmica. Esquema do receptor: Como o receptor recebe energia elétrica do circuito, as cargas elétricas que constituem a corrente vão do Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 potencial maior (pólo positivo) ao potencial menor (pólo negativo). Todavia, um receptor não poderá transformar toda a energia elétrica recebida em energia útil, não elétrica. Uma parte dessa energia dissipa-se na resistência interna r' de maneira análoga ao que ocorre no gerador. Para os receptores mais comuns em funcionamento verifica-se que a potência elétrica útil do receptor é diretamente proporcional à corrente que o atravessa. Se Pu é a potência elétrica útil do receptor e i a corrente que o atravessa, temos: Pu = ε '. i ⇒ ε ' = Pu i Aqui, e' é a força contra eletromotriz (fcem ) , uma constante de proporcionalidade. Sua unidade no SI é o volt (V). A equação do receptor e seu esquema é mostrado a seguir: i V = ε ' + ri As potências útil, total e dissipada do receptor são deduzidas de maneira análogas ao do gerador. • Aparelhos de medida elétrica: Muitos instrumentos de medida elétrica envolvem circuitos que podem ser analizados por métodos que discutiremos: 1) O Amperímetro : O instrumento usado para se medir corrente é o amperímetro. Para medir a corrente em uma resistência, colocamos o amperímetro em série com essa resistência. Figura 13 – Montagens com amerímetro e voltímetros. 11 A resistência interna de um amperímetro ideal é nula para que toda a corrente elétrica passe pelo amperímetro. 2) O Voltímetro : É o aparelho usado para medir diferença de potencial Para encontrar a diferença de potencial entre dois pontos em um circuito ou em uma resistência, necessitamos colocar o voltímetro em paralelo com a resistência. A resistência interna de umvoltímetro ideal é infinita, para que não passe corrente por ele. 3) O potenciômetro : O potenciômetro é um aparelho que mede uma desconhecida força eletromotriz ex comparando com uma fem padrão es. Exercícios 1) Qual o trabalho que uma bateria ideal de 12 V de fem realiza em um elétron que passa pelos terminais da bateria? Se 3, 4 .108 elétrons passam a cada segundo, qual a potência da bateria? 2) Uma corrente de 5 A percorre um circuito com uma bateria de 6V de fem por 6 min. Qual a energia química reduzida da bateria? 3) Uma bateria de flash pode desenvolver 2 W-h de energia depois de ligada. a) Se a bateria custa 80 cents, qual é o custo de operação de uma lâmpada de 100W durante 8h de uso da bateria? b) Qual é o custo da bateria se usamos a potência de uma determinada compania a 12 cents por kW-h. 4) Na figura vemos e1=12V e e2=8V. a) Qual a direção da corrente no resistor? b) Qual bateria está realizando trabalho positivo? c) Qual ponto, a ou b está no maior potencial? a b R 1 2 5) Um fio de resistência 5W é conectado em uma bateria de fem 2 V e resistência interna 1 W. Em 2 min: a) Quanta energia é transferida de energia química para energia elétrica? Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 b) Quanto de energia aparece no fio na forma de energia térmica? c) Qual a diferença entre os ítens a e b? 12 As equações de Poisson e Laplace: Podemos escrever a equação: G G ∇ ⋅ D = ρv 6) Encontre a corrente que circula nos circuitos abaixo: como: a) ∇ 2V = 3,0 ρv ε Essa é a equação de Poisson, e quando a densidade de cargas volumétrica é nula, denomina-se equação de Laplace: 150V ∇ 2V = 0 50V Aqui, “ é denominado de operador Laplaciano, e pode ser escrito em coordenadas cartesianas por: 2 2,0 b) 20 ∇2V = ∂ 2V ∂ 2V ∂ 2V + + ∂x2 ∂y 2 ∂z 2 30 Em coordenadas cilíndricas: 120V 40 220V ∇2V = 1 ∂ ⎛ ∂V ⎞ 1 ∂2V ∂2V ⎜ρ ⎟+ + ρ ∂ρ ⎜⎝ ∂ρ ⎟⎠ ρ 2 ∂φ 2 ∂z 2 Em coordenadas esféricas: ∇2V = 1 ∂ ⎛ 2 ∂V ⎞ 1 1 ∂ 2V ∂ ⎛ ∂V ⎞ ⎟+ 2 2 ⎜ senθ ⎟+ 2 ⎜r 2 ∂θ ⎠ r sen θ ∂φ 2 r ∂r ⎝ ∂r ⎠ r senθ ∂θ ⎝ Teorema da Unicidade: Se V1 e V2 são soluções da equação de Laplace, então cada solução deve satisfazer as condições de fronteira, e se representamos os valores dos potenciais na fronteira por Vb, os valores dos potenciais devem ser iguais na fronteira: V1b = V2b Depois das condições de fronteira estarem definidas, os passos necessários para dado V, determinar a capacitância, teremos: 1. Dado V, determinar E: G G E = −∇V 2. Determinar D: 3. Calcule a densidade de carga superficial: 4. Encontre a carga por: G G G D = εE = −ε∇V ρ s = DN Q = ∫∫ ρ s dS s Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 13 X ( x) = Ge nπx b + He − nπx b 5. Determine a capacitância: Aplicando as condições de contorno, teremos: Exemplo 1 – Seja o problema de resolver a equação: ⎧ x=0 V = V0 ⇒ ⎨ ⎩x → ∞ ∇ V =0 2 Com as condições de contorno: G=0 ⎧y = 0 ⎧ x=0 V =0⇒⎨ ; V = V0 ⇒ ⎨ ⎩y = b ⎩x → ∞ Ou seja, o potencial de dois eletrodos paralelos e aterrados em y=0 e y = b. Assim: nπy − V ( x, y ) = Csen e b Para que a condição V(x=0, y) = V0 devemos impor: ∞ V ( x, y ) = ∑ C n sen y n =1 b nπx b nπy − e b nπx b Para avaliar os coeficientes Cn usamos a condição de contorno: nπy − V ( x = 0, y ) = ∑ C n sen e b n =1 ∞ n πy ∞ V0 0 ∑C x n =1 Com o método da separação de variáveis: V ( x, y , z ) = X ( x )Y ( y ) Z ( z ) Substituindo na equação de Laplace e dividindo por V, teremos: 1 ∂ 2 X 1 ∂ 2Y 1 ∂ 2 Z ∇V= + + =0 X ∂x 2 Y ∂y 2 Z ∂z 2 2 n sen b nπx b = V0 = V0 A série acima é denominada de série de Fourier. Usando a técnica e análise de Fourier, multiplicando ambos os membros da equação por sen(pπy/b) e integrando, teremos: b ∞ ∫ ∑ C n sen 0 n =1 n πy p πy p πb sen dy = ∫ V 0 sen dy b b y 0 b Pode-se escrever: 1 d2X 1 d 2Y 1 d 2Z C C = ⇔ = ⇔ = C3 1 2 Z dz 2 Y dy 2 X dx 2 Com: C1 + C 2 + C 3 = 0 Resolvendo o lado direito: b ∫ V0 sen 0 É de se esperar que a solução não tenha dependência em z. Portanto C3 = 0 e chamando: C1 + C 2 = 0 ⇔ C 2 = −C1 = k 2 Assim: Resolvendo o lado esquerdo: b ∫ C n sen 0 d2X − k2X =0 dx 2 d 2Y + k 2Y = 0 2 dx Y ( y ) = Asenky + B cos ky Aplicando as condições de contorno: ⎧y = 0 V =0⇒⎨ ⎩y = b Asen0 + B = 0 ⇒ B = 0 ⇔ Asenkb= 0 ⇒ kb = nπ n πy Y ( y ) = Asen ; (n = 1, 2 ,3 " ) b d 2 X ⎛ nπ ⎞ −⎜ ⎟ X =0 dx 2 ⎝ b ⎠ 2 ⎧ 2bV 0 p πb ⇔ p = 1,3,5, " ⎪ dy = ⎨ pπ y ⎪⎩ 0 ⇔ p = 2, 4,6, " ⎧⎪ 0 ⇔ p ≠ n n πy p πy sen dy = ⎨ b b b ⎪⎩C n 2 ⇔ p = n Igualando: ⎧ 4V0 ⎪ ⇔ n = 1,3,5, " C n = ⎨ nπ ⎪⎩ 0 ⇔ n = 2,4,6," determinamos que a solução é dada por: V ( x, y ) = nπy − 1 sen e ∑ b π n =1,3,5," n 4V0 ∞ nπx b ou V ( x, y ) = 4V0 π ∞ ∑ (2m − 1) sen[(2m − 1)πy ]e ( m =0 1 − 2 m −1)πx Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 Podemos obter numericamente a solução, de acordo com Patrick Tam, A Physicist´s Guide to Mathematica, Academic Press. 14 (b) +q e +q: Exemplo 3 – Campo entre duas placas paralelas aterradas e duas placas a potenciais opostos. y b V1 Exemplo 2 – Solução para as linhas de força do campo elétrico e superfície equipotencial quando temos duas cargas puntiformes: (a) 2q e –q: V2 0 x V = V1 ⇒ {x = 0 ; V = V2 ⇒ {x = a A solução geral que satisfaz as condições de contorno, é dada por: nπx nπx − ⎛ ⎞ nπy b V ( x, y, z ) = ∑ ⎜⎜ An e + Bn e b ⎟⎟sen b n =1 ⎝ ⎠ ∞ Aplicando a condição de contorno em x =0: ∞ V ( x = 0, y, z ) = ∑ ( An + Bn )sen n =1 nπy = V1 b Os coeficientes são calculados pelo mesmo método de Fourier utilizado no exemplo1. Multiplicando a equação por sen ppy/b e integrando de y = 0 a y = b teremos: b V1 ∫ sen 0 n πy dy = ( An + B n ) b2 b Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 15 Resolvendo o lado direito: ⎧ 4V1 ⎪ ⇔ n = 1,3,5, " An + B n = ⎨ n π ⎪⎩ 0 ⇔ n = 2 , 4 , 6 , " Aplicando a condição de contorno em x =b: nπb nπb − ⎛ ⎞ nπy b V ( x = b, y, z ) = ∑ ⎜⎜ An e + Bn e b ⎟⎟sen b n =1 ⎝ ⎠ − n πa n πa ⎧ 4V 2 ⎪ ⇔ n = 1,3,5, " b b An e + Bn e = ⎨ nπ ⎪⎩ 0 ⇔ n = 2,4,6, " ∞ p = p0 e n = n0 e − ∇ 2V = ε ( P − N + n0 e − eV kT eV − n0 e kT ) e x − e−x 2 e eV ∇ 2V = − ( P − N − 2n0 senh ) ε kT Podemos aproximar a relação: − ⎞ ⎟ ⎟ ⎟ ⎠ nπa nπa − ⎛ − 4e b ⎜ V2 − V1e b Bn = ⎜ 2 nπa − nπ ⎜ b ⎝ 1− e e ε (P − N ) = −⎛⎜ 2eP0 ⎞⎟ x ⎝ εt ⎠ Onde t é a espessura da junção e P0 um parâmetro conhecido. Assim a equação de Poisson ficaria: ⎞ ⎟ ⎟ ⎟ ⎠ , onde n=1,3,5,.... Assim o Potencial será dado por: e eV ⎛ 2eP0 ⎞ d 2V = 2n0 senh −⎜ ⎟x 2 kT ⎝ εt ⎠ ε dx Pode-se também estimar a densidade de carga pela relação: Solução da equação de Poisson para V Diodo de junção p-n em silício: Se chamarmos de P e N o número de cargas positivas e negativas por metro cúbico e n e p o número de cargas móveis negativas e positivas por metro cúbico, a densidade de carga total será: ρ t = e( P − N + p − n ) G G ρ ∇ ⋅ E = −∇ 2V = t ε ( P − N + p − n) Os elétrons de condução e os buracos se difundem dentro do material como moléculas em um gás.; assim, sobre equilíbrio térmico, p e n satisfazem a equação de Boltzmann da mecânica estatística: x a ρ v = 2 ρ v sec h tanh 0 x a (Hayt, Cap.7,pg.123) Assim, a equação a resolver seria: nπa nπa nπa ⎛ ⎛ − − ⎞ ⎞ ⎞ ⎛ − ⎜ 4 ⎜V1 −V2e b ⎟ −nπx 4e b ⎜V2 −V1e b ⎟ nπx ⎟ nπy b e b ⎟sen e + V(x, y, z) = ∑⎜ ⎜ ⎜ 2nπa ⎟ 2nπa ⎟ − − π π n n n=1 ⎜ ⎟ ⎜ 1−e b ⎟ ⎟ b ⎜ b ⎠ ⎠ ⎠ ⎝ ⎝ ⎝ 1−e ∞ ε e senhx = Teremos como solução: e eV kT Como: n πa − n πa ⎧ 4V b + Bn e b = 2 ⎪⎪ An e nπ ⎨ 4 V ⎪ An + B n = 1 ⎪⎩ nπ − ∇ 2V = eV kT Aqui n0 é o mesmo valor de p ou de n no mesmo ponto onde o potencial V é escolhido ser zero, isso é, na origem. Assim: Resolvendo o sistema: nπa − ⎛ 4 ⎜ V1 − V2 e b An = ⎜ 2 nπa − nπ ⎜ b ⎝ 1− e − 2 ρ v0 x x d 2V = − sec h tanh 2 ε a a dx Integrando uma vez, teremos: 2 ρ v0 dV x x = ∫− sec h tanh dx dx a a ε ρ 2 a x dV v0 = sec h + C1 a ε dx Como: G G dV E = −∇ V ⇔ E x = − dx 2 ρ v0 a x E ( x) = − sec h + C1 ε a Para calcular a constante C1, note que nenhuma denidade de carga líquida e nenhum campo devem existir longe da junção. Assim: C1 =0 Integrando novamente, teremos: Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 16 ⎛ 2 ρ v0 ⎞ x V ( x) = ∫ ⎜⎜ sec h + C1 ⎟⎟dx a ⎝ ε ⎠ 2 4 ρ v0 a ⎛ ⎡ x ⎤⎞ V ( x) = arctg ⎜⎜ tgh ⎢ ⎥ ⎟⎟ + C1 x + C 2 ε ⎝ ⎣ 2a ⎦ ⎠ Escolhendo a referência de Potencial em V(x=0) = 0, teremos: V ( x = 0) = V ( x = 0) = V ( x = 0) = 4 ρ v0 a 2 ε 4 ρ v0 a 2 ε 4 ρ v0 a 2 ε ⎛ ⎡ 0 ⎤⎞ arctg ⎜⎜ tgh ⎢ ⎥ ⎟⎟ + C1 0 + C 2 = 0 ⎝ ⎣ 2a ⎦ ⎠ arctg (0) + C 2 = 0 π + C2 = 0 C2 = − 4πρ v0 a 2 ε Assim: V ( x) = 4 ρ v0 a 2 ⎡ ⎤ ⎛ ⎡ x ⎤⎞ ⎢arctg ⎜⎜ tgh ⎢ ⎥ ⎟⎟ − π ⎥ ε ⎣ ⎝ ⎣ 2a ⎦ ⎠ ⎦ Os gráficos da densidade de carga, campo e do potencial estão esquematizados a seguir: Para calcularmos a carga na junção: ∞ x x Q = ∫ 2 ρ v0 sec h tanh dx a a 0 x Q = − 2aρ v0 sec h a x → +∞ x →0 Como: sec h x = a 2 x a − x e +e a x x⎞ ⎛ Q = −2aρ v0 ⎜ lim sec h − lim sec h ⎟ a x → +0 a⎠ ⎝ x →+∞ 2⎞ ⎛ Q = − 2 a ρ v 0 ⎜ 0 − ⎟ = 2 a ρ v0 2⎠ ⎝ Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 1a Prova Questão 1 – (3,0 Pontos) 17 Questão 3 – (3,0 Pontos) A densidade de G fluxo elétrico é dada por D = r aˆ r C/m2 e é Uma linha infinita de carga uniforme de densidade rL = +0,4 m.C/m está localizada no eixo z e é representada vetorialmente na figura a seguir. concêntrica a uma distribuição superficial de carga cilíndrica infinita de equação r = 4 m e densidade superficial rs = - 0,8 m.C/m2. Considere e = e0. 2 Determine: (a) a densidade volumétrica de carga em r = 4m. (b) a densidade de fluxo elétrico em r = 4 m. (c) o fluxo elétrico deixa a esfera de r = 4 m. (d) a carga que está contida na esfera de r = 4m? Questão 4 – (2,0 Pontos) A figura mostra a trajetória de um elétron num tubo de raios catódicos, no qual um elétron deve ser acelerado de 3,0.106 m/s até 8,0.106 (a) Determine o vetor campo elétrico E para todo o m/s. espaço. (a) Para atingir esta velocidade, através de qual ddp ele deve passar? (b) Assumindo que o potencial elétrico seja 0V em r b ) Nessas condições, se d = 2 cm calcule ( = 2m, encontre o potencial elétrico em r = 1 m e em r = o campo elétrico entre as placas. 6m. (c) Qual a densidade de carga superficial na placa? Questão 2 – (2,0 Pontos) Considere ρv = ρ0 a r − r0 densidade volumétrica de carga e existe em todo o espaço livre. Calcule a r2 carga total presente. y0 Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 Gabarito 18 2 Questão 1 – (3,0 Pontos) (a) rL = +0,4 m.C/m e r = 4 m e densidade superficial rs = - 0,8 m.C/m2. Considere e = e0. V ρ = 2, ρ =1 = V ρ = 2 − V ρ =1 = − ∫ 7193,22 ρ 1 dρ V ρ = 2, ρ =1 = 0 − V ρ =1 = −7193,22ln ρ 1 = −7193,22 ln 2 2 − V ρ =1 = −4985,96 Vρ =1 = 4985,96V G G ⎧ G G ρ L L se ρ < 4 Em r = 6 m: ∫∫S D ⋅ dS = Qi ⇒ ∫∫S D ⋅ dS = ⎨⎩ρ L L + ρ s 2πLR se ρ > 4 V ρ =6, ρ = 2 = V ρ =6 − V ρ = 2 = V ρ =6 − V ρ = 4 + V ρ = 4 − V ρ =2 ρ L L se ρ < 4 ⎧ D ρ 2πLρ = ⎨ ⎩ ρ L L + ρ s 2πLR se ρ > 4 ρLL ⎧ se ρ < 4 ⎪⎪ 2πLρ Dρ = ⎨ ρ L + ρ s 2πLR ⎪ L se ρ > 4 ⎪⎩ 2πLρ ⎧ G ⎪⎪ D=⎨ ρ ⎪ L ⎩⎪ ρL aˆ ρ se ρ < 4 2πρ + 2πρ s R aˆ ρ se ρ > 4 2πρ ( ) 0,4 ⎧ aˆ ρ µC m 2 se ρ < 4 G ⎪⎪ 2πρ D=⎨ 0,4 − 2π 0,8R ⎪ aˆ ρ µC m 2 se ρ > 4 2πρ ⎩⎪ ( ( ) ) ⎧ 0,2 2 ˆ G ⎪⎪ πρ a ρ µC m se ρ < 4 D=⎨ 0,2 − 3,2π ⎪ aˆ ρ µC m 2 se ρ > 4 ⎪⎩ πρ ⎧ 0,06366 aˆ ρ µC m 2 se ρ < 4 G ⎪⎪ ρ D=⎨ 3,1363 ⎪− aˆ ρ µC m 2 se ρ > 4 ⎪⎩ ρ ( ) ( ) ( ) ⎧ 0,06366 aˆ ρ (V m ) se ρ < 4 K ⎪⎪ ε 0 ρ E=⎨ aˆ ⎪− 3,1363 ρ (V m ) se ρ > 4 ε0 ρ ⎩⎪ aˆ ρ ⎧ (V m) se ρ < 4 7193,22 K ⎪⎪ ρ E=⎨ aˆ ⎪− 3,54 ⋅10 5 ρ (V m ) se ρ > 4 ⎪⎩ ρ (b) Potencial: G G V AB = V A − V B = − ∫ E ⋅ dL A B Em r = 1 m: G G = − ∫ E ⋅ dL 2 V ρ = 2, ρ =1 = V ρ = 2 − V ρ =1 1 aˆ ρ ⎧ (V m) se ρ < 4 7193,22 ⎪ K ⎪ ρ E=⎨ aˆ ⎪− 3,54 ⋅10 5 ρ (V m ) se ρ > 4 ⎪⎩ ρ 6 G 4 G G G V ρ =6, ρ = 2 = − ∫ E ⋅ dl + − ∫ E ⋅ dl 4 2 6 V ρ =6, ρ = 2 = − ∫ − 3,54 ⋅ 10 5 dρ ρ 4 6 V ρ =6, ρ = 2 = 3,54384 ⋅ 10 5 ∫ dρ 4 ρ 4 − ∫ 7193,22 2 4 − 7193,22 ∫ 2 dρ ρ dρ ρ 6 − 7193,22 ln 2 4 = 143690,4202 − 4985,96 V ρ = 6, ρ = 2 = 3,54384 ⋅ 10 5 ln Vρ =6 − Vρ = 2 Vρ =6 = 138704,4598V Questão 2 – (2,0 Pontos) − ρv = ρ0 e e Q = ∫∫∫ ρ v dv r2 V − 2π π ∞ Q= r r0 ∫∫∫r 2 0 0 0 ρ0 r r0 e r 2 senθdrdθdφ 2 r 2π π ∞ 0 0 0 Q = ρ 0 ∫ dφ ∫ senθdθ ∫ e − r r0 dr r →∞ r − ⎤ ⎡ r0 Q = ρ 0 2π [− cos θ ] ⎢− r0 e ⎥ ⎢⎣ ⎥⎦ r =0 Q = ρ 0 2π 2[− r0 0 + r0 ] θ =π θ =0 Q = 4πr0 ρ 0 (C ) Questão 3 – (3,0 Pontos) G densidade de fluxo elétrico: D = r aˆ r C/m2 e é representada 2 Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 Determine: (a) a densidade volumétrica de carga em r = 4m. G G (c) Qual a densidade de carga superficial na placa? ρv = ∇ ⋅ D ∂Dφ 1 ∂ 2 1 ∂ (Dθ senθ ) + 1 r Dr + 2 r ∂r rsenθ ∂θ rsenθ ∂φ G G 1 ∂ = ∇ ⋅ D = 2 r 4 = 12 4r3 r r ∂r ( ρv ( ) ρ v = ∇ ⋅ D = 4r ; ρ v = 16 C m 3 (b) a densidade de fluxo elétrico em r = 4 m. G G D = 4 2 aˆ r C/m2 ñ D = 16 aˆ r C/m2 (c) o fluxo elétrico deixa a esfera de r = 4 m. G G ψ = ∫∫ D ⋅ dS = Qi S G D = r 2 aˆ r π 2π ψ = ∫ ∫ r 2 r 2 dφdθ = 4πr 4 0 0 ψ = 4π 4 4 = 1024πC (d) a carga que está contida na esfera de r = 4m? ρ v = 16 C m 3 Q = Aρ v = 4π 4 216 = 1024πC G G ρ v = ∇ ⋅ D = 4r 2π π 4 Q= ∫ ∫ ∫ 4rr 2 senθdrdθdφ 0 0 0 2π π 4 Q= ∫ ∫ ∫ 4r 3 senθdrdθdφ 0 0 0 Q = 4π 4 4 = 1024π C Questão 4 – (2,0 Pontos) 3,0.106 m/s até 8,0.106 m/s. (a) Para atingir esta velocidade, através de qual ddp ele deve passar? W = − q ∆V G dW = −QE ⋅ aˆ L dL 1 W = − q∆V = ∆Ec = m(v f 2 − vi 2 ) 2 ∆V = ∆V = No interior: ) G G 1 m(v 2f − vi2 ) 2e 1 9,31 ⋅ 10 −31 ((8 ⋅ 10 6 ) 2 − (3 ⋅ 10 6 ) 2 ) −19 2 ⋅ 1,6 ⋅ 10 ∆V = 156,578V (b) Nessas condições, se d = 2 cm calcule o campo elétrico entre as placas. E = V d = 156,578 0,02 = 7,828V / m E = 7,83 kV m 19 E= σ ⇒ σ = ε 0 E = 8,85 ⋅ 10 −12 ⋅ 7828,9 ε0 σ = 69,28 nC m 2 Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 20 Questão 3 – (2,0 Pontos) A densidade de fluxo elétrico devido a certa distribuição de carga é Duas distribuições infinitas de carga uniforme de dada por: G densidades volumétrica rv = +2,0 m.C/m3 e outra de D = r 2 cos 2 θ aˆr mC2 2 densidade superficial com rs = - 2,0 m.C/m estão localizadas de forma concêntrica ao eixo z e possuem raio e é representada vetorialmente na figura a ρ a= 2m e ρb =5m, respectivamente. Considere e = e0. seguir. Questão 1 – (3,0 Pontos) ( ) Determine: (a) a densidade volumétrica de carga em: r = 1m, θ =π/3. (b) a densidade de fluxo elétrico em: r = 1m, θ =π/3. (a) Determine o vetor campo elétrico E para todo o espaço. (b) Assumindo que o potencial elétrico tenha valor 0V em r = 3m, encontre o potencial elétrico em r = 2 m. Questão 2 – (2,0 Pontos) Três densidades de cargas estão posicionadas no espaço livre como se segue: ρs = 20 nC/m2 em z=-3m; ρL = -30 nC/m no eixo z e ρL = 40 nC/m em x = 2m, z = 1m. Determine a magnitude de E em: (a) PA(1, 1, 2); (b) PB(-4,3, -1); Questão 4 – (3,0 Pontos) A figura mostra, para o campo potencial em coordenadas cilíndricas: V= 50 ρ cos 2 φ (V ) z ,as superfícies equipotenciais correspondentes a V = 50V, 25V e 10V e o ponto P em ρ = 3m, φ = 30°, z = 2m, determine os valores em P para: (a) V; (b) E. Como é posicionado em relação à equipotencial no ponto P? (c) E; (d) dV/dN; (e) aN ; (f) ρv no espaço livre. Eletromagnetismo I – 1ª Prova -Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - 2°S-2005 21 Q = ∫∫∫ ρ v dv Trabalho: W = − q ∆V G dW = −QE ⋅ aˆ L dL V Energia cinética 1 2 2 ∆Ec = m(v f − vi ) 2 Lei de Coulomb Teorema da Divergência (Teorema Gauss): G G S V G G Lei de Gauss ψ = ∫∫ D ⋅ dS = Qi ñ G G G G Q (r − r ′) E (r ) = G G 3 4πε 0 r − r ′ G Qi 0 Gda Stokes G Teorema G G G ∇ × H ⋅ dS = ∫ H ⋅ dl ∫∫ ( Campo elétrico G ∫∫ E ⋅ dS = ε S S C2 N ⋅m 2 G G G ρ v (r ′)dv ′ E (r ) = ∫∫∫ G G 2 v 4πε 0 r − r ′ G G ∫∫ F ⋅ dS = ∫∫∫ ∇ ⋅ FdV G G G G Q1Q2 R r2 − r1 12 ˆ F12 = a ˆ a = = G 12 G G 12 4πε 0 R122 r2 − r1 R12 ε 0 = 8,85 ⋅ 10 −12 G G ρv = ∇ ⋅ D S ) C Potencial elétrico A G G V AB = V A − V B = − ∫ E ⋅ dL G G r − r′ G G r − r′ B Carga elétrica Sistemas Cartesianas Cilíndricas P(r, f, z) Esféricas P(r, f, q) ρ = x2 + y2 y φ = arctg x r = x2 + y2 + z 2 P(x, y, z) Relações Vetor posição Incremento G G dL = dr Versores φ = arctg z=z θ = arctg G G r = xaˆ x + yaˆ y + zaˆ z r = ρaˆ ρ + zaˆ z G G dL = dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z dr = dρaˆ ρ + ρdφaˆφ + dzaˆ z {aˆ x , aˆ y , aˆ z } ⎧ aˆ ρ = aˆ x cosφ + aˆ y senφ ⎪ ⎨aˆφ = −aˆ x senφ + aˆ y cosφ ⎪ aˆ z = aˆ z ⎩ y x x2 + y 2 z G r = raˆr G dr = draˆ r + rdθaˆθ + rsenθdφaˆφ aˆ r = cos φsen θ aˆ x + sen φ sen θ aˆ y + cos θ aˆ z aˆ θ = cos θ cos φaˆ x + cos θsen φaˆ y − sen θaˆ z aˆ φ = − sen φ aˆ x + cos φ aˆ y Elemento de Volume Divergente G G ∇⋅ D dv = dxdydz dv = ρdρdφdz dv = r 2 senθdrdφdθ ∂Dx ∂Dy ∂Dz + + ∂z ∂y ∂x 1 ∂ (ρDρ ) + 1 ∂ (Dφ ) + ∂Dz ρ ∂ρ ρ ∂φ ∂z ∂Dφ 1 ∂ 2 1 ∂ (Dθ senθ ) + 1 r Dr + 2 r ∂r rsenθ ∂θ rsenθ ∂φ Gradiente G ∇V G ∂V ∂V ∂V ∇V = aˆx + aˆ y + aˆz ∂x ∂y ∂z G ∂V ∂V 1 ∂V ∇V = aˆ z aˆρ + aˆφ + ρ ∂φ ∂ρ ∂z G ∂V 1 ∂V 1 ∂V ∇V = aˆ r + aˆθ + aˆφ ∂r r ∂θ rsenθ ∂φ ⎛ ∂H z ∂H y ⎞ ⎛ ∂H y ∂H x ⎞ ⎛ ∂H x ∂H z ⎞ − − − ⎜ ⎟ aˆ x + ⎜ ⎟ aˆ y + ⎜ ∂z ⎠ ∂x ⎠ ∂y ⎠ ⎝ ∂z ⎝ ∂y ⎝ ∂x ⎛ 1 ∂H z ∂H φ ⎞ ⎛ ∂H ∂H z ⎜⎜ ⎟aˆ ρ + ⎜⎜ ρ − − ∂z ⎟⎠ ∂ρ ⎝ ρ ∂φ ⎝ ∂z Rotacional G G ∇× H Laplaciano ∇2V ∂ 2V ∂ 2V ∂ 2V + + ∂x2 ∂y 2 ∂z 2 ⎞ 1 ⎛ ∂(ρH φ ) ∂H ρ ⎟⎟aˆφ + ⎜⎜ − ∂φ ρ ⎝ ∂ρ ⎠ ( ⎞ ⎟⎟aˆ z ⎠ 1 ∂ ⎛ ∂V ⎞ 1 ∂ 2V ∂ 2V + ⎟+ ⎜ρ ρ ∂ρ ⎜⎝ ∂ρ ⎟⎠ ρ 2 ∂φ 2 ∂z 2 ) 1 ⎛ ∂(Hφ senθ ) ∂Hθ ⎜ − ∂θ ∂φ rsenθ ⎜⎝ ⎞ 1 ⎛ 1 ∂H r ∂(rHφ ) ⎞ 1 ⎛ ∂(rHθ ) ∂H r ⎞ ⎟⎟aˆr + ⎜⎜ ⎟aˆθ + ⎜ − − ⎟aˆφ ∂r ⎟⎠ ∂θ ⎠ r ⎝ senθ ∂φ r ⎝ ∂r ⎠ 1 ∂ ⎛ 2 ∂V ⎞ 1 1 ∂ 2V ∂ ⎛ ∂V ⎞ ⎜r ⎟+ ⎜ senθ ⎟+ r 2 ∂r ⎝ ∂r ⎠ r 2 senθ ∂θ ⎝ ∂θ ⎠ r 2 sen2θ ∂φ 2 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Q = ∫∫∫ ρ v dv Trabalho: W = − q∆V G dW = −QE ⋅ aˆ L dL V Teorema da Divergência (Teorema Gauss): G G G G F ⋅ d S = ∇ ∫∫ ∫∫∫ ⋅ FdV S G G G G Q1Q2 R12 r2 − r1 ˆ F12 = a ˆ12 = G = G G 12 a 4πε 0 R122 r2 − r1 R12 G G ñ ε0 Gda Stokes G G G Teorema G ∇ × H ⋅ dS = ∫ H ⋅ dl ∫∫ ( G G G G Q (r − r ′) E (r ) = G G 3 4πε 0 r − r ′ G G Qi E ∫∫ ⋅ dS = S S Campo elétrico istemas V Lei de Gauss ψ = ∫∫ D ⋅ dS = Qi C2 N ⋅m 2 G G G ρ (r ′)dv ′ E (r ) = ∫∫∫ v G G 2 v 4πε 0 r − r ′ G G ρv = ∇ ⋅ D Energia cinética 1 2 2 ∆Ec = m(v f − vi ) 2 Lei de Coulomb ε 0 = 8,85 ⋅ 10 −12 1 - CAPÍTULO VI– Circuitos DC e Geradores S ) C Potencial elétrico G G V AB = V A − V B = − ∫ E ⋅ dL A G G r − r′ G G r − r′ B Carga elétrica Cartesianas Cilíndricas P(r, f, z) Esféricas P(r, f, q) ρ = x2 + y2 r = x2 + y2 + z 2 P(x, y, z) φ = arctg Relações y x φ = arctg z=z Vetor posição Incremento G r = xaˆ x + yaˆ y + zaˆ z θ = arctg G r = ρaˆ ρ + zaˆ z y x x2 + y 2 z G r = raˆr G dL = dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z G dr = dρaˆ ρ + ρdφaˆφ + dzaˆ z G dr = draˆ r + rdθaˆθ + rsenθdφaˆφ aˆ r = cos φsen θ aˆ x + sen φ sen θ aˆ y + cos θ aˆ z Versores {aˆ x , aˆ y , aˆ z } ⎧ aˆ ρ = aˆ x cosφ + aˆ y senφ ⎪ ⎨aˆφ = −aˆ x senφ + aˆ y cosφ ⎪ aˆ z = aˆ z ⎩ Elemento de Volume Divergente dv = dxdydz G G dL = dr aˆ θ = cos θ cos φaˆ x + cos θsen φaˆ y − sen θaˆ z aˆ φ = − sen φ aˆ x + cos φ aˆ y dv = ρdρdφdz 1 ∂ dv = r 2 senθdrdφdθ (ρD ) + 1 ∂ (D ) + ∂D ∂Dφ 1 ∂ 2 1 ∂ (Dθ senθ ) + 1 r Dr + r 2 ∂r rsenθ ∂θ rsenθ ∂φ G G ∇⋅ D ∂Dx ∂Dy ∂Dz + + ∂y ∂z ∂x Gradiente G ∂V ∂V ∂V aˆz aˆ y + aˆx + ∇V = ∂z ∂y ∂x G 1 ∂V ∂V ∂V ∇V = aˆρ + aˆ + aˆ ρ ∂φ φ ∂z z ∂ρ G ∂V 1 ∂V 1 ∂V ∇V = aˆ r + aˆθ + aˆφ ∂r r ∂θ rsenθ ∂φ Rotacional G G ∇× H ⎛ ∂H z ∂H y ⎞ ⎛ ∂H ∂H ⎞ ⎛ ∂H ∂H ⎞ ⎜⎜ ⎟aˆ x + ⎜ x − x ⎟aˆ y + ⎜⎜ y − x ⎟⎟aˆz − ∂z ⎟⎠ ∂y ⎠ ∂z ⎠ ⎝ ∂z ⎝ ∂y ⎝ ∂x ⎛ ∂H ⎛ 1 ∂H z ∂H φ ⎞ ∂H z ⎞ 1 ⎛ ∂(ρH φ ) ∂H ρ ⎞ ⎟aˆ z ⎟aˆφ + ⎜⎜ ⎜⎜ ⎟aˆ ρ + ⎜⎜ ρ − − − ∂φ ⎠⎟ ρ ⎝ ∂ρ ∂ρ ⎠⎟ ∂z ⎠⎟ ⎝ ∂z ⎝ ρ ∂φ 1 ⎛ ∂(Hφ senθ ) ∂Hθ ⎞ 1 ⎛ 1 ∂H r ∂(rHφ ) ⎞ 1 ⎛ ∂(rHθ ) ∂H r ⎞ ⎟aˆr + ⎜⎜ ⎜ ⎟aˆθ + ⎜ − − − ⎟aˆφ ∂θ ∂φ ⎟⎠ ∂r ⎠⎟ ∂θ ⎠ rsenθ ⎝⎜ r ⎝ senθ ∂φ r ⎝ ∂r Laplaciano ∂ 2V ∂ 2V ∂ 2V + + ∂x2 ∂y 2 ∂z 2 1 ∂ ⎛ ∂V ⎞ 1 ∂ 2V ∂ 2V + ⎟+ ⎜ρ ρ ∂ρ ⎜⎝ ∂ρ ⎟⎠ ρ 2 ∂φ 2 ∂z 2 1 ∂ ⎛ 2 ∂V ⎞ 1 1 ∂ 2V ∂ ⎛ ∂V ⎞ ⎜r ⎟+ ⎜ senθ ⎟+ r 2 ∂r ⎝ ∂r ⎠ r 2 senθ ∂θ ⎝ ∂θ ⎠ r 2 sen2θ ∂φ 2 G ∇V ∇2V ρ ∂ρ ρ ρ ∂φ φ z ∂z ( ) UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA -"Júlio de Mesquita Filho"Campus de Sorocaba/lperó Unidade Diferenciada Sorocaba/lperó -Engenharia de Controle e Automação;Habilitação:Controle e Automação Prova 1 –Eletromagnetismo I - Prof. Dr. Cláudio S. Sartori – 05/05/2005 Questão 1 – (3,0 Pontos) (a) Densidade superficial: ρb =5m com rs = - 2,0 m.C/m2. Considere Densidade volumétrica: 0 ≤ ρ ≤ρ a= 2m com rv = +2,0 m.C/m3 e = e0. ⎧ ρvπρ2L se ρ < 2 G G G G ⎪ w ∫∫S D⋅ dS = Qi ⇒ w ∫∫S D⋅ dS = ⎨ ρvπρa2L se 2 ≤ ρ < 5 ⎪ 2 ⎩ρvπρa L + ρs 2πρb L se ρ ≥ 5 ⎧ ρvπρ 2 L se ρ < 2 ⎪ Dρ 2π Lρ = ⎨ ρvπρa2 L se 2 ≤ ρ < 5 ⎪ 2 ⎩ ρvπρa L + ρ s 2πρb L se ρ ≥ 5 ⎧ ρ vπρ 2 L se ρ < 2 ⎪ πρ L 2 ⎪ ⎪⎪ ρ vπρ a2 L Dρ = ⎨ se 2 ≤ ρ < 5 2πρ L ⎪ ⎪ ρ πρ 2 L + ρ 2πρ L s b se ρ ≥ 5 ⎪ v a 2πρ L ⎪⎩ ⎧ ρv ⎪ 2 ρ se ρ < 2 ⎪ G ⎪ ρ v ρ a2 1 se 2 ≤ ρ < 5 D=⎨ 2 ρ ⎪ ⎪ ρ v ρ a2 + 2 ρ s ρ b 1 se ρ ≥ 5 ⎪ ρ 2 ⎩ ⎧ 2µ ρ se ρ < 2 ⎪ 2 ⎪ G ⎪ 2 ⋅ 22 µ 1 se 2 ≤ ρ < 5 D=⎨ 2 ρ ⎪ ⎪ 2 ⋅ 2 2 − 2 ⋅ 2 ⋅ 5 1µ se ρ ≥ 5 ⎪ 2 ρ ⎩ ⎧ ρ se ρ < 2 ⎪4 G ⎪⎪ se 2 ≤ ρ < 5 D = ⎨ρ ( µC m2 ) ⎪ 6 ⎪ − se ρ ≥ 5 ⎩⎪ ρ ⎧ ρ aˆ ρ se ρ < 2 ⎪ G ⎪⎪ 4 aˆ ρ se 2 ≤ ρ < 5 D = ⎨ρ ( µC m2 ) ⎪ 6 ⎪ − aˆ ρ se ρ ≥ 5 ⎪⎩ ρ ⎧ρ ⎪ ε aˆ ρ se ρ < 2 ⎪ 0 K ⎪ 4 aˆ ρ se 2 ≤ ρ < 5 ( µV m ) E=⎨ ε ρ 0 ⎪ ⎪ 6 aˆ ρ se ρ ≥ 5 ⎪ − ⎩ ε0ρ ⎧ρ ⎪ ε aˆ ρ se ρ < 2 ⎪ 0 K ⎪ 4 aˆ ρ se 2 ≤ ρ < 5 ( µV m ) E=⎨ ε ρ 0 ⎪ ⎪ 6 aˆ ρ se ρ ≥ 5 ⎪ − ⎩ ε0ρ (b) Potencial: G G V AB = V A − V B = − ∫ E ⋅ dL A B Em r = 2 m: G G Vρ =3, ρ =3 = Vρ =3 − Vρ = 2 = − ∫ E ⋅ dL 3 2 3 Vρ =3, ρ = 2 = Vρ =3 − Vρ = 2 == − ∫ 2 4µ ε0ρ dρ Vρ =3, ρ = 2 = 0 − Vρ = 2 = −4,519774 ⋅105 ln ρ 2 3 −Vρ = 2 = −4,519774 ⋅105 ln Vρ = 2 = 183261 3 2 Vρ = 2 = 183, 261( kV ) Questão 2 – (2,0 Pontos) ρs = 20 nC/m2 em z=-3m; G ρ Es = s aˆ s 2ε 0 ρL = -30 nC/m no eixo z: G El1 = ρL aˆ N 2πε 0 ρ1 1 l1 ρL = 40 nC/m em x = 2m, z = 1m. G El2 = ρL aˆ N 2πε 0 ρ 2 2 l2 Determine a magnitude de E em: (a) PA(1, 1, 2); G G 20n 10n Es A = aˆ z ⇔ Es A = aˆ ε0 z 2ε 0 ρL = -30 nC/m no eixo z: G G ρL −30n ⎛ 1 1 ⎞ El1 = 1 aˆNl ⇔El1 = aˆx + aˆy ⎟ ⎜ 1 2 2 2πε0ρ1 2 ⎠ 2πε0 1 +1 ⎝ 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA -"Júlio de Mesquita Filho"Campus de Sorocaba/lperó Unidade Diferenciada Sorocaba/lperó -Engenharia de Controle e Automação;Habilitação:Controle e Automação Prova 1 –Eletromagnetismo I - Prof. Dr. Cláudio S. Sartori – 05/05/2005 G −30n ⎛ 1 1 ⎞ El1 = ⎜ aˆx + aˆy ⎟ 2πε0 2 ⎝ 2 2 ⎠ G −30n El1 = ( aˆx +aˆy ) 4πε0 G El1 =−270( aˆx + aˆy ) G El2 = ρL aˆ N 2πε 0 ρ 2 G El2 = l2 aˆ N2 = 1,1, 2 − 2,1,1 −1, 0,1 −1, 0,1 ρ2 = G El2 = 1,1, 2 − 2,1,1 =− ( −1) 2 1 1 aˆ x + aˆ z 2 2 + 12 = 2 Questão 3 – (2,0 Pontos) G D = r 2 cos 2 θ aˆr G G 20n 10n Es A = aˆ z ⇔ Es A = aˆ ε0 z 2ε 0 G G ρL −30n ⎛ −4 3 ⎞ El1 = 1 aˆNl ⇔El1 = ⎜ aˆx + aˆy ⎟ 1 2 2 2πε0ρ1 5 ⎠ 2πε0 ( −4) +( 3) ⎝ 5 G −30n El1 = ( −4aˆx +3aˆy ) 2πε0 25 G El1 =−21.6 −4aˆx +3aˆy G El1 = 86.4aˆx −64.8aˆy 2 l2 PB(-4,3, -1); P(2,y,1) C m2 G G ρv = ∇ ⋅ D ∂Dφ 1 ∂ 2 1 ∂ (Dθ senθ ) + 1 r Dr + 2 r ∂r rsenθ ∂θ rsenθ ∂φ G G 1 ∂ 1 = ∇ ⋅ D = 2 ( r 2r 2 cos2 θ ) = 2 4r3 cos2 θ r ∂r r ( ρv (b) PB(-4,3, -1); ( ) (a) a densidade volumétrica de carga em r = 1m, θ =π/3. G EPA = −630aˆ x − 270aˆ y + 1489.94aˆ z ρL aˆ N 2πε 0 ρ 2 6 2 ⎛ ⎞ aˆ x − aˆ z ⎟ ⎜− 2πε 0 40 ⎝ 40 40 ⎠ G 40n El2 = ( −6aˆ x − 2aˆ z ) 2πε 0 40 G El2 = 18 ( −6aˆ x − 2aˆ z ) G El2 = −108aˆ x − 36aˆ z G G G G EPA = El1 + El2 + Es A 40n G EPA = −21.6aˆ x − 64.8aˆ y + 1093.94aˆ z ( MV ) G ⎛ 10n ⎞ EPA = −630aˆ x − 270aˆ y + ⎜ 360 + ⎟ aˆ ε0 ⎠ z ⎝ G EPA = −630aˆ x − 270aˆ y + 1489.94aˆ z G El2 = = 40 2 G ⎛ 10n ⎞ EPA = −21.6aˆ x − 64.8aˆ y + ⎜ −36 + ⎟ aˆ ε0 ⎠ z ⎝ G EPA = −21.6aˆ x − 64.8aˆ y + 1093.94aˆ z ε0 ) 2 ε0 G 10n EPA = −270 ( aˆ x + aˆ y ) + 360 ( − aˆ x + aˆ z ) + aˆ z ( ( −6 ) + ( −2 ) G 10n EPA = 86.4aˆ x − 64.8aˆ y − 108aˆ x − 36aˆ z + aˆ z 1 ⎛ 1 ⎞ aˆ x + aˆ z ⎟ ⎜− 2πε 0 2 ⎝ 2 2 ⎠ G 40n El2 = ( −aˆ x + aˆ z ) 4πε 0 G El2 = 360 ( −aˆ x + aˆ z ) G G G G EPA = El1 + El2 + Es A 40n ρL = -30 nC/m no eixo z: 6 2 aˆ x − aˆ z 40 40 =− −6, 0, −2 ρ2 = 2 −4,3, −1 − 2,3,1 −6, 0, −2 aˆ N2 = PA(1, 1, 2); P(2,y,1) aˆ N2 = −4,3, −1 − 2,3,1 aˆ N2 = ) G G ρv = ∇ ⋅ D = 4r cos 2 θ = 4 ⋅1cos 2 π3 ρ v = 1C m3 (b) a densidade de fluxo elétrico em: r = 1m, θ =π/3. G D = r 2 cos 2 θ aˆr G ( ) C/m ñ D = 0.25aˆ C/m C m2 2 2 r Questão 4 – (2,0 Pontos) V= 50 ρ cos 2 φ (V ) z ,as superfícies equipotenciais correspondentes a V = 50V, 25V e 10V e o ponto P em ρ = 3m, φ = 30°, z = 2m, determine os valores em P para: (a) V; (b) E. Como é posicionado em relação à equipotencial no ponto P? UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA -"Júlio de Mesquita Filho"Campus de Sorocaba/lperó Unidade Diferenciada Sorocaba/lperó -Engenharia de Controle e Automação;Habilitação:Controle e Automação Prova 1 –Eletromagnetismo I - Prof. Dr. Cláudio S. Sartori – 05/05/2005 (c) E; (d) dV/dN; (e) aN ; 50 (a) V = ρ cos 2 φ (V ) z 50 V = 3cos 2 30 (V ) 2 50 3 V = 3 ⋅ (V ) 2 4 450 V= = 56, 25 (V ) 8 G G (b) E = −∇V G ∂V 1 ∂V ∂V E=− aˆρ − aˆ − aˆ ∂ρ ρ ∂φ φ ∂z z G ∂ ⎡50 ⎤ 1 ∂ ⎡50 ⎤ ∂ ⎡50 ⎤ E=− ⎢ ρcos2 φ⎥aˆρ − ρcos2φ⎥aˆφ − ⎢ ρcos2φ⎥aˆz ⎢ ∂ρ ⎣ z ⎦ ρ ∂φ ⎣ z ⎦ ∂z ⎣ z ⎦ G 50 2 100 50 2 E = − cos φ aˆρ + cos φ senφ aˆφ + 2 ρ cos φ aˆz z z z G 50 2 100 50 E = − cos 30°aˆρ + cos30°sen30°aˆφ + 2 3cos2 30º aˆz 2 2 2 G 75 100 3 450 E = − aˆρ + aˆφ + aˆ z 4 8 16 G E = −18.75aˆρ + 21.65aˆφ + 28.13aˆz Normal à superfície equipotencial! (c) E; 2 2 2 G ⎛ 75 ⎞ ⎛ 100 3 ⎞ ⎛ 450 ⎞ E = ⎜ − ⎟ + ⎜⎜ + ⎟ ⎜ ⎟ ⎝ 4 ⎠ ⎝ 8 ⎟⎠ ⎝ 16 ⎠ G E = 40.14 ( CN ) (d) dV/dN; (e) aN ; aˆ N = G dV E = = 40.14 ( Vm ) dN G −∇V aˆ N = G −∇V −18.75aˆ ρ + 21.65aˆφ + 28.13âz 40.14 ˆaN = −0.467 aˆ ρ + 0.539aˆφ + 0.701aˆ z PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DAS MANOGRAFIAS A 1. Elaborar o título. 2. Indicar o material necessário para a montagem do experimento, se houver necessidade. 3. Diagramatizar o experimento, quando houver. 4. Indicar o conteúdo em papel A4, com folhas numeradas. 5. As monografias serão elaboradas individualmente . 6. As monografias individuais deverão ser entregues até a data solicitada de entrega. Não serão aceitas após a data pedida. Considerar: • Ordem e apresentação da monografia. • Conteúdo e experimentais. • Conclusões e discussão dos resultados. apresentação dos dados No mínimo, para cada monografia deve sempre conter: 1. Título , data de realização e colaboradores; 2. Objetivos e importância do tema pesquisado; 3. Roteiro dos procedimentos experimentais, quando houver. 4. Esquema do aparato utilizado, quando houver; 5. Descrição dos principais instrumentos e equipamentos existentes; 6. Dados medidos; 7. Cálculos; 8. Gráficos; 9. Resultados e conclusões. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA -"Júlio de Mesquita Filho"Campus de Sorocaba/lperó Unidade Diferenciada Sorocaba/lperó -Engenharia de Controle e Automação;Habilitação:Controle e Automação Prova 1 –Eletromagnetismo I - Prof. Dr. Cláudio S. Sartori – 05/05/2005 TEMAS: Magnetoresistividade. Efeito Peltier Materiais Piezoelétricos Equação de Poisson – Junção p-n em semicondutores Equação de Laplace Programação de animações de temas aprendidos em aula com softwares existentes