Apresentação do PowerPoint

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m) Silepse - É a concordância que se faz com a ideia, e não
com a palavra expressa. É também chamada de concordância
ideológica. Há três tipos de silepse: de gênero (a concordância
se faz com a ideia feminina ou masculina); de número (a
concordância se faz com a ideia singular ou plural); e de
pessoa (a concordância se faz com uma pessoa gramatical
diferente da expressa pela palavra).
Ex:
São Paulo realmente é linda. [silepse de gênero - o adjetivo
linda ficou no feminino porque concorda com a ideia (a cidade
de) São Paulo]
Vossa Excelência pode ficar tranquilo e calmo. [silepse de
gênero - os adjetivos tranquilo e calmo ficaram no masculino
porque concordam com a ideia: a pessoa a quem se dirige o
pronome de tratamento Vossa Excelência é homem]
Os paulistas somos bem tratados no Paraná. [silepse de
pessoa - o verbo ser concorda com a primeira pessoa do plural
(nós), apesar de o sujeito expresso ser Os paulistas (terceira
pessoa do plural). Com esse recurso, o emissor da mensagem
quis passar a ideia de que ele também é paulista; de que ele
se inclui entre os paulistas]
A gente não quer só alimento. Queremos amor e paz [silepse
de número - o verbo querer ficou no plural, e seu sujeito
oculto (A gente) é singular]
Observação: a principal diferença entre silepse de pessoa e de
número é que na de pessoa o emissor da mensagem se inclui
no sujeito de terceira pessoa do plural.
n) Repetição - É a repetição de palavras que tem por
finalidade exprimir a ideia de insistência, progressão e
intensificação. Quando se repetem adjetivos ou
advérbios, é uma maneira de se fazer o grau
superlativo.
Ex:
Aquela moça era linda, linda, linda.
E, enquanto tudo isso acontecia, a garota crescia,
crescia.
O sol estava claro, claro; eu mal podia enxergar.
ALMEIDA, Nilson Teixeira de. Gramática da Língua Portuguesa para concursos,
vestibulares, ENEM, colégios técnicos e militares. 9.ed.rev. e atual. São Paulo:
Saraiva, 2009.
AQUINO, Renato. Português para concursos: teoria e 900 questões. 18.ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2006.
______________. Português: testes comentados. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. ver., ampl. e
atual. conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Lucerna, 2009.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 3.ed. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1975.
ROSENTHAL, Marcelo. Gramática para concursos: teoria e mais de 1.000
questões.2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
QUESTÕES – FIGURAS DE LINGUAGEM
1 - (FESP) As expressões “antena parabólica” e
“telefone celular” podem sofrer elipse do primeiro
termo, ficando, assim “o celular” e “a parabólica”; o
caso abaixo em que ainda NÃO se admite a elipse do
termo indicado é:
A) o (navio) transatlântico
B) o (time do) Palmeiras
C) o (funcionário da) caixa
D) a (caneta) esferográfica
E) o (correio) eletrônico
2 - (INFRAERO – 2004) “O Bolsa-Família” tem uma
forma estranha, pois o artigo é masculino e o
substantivo é feminino, o que se explica pela omissão
do termo “programa”. O mesmo ocorre em:
A) o (telefone) celular
B) o (navio) transatlântico
C) o (cão) fila
D) o (dente) canino
E) o (teatro) Municipal
3 - (FGV – 2002) Nos versos “Onde, o lábio para cantála? / Onde, o tempo de ser ouvida?” há exemplo de
uma figura de linguagem, especificamente de uma
figura de construção, conhecida como:
A) elipse
B) anacoluto
C) pleonasmo
D) hipérbato
E) silepse
4 - (JMGD) Todas as frases abaixo são corretas.
Assinale a única que encerra anacoluto:
A) Os homens parecem ignorar a verdade.
B) Os homens parece ignorarem a verdade.
C) Os homens parece que ignoram a verdade.
D) Os homens parece-lhes não existir a verdade.
E) Aos homens parece não existir a verdade.
5 - CEPERJ - 2008 - Prefeitura de Angra dos Reis - RJ Professor - Língua Portuguesa
Leia a frase a seguir, atribuída ao autor de Canção do Exílio.
– Eu sou poeta e, aos 30 anos, doente, não queremos
desperdiçar o tempo.
Nesta frase, a concordância do verbo querer é um exemplo
de:
a) silepse de número;
b) silepse de gênero;
c) silepse de pessoa;
d) concordância atrativa;
e) concordância lógica.
CONJUNÇÃO
A conjunção é o principal elemento de coesão textual.
É muito importante observar que a nomenclatura das
conjunções possui o sufixo
"-ativo(a)" contendo valor agente -, ou seja, é ela - conjunção quem coordena ou subordina, e a oração, por
consequência, ficará coordenada ou subordinada.
Enfim, faz a ligação entre termos independentes ou
orações.
Quando o termo é formado por mais de uma palavra,
denomina-se locução conjuntiva.
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