Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Coordenadoria do Curso de Teatro Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Teatro São João del-Rei, março de 2013 Sumário 1 – Apresentação 3 2 – Histórico do curso 6 3 – Justificativa 11 4 – Base legal 14 5 – Objetivos 20 6 – Perfil do egresso 20 7 – Competências e habilidades 21 8 – Oferecimento 22 8.1 – Grau Acadêmico: Licenciatura (LIC) 22 8.2 – Modalidade: Educação Presencial (EDP) 22 8.3 – Titulação: Licenciado em Teatro 22 9 – Número de vagas oferecidas pelo curso 22 10 – Matriz curricular 23 10.1 – Estrutura curricular 27 10.2 – Representação gráfica (fluxograma) 31 10.3 – Ementário de unidades curriculares 32 10.4 – Normas de funcionamento do curso 132 10.4.1 – Atividades acadêmicas complementares 132 10.4.2 – Estágio Supervisionado 133 10.4.3 – Trabalho de Conclusão de Curso 135 10.4.4 – Avaliação de TCC 135 10.4.5 – Práticas como componente curricular 136 10.5 – Gestão do PPC 10.5.1 – Núcleo Docente Estruturante 136 137 11 – Recursos Humanos 138 12 – Infraestrutura 138 13 – Sistema de Avaliação do PPC 142 14 – Estratégias e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem 144 Anexos 1) Apresentação O Curso de Graduação em Teatro da Universidade Federal de São João del-Rei UFSJ está lotado no Departamento de Letras Artes e Cultura e tem essa denominação porque está em consonância com o parecer CES/CNE 0146/2002 de 03/04/2002 e pelo Parecer CNE/CES 67, de 11 de março de 2003, homologado pela Resolução n. 4, de 08 de março de 2004, relativo às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Teatro (ver anexo). Tal parecer estabelece, entre outros itens, que o curso superior nessa área seja denominado Curso de Graduação em Teatro (e não Artes Cênicas). O mesmo parecer define que as instituições de ensino superior deverão, na composição dos seus projetos pedagógicos, definir, com clareza, os elementos que lastreiam a própria concepção do curso, o seu currículo pleno e sua operacionalização. Desse modo, o presente projeto tem como objetivos contemplar estas diretrizes e definir a característica filosófica, conceitual, estrutural e curricular do curso adequando-o a legislação vigente, seja ela de âmbito nacional ou interna à Universidade. Para tanto, realiza alterações no Projeto que deu origem à criação do curso, aprovado pela RESOLUÇÃO Nº 024, de 11 de dezembro de 2008 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade, de modo que o que vai aqui apresentado incorpora a experiência dos anos anteriores e, sobretudo, a contribuição dos profissionais de seu corpo docente, constituído em sua ampla maioria por professores recém contratados, e o aporte do corpo discente, inexistente à época de sua aprovação. Ademais, a construção desse projeto foi fruto de uma reflexão permanente acerca dos problemas do PPC anterior, buscando as soluções para eles. O processo foi iniciado em novembro de 2009 quando o Colegiado do Curso de Teatro realizou suas primeiras reuniões regulares, tendo como ponto de pauta a reformulação do projeto pedagógico então em vigência. O passo seguinte foi constituir uma comissão integrada pelo corpo docente do Curso para conduzir a empreitada. Todo esse processo, faz-se mister registrar, foi fundamentado na solidariedade, reciprocidade e participação coletiva e resultou, como se verá, num projeto pedagógico em sintonia com as já supramencionadas DCNs, abrangendo o perfil do formando, as formas de avaliação do ensino, os objetivos do curso nas suas relações contextuais, as cargas horárias das atividades didáticas e da integralização do curso, as competências e habilidades, os modos de integração entre a teoria e a prática, os componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares e o Trabalho de Conclusão de Curso, entre outros. 3/145 O Curso de Graduação em Teatro, grau Licenciatura, da Universidade Federal de São João del-Rei cujo corpo docente está vinculado ao Departamento de Letras Artes e Cultura da Universidade, além de contar com a participação de vinculados aos Departamentos de Ciências da Educação, de Psicologia, Filosofia e Métodos, após a aprovação do presente Projeto terá as possibilidades de formação, assim constituídas. Licenciatura em Teatro, integralizada com 2800 horas, divididas também em três eixos: Estudos Iniciais (1044h), Estudos Continuados (976h) e Estudos Finais (780h) e totalizadas em, no mínimo 03 anos, por padrão em 04 anos e meio, e no máximo em 06 anos. Os alunos integrantes do curso de Teatro – tanto do período de 2009 a 2013 quanto os de 2014 em diante – para terem o direito de concluir o segundo grau acadêmico – Bacharelado – deverão respeitar os mecanismos internos da UFSJ de revinculação, conforme estabelecido na Resolução n. 031 do CONEP, de 17 de outubro de 2012. O aluno que solicitar revinculação deverá cumprir obrigatoriamente 180h. de TCC, completar a carga horária do Eixo Estudos Continuados do curso de Teatro grau Bacharelado que é constituído de 468h. de PA, 108h. de ECT e 360h. de FSC. É importante ressaltar que o Eixo Estudos Continuados da Licenciatura é também composto por Unidades Curriculares – Práticas de Atuação (PA) e Estruturação e Criação Teatrais (ECT) – comuns com o Bacharelado. Essas unidades recebem a denominação na Licenciatura de Práticas como Componentes Curriculares. Portanto, o discente que cursou Licenciatura poderá utilizar essas mesmas unidades curriculares – PA e ECT – para complementar suas horas do Eixo Estudos Continuados do grau Bacharelado. DURAÇÃO: 9 Semestres (4 anos e seis meses) DIAS LETIVOS SEMESTRAIS/ANUAIS: 100/ 200 SEMANAS LETIVAS SEMESTRAIS: 18 CARGA HORÁRIA TOTAL: 2.800 h TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO EM SEMESTRES: mínimo: 6 semestres; padrão/ médio: 9 semestres; máximo: 12 semestres REGIME DIDÁTICO: período / semestral TURNO: Noturno FORMA DE INGRESSO: Classificação em processo seletivo com prova de habilidade específica 4/145 CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 234h. CARGA HORÁRIA MÁXIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 467h. O Curso busca o máximo de flexibilização curricular possível, eliminando a maioria dos pré-requisitos e co-requisitos, de modo a que o aluno possa, sob a supervisão de um Orientador Acadêmico que ele receberá ao final do Terceiro Período, dar ênfase aos conteúdos que achar mais importantes para sua formação. Com a flexibilização curricular, o curso procura facilitar a oferta das disciplinas que podem ser modificadas de acordo com a produção do conhecimento em geral e de acordo com os projetos de ensino, pesquisa e extensão em andamento, tornando mais forte o fundamento da Universidade: a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, o que significa que as disciplinas a serem oferecidas pelo curso e que serão discriminadas no tópico de número 09 (nove) do presente Projeto, são sugestões que podem sempre ser modificadas pelo Colegiado do Curso a cada Período Letivo, posto que há apenas a obrigatoriedade de cumprir a carga horária dos três eixos aglutinadores conforme se verá. Nesta perspectiva, este projeto visa estimular as formas de realização da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade. A reformulação do PPC contou, também, com a contribuição dos professores que foram contratados a partir de 2010, trazendo aportes que em muitos momentos levaram o grupo a rever conceitos e proposições sobre as quais ele já havia deliberado, de modo a conformar o perfil do egresso que o curso se propõe a formar, a saber: Da Licenciatura, um profissional capaz de: ministrar cursos de Teatro na educação formal e não formal; estabelecer um diálogo contínuo entre processos artísticos e pedagógicos; desenvolver nos alunos a sensibilidade, a imaginação, a criatividade, bem como a capacidade de expressão e conceituação cênica; apropriar-se de estratégias pedagógicas, adaptando-as a prática contínua de ensino teatral em suas diversas instâncias e funções; investigar e refletir criticamente sobre os processos estéticos e pedagógicos do fazer teatral; considerar os princípios da transdisciplinaridade, da diversidade cultural, ambiental, da inclusão social e da formação continuada; lidar de forma ética e socialmente comprometida com as questões sociais contemporâneas; agir em comunidade, favorecendo a transformação da sociedade brasileira pela experiência artística e educativa, atuar no campo da pesquisa em teatro. São estes elementos que o leitor encontrará nas páginas que seguem, iniciando pelo tópico segundo, onde o mesmo conhecerá o histórico do curso e alguns detalhes que levaram a sua criação e que não podem ser esquecidos, bem como as justificativas para sua criação no âmbito da UFSJ e na Microrregião do Campo das Vertentes. As bases legais, ou melhor, as considerações sobre os marcos regulatórios que orientaram sua criação o leitor encontrará no terceiro tópico elementos estes que tornarão 5/145 mais clara a compreensão dos objetivos do curso, o perfil do egresso, suas competências e habilidades, elencados nos tópicos de número 4, 5 e 6, respectivamente. Já nos tópicos de número 07, 08 e 09 o leitor interessado em conhecer as condições de oferecimento do curso, número de vagas e seus modos de compartilhamento, a matriz e a estrutura curricular, a representação gráfica de seu fluxograma e o ementários das unidades curriculares oferecidas encontrará leitura completa e bastante esclarecedora, não só sobre estes elementos propriamente ditos, mas, também, sobre as normas de funcionamento de itens como as atividades complementares, o estágio supervisionado, o trabalho de conclusão de curso e de sua avaliação, além dos assuntos relativos a como se darão os procedimentos de gestão do Projeto Pedagógico, aqui proposto. Esta leitura se complementa com as informações contidas nos tópicos de números 12 e 13, que tratam do Sistema e das Estratégias de Avaliação do PPC e nos muitos anexos que se constituem documentação de suma importância quando se trata da elaboração de projeto pedagógico de curso. Por fim, o coletivo de professores, alunos e servidores técnicos que ajudaram a realizar o documento, ora nas mãos do leitor, sente-se realizado em poder concretizar este, que certamente constitui o símbolo da união do grupo de profissionais e estudantes deste Curso de Teatro. 2) Histórico do curso Os cursos universitários de graduação em teatro no Brasil, em geral, surgiram a partir das experiências de suas escolas profissionalizantes de nível médio, e eram conhecidas pelo nome de “Teatro Universitário”, na UNIRIO, na USP, na UFMG e na UFC, para ficar em poucos exemplos. Ainda hoje convivem em várias universidades essas duas estruturas: um curso de formação de atores de nível médio e um curso de graduação em teatro, que em geral abarca formações específicas: licenciatura em teatro, interpretação teatral, teoria do teatro, cenografia e direção teatral. No caso do Curso de Graduação em Teatro da UFSJ, em 1992, a profa. Beti Rabetti, trabalhando como Pesquisadora Visitante na então Vice-diretoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários, apresentou proposta para criação do Grupo de Pesquisas em Artes Cênicas (GPAC), projeto que foi por ela implementado e coordenado até 31 de agosto de 1994, quando o professor Alberto Ferreira da Rocha Junior assumiu a coordenação do mesmo. O grupo foi estruturado a partir de três princípios fundamentais que o comprometiam com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão - com 6/145 ênfase nestas duas últimas, já que não havia na instituição curso de graduação em teatro –, a saber: interdisciplinaridade, relação com a cultura local e da microrregião do Campo das Vertentes e indissociabilidade entre teoria e prática artística e cultural. O Grupo consolidou-se e conseguiu que três de seus integrantes concluíssem o Mestrado em Teatro na UNIRIO: Ana Cristina Martins Dias, Cláudio José Guilarduci e Francisco Neves Arruda (a primeira no ano 2000 e os outros dois em 2001). Ana Dias e Cláudio Guilarduci são hoje professores do Curso de Graduação em Teatro da Universidade Federal de São João del-Rei. Nos anos de 1994 e 1995, o Grupo ofereceu uma Oficina de Extensão em Interpretação Teatral, financiada pelo edital MEC/SESu/PROEXTE. No dia 11 de outubro de 2003, o diretor e autor Jota Dangelo publicou na Gazeta de São João del-Rei uma carta pública ao então Reitor da UFSJ, prof. Mário Neto Borges, apontando para a necessidade de criação de um curso de Teatro na UFSJ. Aprovada como projeto de extensão no Departamento de Letras, Artes e Cultura, a Oficina obteve apoio da Próreitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, na pessoa da profa. Valéria Kemp, e da Reitoria, para sua realização. A Oficina possuía íntima relação com as pesquisas desenvolvidas pelo GPAC e, portanto, ofereceu uma ênfase no estudo teórico/prático do teatro musicado brasileiro, perfazendo um total de 360h. As aulas foram ministradas durante todo o ano de 2004. O espetáculo final foi representado três vezes recebendo um público de aproximadamente 1.200 pessoas, número obtido pela contagem dos ingressos. A oficina contou com o apoio do então vereador Adenor Simões Coelho, enquanto coordenador do projeto de modernização do Teatro Municipal de São João del-Rei, espaço no qual foram realizadas algumas aulas, uma Aula Aberta, ensaios e apresentações do espetáculo de fim de curso, que foi encenado sob a direção de Adyr Assumpção e tinha como título A ponte, a fonte, o teatro e o burro: uma revista cômico-arqueológica. No ano de 2005, a Reitoria, na pessoa do prof. Helvécio Luiz Reis, a Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários e o Departamento de Letras, Artes e Cultura voltaram a realizar a Oficina. Foi encenada a comédia Casa de Orates de Artur Azevedo com direção de Rita Gusmão (UFMG). O texto foi escolhido por estar sendo desenvolvida pesquisa com alunos de graduação e mestrado sobre a obra do autor maranhense. Em 2006, a Oficina de Interpretação Teatral teve nova edição e realizou espetáculo intitulado Sertão Menino, inspirado em conto de João Guimarães Rosa e dirigido por Juliano Pereira, integrante da Companhia Teatral ManiCômicos, sediada em São Paulo e em São João del-Rei. 7/145 Concorreu também para a criação do curso a vinda da profª. Cláudia Braga para a universidade em 1997 e a criação do GETEB, Grupo de Estudos em Teatro Brasileiro, cujo trabalho vem sendo direcionado ao estudo do teatro brasileiro, em especial à dramaturgia de cunho popular. O trabalho desenvolvido pela professora gerou a publicação do livro Teatro em Minas Gerais, a publicação em dois volumes da obra teatral de Coelho Neto (em 1998 e 2001), pela Funarte, o volume Em busca da brasilidade: teatro brasileiro na Primeira República em 2003, pela Perspectiva, e a tradução da obra Le Mélodrame, publicada em 2005 também pela Perspectiva, todos resultados diretos de pesquisas realizadas pelo grupo. O GETEB contou com o apoio de instituições de fomento à pesquisa como a FAPEMIG, o CNPq e a CAPES, para o desenvolvimento de seu trabalho. Para o período de trabalhos 2003-2006 o grupo definiu o tema "Tradição e Modernidade", a partir do qual foram analisadas as manifestações do teatro popular estudadas no âmbito do Projeto de Pesquisa Do Melodrama à Telenovela: dramaturgia popular no Brasil. A partir de agosto de 2004 o GETEB como um todo se envolveu também no projeto de pesquisa Barbara Heliodora: sessenta anos pensando o teatro no Brasil, trabalho que envolveu a digitalização do acervo da crítica teatral que dá nome ao projeto e que teve como produto final, publicação de coletânea das críticas pela editora Perspectiva. No fim de 2004, quando do processo seletivo para ingresso na UFSJ, foi realizada a seguinte questão: “Caso os cursos listados abaixo fossem oferecidos pela UFSJ, em qual deles você se inscreveria?” 404 (quatrocentos e quatro) inscritos optaram pela alternativa „Teatro‟, o que demonstrava um interesse significativo pela área. Num esforço para contextualizar a criação do Curso de Teatro da UFSJ no panorama histórico brasileiro, podemos iniciar lembrando que a história do Brasil não é marcada por inúmeras iniciativas de utilização do teatro no processo educativo. Podemse citar nesta perspectiva poucas experiências, merecendo destaque as contribuições da Companhia de Jesus e as de João Caetano e suas propostas em meados do século XIX de itens curriculares como “Da Reta Pronúncia”, “Da Declamação e Esgrima” e “Da História”. Outro fato relevante é que em 1857 foi criado o Conservatório Dramático do Rio de Janeiro. Mas é realmente a partir do início do século XX que várias instituições de ensino de teatro são criadas em diversas cidades brasileiras. A Escola Municipal de Teatro Martins Pena foi criada em 1937 no Rio de Janeiro. Em 1939, o Serviço Nacional de Teatro criou o Curso Prático de Teatro, depois transformado em Conservatório Nacional de Teatro como parte integrante da Universidade do Brasil, em 1945, incluindo cursos de 8/145 Ator, Dança e Canto. Em 1958, a regulamentação do Conservatório Nacional de Teatro passa a exigir o nível ginasial para admissão, passando a formar, através de cursos de três anos, atores, cenógrafos e bailarinos. Os alunos da área de formação de atores, cursando mais um ano, podiam habilitar-se como diretores de teatro. A Escola de Arte Dramática (EAD), hoje vinculada à Universidade de São Paulo USP, formando atores em nível médio de ensino foi criada por Alfredo Mesquita. O Departamento de Teatro da USP também criado por ele em 1968 na Escola de Comunicações e Artes se constituiu numa importante referência do ensino de teatro no Brasil. Em Porto Alegre, Ruggero Jacobbi foi um dos principais articuladores da implantação do Curso de Arte Dramática, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1957. Dez anos depois, o Curso de Arte Dramática tornou-se Centro de Arte Dramática, assumindo a formação, em nível superior, de diretores de teatro e professores de arte dramática e, em nível médio, de atores de teatro. A Escola de Teatro na Bahia com formação superior de diretores, atores e professores de teatro surge na UFBA em 1955, na gestão do reitor Edgar Santos. Diversos cursos de teatro de formação superior foram criados em todo o país nas últimas décadas. Com a Lei 5692/1971, dá-se a criação dos Cursos de Licenciatura em Educação Artística, alguns deles oferecendo Habilitação em Artes Cênicas, destacando-se as seguintes Instituições de Ensino Superior: UNICAMP, USP, UFPE, UFPb, UFRN, UDESC, UFSC, UFMA, UFAL, UFES, UFSM, UFU, UFRJ e UnB . A instituição do ensino superior de teatro em Minas pode ser considerada algo mais recente. Foi somente a partir dos anos 90 do século XX que foram criados os primeiros cursos de teatro na Universidade Federal de Uberlândia, na Universidade Federal de Ouro Preto, na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade Estadual de Montes Claros. No que se refere ao ensino de nível técnico, não se pode esquecer a grande contribuição do Teatro Universitário (Belo Horizonte) nos seus mais de 60 anos de existência. Esse breve histórico deixa evidente que a Universidade Federal de São João delRei possuía vários motivos para abrir um curso de graduação em Licenciatura em Teatro, dos quais destacamos: a) o fato de que a cidade possui uma longa tradição das artes cênicas que remonta ao século XVIII (há registros de uma Casa da Ópera já em 1782); b) a existência de um Teatro Municipal, inaugurado em 1893, atualmente com 485 lugares, recentemente equipado e reestruturado; c) o acervo notável de documentos da área teatral que a universidade detém e que vem sendo organizado e estudado desde 1992; d) 9/145 o Inverno Cultural, evento realizado pela Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da universidade, que tem como um de seus pontos fortes a área em questão com enorme procura pelas oficinas e pelos espetáculos de artes cênicas, que sempre deixam os teatros e praças lotados; e) por fim, o fato de que criando um curso de teatro a UFSJ supre assim uma lacuna existente na região das Vertentes; Além dos fatores acima, deve-se destacar ainda que uma pequena infraestrutura necessária para o início das atividades do curso já existia no âmbito da Universidade: dois teatros (um no Campus Dom Bosco e outro no Campus Santo Antônio) uma boa biblioteca, incluindo alguns periódicos e os laboratórios e salas de aula que podiam ser utilizados nos turnos diurno e noturno, além, naturalmente da evidência atestada pelos questionários já realizados, de que haveria demanda para o curso. É importante salientar que o projeto de graduação em Teatro nasceu de projetos de pesquisa e extensão que já eram desenvolvidos, o que possibilitou uma implementação e consolidação rápida do curso. O Curso de Teatro da UFSJ começou a funcionar em 2009, com a contratação de três professores concursados, sendo eles, Cláudio Alberto dos Santos, Adilson Siqueira, Ana Cristina Martins Dias. O curso conta atualmente com um quadro de 11 professores (Adilson Siqueira, Alberto Tibaji, Ana Dias, Andre Magela, Frederico Bustamante, Cláudia Braga, Cláudio Guilarduci, Cláudio Alberto dos Santos, Ines Linke, Juliana Mota e Marcelo Rocco) e 05 técnicos (Jaquiele Aparecida Geraldo, Alex Fleming, Elisa Pita, Pedro Decot e Virgílio Dangelo). Em 2013, a previsão é que o curso conte com 14 docentes em regime de 40 horas DE. A entrada de discentes se dá por meio de Editais da instituição e é realizado uma vez por ano. Já foram criados quatro grupos de pesquisa cadastrados no CNPq: Xamã – Núcleo de Pesquisas Performáticas, coordenado pelo professor Cláudio Alberto dos Santos; o Grupo Transdisciplinar de Pesquisa em Artes, Culturas e Sustentabilidade, coordenado pelo professor Adílson Siqueira e o Grupo de Pesquisa A. T. A, coordenado pela professora Ines Linke e o Grupo Transeuntes, coordenado pelo professor Marcelo Rocco. O Grupo Teatral Os Anfitriões, coordenado pela professora Ana Dias, está vinculado ao GPAC, primeiro grupo de pesquisas em artes cênicas criado dentro da UFSJ e também cadastrado junto ao CNPq. É importante salientar que esses grupos também realização ações extensionistas. O curso de teatro em Licenciatura possui dois programas de Extensão, a saber: Nave de Dionísio, coordenado pelo professor Claudio Alberto dos Santos, e o programa Teatro XXI, coordenado pelo professor Frederico Bustamante. 10/145 Também estão sendo desenvolvidos diversos projetos de pesquisa e de extensão e o Curso conta atualmente com um sub-projeto em licenciatura aprovado no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (PIBID). 3) Justificativa Preservada a concepção universalista das ideias e os objetivos nacionais próprios a uma Instituição Federal de Ensino Superior, a Universidade Federal de São João delRei deve, em uma instância mais geral, assumir compromissos com: - o conhecimento e a transformação da realidade social, política e cultural mineira e brasileira; - a pesquisa, a recuperação e a revitalização do rico patrimônio material e imaterial representado pela pluralidade artística e cultural de Minas Gerais e do Brasil; - o uso eficiente, moderno e ecológico de recursos naturais; - o esforço de recuperação da qualidade e produtividade do ensino em Minas e no Brasil, em todos os níveis; - as vocações e potencialidades da região em que está inserida e com as demandas sempre dinâmicas da sociedade; - a interiorização de fatores de elevação da qualidade de vida, do ensino, da pesquisa e da extensão; - a redução das desigualdades sociais e regionais. A função da Universidade, através, no caso, do curso de graduação em Licenciatura em Teatro, é prover a formação de recursos humanos aptos para o exercício da docência na educação básica, Ensino Médio e para atuar na formação e fomento do mercado de trabalho artístico no âmbito das artes cênicas. Tendo em vista que o objetivo de toda Instituição de Ensino Superior é o aprimoramento dos estudos relativos a cada área do conhecimento que ela se propõe a fomentar, tendo ainda como princípio ser um centro de irradiação de conhecimento através do ensino, da pesquisa e da extensão, que a UFSJ propõe o curso de graduação em Licenciatura em Teatro. O curso visa à formação e profissionalização em nível superior de jovens e adultos, assegurando-lhes uma formação inicial de qualidade e crítica, habilitando-os para atuar em áreas artísticas e/ou em processos educativos e pedagógicos em espaços de ensino formal e não-formal. 11/145 A formação em Teatro possibilita que sejam atendidas as crescentes demandas de formação de professores em artes para a educação básica da região e do Estado de Minas Gerais e do país, bem como o contínuo e consequente desenvolvimento artístico daqueles que já, neste momento, vêm se destacando no âmbito das Artes Cênicas em geral através da participação em grupos artísticos e em festivais no Estado e fora dele. Na perspectiva da formação de profissionais na área de Artes, mais especificamente em Licenciatura em Teatro, e levando ainda em consideração a inexistência de Cursos de Graduação em Teatro na região, a grande demanda pelos cursos de extensão oferecidos pelo GPAC e pelos cursos e oficinas ofertados no Inverno Cultural da UFSJ, podemos constatar que existe um grande interesse de jovens e adultos com pretensões de obter um diploma de curso superior em Licenciatura em Teatro. Além disso, a Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96 explicita a realização da ação do Estado no campo educacional estabelecendo que "o ensino da arte constituirá componente obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos". A proposta do Curso de Teatro - grau acadêmico Licenciatura - tem como parâmetros os dispositivos da legislação federal – Lei nº. 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, a Resolução CNE/CP nº 2 de 19 de fevereiro de 2002 que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, graduação plena e as Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação em Teatro. O eixo norteador do Curso visa assegurar uma formação teórico-prática comprometida: com a aprendizagem do aluno para atuar em ambientes do ensino formal e nãoformal; com as diversidades econômicas, sociais, ambientais, religiosas, de gênero e étnico-culturais; com o desenvolvimento de práticas investigativas e de pesquisa visando o ensino e a aprendizagem, assim como o processo de construção de conhecimentos; com o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores; com a elaboração e execução de projetos e trabalhos coletivos, objetivando o desenvolvimento de práticas democráticas e participativas; 12/145 com a formação do aluno comprometido ética e socialmente com sua prática profissional; com a formação de profissionais, docentes e/ou artistas, capazes de se inserir com competência no âmbito das pesquisas acadêmicas, ou não, relacionadas ao campo da docência e do fazer artístico, propiciando contribuições relevantes tanto em nível teórico quanto criativo. com o fomento de valores no educando que o estimulem à aceitação e à valorização das diferenças culturais existentes nas diversas partes do país e do mundo, bem como o desenvolvimento de uma consciência crítica no que tange à compreensão de que o Teatro é uma área do conhecimento que abarca inúmeras formas e percursos em sua concepção e expressão. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, sancionada em 1996 (Lei n° 9.394/96), o ensino de Arte passou a ser obrigatório na Educação Básica (cf. art. 26, § 2°) e, ao ser incluído na estrutura curricular como área, a Arte deixou de ser considerada apenas como uma atividade complementar à própria educação. Neste mesmo caminho, o Ministério da Educação, respaldado por essa lei, lançou as propostas dos PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais. Os Parâmetros atualmente ocupam talvez o único locus de referência para os profissionais de educação que pretendem utilizar a Arte na elaboração de seus projetos pedagógicos, na reflexão da prática educativa cotidiana, na análise de materiais pedagógicos e na própria discussão sobre educação. Tendo em vista que as escolas públicas e particulares do interior do Estado de Minas Gerais e do Brasil em geral quase não possuem professores com formação específica na área de Artes, um curso de Licenciatura em Teatro poderá minimizar tal deficiência na região e quiçá alhures. Particularmente, o Brasil vive um momento em que a área da Educação tem sido amplamente discutida e repensada em função das inúmeras deficiências nacionais, relacionadas ao nosso conturbado processo histórico e com suas desigualdades e anacronismos, bem como diante da necessidade premente de alcançarmos níveis internacionais de qualidade no que concerne à relação ensino-aprendizagem. É importante salientar que esta busca pela excelência no âmbito da Educação nacional deverá partir de uma valorização dos aspectos constitutivos presentes na própria realidade brasileira, com suas demandas regionais e sócio-culturais diversas, a partir das quais o olhar do educador deve ser aprimorado e capacitado a fim de poder se debruçar 13/145 sobre estas com mais competência e encontrar e/ou criar meios mais eficazes de realizar satisfatoriamente o rico, porém dinâmico, delicado e complexo processo de educar. É com o intuito de realizarmos em nosso país uma educação de maior qualidade que possibilite a diminuição das desigualdades sociais aumentando a qualidade de vida da população em geral, que acreditamos justificar-se a criação na UFSJ de cursos de artes voltados para a área educacional propriamente dita e para a criação artística em geral. Desta forma alcançaremos o aprimoramento da perspectiva crítica da sociedade, por meio do olhar que a arte, o artista e o educador têm a oferecer frente à realidade à nossa volta. Entre os princípios e orientações filosóficas deste PPC podemos destacar o princípio do diálogo. Segundo ele o conhecimento não está nas coisas em si. O conhecimento está sempre num processo de relação. Desse modo, há a noção da infinitude do real e a irredutibilidade do real ao saber. Isto implica num esforço constante no sentido de se abrir para o reconhecimento do novo, do inédito, das contradições, paradoxos e limiares da realidade. Assim, através da busca do diálogo contínuo com as transformações históricas - numa perspectiva de suscitar dúvidas e problemas e não de fornecer respostas prontas e acabadas - há uma disposição neste projeto para se questionar e se reformular em seus próprios fundamentos. Existe, portanto, uma abertura para o devir. A orientação pedagógica que fundamentou a formulação do PPC foi o respeito ao princípio da autonomia. Isso envolve a consciência de vários aspectos, como o de que o processo de ensino-aprendizagem exige: liberdade e autoridade, segurança, competência profissional e generosidade, comprometimento, alegria e esperança, consciência do inacabado, respeito aos saberes dos educandos, bem como, uma boa dose de criticidade e abertura ao risco, ao novo e rejeição à discriminação. Nesse sentido, entende-se que ensinar não é simplesmente transferir conhecimentos.1 4) Base legal Primeiramente, é importante que se ressalte que este projeto pedagógico está devidamente fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, aprovada em dezembro de 1996 e intitulada Lei Darcy Ribeiro. Em consonância com a LDB, isto é, a lei maior da educação brasileira, o presente PPC visa estimular dialogicamente o conhecimento dos problemas do mundo presente, 1 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997. 14/145 em particular os nacionais e regionais. Assim, há um diálogo direto com o artigo 47, sobretudo no que se refere a um dos seus parágrafos: § 4º As instituições de educação superior oferecerão, no período noturno, cursos de graduação nos mesmos padrões de qualidade mantidos no período diurno, sendo obrigatória a oferta noturna nas instituições públicas, garantida a necessária previsão orçamentária. Nesse sentido, o PPC baseia-se nos princípios de liberdade, nos ideais de solidariedade humana e busca o preparo para o exercício da cidadania e a atuação profissional no mercado. De acordo com o artigo 26, parágrafo 2º a LDB diz que o ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da Educação Básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos(as) alunos(as). E ainda que, de acordo com o artigo 9º, item IV, a União ficará incumbida de estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum. Os PCN‟s estão organizados em dez volumes, sendo o que trata da Arte, encontrado no sexto volume. O documento reconhece que esta área tem uma função importante tanto quanto as demais áreas de conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem. Conceitualmente, relaciona a área de Arte com os demais campos do conhecimento e distingue, como já foi citado, as suas especificidades, ou seja, Teatro, Dança, Música, Artes Visuais. Isto representa um avanço na História do Ensino da Arte, já que se passou a identificar a área por “artes”, com suas linguagens específicas (teatro, dança, música, artes visuais) e não mais por Educação Artística. No documento “Subsídios para a elaboração de proposta de Diretrizes Curriculares Gerais para as Licenciaturas”, que atende à solicitação da Secretaria de Ensino Superior SESu - e se insere no conjunto das ações de articulação demandadas pelo Projeto Estratégico Integrador “Flexibilização Curricular no Ensino Superior/99”, coordenado pela SESu, encontram-se pressupostos fundamentais para atuação profissional do licenciado. Entre eles, o de que o professor deverá exercer uma atividade profissional de natureza pública (que diz respeito a toda a sociedade), uma prática compartilhada que terá dimensão coletiva e pessoal e que implicará simultaneamente em autonomia e responsabilidade. Isto é o que se espera do profissional formado em Licenciatura em Teatro. 15/145 O Parecer CES/CNE 0146/2002, de 03/04/2002, homologado pela Resolução n. 4, de 08 de marco de 2004, relativo às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Teatro (ver anexo), estabelece, entre outros itens, que o curso superior nessa área seja denominado Curso de Graduação em Teatro (e não Artes Cênicas) e define que as instituições de ensino superior deverão, na composição dos seus projetos pedagógicos, definir, com clareza, os elementos que lastreiam a própria concepção do curso, o seu currículo pleno e sua operacionalização. Desse modo, o presente projeto pedagógico, também em sintonia com as DCNs em questão, abrange o perfil do egresso, as formas de avaliação do ensino, os objetivos do curso nas suas relações contextuais, as cargas horárias das atividades didáticas e da integralização do curso, as formas de realização da interdisciplinaridade, as competências e habilidades, os modos de integração entre teoria e a prática, os componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares e o Trabalho de Conclusão de Curso, entre outros. Ainda, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Teatro (artigos 7º, 8º e 9º) entende-se que tanto o Estágio Supervisionado, quanto as Atividades Complementares e o TCC devem possuir regulamentação própria, que no caso específico são as resoluções elaboradas e aprovadas pelo Colegiado de Curso. Segundo o PARECER CNE/CP 9/2001 no processo de elaboração das: propostas de diretrizes curriculares para a graduação, conduzido pelo SESu (...) a Licenciatura ganhou, como determina a nova legislação, terminalidade e integralidade própria em relação ao Bacharelado, constituindo-se em um projeto específico. Isso exige a definição de currículos próprios da Licenciatura que não se confundam com o Bacharelado ou com a antiga formação de professores (p. 6). Na perspectiva de atualizar a proposta pedagógica da Licenciatura, tendo em vista a legislação vigente, foram feitas várias reformulações no antigo PPC que garantem o itinerário específico deste grau acadêmico. Tais mudanças são oriundas de um longo processo de debates, reuniões, mesas-redondas e sugestões e propostas feitas por especialistas e consultores desta e de outras universidades federais. De acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CP N. 1, de 18 de fevereiro de 2002 (que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena), o PPC em foco se pauta pelo ensino visando à aprendizagem do aluno, pelo acolhimento e trato da diversidade, pelo exercício de atividades de enriquecimento cultural, pelo aprimoramento em práticas investigativas, pela elaboração e execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares, pelo uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio 16/145 inovadores e o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe (cf. Art. 2°); De fato, na formação dos professores de Teatro que atuarão nas diferentes etapas e modalidades da educação básica é importante salientar alguns princípios norteadores desse preparo para o exercício profissional específico, que considerem, sobretudo, a coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro e a aprendizagem como processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso capacidades pessoais. Um artigo da mesma resolução que merece ser citado é o 6º, pois, ele se constituiu uma base fundamental na construção deste projeto pedagógico, pois, são consideradas: I - as competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática; II - as competências referentes à compreensão do papel social da escola; III - as competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus significados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar; IV - as competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico; V - as competências referentes ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica; VI - as competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional. § 1º O conjunto das competências enumeradas neste artigo não esgota tudo que uma escola de formação possa oferecer aos seus alunos, mas pontua demandas importantes oriundas da análise da atuação profissional e assenta-se na legislação vigente e nas diretrizes curriculares nacionais para a educação básica. § 2º As referidas competências deverão ser contextualizadas e complementadas pelas competências específicas próprias de cada etapa e modalidade da educação básica e de cada área de conhecimento a ser contemplada na formação. Outro artigo relevante dessa Resolução é o de número 12. Nesse sentido, nos seguintes parágrafos desse artigo, destaca-se o fato de que: § 1º A prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um espaço isolado, que a restrinja ao estágio, desarticulado do restante do curso. § 2º A prática deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a formação do professor. § 3º No interior das áreas ou das disciplinas que constituírem os componentes curriculares de formação, e não apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática. A Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CP N. 2, de 19 de fevereiro de 2002, institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Conforme a Resolução, a carga horária dos cursos de formação de professores será efetivada mediante integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a 17/145 articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns: I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científicoculturais. Parágrafo único. Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas. Art. 2° A duração da carga horária prevista no Art. 1º desta Resolução, obedecidos os 200 (duzentos) dias letivos/ano dispostos na LDB, será integralizada em, no mínimo, 3 (três) anos letivos. A carga horária apresentada no curso, tendo em vista que as horas-aula da UFSJ são definidas em módulos de 50 minutos, conta com atividades práticas supervisionadas realizadas nas disciplinas práticas para contemplarem a especificidade do curso de Licenciatura em Teatro, que necessita de exercícios, ensaios, elaboração de cenas e/ou espetáculos como resultados das práticas realizadas em sala. As atividades supervisionadas realizadas nas disciplinas práticas atendem, complementarmente, à Resolução CNE/CES 2 e 3, de 18 de julho e 2 de julho de 2007, que estabelece que os cursos de graduação deverão ser integralizados com horas de 60 minutos. Estas atividades podem ocorrer com trabalhos práticos individuais ou em grupo sob a supervisão do professor responsável pela disciplina, conforme estabelecido no item II do Art. 2° da Resolução n.3, de 2 de julho de 2007. As práticas supervisionadas, que girarão em torno de 367 horas, serão distribuídas harmonicamente durante o semestre, podendo inclusive resultar em uma demonstração prática para a comunidade interna e externa da UFSJ. O aluno de licenciatura que estiver atuando como docente poderá ter a carga horária reduzida em cinquenta por cento, conforme a Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002. Outro ponto importante no presente PPC é o que diz respeito à legislação que trata das relações étnico-raciais na educação (Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; Decreto 6.872/2009; Parecer CNE/CP 03/2004 e Resolução CNE/CP 01/2004). Entenda-se como o argumento mais incisivo para inclusão da temática nos Cursos de Graduação em Teatro o Art. 1º da Resolução CNE/CP 01, de 17 de junho de 2004, onde diz: Art. 1° A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino, que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e, em especial, por Instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores. 18/145 § 1° As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004. O reconhecimento efetivo da contribuição cultural dos africanos e também dos indígenas nos marcos regulamentares acima mencionados mostra-se como uma atividade indispensável. Mas, o entendimento desta contribuição envolve uma abordagem cuidadosa que pretenda superar etnocentrismo e, sobretudo, deve ampliar seu escopo para os demais grupos étnicos, minoritários ou não, presentes em nossa sociedade, tendo-se sempre a preocupação de tratar todos como sujeitos históricos igualmente importantes para a formação de nossa sociedade. Dessa maneira, talvez se possa, de fato, caminhar para uma percepção mais livre dos inúmeros preconceitos, discriminações e crenças infundadas que ainda grassam em muitas instâncias de nossa sociedade. Outro aspecto legal que não pode ser esquecido refere-se à inclusão da LIBRAS como disciplina curricular obrigatória para a Licenciatura e optativa para o Bacharelado. Na perspectiva de adequar-se ao Decreto que regulamenta a Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Nesse sentido, de acordo com o decreto: o Art. 3 A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. o § 1 Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. Esta inclusão evidentemente não é suficiente para conhecer a LIBRAS na sua estrutura linguística como um todo e, muito menos, em suas especificidades enquanto língua de uma comunidade. No entanto, parece ser um primeiro passo para que saibamos que a LIBRAS é uma língua com toda complexidade dos sistemas linguísticos que servem à comunicação, socialização e ao suporte do pensamento de muitos grupos sociais. O curso de Licenciatura em Teatro, por entender que a Educação só se torna efetiva quando promove mudança e transformação social, também considera a Resolução n.1, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. O curso de Licenciatura em Teatro fundamenta-se, dessa forma, nos princípios citados no Artigo 3° da referida resolução, a saber: I – dignidade humana; 19/145 II – igualdade de direitos; III – reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; IV – laicidade do Estado; V – democracia na Educação; VI – transversalidade, vivência e globalidade; e VII – sustentabilidade socioambiental. Quanto às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, Resolução n. 2, de 15 de julho de 2012, o curso de Licenciatura em Teatro entende que a Educação Ambiental é uma dimensão da educação que prioriza a formação com responsabilidade cidadã na “reciprocidade das relações dos seres humanos entre si e com a natureza”, conforme Art. 4° da referida resolução. Justamente essa formação com responsabilidade cidadã que obriga que o curso de Licenciatura em Teatro também atenda no seu desenho curricular os pressupostos básicos da PNAD – Política Nacional Antidrogas. O curso de Licenciatura em Teatro é um eficiente espaço de reflexão e prática de enfrentamento do problema do uso e abuso de drogas usadas sem supervisão médica e utilizadas inadequadamente por motivos alheios à saúde (Parecer CNE/CP 9/2003, de 30 de setembro de 2003). Dessa forma o curso de Licenciatura em Teatro reitera o Art. 2° da LDB que indica que a Educação “tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” ao contemplar em seu currículo conceitos, habilidades, procedimentos e atividades refrentes à prevenção do uso e abuso de drogas. 5) Objetivos Formar profissionais capazes de responder de forma autônoma, segura e inovadora às solicitações profissionais pertinentes às atribuições de um graduado em Licenciatura em Teatro, preocupando-se com os aspectos artísticos, educacionais, culturais e sociais de sua área em geral. Formar professores aptos a coordenar o processo educacional no exercício da construção de conhecimentos teóricos e práticos sobre as linguagens cênica e teatral, tanto no âmbito da educação formal como em Cursos profissionalizantes de formação de atores e, ainda, para atuação no ensino não formal, por meio de oficinas pedagógicas e ação cultural. 6) Perfil do egresso O Licenciado em Teatro é um profissional capaz de: 20/145 • Ministrar cursos de Teatro na educação formal e não formal; • Estabelecer um diálogo contínuo entre processos artísticos e pedagógicos; • Desenvolver nos alunos a sensibilidade, a imaginação, a criatividade, bem como a capacidade de expressão e conceituação cênica; • Apropriar-se de estratégias pedagógicas, adaptando-as a prática contínua de ensino teatral em suas diversas instâncias e funções; • Investigar e refletir criticamente sobre os processos estéticos e pedagógicos do fazer teatral; • Considerar os princípios da transdisciplinaridade, da diversidade cultural, da inclusão social e da formação continuada; • Lidar de forma ética e socialmente comprometida com as questões sociais contemporâneas; • Agir na comunidade, favorecendo a transformação da sociedade brasileira pela experiência artística e educativa; • Atuar no campo da pesquisa em teatro. 7) Competências e habilidades São as seguintes as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno de graduação em Licenciatura em Teatro na UFSJ: I - conhecer a linguagem teatral, suas especificidades e seus desdobramentos, inclusive, conceitos e métodos fundamentais à reflexão crítica dos diferentes elementos da linguagem cênica; II - conhecer a história do teatro, da dramaturgia da cena e da literatura dramática; III - articular códigos e convenções próprios da linguagem cênica na concepção da encenação e da criação do espetáculo teatral; IV - dominar os recursos técnicos e expressivos do corpo e da voz; V - utilizar elementos visuais na composição da cena; VI - buscar o aprendizado contínuo, exercitando procedimentos de investigação, análise e crítica dos elementos e processos estéticos da arte teatral; 21/145 VII - utilizar princípios gerais de educação e dos processos pedagógicos referentes à aprendizagem e ao desenvolvimento do ser humano como subsídio para o trabalho educacional direcionado para o teatro e suas diversas manifestações; VIII - articular o processo educacional de conhecimentos teóricos e práticos da linguagem cênica, no ensino de Teatro, tanto no âmbito formal como em práticas não-formais; IX - refletir criticamente sobre a prática docente cotidiana para compreender as características dos processos de ensino-aprendizagem e o contexto em que o ensino ocorre, de modo que sua atuação reflexiva facilite o desenvolvimento autônomo e emancipador dos sujeitos que participam do projeto educativo. 8) Oferecimento 8.1) Grau Acadêmico: Licenciatura (LIC) 8.2) Modalidade: Educação Presencial (EDP) 8.3) Titulação: Licenciado em Teatro 9) Número de vagas oferecidas pelo curso: São 25 vagas para o grau acadêmico de Licenciatura, ofertadas via Editais da UFSJ especifico para entrada de alunos. O curso de Licenciatura em Teatro funciona no período noturno. Vagas remanescentes podem ser ocupadas por meio de outros processos seletivos existentes na UFSJ, desde que mantida a prova de habilidade específica em seus componentes teóricos e práticos. Tendo em vista que a proposta do PPC do Curso de Teatro vem corrigir o PPC original, aprovado pela Resolução CONEP 024/2008, abrangendo todos os ingressantes do curso, até 2013/2º semestre, ao mesmo tempo em que distingue os graus acadêmicos Licenciatura e Bacharelado, e que deverá atender às exigências de regulação do MEC: 1. A coordenadoria do curso de Teatro fará um levantamento junto a seus discentes no intuito de verificar se sua formação está sendo direcionada para qual grau acadêmico: Licenciatura ou Bacharelado. 2. Os discentes deverão manifestar formalmente sua escolha, como 1º grau a ser concluído, tendo em vista que ingressaram com perspectiva de dupla diplomação, 22/145 direito esse que não lhes pode ser negado. Essa manifestação deverá englobar a totalidade de discentes regulares no curso. 3. A coordenadoria do curso de Teatro informará, à DICON, a lista de discentes, por grau acadêmico, segundo manifestação. 4. O CONEP autorizará a DICON a proceder ao cadastro, no CONTAC, dos dois graus acadêmicos, como cursos distintos, para enquadramento dos alunos ingressantes desde 2009/1º semestre. 5. Aos alunos ingressantes até 2013, será garantido o direito à vaga no outro grau acadêmico, por revinculação, que respeitará a normatização UFSJ vigente. 10) Matriz curricular DURAÇÃO: 9 Semestres (4 anos e seis meses) DIAS LETIVOS SEMESTRAIS/ANUAIS: 100/ 200 SEMANAS LETIVAS SEMESTRAIS: 18 CARGA HORÁRIA TOTAL: 2.800h TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO EM SEMESTRES: mínimo: 6 semestres; padrão/ médio: 9 semestres; máximo: 12 semestres REGIME DIDÁTICO: período / semestral TURNO: Noturno FORMA DE INGRESSO: Classificação em processo seletivo com prova de habilidade específica CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 234h CARGA HORÁRIA MÁXIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 467h O Curso de Teatro, grau acadêmico Licenciatura, busca o máximo de flexibilização curricular possível, eliminando pré-requisitos e co-requisitos, de modo a que o aluno possa, sob a supervisão de seu orientador acadêmico, dar ênfase aos conteúdos que achar mais importantes para sua formação. Com a flexibilização curricular facilitamos a oferta das disciplinas que podem ser modificadas de acordo com a produção do conhecimento em geral e de acordo com os projetos de ensino, pesquisa e extensão em andamento, tornando mais forte o fundamento da Universidade: a indissociabilidade de ensino, pesquisa e extensão. Isso significa que as disciplinas que serão listadas abaixo são sugestões que podem vir a ser modificadas pelo Colegiado do Curso, porque há 23/145 apenas a obrigatoriedade de cumprir a carga horária dos eixos, tal como ela será apontada abaixo. O currículo do Curso de Teatro – grau acadêmico Licenciatura - da UFSJ se configura em torno de Eixos Programáticos, dentro dos quais o aluno deverá cumprir um número mínimo de horas para a conclusão do curso. Os Eixos Programáticos previstos e suas cargas horárias mínimas são: EIXO ESTUDOS INICIAIS 1044h EIXO ESTUDOS CONTINUADOS 976h EIXO ESTUDOS FINAIS 780h Carga Horária total do Curso 2800h I) Eixo Estudos Iniciais – 1044 horas No eixo Estudos Iniciais do Curso de Teatro, grau acadêmico Licenciatura, o aluno deverá cursar 1.044h em três Unidades Programáticas obrigatórias, a saber: Unidade Programática Carga horária exigida IPA: Introdução às Práticas de Atuação Mínimo de 360 horas IFSC: Introdução à Fundamentação Sócio-Cultural Mínimo de 432 horas IECT: Introdução à Estruturação e à Criação Teatrais Mínimo de 252 horas Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução às Práticas de Atuação - IPA: - Jogos Teatrais - Improvisação cênica - Fundamentos da interpretação teatral - Princípios da Expressão corporal - Princípios da Voz em cena - Fundamentos da Musicalidade Cênica - Introdução ao Jogo - Anatomia Humana 24/145 Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução à Fundamentação Sócio-Cultural - IFSC: - Estética - História da arte - Teatro e cultura - Teatro Brasileiro - História do espetáculo - Ética Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução à Estruturação e à Criação Teatrais - IECT: - Iluminação - Cenografia e indumentária - Introdução à dramaturgia - Direção teatral - Sonoplastia II) Eixo Estudos Continuados – 976 horas No eixo Estudos Continuados do Curso de Teatro o aluno deverá cumprir uma carga horária de 976h dentro da Unidade Programática abaixo: Unidade Programática Carga horária exigida TPET: Teorias e Práticas sobre o Ensino do Teatro Mínimo de 576 horas PCC: Praticas Como Componentes Curriculares Mínimo de 400 horas Discriminação das Disciplinas para a Unidade Programática Teorias e Práticas sobre o Ensino do Teatro – TPET: - Jogos na Educação - Pedagogia do Teatro – Educação em espaços formais - Pedagogia do Teatro – Educação em espaços não formais - Arte-Educação - Políticas públicas em educação e cultura - Psicologia da Educação - Sociologia da Educação 25/145 - História da Educação - Didática - Libras Os discentes devem cumprir no mínimo 400h de unidades curriculares de práticas como componentes curriculares, obrigatórias para o grau acadêmico Licenciatura, sendo elas as Práticas de Atuação (PA) e/ou Estruturação e Criação Teatrais (ECT), comuns ao Bacharelado. Seguem abaixo algumas disciplinas consideradas Práticas como Componentes Curriculares - PCC: - Laboratório de montagem teatral - Laboratório de escrita cênica - Voz em Cena - Musicalidade e Ritmo cênico - Teatro de Rua - Dança - Teorias e Métodos de Atuação Cênica - Estudos de Dramaturgia III) EIXO ESTUDOS FINAIS – 780h Nos Estudos Finais do Curso de Teatro, grau acadêmico licenciatura, o aluno deverá cumprir uma carga horária de 780h informadas abaixo: - EST: Estágio Supervisionado: mínimo de 400 horas - AC: Atividades Acadêmicas Complementares: mínimo de 200 horas - TCC: Trabalho de Conclusão de Curso: 180 h Discriminação das Unidades Curriculares do Estágio Supervisionado: - Tópicos especiais em Estágio: espaços formais de educação Duas Unidades Curriculares de, no mínimo, 108h. - Tópicos especiais em Estágio: espaços não formais de educação Duas Unidades Curriculares de, no mínimo, 108h. Discriminação das Unidades Trabalho de Conclusão de Curso: - Projeto de Pesquisa: 36h. - Execução prática do TCC: 108h. 26/145 - Conclusão e defesa do TCC: 36h. Discriminação das Atividades Acadêmicas Complementares: - Atividades especificadas na resolução COTEA 02/2010 - Atividades Complementares. Observações: Cada aluno do Curso de graduação em Licenciatura em Teatro receberá um orientador acadêmico que acompanhará sua trajetória ao longo do Curso. A Orientação Acadêmica tem como objetivo contribuir para que os estudantes do Curso de graduação em Teatro da UFSJ tenham melhor acompanhamento por parte dos docentes, proporcionando condições de obterem maior conhecimento da instituição e melhor rendimento e formação profissional e ao mesmo tempo combater a evasão do curso por desconhecimento ou dúvidas sobre o Curso e a carreira escolhida. O orientador acadêmico também será responsável por acompanhar o aluno na elaboração de sua projeção de inscrição periódica. É importante frisar que a partir dos Estudos Continuados o aluno deverá fazer sua própria formação acadêmica, dentro de parâmetros previamente estabelecidos para suas escolhas pessoais, e de acordo as sugestões do seu orientador acadêmico, dentro das ofertas que o Curso de Teatro fará. O aluno também poderá cursar disciplinas de outros departamentos ou cursos da UFSJ e de outras instituições afins, escolhidas juntamente com cada orientador acadêmico. O Curso de Teatro pode oferecer disciplinas não presenciais, atendida a legislação vigente. A carga horária de até 216h de disciplinas eletivas poderá ser utilizada para integralizar a carga horária dos eixos Estudos Iniciais e Estudos Continuados. O aluno deverá solicitar ao Colegiado uma equivalência das eletivas cuja carga horária deverá ser contabilizada até 108h em cada um dos eixos. O Coordenador de curso informará à Dicon após deliberação realizada pelo Colegiado. 10.1) Estrutura curricular I) Eixo: Estudos Iniciais Unidade Programática Introdução às Práticas de Atuação Unidade Acadêmic a Caráter da disciplina 27/145 Duração Mínima Pré-requisito/ co-requisito (Mínimo de 360 horas) Jogos Teatrais Fundamentos da Musicalidade Cênica Fundamentos da Interpretação Teatral Improvisação Cênica Princípios da Voz em Cena Princípios da Expressão Corporal Introdução ao Jogo DELAC DELAC Optativa Optativa 36h 36h Não tem Não tem DELAC Optativa 36h Não tem DELAC DELAC DELAC Optativa Optativa Optativa 36h 36h 36h Não tem Não tem Não tem DELAC Optativa 36h Não tem Unidade Programática Introdução à Fundamentação SócioCultural (Mínimo de 432 horas) Estética Unidade Caráter da Acadêmica disciplina Ética Teatro e Cultura Teatro Brasileiro História do Espetáculo História da Arte Unidade Programática Introdução à Estruturação e à Criação Teatrais (Mínimo de 252 horas) Iluminação Cenografia e Indumentária Introdução à Dramaturgia Sonoplastia Direção Teatral DELAC/DFI ME DELAC/DFI ME DELAC DELAC DELAC DELAC Pré-requisito/ co-requisito Optativa 36h Não tem Optativa 36h Não tem Optativa Optativa Optativa Optativa 36h 36h 36h 36h Não tem Não tem Não tem Não tem Unidade Caráter da Acadêmica disciplina DELAC DELAC DELAC DELAC DELAC Duração Mínima Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Duração Mínima 36h 36h 36h 36h 36h Pré-requisito / co-requisito Não tem Não tem Não tem Não tem Não tem II) Eixo: Estudos Continuados Unidade Programática Teorias e Práticas sobre o Ensino do Teatro (Mínimo de 576 horas) Jogos na Educação Pedagogia do Teatro – Educação em espaços formais Pedagogia do Teatro – Educação em espaços não formais Arte-Educação Unidade Acadêmica Caráter da disciplina Duração Mínima Pré-requisito/ co-requisito DELAC DELAC Optativa Optativa 36h 36h Não tem Não tem DELAC Optativa 36h Não tem DELAC Optativa 36h Não tem 28/145 Políticas públicas educação e cultura Psicologia da Educação Sociologia da Educação História da Educação Didática Libras em DELAC/ DECED DECED DECED DECED DECED DELAC Unidade Curricular Práticas como Componentes Curriculares (Mínimo de 400 horas) Laboratório de Montagem Teatral Laboratório de Escrita Cênica Voz em Cena Musicalidade e Ritmo cênico Teatro de Rua Dança Teorias e Métodos de Atuação Cênica Estudos de Dramaturgia Optativa 36h Não tem Optativa Optativa Optativa Optativa Obrigatória 36h 36h 36h 36h 72h Não tem Não tem Não tem Não tem Não tem Unidade Acadêmica Caráter Duração Mínima Pré-requisito/ co-requisito DELAC Optativa 36h Não tem DELAC DELAC DELAC DELAC DELAC DELAC Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa 36h 36h 36h 36h 36h 36h Não tem Não tem Não tem Não tem Não tem Não tem DELAC Optativa 36h Não tem III. Eixo: Estudos Finais Unidade Curricular Estágio Supervisionado (Mínimo de 400 horas) Tópicos em Estágio: espaços formais de educação Tópicos em Estágio: espaços formais de educação Tópicos em Estágio: espaços não formais de educação Tópicos em Estágio: espaços não formais de educação Unidade Acadêmica Caráter da disciplina Pré-requisito/ co-requisito DELAC Obrigatória 108 Não tem DELAC Obrigatória 108 Não tem DELAC Obrigatória 108 Não tem DELAC Obrigatória 108 Não tem Unidade Curricular Unidade Caráter da Atividades Acadêmicas Acadêmica disciplina Complementares (Mínimo de 200 horas) Atividades especificadas na DELAC Obrigatória resolução COTEA 02/2010 Atividades Complementares Unidade Curricular Trabalho de Conclusão de Curso (Mínimo de 180 horas) Projeto de Pesquisa Execução prática do TCC Duração Unidade Acadêmica DELAC DELAC Caráter da disciplina Obrigatória Obrigatória 29/145 Duração Mínima 200h Duração Mínima 36 108 Pré-requisito / co-requisito Não tem Pré-requisito Vide item 10.4.3 Vide item 10.4.3 Conclusão e defesa do TCC DELAC Obrigatória 30/145 36 Vide item 10.4.3 10.2) Representação gráfica (fluxograma) Eixo Unidade Programática P E R Í O D O 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º IPA – Introdução às Práticas de Atuação – Mínimo de 360 horas I - Estudos Iniciais IFSC – Introdução à Fundamentação Sócio-Cultural – Mínimo de 432 horas IECT – Introdução à Estruturação e à Criação Teatrais – Mínimo de 252 horas II - Estudos Continuados Eixo TPET – Teorias e Práticas sobre o Ensino do Teatro – Mínimo de 576 horas PCC – Prática como Componente Curricular – Mínimo de 400 horas Unidade Programática P E R Í O D O 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º EST – Estágio Supervisionado – Mínimo de 400 horas III – Estudos Finais AC – Atividades Acadêmicas Complementares – Mínimo de 200 horas TCC – Trabalho de Conclusão de Curso – Mínimo de 180 horas 31/145 10.3) Ementário de unidades curriculares As disciplinas que seguem abaixo com suas ementas e bibliografias devem ser consideradas dentro da flexibilidade curricular desenhada para o Curso de Teatro – grau acadêmico Licenciatura. Isso significa que História do Espetáculo necessariamente terá subdivisões para formar as disciplinas oferecidas a cada semestre. Exemplo: História do espetáculo: dos primórdios à antiguidade clássica; História do Espetáculo: as encenações do Teatro de Arte de Moscou; História do Espetáculo: a transformação do espaço cênico e assim por diante. 32/145 I) Eixo: Estudos Iniciais Ementário da Unidade Programática Introdução às Práticas de Atuação IPA 33/145 JOGOS TEATRAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Acadêmica DELAC Eixo Estudos Iniciais IPA: JOGOS TEATRAIS Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura EMENTA Introdução à linguagem teatral por meios de jogos teatrais. Os jogos teatrais como instrumento da experiência cênica e educativa. Os jogos teatrais no trabalho do ator. Jogos preparatórios. Jogos improvisacionais. O texto no jogo teatral. Jogos etno-raciais e suas possibilidades cênicas. OBJETIVOS Compreender origem, estrutura e aplicação dos Jogos; Conhecer diversos Jogos Teatrais para atores e não-atores; Treinar o ator através dos jogos teatrais; Abrandar tensões emocionais e físicas, em direção à supressão de “couraças” e “máscaras”, mediante a valorização do jogo e da espontaneidade; Desenvolver a atenção e a escuta em direção à interação cênica; Desenvolver a capacidade avaliativa e o pensamento crítico; Desenvolver a improvisação, o ritmo, a comunicação e a expressão cênicas; Criar reflexões sobre os Jogos Teatrais; Introduzir o pensamento educativo e a postura didática através dos jogos teatrais. 34/145 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989. BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular. São Paulo: Hucitec, 1979. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, RESOLUÇÃO n. 1, de 17 de junho de 2004. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. São Paulo: Perspectiva, 1980. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1999. JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino do teatro. Campinas: Papirus, 2008. KISHIMOTO, Tizuko M.(org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 1998. KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1992. PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Entre o Mediterrâneo e o Atlântico: uma aventura teatral. São Paulo: Perspectiva, 2005. RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar. São Paulo: Cosac Naify, 2009. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo : Perspectiva, 1992. SPOLIN,Viola. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin - manual de instrução. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2006. 35/145 IMPROVISAÇÃO CÊNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Iniciais IPA: IMPROVISAÇÃO CÊNICA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA A improvisação. Improvisação livre e orientada. Imaginação e fantasia. Improvisação com utilização de instrumentos para expressão do ator (exemplo: máscara neutra, ou técnica de composição coreográfica para a cena, tratamento da palavra nas diferentes formas de organização do discurso, modos de elocução, para expressão do ator com ou sem o recurso verbal como base para a criação de uma partitura cênica e objetos). OBJETIVOS Ter consciência da tríade no treinamento do ator: Percepção, Sensação e o Imaginário; Improvisar com base nos jogos teatrais; Buscar o corpo expressivo; Investigar os estados extra-cotidianos do ator; Experimentar os diferentes gêneros literários: épico, lírico e dramático; Preparar o corpo cênico; Explorar o trabalho de Máscara (Máscara Neutra, Larvária, Meia mascara, Mascara expressiva). 36/145 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Arte Retórica e Poética. Rio de Janeiro: Ediouro, sd. AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2002. BENJAMIN, Walter. “O Narrador” in: Obras Escolhidas, Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1985. v.I, P.197-221. BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular. São Paulo: Hucitec, 1979. BROOK, Peter. "A máscara - saindo de nossas conchas" in O Ponto de Mudança. Rio de Janeiro, Civilização, Brasileira, 1994. BROOK, Peter. A Porta Aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. CHEKHOV, Miguel. Para o Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. São Paulo: Perspectiva, 1980. HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1999. KISHIMOTO, Tizuko M.(org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 1998. KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002. KOUDELA, Ingrid Dormien. Texto e Jogo. São Paulo: Perspectiva, 1996. LECOQ, Jacques. Le Théâtre du Geste - mimes et acteurs. Paris, Bordas, 1987. LECOQ, Jacques. The Moving Body. Routledge: New York, 2002. MORENO, J. L. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Edusp, 1984. OIDA, Yoshi. Um Ator errante. Beca: São Paulo, 1992. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Ensaio sobre a Origem das Línguas. Campinas: UNICAMP, 1998. SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação teatral. Porto Alegre: Medicação, 2002. SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. STANISLAVSKI, C. Manual do Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 37/145 FUNDAMENTOS DA INTERPRETAÇÃO TEATRAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Eixo Estudos Iniciais Currículo Unidade Acadêmica DELAC IPA: FUNDAMENTOS DA INTERPRETAÇÃO TEATRAL Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura EMENTA Estudo teórico-prático dos elementos criadores do estado interior - ação, visualização, ritmo interno e externo, vontade e contra-vontade, imaginação, memória; estudo da palavra - ritmo, visualização, ação verbal; as ações físicas; a construção da personagem. Estudo prático de elementos técnicos pertencentes a diferentes técnicas de atuação. Estudo e apresentação de cenas. OBJETIVOS Estudar o conceito de “ação física”; Usar imaginação artística em cena; Criar Memória sensorial e permutas com o parceiro; Desenvolver concentração e presença de palco; Vivenciar o tempo-ritmo interior e exterior; Criar dinâmicas de relaxamento; Ter consciência, usar e aplicar a preparação corporal (e vocal); Desenvolver e praticar exercícios diários personalizados; 38/145 Criar exercícios e encenar materiais cênicos finalizados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BONFITTO, M. O Ator Compositor: as ações físicas como eixo: de Stanislavski a Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002 GUINSBURG, Jacó. Stanislavski e o teatro de arte de Moscou. São Paulo: Perspectiva, 1985. HETHMON, Robert. El Método Del Actor’s Studio. Caracas: Fundamentos, 1972. KNÉBEL, María Osipovna. El último Stanislavski. Madrid, Espanha: Editorial Fundamentos, 1996. KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro, Ministério da Educação e Cultura, 1975 KUSNET, Eugênio. Introdução ao Método da “Ação Inconsciente”. São Paulo: Fundação Armando Alvares Penteado, 1971. LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980. Lewis, Robert. Método ou Loucura. Fortaleza: UFC/TB, 1986. MEYERHOLD, V.(Org. Aldemar Conrado). O Teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. STANISLAVSKI, Constantin. A construção do personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982. STANISLAVSKI, Constantin. Minha vida na arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989. STRASBERG, Lee. Um sonho de paixão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990. TCHECOV, Michael. Para o ator. São Paulo: Zahar Editores, 1994. 39/145 PRINCÍPIOS DA EXPRESSÃO CORPORAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Iniciais IPA: PRINCÍPIOS DA EXPRESSÃO CORPORAL Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA Estudo teórico-prático de técnicas de expressão corporal, promovendo o conhecimento do corpo e suas potencialidades expressivas: gesto, postura, mímica, o olhar e a voz. Criação de cenas. Expressão corporal e as raízes africanas, indígenas, europeias e asiáticas da nação brasileira. OBJETIVOS Ter noções básicas de anatomia aplicada ao movimento e uma Introdução aos princípios teóricos das técnicas corporais; Exercitar a consciência e a percepção corporal; Desenvolver a relação do corpo no espaço/tempo; Aplicar os Jogos corporais; Criar partituras corporais a partir de um texto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2002. BEUTTENMULLER, M.G., LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974. 40/145 BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, RESOLUÇÃO n. 1, de 17 de junho de 2004. DYCHTWALT, Ken. Corpomente. Trad.: Maria Silva Mourão Neto. São Paulo: Summus, 1984. FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento. São Paulo: Annablume, 2002. FERREIRA, Léslie Piccolotto Trabalhando a voz. São Paulo: Summus, 1988. FERREIRA, Léslie Piccolotto. Voz profissional. Carapicuíba: Pró-Fono, 1995. GELEWSKY, Rolf. Buscando a dança do ser: movimento, irradiação, transformação. Casa Sri Aurobindo, 1990. LELUP, Jean-Yves. O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. Org.: Lise Mary Alves de Lima. Petrópolis: Vozes, 1998. NUNES, Lília Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Beca, 2001. QUITERO, Eudosia A. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989. RUDOLF, Laban. Domínio do Movimento. SP: Summus, 1971. SOARES, R.M.Freire, PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e comunicação oral. São Paulo: Loyola, 1977. VIANNA, Klauss. A Dança. São Paulo: Siciliano, 1990. 41/145 PRINCÍPIOS DA VOZ EM CENA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Acadêmica Eixo Estudos Iniciais IPA: PRINCÍPIOS DA VOZ EM CENA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura DELAC EMENTA Panorama histórico da estética da voz no teatro. Identificação e reconhecimento dos componentes físicos do som vocal. Estudo da anatomia e fisiologia corporal/vocal. A relação saúde, uso e abuso de drogas e higiene vocal versus emissão vocal. A respiração como organização da voz e da fala. OBJETIVOS Estudar a trajetória histórica da estética vocal no teatro; Ter conhecimento ativo de anatomia vocal e percepção cinestésica da fisiologia vocal; Conhecer a terminologia do universo da voz, do canto e da fala; Desenvolver a respiração, a ressonância, a articulação, a projeção e o relaxamento; Classificar a voz. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEUTTENMULLER, Maria da Glorinha e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Parecer CNE/CP 9/2003. 42/145 FRY, Dennis. Homo-Loquens: o homem como animal falante. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. (série cartilhas de teatro). QUINTERO, Eudósia Acuña. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989. SOARES, R.M.Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e comunicação oral. São Paulo: Loyola, 1977. FERREIRA, Leslie Piccolotto (org.). Voz profissional: o profissional da voz. Carapicuíba: Pró-Fono Departamento Editorial, 1995. HUCHE, François Le & ALLALI, André. A voz. Porto Alegre: Artmed, 2005. Vol.1. MELLO, Edimée Brandi de Souza. A educação da voz falada. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu Editora, 1992. PONTES, Paulo & BEHLAU, Mara. Higiene vocal: Cuidando da Voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. SOUCHARD, Philippe Emmanuel. O diafragma. São Paulo: Summus, 1989. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: Uma outra História das Músicas. São Paulo: Cia das Letras, 2001. 43/145 INTRODUÇÃO AO JOGO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Iniciais IPA: INTRODUÇÃO AO JOGO Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA Os jogos artístico-teatrais e as suas concepções na lógica da Improvisação como instrumento para expressão do ator e para o professor de teatro. A metodologia do jogo mais livre e espontâneo e dos jogos mais elaborados quanto às regras. Aplicações e o sentido dos jogos tanto para a construção atoral quanto para o Teatro na educação. O lugar privilegiado do Teatro como Jogo nas concepções de diversos estudiosos e sua inserção no processo educativo. Jogos etno-raciais. OBJETIVOS Estudar os aspectos estéticos dos jogos dramáticos aos jogos teatrais a partir de diferentes referenciais: os encontros possíveis entre os vários tipos de jogos; Compreender as relações entre o jogo e o desenvolvimento criativo; Refletir sobre o papel dos jogos nas metodologias do ensino de teatro; Estimular a reflexão sobre a função do jogo dentro do processo de planejamento do professor de teatro; Planejar e experimentar atividades com jogos para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental e Médio; Conhecer e exercitar jogos teatrais e dramáticos na relação ensinoaprendizagem. 44/145 BIBLIOGRAFIA BARBOSA, Ana Mae (org.). Tópicos utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998. BARBOSA, Ana Mae. Inquietações no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. __________. Arte-educação: conflitos/acertos. São Paulo: Max Limonad, 1985. __________. História da arte-educação. São Paulo: Max Limonad, 1986. BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Editora 34, 2002. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira: 2004. __________. Teatro do oprimido. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2003. CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 2000. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÂO, Resolução no. 1, de 17 de junho de 2004. FURTH, Hans G. Piaget na sala de aula. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997. HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1999. JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino do teatro. Campinas: Papirus, 2001. KISHIMOTO, Tizuko M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 1997. KOUDELA, Ingrid. Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva, 2002. __________. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002. __________. O texto e o jogo: uma didática brechtiana. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 2001. KRAUSE, Gustavo Bernardo. Educação pelo argumento. Rio de Janeiro: Rocco, 2007. OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky – Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Editora Scipione, 1995. OLIVEIRA, Vera B. de. Rituais e brincadeira. Petrópolis: Vozes, 2006. REVEBEL, Olga. Jogos Teatrais na Escola. São Paulo: Scipione, 2003. ROSA, Sanny S. Construtivismo e Mudança. São Paulo: Cortez, 2000. RYNGAERT, Jean Pierre. Jogar, representar. São Paulo: Cosac & Naif, 2009. __________. O jogo dramático no meio escolar. Coimbra: Centelho, 1981. SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação teatral. Porto Alegre: Medicação, 2002. SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978. SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005. __________. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2008. __________. Jogos teatrais na sala de aula: um manual do professor. São Paulo : Perspectiva, 2008. TAVARES, Renan (Org.). Entre coxias e recreios: recorte da produção carioca sobre o ensino de teatro. São Paulo: Yendis, 2006. VIGANÓ, Suzana Schmidt. As regras do jogo: A ação sociocultural em teatro e ideal democrático. São Paulo: Hucitec, 2006. VYGOTSKY, Lev Semenovich. Michael Cole (Org.). A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998. __________. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 45/145 WINNICOTT, Donald Woods. O brincar e a realidade. Imago Editora Ltda, 1971. ZEICHNER, Kenneth. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 46/145 FUNDAMENTOS DA MUSICALIDADE CÊNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO – CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Iniciais IPA: FUNDAMENTOS DA MUSICALIDADE CÊNICA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA A musicalidade na performance atorial e na cena. Introdução à linguagem musical através do conhecimento dos elementos formadores do som e da música: altura, ritmo, intensidade e timbre. Formas musicais, textura e expressão. Treinamento rítmico e musical através de instrumentos percussivos e sons corporais, incluindo a voz. Uso da canção em uníssono, em cânone e com divisão de vozes. Treinamento da escuta do ator. Corpo, voz / gesto e movimento. Fundamentos de etnomusicologia. OBJETIVOS Possibilitar ao estudante uma maior vivência rítmica e exploração de sonoridades com vistas ao conhecimento de sua potencialidade musical; Tornar clara a relação entre o som musical e a expressão corporal através do uso consciente das qualidades de movimento; Desenvolver a escuta musical e o ritmo; Introduzir o conceito de musicalidade da cena. BIBLIOGRAFIA 47/145 APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919. APPIA, Adolphe. La Música y La Puesta em escena / La obra de arte viviente. Madrid: Publicaciones de La Asociación de Directores de Escena de España, 2000. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. Campinas: Unicamp, 1995. BONFITTO, M. O Ator Compositor – As Ações Físicas como Eixo: de Stanislavski a Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002. CAGE, John. De segunda a um ano. São Paulo: Hucitec, 1985. CASTILHO, Jacyan. Na cadência do gesto. In: Mimus - Revista online de Mímica e Teatro Físico. Ano 1, nº 1. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Eixo Estudos Iniciais Currículo Unidade Acadêmica DELAC/DFIME IFSC: ESTÉTICA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura EMENTA Estudar a problemática geral da Estética e a experiência da arte em linhas historicamente significativas de teorização desta mesma experiência. Estudo dos principais filósofos e ideias que influenciaram a História do Teatro. Estudo dos fundamentos da estética e da filosofia da arte; Introdução à reflexão estética, poética e crítica sobre a obra de arte. Arte e estética africana e afrobrasileira. OBJETIVOS Conhecer os conceitos filosóficos de arte; Estudar o conceito de imitação e a mimesis em Platão; Estudar diversos conceitos estéticos; Discutir a Poética de Aristóteles e as estéticas de Hegel, Baumgarten, Eagleton entre outros; Estudar a obra de arte e sua apropriação pelo pensamento filosófico; Estudar a relação entre Estética e Formação: ideais humanos de participação e submissão; Conhecer as idéias centrais da Percepção estética; Estudar a estética da formação discursiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 50/145 ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Ars Poética, 1992. BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Tradução de Artur Morao. Lisboa: Edições 70, 1995. BAUMGARTEN, Alexander. Estética. Petrópolis: Vozes, 1993. BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Estampa, 1979. BEARDSLEY, Monroe C. e HOSPERS, John. Estética, Historia e Fundamentos. Madrid: ed. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Acadêmica Eixo Estudos Iniciais IFSC: HISTÓRIA DA ARTE Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura DELAC EMENTA Elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico no contexto cultural dos diferentes períodos históricos. Confronto das obras de arte entre si e das diferentes artes tais como a pintura, o desenho, a arquitetura, a dança, a poesia, o teatro, a música, etc. A temporalidade da obra de arte. História da Arte Africana e Afrobrasileira. História da Arte e os Direitos Humanos. OBJETIVOS Conhecer os diversos conceitos históricos da arte; Refletir sobre os significados e as funções da arte; Diferenciar diferentes estilos de representação, simbolização e abstração; Estudar as manifestações artísticas da Antiguidade, da Idade Media, e do Renascimento; Conhecer diversas épocas e estilos da arte como o Barroco, o Neoclassicismo e o Romantismo; Entender os parâmetros da arte moderna do século XX; Discutir as semelhanças e diferenças entre o Modernismo e o Pós-modernismo; Conhecer as Tendências, Estratégias e Parâmetros da Arte no Século XXI. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 52/145 ARGAN, Giulio Carlo. Historia da arte como historia da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das letras, 2001. BATTISTONI FILHO, Duílio. Pequena história da arte. Campinas: Papirus, 2008. BAUMGART, F. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1994. BAZIN, Germain. 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O teatro na Roma Imperial. A comédia Romana. A fábula atelana. O sagrado e o profano no contexto medieval. O teatro religioso medieval: da liturgia ao mistério. A cena medieval. As festas carnavalescas. A farsa e a sottie. As alegorias e as moralidades. O retorno à antiguidade clássica. O teatro humanista. O teatro em perspectiva. O teatro elisabetano. O Barroco. O Século de Ouro espanhol. O teatro jesuíta. O teatro clássico francês. Commedia dell´arte. O teatro da cidadania burguesa. O teatro nacional: Lessing e o modelo shakespeariano. O movimento Sturm und Drang. O classicismo alemão: Goethe e Schiller. O romantismo e o desafio à tradição. O drama moderno. O realismo romântico-histórico. O teatro wagneriano. O naturalismo. O simbolismo. O surgimento do encenador. O teatro do diretor: a descoberta da teatralidade e do trabalho do ator. Craig. Appia. Stanislávski. Meyerhold. Vanguardas Históricas (Futurismo, Expressionismo, Surrealismo, dadaísmo etc.). Brecht. Artaud. Teatro do Absurdo. Happening. Teatro Antropológico. Teatro Físico. Performance. As experiências de criação coletiva. O teatro e os meios de comunicação de massa. O teatro de imagens. O Teatro PósDramático. Manifestações para-teatrais das culturas afro-brasileiras e indígenas. O teatro africano e afrobrasileiro. 54/145 OBJETIVOS Estudar a história do espetáculo em geral. Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações teatrais. Estudar textos teatrais. Discutir a noção de história do espetáculo e sua relação com fontes documentais. Refletir sobre questões da cena contemporânea. Estudar encenadores e teóricos da cena. Pesquisar os elementos de composição da cena. Ampliar a noção clássica do teatro ocidental através dos estudos pós-coloniais e da crítica ao etnocentrismo; Estimular o interesse e a pesquisa sobre a história do teatro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Unidade Acadêmica Currículo Eixo Estudos Iniciais DELAC IFSC: TEATRO E CULTURA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura EMENTA Estudo das relações entre Teatro e outras manifestações culturais: folclore, cultura popular, televisão, cinema, vídeo etc. Conceituação de performance, patrimônio imaterial e (re) tradicionalização. Reflexão sobre a identidade expressiva do brasileiro e suas relações com a identidade cênica do ator em processo de formação. Teorias e métodos de pesquisa na cultura e no teatro. Teatro e etnicidade. OBJETIVOS Compreender a expressão Teatral nas manifestações culturais; Discutir os conceitos e implicações do patrimônio imaterial; Relacionar o patrimônio e a performance. Estudar a incorporação e memória na performance do ator. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Julieta et alii. Identidade cultural do Brasil. Vargem Grande Paulista: A 9 Ed. 1999. ANDRADE, Mário de. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia/ INL. 1982, 3 V. 58/145 AYALA, Marcos e AYALA, Maria Ignez Novais. Cultura Popular no Brasil: perspectiva de análise. São Paulo: Editora Ática,1995 BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento. O contexto de François Rabelais. São Paulo: HUCITEC, 1987. BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições70, 1995. BENEDICT, Ruth. Padrões de cultura. Lisboa: Livros do Brasil,1934. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Magia e técnica, arte e poética: ensaios sobre literatura e história da cultura. 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Análise da dramaturgia produzida no país nesse período e das representações a ela concernentes, a partir do momento de surgimento das obras, das estratégias utilizadas em sua concepção e de suas possibilidades de encenação. Os principais artistas que fizeram a história do teatro no país nos séculos XIX, XX e XXI. A presença negra e afrodescendente na cena brasileira. OBJETIVOS Estudar a história do espetáculo e da dramaturgia no Brasil. Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações teatrais no Brasil. Estudar textos teatrais brasileiros dentro do contexto do país e do mundo . Discutir a noção de história do teatro e sua relação com fontes documentais. Refletir sobre questões da cena brasileira contemporânea. Estudar encenadores e teóricos da cena. Estudar os elementos de composição da cena no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 62/145 ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Crítica Teatral. São Paulo: Jackson Ed., 1955. ARÊAS, Vilma Sant‟Anna. Na tapera de Santa Cruz. 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Compreender a ética como racionalidade. Discutir a noção de valor, seu caráter objetivo ou intersubjetivo, a hierarquia e a sobreposição entre valores. Refletir sobre a ética do ponto de vista dos estudos da cena. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANHA E MARTINS. Introdução à filosofia – Filosofando. São Paulo: Moderna, 1987. ARANHA E MARTINS. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna. 1992. BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1997. 64/145 BOBBIO, N. O filósofo e a política. Rio de Janeiro. Contraponto, 2003 (ou Teoria geral da política). BUZZI, Arcângelo R. A identidade humana: modos de realização. Petrópolis: Vozes, 2002. FROMM, Erich. Ter ou ser. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. GIANNETTI, Eduardo. Vícios privados, benefícios públicos? São Paulo: Cia das Letras, 1993. KIERKEGAARD, Soren Aabye. Diário de um sedutor; Temor e tremor; O desespero humano: doença até a morte. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os pensadores). KIERKEGAARD, Soren Aabye. 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OBJETIVOS Compreender os princípios de eletricidade para a iluminação cênica; Estudar os aparelhos de iluminação. Experimentar a luz enquanto instrumento de iluminação, de criação, de efeitos dramáticos e de geração de um espaço visual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s/d. _______. Adolphe. La Gymnastique Rythmique et la lumière. In Oeuvres Complètes, Tome III. Lausanne: Société Suisse du Théâtre / L‟Âge d‟Homme, 1988. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2001. CAMARGO, Roberto Gill. Função estética da luz. São Paulo: Perspectiva, 2012. 67/145 CAMARGO, Roberto Abdelnur. Luz e Cena: processos de comunicação coevolutivos. Tese de doutorado. São Paulo: PUC-SP, 2006. DODNDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2000. GILLETE, J. Michael. Theatrical design and production: an introduction to scene design and construction, light, sound, costume and makeup. _______ J. Michael. 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Introdução à arquitetura cênica e cenografia. Análise de textos escolhidos e elaboração de projetos cenográficos e cenotécnicos. Processos de criação de figurinos. Pesquisa de tipos de indumentárias e adereços. Pesquisa de materiais e equipamentos para manufatura de indumentárias, adereços e figurinos. A linguagem visual e os signos teatrais. Cenografia contemporânea. Teatro ambiente. As tendências cênicas dos atuais encenadores. A cenografia e o figurino e sua relação com os outros elementos da cena. Cenografia, indumentária e elementos etno-raciais. OBJETIVOS Discutir a relação da cenografia e o figurino com o evento teatral; Estudar os elementos constituitivos da cenografia; Conhecer os diferentes tipo e equipamentos do edifício teatral; Explorar os aspectos representativos, formais, expressivos, conceituais, etc. da cenografia; A cenografia como expressão cênica. Espaço total. O edifício teatral; Criar espaços e elaborar projetos para cenas teatrais; Estudo do figurino como elemento cênico; Experimentar materiais e confeccionar adereços; 69/145 Construir cenas a partir dos adereços cênicos; Caracterizar personagens; Estudar a maquiagem como elemento constitutivo da caracterização do ator e da expressão cênica; Conhecer diferentes materiais para maquiagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BABLET, Denis. Les revolutions scéniques du XXéme Siècle. Paris: Societé Internationale d‟art, 1975. BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Rio de janeiro: Livraria Eldorado, 1986. BANU,G; UBERFELD,A. L’espace théâtral. Paris: CNDP, 1979 BARSACQ, André. Architecture et dramaturgie. Paris: Flammarion, 1950. BORNHEIM, Gerd. Teatro: a cena dividida. Porto Alegre: L&PM, 1983. BOULAY, Henriette e DÉPRATS, Lucien. Históire du Lieu et du Décor de Théâtre. Paris: Ligue Française de l‟enseignement, 1966. BROOK, Peter. O Teatro e seu espaço. Petrópolis: Ed. Vozes, 1970. BUCHER, F. 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Diferenças entre teatro épico e a dramática rigorosa. Enredo e fábula. A personagem no texto dramático. Conflito. Diálogo. Dramaturgia em processo, adaptações e outras formas da produção dramatúrgica. Dramaturgia africana e afrodescendente. OBJETIVOS Estudar as formas literárias: o texto dramático, o texto épico e o lírico; Identificar os traços estilísticos épicos, líricos e dramáticos; Analisar a tragédia clássica e seus elementos constituintes; Analisar a comédia clássica e seus elementos constituintes; Discutir o conceito clássico de dramaturgia e as leis do drama; Reconhecer e utilizar os elementos fundamentais de dramaturgia: ação, personagem, conflito; Escrever textos dramatúrgicos usando diferentes técnicas; Criar texto teatral a partir de personagens, roteiros ou situações dadas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 72/145 ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Edouro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1992. BENDER, Ivo. Comédia e riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre: Edipucrs, 1996. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Acadêmica Eixo Estudos Iniciais IECT: DIREÇÃO TEATRAL Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura DELAC EMENTA Os principais diretores da História do Teatro e suas concepções. Noções de direção. Plano de direção. Estruturação do espetáculo. Análise do texto. Mise-en-scène. Direção teatral e Meio Ambiente. A definição dos elementos visuais: luz, figurino, cenário. Os elementos sonoros. Cronograma, produção, temporada. OBJETIVOS Estudar a direção teatral. Potencializar o texto dramatúrgico; Estudar a teatralidade. Proporcionar entendimentos sobre os diretor/ator, diretor/ orientador e diretor/pedagogo. Criar processos de formação, treinamento e ensaio. Compor o espaço cênico: imagens, arquiteturas, volumes e tridimensionalidades. Criar Movimento e marcação. Conceber os elementos visuais do espetáculo: cenografia, iluminação, figurinos e maquilagem. Criar uma concepção sonora. 74/145 Desenvolver Planta baixa, marcação e composição cênica. Planejar os ensaios e a temporada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, S.D. ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1981. ASLAN, O. L’acteur au XXème. Siècle. Paris: Seghers, 79. BARATA, José Oliveira. Estética teatral: antologia de textos. Lisboa: Moraes Editores, 1981. BARBA, Eugenio e N. Savarese (Orgs.). A arte secreta do ator. Dicionário de Antropologia Teatral. São Paulo. Hucitec/ UNICAMP, 1996. BARBOSA, Pedro. Teoria do teatro moderno: axiomas e teoremas. Porto: Edições Afrontamento, 1982. BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. BIÃO, Armindo e Greiner, Christine (Orgs.). 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Direção musical, trilha sonora e sonoplastia. A relação do som com os vários elementos do espetáculo. Criação, gravação, montagem, roteirização e operação de trilha sonora para o evento teatral. OBJETIVOS Introdução aos conceitos básicos da trilha sonora no teatro. Sensibilizar o aluno para a cena teatral e suas conexões com o som internalizado e a paisagem sonora externa; Discutir o papel da sonoplastia em uma montagem e promover reflexões sobre as relações entre teatro e música; Desenvolver experiências que envolvam a sonoplastia num processo de criação cênica; Conhecer e manusear equipamentos sonoros utilizados no teatro; 77/145 Manipular sons digitalizados utilizando softwares específicos; Gravar, editar e mixar através do sistema digital; Criar timbres e combinações dos mesmos; Criar, gravar, montar, roteirizar e operar a trilha sonora de um espetáculo teatral; Registrar em mídia digital um a trilha sonora de um espetáculo teatral. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAGE, John. De segunda a um ano. São Paulo: Hucitec, 1985. CAMARGO, Roberto Gill. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: INACEN, 1986. __________. Som e cena. Sorocaba, São Paulo: TCM Comunicação, 2001. CINTRA, Fabio C.M. A musicalidade como arcabouço da cena: caminhos para uma educação musical no teatro. São Paulo: ECA/USP, 2006 (tese de doutorado) DOVICCHI, João Cândido. Do Espetáculo da Música à Música do Espetáculo: Um Ensaio sobre GONÇALVES DE SOUZA, Luiz Otavio Carvalho. Aspectos da Sonoplastia no Teatro. ouvirOUver, v.1. Uberlândia: EDUFU, 2005. MACHADO, André C., LIMA, Luciano V., PINTO, Marília M. Computação Musical Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital. 2o edição. São Paulo: Ed. Érica , 2003. MACHADO, André C., LIMA, Luciano V., LIMA, Sandra F. O. Computação Musical – Sound Forge 8.0 – Gravação ao Vivo, Restauração de Sons de LPs e Masterização Áudio Digital. Ed. Érica, São Paulo, 2005. MEYER, H. B.; MALLORY, V. Sound in the Theatre. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo: Estudos Continuados TPET: PEDAGOGIA DO TEATRO – EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS FORMAIS Carga Horária Total 108 horas Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico/ Habilitação Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA Estudo teórico-prático e metodológico da linguagem teatral e suas relações com a educação (jogos espontâneos, jogos dramáticos, jogos teatrais, teatro-fórum, sociodrama, peça didática etc.) e a cultura (direitos humanos, relações etno-raciais, uso e abuso de drogas e meio ambiente). Interfaces entre as concepções de Infância, Adolescência, Educação e Arte/Teatro. O ensino do teatro e o ensino através do teatro. Relações do Ensino do Teatro com as Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Metodologia dos jogos teatrais no Ensino Infantil, Fundamental e Médio. O ensino do teatro nas escolas de formação de atores. OBJETIVOS Compreender as relações entre Teatro e Educação. Analisar as abordagens teóricas e metodológicas da pedagogia do teatro. Discutir idéias e conceitos fundamentais sobre Infância, Adolescência, Educação e Teatro. Experimentar jogos aplicados na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e Médio e Profissionalizante. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 80/145 AGAMBEN, Giorgio. História e Infância. Belo Horizonte: EdUFMG, 2005. ANDRÉ, Carminda Mendes. O teatro pós-dramático na escola. 2007, 206f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. ANDRÉ, Marli (org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus, 2001. (Prática Pedagógica). BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Editora 34, 2002. BOAL, Augusto. O Teatro do oprimido. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados TPET: PEDAGOGIA DO TEATRO – EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS Carga Horária Período Teórica Natureza Optativa Prática Total 108 horas Grau Acadêmico / Habilitação Pré-requisito Licenciatura Não tem Unidade Acadêmica DELAC Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Co-requisito Não tem EMENTA A cidade e seus mútiplos espaços. Estudos teórico-práticos e metodológicos da linguagem teatral em espaços não formais. Teatro ambiental. Oficinas teatrais, trabalho de campo, Performance, etc. O compromisso do educador do teatro nos espaços não formais. Interações entre teatro e comunidade: o pessoal e o político. O teatro e a educação para a mudança e a transformação social. Teatro de rua e teatro na rua. Projetos teatrais para espaços não formais. OBJETIVOS Definir lugares em que pode ocorrer Educação Teatral em Espaços não formais. Reconhecer que o campo de trabalho do Educador do Teatro é mais amplo do que a escola formal. Conhecer e problematizar propostas não formais de caráter cênico formador. Entender que a Educação em espaços não formais tem propósito transformador dos sujeitos e da sociedade. Perceber a existência de diferentes modos e processos educativos presentes na sociedade e que podem contribuir para uma formação mais crítica do Educador do Teatro. Elaborar e experimentar projetos teatrais para serem executados em espaços 83/145 não formais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMARAL, Ana Lúcia. O trabalho de grupo: como trabalhar com os “diferentes”. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Técnicas de ensino: Novos tempos, novas configurações. Campinas, São Paulo: Papirus, 2006. BENJAMIN, Walter. Experiência e pobreza. In: BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas I: Magia e técnica, arte e política. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados Unidade Acadêmica DELAC TPET: JOGOS NA EDUCAÇÃO Carga Horária Período Teórica Natureza Optativa Prática Total 36 horas Grau Acadêmico / Habilitação Pré-requisito Licenciatura Não tem Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Co-requisito Não tem EMENTA Jogos, brincadeiras e brinquedos como recursos didático-pedagógicos. Jogo simbólico, Jogo dramático, jogo teatral, jogos tradicionais, jogos espontâneos: possíveis interações com a prática escolar. O teatro como jogo nas concepções de Viola Spolin, Peter Slade e Jean Pierre Ryngaert e sua inserção no processo educativo. Práticas e conceitos da Pedagogia do Teatro no Brasil. Metodologia dos jogos na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Jogos indígenas e africanos. OBJETIVOS Refletir sobre o papel dos jogos nas metodologias do ensino de teatro. Estimular a reflexão sobre a função do jogo dentro do processo de planejamento do professor de teatro; Planejar e experimentar atividades (oficinas e projetos) com jogos para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental e Médio. Conhecer e exercitar jogos teatrais e dramáticos na relação ensino-aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Carminda Mendes. O teatro pós-dramático na escola. 2007, 206f. Tese 85/145 (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. ANDRÉ, Marli (org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus, 2001. (Prática Pedagógica). BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Editora 34, 2002. BOAL, Augusto. O Teatro do oprimido. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. CABRAL, Beatriz. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. CAPON, Jack. Atividades com movimentos básicos. São Paulo: Manole, 1987. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados Unidade Acadêmica DELAC TPET: ARTE-EDUCAÇÃO Carga Horária Total 36 horas Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico/Habilitação Licenciatura EMENTA Fundamentos do ensino da arte. Arte como objeto de conhecimento e de identidade cultural. Produção artística como produto cultural e como objeto de apreciação significativa. Arte, cultura e sociedade: relações e implicações. Conhecimento e cultura. O ensino da Arte e os temas transversais. OBJETIVOS Proporcionar uma introdução à Arte Educação, visando o aprimoramento do profissional da educação. Buscar um espaço de estudo e reflexão sobre a função educativa da arte para a mudança e transformação social. Trabalhar o conceito de apresentação e representação na construção do sujeito, de grupos sociais e regiões geográficas. Contribuir para construção de um olhar crítico no exercício da cidadania. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGIRRE, Imanol. Teorías y Prácticas en Educación Artística. Pamplona: Universidad Pública de Navarra, 2000. BARBOSA, Ana Mae. (Org.). Arte-Educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 2001. BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1984. 88/145 BARBOSA, Ana Mae. Educação e Desenvolvimento cultural e artístico. In: Educação e Realidade; gênero e educação. Porto Alegre, vol. 20, n.2, jul/dez.1995, p.9-17. BARBOSA, Ana Mae (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BARBOSA, Ana Mae. Teoria e prática da Educação Artística. São Paulo: Editora Cultrix, 1975. BARBOSA, Ana Mae. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Edc/Fapesp/Cortez, 2002. BIASOLI, Carmen Lúcia Abadie. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados Unidade Acadêmica DECED TPET: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Carga Horária Período Teórica Natureza Optativa Prática Total 36 horas Grau Acadêmico / Habilitação Pré-requisito Licenciatura Não tem Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Co-requisito Não tem EMENTA Visão histórica sobre a inserção das questões educacionais no quadro da sociedade brasileira ao longo do tempo, desde o período colonial até os dias atuais; análise da estruturação do sistema escolar do Brasil, as políticas educacionais e os agentes que atuavam no interior das escolas (em seus múltiplos cotidianos e práticas); compreensão dos projetos e das práticas educativas ocorridas em espaços educativos como, por exemplo, as sociedades literárias, musicais e as bibliotecas. Estudo da educação étnico-racial no Brasil. OBJETIVOS Perceber a educação como fenômeno integrante da totalidade histórica. Compreender a organização do contexto sócio-político e educacional da sociedade brasileira em seus diferentes períodos históricos. Analisar as práticas educativas em Minas Gerais desde o século XVIII até os dias atuais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANHA, Maria Lúcia. História da educação. São Paulo: Moderna, 2000. BASTOS, Maria Helena Câmara, FARIA FILHO, Luciano Mendes de. A escola elementar no século XIX: o método monitorial /mútuo. Passo Fundo: Ediupf, 1999. CAMBI, Franco. História da pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999. 91/145 FARIA FILHO, Luciano Mendes; PEIXOTO, Ana Maria Casasanta (Org.). Lições de Minas: 70 anos da Secretaria de Educação. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, 2000. FONSECA, Thais Nívea de Lima e, VEIGA, Cynthia Greive (org). História e historiografia da educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. FREIRE, Paulo. Cartas a Cristina. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados Unidade Acadêmica DPSIC TPET: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Carga Horária Período Teórica Natureza Optativa Prática Total 36 horas Grau Acadêmico / Habilitação Pré-requisito Licenciatura Não tem Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Co-requisito Não tem EMENTA Identificação das diferentes concepções sobre a infância. Reconhecimento das bases epistemológicas das diferentes teorias psicológicas que estudam a infância e adolescência. Comparação e análise crítica das diversas abordagens do processo de conhecimento e da aprendizagem. Caracterização das variáveis individuais, motivacionais, sociais e culturais que interferem em diferentes aspectos da construção do conhecimento, da aprendizagem e da prática artístico-educacional. Discussão das questões atuais da educação a partir das bases epistemológicas da psicologia. A psicologia da educação na prevenção do uso e abuso de drogas. OBJETIVOS Compreender os processos de aprendizagem e os fatores que o influenciam. Discutir as relações entre desenvolvimento e aprendizagem. Estudar os processos de desenvolvimento humano na infância e na adolescência. Investigar as relações da educação com a psicanálise. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. Adolescência Normal: um enfoque psicanalítico. 93/145 Porto Alegre: Artes Médicas, 1981. ALMEIDA, A.R.S. A Emoção na Sala de Aula. 4 ed. Campinas: Papirus, 1999 (Coleção Papirus Educação) ANTUNES, C. Alfabetização Emocional: novas estratégias. Petrópolis: Vozes, 1999. ANTUNES, C. Trabalhando Habilidades: construindo idéias. São Paulo: Scipione, 2004. ARIES, P. A História Social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. BARROS, F.O. (org.). To fora: o adolescente fora da lei – o retorno da segregação. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados Unidade Acadêmica DECED TPET: DIDÁTICA Carga Horária Período Teórica Natureza Optativa Prática Total 36 horas Grau Acadêmico / Habilitação Pré-requisito Licenciatura Não tem Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Co-requisito Não tem EMENTA A formação humana e técnica do docente: a relação entre a teoria pedagógica e a prática docente. A educação frente aos apelos desencontrados da emancipação de minorias e no reconhecimento de subjetividades. Formação política do professor para uma educação transformadora. A Didática e seus desafios frente à formação do professor inclusivista. Estudo crítico do fazer pedagógico do teatro: Plano de aula, Plano de Curso, Plano de Unidade etc. Aula e planejamento escolar: adequação de recursos à realidade escolar. A ritualização da sala de aula. O livro didático e sua utilização. OBJETIVOS Reconhecer a prática docente como formadora de subjetividades. Perceber a formação técnica como formação política. Entender o teatro como mediador de uma proposta educativa psico-sóciocultural. Identificar as especificidades do teatro no processo ensino-aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Nilda; VILLARDI, Raquel. Múltiplas leituras da nova LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Rio de janeiro: Dunya, 1999. 97/145 ARROYO, Miguel G. Ofício de mestres: Imagens e auto-imagens. Petrópolis: Vozes, 200. ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação. Vozes: Petrópolis, 1998. BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/96, 1996. BRZEZINSKI, Iria (org.). Profissão professor: Identidade e profissionalização docente. Brasília, Plano editora, 2002. COLL, César. Psicologia e Currículo, São Paulo: Ática, 2000. CORTESÃO, Luiza. Ser professor: um ofício em risco de extinção. São Paulo: Cortez, 2002. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados TPET: POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO E CULTURA Carga Horária Total 36 horas Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura Unidade Acadêmica DECED/DELAC EMENTA Conceitos e significados de política e suas relações com a educação, a saúde e a cultura. Aspectos sociais e legais do trabalho do professor em instituições formais e não formais de educação. A prática do professor de Arte em instituições formais e não formais de educação. A legislação de incentivo à cultura e seus desdobramentos. As políticas educacionais implementadas no Brasil e seus condicionantes políticos, econômicos, sociais e culturais. A educação e os direitos humanos. Educação, cultura e sustentabilidade. O projeto Político Pedagógico da Escola e suas relações com a sociedade. O negro e o índio e as políticas públicas no Brasil. OBJETIVOS Discutir a organização, a gestão e o financiamento da educação brasileira nos diferentes níveis: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Profissionalizante e Ensino Superior, Refletir sobre a formação docente e suas implicações políticas. Compreender as políticas educacionais e culturais no percurso histórico da política brasileira. Conhecer a legislação de incentivo à cultura. Discutir as políticas públicas educacionais e de incentivo à cultura como 99/145 integrantes do contexto social. Visão histórica da Estrutura e do Funcionamento do Sistema de Ensino Brasileiro em seus diferentes níveis. Analisar as políticas públicas educacionais e de incentivo à cultura implantadas em São João del-Rei. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Maria Eliza D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. ANDRÉ, Marli. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados Unidade Acadêmica DECED TPET: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Carga Horária Total 36 horas Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura EMENTA Breve histórico da constituição da sociologia da educação enquanto campo de conhecimento científico. As desigualdades sociais diante da escola: as grandes teorias explicativas (teorias da reprodução) e verticalização na vertente da teoria da reprodução cultural de Pierre Bourdieu; temas atuais/emergentes produzidos no contexto das abordagens que tentam articular os processos macro e microssociológicos, como as relações família-escola em diferentes meios sociais, as situações atípicas de longevidade escolar em meios populares, os significados da escola para as diferentes camadas sociais, os confrontos e as semelhanças entre os processos de socialização familiar e escolar e, por fim, a prática artístico-educacional (espaços formais e não-formais) e suas inferências nas diferentes camadas sociais. As relações entre sociologia e meio ambiente. OBJETIVOS Perceber a escola como um espaço múltiplo e de disputa de poder. Refletir sobre a função social da escola e o papel do educador. Analisar as relações estabelecidas entre Escola e Família. Compreender as interrelações estabelecidas entre sujeito, educação e sociedade nas diferentes teorias da sociologia da educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 102/145 ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1978. ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. 25. ed. Petrópolis: Vozes, 1986. BERGER, Peter L; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1985. BOUDON, R., BOURRICAUD, F. Dicionário crítico de sociologia. São Paulo: Ática, 2000. BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1998. CARDOSO DE OLIVEIRA, R. “Introdução a uma leitura de Mauss”. In: Mauss. São Paulo: Ática, 1979 (Grandes Cientistas). CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. 4 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. (vol. 1) CHAUÍ, Marilena. 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Petrópolis: Vozes, 1995. 103/145 LIBRAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Continuados DELAC TPET: LIBRAS Carga Horária Total 72 horas Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Obrigatória Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura Unidade Acadêmica EMENTA Surdez e deficiência auditiva (DA) nas perspectivas clínica e histórico-cultural. Cultura surda. Aspectos linguísticos e teóricos da LIBRAS. Educação de surdos na formação e prática de professores de Teatro, realidade escolar e alteridade. Papel dos tradutores-intérpretes educacionais de Libras–Português. Legislação específica sobre LIBRAS e educação de surdos. Prática em LIBRAS: vocabulário geral e específico da área de atuação docente. Interfaces entre Libras e a expressão corporal no trabalho do artista-professor. OBJETIVOS Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais. Instrumentalizar os educandos para estabelecimento de uma comunicação funcional entre ouvintes e pessoas surdas. Estabelecer relações entre as expressões faciais e corporais da comunicação funcional com pessoas surdas e o teatro. Experimentar a Linguagem Brasileira de Sinais. Criar condições iniciais para atuação na educação de surdos, por meio da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, na respectiva área de conhecimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 104/145 BARBOZA, H. H. e MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro: Folha Carioca, 1997. BOTELHO, Paula. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte: Autêntica. 1998. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. LIBRAS em Contexto. Brasília: SEESP, 1998. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Acadêmica Eixo Estudos Finais PCC: TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA Carga Horária Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura Total Mínima 36h Pré-requisito Não tem DELAC Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Co-requisito Não tem EMENTA Identificação, reconhecimento e aplicação de teorias e métodos de atuação cênica espetaculares e educacionais. Estudo dos aspectos estéticos e poéticos fundamentais da arte de representar a partir de diferentes referências: Wagner, o duque de SaxeMeiningen, André Antoine, Stanislavsky, Appia, Craig, Meyerhold, R. Laban, A. Artaud, E. Decroux, Piscator, B. Brecht, M. Tchekov, Grotowski, E. Barba, Peter Brook, Tadeusz Kantor. O teatro no meio de comunicação de massa: cinema, radioteatro e teleteatro. Teatro improvisacional, view points, match, performance, palhaço, circo, dança-teatro, manipulação de bonecos. Princípios e características da perfomance afro-ameríndia. OBJETIVOS Estudar os aspectos estéticos e poéticos da atuação cênica a partir de diferentes referências: os encontros possíveis entre os vários estilos. Compreender as relações entre o ator e a cena. Desenvolver as habilidades vocais e corporais para a cena em sua diversidade artística e cultural. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 107/145 12º Inverno Cultural: Tem areia no maiô – com a Cia As Marias da Graça [s.l.]: [s.n.], JUL/1999. [s.p.]. 14º Inverno Cultural - UFSJ: XPTO - Coquetel Clown. [s.l.]: [s.n.], JUL/2001. [s.p.]. Espetáculo Circense. ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991. ANDRADE JÚNIOR, Lourival. Raízes do circo-teatro: rua, picadeiro e palco. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO – COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Finais Unidade Acadêmica DELAC PCC: VOZ EM CENA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura EMENTA Conscientização das possibilidades e treinamento da voz: projeção, ressonância, modulação, elasticidade, agilidade, ritmo e utilização de tais conceitos nos processos ensino-aprendizagem. Adequação da voz ao espaço cênico. Exercícios psico-vocais. Voz e o uso e abuso de drogas. Aulas práticas e teóricas proporcionando a reflexão dos conteúdos expostos, estabelecendo o engajamento do estudante de teatro com a pesquisa de movimento vocal para o desenvolvimento do seu trabalho. Exercícios cênicos que aprofundem a pesquisa sobre a voz. OBJETIVOS Construir vozes: a técnica e a expressão vocais a favor da voz do personagem. Praticar solfejo e vocalise como suportes da qualidade vocal. Exercitar a respiração e a voz cênica. Exercitar o aquecimento vocal/corporal. Compreender a relação corpo e voz no teatro. Estudar a oralidade teatral. Praticar jogos dramáticos vocais. Desenvolver partituras da voz falada (palavras de valor, ênfases, pausas) e 112/145 outros recursos, como subsídios para a construção da fala cênica. Estudar a música e o canto no jogo vocal teatral. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASLAN, Odette. O Ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 2003. BAGNO, Marcos. A língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2001. BARDI, Patrícia. Physical voice in the Moving Body. SNDDO: Amsterdã, 1995. BEUTTENMÜLLER, Maria da Glória e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974. BEUTTENMÜLLER, Maria da Glória. O Despertar da Comunicação Vocal. Rio de Janeiro: Enelivros, 1995. 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Estudo prático e teórico dos principais elementos da linguagem musical. A musicalidade afro, afrodescendente e indígena e seus usos na cena. Modelos de estrutura musical. Desenvolvimento da percepção rítmica. Uso do metrônomo. Musicalidade e personagem. Texto e musicalidade. Partituras de ação física e musicalidade. OBJETIVOS Desenvolver a percepção e a prática do ritmo nos contextos do ator e da cena. Explorar os vários aspectos de composição cênica a partir da estruturação musical. Desenvolver a precisão gestual (corpo e voz). Aprofundar o conceito de musicalidade da cena. BIBLIOGRAFIA APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919. APPIA, Adolphe. La Música y La Puesta em escena / La obra de arte viviente. 114/145 Madrid: Publicaciones de La Asociación de Directores de Escena de España, 2000. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. Campinas: Unicamp, 1995. BONFITTO, M. 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O estudo de matrizes gestuais e matrizes de movimento de danças brasileiras de raízes populares, tradicionais e religiosas. OBJETIVOS Aprender noções de partitura corporal e narrativa gestual e suas possíveis relações com a estrutura musical. Aprender técnicas de dança que contribuam para o desenvolvimento de uma consciência corporal e rítmica do ator como instrumento/canal de criação e expressão artística. Estudar recursos específicos da dança na compreensão e expressão do vocabulário da cena. Estudar pulsações rítmicas, expansão e recolhimento, queda e recuperação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 116/145 AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2002. BARBA, Eugenio e SAVARESE, N. A arte secreta do ator. São Paulo: Hucitec, 1995. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. SP: Perspectiva, 2002. BOURCIER, Paul. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. BURNIER, Luís Otávio. A Arte do Ator. Campinas: Editora da UNICAMP, 2001. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Finais Unidade Acadêmica DELAC PCC: LABORATÓRIO DE ESCRITA CÊNICA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura EMENTA O Laboratório teórico-prático visa a elaboração de textos teatrais a partir de procedimentos que integrem escrita e experimentação objetivando instrumentalizar o ator-dramaturgo para construção ficcional e cênica. As principais formas teatrais: seus elementos constituintes e modos de funcionamento. Técnicas dramatúrgicas dos principais autores ou formas teatrais. A dramaturgia não-aristotélica. Principais expressões dramatúrgicas do século XX. A dramaturgia brasileira. O conceito contemporâneo de dramaturgia. Processos coletivos de criação de texto. Transcriação e outras formas de construção dramatúrgica. A escrita cênica no processo de ensinoaprendizagem. OBJETIVOS Estudar as formas literárias e seus traços estilísticos. Estudar os elementos fundamentais de dramaturgia. Estudar as principais formas teatrais, suas técnicas, seus elementos constituintes e seus modos de funcionamento. Estudar as formas teatrais mistas: interseção entre o dramático, o épico e o lírico no texto teatral. Estudar os processos coletivos de criação de texto e outros processos dramatúrgicos contemporâneos. 118/145 Compreender os espetáculos contemporâneos sob o ponto de vista da dramaturgia. Criar textos teatrais a partir dos elementos estruturais de formas teatrais e/ou dos modos de articulação de expressões dramatúrgicas particulares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADLER, Stella. Técnica da representação teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. ALLARD, Geniviève e LEFORT, Pierre. La mascara. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Eixo Estudos Finais PCC: LABORATÓRIO DE MONTAGEM TEATRAL Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC EMENTA Desenvolvimento de projeto de montagem cênica em espaços artísticos e educacionais, em qualquer gênero, estilo ou tendência estética, realizado individualmente ou em grupo, com orientação de um ou mais professores. Teatro e sustentabilidade. A montagem deverá ser apresentada publicamente. Possibilitar o contato direto do aluno com a montagem cênica, conferindo-lhe responsabilidade sobre todas as etapas que envolvem uma montagem. OBJETIVOS Analisar o Texto/Material a ser encenado, Materialidade Cênica, Composição/ Montagem. Apresentar o projeto inicial e relatório final de avaliação. Analisar a Recepção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Bibliografia a ser definida de acordo com o projeto de montagem cênica. 121/145 TEATRO DE RUA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: TEATRO Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Unidade Acadêmica DELAC Currículo Eixo Estudos Finais PCC: TEATRO DE RUA Período Natureza Optativa Carga Horária Teórica Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura Total 36 Pré-requisito Não tem Código CONTAC Co-requisito Não tem EMENTA Estudo teórico–prático do Teatro de Rua como modalidade teatral que requer procedimentos de atuação específicos. Experiências na rua e em espaços abertos buscando observar as singularidades em relação ao trabalho do ator, ao espaço e ao público. O Teatro de Rua e suas relações com a educação. Pesquisa sobre as técnicas e princípios presentes em apresentações de rua de grupos como: Bread and Puppet, Living Theatre, Odin Teatret, Galpão, Tá na Rua, Tascabile, Imbuaça, Ói Nóis Aqui Traveiz, entre outros. OBJETIVOS Estimular o interesse e a pesquisa sobre o teatro de rua e o teatro em espaços abertos; Perceber a multiplicidade de formas cênicas que se abrigam sob o termo “teatro de rua” Entender as aproximações e afastamentos entre teatro de rua e performance art; Desenvolver procedimentos de atuação para o teatro de rua. Discutir o teatro de rua como uma modalidade teatral específica que se apresenta em sua multiplicidade a partir da relação com o espaço urbano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919. ASLAN, Odette. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento. São Paulo: Hucitec, 1987. 122/145 BARBA, Eugenio & SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade curricular Unidade Acadêmica DELAC PCC: ESTUDOS DE DRAMATURGIA Carga Horária Total Mínima 36h Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Optativa Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura EMENTA Reflexão sobre a escrita teatral. O texto dramatúrgico e o texto espetacular. Análise do espetáculo teatral. Formas do texto teatral. Diferenças entre teatro épico e a dramática rigorosa. Enredo e fábula. A personagem no texto dramático. Conflito. Diálogo. Dramaturgia em processo, adaptações e outras formas da produção dramatúrgica e suas possibilidades no processo ensino-aprendizagem. OBJETIVOS Compreender as formas literárias: o texto dramático em comparação ao texto épico e ao lírico. Estudar a tragédia clássica e seus elementos constituintes. Estudar a comédia clássica e seus elementos constituintes. Conhecer o conceito clássico de dramaturgia e as leis do drama. Estudar a técnica dramatúrgica: criação do texto teatral a partir de personagens, roteiros ou situações dadas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 124/145 ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1992. BENDER, Ivo. Comédia e riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre: Edipucrs, 1996. BERGSON, Henri: O riso. São Paulo: Martins Fontes, 2002. BRANDÃO, J. de Souza: Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Perspectiva, 1989. CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro: estudo histórico-crítico dos gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1998. CARPEAUX, Otto M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Tipo Editor Ltda, 1978. (8 vols). GASSNER, J. Mestres do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1991. 2v. GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Mestre Jou, sd. HEGEL. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade Acadêmica DELAC Eixo Estudos Finais TÓPICOS EM ESTÁGIO: ESPAÇOS FORMAIS DE EDUCAÇÃO Carga Horária Total 216 horas Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem Período Teórica Natureza Obrigatória Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura EMENTA A prática pedagógica – ação, reflexão e ação da prática educativa – do ensino do teatro em espaços formais. Profissionais de Educação e comunidade escolar, funções sociais e formas de participação nos processos educacionais na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. Práticas de caráter investigativo para criação e utilização de novas técnicas educacionais e produção de material didático – projeto artístico-pedagógico. Elaboração do projeto de pesquisa. OBJETIVOS • Vivenciar as diferentes formas de atuação da prática pedagógica do ensino do teatro em espaços formais visando favorecer o desenvolvimento profissional do estudante. • Observar, sistematizar, analisar e socializar as reflexões sobre as práticas docentes e as estratégias educacionais e da prática artística/teatral no processo ensinoaprendizagem. • Instrumentalizar os discentes para o exercício da docência tendo por base as reflexões sobre o papel do teatro na educação e os conhecimentos sobre Teatro e sobre o processo educativo. 126/145 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Maria Eliza D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. ANDRÉ, Marli. O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus, 2001. (série Prática Pedagógica). BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. (2 Vol.). BRASIL. Ministério da Educação. 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DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO – COTEA CURSO: Teatro Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Disciplina Currículo Unidade curricular TÓPICOS EM ESTÁGIO: ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO Carga Horária Período Teórica Natureza Obrigatória Prática Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura Unidade Acadêmica DELAC Total 216 horas Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Pré-requisito Não tem Co-requisito Não tem EMENTA Práticas pedagógicas de caráter extensivas e inovadoras para o ensino do teatro. O estágio como reinvenção da própria prática. Elaboração e execução de atividades práticas – projetos educativos, atividades didáticas, oficinas, workshop, produção de material didático etc. A atuação do professor de teatro em espaços não formais da educação (hospitais, bibliotecas, instituições religiosas, grupos, companhias teatrais etc.). OBJETIVOS • Planejar, executar e avaliar atividades não formais de educação. • Desenvolver projetos interdisciplinares de teatro tendo como foco o jogo teatral e o jogo dramático. • Propiciar discussão e prática sobre as metodologias do ensino do teatro em espaços não formais de educação. • Debater sobre um possível perfil do professor de teatro, levando-se em consideração a realidade escolhida pelo aluno para estagiar. • Desenvolver estratégias para avaliação e adaptação de materiais didáticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Maria Eliza D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. ANDRÉ, Marli. O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 129/145 Campinas: Papirus, 2001. (série Prática Pedagógica). BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. (2 Vol.). BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. 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Outras normas serão elaboradas pelo Colegiado de curso na medida em que se tornem necessárias e serão publicadas posteriormente. 10.4.1) Atividades Acadêmicas Complementares As atividades complementares estão de acordo com a resolução nº 02/2010 COTEA, e têm como objetivo aperfeiçoar e aprofundar o domínio das habilidades e competências necessárias à atuação profissional, bem como complementar a formação acadêmica e cultural do aluno. As mesmas constituem-se de atividades teóricas, práticas e/ou administrativas realizadas pelos alunos que extrapolem o âmbito das disciplinas do curso, do Estágio Supervisionado e do Trabalho de Conclusão de Curso. Serão aceitas atividades desenvolvidas a partir do ingresso do aluno no Curso de graduação nas seguintes modalidades: I - Participação em peças teatrais, performances, esquetes, cenas curtas ou trechos de montagens sob a forma de direção, assistência, atuação, iluminação, cenografia, dramaturgia, criação e confecção de figurinos, etc. II - Participação em cursos, disciplinas optativas, atividades de ensino e oficinas em áreas afins, oferecidas dentro ou fora do âmbito da Universidade; III - Realização de ações de extensão junto à comunidade; IV - Participação em seminários e eventos acadêmicos; V - Apresentação de pesquisa em congressos científicos; VI - Participação em projetos de extensão; VII - Participação em projetos de iniciação científica, iniciação à docência e pesquisa; VIII - Participação em grupos de estudos do Curso de Teatro da UFSJ; IX - Monitoria e estágio complementar. X - Participação em atividades administrativas, órgãos colegiados e entidades estudantis como CAs, DCE etc. 132/145 É importante destacar que os casos omissos nas modalidades supramencionadas serão avaliados pelo Colegiado que decidirá sua validade para a integralização na carga horária de atividades complementares. Todas as atividades complementares deverão ser listadas em formulário específico pelo aluno. O formulário de atividade complementar deverá ser entregue juntamente com a cópia de toda comprovação (diplomas, certificados, material gráfico, clippings, cartas de referência, etc.) ao Orientador Acadêmico, que deverá apreciar e aprovar as atividades contempladas no Art. 3. Elas poderão ser aproveitadas total ou parcialmente para integrar-se à carga horária dos graus acadêmicos de Licenciatura e Bacharelado e devem somar 200 horas/aula no total. A apresentação da solicitação com a documentação comprobatória deverá ser encaminhada à coordenadoria pelo Orientador Acadêmico até o semestre anterior à conclusão do curso. A carga destinada a uma atividade acadêmica complementar pode atingir, no máximo, 25% (vinte e cinco por cento) das 200h/aula contabilizadas, totalizando no mínimo 04 (quatro) atividades complementares. 10.4.2) Estágio supervisionado Conforme legislação vigente, o estágio curricular supervisionado além de ser um componente obrigatório dos cursos de licenciatura é entendido como um espaço de formação profissional efetivado no pleno exercício in loco do licenciando em ambientes reais de trabalho a partir das relações estabelecidas entre “alguém que já é um profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário. Por isso é que este momento se chama estágio curricular supervisionado” (CNE/CP 28/2001). Sendo assim, o estágio é visto como o momento em que o futuro licenciado poderá averiguar e comprovar tanto em si quanto no outro a efetivação das habilidades e competências que são exigidas em sua prática profissional. Além disso, o estágio também possibilita o acompanhamento de alguns aspectos da vida escolar, inclusive vivenciando aqueles que mais importam para a formação do estagiário. Portanto, o estágio é o momento privilegiado para o desempenho profissional do aluno-docente que, por meio do confronto de experiências, do conflito e da vivência das práticas educativas em campo vivenciará uma aproximação da realidade cotidiana na qual ele atuará. Essas práticas devem ser entendidas, conforme o Art. 13 da LDB, ou seja, não somente como ações 133/145 restritas às salas de aula, pois o estágio requer uma participação na vida escolar de um modo geral. O Curso de Graduação em Teatro – licenciatura – recomenda: a) que as atividades do estágio curricular supervisionado também façam parte dos conteúdos implementadores do perfil de um professor pesquisador e reflexivo; b) que o estágio esteja articulado com a pesquisa, buscando integrar nas atividades educativas um caráter investigativo para melhoria da própria prática docente; c) que se garanta a indissociabilidade entre teoria e prática, sendo o estágio uma atividade capaz de instrumentalizar a práxis docente e, consequentemente, ser uma atividade transformadora da realidade, pois o professor pesquisador reflexivo é aquele que é capaz de reconstruir tanto seus saberes quanto sua prática. Devido à complexidade do cotidiano escolar que exige às vezes decisões/ações imediatas sem o devido distanciamento analítico e às múltiplas atividades que podem ser realizadas pelos estagiários na efetivação dos processos de ensino e aprendizagem no coletivo da instituição escolar, o encaminhamento metodológico proposto para o estágio curricular supervisionado integra as seguintes atividades: - ação pedagógica: observação, participação e atuação em espaços formais e nãoformais de educação, - pesquisa-ação: identificação, estudo e intervenção, - laboratório de materiais didáticos, - diagnóstico, elaboração e execução de projetos, - seminários, debates, reuniões, cursos de pequena duração desenvolvidos pelos estagiários. A normatização específica do estágio consta de resolução própria elaborada e aprovada pelo Colegiado de Curso. As Unidades Curriculares do Estágio Supervisionado estão divididas em Tópicos Especiais em Estágio: espaços formais de Educação com duas unidades de 108h e Tópicos Especiais em Estágio: espaços não formais de educação também com duas Unidades Curriculares de 108h. Não se faz necessária a equivalência entre as unidades de estágio oferecidas anteriormente. As unidades curriculares dos estágios oferecidas anteriormente serão aproveitas na íntegra, pois elas também partem da premissa de dois espaços distintos de atuação do Licenciado em Teatro. No entanto, é importante ressaltar que o número de horas de estágio permanece de acordo com a indicação legal, ou seja, o aluno deve cumprir um total mínimo de 400h de estágio. Independentemente do número de horas das Unidades Curriculares de Estágio a carga horária para orientação de alunos será sempre 72h. 134/145 10.4.3) Trabalho de Conclusão Curso Ao término do Curso o aluno de graduação em Teatro – licenciatura – deverá elaborar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de natureza pedagógica, de caráter filosófico, científico, metodológico, como requisito parcial para a conclusão do Curso, objetivando co-relacionar e aprofundar os conhecimentos teórico-práticos adquiridos no processo de sua formação. O TCC será elaborado a partir de uma demonstração prática pedagógica e de um texto reflexivo e monográfico sobre essa prática, apresentando obrigatoriamente discussões referentes ao ensino do Teatro, área de formação profissional e acadêmica do curso, num recorte específico para a Educação em espaços formais ou não formais. Opcionalmente o TCC, de acordo com as normas vigentes, poderá ser realizado a partir de uma prática sobre o ensino do teatro na educação de pessoas com deficiência, na educação em comunidades indígenas, no campo e remanescentes de quilombos entre outras. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será diretamente orientado por um membro do corpo docente do Curso de Teatro e poderá ser realizado após a conclusão de 720h do Eixo Estudos Continuados, perfazendo um total mínimo de 180h. e poderá ser realizado após a solicitação do orientador acadêmico à Coordenação do Curso para efeito de cadastro. Esse total mínimo será dividido entre três Unidades Curriculares: Projeto de Pesquisa (36h.), Execução Prática do Projeto (108h.) e Conclusão e Defesa do TCC (36h.). Além disso, para se inscrever na unidade curricular Execução Prática do Projeto, o aluno deverá ter cumprido uma carga horária mínima de 200h de Estágio e para se inscrever na unidade curricular Conclusão e Defesa do TCC, o aluno deverá ter cumprido as 400h de Estágio. 10.4.4) Avaliação do TCC A avaliação do TCC será realizada por banca pública composta por 03 (três membros) sendo eles: o Orientador de TCC, 01 (um) professor do curso de Teatro e 01 (um) professor convidado (que poderá ser do curso do Teatro, de outro curso da UFSJ, de outra instituição de ensino superior ou, ainda, um artista que tenha, no mínimo, graduação). O aluno que estiver matriculado no TCC3 - CONCLUSÃO E DEFESA DO TCC deverá apresentar para uma banca o resultado da pesquisa teórica em forma de artigo e a Montagem Cênica como resultado da pesquisa prática (TCC2). 135/145 A nota final do TCC3 é composta por: (I) 25% equivalente à nota recebida na disciplina TCC1; (II) 25% equivalente à nota recebida na disciplina TCC2; (III) 25% equivalente à nota dada pela Banca para o resultado da pesquisa teórica; (IV) 25% equivalente à nota dada pela Banca para o resultado da pesquisa prática. Para ser aprovado no TCC, o aluno deve ter um aproveitamento maior que 60% normatização específica do TCC está disponível na resolução própria elaborada e aprovada pelo Colegiado de Curso na resolução COTEA n° 4/2011, de 21 de outubro de 2011, e no termo aditivo. 10.4.5) Práticas como Componente Curricular É importante salientar que tais práticas estão vinculadas também ao aspecto de formação técnica e artística dos alunos e não somente à sua formação didáticopedagógica. Neste sentido, o presente PPC entende que a Resolução CNE/CP 2/2002 possibilita claramente esse tipo de procedimento, sobretudo, quando vista à luz do parecer CNE/CES Nº:15/2005, conforme anexo. Algumas disciplinas caracterizadas como PCC estão presentes no ementário. 10.5) Gestão do PPC O currículo proposto pelo presente PPC é válido para todos os alunos do Curso de Teatro, desde a sua fundação em 2009, a partir dos mecanismos internos de revinculacão da UFSJ. O currículo do curso está estruturado em eixos, não havendo disciplinas obrigatórias (exceto Língua Brasileira de Sinais, conforme determina legislação vigente), apenas uma carga horária mínima para cada eixo. O currículo proposto pelo presente PPC é válido para todos os alunos do Curso de Teatro, desde a sua fundação em 2009, a partir dos mecanismos internos de revinculacão da UFSJ. O currículo do curso está estruturado em eixos, não havendo disciplinas obrigatórias (exceto Língua Brasileira de Sinais, conforme determina legislação vigente), apenas uma carga horária mínima para cada eixo. Dessa forma, todas as disciplinas e/ou Unidades Curriculares cursadas pelo aluno de 2009 até a aprovação do presente projeto pedagógico serão automaticamente 136/145 aproveitadas, conforme preconiza o Art. 9°, parágrafo 2º, da Resolução n. 29, de 15 de setembro de 2010. Todas as disciplinas cursadas pelos alunos com ingresso de 2009 a 2013 continuam presentes no currículo do novo PPC, de modo que serão aproveitadas na íntegra no processo de transição de um currículo para o outro. Ao fazerem a opção pela revinculação para cursar o grau acadêmico Bacharelado, os alunos deverão respeitar os mecanismos internos da UFSJ, conforme estabelecido na resolução n. 031 do CONEP, de 17 de outubro de 2012. Os alunos integrantes do curso de Teatro – tanto do período de 2009 a 2013 quanto os de 2014 em diante – para terem o direito de concluir o segundo grau acadêmico – Bacharelado – deverão respeitar os mecanismos internos de revinculação da UFSJ, conforme estabelecido na Resolução n. 031 do CONEP, de 17 de outubro de 2012. Na revinculação o discente deverá cumprir, obrigatoriamente, 180h. de TCC e completar a carga horária do Eixo Estudos Continuados do Bacharelado que é constituído de 468h. de PA, 108h. de ECT e 360h. de FSC. Quanto às Atividades Acadêmicas Complementares, serão reaproveitas na sua totalidade no processo de revinculacão. É importante ressaltar que o Eixo Estudos Continuados da Licenciatura é também composto por Unidades Curriculares – Práticas de Atuação (PA) e Estruturação e Criação Teatrais (ECT) – comuns ao Bacharelado. Essas unidades recebem a denominação na Licenciatura de Práticas como Componentes Curriculares-PCC. Portanto, o discente que cursou Licenciatura poderá utilizar essas mesmas unidades curriculares – PA e ECT – para completar suas horas do Eixo Estudos Continuados do grau Bacharelado. 10.5.1) Núcleo Docente Estruturante O Núcleo Docente Estruturante-NDE do curso de Teatro da UFSJ, de acordo com a Resolução n. 11, de 19 de março de 2012, do CONSU-UFSJ (vide anexo), é composto pelo Coordenador do curso, que é seu presidente, e por quatro docentes que ministram disciplinas no curso. Três dos docentes, no mínimo, devem sempre ser lotados no Departamento de Letras, Artes e Cultura-DELAC. Do total dos membros NDE, 60% deve ser no mínimo Mestre e 20% trabalhar em regime de dedicação Exclusiva. Ao NDE compete primordialmente: I – reelaborar o PPC, definindo sua concepção e fundamentos; II – atualizar periodicamente o PPC; 137/145 III – conduzir os trabalhos de restruturação curricular para submissão ao Colegiado de Curso, ao qual caberá deliberar sobre a proposta em primeira instância; IV – contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; V – zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes do PPC; VI – indicar formas de incentivo a o desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas á área de conhecimento do curso; VII – zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação; e VIII – aprovar a ata da reunião. 11) Recursos Humanos O Curso de Teatro conta com nove professores lotados no DELAC que respondem por todos os encargos didáticos atualmente: Alberto Tibaji, Adilson Siqueira, Ana Dias, Andre Magela, Cláudia Braga, Cláudio Alberto dos Santos, Cláudio Guilarduci, Frederico Bustamante, Ines Linke e Juliana Mota e Marcelo Rocco. Em seu terceiro ano de funcionamento o Curso conta também com um quadro de 05 técnicos: Jaquiele Aparecida Geraldo, Alex Fleming, Elisa Pita, Pedro Decot e Virgílio Dangelo. É importante salientar que os encargos didáticos gerados pelas novas disciplinas específicas da Licenciatura já foram aprovados pelos departamentos de Ciências da Educação (DECED), de Filosofia e Métodos (DFIME) e de Psicologia (DPSIC). Encaminhamos em anexo as declarações de outros departamentos que complementam o desenho curricular do curso. 12) Infraestrutura Unidade Programática Introdução às Práticas de Atuação (Mínimo de 360 horas) Jogos Teatrais Princípios Musicais Fundamentos Unidade Acadêmica Espaço Físico DELAC Laboratório DELAC Laboratório da DELAC Laboratório 138/145 Equipamentos Kit multimídia Aparelho de som Kit multimídia Aparelho de som Kit multimídia Interpretação Teatral Improvisação Cênica Princípios da Voz em Cena Princípios da Expressão Corporal Introdução ao Jogo Unidade Programática Introdução à Fundamentação Sócio-Cultural (Mínimo de 432 horas) Estética Aparelho de som DELAC Laboratório DELAC Laboratório DELAC Laboratório DELAC Laboratório Unidade Acadêmica Espaço Físico DELAC/DFI Sala de aula ME DFIME Sala de aula Kit multimídia Aparelho de som Kit multimídia Aparelho de som Kit multimídia Aparelho de som Kit multimídia Aparelho de som Equipamentos Kit multimídia Aparelho de som Ética Kit multimídia Aparelho de som Teatro e Cultura DELAC Sala de aula Kit multimídia Aparelho de som Epistemologia da DELAC Sala de aula Kit multimídia pesquisa teatral Aparelho de som Teatro Brasileiro DELAC Sala de aula Kit multimídia Aparelho de som História do DELAC Sala de aula Kit multimídia Espetáculo e/ou Aparelho de som Laboratório História da Arte DELAC Sala de aula Kit multimídia Aparelho de som Unidade Unidade Espaço Equipamentos Programática Acadêmica Físico Introdução à Estruturação e à Criação Teatrais (Mínimo de 252 horas) Iluminação DELAC Sala Preta Equipamentos já descritos e previstos para a Sala Preta Cenografia e DELAC Laboratório e Equipamentos já Indumentária Sala de aula descritos e previstos para o Laboratório de Cenografia e o Laboratório de Figurino Dramaturgia DELAC Sala de aula e Kit Multimídia e Laboratório aparelho de som Sonoplastia DELAC Sala Preta e Equipamento já descrito Laboratório para o Laboratório de 139/145 Direção Teatral Unidade Programática Teorias e Práticas sobre o Ensino do Teatro (Mínimo de 576 horas) Jogos na Educação Pedagogia do Teatro – Educação em espaços formais Pedagogia do Teatro – Educação em espaços não formais Arte-Educação Políticas públicas em educação e cultura Psicologia da Educação Sociologia da Educação História da Educação Didática Libras Unidade Curricular Trabalho de Conclusão de Curso (Mínimo de 180 horas) Projeto de Pesquisa Execução prática do TCC Conclusão defesa do TCC Musicalidade e Sala Preta DELAC Sala de aula, Kit Multimídia e Sala preta e aparelho de som e Laboratório equipamentos de iluminação Unidade Espaço Equipamentos Acadêmica Físico DELAC DELAC Sala de aula e Kit Multimídia Laboratório aparelho de som Sala de aula e Kit Multimídia Laboratório aparelho de som DELAC Sala de aula e Kit Multimídia e Laboratório aparelho de som DELAC Sala de aula e Kit Multimídia e Laboratório aparelho de som Sala de aula Kit Multimídia DELAC/ DECED DPSIC Sala de aula Kit Multimídia DECED Sala de aula Kit Multimídia DECED Sala de aula Kit Multimídia e e DECED Optativa DELAC Obrigatória Unidade Espaço Acadêmica Físico Kit Multimídia Kit Multimídia Equipamentos DELAC Sala de aula DELAC Sala de aula, Sala Preta e Laboratório e DELAC Sala de aula, Sala Preta e Laboratório Kit Multimídia, aparelho de som. Equipamentos existentes nos Laboratórios e na Sala Preta Equipamentos existentes nos Laboratórios e na Sala 140/145 Unidade Curricular Práticas como Componentes Curriculares (Mínimo de 400 horas) Voz em Cena Unidade Acadêmica Espaço Físico DELAC Laboratório e DELAC Laboratório Teatro de Rua DELAC Laboratório Dança DELAC Laboratório Musicalidade Ritmo cênico Teorias e Métodos DELAC de Atuação Teatral Estudos de DELAC Dramaturgia Laboratório de DELAC Escrita Cênica Sala de aula e Laboratório Sala de aula e Laboratório Sala de aula e Laboratório Laboratório de DELAC Montagem Teatral Sala de aula e Laboratório Unidade Unidade Curricular Acadêmica Estágio (Mínimo de 400 horas) Tópicos em DELAC Estágio ou Projeto de Pesquisa em Docência Regência DELAC Espaço Físico Preta Equipamentos Kit Multimídia, aparelho de som. Kit Multimídia, aparelho de som, e equipamento do Laboratório de Musicalidade. Kit Multimídia, aparelho de som. Kit Multimídia, aparelho de som. Kit Multimídia, aparelho de som. Kit Multimídia, aparelho de som. Equipamentos existentes nos Laboratórios e na Sala Preta Equipamentos existentes nos Laboratórios e na Sala Preta Equipamentos Sala de aula, Kit Multimídia e Sala de Preta equipamentos e Laboratório existentes nos Laboratórios e na Sala Preta Sala de Aula Kit Multimídia aparelho de som e Além dos equipamentos acima o curso conta em termos de infraestrutura com sete laboratórios (Práticas Teatrais 01, Práticas Teatrais 02, Laboratório de Musicalidade, Laboratório de Dança e Interpretação, Laboratório de Cenografia, Laboratório de Figurino e Sala Preta) que possuem equipamentos específicos para o seu funcionamento. Os 141/145 laboratórios têm suas próprias normas de funcionamento e segurança. De acordo com o Art. 5º da Resolução CONSU Nº 047, de 29/10/2012: “Definir o prazo de 1 (um) ano, contado da data de publicação desta Resolução, para a fixação, pela Assembleia Departamental ou Congregação de Centro, de normas de funcionamento de seu laboratório”, a Coordenação do curso de Teatro, o Colegiado e o NDE estão no processo de elaboração das normas de funcionamento e segurança de cada um dos laboratórios do curso. 13) Sistema de avaliação do PPC O Curso de Teatro está ligado a vários tipos, procedimentos, mecanismos formas e processos de auto-avaliação e de avaliação externa. Entre as externas, destacam-se a avaliação institucional (CPA) e a avaliação do desempenho dos estudantes (Enade). O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, e suas alterações estabeleceu, em seu Art. 11 e 12, a formação, em cada instituição de ensino superior, da Comissão Própria de Avaliação – CPA. Cabe a CPA/UFSJ determinar procedimentos de avaliação interna de cursos, áreas e da instituição, bem como sistematizar, analisar e interpretar as informações do curso, da área ou da instituição, compondo assim uma visão diagnóstica dos processos pedagógicos, científicos e sociais da instituição e identificando possíveis causas de problemas, bem como possibilidades e potencialidades. Ela também deve propor à Reitoria ações que melhorem a qualidade das atividades acadêmicas, a serem encaminhadas às instâncias competentes (cf. RESOLUÇÃO N. 006, de 24 de janeiro de 2005). A Avaliação do Desempenho dos Estudantes é realizada pelo INEP, sob a orientação da CONAES, mediante a aplicação do Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes - ENADE. Na redação do artigo 23 da portaria do MEC n. 2.051, de 09 de julho de 2004, que regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído na Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, lê-se que : a avaliação do desempenho dos estudantes, que integra o sistema de avaliação de cursos e instituições, tem por objetivo acompanhar o processo de aprendizagem e o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. 142/145 Em 2009 os estudantes do Curso de Teatro foram avaliados no ENADE por estarem no final de primeiro ano (ingressantes). O ENADE é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação, sendo o registro de participação condição indispensável para a emissão do histórico escolar, independentemente do estudante ter sido selecionado ou não na amostragem. Tal modalidade de avaliação tem como meta aferir o rendimento dos alunos em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial, integrando o SINAES, juntamente com a avaliação institucional e a avaliação dos cursos de graduação, conforme a Portaria n. 107, de 22 de julho de 2004. A discussão sobre avaliação no PPC é fundamental para subsidiar os processos de regulação do curso no e-Mec, onde é cobrado o preenchimento do campo "Sistema de Avaliação do Projeto de curso". Assim, tem por objetivo verificar a adequação do Projeto Pedagógico do curso para atendimento ao disposto no Art. 3º, Inciso VIII, da Lei nº. 10.681, de 14 de abril de 2004: Art. 3º - A Avaliação das Instituições de educação superior terá por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes: (...) Inciso VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional”. Desde a criação do curso são realizadas avaliações em salas de aula dos professores das disciplinas oferecidas a cada semestre. Os estudantes respondem a um questionário de múltipla escolha com questões relativas ao processo de ensinoaprendizagem. A auto-avaliação constitui um processo salutar para o aperfeiçoamento do conjunto de dimensões, estruturas, relações, atividades, funções e finalidades do Curso, centrado em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Com uma auto-avaliação crítica e autônoma o Curso de Teatro pode analisar internamente o que realmente é e o que deseja ser, o que de fato realiza, como se organiza, administra e age, buscando sistematizar informações para analisá-las e interpretá-las de modo a superar seus obstáculos, equívocos, problemas, omissões e desafios. A auto-avaliação ocorre anualmente. A data escolhida para a avaliação deve possibilitar que os novos alunos do curso possam entender a estrutura, as relações, as 143/145 atividades, as funções e as finalidades do Curso e refletir juntamente com os alunos mais antigos. Nesse sentido, também é importante observar as diretrizes estabelecidas pela CONAES, pois a avaliação de instituições, de cursos e de desempenho de estudantes é executada conforme seus fundamentos. Assim, de uma forma geral os critérios da auto-avaliação devem pautar-se nos princípios: de liberdade, de solidariedade humana, de participação, exercício da cidadania, atuação profissional no mercado, de gestão democrática; de natureza pública e gratuita do ensino; de respeito à dignidade da pessoa humana e seus direitos; de qualidade do ensino, pesquisa e extensão, bem como, de socialização crítica do saber, sem discriminação de qualquer natureza; de transparência nas ações institucionais e de compromisso com a solidariedade entre os povos, com a defesa dos direitos humanos e com a preservação do meio ambiente. Nessa perspectiva, o diálogo constante com os princípios e diretrizes estabelecidas pela CONAES é uma forma encontrada para garantir a integração da avaliação interna, da avaliação de cursos e da avaliação de desempenho de estudantes. 14) Estratégias e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem A avaliação se dará num processo contínuo, investigativo e sistemático, priorizando os processos de ensino e aprendizagem e não somente os produtos finais. A proposta de avaliação adotada pelo Curso de Teatro – Licenciatura – é a de um instrumento de aperfeiçoamento dos próprios processos que o Projeto Pedagógico do Curso almeja, tendo em vista o desenvolvimento de todos os envolvidos. A avaliação ocorrerá por disciplina, com apuração no final de cada período letivo, abrangendo sempre assiduidade e eficiência nos estudos, conforme legislação vigente. Tal ação exige que os objetivos do Curso e dos Planos de Ensino sejam explicitados de forma clara e também debatidos tanto com o corpo docente quanto com o discente para assegurar não somente a coerência das ações pedagógicas, mas o próprio Projeto do Curso. Nesse sentido, é possível afirmar que a avaliação tem um caráter formativo, pois seu objetivo maior é construir uma práxis avaliativa que seja capaz de refletir não apenas sobre seus conteúdos, formas e finalidades, mas também sobre as relações estabelecidas entre os sujeitos envolvidos nesse processo nos diferentes campos de atuação pedagógica. A práxis avaliativa possibilita tanto analisar os estudantes no seu cotidiano como também perceber o surgimento de outras formas de produção do 144/145 conhecimento que podem ser construídas na prática através da troca de experiências e dos referenciais teóricos trabalhados durante a formação do aluno. 145/145