COMENDAS DO ESTADO DE GOIÁS 2011 I. TROFÉU JABURU José Mendonça Teles José Mendonça Teles – Nasceu em Hidrolândia – GO, no dia 25 de março de 1936, filho de João Alves Teles e Celuta Mendonça Teles. Fez os estudos primários em Brazabrantes, Hidrolândia e Goiânia (bairro de Campinas) no Grupo Escolar Henrique Silva. Concluiu o curso básico na Escola Técnica de Comércio de Campinas e o curso secundário no Lyceu de Goiânia e MABE – Moderna Associação Brasileira de Ensino, no Rio de Janeiro, em 1960. Bacharelou-se em Direito, turma de 1966, da Universidade Católica de Goiás. Professor, lecionou no Colégio 5 de Julho, de Goiânia, Centro de Formação de Oficiais da Polícia Militar, Faculdade de Ciências Econômicas de Anápolis, Universidade Federal de Goiás, Faculdade Cora Coralina, da Cidade de Goiás e Universidade Católica de Goiás, onde foi Professor Titular. Foi presidente da Academia Goiana de Letras, durante 10 anos. Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás por 12 anos consecutivos, Presidente do Conselho Estadual de Cultura por dois mandatos e ex-diretor geral do Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central, da Sociedade Goiana de Cultura. Pertence a inúmeras instituições culturais do País, dentre elas o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; entre as condecorações, recebeu a Medalha João Ribeiro, da Academia Brasileira de Letras, é Doutor Honoris Causa da Universidade Católica de Goiás. É autor da letra do Hino Oficial de Goiás e Presidente do Instituto Cultural José Mendonça Teles. OBRAS – Poesias & Contos Bacharéis I, antologia. Goiânia: Oriente, 1966; A Cidade do Ócio, contos. Goiânia: Oriente, 1970, 2ª edição, 1975, 3º edição, AGEPEL, 2002 2 4º edição, Kelps, 2010; General Curado, estudo bibliográfico. Goiânia: Oriente, 1973. Poesias & Contos Bacharéis II, antologia. Goiânia: Oriente, 1976; Fronteira, estudos literários. Goiânia: Oriente, 1977; Vida e Obra de Silva Souza, ensaio. Goiânia: Oriente, 1978; 2ª edição, Goiânia: CEGRAF, 1999; Um Rio Dentro de Mim, discurso de posse na Academia Goiana de Letras e outros ensaios. Goiânia: Oriente, 1979; Via Sacra, contos. Goiânia: CERNE, 1979. Prêmio Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, 2ª edição, Goiânia: CEGRAF, 1985. Setembro Nos Reúne, crônicas. Goiânia: Oriente, 1981; Gente & Literatura, estudos literários. Goiânia: Universidade Católica de Goiás, 1983; Memórias Goianienses, depoimentos, Goiânia: UCG, 1985; Encantamento, poemas. Goiânia: UCG, 1985; Em Defesa de Goiânia, memória histórica. Goiânia: UCG, 1988; Quando os Flamboyants Florescem, poemas, Porto Alegre: Livraria Editora Acadêmica Ltda., 1988, e 2ª edição, Goiânia: UCG, 1989; A Imprensa Matutina, ensaio, Goiânia: CERNE, 1989 e 2º edição, Kelps, 2010; Prêmios Bolsa de Publicações José Décio Filho, da UBE – GO, Clio de História, da Academia Paulistana de História e Assis Chateaubriand, da Academia Brasileira de Letras; No Santuário de Cora Coralina, ensaio. Goiânia: Editora Kelps, 1992, 2º e 3º edições, 2001 e 2004; Amor Diário, poemas. Goiânia: Editora Kelps, 1992 e 2º edição, 1999; A Vida de Pedro Ludovico, ensaio. Goiânia: Kelps, 1992; Atlético, Sentimento & Glória, crônicas. Goiânia: Editora Kelps, 1995; Crônicas da Campininha, crônicas. Goiânia: Editora Kelps, 1997, 2º e 3º edições, 2006 e 2010; Crônicas de Goiânia, crônicas. Goiânia: Editora Kelps, 1998; Crônicas & Outras Histórias de O Popular, antologia. Goiânia: Graf. O Popular. Goiânia, 1998; Itinerário Poético Vila Boa – Pirenópolis, poemas. Goiânia: Editora Kelps, 1999; Chão Goiano, ensaios. Goiânia: Editora da Universidade Católica de Goiás, 1999; Crônicas de Hidrolândia. Goiânia, Editora Kelps: 1º edição, 2003 e 2º edição, 2005; Dicionário do Escritor Goiano. Goiânia: Editora Kelps, 2000 e 2º edição, 2006; Aventuras de Zé Pequeno, cordel. Goiânia – 2002; A Vida de Pedro Ludovico – Fundação de Goiânia. Goiânia: Editora Kelps, 2004; Semeadores de Futuros. Goiânia: Editora Kelps, 2005. Crônicas de Mim, crônicas. Goiânia: Kelps, 2008; A Coluna Prestes em Goiás, História/Depoimentos. Goiânia: Kelps, 2008; Crônicas de Pirenópolis, crônicas. Goiânia: Kelps, 2009; Amor Diário 2, poemas (coleção Goiânia em Prosa e Verso – SECULT). Goiânia: Kelps/UCG, 2009; Crônicas Vilaboenses, crônicas. 2º edição. Goiânia: Kelps, 2010; Crônicas da Campininha, crônicas. 3º edição. Goiânia: Kelps, 2010; Goiânia, Coração do Brasil, infantil. São Paulo: Editora Cortez, 2010; A Cidade do Ócio. Fortuna Crítica Comemorativa dos 40 anos. 4º edição. Goiânia: Kelps, 2010. II. MEDALHAS DE MÉRITO CULTURAL 1. AUDIOVISUAL Martins Muniz Motivo: Martins Nuniz está envolvido há quatro décadas com o audiovisual em Goiás. Uma vida dedicada não apenas ao cinema, mas também ao teatro e ao carnaval de rua de Goiânia. Diretor de fotografia, cenógrafo, roteirista, ator e diretor. Nasceu em Itaberaí, Goiás, em 1947. Aos seis anos de idade veio com a família para Goiânia, onde mora atualmente, depois de várias residências temporárias em Belém, Brasília e em São Paulo. Foi técnico de projeção cinematográfica e atuou profissionalmente na publicidade e no cinema goiano. Assina a câmera do documentário “Cavalhada de Pirenópolis” (1978), dirigido por José Petrillo e a fotografia do curta-metragem “Pai Norato” (1981), dirigido por José Lino Curado (ambos rodados em 35 mm). Como ator, participou dos longas-metragens “Terra de Deus” (2000), de Iberê Cavalcanti, e, “O Idiota e o Mentiroso” (2001), da dupla Nilton Pinto e Tom Carvalho. Como roteirista e diretor, fez sua estréia em 1999, realizando o vídeo “A Lenda do Milho”. Nos anos seguintes, vieram o curta-metragem “Fragmentos” (2000) e os médiasmetragens “O Matuto” (2001) e “Diabo Velho, O Anhangüera (2002), produções que participaram das primeiras edições do FICA e da Goiânia Mostra Curtas. Em 2003, foi convidado pelo ator José Wilker para exibir seus trabalhos no Festival do Rio de Janeiro (de âmbito internacional), dentro da mostra “Loucos por Cinema”. Junto ao Sistema Cooperação Amigos do Cinema, que reúne atores, técnicos e curiosos dos mais diversos tipos, realizou mais de dez vídeos que refletem a identidade cultural goiana, tais como “O Medalhão e a Fé”, “Pedro Ludovico: Herói ou Vilão”, “Cachorro Louco”, “No Pé de Pano”, “Lona Preta”. “Suvaco de Cobra” e “A Ligação”. No mês de setembro de 2011, o Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro promoveu uma mostra retrospectiva dos seus filmes, durante a 2ª Revirada Cultural. 2. PATRIMÔNIO E MEMÓRIA Horiestes Gomes Motivo: Horieste Gomes nasceu em Igarapava (SP) em dezembro de 1933. Em 1939, juntamente com os pais, Júlio Gomes Filho e Romilda Bariani, passou a residir em Campinas (Goiânia). Fez o curso primário no Grupo Escolar Pedro Ludovico Teixeira; o secundário, no tradicional Lyceu de Goiânia, e a formação superior, em História e Geografia, na Universidade Católica de Goiás, além de dezenas de outros cursos complementares à sua formação profissional. Por cerca de 51 anos foi professor e pesquisador na Universidade Federal de Goiás (UFG) e na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, além de ter sido professor/educador no Ensino Médio (Lyceu de Goiânia, Colégio Pedro Gomes de Campinas, Escola Técnica de Comércio de Campinas, Colégio Assunção e outros mais estabelecimentos de ensino). Sua produção, acadêmica e científica, ultrapassa a 150 artigos e ensaios editados em revistas especializadas, em anais de congressos e encontros regionais e nacionais; cerca de 25 livros publicados e dezenas de projetos de pesquisas teóricas e de campo. As homenagens recebidas por seu trabalho no campo do magistério e da pesquisa científica ultrapassam vinte títulos honoríficos, como troféus, medalhas e comendas, diplomas e monções. Entre elas, o título de Prof. Emérito, pela UFG (1995); o título de Cidadão Goianiense, pela Câmara Municipal (2000); o troféu do Mérito, pela Sociedade Ambientalista do Cerrado (2004); o troféu de reconhecimento na construção da Associação dos Geógrafos Brasileiros (2004); a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, pela Assembléia Legislativa de Goiás (2010) etc. Entre as suas publicações como referências nacionais, à título de exemplificação: A Produção do Espaço Geográfico no Capitalismo ( Contexto,1990 e 1994); Reflexões Sobre Teoria e Crítica Em Geografia (UFG, 1991, UCG e /Editora Vieira (2007); Geografia Goiás-Tocantins, em parceria com os Profs. Antônio Teixeira Neto e Altair Sales Barbosa (UFG, 1993 e 2004); A Produção Geográfica Em Goiás (UFG, 1999); Universo do Cerrado - org. (vol. I e II, Editora UCG/ITS, 2008); Cela 14 (Charbel, Brasília, 2009); A Coluna Miguel Costa/Prestes em Goiás (Kelps, 2010), etc. 3. MÚSICA Estércio Marquez Cunha Motivo: Estércio Marquez Cunha nasceu em Goiatuba-Go em 1941. Iniciou seus estudos em Goiânia, onde foi aluno de piano (da classe Prof.ª Dalva M. Pires Bragança) no antigo Conservatório Goiano de Música. Graduou-se pelo Conservatório Brasileiro de Música (Rio de Janeiro-RJ) em Piano, Composição e Regência. É Doutor em Artes Musicais (Composição) pela Oklahoma University-USA. Foi Professor na Universidade Federal de Goiás, no período de 1967 a 1995, onde atuou principalmente nas áreas de Estética e Composição Musical. Foi também professor na rede de escolas públicas do Estado da Guanabara, no Conservatório Brasileiro de Música (RJ), no Departamento de Música da Universidade Federal de Uberlândia (MG) e na Faculdade Carlos Gomes (SP). Participou na elaboração e difusão do Programa Curriculum Mínimo para o Ensino Fundamental – Secretaria de Educação do Estado de Goiás - Área de Educação Artística (1990). Seu repertório de composições contém obras para instrumentos solos, diversas formações de música de câmera, músicas-teatro, orquestra e coro. Escreveu recentemente sua segunda ópera: Décima Quarta Estação (texto de Miguel Jorge). É autor de trilhas sonoras para filmes curta-metragem e teatro, destacando-se, recentemente, música para a peça teatral Pó (Rosi Martins – Goiânia-Go). Suas composições têm sido executadas no Brasil e no exterior. Destacam-se em estréias mais recentes: Música para Soprano, Flauta, dois Contrabaixos e Piano – Solistas MaríliaÁlvares, Sonia Ray, Valerie Albright e Lucia Barrenechea – Houston-USA (2001). O Guarda Noite (texto de Ieda Schmaltz) – II Festival do Núcleo de Óperas-EMACUFG, Goiânia-Go (2010). Música para Banda nº 1 – Orquestra de Sopros do Cerrado – Regente Cláudio Antunes – Goiânia-Go (2010). Concerto para Quatro Violões e Orquestra Sinfônica de Santos – Santos-SP. Movimentos para Orquestra e Solistas – Orquestra Jovem de Goiás – Regente Eliseu Ferreira – Goiânia-Go. Lento Acalanto é um CD (Stella) gravado inteiramente com sua obra. Tem participação, ainda, nos seguintes CD’s: Saracoteio-Piano Brasileiro – Lúcia Barrenecheia (Ethos Brasil). Oboé do Brasil – José Medeiros (Cultural). El Ligno Trio (Ligno). Violão em Goiás – Arnaldo Freire (Anhanguera Discos). Antologia do Violão Goiano (AFCD) Quaternáglia (JHO-Música). Música Sacra Brasileira – Regente Norton Morozowicz (Paulus). Música de Câmara Vocal – Regente Norton Morozowicz (Paulus). Cantorias de Natal (Stella). De suas obras publicadas destacam-se duas antologias: Música de Câmara para Flauta (edição e revisão de Sergio Barrenecheia e Wolney Unes). Editora UFG - 1997. Música para Violino-Música de Câmara com Teclado (edição e revisão de Othaniel Alcântara Junior). Editora Casa Brasil de Cultura - 2010. De trabalhos realizados sobre sua obra destacam-se: Estudo de uma Linguagem. Nilsea Maioli Garcia. Dissertação de Mestrado. EMACUFG, Goiânia-Go, 2002. Poética Musical como Instauração de Mundo pelos Caminhos de Estercio Marquez Cunha. Marta Martins Andrade. Dissertação de Mestrado. Conservatório Brasileiro de Música. Rio de Janeiro-RJ, 2000. A Linguagem Musical de Estercio Marquez Cunha em suas Composições para Metais. Cristiano Aparecido da Costa. Dissertação de Especialização. EMAC-UFG, Goiânia-Go, 2004. 4. ARTES CÊNICAS - Teatro Marley de Abreu Freitas Motivo: Nasceu na cidade de Uberlândia-MG. Aos 19 anos, apresentou-se com as peças “O Segredo do Padre Geremias”, drama em três atos de Ferreira Neto, com direção de Moraes César; “Uma Vez na Vida”, com direção de Maximiliano Carneiro (Coronel Hipopótamo). Desenvolveu, a partir daí, uma intensa atividade teatral, até a sua profissionalização como ator, na década de 50, com a obra “Mboitatá”, de Nelson Cupertino. A seguir, produziu, encenou e dirigiu o musical intitulado “La Cumparcita”. Outras peças de que participou como ator, nessa época, foram: “Medida por Medida” e “Canto do Inverno”, de Willian Shakespeare; “Tartufo e o Burguês Fidalgo”, de Molière; “Dom João Tenório”, de José Zorrilla; “A Moratória”, de Jorge Andrade; e a leitura de “A Oração da Coroa”, de Demóstenes. Entre 1960 e 1963, percorreu o Brasil com o monólogo “As Mãos de Eurídice”, de Pedro Bloch, completando 150 apresentações. Em 1997, com a mesma peça, voltou aos palcos, atuando na capital de Goiás e interior do estado, com 20 apresentações. Em 2002, mais 20 apresentações da peça “As Mãos de Eurídice” foram feitas pelo ator, pelas quais recebeu o prêmio “Mérito Rotário 2002 – Destaque Teatral do Ano”. Recebeu ainda os prêmios “Festival de Improviso de Goiás” (setembro/2008); “Festival de Improviso de Goiás” (2009). Em 2009, recebeu a “Comenda da Ordem do Mérito Anhanguera”. Entre 2001 e 2009, foi Conselheiro titular do Conselho Estadual de Cultura de Goiás, da área de Artes Cênicas, desenvolvendo nesse período também atividades como jurado em concursos e festivais de teatro. 5. LITERATURA Albertina Vicentini Assumpção Motivo: Possui graduação (bacharelado e licenciatura) em Letras Vernáculas pela Universidade Federal de Goiás, mestrado em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e doutorado em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora titular do Mestrado em História da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e professora titular do Departamento de letras da PUC Goiás. Tem experiência nas áreas de Letras, Artes, Teatro e Cinema. Possui dois livros de crítica sobre Hugo de Carvalho Ramos, publicados pela Editora Perspectiva de São Paulo; duas traduções de livros, mais de vinte artigos e capítulos de livros publicados; mais de uma vintena de orientações de mestrado e doutorado; atuações junto a grupos de teatro e cinema na área da literatura dramática e do roteiro; atuações como parecerista e júri de concursos literários, palestrante e conselhos de cultura e acadêmicos. Recentemente recebeu prêmio pelo conjunto publicado de sua obra em crítica literária, sendo um dos nomes mais respeitados nessa área. 6. ARTES VISUAIS Faculdade de Artes Visuais da UFG Motivo: A história da Faculdade de Artes Visuais se confunde com um dos momentos mais importantes para o desenvolvimento de nosso estado e de sua capital. O antigo Instituto de Artes, que englobava as áreas de artes e de música como resultado da fusão do Instituto de Belas Artes de Goiás e do Conservatório Goiano de Música, hoje novamente desmembrado em duas unidades acadêmicas, a FAV e a EMAC, completou, juntamente com outras quatro faculdades, o número mínimo de instituições de ensino superior que permitiu a fundação da Universidade Federal de Goiás. São milhares de professores e alunos, espalhados em dezenas de cursos superiores, que compõem atualmente o contingente dessa Universidade. Muitos deles, formados pela FAV, têm se destacado no campo das artes plásticas e do design, obtendo reconhecimento pleno do setor. Por outro lado, a FAV sempre se mostrou disposta a atender às demandas da sociedade goiana, dando resposta positiva a suas solicitações no sentido da criação de cursos de graduação aptos a auxiliar na qualificação de mão de obra que atendesse a vocação da indústria local, que vinha se firmando, com grande ênfase, no campo da confecção industrial. Daí a implantação do Curso de Graduação em Design de Moda, que já formou centenas de alunos capazes de alavancar esse importante segmento. Os Cursos de Graduação em Design Gráfico e Design de Interiores também têm tido grande demanda em seus vestibulares e muitos egressos da FAV encontraram notável reconhecimento no mercado de trabalho, em termos locais e nacionais. A Faculdade de Artes Visuais conta, agora, com o recém criado Curso de Arquitetura e Urbanismo, que promete oferecer ao estado profissionais de excelência, altamente comprometidos com a realidade contemporânea. Além disso, há que se notar que, de nossas salas de aula têm saído inúmeros profissionais que se dedicam, com competência e disposição, ao ensino das artes nos diversos níveis de graduação, multiplicando os ensinamentos obtidos durante sua formação acadêmica. A FAV conta, ainda, com um Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual (mestrado e doutorado), campo interdisciplinar que atingiu o conceito quatro pela Capes e reflete os esforços da Unidade na formação de docentes e pesquisadores. Ainda há que se fazer referência à Galeria de Arte – Espaço Professor Antonio Henrique Péclat, inaugurada em 2002 pela FAV, que constitui um dos inestimáveis instrumentos abertos para o diálogo entre a universidade e a comunidade, oferecendo a seus visitantes um panorama da produção artística contemporânea. III. DIPLOMAS DE DESTAQUE CULTURAL DO ANO (entregues a pessoas que fizeram ações importantes nos últimos 12 meses) 1. Deusimar Gonzaga (teatro) Pela direção do espetáculo “A Mais Forte” estreiada em 2011 e pela atuação no espetáculo “ Ser Tão Grande” do grupo Arte e Fatos da PUC Goiás, também em 2011. 2. Hélio Moreira Por sua atuação como presidente da Academia Goiana de Letras – AGL, apontado como um gestor que trabalhou a interação das Academias de Letras do interior, juntamente com as casas de cultura da capital. Durante sua gestão a AGL promoveu intensa atividade cultural no estado. É escritor renomado, tendo diversos títulos publicados. 3. Jarleo Barbosa e Pancéia Filmes (audiovisual) Pela realização do curta-metragem “Julie, Agosto, Setembro” dirigido por Jarleo Barbosa. Através de um roteiro conciso e inteligente, o curta conseguiu inserir o cinema ficcional realizado no estado de Goiás em eventos tradicionalmente competitivos, cujos critérios de seleção e curadoria são pautados por um elevado nível conceitual e de apuro técnico. O curta- metragem foi realizado pela Panacéia Filmes – grupo constituído por alunos formados na primeira turma do curso de Audiovisual da UEG. Adotando um modelo de produção de baixo orçamento, “Julie, Agosto, Setembro” foi realizado de forma colaborativa e sem o apoio de editais ou leis de incentivo. Lançado no Cine Cultura, em março de 2011, participou de mais de dez festivais de cinema até o momento, entre eles, o Festival de Cinema de Gramado, Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, Cine Ceará – Festival Ibero Americano de Cinema, Jornada Internacional de Cinema da Bahia, Cine OP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, Festival de Cinema de Cascavel, Mostra de Cinema e Vídeo Brasileiro de Santo André, Festival de Cinema de Triunfo, Festival Curta Canoa, além do Goiânia Mostra Curtas e da mostra ABD Cine Goiás, realizada durante o FICA. “Julie, Agosto, Setembro” recebeu ainda os prêmios de melhor direção e melhor edição no Curta Taquari, além dos prêmios de melhor atriz, de melhor filme na opinião do júri e do voto popular no Cine Mube. 4. Selma Parreira (artes visuais) e sua equipe: Paulo Rezende (registros fotográficos), Vicente Sampaio (fotos aéreas), Fábio Marques (produção), Suelita S. Costa (produção), Alois Feichtenberger (fotografias dos acervos) Museu da Imagem e do Som, Don Cândido Penso (fotografias dos acervos) Museu de Arte Sacra da Boa Morte, Pedro Diniz (direção de fotografia e edição), Ciça Fittipaldi (participação especial) Participação especial das mulheres lavadeiras do Rio Vermelho: . Maria Eva de Araujo (dona Fia) . Maria Benedita dos Santos de Jesus (dona Dita) . Joselí dos Santos e Silva Pela direção da intervenção urbana: Lençóis Esquecidos no Rio Vermelho. Ação de cunho altamente estético e que recupera a atividade de lavagem de roupa, tão característica das cidades goianas até o século passado. Intervenção artístico-social de alto poder cultural. 5. Martiniano José da Silva (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Mineiros) Por sua gestão frente à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo com brilhante gestão em que se destaca: Reativação do Conselho de Cultura; reativação da Banda Municipal Brasilino Alves de Oliveira; Feira Cultural de Mineiros – valorizando a cultura local; realização de Seminários e colóquios de cultura; festival de Música “Canto do Cerrado” (2006, 2007 e 2008); reforma da Biblioteca Municipal “Irmã Maria de Lourdes” e informatização do acervo; criação e sanção do Arquivo Público Municipal e do Museu da Memória, através de Leis Municipais efetivou a Encadernação de 30 Jornais, enfeixando período de 60 anos; criação do Grupo musical “Os Violeiros do Cerrado”; encaminhamento do Projeto de reforma do Centro Cultural Santo Agostinho, já empenhado; encontro de Violeiros do Sudoeste na Feira Livre; realização do “Viola na Feira”; construção da Casa do Artesão; investimento na área de turismo cultural promovendo cursos de capacitação de pessoal, criação de ponto de venda de artesanato. É Mestre em História Social pela UFG; Historiador; Professor Universitário; Escritor; autor de 16 Obras em gênero literário, históricos, sociológicos e antropológicos. Na área da advocacia publicou engenho e arte, em 2ª edição, premiado pelo Conselho federal da OAB e do Estado de Goiás. É membro da Academia Goiana de Letras; do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás; do Conselho Municipal de Cultura e Presidente do Conselho Superior da FIMES. 6. Sandro Freitas (teatro) Pela montagem e direção da peça “DOIS PATETAS ESPATIFADOS", espetáculo que recebeu aprovação em várias curadorias locais e regionais além do grande sucesso junto ao público infantil. 7. Otaviano Ribeiro do Nascimento (Secretaria Municipal de Cultura de Inhumas) Pela brilhante atuação frente à Secretaria Municipal de Cultura de Inhumas e principalmente pela construção do Centro de Cultura e Convenções Nelo Egídio Balestra. Pela manutenção do Carnaval de Rua, da Folia de Reis, a Cantata de Natal, o Reveillon, bem como a estruturação do conselho Municipal de cultura de Inhumas. O Secretário Otaviano tem longa história de dedicação à cultura desde a produção do famoso Festival Gremi. 8. Franco Pimentel (teatro) Pela montagem e direção do espetáculo “A Farpa” estreado em 2011, apresentando o resultado de um trabalho de três anos de preparação do elenco e produção do espetáculo em geral. Pela alta qualidade do espetáculo como um todo. 9. Guido Campos (teatro) Por sua atuação no espetáculo "BOI", premiado em diversos festivais nacionais em 2011. 10. Senhor Vavá ‘Berranteiro’ (música) Por sua atuação na preservação e divulgação dos toques de berrante. Senhor Vavá é conhecido nacionalmente pela arte de tocar berrante, inclusive utilizando o instrumento para tocar o hino nacional em diversas solenidades públicas e políticas em vários locais do Estado de Goiás e do Brasil. Vavá Araújo toca "16 TOQUES" de berrante, de diferentes estados brasileiros (GO, MT, PA, MG, SP, etc), e há três meses fez a abertura da Conferência pelo CERRADO no Ministério do Meio Ambiente onde tocou várias músicas em seu berrante. 11. Maria Cristina Magalhães de Souza – Belcar Caminhões e Ônibus (apoio à cultura) - Diretor Geral José Gedda Neto Pelas práticas de doações, na área da cultura, pelo prêmio SESI de Qualidade no Trabalho associado ao Instituto Ethos de Responsabilidade Social. Em 2005 a ACBC passa a se chamar Belcar Caminhões Cidadania BCC para aproximar a gestão comercial da empresa à área de Responsabilidade Social que estava nascendo. A responsabilidade social se concretiza na gestão da Belcar Caminhões, através de projetos direcionados às necessidades de cada público da nossa rede de relacionamento, através das seguintes ações: EIC – Escola de Informática e Cidadania, Projeto Vínculos Sustentáveis, patrocínios via leis de incentivo e apoio a manifestações e eventos culturais e doações. Especificamente nos projetos culturais, a empresa vem há alguns anos, através das leis de incentivo, investindo na cultura regional, apoiando projetos que contribuem para o fortalecimento das artes no Estado, com o Slogan: “Investir em Cultura Valoriza Nosso Negócio”. 12. Paulo Nunes Batista (literatura) Pelo seu trabalho como poeta e contista popular e a recente publicação do livro: “A Benção Saibaba”, Ed. Kelps e Prefeitura de Anápolis, 2011 13. Simone Caetano (audiovisual) Pela realização do curta-metragem “Verde Maduro”, lançado em 2011 e premiado na 9ª Mostra ABD Cine Goiás, durante a última edição do FICA, nas categorias: melhor ficção, melhor ator e melhor atriz, além de menção honrosa para um ator mirim que integra o elenco. Em 2011, o curta participou de festivais nacionais e internacionais, como o Tranz Cine Brazil Festival (realizado na Tanzânia, África), mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, Festival de Cinema de Triunfo, Festival de Cinema na Floresta, Festival de Cinema Curta Amazônia. Simone é professora universitária e responsável por introduzir, no circuito da produção local, nomes de novos profissionais que vêm contribuindo com o desenvolvimento do audiovisual goiano. O destaque também é concedido por oportunizar o surgimento de novos talentos na cena cultural da capital. 14. Juscelino Polonial (literatura) Por seu trabalho como historiador regional e pela publicação dos livros: “Anápolis no Tempo da Ferrovia, Ed. Kelps e “Ensaio sobre a História de Anápolis, Ed. Kelps, 2011. 15. Flávia Maria Cruvinel (produtora cultural UFG) Por sua atuação frente às ações culturais da UFG. Educadora musical, pesquisadora, violonista. Mestre em Música, área de Concentração Educação Musical e Especialista em Música Brasileira no Século XX, pela Escola de Música e Artes Cênicas da UFG. Desenvolve pesquisas na área de Educação Musical. Em 2005 publicou o livro Educação Musical e Transformação Social pela editora IBC de Goiânia. Além de sua atividade como professora e pesquisadora, atua como gestora e produtora cultural. Atualmente é coordenadora de cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Goiás e Diretora de Música e Artes Cênicas do Centro Cultural UFG. 16. Marco Antônio Gomes de Carvalho (Secretaria Municipal de Cultura de Jataí) Pela brilhante gestão frente à Secretaria Municipal de Jataí, onde tem promovido inúmeras e importantes ações culturais como: Exposição Cor e Movimento; 3º Concurso de Pipas; 14º Mutirão das Fiandeiras e Tecedeiras no Museu Histórico de Jataí. Aquisição de 105 livros, entre adultos e infanto-juvenis para a Biblioteca Municipal Dante Mosconi; 10º Salão Nacional de Arte de Jataí; Ciclo de Cinema Centro-Oeste, cinema grátis, no calçadão do Parque Olho D’Água; Cursos da Casa do Artesão; V Concurso Literário 2011; Exposição de Telas – Estudos de Estruturas – Série Trincha – Milton César, Exposição de Fotografias – ‘Detalhes da Vida no Cerrado; 2ª Mostra de Cinema Francês; Concerto em Comemoração ao 116º Aniversário de Jataí com Banda Sinfônica do Corpo de bombeiros Militar do Estado de Goiás. Programação para o Parque Ecológico Memorial JK de Jataí. Informatização da Biblioteca Pública; promovendo intensa atividade cultural em Jataí com grande resposta do público local. 17. André Pimenta (Grupo Kadóz de Poesia de Goiânia) e demais integrantes do grupo Miguel Jorge, Renata Marra Kadóz significa celebração. O grupo se propõe a celebrar e manter o interesse pela dramatização de poemas de autores brasileiros, incluindo os goianos, divulgando a força da poesia. As apresentações do Grupo são feitas mediante convites. Cidades onde foram feitas apresentações em 2011: Inhumas, São Luiz de Montes Belos, Cidade de Goiás, entre outras. O Grupo de declamação Kadóz foi criado por André Pimenta e Miguel Jorge em 2001 e o ator Zoroastro foi apresentado por André Pimenta como o terceiro elemento a integrar o grupo. Com o falecimento de Zoroastro, alguns anos depois, a atriz Renata Marra ingressou no Grupo. Atualmente o Kadóz está composto pelos atores: Marília Ribeiro, Luiz Cláudio e Miguel Jorge. 18. Washington Ribeiro Gomes (teatro) Pelo brilhante trabalho como palhaço e o destaque pelo incentivo intenso à cultura circense assim como pelo teatro popular “de rua” em Anápolis. 19. Norma Baiochi (teatro) Pioneira da dramaturgia nas rádios. Natural do estado de São Paulo, veio para Goiás ainda mocinha. Pertenceu aos primeiros grupos de teatro de Goiânia, sob a orientação de Otavinho Arantes. É membro da AFLAG – Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás, no segmento de Artes Cênicas. Nos três últimos anos tem organizado sessões de teatro com alunos do curso de Artes Cênicas da UFG e as apresentações acontecem na AFLAG. 20. Associação da Congada de Goiandira – Antônio Pereira Neto Pelo desenvolvimento de projetos de preservação da Congada de Goiandira. A Associação, além de participar das manifestações folclóricas e religiosas, preservando a tradição, desenvolve ações sociais para a comunidade. A Associação é composta de crianças, jovens, adultos e idosos, com a participação de famílias inteiras das Irmandades de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia e conta atualmente com 436 membros. --