A LUZ estao fora da rota Pinacoteca, MIS, Masp

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A LUZ
estao fora da rota
I
Pinacoteca, MIS, Masp;
conheqa reiiquias e
curiosidades dos acervos
> Mariana Agunzi
Voc6 sabia que existe um museu dedicado a
migica -e que a visita 6 guiada pel0 prbprio
ilusionista? Ou que o extinto complexo do
Carandiru refine hoje documentos e objetos
criados pelos detentos durante o confinamento?
S o Paulo possui uma rota museolbgica grande.
De acordo com o Cadastro Nacional de Museus
do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), h i
mais de cem acervos espalhados pela cidade.
Ou seja, numericamente a capital nio faz feio
se comparada a outros simbolos culturais,
como Nova York, Paris e Londres que, de acordo
com o relatbrio "World Cities Culture Report"
(2014), t6m entre entre 130 e 180 museus cada.
0 destino dos visitantes e turistas que
chegam i metrbpole, no entanto, nio 6 tio
diversificado. Uma pesquisa divulgada em abril
deste ano pela SPTuris, da Prefeitura de Sio
Paulo, mostrou que o MIS (Museu da Imagem e
do Som), o Catavento e a Pinacoteca foram os
mais disputados de 2014. Juntos, eles somaram
cerca de 1.5 milhao de visitantes. ,
Na sequ6ncia da lista estio outros tr6s famosos
pontos turisticos: o Museu do Futebol, o Museu da
Lingua Portuguesa e o Masp, que somaram pouco
mais de um milhao de visitantes no periodo.
Com isso, os demais museus que fecham a
lista do Ibram -e que contam com acervos
pfiblicos ou privados- tornam-se boas opcks,
principalmente, para evitar filas e economizar,
j6 que grande parte deles nao cobra entrada.
Quem se interessa por itens hist6ricos. por
exemplo, pode conhecer relbgios e 6culos
seculares, objetos mac6nicos e veiculos antigos.
TamEm existem opc6es educativas para levar
as criancas, como o Museu da Limpada e o
Museu da Energia -que, al6m de curiosos,
ensinam sobre economia e sustentabilidade.
Para conduzir sua visita por esse mundo
s
desconhecidas, o "Guia"
de c o l e ~ k quase
selecionou 16 museus. Alguns sao grandes
e imponentes, outros menores e inusitados.
Mas, em comum, todos guardam reliquias e
valem a visita.
Trace a sua rota e redescubra a cidade.
[colaborouWESLEY KLIMPEL]
Para curiosos
Mweu Ma~6nico
Museu dos bculos
Louras, candelabros e espadas revelam
a historia da magonaria no pais
Uma pega do seculo 18 e outras usadas
por celebridades compdem o acervo
Nio se assuste se o recepcionista do suntuoso
pr6dio perguntar a qua1 loja mag6nica voc6
pertence. Foi na visita do "Guia" ao local que
at6 ele descobriu que o Museu MagBnico Jose
Bonifacio, criado em 1955,B aberto ao pGblico
-e nio so a masons e seus familiares. Mas n i o
titubeie: v l sem temor ao terceiro andar do
edificio onde estl a ampla sala com o acervo.
H l objetos simbdlicos para os conhecedores
e interessados pelo assunto -como lougas,.
candelabros, estandartes e espadas. H i tambhn
manequinstrajando roupas usadas nos encontros
do grupo. 0 espaso reiine ainda moedas de paises
como Cuba, Finlendia e Aruba, selos, medalhas
e bones comemorativos. A~roveiteo Dasseio e
conhega o Museu ~istbricoda 1migragaoJaponesa
(plg. 15), que tambCm fica na Liberdade.
0 segundo andar de um antigo casario
dos anos 1920 (uma Btica fica no primeiro)
hospeda a instituisio, fundada em 1996.
16, estl em exposiqio a coleqio pessoal do
esteta dtico Miguel Giannini. SBo documentos,
imagens, livros e aparelhos mbdicos antigos.
0 destaque, obviamente, fica por conta dos
cerca de 300 6culos -como uma peqa chinesa
original do seculo 18 e a replica de pesas
de madeira do seculo 13, encontradas na
Alemanha. 0 forte do acervo 6 a variedade
de modelos das dCcadas mais recentes,
.
principalmente dos anos 1960 e 1970.
Exemplares usados por celebridades como
Elis Regina, Hebe Camargo, Jose Wilker e
Boris Casoy completam a selesio.
R. Sao loaquim, 457.3°andar. Liberdade, regiao central.
tel. 3346-7088. Seg. a sex.: 13h i s 19h30.14 anos.
G R A T I S I ~ I ~ ~ ~ ~ I Y. ~ I . ~
Miguel Giannini 6culos. r. dos Ingleses, 108,
Morro dos Ingleses. regiao central, tel. 3149-4000.
Seg. a sex.: 9h Bs 18h. Sib.: 9h As 13h. Livre. Estac.
gratis. GRATIS I1Ic I 9
Museu da Policia Civil
Museu Penitencihrio Paulista
Com imagens fortes e itens de crimes
barbaros, espaqo pede sangue frio
Local guarda facdes, m~quinas
de tatuagem e mais itensproibidos
Conhecido como Museu do Crime, r e h e 3.000
objetos que remontam a hist6ria da policia civil
em SBo Paulo. Hi5 itens como um manipulador de
c6digo morse e drogas ilicitas -cocaina, heroina,
crack-, com painkis expl@ativos sobre sua origem
e atuaqao no organismo. A frente 6 que se encontra
a parte mais macabra do acervo, e que justifica a
idade minima de 15 anos para ingressar: 6 possivel
acompanhar hist6rias de criminosos famosos como
o Maniaco do Parque e o Bandido da Luz Vermelha
(e as fotos de suas vitimas -6 bom ter esthago).
Outra "atraglo" 6 a reprodugao do Crime da Mala:
o assassinato ocorreu em 1928, quando o italiano
Giuseppe Pistone matou sua mulher, Maria Fea
-e ocultou o corpo em uma mala.
Quem se interessou pelo Museu da Policia
Civil pode colocar mais este no roteiro.
Localizado num lugar emblemstico, tem acervo
exposto no terreno do extinto complexo do
Carandiru, na regiao norte. f possivel conferir
objetos e lesenhos feitos pelos detentos nas
oficinas realizadas dentro da penitencisria
e outros itens criados no confinamento como cachimbos que eram utilizados para o
consumo de drogas, e que ganharam forma
de sapos, violas e palhagos. Entre os cerca de
21 m i l itens, h i mais criag6es proibidas dos
presidilrios: mlquinas para fazer tatuagens
caseiras, simulacros de armas de fogo,
fac6es e at6 as splas de sapatos usadas
para esconder drogas e aparelhos celulares.
Academia de Policia - pqa. Prof. Reinaldo Porchat, 219,
Butanta, regiao oeste, tel. 3468-3360. Ter. a sex.: 13h 2s 17h.
15 anos. Visita monitorada p l grupos acima de dez pessoas c l
agendamentop l tel. ou [email protected].
br c l dez dias de antecedhcia. G ~ T I IS& I,%I 9
Av. Zaki Narchi, 1.207, Carandiru, regiao norte, tel. 22210275. Seg. a sex.: 9h 2s 16h. 12 anos. Visita monitorada p l
grupo acima de 50 pessoas p/ [email protected] .
GRATIS I & I %
Museu do Rel6gio
Um relogio que faz cafe e outro quepertenceu
a mulher de dom Pedro 1" estlio na cole~lio
Ao entrar no museu -que fica
dentro do pr6dio da Dimep,
empresa fabricante de relbgios
de ponto-, 6 possivel ouvir o
tic-tac quase sincronizado de
cerca de 700 pegas. 0 espago
n i o 6 muito grande, mas a
variedade de modelos prende
a atengio. 0s relbgios s i o
antigos, e todos funcionam:
para integrar o rico acervo,
cada item passa por um
process0 de restauragio.
0 Museu do Relbgio fai criado
pelo fundador da empresa,
Dimas de Melo Pimenta, em
1975. Desde entio, a colegio
se estendeu para al6m das
pegas particulares e tem
centenas de modelos. dos
quais muitos foram doados.
Entre os exemplares, h i um
de ouro, p6rolas e brilhantes,
datado da segunda metade
do s6culo 19, que pertenceu 1
segunda imperatriz brasileira,
AmClia de Leuchtemberg
-esposa de dom Pedro lo.
Outro item curioso C um
despertador que faz caf6.
Relbgios de bolso, de ponto
e de vela tamb6m comp6em
a selegio. Duas dicas sio
importantes: agende a visita,
pois, desta forma, ela sere
guiada por um historiador.
E, se puder, aguarde dar hora
cheia para escutar os sinos
batendo: C encantador.
Oimep - av. Mofarrej, 840, Vila
Leopoldina, regizo oeste, teL 36464000. Seg. a sex.: 9h i s l l h 3 0 e 14h
As 17h (somente c/ agendamento).
Livre. GRATIS I Ch I&
-
Para familias e grupos escolares
Num acervo bem cuidado, visitante conhece
at&a sala de trabalho de ThomasEdison
Uma pequena porta, que pode
Dassar des~ercebida.d6 acesso
a um corredor cheio de luz. t o
Museu da Lhpada, instituiglo
particular criada h l trCs anos
e mantida por uma empresa
de material elftrico. Talvez
esse seja um dos motivos de
estar t l o bem conservado:
apesar de pequeno, chama a
atenclo oelo acervo rico em
detaihes. t possfvel conferir.
por exemplo, uma maquete que
recria o ambiente de trabalho
de Thomas Edison -at6 o sofa
em que ele gostava de se sentar
e s t l reproduzido. Mais I frente,
a histbia da liimpada -desde
a invenglo do fogo at6 as
diversas tecnologias utilizadas,
como fluorescente, hal6aena
e LED- 6 apresent-ada. ti6
tamb6m instalacbes interativas
para que as pe&oas acendam
luzes e toquem nos objetos.
0 subsolo, urn pequeno
audit6rio com cerca de 40
lugares. 6 usado para palestras
sobre sustentabilidade. Boa
opglo para grupos escolares.
Av. loao Pedm Cardoso. 574. labaquara.
regiao sul. teL 2898-9358. Seg. a sex.: 9h
Ps 18h (e um b b . p l mk). Livre. Ingr.:
1kg de aliment0 nao pereclvel. Visita
monitorada somente c l agendamento p l
tel, ou museudalampada.com.br. I b I&
No casardo do irmdo de Santos Dumont,
cole~doaborda energia e sustentabilidade
Inaugurado em junho de 2005,
ocupa um casarlo antigo que fof
residhcia de Henrique Santos
Dumont, irmlo do avfador
Alberto Santos Dumont -e um
dos homens mais ricos do Brasil
na d6cada de 1890, quando o
local foi construido. No espago
restaurado, o acervo mostra a
hlst6ria da energia no paise da
Industrlallzaglo em 550 Paulo.
Na sala Energia e Cotidiano,
por exemplo. os visftantes
veem como os aparelhos
eletrodom6sticos evoluiram
ao longo das d6cadas -h5
uma geladelra dos anos 1920,
ferros de passar a carvlo e
uma mdqulna de lavar dos anos
1950. J6 na sala Energia e Melo
Amblente. o foco s l o as fontes
de energia renw0vel. Ao lado,
o visitante conhece a dlferenga
entre as energias d l c a , solar,
termoelbtrica e hidrektrica,
com placas explfcativas e
maquetes. Por seu cardter
educatlvo, o museu 6 uma boa
opglo para i r com estudantes
-e pode ser chato para adultos
que n l o curtem o tema.
Al. Nothmann, 184, Campos Eliseos.
regiao central, tel. 3333-5600.
Ter. a sdb.: 10h as 17h. Livre. Visita
monitorada c/ agendamento p/ ramal
S
230. G R ~ I&
Museu de Arte M6gica
A visita e guiada peloproprio ilusionista,
que faz magicas e conta suas memorias
A pequena placa que anuncia
o museu, colada na grade
da garagem, pode nem set
notada. Mas 4 18 mesmo que
ficam as reliquias do migico
Mister Basart: dentro de sua
casa, no Sapopemba. "A ideia
6 deixar esse acervo num local
piiblico, mas ainda n l o surgiu
a oportunidade", explica o
ilusionista, que resolveu abrir
as portas de casa e tocar,
por conta prbpria, o museu.
Desde 1982, ele partilha com o
piiblico uma selegao de fotos,
cartazes, livros e documentos
que fizeram parte de sua hist6ria
-e, consequentemente, da
hist6ria da migica. H i itens
personalizados, como um
cartaz autografado pelo ingl6s
David Copperfield. Basart,
que trabalhou por cinco anos
no extinto programa infantil
"Bambalallo", da TV Cultura, 4
quem conduz o visitante por seu
acervo. Aliis, n l o s6 conduz,
como convida os interessados a
participarem de alguns niimeros:
"escolha uma dessas esponjas
e aperte em sua mtio", ele
diz. "Agora assopre". Depois:
"abra!". Sim, o pedaco se
multiplicou em quatro. Nao
dB para desvendar o segredo:
4 coisa de ilusionista.
R. Waldorniro Moreno Rodrigues, 136,
Sapopernba, r e g l o leste. tel. 997463000. Seg. a dom.: 8h 2s 2Oh. Livre.
Ingr.: R$24 (seg. a sex.) e R$48 (sab.
e dorn.). Gratis p l uma crianga, rnenor
de 7 anos, acornpanhada de urn adulto
(valid6 p l quem levar publicagao do Guia
Folha). E necessdrio fazer agendarnento.
1-I*
/ Para quem estuda o tema
Museu do Tribunal de Justiqa
Acervo reline objetos da Revolupio de 1932
e moveis que reproduzem um juripopular
Criado em 1995 e localizado
no Palacete Conde de Sarzedas
desde 2007, o museu apresenta
a histbria do Poder Judiciirio
paulista por meio de objetos
usados por funcionirios como carimbos, datadores,
numeradores e mata-borrees,
entre outros. Pinturas, trajes
e documentos histbricos,
como o recurso criminal
de no 1, datadode 1874, e
oficios do sCculo 19, tambCm
estao na colegio. Enquanto
m6veis recriam, em uma das
salas, urn tribunal de jiiri
popular, em outra a Revoluglo
Constitucionalista de 1932 C
a protagonista. 0 movirnento
C apresentado por meio de
objetos originais -estZo
expostos capacetes. cantis
e munig6es usadas pelos
guerrilheiros. A instituiglo
ainda abriga itens relacionados
B escravidlo, como candeeiros,
IampiBes e chaleiras. 0 acervo
C rico, mas se torna mais
interessante para quem tem
alguma afinidade com o tema.
R. Conde de Sarzedas. 100, S6, regiao
central, tel. 3295-5816.50 pessoas. Seg.
a sex.: l l h as 17h. Livre. G R h S lr;;':,
Museu Oceanogrhfico
Museu da Histbria da Medicina
Visitantes conhecem o esqueleto de uma
baleia e assistem a videos projetados
Sintomas de doen~assdo representados
em mcloi, pernas e c a b e p de cera
0 museu n l o 6 muito grande, mas reiine
itens importantes para quem se interessa por
oceanografia (ou quer aprender sobre o assunto).
Hi, por exemplo, dois esqueletos prese~ados:
ode um golfinho e o de uma baleia. Na entrada,
um batiscafo (veiculo submersivel) construido
em 1979 esti em exposigZo. Na sala Cikncia na
Esfera, urn globo recebe projeg6es de videos que
falam sobre mudangas climiticas, tempestades
atmosf6ricas e outros fenhenos naturais.
Completam o acervo alguns aquirios marinhos.
Mas n l o espere muito: s l o apenas algumas espkies.
como moreias e baiacus, nadando nos vidros.
Criado pelo doutor Jorge Michalany (1916-2012).
abarca sua colesao de pegas relacionadas B
medicina e tambCm alguns pertences de seu pai,
Nagib Michalany -que era carcereiro. Entre eles.
um navio esculpido dentro de uma garrafa, feito
pelo detento Giuseppe Pistone, autor do Crime da
Mala (leia na pig. 10). H i livros raros do seculo
20, pain& ilustragBes e caricaturas. Destacam-se
pegas de cera em tamanho real, como mlos, pernas
e cabegas, em que estlo representados sintomas
de doengas como leishmaniose e hanseniase. 0
prCdio hospeda ainda uma pinacoteca com obras
de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Portinari.
~ i d a d eUniversitiria - pca. do Oceanogrifico, 191,
Butanti, regiao oeste. tel. 3091-6587. 50 pessoas. Ter.
a sex.: 9h as 17h. Livre. Estac. gritis. GRATIS I b, 1%
APM - av. Brig. Luis AntBnio, 278,5Oandar, Bela Vista, regiao
central, tel. 3188-4303.40 pessoas. Seg. a sex.: 8h30 as 19h.
Livre. Visita monitorada somente c l agendamento. G ~ T I SI K':,
Para aprender sobre SP
Museu dos Transportes Plblicos
Entre as reliquias do acervo estCio osprimeiros
bondes a circular em SP e no Rio de Janeiro
0 barulho do trlnsito da avenida
Cruzeiro do Sul parece anunciar
o tema do museu, que hospeda
diversos veiculos de transporte
pcblico. Pode-se ver bondes
antigos, como o primeiro a
circular no Brasil (no Rio de
Janeiro, em 1859), e o primeiro
a rodar em 530 Paulo, em 1872.
H6 alguns exemplares de Bnibus,
incluindo um Fof3o -veiculo
londrfno de dois andares,
pertencente i frota de 37
modelos que circulou pela capital
paulista nos anos 1987 a 1993.
butros veiculos, como um Fusca
e urn Ford T, primeiro carro do
mundo produzido em s6rie e que
participou de uma expedi~go
pelas Americas em 1928,
tamb6m podem ser vistos.
Criado em 1985 por Gaetano
Ferolla, ex-funcion6rio da
Companhia Municipal de
Transportes Coletivos -que
administrou os Bnibus da
capital paulista at6 1995-, o
museu rehe, ainda, imagens,
documentos, maquetes, passes,
rniniaturas de autom6veis e itens
doados por antigos profissionais.
Av. Cruzeiro do Sul. 780. Canindk. regiao
norte, tel. 3315-8884. Ter. a dom.:
9h 2s 17h. Livre. Estac. gratis. Visita
monitorada (ter. a sex.. c/ agendamento
I,i&
p l grupos at6 40 pessoas). &lIS
Museu dos Transportes Plblicos
Entre as reliquias do acervo estlio osprimeiros
bondes a circular em SP e no Rio de Janeiro
0 barulho do trlnsito da avenida
Cruzeiro do Sul parece anunciar
o tema do museu. aue hosoeda
diversos veiculos.de transporte
ptibiico. Pode-se ver bondes
antigos, como o primeiro a
circular no Brasil (no Rio de
Janeiro, em 1859), e o primeiro
a rodar em Sio Paulo, em 1872.
H i aleuns exemolares de Bnibus.
'
incluhdo um ~dftio-vefculo
londrino de dois andares,
oertencente frota de 37
;nodelos que circulou pela capital
oaulista nos anos 1987 a 1993.
butros veiculos, como um Fusca
e um Ford T, primeiro carro do
mundo produzido em serie e que
participou de uma expedigtio
pelas Americas em 1928,
tambem podem ser vistos.
Criado em 1985 oor Gaetano
Ferolla, ex-funcionirio da
Companhia Municipal de
Transportes Coletivos -que
administrou os Bnibus da
capital paulista ate 3995-, o
museu retine, ainda, imagens,
documentos, maquetes, passes,
miniaturas de autom6veis e itens
doados por antigos profissionais.
Av. Cruzeiro do Sul, 780. Canind6. regiao
norte, tel. 3315.8884. Ter. a dom.:
9h as 17h. Livre. Estac. grbtis. Visita
rnonitorada (ter. a sex., c l agendarnento
p l grupos at6 40 pessoas). d l l S I
Museu da ImigraqHo Japonesa
Museu Mem6ria do Jaqana
Animais empalhados se misturam ao
acervo de documentos histdricos
Relatos de maquinistas e outros objetos
resgatam o bairro do "Tremdas Onze"
Criado em 1978, ocupa tr6s andares de um
edificio na Liberdade. No primeiro deles, os
destaques s i o duas miniaturas de navios
reprodug6es das embarcag6es que trouxeram os
japoneses ao pais no inicio do s k u l o 20- e a
replica de uma cabana, que era moradia de uma
famflia de colonos. Animais empalhados que
viviam pr6ximos aos imigrantes nestas cabanas,
como anta, ema e onga-pintada, estao expostos. 0
segundo andar do acervo evidencia a vida urbana
dos japoneses no Brasil, e o i l t i m o abrange as
decadas seguintes 5 Segunda Guerra Mundial.
"Se eu ~ e r d eesse
r
trem aue sai aeora. 3s onze
horas, s6 amanhl de manhl." A f i s e da famosa
composigio de Adoniran Barborsa, pintada
no murode entrada, recebe os visitantes que
chegam w pequeno museu do Jaganl. Dedicado a
guardar as mem6rias do bairro, o espago modesto
conta com cartazes, fotos e objetos,hist6ricos
que foram doados por moradores. E possivel ver,
por exemplo, uma mequina de costura e um redio
portitil antigos, que pertenciam aos residentes
do bairro da zona norte. Repare nos papbis
que trazem relatos orgulhosos dos maquinistas
do trem que passava por Jagani -e que ficou
eternizado na voz do compositor.
-
R. Saoloaquim, 381,7'. 8'e 9'andares, Liberdade. tel. 3209.
5465. Ter. a dom.: 13h30 b 17h30. Livre. Ingr.: R$4 (5 a 11
anos) e R$8 (gritis p l menores de 5 e maiores de 65 anos.).
Visita monitorada somente c/ agendamento. I I I I did
Av. Benjamim Pereira, 1.021, Jacana,regilo norte, tel. 22414286.100 pessoas. Ter. a dom.: 10h as 18h. GRATIS IGxI 9
Fara, enfim, visitar
Museu de Arte Sacra
Imagens, esculturas, joias
raras e um presepio corn
1.600p e p s estcio expostos
0 acesso C fbcil: localizado bem
ao lado do metre Tiradentes,
dispensa o carro. Ocupando a ala
esquerda do Mosteiro da Luz, o
museu tem uma coleglo rica de
pqas sacras, como imagens de
santos, altares e pinturas
-grande parte datada dos
&culos 17 e 18 em diante. No
corredor que db acesso ao acervo
estb a exoosicao "Arte Sacra.na
0~rivesaria":~uer e h e joias
sacras, como urn crucifix0 em
ouro, com diamantes e brilhantes
que pertenceu ao Cardeal
Arcoverde. Outro espaco que vale
a visita C o preshpio napolitano:
um conjunto corn 1.600 pegas
oue. al6m de reoresentar o
n'akimento de jesus, mostra
bonecos de sapateiros, barbeiros,
verdureirose outros habitantes
da ddade de Nbpolis, na ItBlia.
no &culo 18. Preste atenglo nas
maos e feigBes dos bonecos -0s
detalhes sao impressionantes.
Av. Tiradentes, 676, Luz, regiao central, tel.
3326-3336. Qua. a sex.: 9h As 17h. SLb. e
dom.: 10h As 18h. Livre. Ingr.: Rs6 (gritis
p/ menores de 7, maiores de 60 anos. e
sab.). Visita monitorada c/ agendamento
p/ grupos acima de 10 pessoas. I & I&
Museu Afro Brasil
Entre as obras do acervo,
uma grande instalapio
reproduz um navio negreiro
Nao 6 dificil se perder em meio
ao enorme acervo do museu.
Afinal, s i o mais de 6.000 obras.
No primeiro andar, onde ficam
as exposigBestemporirias,
o acesso k gratuito. Nele, k
possivel conferir mostras como
a de arte contemporlnea "Africa
Africans", que r e h e trabalhos
de 20 artistas do continente.
No segundo andar fica o acervo
fixo do locale, para ingressar,
custa R$6 (inteira). Mas vale
o p r e p ha uma infinidade de
pegas que remetem 1cultura e
religiosidade africanas, como
mascaras, vestimentas, objeto!
do candomblk, telas e outros. E
no segundo andar, tambkm, que
fica a sala do navio negreiro.
Av. Pedro Alvares Cabral, s/no, port20
10, parque Ibirapuera, tel. 3320-8900.
Ter. a dom.: 10h as 17h (permancncia
ate as 18h). Livre. Ingr.: R$6 (qui. e sab.:
gratis). Visila monitorada p/ 33204921
ou agendamento@museuafrobrasil. I b,
Download