Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Teatro

Propaganda
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
Coordenadoria do Curso de Teatro
Projeto Pedagógico do Curso de
Licenciatura em Teatro
São João del-Rei, março de 2013
Sumário
1 – Apresentação
3
2 – Histórico do curso
6
3 – Justificativa
11
4 – Base legal
14
5 – Objetivos
20
6 – Perfil do egresso
20
7 – Competências e habilidades
21
8 – Oferecimento
22
8.1 – Grau Acadêmico: Licenciatura (LIC)
22
8.2 – Modalidade: Educação Presencial (EDP)
22
8.3 – Titulação: Licenciado em Teatro
22
9 – Número de vagas oferecidas pelo curso
22
10 – Matriz curricular
23
10.1 – Estrutura curricular
27
10.2 – Representação gráfica (fluxograma)
31
10.3 – Ementário de unidades curriculares
32
10.4 – Normas de funcionamento do curso
132
10.4.1 – Atividades acadêmicas complementares
132
10.4.2 – Estágio Supervisionado
133
10.4.3 – Trabalho de Conclusão de Curso
135
10.4.4 – Avaliação de TCC
135
10.4.5 – Práticas como componente curricular
136
10.5 – Gestão do PPC
10.5.1 – Núcleo Docente Estruturante
136
137
11 – Recursos Humanos
138
12 – Infraestrutura
138
13 – Sistema de Avaliação do PPC
142
14 – Estratégias e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem
144
Anexos
1) Apresentação
O Curso de Graduação em Teatro da Universidade Federal de São João del-Rei
UFSJ está lotado no Departamento de Letras Artes e Cultura e tem essa denominação
porque está em consonância com o parecer CES/CNE 0146/2002 de 03/04/2002 e pelo
Parecer CNE/CES 67, de 11 de março de 2003, homologado pela Resolução n. 4, de 08
de março de 2004, relativo às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Teatro (ver anexo). Tal parecer estabelece, entre outros itens, que o curso superior
nessa área seja denominado Curso de Graduação em Teatro (e não Artes Cênicas). O
mesmo parecer define que as instituições de ensino superior deverão, na composição dos
seus projetos pedagógicos, definir, com clareza, os elementos que lastreiam a própria
concepção do curso, o seu currículo pleno e sua operacionalização.
Desse modo, o presente projeto tem como objetivos contemplar estas diretrizes e
definir a característica filosófica, conceitual, estrutural e curricular do curso adequando-o a
legislação vigente, seja ela de âmbito nacional ou interna à Universidade. Para tanto,
realiza alterações no Projeto que deu origem à criação do curso, aprovado pela
RESOLUÇÃO Nº 024, de 11 de dezembro de 2008 do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão da Universidade, de modo que o que vai aqui apresentado incorpora a
experiência dos anos anteriores e, sobretudo, a contribuição dos profissionais de seu
corpo docente, constituído em sua ampla maioria por professores recém contratados, e o
aporte do corpo discente, inexistente à época de sua aprovação.
Ademais, a construção desse projeto foi fruto de uma reflexão permanente acerca
dos problemas do PPC anterior, buscando as soluções para eles. O processo foi iniciado
em novembro de 2009 quando o Colegiado do Curso de Teatro realizou suas primeiras
reuniões regulares, tendo como ponto de pauta a reformulação do projeto pedagógico
então em vigência. O passo seguinte foi constituir uma comissão integrada pelo corpo
docente do Curso para conduzir a empreitada. Todo esse processo, faz-se mister
registrar, foi fundamentado na solidariedade, reciprocidade e participação coletiva e
resultou, como se verá, num projeto pedagógico em sintonia com as já supramencionadas
DCNs, abrangendo o perfil do formando, as formas de avaliação do ensino, os objetivos
do curso nas suas relações contextuais, as cargas horárias das atividades didáticas e da
integralização do curso, as competências e habilidades, os modos de integração entre a
teoria e a prática, os componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as
atividades complementares e o Trabalho de Conclusão de Curso, entre outros.
3/145
O Curso de Graduação em Teatro, grau Licenciatura, da Universidade Federal de
São João del-Rei cujo corpo docente está vinculado ao Departamento de Letras Artes e
Cultura da Universidade, além de contar com a participação de vinculados aos
Departamentos de Ciências da Educação, de Psicologia, Filosofia e Métodos, após a
aprovação do presente Projeto terá as possibilidades de formação, assim constituídas.
 Licenciatura em Teatro, integralizada com 2800 horas, divididas também em três
eixos: Estudos Iniciais (1044h), Estudos Continuados (976h) e Estudos Finais
(780h) e totalizadas em, no mínimo 03 anos, por padrão em 04 anos e meio, e no
máximo em 06 anos.
Os alunos integrantes do curso de Teatro – tanto do período de 2009 a 2013
quanto os de 2014 em diante – para terem o direito de concluir o segundo grau
acadêmico – Bacharelado – deverão respeitar os mecanismos internos da UFSJ de
revinculação, conforme estabelecido na Resolução n. 031 do CONEP, de 17 de outubro
de 2012. O aluno que solicitar revinculação deverá cumprir obrigatoriamente 180h. de
TCC, completar a carga horária do Eixo Estudos Continuados do curso de Teatro grau
Bacharelado que é constituído de 468h. de PA, 108h. de ECT e 360h. de FSC. É
importante ressaltar que o Eixo Estudos Continuados da Licenciatura é também composto
por Unidades Curriculares – Práticas de Atuação (PA) e Estruturação e Criação Teatrais
(ECT) – comuns com o Bacharelado. Essas unidades recebem a denominação na
Licenciatura de Práticas como Componentes Curriculares. Portanto, o discente que
cursou Licenciatura poderá utilizar essas mesmas unidades curriculares – PA e ECT –
para complementar suas horas do Eixo Estudos Continuados do grau Bacharelado.
DURAÇÃO: 9 Semestres (4 anos e seis meses)
DIAS LETIVOS SEMESTRAIS/ANUAIS: 100/ 200
SEMANAS LETIVAS SEMESTRAIS: 18
CARGA HORÁRIA TOTAL: 2.800 h
TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO EM SEMESTRES: mínimo: 6 semestres; padrão/
médio: 9 semestres; máximo: 12 semestres
REGIME DIDÁTICO: período / semestral
TURNO: Noturno
FORMA DE INGRESSO: Classificação em processo seletivo com prova de
habilidade específica
4/145
CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 234h.
CARGA HORÁRIA MÁXIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 467h.
O Curso busca o máximo de flexibilização curricular possível, eliminando a maioria
dos pré-requisitos e co-requisitos, de modo a que o aluno possa, sob a supervisão de um
Orientador Acadêmico que ele receberá ao final do Terceiro Período, dar ênfase aos
conteúdos que achar mais importantes para sua formação. Com a flexibilização curricular,
o curso procura facilitar a oferta das disciplinas que podem ser modificadas de acordo
com a produção do conhecimento em geral e de acordo com os projetos de ensino,
pesquisa e extensão em andamento, tornando mais forte o fundamento da Universidade:
a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, o que significa que as disciplinas a
serem oferecidas pelo curso e que serão discriminadas no tópico de número 09 (nove) do
presente Projeto, são sugestões que podem sempre ser modificadas pelo Colegiado do
Curso a cada Período Letivo, posto que há apenas a obrigatoriedade de cumprir a carga
horária dos três eixos aglutinadores conforme se verá. Nesta perspectiva, este projeto
visa estimular as formas de realização da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade.
A reformulação do PPC contou, também, com a contribuição dos professores que
foram contratados a partir de 2010, trazendo aportes que em muitos momentos levaram o
grupo a rever conceitos e proposições sobre as quais ele já havia deliberado, de modo a
conformar o perfil do egresso que o curso se propõe a formar, a saber:
Da Licenciatura, um profissional capaz de:
ministrar cursos de Teatro na educação formal e não formal; estabelecer um
diálogo contínuo entre processos artísticos e pedagógicos; desenvolver nos
alunos a sensibilidade, a imaginação, a criatividade, bem como a capacidade de
expressão e conceituação cênica; apropriar-se de estratégias pedagógicas,
adaptando-as a prática contínua de ensino teatral em suas diversas instâncias e
funções; investigar e refletir criticamente sobre os processos estéticos e
pedagógicos do fazer teatral; considerar os princípios da transdisciplinaridade, da
diversidade cultural, ambiental, da inclusão social e da formação continuada; lidar
de forma ética e socialmente comprometida com as questões sociais
contemporâneas; agir em comunidade, favorecendo a transformação da
sociedade brasileira pela experiência artística e educativa, atuar no campo da
pesquisa em teatro.
São estes elementos que o leitor encontrará nas páginas que seguem, iniciando
pelo tópico segundo, onde o mesmo conhecerá o histórico do curso e alguns detalhes que
levaram a sua criação e que não podem ser esquecidos, bem como as justificativas para
sua criação no âmbito da UFSJ e na Microrregião do Campo das Vertentes.
As bases legais, ou melhor, as considerações sobre os marcos regulatórios que
orientaram sua criação o leitor encontrará no terceiro tópico elementos estes que tornarão
5/145
mais clara a compreensão dos objetivos do curso, o perfil do egresso, suas competências
e habilidades, elencados nos tópicos de número 4, 5 e 6, respectivamente.
Já nos tópicos de número 07, 08 e 09 o leitor interessado em conhecer as
condições de
oferecimento
do
curso, número de
vagas e
seus modos de
compartilhamento, a matriz e a estrutura curricular, a representação gráfica de seu
fluxograma e o ementários das unidades curriculares oferecidas encontrará leitura
completa e bastante esclarecedora, não só sobre estes elementos propriamente ditos,
mas, também, sobre as normas de funcionamento de itens como as atividades
complementares, o estágio supervisionado, o trabalho de conclusão de curso e de sua
avaliação, além dos assuntos relativos a como se darão os procedimentos de gestão do
Projeto Pedagógico, aqui proposto. Esta leitura se complementa com as informações
contidas nos tópicos de números 12 e 13, que tratam do Sistema e das Estratégias de
Avaliação do PPC e nos muitos anexos que se constituem documentação de suma
importância quando se trata da elaboração de projeto pedagógico de curso.
Por fim, o coletivo de professores, alunos e servidores técnicos que ajudaram a
realizar o documento, ora nas mãos do leitor, sente-se realizado em poder concretizar
este, que certamente constitui o símbolo da união do grupo de profissionais e estudantes
deste Curso de Teatro.
2) Histórico do curso
Os cursos universitários de graduação em teatro no Brasil, em geral, surgiram a
partir das experiências de suas escolas profissionalizantes de nível médio, e eram
conhecidas pelo nome de “Teatro Universitário”, na UNIRIO, na USP, na UFMG e na
UFC, para ficar em poucos exemplos. Ainda hoje convivem em várias universidades
essas duas estruturas: um curso de formação de atores de nível médio e um curso de
graduação em teatro, que em geral abarca formações específicas: licenciatura em teatro,
interpretação teatral, teoria do teatro, cenografia e direção teatral.
No caso do Curso de Graduação em Teatro da UFSJ, em 1992, a profa. Beti
Rabetti, trabalhando como Pesquisadora Visitante na então Vice-diretoria de Recursos
Humanos e Assuntos Comunitários, apresentou proposta para criação do Grupo de
Pesquisas em Artes Cênicas (GPAC), projeto que foi por ela implementado e coordenado
até 31 de agosto de 1994, quando o professor Alberto Ferreira da Rocha Junior assumiu a
coordenação do mesmo. O grupo foi estruturado a partir de três princípios fundamentais
que o comprometiam com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão - com
6/145
ênfase nestas duas últimas, já que não havia na instituição curso de graduação em teatro
–, a saber: interdisciplinaridade, relação com a cultura local e da microrregião do Campo
das Vertentes e indissociabilidade entre teoria e prática artística e cultural.
O Grupo consolidou-se e conseguiu que três de seus integrantes concluíssem o
Mestrado em Teatro na UNIRIO: Ana Cristina Martins Dias, Cláudio José Guilarduci e
Francisco Neves Arruda (a primeira no ano 2000 e os outros dois em 2001). Ana Dias e
Cláudio Guilarduci são hoje professores do Curso de Graduação em Teatro da
Universidade Federal de São João del-Rei.
Nos anos de 1994 e 1995, o Grupo ofereceu uma Oficina de Extensão em
Interpretação Teatral, financiada pelo edital MEC/SESu/PROEXTE. No dia 11 de outubro
de 2003, o diretor e autor Jota Dangelo publicou na Gazeta de São João del-Rei uma
carta pública ao então Reitor da UFSJ, prof. Mário Neto Borges, apontando para a
necessidade de criação de um curso de Teatro na UFSJ. Aprovada como projeto de
extensão no Departamento de Letras, Artes e Cultura, a Oficina obteve apoio da Próreitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, na pessoa da profa. Valéria Kemp, e da
Reitoria, para sua realização.
A Oficina possuía íntima relação com as pesquisas desenvolvidas pelo GPAC e,
portanto, ofereceu uma ênfase no estudo teórico/prático do teatro musicado brasileiro,
perfazendo um total de 360h. As aulas foram ministradas durante todo o ano de 2004. O
espetáculo final foi representado três vezes recebendo um público de aproximadamente
1.200 pessoas, número obtido pela contagem dos ingressos. A oficina contou com o apoio
do então vereador Adenor Simões Coelho, enquanto coordenador do projeto de
modernização do Teatro Municipal de São João del-Rei, espaço no qual foram realizadas
algumas aulas, uma Aula Aberta, ensaios e apresentações do espetáculo de fim de curso,
que foi encenado sob a direção de Adyr Assumpção e tinha como título A ponte, a fonte, o
teatro e o burro: uma revista cômico-arqueológica.
No ano de 2005, a Reitoria, na pessoa do prof. Helvécio Luiz Reis, a Pró-reitoria de
Extensão e Assuntos Comunitários e o Departamento de Letras, Artes e Cultura voltaram
a realizar a Oficina. Foi encenada a comédia Casa de Orates de Artur Azevedo com
direção de Rita Gusmão (UFMG). O texto foi escolhido por estar sendo desenvolvida
pesquisa com alunos de graduação e mestrado sobre a obra do autor maranhense.
Em 2006, a Oficina de Interpretação Teatral teve nova edição e realizou espetáculo
intitulado Sertão Menino, inspirado em conto de João Guimarães Rosa e dirigido por
Juliano Pereira, integrante da Companhia Teatral ManiCômicos, sediada em São Paulo e
em São João del-Rei.
7/145
Concorreu também para a criação do curso a vinda da profª. Cláudia Braga para a
universidade em 1997 e a criação do GETEB, Grupo de Estudos em Teatro Brasileiro,
cujo trabalho vem sendo direcionado ao estudo do teatro brasileiro, em especial à
dramaturgia de cunho popular. O trabalho desenvolvido pela professora gerou a
publicação do livro Teatro em Minas Gerais, a publicação em dois volumes da obra teatral
de Coelho Neto (em 1998 e 2001), pela Funarte, o volume Em busca da brasilidade:
teatro brasileiro na Primeira República em 2003, pela Perspectiva, e a tradução da obra
Le Mélodrame, publicada em 2005 também pela Perspectiva, todos resultados diretos de
pesquisas realizadas pelo grupo. O GETEB contou com o apoio de instituições de
fomento à pesquisa como a FAPEMIG, o CNPq e a CAPES, para o desenvolvimento de
seu trabalho. Para o período de trabalhos 2003-2006 o grupo definiu o tema "Tradição e
Modernidade", a partir do qual foram analisadas as manifestações do teatro popular
estudadas no âmbito do Projeto de Pesquisa Do Melodrama à Telenovela: dramaturgia
popular no Brasil. A partir de agosto de 2004 o GETEB como um todo se envolveu
também no projeto de pesquisa Barbara Heliodora: sessenta anos pensando o teatro no
Brasil, trabalho que envolveu a digitalização do acervo da crítica teatral que dá nome ao
projeto e que teve como produto final, publicação de coletânea das críticas pela editora
Perspectiva.
No fim de 2004, quando do processo seletivo para ingresso na UFSJ, foi realizada
a seguinte questão: “Caso os cursos listados abaixo fossem oferecidos pela UFSJ, em
qual deles você se inscreveria?” 404 (quatrocentos e quatro) inscritos optaram pela
alternativa „Teatro‟, o que demonstrava um interesse significativo pela área.
Num esforço para contextualizar a criação do Curso de Teatro da UFSJ no
panorama histórico brasileiro, podemos iniciar lembrando que a história do Brasil não é
marcada por inúmeras iniciativas de utilização do teatro no processo educativo. Podemse citar nesta perspectiva poucas experiências, merecendo destaque as contribuições da
Companhia de Jesus e as de João Caetano e suas propostas em meados do século XIX
de itens curriculares como “Da Reta Pronúncia”, “Da Declamação e Esgrima” e “Da
História”. Outro fato relevante é que em 1857 foi criado o Conservatório Dramático do Rio
de Janeiro.
Mas é realmente a partir do início do século XX que várias instituições de ensino
de teatro são criadas em diversas cidades brasileiras. A Escola Municipal de Teatro
Martins Pena foi criada em 1937 no Rio de Janeiro. Em 1939, o Serviço Nacional de
Teatro criou o Curso Prático de Teatro, depois transformado em Conservatório Nacional
de Teatro como parte integrante da Universidade do Brasil, em 1945, incluindo cursos de
8/145
Ator, Dança e Canto. Em 1958, a regulamentação do Conservatório Nacional de Teatro
passa a exigir o nível ginasial para admissão, passando a formar, através de cursos de
três anos, atores, cenógrafos e bailarinos. Os alunos da área de formação de atores,
cursando mais um ano, podiam habilitar-se como diretores de teatro.
A Escola de Arte Dramática (EAD), hoje vinculada à Universidade de São Paulo USP, formando atores em nível médio de ensino foi criada por Alfredo Mesquita. O
Departamento de Teatro da USP também criado por ele em 1968 na Escola de
Comunicações e Artes se constituiu numa importante referência do ensino de teatro no
Brasil.
Em Porto Alegre, Ruggero Jacobbi foi um dos principais articuladores da
implantação do Curso de Arte Dramática, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
em 1957. Dez anos depois, o Curso de Arte Dramática tornou-se Centro de Arte
Dramática, assumindo a formação, em nível superior, de diretores de teatro e professores
de arte dramática e, em nível médio, de atores de teatro.
A Escola de Teatro na Bahia com formação superior de diretores, atores e
professores de teatro surge na UFBA em 1955, na gestão do reitor Edgar Santos.
Diversos cursos de teatro de formação superior foram criados em todo o país nas últimas
décadas. Com a Lei 5692/1971, dá-se a criação dos Cursos de Licenciatura em Educação
Artística, alguns deles oferecendo Habilitação em Artes Cênicas, destacando-se as
seguintes Instituições de Ensino Superior: UNICAMP, USP, UFPE, UFPb, UFRN, UDESC,
UFSC, UFMA, UFAL, UFES, UFSM, UFU, UFRJ e UnB .
A instituição do ensino superior de teatro em Minas pode ser considerada algo mais
recente. Foi somente a partir dos anos 90 do século XX que foram criados os primeiros
cursos de teatro na Universidade Federal de Uberlândia, na Universidade Federal de
Ouro Preto, na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade Estadual de
Montes Claros. No que se refere ao ensino de nível técnico, não se pode esquecer a
grande contribuição do Teatro Universitário (Belo Horizonte) nos seus mais de 60 anos de
existência.
Esse breve histórico deixa evidente que a Universidade Federal de São João delRei possuía vários motivos para abrir um curso de graduação em Licenciatura em Teatro,
dos quais destacamos: a) o fato de que a cidade possui uma longa tradição das artes
cênicas que remonta ao século XVIII (há registros de uma Casa da Ópera já em 1782); b)
a existência de um Teatro Municipal, inaugurado em 1893, atualmente com 485 lugares,
recentemente equipado e reestruturado; c) o acervo notável de documentos da área
teatral que a universidade detém e que vem sendo organizado e estudado desde 1992; d)
9/145
o Inverno Cultural, evento realizado pela Pró-reitoria de Extensão e Assuntos
Comunitários da universidade, que tem como um de seus pontos fortes a área em
questão com enorme procura pelas oficinas e pelos espetáculos de artes cênicas, que
sempre deixam os teatros e praças lotados; e) por fim, o fato de que criando um curso de
teatro a UFSJ supre assim uma lacuna existente na região das Vertentes;
Além dos fatores acima, deve-se destacar ainda que uma pequena infraestrutura
necessária para o início das atividades do curso já existia no âmbito da Universidade: dois
teatros (um no Campus Dom Bosco e outro no Campus Santo Antônio) uma boa
biblioteca, incluindo alguns periódicos e os laboratórios e salas de aula que podiam ser
utilizados nos turnos diurno e noturno, além, naturalmente da evidência atestada pelos
questionários já realizados, de que haveria demanda para o curso.
É importante salientar que o projeto de graduação em Teatro nasceu de projetos de
pesquisa e extensão que já eram desenvolvidos, o que possibilitou uma implementação e
consolidação rápida do curso.
O Curso de Teatro da UFSJ começou a funcionar em 2009, com a contratação de
três professores concursados, sendo eles, Cláudio Alberto dos Santos, Adilson Siqueira,
Ana Cristina Martins Dias. O curso conta atualmente com um quadro de 11 professores
(Adilson Siqueira, Alberto Tibaji, Ana Dias, Andre Magela, Frederico Bustamante, Cláudia
Braga, Cláudio Guilarduci, Cláudio Alberto dos Santos, Ines Linke, Juliana Mota e Marcelo
Rocco) e 05 técnicos (Jaquiele Aparecida Geraldo, Alex Fleming, Elisa Pita, Pedro Decot
e Virgílio Dangelo). Em 2013, a previsão é que o curso conte com 14 docentes em regime
de 40 horas DE. A entrada de discentes se dá por meio de Editais da instituição e é
realizado uma vez por ano.
Já foram criados quatro grupos de pesquisa cadastrados no CNPq: Xamã – Núcleo
de Pesquisas Performáticas, coordenado pelo professor Cláudio Alberto dos Santos; o
Grupo Transdisciplinar de Pesquisa em Artes, Culturas e Sustentabilidade, coordenado
pelo professor Adílson Siqueira e o Grupo de Pesquisa A. T. A, coordenado pela
professora Ines Linke e o Grupo Transeuntes, coordenado pelo professor Marcelo Rocco.
O Grupo Teatral Os Anfitriões, coordenado pela professora Ana Dias, está vinculado ao
GPAC, primeiro grupo de pesquisas em artes cênicas criado dentro da UFSJ e também
cadastrado junto ao CNPq. É importante salientar que esses grupos também realização
ações extensionistas. O curso de teatro em Licenciatura possui dois programas de
Extensão, a saber: Nave de Dionísio, coordenado pelo professor Claudio Alberto dos
Santos, e o programa Teatro XXI, coordenado pelo professor Frederico Bustamante.
10/145
Também estão sendo desenvolvidos diversos projetos de pesquisa e de extensão e
o Curso conta atualmente com um sub-projeto em licenciatura aprovado no âmbito do
Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (PIBID).
3) Justificativa
Preservada a concepção universalista das ideias e os objetivos nacionais próprios
a uma Instituição Federal de Ensino Superior, a Universidade Federal de São João delRei deve, em uma instância mais geral, assumir compromissos com:
- o conhecimento e a transformação da realidade social, política e cultural mineira
e brasileira;
- a pesquisa, a recuperação e a revitalização do rico patrimônio material e
imaterial representado pela pluralidade artística e cultural de Minas Gerais e do
Brasil;
- o uso eficiente, moderno e ecológico de recursos naturais;
- o esforço de recuperação da qualidade e produtividade do ensino em Minas e no
Brasil, em todos os níveis;
- as vocações e potencialidades da região em que está inserida e com as
demandas sempre dinâmicas da sociedade;
- a interiorização de fatores de elevação da qualidade de vida, do ensino, da
pesquisa e da extensão;
- a redução das desigualdades sociais e regionais.
A função da Universidade, através, no caso, do curso de graduação em
Licenciatura em Teatro, é prover a formação de recursos humanos aptos para o exercício
da docência na educação básica, Ensino Médio e para atuar na formação e fomento do
mercado de trabalho artístico no âmbito das artes cênicas. Tendo em vista que o objetivo
de toda Instituição de Ensino Superior é o aprimoramento dos estudos relativos a cada
área do conhecimento que ela se propõe a fomentar, tendo ainda como princípio ser um
centro de irradiação de conhecimento através do ensino, da pesquisa e da extensão, que
a UFSJ propõe o curso de graduação em Licenciatura em Teatro. O curso visa à
formação e profissionalização em nível superior de jovens e adultos, assegurando-lhes
uma formação inicial de qualidade e crítica, habilitando-os para atuar em áreas artísticas
e/ou em processos educativos e pedagógicos em espaços de ensino formal e não-formal.
11/145
A formação em Teatro possibilita que sejam atendidas as crescentes demandas de
formação de professores em artes para a educação básica da região e do Estado de
Minas Gerais e do país, bem como o contínuo e consequente desenvolvimento artístico
daqueles que já, neste momento, vêm se destacando no âmbito das Artes Cênicas em
geral através da participação em grupos artísticos e em festivais no Estado e fora dele.
Na perspectiva da formação de profissionais na área de Artes, mais
especificamente em Licenciatura em Teatro, e levando ainda em consideração a
inexistência de Cursos de Graduação em Teatro na região, a grande demanda pelos
cursos de extensão oferecidos pelo GPAC e pelos cursos e oficinas ofertados no Inverno
Cultural da UFSJ, podemos constatar que existe um grande interesse de jovens e adultos
com pretensões de obter um diploma de curso superior em Licenciatura em Teatro. Além
disso, a Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96 explicita a realização da ação do Estado no
campo educacional estabelecendo que "o ensino da arte constituirá componente
obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o
desenvolvimento cultural dos alunos".
A proposta do Curso de Teatro - grau acadêmico Licenciatura - tem como
parâmetros os dispositivos da legislação federal – Lei nº. 9394/96 - Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, a Resolução CNE/CP nº 2 de 19 de
fevereiro de 2002 que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura,
graduação plena e as Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação em Teatro.
O eixo norteador do Curso visa assegurar uma formação teórico-prática
comprometida:

com a aprendizagem do aluno para atuar em ambientes do ensino formal e nãoformal;

com as diversidades econômicas, sociais, ambientais, religiosas, de gênero e
étnico-culturais;

com o desenvolvimento de práticas investigativas e de pesquisa visando o
ensino e a aprendizagem, assim como o processo de construção de
conhecimentos;

com o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,
estratégias e materiais de apoio inovadores;

com a elaboração e execução de projetos e trabalhos coletivos, objetivando o
desenvolvimento de práticas democráticas e participativas;
12/145

com a formação do aluno comprometido ética e socialmente com sua prática
profissional;

com a formação de profissionais, docentes e/ou artistas, capazes de se inserir
com competência no âmbito das pesquisas acadêmicas, ou não, relacionadas
ao campo da docência e do fazer artístico, propiciando contribuições relevantes
tanto em nível teórico quanto criativo.

com o fomento de valores no educando que o estimulem à aceitação e à
valorização das diferenças culturais existentes nas diversas partes do país e do
mundo, bem como o desenvolvimento de uma consciência crítica no que tange à
compreensão de que o Teatro é uma área do conhecimento que abarca
inúmeras formas e percursos em sua concepção e expressão.
Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, sancionada em 1996 (Lei
n° 9.394/96), o ensino de Arte passou a ser obrigatório na Educação Básica (cf. art. 26, §
2°) e, ao ser incluído na estrutura curricular como área, a Arte deixou de ser considerada
apenas como uma atividade complementar à própria educação. Neste mesmo caminho, o
Ministério da Educação, respaldado por essa lei, lançou as propostas dos PCNs –
Parâmetros Curriculares Nacionais. Os Parâmetros atualmente ocupam talvez o único
locus de referência para os profissionais de educação que pretendem utilizar a Arte na
elaboração de seus projetos pedagógicos, na reflexão da prática educativa cotidiana, na
análise de materiais pedagógicos e na própria discussão sobre educação. Tendo em vista
que as escolas públicas e particulares do interior do Estado de Minas Gerais e do Brasil
em geral quase não possuem professores com formação específica na área de Artes, um
curso de Licenciatura em Teatro poderá minimizar tal deficiência na região e quiçá
alhures.
Particularmente, o Brasil vive um momento em que a área da Educação tem sido
amplamente discutida e repensada em função das inúmeras deficiências nacionais,
relacionadas ao nosso conturbado processo histórico e com suas desigualdades e
anacronismos, bem como diante da necessidade premente de alcançarmos níveis
internacionais de qualidade no que concerne à relação ensino-aprendizagem. É
importante salientar que esta busca pela excelência no âmbito da Educação nacional
deverá partir de uma valorização dos aspectos constitutivos presentes na própria
realidade brasileira, com suas demandas regionais e sócio-culturais diversas, a partir das
quais o olhar do educador deve ser aprimorado e capacitado a fim de poder se debruçar
13/145
sobre estas com mais competência e encontrar e/ou criar meios mais eficazes de realizar
satisfatoriamente o rico, porém dinâmico, delicado e complexo processo de educar.
É com o intuito de realizarmos em nosso país uma educação de maior qualidade
que possibilite a diminuição das desigualdades sociais aumentando a qualidade de vida
da população em geral, que acreditamos justificar-se a criação na UFSJ de cursos de
artes voltados para a área educacional propriamente dita e para a criação artística em
geral. Desta forma alcançaremos o aprimoramento da perspectiva crítica da sociedade,
por meio do olhar que a arte, o artista e o educador têm a oferecer frente à realidade à
nossa volta.
Entre os princípios e orientações filosóficas deste PPC podemos destacar o
princípio do diálogo. Segundo ele o conhecimento não está nas coisas em si. O
conhecimento está sempre num processo de relação.
Desse modo, há a noção da
infinitude do real e a irredutibilidade do real ao saber. Isto implica num esforço constante
no sentido de se abrir para o reconhecimento do novo, do inédito, das contradições,
paradoxos e limiares da realidade. Assim, através da busca do diálogo contínuo com as
transformações históricas - numa perspectiva de suscitar dúvidas e problemas e não de
fornecer respostas prontas e acabadas - há uma disposição neste projeto para se
questionar e se reformular em seus próprios fundamentos. Existe, portanto, uma abertura
para o devir.
A orientação pedagógica que fundamentou a formulação do PPC foi o respeito ao
princípio da autonomia. Isso envolve a consciência de vários aspectos, como o de que o
processo de ensino-aprendizagem exige: liberdade e autoridade, segurança, competência
profissional e generosidade, comprometimento, alegria e esperança, consciência do
inacabado, respeito aos saberes dos educandos, bem como, uma boa dose de criticidade
e abertura ao risco, ao novo e rejeição à discriminação. Nesse sentido, entende-se que
ensinar não é simplesmente transferir conhecimentos.1
4) Base legal
Primeiramente, é importante que se ressalte que este projeto pedagógico está
devidamente fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB,
aprovada em dezembro de 1996 e intitulada Lei Darcy Ribeiro.
Em consonância com a LDB, isto é, a lei maior da educação brasileira, o presente
PPC visa estimular dialogicamente o conhecimento dos problemas do mundo presente,
1
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
14/145
em particular os nacionais e regionais. Assim, há um diálogo direto com o artigo 47,
sobretudo no que se refere a um dos seus parágrafos:
§ 4º As instituições de educação superior oferecerão, no período noturno, cursos de
graduação nos mesmos padrões de qualidade mantidos no período diurno, sendo
obrigatória a oferta noturna nas instituições públicas, garantida a necessária
previsão orçamentária.
Nesse sentido, o PPC baseia-se nos princípios de liberdade, nos ideais de
solidariedade humana e busca o preparo para o exercício da cidadania e a atuação
profissional no mercado.
De acordo com o artigo 26, parágrafo 2º a LDB diz que o ensino da Arte constituirá
componente curricular obrigatório nos diversos níveis da Educação Básica, de forma a
promover o desenvolvimento cultural dos(as) alunos(as). E ainda que, de acordo com o
artigo 9º, item IV, a União ficará incumbida de estabelecer, em colaboração com os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação
infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus
conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum.
Os PCN‟s estão organizados em dez volumes, sendo o que trata da Arte,
encontrado no sexto volume. O documento reconhece que esta área tem uma função
importante tanto quanto as demais áreas de conhecimentos no processo de ensino e
aprendizagem. Conceitualmente, relaciona a área de Arte com os demais campos do
conhecimento e distingue, como já foi citado, as suas especificidades, ou seja, Teatro,
Dança, Música, Artes Visuais.
Isto representa um avanço na História do Ensino da Arte, já que se passou a
identificar a área por “artes”, com suas linguagens específicas (teatro, dança, música,
artes visuais) e não mais por Educação Artística.
No documento “Subsídios para a elaboração de proposta de Diretrizes Curriculares
Gerais para as Licenciaturas”, que atende à solicitação da Secretaria de Ensino Superior SESu - e se insere no conjunto das ações de articulação demandadas pelo Projeto
Estratégico Integrador “Flexibilização Curricular no Ensino Superior/99”, coordenado pela
SESu, encontram-se pressupostos fundamentais para atuação profissional do licenciado.
Entre eles, o de que o professor deverá exercer uma atividade profissional de natureza
pública (que diz respeito a toda a sociedade), uma prática compartilhada que terá
dimensão coletiva e pessoal e que implicará simultaneamente em autonomia e
responsabilidade. Isto é o que se espera do profissional formado em Licenciatura em
Teatro.
15/145
O Parecer CES/CNE 0146/2002, de 03/04/2002, homologado pela Resolução n. 4,
de 08 de marco de 2004, relativo às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Teatro (ver anexo), estabelece, entre outros itens, que o curso superior
nessa área seja denominado Curso de Graduação em Teatro (e não Artes Cênicas) e
define que as instituições de ensino superior deverão, na composição dos seus projetos
pedagógicos, definir, com clareza, os elementos que lastreiam a própria concepção do
curso, o seu currículo pleno e sua operacionalização.
Desse modo, o presente projeto pedagógico, também em sintonia com as DCNs
em questão, abrange o perfil do egresso, as formas de avaliação do ensino, os objetivos
do curso nas suas relações contextuais, as cargas horárias das atividades didáticas e da
integralização do curso, as formas de realização da interdisciplinaridade, as competências
e habilidades, os modos de integração entre teoria e a prática, os componentes
curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares e o
Trabalho de Conclusão de Curso, entre outros.
Ainda, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Teatro (artigos 7º, 8º e 9º) entende-se que tanto o Estágio Supervisionado, quanto as
Atividades Complementares e o TCC devem possuir regulamentação própria, que no caso
específico são as resoluções elaboradas e aprovadas pelo Colegiado de Curso.
Segundo o PARECER CNE/CP 9/2001 no processo de elaboração das:
propostas de diretrizes curriculares para a graduação, conduzido pelo SESu (...) a
Licenciatura ganhou, como determina a nova legislação, terminalidade e
integralidade própria em relação ao Bacharelado, constituindo-se em um projeto
específico. Isso exige a definição de currículos próprios da Licenciatura que não
se confundam com o Bacharelado ou com a antiga formação de professores (p. 6).
Na perspectiva de atualizar a proposta pedagógica da Licenciatura, tendo em vista
a legislação vigente, foram feitas várias reformulações no antigo PPC que garantem o
itinerário específico deste grau acadêmico. Tais mudanças são oriundas de um longo
processo de debates, reuniões, mesas-redondas e sugestões e propostas feitas por
especialistas e consultores desta e de outras universidades federais.
De acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CP N. 1, de
18 de fevereiro de 2002 (que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena), o PPC em foco se pauta pelo ensino visando à aprendizagem do aluno,
pelo acolhimento e trato da diversidade, pelo exercício de atividades de enriquecimento
cultural, pelo aprimoramento em práticas investigativas, pela elaboração e execução de
projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares, pelo uso de tecnologias da
informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio
16/145
inovadores e o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe (cf.
Art. 2°);
De fato, na formação dos professores de Teatro que atuarão nas diferentes etapas
e modalidades da educação básica é importante salientar alguns princípios norteadores
desse preparo para o exercício profissional específico, que considerem, sobretudo, a
coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro e a aprendizagem
como processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em interação com
a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso capacidades
pessoais.
Um artigo da mesma resolução que merece ser citado é o 6º, pois, ele se constituiu
uma base fundamental na construção deste projeto pedagógico, pois, são consideradas:
I - as competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores
da sociedade democrática;
II - as competências referentes à compreensão do papel social da escola;
III - as competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados,
aos seus significados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar;
IV - as competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico;
V - as competências referentes ao conhecimento de processos de investigação
que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica;
VI - as competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento
profissional.
§ 1º O conjunto das competências enumeradas neste artigo não esgota tudo que
uma escola de formação possa oferecer aos seus alunos, mas pontua demandas
importantes oriundas da análise da atuação profissional e assenta-se na
legislação vigente e nas diretrizes curriculares nacionais para a educação básica.
§ 2º As referidas competências deverão ser contextualizadas e complementadas
pelas competências específicas próprias de cada etapa e modalidade da
educação básica e de cada área de conhecimento a ser contemplada na
formação.
Outro artigo relevante dessa Resolução é o de número 12. Nesse sentido, nos
seguintes parágrafos desse artigo, destaca-se o fato de que:
§ 1º A prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um espaço isolado,
que a restrinja ao estágio, desarticulado do restante do curso.
§ 2º A prática deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a
formação do professor.
§ 3º No interior das áreas ou das disciplinas que constituírem os componentes
curriculares de formação, e não apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a
sua dimensão prática.
A Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CP N. 2, de 19 de fevereiro
de 2002, institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação
plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Conforme a
Resolução, a carga horária dos cursos de formação de professores será efetivada
mediante integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a
17/145
articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as
seguintes dimensões dos componentes comuns:
I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas
ao longo do curso;
II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início
da segunda metade do curso;
III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de
natureza científico-cultural;
IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científicoculturais.
Parágrafo único. Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação
básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado
até o máximo de 200 (duzentas) horas.
Art. 2° A duração da carga horária prevista no Art. 1º desta Resolução, obedecidos
os 200 (duzentos) dias letivos/ano dispostos na LDB, será integralizada em, no
mínimo, 3 (três) anos letivos.
A carga horária apresentada no curso, tendo em vista que as horas-aula da UFSJ
são definidas em módulos de 50 minutos, conta com atividades práticas supervisionadas
realizadas nas disciplinas práticas para contemplarem a especificidade do curso de
Licenciatura em Teatro, que necessita de exercícios, ensaios, elaboração de cenas e/ou
espetáculos como resultados das práticas realizadas em sala.
As atividades
supervisionadas realizadas nas disciplinas práticas atendem, complementarmente, à
Resolução CNE/CES 2 e 3, de 18 de julho e 2 de julho de 2007, que estabelece que os
cursos de graduação deverão ser integralizados com horas de 60 minutos. Estas
atividades podem ocorrer com trabalhos práticos individuais ou em grupo sob a
supervisão do professor responsável pela disciplina, conforme estabelecido no item II do
Art. 2° da Resolução n.3, de 2 de julho de 2007. As práticas supervisionadas, que girarão
em torno de 367 horas, serão distribuídas harmonicamente durante o semestre, podendo
inclusive resultar em uma demonstração prática para a comunidade interna e externa da
UFSJ.
O aluno de licenciatura que estiver atuando como docente poderá ter a carga
horária reduzida em cinquenta por cento, conforme a Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de
fevereiro de 2002.
Outro ponto importante no presente PPC é o que diz respeito à legislação que trata
das relações étnico-raciais na educação (Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; Decreto
6.872/2009; Parecer CNE/CP 03/2004 e Resolução CNE/CP 01/2004). Entenda-se como
o argumento mais incisivo para inclusão da temática nos Cursos de Graduação em Teatro
o Art. 1º da Resolução CNE/CP 01, de 17 de junho de 2004, onde diz:
Art. 1° A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino, que atuam
nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e, em especial, por Instituições
que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores.
18/145
§ 1° As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e
atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações
Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem
respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP
3/2004.
O reconhecimento efetivo da contribuição cultural dos africanos e também dos
indígenas nos marcos regulamentares acima mencionados mostra-se como uma atividade
indispensável. Mas, o entendimento desta contribuição envolve uma abordagem
cuidadosa que pretenda superar etnocentrismo e, sobretudo, deve ampliar seu escopo
para os demais grupos étnicos, minoritários ou não, presentes em nossa sociedade,
tendo-se sempre a preocupação de tratar todos como sujeitos históricos igualmente
importantes para a formação de nossa sociedade.
Dessa maneira, talvez se possa, de fato, caminhar para uma percepção mais livre
dos inúmeros preconceitos, discriminações e crenças infundadas que ainda grassam em
muitas instâncias de nossa sociedade.
Outro aspecto legal que não pode ser esquecido refere-se à inclusão da LIBRAS
como disciplina curricular obrigatória para a Licenciatura e optativa para o Bacharelado.
Na perspectiva de adequar-se ao Decreto que regulamenta a Lei n. 10.436, de 24 de abril
de 2002, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Nesse sentido, de
acordo com o decreto:
o
Art. 3 A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos
de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e
superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e
privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
o
§ 1 Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o
curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o
curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores
e profissionais da educação para o exercício do magistério.
Esta inclusão evidentemente não é suficiente para conhecer a LIBRAS na sua
estrutura linguística como um todo e, muito menos, em suas especificidades enquanto
língua de uma comunidade. No entanto, parece ser um primeiro passo para que saibamos
que a LIBRAS é uma língua com toda complexidade dos sistemas linguísticos que servem
à comunicação, socialização e ao suporte do pensamento de muitos grupos sociais.
O curso de Licenciatura em Teatro, por entender que a Educação só se torna
efetiva quando promove mudança e transformação social, também considera a Resolução
n.1, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em
Direitos Humanos. O curso de Licenciatura em Teatro fundamenta-se, dessa forma, nos
princípios citados no Artigo 3° da referida resolução, a saber:
I – dignidade humana;
19/145
II – igualdade de direitos;
III – reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
IV – laicidade do Estado;
V – democracia na Educação;
VI – transversalidade, vivência e globalidade; e
VII – sustentabilidade socioambiental.
Quanto às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental,
Resolução n. 2, de 15 de julho de 2012, o curso de Licenciatura em Teatro entende que a
Educação Ambiental é uma dimensão da educação que prioriza a formação com
responsabilidade cidadã na “reciprocidade das relações dos seres humanos entre si e
com a natureza”, conforme Art. 4° da referida resolução. Justamente essa formação com
responsabilidade cidadã que obriga que o curso de Licenciatura em Teatro também
atenda no seu desenho curricular os pressupostos básicos da PNAD – Política Nacional
Antidrogas. O curso de Licenciatura em Teatro é um eficiente espaço de reflexão e prática
de enfrentamento do problema do uso e abuso de drogas usadas sem supervisão médica
e utilizadas inadequadamente por motivos alheios à saúde (Parecer CNE/CP 9/2003, de
30 de setembro de 2003). Dessa forma o curso de Licenciatura em Teatro reitera o Art. 2°
da LDB que indica que a Educação “tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”
ao contemplar em seu currículo conceitos, habilidades, procedimentos e atividades
refrentes à prevenção do uso e abuso de drogas.
5) Objetivos
Formar profissionais capazes de responder de forma autônoma, segura e
inovadora às solicitações profissionais pertinentes às atribuições de um graduado em
Licenciatura em Teatro, preocupando-se com os aspectos artísticos, educacionais,
culturais e sociais de sua área em geral.
Formar professores aptos a coordenar o processo educacional no exercício da
construção de conhecimentos teóricos e práticos sobre as linguagens cênica e teatral,
tanto no âmbito da educação formal como em Cursos profissionalizantes de formação de
atores e, ainda, para atuação no ensino não formal, por meio de oficinas pedagógicas e
ação cultural.
6) Perfil do egresso
O Licenciado em Teatro é um profissional capaz de:
20/145
• Ministrar cursos de Teatro na educação formal e não formal;
• Estabelecer um diálogo contínuo entre processos artísticos e pedagógicos;
• Desenvolver nos alunos a sensibilidade, a imaginação, a criatividade, bem como
a capacidade de expressão e conceituação cênica;
•
Apropriar-se de estratégias pedagógicas, adaptando-as a prática contínua de
ensino teatral em suas diversas instâncias e funções;
•
Investigar e refletir criticamente sobre os processos estéticos e pedagógicos do
fazer teatral;
•
Considerar os princípios da transdisciplinaridade, da diversidade cultural, da
inclusão social e da formação continuada;
•
Lidar de forma ética e socialmente comprometida com as questões sociais
contemporâneas;
•
Agir na comunidade, favorecendo a transformação da sociedade brasileira pela
experiência artística e educativa;
• Atuar no campo da pesquisa em teatro.
7) Competências e habilidades
São as seguintes as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno
de graduação em Licenciatura em Teatro na UFSJ:
I - conhecer a linguagem teatral, suas especificidades e seus desdobramentos,
inclusive, conceitos e métodos fundamentais à reflexão crítica dos diferentes
elementos da linguagem cênica;
II - conhecer a história do teatro, da dramaturgia da cena e da literatura dramática;
III - articular códigos e convenções próprios da linguagem cênica na concepção da
encenação e da criação do espetáculo teatral;
IV - dominar os recursos técnicos e expressivos do corpo e da voz;
V - utilizar elementos visuais na composição da cena;
VI - buscar o aprendizado contínuo, exercitando procedimentos de investigação,
análise e crítica dos elementos e processos estéticos da arte teatral;
21/145
VII - utilizar princípios gerais de educação e dos processos pedagógicos referentes
à aprendizagem e ao desenvolvimento do ser humano como subsídio para o
trabalho educacional direcionado para o teatro e suas diversas manifestações;
VIII - articular o processo educacional de conhecimentos teóricos e práticos da
linguagem cênica, no ensino de Teatro, tanto no âmbito formal como em práticas
não-formais;
IX - refletir criticamente sobre a prática docente cotidiana para compreender as
características dos processos de ensino-aprendizagem e o contexto em que o
ensino ocorre, de modo que sua atuação reflexiva facilite o desenvolvimento
autônomo e emancipador dos sujeitos que participam do projeto educativo.
8) Oferecimento
8.1) Grau Acadêmico: Licenciatura (LIC)
8.2) Modalidade: Educação Presencial (EDP)
8.3) Titulação: Licenciado em Teatro
9) Número de vagas oferecidas pelo curso:
São 25 vagas para o grau acadêmico de Licenciatura, ofertadas via Editais da
UFSJ especifico para entrada de alunos. O curso de Licenciatura em Teatro funciona no
período noturno. Vagas remanescentes podem ser ocupadas por meio de outros
processos seletivos existentes na UFSJ, desde que mantida a prova de habilidade
específica em seus componentes teóricos e práticos.
Tendo em vista que a proposta do PPC do Curso de Teatro vem corrigir o PPC
original, aprovado pela Resolução CONEP 024/2008, abrangendo todos os ingressantes
do curso, até 2013/2º semestre, ao mesmo tempo em que distingue os graus acadêmicos
Licenciatura e Bacharelado, e que deverá atender às exigências de regulação do MEC:
1. A coordenadoria do curso de Teatro fará um levantamento junto a seus discentes
no intuito de verificar se sua formação está sendo direcionada para qual grau
acadêmico: Licenciatura ou Bacharelado.
2. Os discentes deverão manifestar formalmente sua escolha, como 1º grau a ser
concluído, tendo em vista que ingressaram com perspectiva de dupla diplomação,
22/145
direito esse que não lhes pode ser negado. Essa manifestação deverá englobar a
totalidade de discentes regulares no curso.
3. A coordenadoria do curso de Teatro informará, à DICON, a lista de discentes, por
grau acadêmico, segundo manifestação.
4. O CONEP autorizará a DICON a proceder ao cadastro, no CONTAC, dos dois
graus acadêmicos, como cursos distintos, para enquadramento dos alunos
ingressantes desde 2009/1º semestre.
5. Aos alunos ingressantes até 2013, será garantido o direito à vaga no outro grau
acadêmico, por revinculação, que respeitará a normatização UFSJ vigente.
10) Matriz curricular
DURAÇÃO: 9 Semestres (4 anos e seis meses)
DIAS LETIVOS SEMESTRAIS/ANUAIS: 100/ 200
SEMANAS LETIVAS SEMESTRAIS: 18
CARGA HORÁRIA TOTAL: 2.800h
TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO EM SEMESTRES: mínimo: 6 semestres; padrão/
médio: 9 semestres; máximo: 12 semestres
REGIME DIDÁTICO: período / semestral
TURNO: Noturno
FORMA DE INGRESSO: Classificação em processo seletivo com prova de
habilidade específica
CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 234h
CARGA HORÁRIA MÁXIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 467h
O Curso de Teatro, grau acadêmico Licenciatura, busca o máximo de flexibilização
curricular possível, eliminando pré-requisitos e co-requisitos, de modo a que o aluno
possa, sob a supervisão de seu orientador acadêmico, dar ênfase aos conteúdos que
achar mais importantes para sua formação. Com a flexibilização curricular facilitamos a
oferta das disciplinas que podem ser modificadas de acordo com a produção do
conhecimento em geral e de acordo com os projetos de ensino, pesquisa e extensão em
andamento, tornando mais forte o fundamento da Universidade: a indissociabilidade de
ensino, pesquisa e extensão. Isso significa que as disciplinas que serão listadas abaixo
são sugestões que podem vir a ser modificadas pelo Colegiado do Curso, porque há
23/145
apenas a obrigatoriedade de cumprir a carga horária dos eixos, tal como ela será
apontada abaixo.
O currículo do Curso de Teatro – grau acadêmico Licenciatura - da UFSJ se
configura em torno de Eixos Programáticos, dentro dos quais o aluno deverá cumprir um
número mínimo de horas para a conclusão do curso. Os Eixos Programáticos previstos e
suas cargas horárias mínimas são:
EIXO ESTUDOS INICIAIS
1044h
EIXO ESTUDOS CONTINUADOS
976h
EIXO ESTUDOS FINAIS
780h
Carga Horária total do Curso
2800h
I) Eixo Estudos Iniciais – 1044 horas No eixo Estudos Iniciais do Curso de
Teatro, grau acadêmico Licenciatura, o aluno deverá cursar 1.044h em três Unidades
Programáticas obrigatórias, a saber:
Unidade Programática
Carga horária exigida
IPA: Introdução às Práticas de Atuação
Mínimo de 360 horas
IFSC: Introdução à Fundamentação Sócio-Cultural
Mínimo de 432 horas
IECT: Introdução à Estruturação e à Criação Teatrais
Mínimo de 252 horas
Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução às Práticas
de Atuação - IPA:
- Jogos Teatrais
- Improvisação cênica
- Fundamentos da interpretação teatral
- Princípios da Expressão corporal
- Princípios da Voz em cena
- Fundamentos da Musicalidade Cênica
- Introdução ao Jogo
- Anatomia Humana
24/145
Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução à
Fundamentação Sócio-Cultural - IFSC:
- Estética
- História da arte
- Teatro e cultura
- Teatro Brasileiro
- História do espetáculo
- Ética
Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução à
Estruturação e à Criação Teatrais - IECT:
- Iluminação
- Cenografia e indumentária
- Introdução à dramaturgia
- Direção teatral
- Sonoplastia
II) Eixo Estudos Continuados – 976 horas
No eixo Estudos Continuados do Curso de Teatro o aluno deverá cumprir uma
carga horária de 976h dentro da Unidade Programática abaixo:
Unidade Programática
Carga horária exigida
TPET: Teorias e Práticas sobre o Ensino do Teatro
Mínimo de 576 horas
PCC: Praticas Como Componentes Curriculares
Mínimo de 400 horas
Discriminação das Disciplinas para a Unidade Programática Teorias e Práticas
sobre o Ensino do Teatro – TPET:
- Jogos na Educação
- Pedagogia do Teatro – Educação em espaços formais
- Pedagogia do Teatro – Educação em espaços não formais
- Arte-Educação
- Políticas públicas em educação e cultura
- Psicologia da Educação
- Sociologia da Educação
25/145
- História da Educação
- Didática
- Libras
Os discentes devem cumprir no mínimo 400h de unidades curriculares de práticas
como componentes curriculares, obrigatórias para o grau acadêmico Licenciatura, sendo
elas as Práticas de Atuação (PA) e/ou Estruturação e Criação Teatrais (ECT), comuns ao
Bacharelado.
Seguem
abaixo
algumas
disciplinas
consideradas
Práticas
como
Componentes Curriculares - PCC:
- Laboratório de montagem teatral
- Laboratório de escrita cênica
- Voz em Cena
- Musicalidade e Ritmo cênico
- Teatro de Rua
- Dança
- Teorias e Métodos de Atuação Cênica
- Estudos de Dramaturgia
III) EIXO ESTUDOS FINAIS – 780h
Nos Estudos Finais do Curso de Teatro, grau acadêmico licenciatura, o aluno
deverá cumprir uma carga horária de 780h informadas abaixo:
- EST: Estágio Supervisionado: mínimo de 400 horas
- AC: Atividades Acadêmicas Complementares: mínimo de 200 horas
- TCC: Trabalho de Conclusão de Curso: 180 h
Discriminação das Unidades Curriculares do Estágio Supervisionado:
- Tópicos especiais em Estágio: espaços formais de educação
Duas Unidades Curriculares de, no mínimo, 108h.
- Tópicos especiais em Estágio: espaços não formais de educação
Duas Unidades Curriculares de, no mínimo, 108h.
Discriminação das Unidades Trabalho de Conclusão de Curso:
- Projeto de Pesquisa: 36h.
- Execução prática do TCC: 108h.
26/145
- Conclusão e defesa do TCC: 36h.
Discriminação das Atividades Acadêmicas Complementares:
-
Atividades
especificadas
na
resolução
COTEA
02/2010
-
Atividades
Complementares.
Observações:
Cada aluno do Curso de graduação em Licenciatura em Teatro receberá um
orientador acadêmico que acompanhará sua trajetória ao longo do Curso. A Orientação
Acadêmica tem como objetivo contribuir para que os estudantes do Curso de graduação
em Teatro da UFSJ tenham melhor acompanhamento por parte dos docentes,
proporcionando condições de obterem maior conhecimento da instituição e melhor
rendimento e formação profissional e ao mesmo tempo combater a evasão do curso por
desconhecimento ou dúvidas sobre o Curso e a carreira escolhida. O orientador
acadêmico também será responsável por acompanhar o aluno na elaboração de sua
projeção de inscrição periódica.
É importante frisar que a partir dos Estudos Continuados o aluno deverá fazer sua
própria formação acadêmica, dentro de parâmetros previamente estabelecidos para suas
escolhas pessoais, e de acordo as sugestões do seu orientador acadêmico, dentro das
ofertas que o Curso de Teatro fará.
O aluno também poderá cursar disciplinas de outros departamentos ou cursos da
UFSJ e de outras instituições afins, escolhidas juntamente com cada orientador
acadêmico.
O Curso de Teatro pode oferecer disciplinas não presenciais, atendida a legislação
vigente. A carga horária de até 216h de disciplinas eletivas poderá ser utilizada para
integralizar a carga horária dos eixos Estudos Iniciais e Estudos Continuados. O aluno
deverá solicitar ao Colegiado uma equivalência das eletivas cuja carga horária deverá ser
contabilizada até 108h em cada um dos eixos. O Coordenador de curso informará à Dicon
após deliberação realizada pelo Colegiado.
10.1) Estrutura curricular
I)
Eixo: Estudos Iniciais
Unidade Programática
Introdução às Práticas de
Atuação
Unidade
Acadêmic
a
Caráter da
disciplina
27/145
Duração
Mínima
Pré-requisito/
co-requisito
(Mínimo de 360 horas)
Jogos Teatrais
Fundamentos da Musicalidade
Cênica
Fundamentos da Interpretação
Teatral
Improvisação Cênica
Princípios da Voz em Cena
Princípios
da
Expressão
Corporal
Introdução ao Jogo
DELAC
DELAC
Optativa
Optativa
36h
36h
Não tem
Não tem
DELAC
Optativa
36h
Não tem
DELAC
DELAC
DELAC
Optativa
Optativa
Optativa
36h
36h
36h
Não tem
Não tem
Não tem
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Unidade Programática
Introdução à
Fundamentação SócioCultural
(Mínimo de 432 horas)
Estética
Unidade
Caráter da
Acadêmica disciplina
Ética
Teatro e Cultura
Teatro Brasileiro
História do Espetáculo
História da Arte
Unidade Programática
Introdução à Estruturação e
à Criação Teatrais
(Mínimo de 252 horas)
Iluminação
Cenografia e Indumentária
Introdução à Dramaturgia
Sonoplastia
Direção Teatral
DELAC/DFI
ME
DELAC/DFI
ME
DELAC
DELAC
DELAC
DELAC
Pré-requisito/
co-requisito
Optativa
36h
Não tem
Optativa
36h
Não tem
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
36h
36h
36h
36h
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Unidade
Caráter da
Acadêmica disciplina
DELAC
DELAC
DELAC
DELAC
DELAC
Duração
Mínima
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Duração
Mínima
36h
36h
36h
36h
36h
Pré-requisito /
co-requisito
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
II) Eixo: Estudos Continuados
Unidade Programática
Teorias e Práticas sobre o
Ensino do Teatro
(Mínimo de 576 horas)
Jogos na Educação
Pedagogia do Teatro –
Educação
em
espaços
formais
Pedagogia do Teatro –
Educação em espaços não
formais
Arte-Educação
Unidade
Acadêmica
Caráter da
disciplina
Duração
Mínima
Pré-requisito/
co-requisito
DELAC
DELAC
Optativa
Optativa
36h
36h
Não tem
Não tem
DELAC
Optativa
36h
Não tem
DELAC
Optativa
36h
Não tem
28/145
Políticas
públicas
educação e cultura
Psicologia da Educação
Sociologia da Educação
História da Educação
Didática
Libras
em DELAC/
DECED
DECED
DECED
DECED
DECED
DELAC
Unidade Curricular
Práticas como
Componentes Curriculares
(Mínimo de 400 horas)
Laboratório de Montagem
Teatral
Laboratório de Escrita Cênica
Voz em Cena
Musicalidade e Ritmo cênico
Teatro de Rua
Dança
Teorias
e
Métodos
de
Atuação Cênica
Estudos de Dramaturgia
Optativa
36h
Não tem
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Obrigatória
36h
36h
36h
36h
72h
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Unidade
Acadêmica
Caráter
Duração
Mínima
Pré-requisito/
co-requisito
DELAC
Optativa
36h
Não tem
DELAC
DELAC
DELAC
DELAC
DELAC
DELAC
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
36h
36h
36h
36h
36h
36h
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
DELAC
Optativa
36h
Não tem
III. Eixo: Estudos Finais
Unidade Curricular
Estágio Supervisionado
(Mínimo de 400 horas)
Tópicos em Estágio: espaços
formais de educação
Tópicos em Estágio: espaços
formais de educação
Tópicos em Estágio: espaços
não formais de educação
Tópicos em Estágio: espaços
não formais de educação
Unidade
Acadêmica
Caráter da
disciplina
Pré-requisito/
co-requisito
DELAC
Obrigatória
108
Não tem
DELAC
Obrigatória
108
Não tem
DELAC
Obrigatória
108
Não tem
DELAC
Obrigatória
108
Não tem
Unidade Curricular
Unidade
Caráter da
Atividades Acadêmicas
Acadêmica disciplina
Complementares
(Mínimo de 200 horas)
Atividades especificadas na DELAC
Obrigatória
resolução COTEA 02/2010
Atividades Complementares
Unidade Curricular
Trabalho de Conclusão de
Curso
(Mínimo de 180 horas)
Projeto de Pesquisa
Execução prática do TCC
Duração
Unidade
Acadêmica
DELAC
DELAC
Caráter da
disciplina
Obrigatória
Obrigatória
29/145
Duração
Mínima
200h
Duração
Mínima
36
108
Pré-requisito /
co-requisito
Não tem
Pré-requisito
Vide item 10.4.3
Vide item 10.4.3
Conclusão e defesa do TCC
DELAC
Obrigatória
30/145
36
Vide item 10.4.3
10.2) Representação gráfica (fluxograma)
Eixo
Unidade
Programática
P
E R Í
O D O
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
IPA – Introdução às Práticas de
Atuação – Mínimo de 360 horas
I - Estudos
Iniciais
IFSC
–
Introdução
à
Fundamentação Sócio-Cultural –
Mínimo de 432 horas
IECT – Introdução à Estruturação e
à Criação Teatrais – Mínimo de 252
horas
II - Estudos
Continuados
Eixo
TPET – Teorias e Práticas sobre o
Ensino do Teatro – Mínimo de 576
horas
PCC – Prática como Componente
Curricular – Mínimo de 400 horas
Unidade
Programática
P
E R Í
O D O
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
EST – Estágio Supervisionado –
Mínimo de 400 horas
III – Estudos Finais
AC – Atividades Acadêmicas
Complementares – Mínimo de 200
horas
TCC – Trabalho de Conclusão de
Curso – Mínimo de 180 horas
31/145
10.3) Ementário de unidades curriculares
As disciplinas que seguem abaixo com suas ementas e bibliografias devem ser
consideradas dentro da flexibilidade curricular desenhada para o Curso de Teatro – grau
acadêmico Licenciatura. Isso significa que História do Espetáculo necessariamente terá
subdivisões para formar as disciplinas oferecidas a cada semestre. Exemplo: História do
espetáculo: dos primórdios à antiguidade clássica; História do Espetáculo: as encenações
do Teatro de Arte de Moscou; História do Espetáculo: a transformação do espaço cênico e
assim por diante.
32/145
I) Eixo: Estudos Iniciais
Ementário da Unidade Programática Introdução às Práticas de Atuação IPA
33/145
JOGOS TEATRAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC
Eixo Estudos Iniciais
IPA: JOGOS TEATRAIS
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Introdução à linguagem teatral por meios de jogos teatrais. Os jogos teatrais como
instrumento da experiência cênica e educativa. Os jogos teatrais no trabalho do ator.
Jogos preparatórios. Jogos improvisacionais. O texto no jogo teatral. Jogos etno-raciais
e suas possibilidades cênicas.
OBJETIVOS









Compreender origem, estrutura e aplicação dos Jogos;
Conhecer diversos Jogos Teatrais para atores e não-atores;
Treinar o ator através dos jogos teatrais;
Abrandar tensões emocionais e físicas, em direção à supressão de “couraças”
e “máscaras”, mediante a valorização do jogo e da espontaneidade;
Desenvolver a atenção e a escuta em direção à interação cênica;
Desenvolver a capacidade avaliativa e o pensamento crítico;
Desenvolver a improvisação, o ritmo, a comunicação e a expressão cênicas;
Criar reflexões sobre os Jogos Teatrais;
Introduzir o pensamento educativo e a postura didática através dos jogos
teatrais.
34/145
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de
dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.
BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular. São Paulo: Hucitec,
1979.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, RESOLUÇÃO n. 1, de 17 de junho de
2004.
COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na
educação. São Paulo: Perspectiva, 1980.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo:
Perspectiva, 1999.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino do teatro. Campinas: Papirus, 2008.
KISHIMOTO, Tizuko M.(org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo, Cortez, 1998.
KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1992.
PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Entre o Mediterrâneo e o Atlântico: uma
aventura teatral. São Paulo: Perspectiva, 2005.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo : Perspectiva, 1992.
SPOLIN,Viola. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin - manual de instrução. 2.ed.
São Paulo: Perspectiva, 2006.
35/145
IMPROVISAÇÃO CÊNICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
IPA: IMPROVISAÇÃO CÊNICA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
A improvisação. Improvisação livre e orientada. Imaginação e fantasia. Improvisação
com utilização de instrumentos para expressão do ator (exemplo: máscara neutra, ou
técnica de composição coreográfica para a cena, tratamento da palavra nas diferentes
formas de organização do discurso, modos de elocução, para expressão do ator com
ou sem o recurso verbal como base para a criação de uma partitura cênica e objetos).
OBJETIVOS







Ter consciência da tríade no treinamento do ator: Percepção, Sensação e o
Imaginário;
Improvisar com base nos jogos teatrais;
Buscar o corpo expressivo;
Investigar os estados extra-cotidianos do ator;
Experimentar os diferentes gêneros literários: épico, lírico e dramático;
Preparar o corpo cênico;
Explorar o trabalho de Máscara (Máscara Neutra, Larvária, Meia mascara,
Mascara expressiva).
36/145
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Arte Retórica e Poética. Rio de Janeiro: Ediouro, sd.
AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo:
Perspectiva, 2002.
BENJAMIN, Walter. “O Narrador” in: Obras Escolhidas, Magia e Técnica, Arte e
Política. São Paulo: Brasiliense, 1985. v.I, P.197-221.
BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular. São Paulo: Hucitec,
1979.
BROOK, Peter. "A máscara - saindo de nossas conchas" in O Ponto de Mudança. Rio
de Janeiro, Civilização, Brasileira, 1994.
BROOK, Peter. A Porta Aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo:
Perspectiva, 1983.
CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. São Paulo:
Perspectiva, 1983.
CHEKHOV, Miguel. Para o Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na
educação. São Paulo: Perspectiva, 1980.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo:
Perspectiva, 1999.
KISHIMOTO, Tizuko M.(org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo, Cortez, 1998.
KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002.
KOUDELA, Ingrid Dormien. Texto e Jogo. São Paulo: Perspectiva, 1996.
LECOQ, Jacques. Le Théâtre du Geste - mimes et acteurs. Paris, Bordas, 1987.
LECOQ, Jacques. The Moving Body. Routledge: New York, 2002.
MORENO, J. L. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Edusp, 1984.
OIDA, Yoshi. Um Ator errante. Beca: São Paulo, 1992.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Ensaio sobre a Origem das Línguas. Campinas:
UNICAMP, 1998.
SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à
representação teatral. Porto Alegre: Medicação, 2002.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978.
STANISLAVSKI, C. Manual do Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
37/145
FUNDAMENTOS DA INTERPRETAÇÃO TEATRAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Eixo Estudos Iniciais
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC
IPA: FUNDAMENTOS DA INTERPRETAÇÃO
TEATRAL
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Estudo teórico-prático dos elementos criadores do estado interior - ação, visualização,
ritmo interno e externo, vontade e contra-vontade, imaginação, memória; estudo da
palavra - ritmo, visualização, ação verbal; as ações físicas; a construção da
personagem. Estudo prático de elementos técnicos pertencentes a diferentes técnicas
de atuação. Estudo e apresentação de cenas.
OBJETIVOS








Estudar o conceito de “ação física”;
Usar imaginação artística em cena;
Criar Memória sensorial e permutas com o parceiro;
Desenvolver concentração e presença de palco;
Vivenciar o tempo-ritmo interior e exterior;
Criar dinâmicas de relaxamento;
Ter consciência, usar e aplicar a preparação corporal (e vocal);
Desenvolver e praticar exercícios diários personalizados;
38/145

Criar exercícios e encenar materiais cênicos finalizados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BONFITTO, M. O Ator Compositor: as ações físicas como eixo: de Stanislavski a
Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002
GUINSBURG, Jacó. Stanislavski e o teatro de arte de Moscou. São Paulo:
Perspectiva, 1985.
HETHMON, Robert. El Método Del Actor’s Studio. Caracas: Fundamentos, 1972.
KNÉBEL, María Osipovna. El último Stanislavski. Madrid, Espanha: Editorial
Fundamentos, 1996.
KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro,
Ministério da Educação e Cultura, 1975
KUSNET, Eugênio. Introdução ao Método da “Ação Inconsciente”. São Paulo:
Fundação Armando Alvares Penteado, 1971.
LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980.
Lewis, Robert. Método ou Loucura. Fortaleza: UFC/TB, 1986.
MEYERHOLD, V.(Org. Aldemar Conrado). O Teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1969.
STANISLAVSKI, Constantin. A construção do personagem. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2001.
STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1990.
STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1982.
STANISLAVSKI, Constantin. Minha vida na arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1989.
STRASBERG, Lee. Um sonho de paixão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990.
TCHECOV, Michael. Para o ator. São Paulo: Zahar Editores, 1994.
39/145
PRINCÍPIOS DA EXPRESSÃO CORPORAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
IPA: PRINCÍPIOS DA EXPRESSÃO CORPORAL
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
Estudo teórico-prático de técnicas de expressão corporal, promovendo o conhecimento
do corpo e suas potencialidades expressivas: gesto, postura, mímica, o olhar e a voz.
Criação de cenas. Expressão corporal e as raízes africanas, indígenas, europeias e
asiáticas da nação brasileira.
OBJETIVOS





Ter noções básicas de anatomia aplicada ao movimento e uma Introdução aos
princípios teóricos das técnicas corporais;
Exercitar a consciência e a percepção corporal;
Desenvolver a relação do corpo no espaço/tempo;
Aplicar os Jogos corporais;
Criar partituras corporais a partir de um texto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo:
Perspectiva, 2002.
BEUTTENMULLER, M.G., LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974.
40/145
BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, RESOLUÇÃO n. 1, de 17 de junho de
2004.
DYCHTWALT, Ken. Corpomente. Trad.: Maria Silva Mourão Neto. São Paulo:
Summus, 1984.
FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento. São Paulo: Annablume, 2002.
FERREIRA, Léslie Piccolotto Trabalhando a voz. São Paulo: Summus, 1988.
FERREIRA, Léslie Piccolotto. Voz profissional. Carapicuíba: Pró-Fono, 1995.
GELEWSKY, Rolf. Buscando a dança do ser: movimento, irradiação, transformação.
Casa Sri Aurobindo, 1990.
LELUP, Jean-Yves. O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. Org.: Lise
Mary Alves de Lima. Petrópolis: Vozes, 1998.
NUNES, Lília Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972.
OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Beca, 2001.
QUITERO, Eudosia A. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus,
1989.
RUDOLF, Laban. Domínio do Movimento. SP: Summus, 1971.
SOARES, R.M.Freire, PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e
comunicação oral. São Paulo: Loyola, 1977.
VIANNA, Klauss. A Dança. São Paulo: Siciliano, 1990.
41/145
PRINCÍPIOS DA VOZ EM CENA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
Eixo Estudos Iniciais
IPA: PRINCÍPIOS DA VOZ EM CENA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
DELAC
EMENTA
Panorama histórico da estética da voz no teatro. Identificação e reconhecimento dos
componentes físicos do som vocal. Estudo da anatomia e fisiologia corporal/vocal. A
relação saúde, uso e abuso de drogas e higiene vocal versus emissão vocal. A
respiração como organização da voz e da fala.
OBJETIVOS





Estudar a trajetória histórica da estética vocal no teatro;
Ter conhecimento ativo de anatomia vocal e percepção cinestésica da fisiologia
vocal;
Conhecer a terminologia do universo da voz, do canto e da fala;
Desenvolver a respiração, a ressonância, a articulação, a projeção e o
relaxamento;
Classificar a voz.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEUTTENMULLER, Maria da Glorinha e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e
expressão corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Parecer CNE/CP 9/2003.
42/145
FRY, Dennis. Homo-Loquens: o homem como animal falante. Rio de Janeiro: Zahar,
1978.
NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. (série cartilhas de
teatro).
QUINTERO, Eudósia Acuña. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo:
Summus, 1989.
SOARES, R.M.Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e
comunicação oral. São Paulo: Loyola, 1977.
FERREIRA, Leslie Piccolotto (org.). Voz profissional: o profissional da voz.
Carapicuíba: Pró-Fono Departamento Editorial, 1995.
HUCHE, François Le & ALLALI, André. A voz. Porto Alegre: Artmed, 2005. Vol.1.
MELLO, Edimée Brandi de Souza. A educação da voz falada. Rio de Janeiro: Livraria
Atheneu Editora, 1992.
PONTES, Paulo & BEHLAU, Mara. Higiene vocal: Cuidando da Voz. Rio de Janeiro:
Revinter, 2001.
SOUCHARD, Philippe Emmanuel. O diafragma. São Paulo: Summus, 1989.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: Uma outra História das Músicas. São
Paulo: Cia das Letras, 2001.
43/145
INTRODUÇÃO AO JOGO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
IPA: INTRODUÇÃO AO JOGO
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
Os jogos artístico-teatrais e as suas concepções na lógica da Improvisação como
instrumento para expressão do ator e para o professor de teatro. A metodologia do
jogo mais livre e espontâneo e dos jogos mais elaborados quanto às regras.
Aplicações e o sentido dos jogos tanto para a construção atoral quanto para o Teatro
na educação. O lugar privilegiado do Teatro como Jogo nas concepções de diversos
estudiosos e sua inserção no processo educativo. Jogos etno-raciais.
OBJETIVOS
 Estudar os aspectos estéticos dos jogos dramáticos aos jogos teatrais a partir de
diferentes referenciais: os encontros possíveis entre os vários tipos de jogos;
 Compreender as relações entre o jogo e o desenvolvimento criativo;
 Refletir sobre o papel dos jogos nas metodologias do ensino de teatro;
 Estimular a reflexão sobre a função do jogo dentro do processo de planejamento
do professor de teatro;
 Planejar e experimentar atividades com jogos para a Educação Infantil e o Ensino
Fundamental e Médio;
 Conhecer e exercitar jogos teatrais e dramáticos na relação ensinoaprendizagem.
44/145
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Ana Mae (org.). Tópicos utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998.
BARBOSA, Ana Mae. Inquietações no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
__________. Arte-educação: conflitos/acertos. São Paulo: Max Limonad, 1985.
__________. História da arte-educação. São Paulo: Max Limonad, 1986.
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São
Paulo: Editora 34, 2002.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro. Civilização
Brasileira: 2004.
__________. Teatro do oprimido. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2003.
CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo:
Perspectiva, 2000.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÂO, Resolução no. 1, de 17 de junho de 2004.
FURTH, Hans G. Piaget na sala de aula. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
1997.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo:
Perspectiva, 1999.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino do teatro. Campinas: Papirus, 2001.
KISHIMOTO, Tizuko M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo, Cortez, 1997.
KOUDELA, Ingrid. Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva,
2002.
__________. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002.
__________. O texto e o jogo: uma didática brechtiana. São Paulo:
Perspectiva/EDUSP, 2001.
KRAUSE, Gustavo Bernardo. Educação pelo argumento. Rio de Janeiro: Rocco,
2007.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky – Aprendizado e desenvolvimento um
processo sócio-histórico. São Paulo: Editora Scipione, 1995.
OLIVEIRA, Vera B. de. Rituais e brincadeira. Petrópolis: Vozes, 2006.
REVEBEL, Olga. Jogos Teatrais na Escola. São Paulo: Scipione, 2003.
ROSA, Sanny S. Construtivismo e Mudança. São Paulo: Cortez, 2000.
RYNGAERT, Jean Pierre. Jogar, representar. São Paulo: Cosac & Naif, 2009.
__________. O jogo dramático no meio escolar. Coimbra: Centelho, 1981.
SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à
representação teatral. Porto Alegre: Medicação, 2002.
SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
__________. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva,
2008.
__________. Jogos teatrais na sala de aula: um manual do professor. São Paulo :
Perspectiva, 2008.
TAVARES, Renan (Org.). Entre coxias e recreios: recorte da produção carioca
sobre o ensino de teatro. São Paulo: Yendis, 2006.
VIGANÓ, Suzana Schmidt. As regras do jogo: A ação sociocultural em teatro e
ideal democrático. São Paulo: Hucitec, 2006.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Michael Cole (Org.). A formação social da mente: o
desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
__________. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
45/145
WINNICOTT, Donald Woods. O brincar e a realidade. Imago Editora Ltda, 1971.
ZEICHNER, Kenneth. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
46/145
FUNDAMENTOS DA MUSICALIDADE CÊNICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO –
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
IPA: FUNDAMENTOS DA MUSICALIDADE
CÊNICA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
A musicalidade na performance atorial e na cena. Introdução à linguagem musical
através do conhecimento dos elementos formadores do som e da música: altura,
ritmo, intensidade e timbre. Formas musicais, textura e expressão. Treinamento
rítmico e musical através de instrumentos percussivos e sons corporais, incluindo a
voz. Uso da canção em uníssono, em cânone e com divisão de vozes. Treinamento
da escuta do ator. Corpo, voz / gesto e movimento. Fundamentos de etnomusicologia.
OBJETIVOS




Possibilitar ao estudante uma maior vivência rítmica e exploração de
sonoridades com vistas ao conhecimento de sua potencialidade musical;
Tornar clara a relação entre o som musical e a expressão corporal através do
uso consciente das qualidades de movimento;
Desenvolver a escuta musical e o ritmo;
Introduzir o conceito de musicalidade da cena.
BIBLIOGRAFIA
47/145
APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919.
APPIA, Adolphe. La Música y La Puesta em escena / La obra de arte viviente.
Madrid: Publicaciones de La Asociación de Directores de Escena de España, 2000.
BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de
antropologia teatral. Campinas: Unicamp, 1995.
BONFITTO, M. O Ator Compositor – As Ações Físicas como Eixo: de Stanislavski a
Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002.
CAGE, John. De segunda a um ano. São Paulo: Hucitec, 1985.
CASTILHO, Jacyan. Na cadência do gesto. In: Mimus - Revista online de Mímica e
Teatro Físico. Ano 1, nº 1. Disponível em: http://www.mimus.com.br/jacyan2.pdf.
CINTRA, Fábio C. M. A musicalidade como arcabouço da cena: caminhos para uma
educação musical no teatro. São Paulo: ECA/USP, 2006 (Tese de Doutorado).
DIAS, Ana Cristina Martins. A musicalidade do ator em ação: a experiência do
tempo-ritmo. 2000. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Teatro). Centro de Letras e
Artes/ PPGT, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2000.
KIEFER, Bruno. Elementos da linguagem musical. Porto Alegre: Movimento, 1987.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. Org. Lisa Ulmann. São Paulo: Summus,
1971.
MEYERHOLD, Vsévolod. Teoria teatral. Madrid: Fundamentos, 1971.
MIRANDA, Regina. O movimento expressivo. Rio de Janeiro: Funarte, 1979.
PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003.
PICON-VALLIN, Béatrice. A Cena em Ensaios. São Paulo: Perspectiva, 2008.
REVISTA VOX DA CENA. Salvador, Grupo Vilavox, 2009, ano I, nº 1.
ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar,
1982.
SCHAEFFER, Pierre. Tratado de los objetos musicales. Madrid: Alianza, 1966.
SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Editora Unesp, 1991.
SCHAFER, Murray. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história
passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a
paisagem sonora. S. Paulo: UNESP, 1997.
TRAGTENBERG, Lívio. Música de cena. S. Paulo: Perspectiva/Fapesp, 1999.
WILLEMS, Edgar. As bases psicológicas da educação musical. Bienne: ProMusica, 1970.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São
Paulo: Companhia das Letras, 1999.
48/145
Ementário da Unidade Programática Introdução à Fundamentação
Sócio-cultural - IFSC:
49/145
ESTÉTICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Eixo Estudos Iniciais
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC/DFIME
IFSC: ESTÉTICA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Estudar a problemática geral da Estética e a experiência da arte em linhas
historicamente significativas de teorização desta mesma experiência. Estudo dos
principais filósofos e ideias que influenciaram a História do Teatro. Estudo dos
fundamentos da estética e da filosofia da arte; Introdução à reflexão estética, poética e
crítica sobre a obra de arte. Arte e estética africana e afrobrasileira.
OBJETIVOS








Conhecer os conceitos filosóficos de arte;
Estudar o conceito de imitação e a mimesis em Platão;
Estudar diversos conceitos estéticos;
Discutir a Poética de Aristóteles e as estéticas de Hegel, Baumgarten, Eagleton
entre outros;
Estudar a obra de arte e sua apropriação pelo pensamento filosófico;
Estudar a relação entre Estética e Formação: ideais humanos de participação e
submissão;
Conhecer as idéias centrais da Percepção estética;
Estudar a estética da formação discursiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
50/145
ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento:
fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Ars Poética, 1992.
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Tradução de Artur Morao. Lisboa:
Edições 70, 1995.
BAUMGARTEN, Alexander. Estética. Petrópolis: Vozes, 1993.
BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Estampa, 1979.
BEARDSLEY, Monroe C. e HOSPERS, John. Estética, Historia e Fundamentos.
Madrid: ed. Catedra, 1976.
BENJAMIN, Walter et al. Textos escolhidos. 2.ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
(Os pensadores).
BENTLEY, Eric. A Experiência Viva do Teatro. Trad. de Álvaro Cabral. RJ: Zahar
Editores, 1981.
BORNHEIM, Gerd. Brecht, a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego: comédia e tragédia. Petrópolis: Vozes,
1985.
BURKE, Edmund. Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas idéias
do sublime e do belo. [Tradução de Enid Abreu Dobránsky] Campinas: Papirus, 1993.
CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro. São Paulo: Editora da UNESP, 1993.
CRUZ, Maria Teresa, Experiência estética e estetização da experiência, Revista de
comunicação e linguagens, Ed. Cosmos, janeiro, n° 12-13, Lisboa, 1991.
DELEUZE, Gilles. Conversações, 1972-1990. Tradução de Peter Pál Pelbart. Rio de
Janeiro: Ed. 34, 1992.
EAGELETON, Terry. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
FRANCASTEL, Pierre. A realidade figurativa. São Paulo: Editora Perspectiva, 1993.
HALICARNASSO, Dionísio. Tratado da Imitação. Lisboa: Universidade de Lisboa,
1986
HEGEL, Georg Wilhelm. "Estética: o belo artístico ou o ideal". In: Os pensadores.
São Paulo: Nova Cultural, 1988.
HUME, David. "Ensaios políticos, morais e literários" in: BERKELEY, George e HUME,
David. Os pensadores. [Tradução de Anoar Aiex, João Paulo Gomes Monteiro,
Armando Mora de Oliveira] São Paulo: Nova Cultural, 1989.
JAUSS, Hans Robert. Pequeña apologia de la experiencia estética. Barcelona:
Ediciones Paidós, 2002.
KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Trad. Valério Rohen. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1993.
LIMA, Luiz Costa (org). A literatura e o leitor: textos de estética da recepção. Rio de
Janeiro: Paz e Terra , 1979.
LIMA, Luiz Costa. Estruturalismo e teoria da literatura: introdução às problemáticas
estética e sistêmica. Petrópolis: Vozes, 1973.
NOVAIS, Adauto. Artepensamento. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
NUNES, Benedito. Introdução a filosofia da arte. 2 ed. São Paulo: Ática, 1989.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. 3. ed. Tradução de Maria Helena Nery
Garcez. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
PAVIS, Patrice. Diccionario Del Teatro: Dramaturgia, Estética, Semiologia. Espanha:
Ediciones Paidós, 1990.
PEDROSA, Mario. Forma e percepção estética: textos escolhidos II. São Paulo:
EDUSP, 1996.
RUSSELL, Bertrand. História da filosofia ocidental. Livro terceiro, Tradução de
Brenno Silveira. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1967.
51/145
HISTÓRIA DA ARTE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
Eixo Estudos Iniciais
IFSC: HISTÓRIA DA ARTE
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
DELAC
EMENTA
Elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico no contexto
cultural dos diferentes períodos históricos. Confronto das obras de arte entre si e das
diferentes artes tais como a pintura, o desenho, a arquitetura, a dança, a poesia, o
teatro, a música, etc. A temporalidade da obra de arte. História da Arte Africana e
Afrobrasileira. História da Arte e os Direitos Humanos.
OBJETIVOS








Conhecer os diversos conceitos históricos da arte;
Refletir sobre os significados e as funções da arte;
Diferenciar diferentes estilos de representação, simbolização e abstração;
Estudar as manifestações artísticas da Antiguidade, da Idade Media, e do
Renascimento;
Conhecer diversas épocas e estilos da arte como o Barroco, o Neoclassicismo e
o Romantismo;
Entender os parâmetros da arte moderna do século XX;
Discutir as semelhanças e diferenças entre o Modernismo e o Pós-modernismo;
Conhecer as Tendências, Estratégias e Parâmetros da Arte no Século XXI.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
52/145
ARGAN, Giulio Carlo. Historia da arte como historia da cidade. São Paulo: Martins
Fontes, 1992. ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos
contemporâneos. São Paulo: Companhia das letras, 2001.
BATTISTONI FILHO, Duílio. Pequena história da arte. Campinas: Papirus, 2008.
BAUMGART, F. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
BAZIN, Germain. Historia da historia da arte: de Vasari a nossos dias. São Paulo:
Martins Fontes, 1989. 545 p.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e
história da cultura. 6.ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. 253 p.
BERTHOLD, M. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001.
BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo: vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro.
São Paulo: Cosac & Naify, 2007. (CTAN: 7.038 / P964)
CHIPP, Herschel B. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
FAVARETTO, Celso. A invenção de Helio Oiticica. São Paulo: Edusp, 1992.
GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1993.
GREENBERG, Clement. Arte e cultura. São Paulo: Ática, 1996.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
JANSON, H. W. Historia geral da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
KANDINSKY, Vassily. Do espiritual na arte. São Paulo: Martin Fontes, 2000.
LYOTARD, Jean-Francois. O pos-moderno. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 1986.
MANUEL, Antonio. Antonio Manuel. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1984. 51 p. (Arte
brasileira contemporanea).
NAVES, Rodrigo. A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Ática,
1996.
OITICICA, Helio. Aspiro ao grande labirinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. 134 p.
PAPE, Lygia. Lygia Pape. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1983. 47 p. (Arte brasileira
contemporanea).
PEDROSA, Mario. Dos Murais de Portinari aos espaços de Brasília. São Paulo:
Perspectiva, 1981.
REIS, Paulo. Arte e vanguarda no Brasil: os anos 60. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: Ática, 1997.
RIBEIRO, Flexa. Historia critica da arte. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1968.
STEWARD, Home. Assalto a cultura: utopia subversão guerilla na (anti)arte do
século XX. São Paulo: Conrad, 1999.
UPJOHN, Everard M; Wingerrt, Paul S; Mahler, Jane Gaston. História mundial da
arte. São Paulo: DIFEL, 1975.
WOODFORD, Susan. A arte de ver a arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. ZANINI,
Walter. História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles,
1983.
53/145
HISTÓRIA DO ESPETÁCULO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
Eixo Estudos Iniciais
IFSC: HISTÓRIA DO ESPETÁCULO
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
DELAC
EMENTA
Origens do teatro. Egito e Antigo Oriente. O contexto grego e as origens do teatro
helenístico. Do culto ao teatro: as origens da tragédia. As origens da comédia. O mimo
grego. O mimo e a pantomima romanos. Os ludi romani: o teatro da res publica. O
anfiteatro romano: pão e circo. O teatro na Roma Imperial. A comédia Romana. A
fábula atelana. O sagrado e o profano no contexto medieval. O teatro religioso
medieval: da liturgia ao mistério. A cena medieval. As festas carnavalescas. A farsa e a
sottie. As alegorias e as moralidades. O retorno à antiguidade clássica. O teatro
humanista. O teatro em perspectiva. O teatro elisabetano. O Barroco. O Século de
Ouro espanhol. O teatro jesuíta. O teatro clássico francês. Commedia dell´arte. O
teatro da cidadania burguesa. O teatro nacional: Lessing e o modelo shakespeariano.
O movimento Sturm und Drang. O classicismo alemão: Goethe e Schiller. O
romantismo e o desafio à tradição. O drama moderno. O realismo romântico-histórico.
O teatro wagneriano. O naturalismo. O simbolismo. O surgimento do encenador. O
teatro do diretor: a descoberta da teatralidade e do trabalho do ator. Craig. Appia.
Stanislávski. Meyerhold. Vanguardas Históricas (Futurismo, Expressionismo,
Surrealismo, dadaísmo etc.). Brecht. Artaud. Teatro do Absurdo. Happening. Teatro
Antropológico. Teatro Físico. Performance. As experiências de criação coletiva. O
teatro e os meios de comunicação de massa. O teatro de imagens. O Teatro PósDramático. Manifestações para-teatrais das culturas afro-brasileiras e indígenas. O
teatro africano e afrobrasileiro.
54/145
OBJETIVOS









Estudar a história do espetáculo em geral.
Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações teatrais.
Estudar textos teatrais.
Discutir a noção de história do espetáculo e sua relação com fontes
documentais.
Refletir sobre questões da cena contemporânea.
Estudar encenadores e teóricos da cena.
Pesquisar os elementos de composição da cena.
Ampliar a noção clássica do teatro ocidental através dos estudos pós-coloniais e
da crítica ao etnocentrismo;
Estimular o interesse e a pesquisa sobre a história do teatro.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2002.
ALLARD, Geniviève e LEFORT, Pierre. La mascara. México: Fondo de Cultura, 1988.
AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991.
ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990 (Col. Letras).
ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de
Eudoro de Sousa. 4. ed. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994 (Coleção
Estudos Gerais / Série Universitária).
ASLAM, Odete. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994.
ASLANS, Odette, BABLET, Denis. Le masque: du rite au thèâtre. Paris: Edition du
CNRS, 1985.
BÉDOUIN, Jean Louis. Les masques. França/Paris: Presses Universitaires de France,
1967.
BENTLEY, Eric. O dramaturgo como pensador; Um estudo da dramaturgia nos
tempos modernos. Trad. Ana Zelma Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1991.
BERTHOLD, M. Historia social del teatro. Madri: Guadarrama Punto Omega, 1974.
(2 vol.).
BERTHOLD, Margot. História mundial do Teatro. Tradução de Jacó Guinsburg (org.)
São Paulo: Perspectiva, 2002.
BOILEAU-DESPRÉAUX, Nicolas. A arte poética. Introd., trad. e notas de Célia
Berrettini. São Paulo: Perspectiva, 1979 (Coleção Elos).
BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego; Tragédia e comédia. 2. ed. Petrópolis:
Vozes, 1984.
BRECHT, Bertolt. Escritos sobre teatro. Buenos Aires: Nueva Visión, 1967, 3 vol.
BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Austin: Universidade do Texas/
Massachusetts: Allyn and Bacob, 1987.(5 edição).
CARLSON, Marvin. Teorias do teatro; Estudo histórico-crítico dos gregos à
atualidade. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Ed. da Unesp, 1997
(Prismas).
CARPEAUX, Otto M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Tipo Editor
Ltda, 1978. (8 vols).
COSTA, Lígia, REMÉDIOS, Maria Ritzel. Histórico do gênero trágico desde o
55/145
mundo grego até a época contemporânea. São Paulo: Ática, 1988. (Coleção
Fundamentos).
COSTA, Lígia. A Poética de Aristóteles: Mímese e verossimilhança. São Paulo: Ática,
1992. (Coleção Fundamentos).
COURTNEY, Richard. Outline history of british drama. USA: Littlefield Adam&Co.,
1982.
CRAIG, Edward Gordon. Da arte do teatro. Lisboa: Arcádia, 1963.
DELEUZE, Gilles. A dobra, Leibnitz e o Barroco. Campinas: Papirus Editora, 1991.
D'ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 2 - Teoria da lírica e do drama. São Paulo:
Ática, 1995.
DORT, Bernard. O Teatro e sua realidade. São Paulo: Perspectiva, 1977.
ESSLIN, Martin. O teatro do absurdo. Apresentação Paulo Francis. Trad. Bárbara
Heliodora. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
FABRINI, Ricardo: A Arte depois das Vanguardas. Campinas: Editora da Unicamp,
2002.
FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998.
GALÍZIA, Luis Roberto. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo:
Perspectiva, 1985.
GARCIA, Silvana. As Trombetas de Jericó: Teatro das Vanguardas Históricas. São
Paulo: Hucitec, 1997.
GASSNER, John. Mestres do teatro. Tradução de Alberto Guzik e Jacob Guinsburg.
São Paulo: Perspectiva, 1974. (vols. I e II).
GOETHE, Johann Wolfgang von. Fausto. Tradução de Silvio Meira. São Paulo, Abril
Cultural: 1983.
GRUNER, Simone. Jeu de masques. França: Dumas, 1984.
GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. Coleção Stylus.
GUINSBURG, J. Stanislávski, Meirhold e Cia. São Paulo: Perspectiva, 2001.
GUINSBURG, J. e KOUDELA, Ingrid Dormien (org.) Büchner na Pena e na Cena.
São Paulo: Perspectiva, 2004.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. Tradução de Álvaro Cabral.
São Paulo Martins Fontes, 2003.
HESSE, Jose. Breve historia del teatro soviético. Madri: Alianza Editorial, 1971.
HUGILL, Beryl. Bring on the clowns. EUA: chartwell Books Inc., 1980.
HUGO, Vitor. Do grotesco e do sublime. São Paulo: Perspectiva, s/d. Coleção Elos,
(Tradução de Celia Berrentini).
JAMESON, Fredric. O método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999.
JARRY, Alfred. Ubu Rei. Tradução de Ferreira Gullar. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1972.
KERR, Walter. Tragedy & comedy. New York: A da Capo Paperback (1 ed.1967),
1985.
KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de janeiro: Instituto nacional de Artes Cênicas,
1987.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. 4. ed. São Paulo: Ática, 1991. (Série
Fundamentos, 6).
MAGALDI, Sábato. O Texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001.
MIGNON, Paul-Louis. Historia del teatro contemporâneo. Madri: Edições
Guadarrama Punto Omega, 1973.
MORAES, Eliane Robert. O Corpo impossível. São Paulo: Iluminuras, 2002.
ORTEGA Y GASSET, José. A idéia do teatro. Trad. J. Guinsburg. São Paulo:
Perspectiva, 1991.
PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003.
56/145
PIGNARRE, Robert. História do teatro. Portugal: Publicações Europa-América.
PRADO, Décio de Almeida. A personagem no teatro. In: CANDIDO, Antonio et al. A
personagem de ficção. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 1985. (Debates, 1). p. 81-101.
PRONKO, Leonard C. Teatro, leste & oeste. São Paulo: Perspectiva, 1986.
ROCHA FILHO, Rubem. A personagem dramática. Rio de Janeiro: INACEN, 1986.
(Coleção Ensaios).
ROSENFELD, A. O Teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 1985. (Debates, 193)
ROSENFELD, A. Teatro moderno. São Paulo: Perspectiva, 1977. (Coleção Debates).
ROSENFELD, Anatol. Prismas do teatro. São Paulo: Perspectiva / Edusp; Campinas:
Edunicamp, 1993. (Debates, 256).
ROSENFELD, Anatol. Texto / contexto. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1985
(Debates, 7).
ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar,
1998.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. Tradução de Paulo Neves.
São Paulo: Martins Fontes, 1996. (Coleção Leitura e Crítica).
RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. Martins Fontes: São Paulo,
1998.
SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo:
Companhia das Letras, 2003.
SAID, Edward. Representations of the Intellectual. New York: Vintage Books, 1996
SARTORI, Donato, LANATA, Bruno. Maschera e maschere. Firenze: La Casa Usher,
1984.
SCHILLER, F. Teoria da tragédia. São Paulo: Herder, 1964. (Trad.Anatol Resenfeld).l,
1971.
SONTAG, Susan. Na América. Tradução de Rubens Figueiredo. São Paulo, Cia. das
Letras, 2001.
STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da poética. Trad. Celeste Aída Galeão. Rio
de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1972.
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac e Naify,
2001.
TCHEKHOV, Antón. O jardim das cerejeiras. Trad. Gabor Aranyi. Maiporã, Veredas,
1994.
TORRANCE, Robert M. The comic hero. USA: Harvard University Press, 1979. (2
ed.).
VASCONCELLOS, Luiz Paulo. Dicionário de teatro. Porto Alegre: L & PM Editores,
1987.
VIRMAUX, Alain. Artaud e o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978.
WELLEK. História da crítica moderna. São Paulo: Editora da USP, 1967. (5 vol.).
WILLIAMS, Raymond. Tragédia Moderna. São Paulo: Cosac e Naify, 2002.
WILSON, Edmund. O Castelo de Axel. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
ZAMORA, Juan G. Historia del teatro contemporáneo. Barcelona: Juan Flors-Editor,
1961. (4 vols).
57/145
TEATRO E CULTURA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Unidade
Acadêmica
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
DELAC
IFSC: TEATRO E CULTURA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Estudo das relações entre Teatro e outras manifestações culturais: folclore, cultura
popular, televisão, cinema, vídeo etc. Conceituação de performance, patrimônio
imaterial e (re) tradicionalização. Reflexão sobre a identidade expressiva do brasileiro
e suas relações com a identidade cênica do ator em processo de formação. Teorias e
métodos de pesquisa na cultura e no teatro. Teatro e etnicidade.
OBJETIVOS




Compreender a expressão Teatral nas manifestações culturais;
Discutir os conceitos e implicações do patrimônio imaterial;
Relacionar o patrimônio e a performance.
Estudar a incorporação e memória na performance do ator.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Julieta et alii. Identidade cultural do Brasil. Vargem Grande Paulista: A 9 Ed. 1999.
ANDRADE, Mário de. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia/ INL.
1982, 3 V.
58/145
AYALA, Marcos e AYALA, Maria Ignez Novais. Cultura Popular no Brasil:
perspectiva de análise. São Paulo: Editora Ática,1995
BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento. O contexto de
François Rabelais. São Paulo: HUCITEC, 1987.
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições70, 1995.
BENEDICT, Ruth. Padrões de cultura. Lisboa: Livros do Brasil,1934.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Magia
e técnica, arte e poética: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo:
Brasiliense, 1994.
BIÃO, Armindo. Estética, performática e cotidiano In: Performance, performáticos e
sociedade, p 20-21, Brasília:UNB,1996
BIÃO, Armindo. Le jouir du juoer. In Societés: Revue des Sciences Humaines et
Sociales- Corps-Sexualité nº27. Paris: Dunod, 1990, p.21/24
BOAS, Franz. Race, Language and Culture. New York. Macmillan Company,1940.
BORBA FILHO, Hermilo. Espetáculos populares do Nordeste. São Paulo, Buriti,
1966.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1985.
582p. 3ª Ed.
BOURDIEU, P. Economia das trocas simbólicas. Trad de Sérgio Miceli. ( et. al )
São Paulo: Perspectiva,2003.
BOURDIEU, Pierre. O mercado dos bens simbólicos. In: A economia das trocas
simbólicas. São Paulo. Perspectiva, 1987.
BURKE, Peter. Cultura Popular na Idade Moderna: Europa, 1500-1800. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
CAFEZEIRO, Edwaldo, GADELHA, Carmem. História do teatro brasileiro: de
Anchieta a Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ: EDUERJ: FUNARTE, 1996.
CANCLINI, Nestor Garcia. Cultuas híbridas: estratégias para entrar e sair da
modernidade. São Paulo: Edusp, 2000.
CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano - artes de fazer. Petrópolis/ RJ: Vozes,
2002. (Marcio e Andréia)
CINTRA, Sebastião de Oliveira. Efemérides de São João del-Rei. 2.ed. Belo
Horizonte: Imprensa Oficial, 1982. v.1.
COELHO, J. L. L. Teatro a partir da comunidade. Rio de Janeiro: Papel Virtual S.A.,
2003.
COELHO, J. L. L. Teatro e comunidade: uma experiência. Uberlândia: Editora da
Universidade Federal de Uberlândia, 1983.
CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. 3.
ed. São Paulo: Loyola, 1996.
DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do
dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1979.
DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Rio de
Janeiro: Rocco, 2000.
DAOHO, Jacimar. Da Cultura do corpo. Campinas: Papirus, 1995.
DEL PRIORE, Mary. Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense,
1994.
DORT, Bernard. Teatro real. São Paulo: Perspectiva, 1977.
DUVIGNAUD, Jean. Festas e civilizações, Fortaleza: Edições Universidade Federal
do Ceará, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1983.
ELÍADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
GIRANDELLI, Elsie da Costa. Ternos de congos. Rio, MEC/SEC/FUNARTE, 1981.
59/145
GONÇALVES, Maria Augusta Salim. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação.
Campinas: Papirus, 1994.
GUERRA, Antônio. Pequena história de teatro, circo, música e variedades em São
João del-Rei – 1917 a 1967. Juiz de Fora: Lar Católico, (s/d.).
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,
2004.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras,2005.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 1996.
KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002.
KOUDELA, Ingrid Dormien. O texto e o jogo: uma didática brechtiana. São Paulo:
Perspectiva/EDUSP, 1999.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1997.
LIMA, Luiz Costa (org) Teoria da cultura de massa. 5 ed. São Paulo: Paz e Terra,
2000.
MAFFESOLI, Michel. L´ombre de Dionysios. Paris: Librairie des Méridiens,
Klincksieck e Cie, 1985
MAFFESOLI, Michel. O conhecimento comum: compendio de Sociologia
Compreensiva. São Paulo: Brasiliense, 1983.
MAFFESOLI, Michel. O instante trágico. O retorno do trágico nas sociedades pósmodernas. São Paulo, Zouk, 2003.
MENCARELI, Fernando Antônio. Cena aberta: a absolvição de um bilontra e o teatro
de revista de Arthur Azevedo. São Paulo: Editora da UNICAMP, 1999.
MINOIS, George. História do riso e do escárnio. São Paulo: Editora UNESP, 2003.
PAVIS, Patrice. Análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003, pp.139-45.
PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. Trad. J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. São
Paulo: Perspectiva, 2005.
PAVIS, Patrice. Le Théâtre au Croisement des Cultures. Paris: J. Corti, 1990.
PEIXE, Guerra. Maracatus do Recife. São Paulo, Ricordi, s.d.
PEREIRA, Niomar de Souza. Cavalhadas do Brasil. S.P., Escola de Folclore, 1989.
RABETTI, M. L. (Org.). Teatro e comicidades: estudos sobre Ariano Suassuna e
outros ensaios. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005.
RABETTI, M. L. Teatro e comicidades 2: modos de produção do teatro ligeiro
carioca. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007.
RABETTI, M. L. A escrita cênica da Nelson Rodrigues: modelo e invenção. Vintém
Ensaios Para Um Teatro Dialético, Rio de Janeiro, v. 2, p. 32-37, 1998.
RABETTI, M. L. Ariano Suassuna: apontamentos para o dossiê. O Percevejo Revista
de Teatro Crítica e Estética, Rio de Janeiro, v. 8, n. 8, p. 98-99, 2000.
RABETTI, M. L. As comédias ligeiras e a tradição da comédia de costumes no Brasil:
velhos temas para novas melodias. O Teatro Transcende. Blumenau - FURB, v. 11,
p. 78-85, 2004.
RABETTI, M. L. Eleonora Duse por Silvio D'Amico: a interpretação que se esconde.
Folhetim Teatro do Pequeno Gesto, Rio de Janeiro, v. 20, p. 22-33, 2004.
RABETTI, M. L. Fantasias arlequinescas de um italiano moderno: direções teatrais de
Ruggero Jacobbi. O Percevejo - Revista de Teatro Crítica e Estética, Rio de Janeiro,
v. 10/11, n. 10/11, p. 94-117, 2003.
RABETTI, M. L. História do teatro como história da cultura: ideários e trajetos de uma
arte entre rupturas e tradições. Folhetim Teatro do Pequeno Gesto, Rio de Janeiro,
v. 2, p. 27-36, 1998.
60/145
RABETTI, M. L. História do teatro popular no Brasil: Gastão Tojeiro entre autoria
artística e práticas sociais do teatro ligeiro. Revista do Lume (UNICAMP), Campinas São Paulo, v. 6, p. 137-143, 2005.
RABETTI, M. L. Memória e culturas do 'popular' no teatro: o típico e as técnicas. O
Percevejo - Revista de Teatro Crítica e Estética, Rio de Janeiro, v. 8, p. 3-18, 2000.
RABETTI, M. L. O 'homem de teatro' Armando Gonzaga: entre a comédia de costumes
e um 'costume'de fazer comédias. Ouvirouver, Uberlândia, v. 1, n. 1, p. 27-33, 2005.
RABETTI, M. L. Pontuações sobre a comediografia carioca ligeira. Folhetim. Cadernos
Monográficos, Rio de Janeiro, v. 1, p. 7-11, 2005.
RABETTI, M. L. Pontuações sobre o lugar da comédia em meio a noções de fundação,
formação e tradição no teatro brasileiro. Folhetim. Cadernos Monográficos, Rio de
Janeiro, v. 2, p. 7-13, 2005.
SERRA, Ordep: Rumores de Festa: o sagrado e o profano na Bahia. Salvador:
EDUFBA, 1999.
STRINATI, Dominic. Cultura popular uma introdução. São Paulo: Hedra, 1999.
SUSSEKIND, Flora. As revistas de ano e a invenção do Rio de Janeiro. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1986, p.65.
SUSSEKIND, Flora. Critica a vapor: a crônica teatral brasileira da virada do século
XIX. In: Papéis colados. Rio de Janeiro: Editora da EFRJ, 1993. pp.53-90.
TAVARES DE LIMA, Rossini. Folguedos Populares do Brasil. São Paulo, Ricordi,
s.d.
TEIXEIRA COELHO NETO, José. Moderno e pós-moderno. São Paulo: L&PM
Editores, 1990.
THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos
meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes, 1995.
VENEZIANO, Neyde. Não adianta chorar: o teatro de revista brasileiro... Oba! São
Paulo: UNICAMP, 1996, p. 114.
VENEZIANO, Neyde. O teatro de revista no Brasil. Dramaturgia e convenções.
Campinas (SP) Pontes/ Editora da Unicamp, 1991.
VENEZIANO, Neyde. Revistando o baú revisteiro. In: O Percevejo, Rio de Janeiro,
UNIRIO, ano 12, n° 13, 2004.
ZENICOLA, Denise. Dança das Iabás no Xirê: Ritual e Performance. 2001. Dissertação
(Mestrado em Programa de Pós Graduação Em Teatro) - Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro.
ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz: a “literatura” medieval. São Paulo: Companhia das
Letras, 1993.
61/145
TEATRO BRASILEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
Unidade
Acadêmica
DELAC
IFSC: TEATRO BRASILEIRO
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Estudo e contextualização histórica do aparecimento do teatro no Brasil, de seus
primórdios aos dias atuais. O “espetáculo” da colonização. Análise da dramaturgia
produzida no país nesse período e das representações a ela concernentes, a partir do
momento de surgimento das obras, das estratégias utilizadas em sua concepção e de
suas possibilidades de encenação. Os principais artistas que fizeram a história do
teatro no país nos séculos XIX, XX e XXI. A presença negra e afrodescendente na
cena brasileira.
OBJETIVOS







Estudar a história do espetáculo e da dramaturgia no Brasil.
Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações
teatrais no Brasil.
Estudar textos teatrais brasileiros dentro do contexto do país e do mundo .
Discutir a noção de história do teatro e sua relação com fontes documentais.
Refletir sobre questões da cena brasileira contemporânea.
Estudar encenadores e teóricos da cena.
Estudar os elementos de composição da cena no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
62/145
ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Crítica Teatral. São Paulo: Jackson Ed., 1955.
ARÊAS, Vilma Sant‟Anna. Na tapera de Santa Cruz. São Paulo: Martins Fontes,
1987.
BENTLEY, Eric. A Experiência viva do teatro. Trad. de Álvaro Cabral. Rio de
Janeiro: Zahar, 1981.
CAMPOS, Cláudia de Arruda. Zumbi, Tiradentes e outras histórias contadas pelo
Teatro de Arena de São Paulo. São Paulo: Perspectiva, 1988.
CASTRO, Ruy. O anjo pornográfico: a vida de Nelson Rodrigues. São Paulo: Cia.
das Letras, 1992.
FERNANDES, Nanci, VARGAS, Maria Thereza. Uma atriz: Cacilda Becker. São
Paulo: Perspectiva, 1975.
FARIA, João Roberto. O Teatro realista no Brasil: 1855-1865. São Paulo:
Perspectiva/EDUSP, 1993.
GUZIK, Alberto. TBC: crônica de um sonho. São Paulo: Perspectiva, 1986.
LEVI, Clovis. Teatro brasileiro: um panorama do século XX. RJ, Funarte / SP,
Atração: 1997.
MAGALDI, Sábato. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1998.
MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. MEC/DAC/FUNARTE/SNT, s.d.
MARTINS, Antônio. Artur Azevedo: a palavra e o riso. São Paulo: Perspectiva; Rio
de Janeiro: UFRJ, 1988.
PEACOCK, Ronald. Formas da literatura dramática. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1968.
PRADO, Décio de Almeida. O drama romântico brasileiro. São Paulo: Perspectiva,
1996.
PRADO, Décio de Almeida. Peças, pessoas, personagens. São Paulo: Companhia
das Letras, 1993.
PRADO, Décio de Almeida. O teatro brasileiro moderno: 1930-1980. São Paulo:
Perspectiva/Edusp, 1988.
PRADO, Décio de Almeida. Teatro de Anchieta a Alencar. São Paulo: Perspectiva,
1993.
SUSSEKIND, Flora. As revistas de ano e a invenção do Rio de Janeiro. Rio de
Janeiro: Ed. Nova Fronteira / Fund. Casa de Rui Barbosa, 1986.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
SZONDI, Peter. Teoria do drama burguês (século XVIII). São Paulo: Cosac &
Naify, 2004.
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac & Naify,
2001.
WILLIAMS, Raymond. Tragédia moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
63/145
ÉTICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Eixo Estudos Iniciais
Currículo
IFSC: ÉTICA
DELAC/DFIME
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
Unidade
Acadêmica
EMENTA
A diversidade do pensamento ético em sua evolução histórica e filosófica. A formação
da identidade humana ante a pluralidade de propostas éticas. A relação indissolúvel
entre ética, liberdade e escolha. Ética e Direitos Humanos. O direito à escolha e à
diferença. Ética e Meio Ambiente.
OBJETIVOS





Refletir sobre o que é ética.
Discutir a polêmica histórica em torno das definições de ética e de moral.
Compreender a ética como racionalidade.
Discutir a noção de valor, seu caráter objetivo ou intersubjetivo, a hierarquia
e a sobreposição entre valores.
Refletir sobre a ética do ponto de vista dos estudos da cena.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARANHA E MARTINS. Introdução à filosofia – Filosofando. São Paulo: Moderna,
1987.
ARANHA E MARTINS. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna. 1992.
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar Ed.,
1997.
64/145
BOBBIO, N. O filósofo e a política. Rio de Janeiro. Contraponto, 2003 (ou Teoria
geral da política).
BUZZI, Arcângelo R. A identidade humana: modos de realização. Petrópolis: Vozes,
2002.
FROMM, Erich. Ter ou ser. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
GIANNETTI, Eduardo. Vícios privados, benefícios públicos? São Paulo: Cia das
Letras, 1993.
KIERKEGAARD, Soren Aabye. Diário de um sedutor; Temor e tremor; O desespero
humano: doença até a morte. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os pensadores).
KIERKEGAARD, Soren Aabye. O conceito de angústia. São Paulo: Hemus, 1968.
KIERKEGAARD, Soren Aabye. Post-scriptum aux miettes philosophiques. Paris:
Gallimard, 1949.
MILES, Jack. Cristo: Uma crise na vida de Deus. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
NOVAES, A. Ética. São Paulo: Cia das Letras, 1992.
OLIVEIRA, Manfredo A. de (Org). Correntes fundamentais da ética contemporânea.
Petrópolis: Vozes, 2000.
RAWLS, John. Justiça e democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
STUKART, Herbert Lowe. Ética e Corrupção. São Paulo: Nobel, 2003.
TELES, Fídias. Filosofia para o Século XXI. Erechim: São Cristóvão, 2003.
VASQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
VERGEZ E HISMAN. História dos filósofos ilustrada pelos textos – Rio de Janeiro:
Zahar, 1998.
VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os homens. São Paulo: Cia das
Letras, 2000.
65/145
Ementário da Unidade Programática Introdução à Estruturação e à
Criação Teatrais - IECT
66/145
ILUMINAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC
Eixo Estudos Iniciais
IECT: ILUMINAÇÃO
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Estudo dos espaços e efeitos definidos através da iluminação. Análise da iluminação
de textos escolhidos e elaboração de projetos para eles. Realização de exercício
prático de encenação. Iluminação e Meio Ambiente.
OBJETIVOS



Compreender os princípios de eletricidade para a iluminação cênica;
Estudar os aparelhos de iluminação.
Experimentar a luz enquanto instrumento de iluminação, de criação, de efeitos
dramáticos e de geração de um espaço visual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s/d.
_______. Adolphe. La Gymnastique Rythmique et la lumière. In Oeuvres
Complètes, Tome III. Lausanne: Société Suisse du Théâtre / L‟Âge d‟Homme, 1988.
BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2001.
CAMARGO, Roberto Gill. Função estética da luz. São Paulo: Perspectiva, 2012.
67/145
CAMARGO, Roberto Abdelnur. Luz e Cena: processos de comunicação coevolutivos. Tese de doutorado. São Paulo: PUC-SP, 2006.
DODNDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
GILLETE, J. Michael. Theatrical design and production: an introduction to scene
design and construction, light, sound, costume and makeup.
_______ J. Michael. Designing with light – na introduction to stage lighting. New
York: MacGraw-Hill, 2003.
GUINSBURG, Jacó & COELHO, Teixeira (Orgs.). Semiologia do Teatro. São Paulo:
Perspectiva, 1988.
JUNIOR, Redondo. Panorama do teatro moderno. Lisboa: Ed. Arcádia, 1961.
KELLER, Max. Light Fantastic. The art and design of stage lighting. Munique:
Prestel Verlag, 2006.
LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980.
PALMER, Richard H. The lightin art: the aesthetics of stage lighting design. New
Jersey: Prentice Hall, 1998.
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial,
1982.
PILBROW, Richard. Stage Lighting desing: the art, the craft, the life. New York:
Desing Press, 2002.
REID, Francis. The stage lighting handbook. New York: Theatre Arts Books, 1976.
REDONDO JR. O teatro e sua estética. Vol. 2. Lisboa: Arcádia, 1964.
ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro:
Zahar, 1982.
RIPELLINO, A. M. O truque e a alma. São Paulo: Perspectiva, 1996.
Revista Lume – Ed. Cláudia Cavallo, Rio de Janeiro.
Revista Luz & Cena – Ed. Peter Gasper, Rio de Janeiro
STREADER, Tim e WILLIAM, John A. Create Your Own Stage Lighting. New
Jersey: Prentice Hall Inc., 1985.
SARAIVA, Hamilton F. Iluminação Teatral: história, estética e técnica. Dissertação
de mestrado. São Paulo: ECA/USP, 1990.
SIMÕES, Cibele Forjaz. À Luz da Linguagem: a iluminação cênica – de instrumento
da visibilidade à “scriptura do visível” (primeiro recorte: do fogo à revolução teatral).
Dissertação de Mestrado. São Paulo: ECA/USP, 2008.
_______. Cibele Forjaz. A Linguagem da Luz: A Partir do Conceito de PósDramático Desenvolvido por Hans-Thies Lahmann In GUINSBURG, Jacó
FERNANDES, Silvia. O Pós-Dramático: Um Conceito Operativo? São Paulo:
Perspectiva, 2010.
TIEGHEM, Philippe Van. Técnica do teatro. São Paulo: Ed. Dif. Europeia do Livro.
______. Actor, space, light. London: John Calder, 1982.
______. Interações físicas e psíquicas geradas pelas cores na iluminação teatral.
Tese de doutorado. São Paulo: ECA/USP, 1999.
______. La mise en scène du drame wagnérien. In In Oeuvres Complètes, Tome I.
Lausanne: Société Suisse du Théâtre / L‟Âge d‟Homme, 1983.
.
68/145
CENOGRAFIA E INDUMENTÁRIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC
Eixo Estudos Iniciais
IECT: CENOGRAFIA E INDUMENTÁRIA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Introdução aos campos: arquitetura, cenotécnica, cenografia. História da cenografia.
Tipologias da cenografia. Geografia de palco. Introdução à arquitetura cênica e
cenografia. Análise de textos escolhidos e elaboração de projetos cenográficos e
cenotécnicos. Processos de criação de figurinos. Pesquisa de tipos de indumentárias e
adereços. Pesquisa de materiais e equipamentos para manufatura de indumentárias,
adereços e figurinos. A linguagem visual e os signos teatrais. Cenografia
contemporânea. Teatro ambiente. As tendências cênicas dos atuais encenadores. A
cenografia e o figurino e sua relação com os outros elementos da cena. Cenografia,
indumentária e elementos etno-raciais.
OBJETIVOS








Discutir a relação da cenografia e o figurino com o evento teatral;
Estudar os elementos constituitivos da cenografia;
Conhecer os diferentes tipo e equipamentos do edifício teatral;
Explorar os aspectos representativos, formais, expressivos, conceituais, etc. da
cenografia;
A cenografia como expressão cênica. Espaço total. O edifício teatral;
Criar espaços e elaborar projetos para cenas teatrais;
Estudo do figurino como elemento cênico;
Experimentar materiais e confeccionar adereços;
69/145




Construir cenas a partir dos adereços cênicos;
Caracterizar personagens;
Estudar a maquiagem como elemento constitutivo da caracterização do ator e
da expressão cênica;
Conhecer diferentes materiais para maquiagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BABLET, Denis. Les revolutions scéniques du XXéme Siècle. Paris: Societé
Internationale d‟art, 1975.
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Rio de janeiro: Livraria Eldorado, 1986.
BANU,G; UBERFELD,A. L’espace théâtral. Paris: CNDP, 1979
BARSACQ, André. Architecture et dramaturgie. Paris: Flammarion, 1950.
BORNHEIM, Gerd. Teatro: a cena dividida. Porto Alegre: L&PM, 1983.
BOULAY, Henriette e DÉPRATS, Lucien. Históire du Lieu et du Décor de Théâtre.
Paris: Ligue Française de l‟enseignement, 1966.
BROOK, Peter. O Teatro e seu espaço. Petrópolis: Ed. Vozes, 1970.
BUCHER, F. Histoire du Costume. Paris: Flamarion, 1965.
BUTAZZI, G. La mode: Art, Histoire e Societé. Paris: Hachette, 1983.
CENOGRAFIA E INDUMENTÁRIA NO TBC. Supervisão e Coordenação de A. Ferrar
e J. C. Serroni. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1980.
D‟AMICO, Silvio. Storia del teatro drammatico. 6ª ED. Milão: Aldo Garzanti Ed.,
1970. 4v.
DODNDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
DORT, Bernard. Teatro real. São Paulo: Perspectiva, 1977.
DUCHARTRE, Pierre-Louis. La Commedie Del’Arte. Paris: Librairie Thatrale, 1955.
FERRARA, José Armando e SERRONI. Cenografia e indumentária no TBC. São
Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1980.
FRIEDRICH, Willard J. & FRASER, John. Scenery Design for the Amateur Stage.
New York: The Macmillan Company, 1952.
GILLETE, J. Michael. Theatrical design and production: an introduction to scene
design and construction, light, sound, costume and makeup.
GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio: Civ. Brasileira, 1992.
GUINSBURG, Jacó & COELHO, Teixeira (Orgs.) Semiologia do Teatro. São Paulo:
Perspectiva, 1988.
INGARDEN, Roman et Alii. O signo teatral. Porto Alegre: Ed.Globo, 1977.
INVESTIGACIONES SOBRE LE ESPACIO ESCENICO. Vários autores. Madrid:
Alberto Co.Ed., 1970.
JUNIOR, Redondo. Panorama do teatro moderno. Lisboa: Ed. Arcádia, 1961.
KAPLAN, Donald. La cavidad teatral. Barcelona: Editorial Anagrama, 1973.
LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980.
L’EXPRESSIONISME DANS LE THÉÂTRE EUROPÉEN. Vários autores.
Coordenação e apresentação de Bablet, Denis e Jacquot, Jean. Paris: CNRS, 1971.
LE LIEU THEATRAL DANS LA SOCIETÉ MODERNE. Vários autores. Coordenação
de Denis bablet e Jean Jacquot. Paris: CNRS, 1963.
LIMA, Evelyn F. W. e CALDEIRA, Solange P. “Cena e Arquitetura no Rio de Janeiro
1880-1940”. Cadernos de Pesquisa n. 5 série ensaios, Rio de Janeiro: Mestrado em
Teatro, CLA/UNI-RIO, 1999.
LIMA, Evelyn Furquim Werneck. Arquitetura do espetáculo. Teatros e cinemas na
formação da Praça Tiradentes e da Cinelândia. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ,
2000.
LIMA, Evelyn Furquim Werneck. O teatro e a Bauhaus. Percevejo n. 7, ano VII, 1999.
70/145
MOURA, Carlos Francisco. Teatro a bordo das naus portuguesas nos séculos
XV,XVI,XVII e XVIII. Rio: Institutos Lusos Brasileiro de História, 2000.
MOUSSINAC, Leon. Traité de la mise en scene. Paris: Editions Charles Massin,
1948.
RATTO, Gianni. Antitratado de cenografia. São Paulo: Ed. SENAC, 1999.
RIPELLINO, A. M. O truque e a alma. São Paulo: Perspectiva, 1996.
ROUBINE, Jean Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio: Zahar Editora,
1982.
SERRONI, J.C.. Teatros: uma memória do espaço cênico no Brasil. São Paulo: Ed.
SENAC, 2002.
SONREL, Pierre. Traité de scénographie. Paris: Odette Lieutier, 1943.
SOURIAU, Etienne. Architecture et dramaturgie. Paris: Flammarion, 1950.
SOUTHERN, Richard. Manual sobre a montagem teatral. Lisboa: Moraes Editores,
1979.
SOUZA, Marcio Tadeu et Alii. Elementos de cenografia no espaço televisual. São
Paulo: Fundação Padre Anchieta, 1975.
TIEGHEM, Philippe Van. Técnica do teatro. São Paulo: Ed. Dif. Européia do Livro.
VEINSTEIN, A
La mise en scène théâtrale et sa condition esthétique. Paris:
Flammarion, 1955.
71/145
INTRODUÇÃO À DRAMATURGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC
Eixo Estudos Iniciais
IECT: INTRODUÇÃO À DRAMATURGIA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Reflexão sobre fenômeno teatral. O texto dramatúrgico e o texto espetacular. Análise
do espetáculo teatral. Formas do texto teatral. Diferenças entre teatro épico e a
dramática rigorosa. Enredo e fábula. A personagem no texto dramático. Conflito.
Diálogo. Dramaturgia em processo, adaptações e outras formas da produção
dramatúrgica. Dramaturgia africana e afrodescendente.
OBJETIVOS






Estudar as formas literárias: o texto dramático, o texto épico e o lírico;
Identificar os traços estilísticos épicos, líricos e dramáticos;
Analisar a tragédia clássica e seus elementos constituintes;
Analisar a comédia clássica e seus elementos constituintes;
Discutir o conceito clássico de dramaturgia e as leis do drama;
Reconhecer e utilizar os elementos fundamentais de dramaturgia: ação,
personagem, conflito;
 Escrever textos dramatúrgicos usando diferentes técnicas;
Criar texto teatral a partir de personagens, roteiros ou situações dadas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
72/145
ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Edouro de Souza. São Paulo: Ars Poética,
1992.
BENDER, Ivo. Comédia e riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre: Edipucrs,
1996.
BERGSON, Henri: O riso. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BERTHOLD, M. Historia social del teatro. Madri: Guadarrama Punto Omega, 1974.
(2 vol.).
BRANDÃO, J. de Souza: Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Perspectiva,
1989.
BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Austin: Universidade do
Texas/Massachusetts: Allyn and Bacob, 1987.(5 edição).
CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro: estudo histórico-crítico dos gregos à
atualidade. São Paulo: UNESP, 1998.
CARPEAUX, Otto M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Tipo Editor
Ltda, 1978. (8 vols).
COURTNEY, Richard. Outline history of british drama. USA: Littlefield Adam&Co.,
1982.
GASSNER, J. Mestres do teatro I. São Paulo: Perspectiva, 1991. (Coleção Estudos).
GASSNER, J. Mestres do teatro II. São Paulo: Perspectiva, 1992. (Coleção Estudos).
GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. (Coleção Stylus).
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Mestre Jou, sd.
HEGEL: Estética. Poesia. Lisboa: Ed. Guimarães, 1980.
LESKY, A: A tragédia grega. Coleção Debates. São Paulo: Perspectiva, 1989.
MAGALDI, S. O texto no teatro. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1989.
PALLOTTINI, R. Dramaturgia. Construção do personagem. São Paulo: Ática, 1989.
PALLOTTINI, R. Introdução à dramaturgia. Série Princípios. São Paulo: Ática, 1988.
PAVIS, P. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.
ROSENFELD, A. O teatro épico. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1990.
SOURIAU, E. As duzentas mil situações dramáticas. São Paulo: Ática, 1993.
VOGLER, Christopher. A jornada do escritor: estruturas míticas para escritores. 2.ed.
Trad. Ana Maria Machado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
73/145
DIREÇÃO TEATRAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
Eixo Estudos Iniciais
IECT: DIREÇÃO TEATRAL
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
DELAC
EMENTA
Os principais diretores da História do Teatro e suas concepções. Noções de direção.
Plano de direção. Estruturação do espetáculo. Análise do texto. Mise-en-scène.
Direção teatral e Meio Ambiente. A definição dos elementos visuais: luz, figurino,
cenário. Os elementos sonoros. Cronograma, produção, temporada.
OBJETIVOS









Estudar a direção teatral.
Potencializar o texto dramatúrgico;
Estudar a teatralidade.
Proporcionar entendimentos sobre os diretor/ator, diretor/ orientador e
diretor/pedagogo.
Criar processos de formação, treinamento e ensaio.
Compor o espaço cênico: imagens, arquiteturas, volumes e
tridimensionalidades.
Criar Movimento e marcação.
Conceber os elementos visuais do espetáculo: cenografia, iluminação, figurinos
e maquilagem.
Criar uma concepção sonora.
74/145


Desenvolver Planta baixa, marcação e composição cênica.
Planejar os ensaios e a temporada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, S.D.
ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1981.
ASLAN, O. L’acteur au XXème. Siècle. Paris: Seghers, 79.
BARATA, José Oliveira. Estética teatral: antologia de textos. Lisboa: Moraes Editores,
1981.
BARBA, Eugenio e N. Savarese (Orgs.). A arte secreta do ator. Dicionário de
Antropologia Teatral. São Paulo. Hucitec/ UNICAMP, 1996.
BARBOSA, Pedro. Teoria do teatro moderno: axiomas e teoremas. Porto: Edições
Afrontamento, 1982.
BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro:
Zahar, 1981.
BIÃO, Armindo e Greiner, Christine (Orgs.). Etnocenologia: textos selecionados. São
Paulo: Annablume, 1998.
BIÃO, Armindo et al. (Orgs.). Temas em contemporaneidade, Imaginário e
Teatralidade. São Paulo: Annablume, 2000.
BOLESLAVSKI, Richard. A arte do ator. São Paulo: Perspectiva, 1987.
BROOK, Peter. A porta aberta: reflexões sobre a interpretação e o teatro. 3. ed. Trad.
Antônio Mercado. Rio de Janeiro; Civilização Brasileira, 2002.
CÂNDIDO. A. A Personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1972.
CARLSON, Marvin. Teorias do teatro. São Paulo: UNESP, 1998.
CHEKHOV. M. Para o Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
COELHO NETTO, J. Teixeira. Em cena, o sentido. São Paulo: Duas Cidades 1980.
COHEN , Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2002.
COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo:
Perspectiva, 1998.
COPFERMANN, E. La mise en crise théâtrale. Paris: Maspero, 1972.
CORRÊA, José Celso Martinez. Primeiro ato, São Paulo, Ed. 34, 1998.
DEAN, A. e Carra L Fundamentals of play directing. Ny: H., R. And Winston, 1980.
DELGADO, Maria e HERITAGE, Paul. Diálogos no palco. 26 diretores falam de
Teatro. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1999.
DORT, B. O teatro e sua realidade. São Paulo: Perspectiva, 1977.
ESSLIN, Martin. Uma anatomia do drama. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
FERGUSSON, F. Evolução e sentido do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1964.
FERNANDES, Ciane. Pina Baush e o wuppertal dança-teatro: Repetição e
Transformação. Hucitec, 2000.
FERNANDES, Sílvia. Memória e invenção: Gerald Thomas em Cena. São Paulo:
Perspectiva, 1996.
GALIZIA, Luiz Roberto. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo:
Perspectiva, 1986.
GREINER, Christine. Butoh. São Paulo: Annablume, 2000.
GROTOWSKI, J. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Basileira,
197l.
GUINSBURG, J. et. Alii. Semiologia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978.
GUINSBURG, J. Stanislaviski e o teatro de Moscou. São Paulo: Perspectiva, 1965.
GUINSBURG, J. Stanislávski, Meyerhold & cia. São Paulo:; Perspectiva, 2001.
HELBO, A. Semiologia da representação. São Paulo: Cultrix, 1980.
HETHMON, R. El Método del Actors Studio. Madrid:E. Fundamientos,1984.
75/145
HODGE, F. Play directing. Ny: Prentice-Hall, 1982.
KERSHAW, Baz. The radical in performance: Between Brecht and Baudrillard. New
York: Routledge, 1999.
KUSNET; E. Ator e método. Rio de Janeiro: Mec-Snt,1975.
LEÃO, Lúcia (org.). Interlab: Labirintos do Pensamento Contemporâneo. São Paulo:
FAPESP/Iluminuras, 2002.
LEWIS, R. Método ou loucura. Fortaleza: Tempo Brasileiro, 1982.
LINS, Daniel. Antonin Artaud: o artesão do corpo sem órgãos. Rio de Janeiro,
Relume-Dumara, 2000.
LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. 7. Ed. Rio de Janeiro: José
Oympio, 2002.
MEICHES, Fernandes Mauro. Sobre o trabalho do ator. São Paulo, Perspectiva,
1988.
MEYERHOLD, V.(Org. Aldemar Conrado). O teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1969.
PALLOTTINI, Renata. Introdução à dramaturgia. São Paulo: Brasiliense, 1984.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo, Martins Fontes, 1997.
PEACKOCK, R. Formas da literatura dramática. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
RIZZO, Eraldo Pêra. Ator e estranhamento: Brecht e Stanislávski, segundo Kusnet.
São Paulo: SENAC, 2001.
ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Fundamentos, 1996.
ROUBINE J.J. A arte do ator. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.
ROUBINE, J:J. A linguagem da encenação teatral - 1880-1980. Rj,Zalar,1982.
RYNGAERT, J. P. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996
SCHECHNER, Richard. By means of performance: Intercultural Studies of Theatre
and Ritual. Cambridge Univ. Press, 1990
SILVA, Armando Sérgio da. Oficina do teatro ao te-ato. São Paulo: Perspectiva,
1981.
STANISLAVSKI C. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
WEKWERTH, M. Diálogo sobre a encenação. São Paulo: Hucitec,1984.
76/145
SONOPLASTIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
Eixo Estudos Iniciais
IECT: SONOPLASTIA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
DELAC
EMENTA
Estudo teórico–prático da sonoplastia. Redimensionamento da conscientização do
universo sonoro circundante. A sonoplastia como técnica e processo de criação.
Sonoplastia e Meio Ambiente. A sonoplastia ao vivo e a sonoplastia gravada. Funções
da sonoplastia: informação e expressão (intensificação, multiplicação, diminuição,
clima, comentário, contraste e perspectiva). Música da cena e música cênica. Direção
musical, trilha sonora e sonoplastia. A relação do som com os vários elementos do
espetáculo. Criação, gravação, montagem, roteirização e operação de trilha sonora
para o evento teatral.
OBJETIVOS
 Introdução aos conceitos básicos da trilha sonora no teatro.
 Sensibilizar o aluno para a cena teatral e suas conexões com o som
internalizado e a paisagem sonora externa;
 Discutir o papel da sonoplastia em uma montagem e promover reflexões sobre
as relações entre teatro e música;
 Desenvolver experiências que envolvam a sonoplastia num processo de
criação cênica;
 Conhecer e manusear equipamentos sonoros utilizados no teatro;
77/145





Manipular sons digitalizados utilizando softwares específicos;
Gravar, editar e mixar através do sistema digital;
Criar timbres e combinações dos mesmos;
Criar, gravar, montar, roteirizar e operar a trilha sonora de um espetáculo teatral;
Registrar em mídia digital um a trilha sonora de um espetáculo teatral.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAGE, John. De segunda a um ano. São Paulo: Hucitec, 1985.
CAMARGO, Roberto Gill. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: INACEN, 1986.
__________. Som e cena. Sorocaba, São Paulo: TCM Comunicação, 2001.
CINTRA, Fabio C.M. A musicalidade como arcabouço da cena: caminhos para
uma educação musical no teatro. São Paulo: ECA/USP, 2006 (tese de doutorado)
DOVICCHI, João Cândido. Do Espetáculo da Música à Música do Espetáculo: Um
Ensaio sobre
GONÇALVES DE SOUZA, Luiz Otavio Carvalho. Aspectos da Sonoplastia no
Teatro. ouvirOUver, v.1. Uberlândia: EDUFU, 2005.
MACHADO, André C., LIMA, Luciano V., PINTO, Marília M. Computação Musical Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital. 2o
edição. São Paulo: Ed. Érica , 2003.
MACHADO, André C., LIMA, Luciano V., LIMA, Sandra F. O. Computação Musical –
Sound Forge 8.0 – Gravação ao Vivo, Restauração de Sons de LPs e
Masterização Áudio Digital. Ed. Érica, São Paulo, 2005.
MEYER, H. B.; MALLORY, V. Sound in the Theatre. New York, NY: Drama Books
Specialists, 1959.
SANTOS, Fátima Carneiro dos. Por uma escuta nômade: a música dos sons da rua.
São Paulo: Educ, 2002.
SCHAEFFER, Pierre. Tratado de los objetos musicales. Madrid: Alianza, 1966.
SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. São Paulo: UNESP, 1991.
SCHAFER, R. Murray. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história
passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a
paisagem sonora. S. Paulo: UNESP, 1997.
SELLMAN, Hunton D. Técnica Teatral Moderna. Buenos Aires: Editora Universitária
de Buenos Aires, 1963.
Sonoplastia. Disponível em: www.inf.ufsc.br/~dovicchi/papers-jcd/sonoplast.ps.
Acessado em 05- 03-2008.
SOUZA, Luiz Otávio C. G. de. Aspectos da sonoplastia no teatro. Ouvirouver,
Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, n.1, p. 95-103, 2005.
TRAGTENBERG, Lívio. Música de cena. S. Paulo: Perspectiva/Fapesp, 1999.
WILLEMS, Edgar. As bases psicológicas da educação musical. Bienne: ProMusica, 1970.
WISNIK, José M. O Som e o Sentido - uma outra história das músicas. São
Paulo: Companhia das Letras, 1999.
78/145
II) Eixo Estudos Continuados
Ementário da Unidade Programática Teorias e Práticas sobre o Ensino
do Teatro - TPET
79/145
PEDAGOGIA DO TEATRO – EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS FORMAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo: Estudos Continuados
TPET: PEDAGOGIA DO TEATRO – EDUCAÇÃO
EM ESPAÇOS FORMAIS
Carga Horária
Total
108 horas
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico/ Habilitação
Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
Estudo teórico-prático e metodológico da linguagem teatral e suas relações com a
educação (jogos espontâneos, jogos dramáticos, jogos teatrais, teatro-fórum,
sociodrama, peça didática etc.) e a cultura (direitos humanos, relações etno-raciais,
uso e abuso de drogas e meio ambiente). Interfaces entre as concepções de Infância,
Adolescência, Educação e Arte/Teatro. O ensino do teatro e o ensino através do
teatro. Relações do Ensino do Teatro com as Diretrizes e Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs). Metodologia dos jogos teatrais no Ensino Infantil, Fundamental e
Médio. O ensino do teatro nas escolas de formação de atores.
OBJETIVOS




Compreender as relações entre Teatro e Educação.
Analisar as abordagens teóricas e metodológicas da pedagogia do teatro.
Discutir idéias e conceitos fundamentais sobre Infância, Adolescência,
Educação e Teatro.
Experimentar jogos aplicados na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e
Médio e Profissionalizante.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
80/145
AGAMBEN, Giorgio. História e Infância. Belo Horizonte: EdUFMG, 2005.
ANDRÉ, Carminda Mendes. O teatro pós-dramático na escola. 2007, 206f. Tese
(Doutorado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2007.
ANDRÉ, Marli (org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos
professores. Campinas: Papirus, 2001. (Prática Pedagógica).
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São
Paulo: Editora 34, 2002.
BOAL, Augusto. O Teatro do oprimido. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
CABRAL, Beatriz. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006.
CAPON, Jack. Atividades com movimentos básicos. São Paulo: Manole, 1987.
(Série Desenvolvimento e percepção motora)
CARREIRA, André et al. Metodologia de pesquisa em artes cênicas. Rio de
Janeiro: 7Letras, 2006. (Memória ABRACE; 9).
CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo:
Perspectiva, 1991.
CORREIA, Carmela Soares. Pedagogia do jogo teatral: Uma poética do efêmero –
O ensino do teatro na escola pública. SP: Hucitec, 2010.
COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento. São Paulo: Perspectiva. 1980.
DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do Teatro: provocação e dialogismo. São
Paulo: Hucitec, 2006.
DINIZ, Gleidmar. Psicodrama pedagógico: e teatro-educação. São Paulo: Ícone,
1995.
FLORENTINO, Adilson. & TELLES, Narciso. Cartografias do ensino do teatro.
Uberlândia: EDUFU, 2009.
FURTH, Hans G. Piaget na sala de aula. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo:
Perspectiva, 1999.
ICLE, Gilberto. Teatro e construção do conhecimento. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 2002.
JAPIASSU, Ricardo. A linguagem teatral na escola. Campinas: Papirus, 2007.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino do teatro. Campinas: Papirus, 2001.
KISHIMOTO, Tizuko M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo, Cortez, 1997.
KOUDELA, Ingrid D. Texto e jogo. São Paulo: Perspectiva-Fapesp. 1996.
KOUDELA, Ingrid D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva. 1984.
KRAUSE, Gustavo Bernardo. Educação pelo argumento. Rio de Janeiro: Rocco,
2007.
LAPIERRE, Andre & AUCOUTURIER, Bernard. A simbologia do movimento.
Psicomotricidade e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
MACHADO, Irley; TELLES, Narciso; MERISIO, Paulo & MEIRA, Renata B. (org).
Teatro: ensino, teoria e prática. Uberlândia: EDUFU, 2004.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Pedagogia da animação. Campinas: Papirus, 1990.
MARTINS, Marcos Bulhões. Encenação em jogo. São Paulo: Hucitec, 2004.
MORENO, J. L. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Edusp, 1984.
OKLAENDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.
OLIVEIRA, Vera B. de. Rituais e brincadeira. Petrópolis: Vozes, 2006.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1984.
PERES, Ana Maria Clark. O infantil na literatura: uma questão de estilo. Belo
Horizonte: Miguilim, 1999.
PUPO, Maria Lúcia de S.B. Entre o Mediterrâneo e o Atlântico: uma aventura
81/145
teatral. São Paulo: Perspectiva, 2005.
REVEBEL, Olga. Jogos Teatrais na Escola. São Paulo: Scipione, 2003.
ROUBINE, J. J. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1982.
RYNGAERT, Jean Pierre. Jogar, representar. São Paulo: Cosac e Naif, 2009.
SANTANA, Arão Paranaguá. Teatro e Formação de Professores. São Luís:
EDUFMA, 2000.
SANTOS, Vera Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento. Porto Alegre: Mediação,
2002.
SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
SPOLIN, Viola. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva,
2008.
SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais na sala de aula. São Paulo: Perspectiva, 2007.
SPOLIN, Viola. O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo: Perspectiva, 1999.
TADEU, Silva Tomaz. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto
curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 1997.
WINNICOTT, Donald Woods. O brincar e a realidade. Imago Editora Ltda, 1971.
ZEICHNER, Kenneth. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
82/145
PEDAGOGIA DO TEATRO – EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
TPET: PEDAGOGIA DO TEATRO – EDUCAÇÃO
EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
Carga Horária
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Total
108 horas
Grau Acadêmico / Habilitação Pré-requisito
Licenciatura
Não tem
Unidade
Acadêmica
DELAC
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Co-requisito
Não tem
EMENTA
A cidade e seus mútiplos espaços. Estudos teórico-práticos e metodológicos da
linguagem teatral em espaços não formais. Teatro ambiental. Oficinas teatrais,
trabalho de campo, Performance, etc. O compromisso do educador do teatro nos
espaços não formais. Interações entre teatro e comunidade: o pessoal e o político. O
teatro e a educação para a mudança e a transformação social. Teatro de rua e teatro
na rua. Projetos teatrais para espaços não formais.
OBJETIVOS






Definir lugares em que pode ocorrer Educação Teatral em Espaços não
formais.
Reconhecer que o campo de trabalho do Educador do Teatro é mais amplo do
que a escola formal.
Conhecer e problematizar propostas não formais de caráter cênico formador.
Entender que a Educação em espaços não formais tem propósito
transformador dos sujeitos e da sociedade.
Perceber a existência de diferentes modos e processos educativos presentes
na sociedade e que podem contribuir para uma formação mais crítica do
Educador do Teatro.
Elaborar e experimentar projetos teatrais para serem executados em espaços
83/145
não formais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARAL, Ana Lúcia. O trabalho de grupo: como trabalhar com os “diferentes”. In:
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Técnicas de ensino: Novos tempos, novas
configurações. Campinas, São Paulo: Papirus, 2006.
BENJAMIN, Walter. Experiência e pobreza. In: BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas
I: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 114-119.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2004.
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
BROOK, Peter. O teatro e seu espaço. Petrópolis: Vozes, 1970.
CARREIRA, André et al. Metodologia de pesquisa em artes cênicas. Rio de
Janeiro: 7Letras, 2006. (Memória ABRACE; 9).
CARREIRA, André. Formação do Ator e Teatro de Grupo: periferia e busca de
identidade. In: MALUF, Sheila Diab e AQUINO, Ricardo Bigi de (orgs.). Dramaturgia
em Cena. Maceió; Salvador: DFAL/EDUFBA, 2006, p. 49-59.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. artes de fazer. 11. ed.
Petrópolis: Vozes, 2005.
CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo:
Perspectiva, 1991.
COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento. São Paulo: Perspectiva, 2000.
COUTINHO, Marina Henriques. Vidigal, favela, palco e personagem na trajetória do
grupo Nós do morro. In: LIMA, Evelyn Furquim Werneck (Org.). Espaço e teatro: do
edifício teatral à cidade como palco. Rio de Janeiro: 7Letras, 193-212.
FARIAS, Sérgio, Coelho B. A performance como recurso para a formação de atores.
Repertório, a. 2, n.3, p. 10-25. PPGAC/UFBA, Salvador, 1999.
FLORENTINO, Adilson (Orgs.). Cartografias do ensino do teatro. Uberlândia: UFU,
2009, p.173-183.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
GARCIA, Silvana. Teatro de Militância. São Paulo: Perspectiva, 1990.
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o
associativismo do terceiro setor. São Paulo: Cortez, 1999.
LARROSA, Jorge. Pedagogia Profana. Danças, piruetas e mascaradas. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
LIGIERO, Zeca. Teatro a partir da comunidade. Rio de Janeiro: Papel Virtual, 2003.
NOGUEIRA, Márcia Pompeo. Teatro com meninos e meninas de rua. São Paulo:
Perspectiva, 2008.
NOGUEIRA, Márcia Pompeo. Teatro e comunidade. In: TELLES, Narciso;
PUPO, Maria Lúcia de S.B. Entre o Mediterrâneo e o Atlântico: uma aventura
teatral. São Paulo: Perspectiva, 2005.
TELLES, Narciso. Pedagogia do teatro e o teatro de rua. Porto Alegre: Mediação,
2008.
TURLE, Licko; TRINDADE, Jussara (Orgs.). Tá Na Rua: teatro sem arquitetura,
dramaturgia sem literatura, ator sem papel. Rio de Janeiro: Instituto Ta Na Rua,
2008.
84/145
JOGOS NA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
Unidade
Acadêmica
DELAC
TPET: JOGOS NA EDUCAÇÃO
Carga Horária
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Total
36 horas
Grau Acadêmico / Habilitação Pré-requisito
Licenciatura
Não tem
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Co-requisito
Não tem
EMENTA
Jogos, brincadeiras e brinquedos como recursos didático-pedagógicos. Jogo
simbólico, Jogo dramático, jogo teatral, jogos tradicionais, jogos espontâneos:
possíveis interações com a prática escolar. O teatro como jogo nas concepções de
Viola Spolin, Peter Slade e Jean Pierre Ryngaert e sua inserção no processo
educativo. Práticas e conceitos da Pedagogia do Teatro no Brasil. Metodologia dos
jogos na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Jogos indígenas e
africanos.
OBJETIVOS
Refletir sobre o papel dos jogos nas metodologias do ensino de teatro.
Estimular a reflexão sobre a função do jogo dentro do processo de planejamento do
professor de teatro;
Planejar e experimentar atividades (oficinas e projetos) com jogos para a Educação
Infantil e o Ensino Fundamental e Médio.
Conhecer e exercitar jogos teatrais e dramáticos na relação ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRÉ, Carminda Mendes. O teatro pós-dramático na escola. 2007, 206f. Tese
85/145
(Doutorado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2007.
ANDRÉ, Marli (org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos
professores. Campinas: Papirus, 2001. (Prática Pedagógica).
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São
Paulo: Editora 34, 2002.
BOAL, Augusto. O Teatro do oprimido. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
CABRAL, Beatriz. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006.
CAPON, Jack. Atividades com movimentos básicos. São Paulo: Manole, 1987.
(Série Desenvolvimento e percepção motora)
CARREIRA, André et al. Metodologia de pesquisa em artes cênicas. Rio de
Janeiro: 7Letras, 2006. (Memória ABRACE; 9).
CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo:
Perspectiva, 1991.
CORREIA, Carmela Soares. Pedagogia do jogo teatral: Uma poética do efêmero –
O ensino do teatro na escola pública. SP: Hucitec, 2010.
COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento. São Paulo: Perspectiva. 1980.
DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do Teatro: provocação e dialogismo. São
Paulo: Hucitec, 2006.
DINIZ, Gleidmar. Psicodrama pedagógico: e teatro-educação. São Paulo: Ícone,
1995.
FLORENTINO, Adilson. & TELLES, Narciso. Cartografias do ensino do teatro.
Uberlândia: EDUFU, 2009
FURTH, Hans G. Piaget na sala de aula. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo:
Perspectiva, 1999.
ICLE, Gilberto. Teatro e construção do conhecimento. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 2002.
JAPIASSU, Ricardo. A linguagem teatral na escola. Campinas: Papirus, 2007.
__________. Metodologia do ensino do teatro. Campinas: Papirus, 2001.
KISHIMOTO, Tizuko M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo, Cortez, 1997.
KOUDELA, Ingrid D. Texto e jogo. São Paulo: Perspectiva-Fapesp. 1996.
__________. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva. 1984.
KRAUSE, Gustavo Bernardo. Educação pelo argumento. Rio de Janeiro: Rocco,
2007.
LAPIERRE, Andre & AUCOUTURIER, Bernard. A simbologia do movimento.
Psicomotricidade e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
MACHADO, Irley; TELLES, Narciso; MERISIO, Paulo & MEIRA, Renata B. (orgs).
Teatro: ensino, teoria e prática. Uberlândia: EDUFU, 2004.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Pedagogia da animação. Campinas: Papirus, 1990.
MARTINS, Marcos Bulhões. Encenação em jogo. São Paulo: Hucitec, 2004.
MORENO, J. L. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Edusp, 1984.
OKLAENDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.
OLIVEIRA, Vera B. de. Rituais e brincadeira. Petrópolis: Vozes, 2006.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1984.
PERES, Ana Maria Clark. O infantil na literatura: uma questão de estilo. Belo
Horizonte: Miguilim, 1999.
PUPO, Maria Lúcia de S.B. Entre o Mediterrâneo e o Atlântico: uma aventura
teatral. São Paulo: Perspectiva, 2005.
REVEBEL, Olga. Jogos Teatrais na Escola. São Paulo: Scipione, 2003.
86/145
ROUBINE, J. J. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1982.
RYNGAERT, Jean Pierre. Jogar, representar. São Paulo: Cosac e Naif, 2009.
SANTANA, Arão Paranaguá. Teatro e Formação de Professores. São Luís:
EDUFMA, 2000.
SANTOS, Vera Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento. Porto Alegre: Mediação,
2002.
SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
__________. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva,
2008.
__________. Jogos Teatrais na sala de aula. São Paulo: Perspectiva, 2007.
__________.O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo: Perspectiva, 1999.
TADEU, Silva Tomaz. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto
curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 1997.
WINNICOTT, Donald Woods. O brincar e a realidade. Imago Editora Ltda, 1971.
ZEICHNER, Kenneth. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
87/145
ARTE-EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
Unidade Acadêmica
DELAC
TPET: ARTE-EDUCAÇÃO
Carga Horária
Total
36 horas
Código CONTAC
(a ser preenchido pela
DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico/Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Fundamentos do ensino da arte. Arte como objeto de conhecimento e de identidade
cultural. Produção artística como produto cultural e como objeto de apreciação
significativa. Arte, cultura e sociedade: relações e implicações. Conhecimento e cultura. O
ensino da Arte e os temas transversais.
OBJETIVOS




Proporcionar uma introdução à Arte Educação, visando o aprimoramento do
profissional da educação.
Buscar um espaço de estudo e reflexão sobre a função educativa da arte para a
mudança e transformação social.
Trabalhar o conceito de apresentação e representação na construção do sujeito, de
grupos sociais e regiões geográficas.
Contribuir para construção de um olhar crítico no exercício da cidadania.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGIRRE, Imanol. Teorías y Prácticas en Educación Artística. Pamplona: Universidad
Pública de Navarra, 2000.
BARBOSA, Ana Mae. (Org.). Arte-Educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 2001.
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1984.
88/145
BARBOSA, Ana Mae. Educação e Desenvolvimento cultural e artístico. In: Educação e
Realidade; gênero e educação. Porto Alegre, vol. 20, n.2, jul/dez.1995, p.9-17.
BARBOSA, Ana Mae (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:
Cortez, 2002.
BARBOSA, Ana Mae. Teoria e prática da Educação Artística. São Paulo: Editora Cultrix,
1975.
BARBOSA, Ana Mae. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São
Paulo: Edc/Fapesp/Cortez, 2002.
BIASOLI, Carmen Lúcia Abadie. Arte-Educação: realidade ou utopia? Pelotas: ETFPel,
1994.
BIASOLI, Carmen Lúcia Abadie. A formação do professor de arte: do ensaio... à
encenação. Campinas (SP), Papirus, 1999.
BIASOLI, Carmen Lúcia Abadie. “Professor de 1º grau: que personagem é este?” In:
Nossas Trilhas. Revista do Curso de Mestrado em educação. FaE/UFPeL, Pelotas,
1996, Anual, p. 45-49.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação fundamental
Parâmetros Curriculares Nacionais/ Arte. Brasília: MEC/SEF, 1997, 130p.
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei
Darcy Ribeiro – Nº 9.394/1996.
BUORO, A. B. Olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte
na escola. São Paulo: Cortez, 1996.
BUORO, A. B. Os olhos que pintam. A leitura da imagem e o ensino da arte. São
Paulo: Cortez: 2002.
CABRAL, B. O drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006.
CAMPOS. N. P. A construção do olhar estético- crítico do educador. Florianópolis:
UFSC, 2002.
DEWEY, John. Art as experience. New York: Perigee Books, 1980 (1a edição 1934).
DESGRANGES, F. Pedagogia do espectador. São Paulo: Hucitec, 2003.
DUARTE, João Francisco. O sentido dos sentidos. Educação do sensível. Curitiba
(PR): Criar edições, 2001.
FRANZ, T. S. Educação para uma compreensão crítica da Arte. Florianópolis: Letras
Contemporâneas, 2003.
GAUTHIER, Clermont. Por uma teoria pedagógica. Ijuí (RS): Ed. UNIJUÌ, 1998.
HERNANDEZ, Fernando. Catadores da cultura visual proposta para uma nova
narrativa educacional. Porto Alegre: Mediação, 2007.
HERNANDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
HYPÓLITO, Álvaro, VIEIRA Jarbas, GARCIA, Mª Manuela. Trabalho Docente. Pelotas
(RS): Seiva, 2002.
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino do teatro. Campinas: Papirus, 2000.
LANIER, Vincent. “Devolvendo Arte à Arte-Educação”. In: MARTINS, M. C. et al. Didática
do Ensino da Arte – A Língua do Mundo. São Paulo: FTD, 1998.
LIBÂNEO, José Carlos: Didática. São Paulo, Cortez, 1990.
MARTINS, Miriam Celeste, PICOSQUE Gisa, GUERRA, M. Terezinha T. Didática do
ensino da arte: a língua do mundo, poetizar, fruir, e conhecer arte. São Paulo: FTD,
1998.
MARTINS, M. B. Encenação em Jogo: experimento de Aprendizagem e Criação do
Teatro. São Paulo: Hucitec, 2004.
OLIVEIRA, I. & ALVES, N. (orgs). Pesquisa no/do cotidiano das escolas sobre redes
de saberes. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
OSTROWER, F. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
89/145
PENNA, M. (Coord.). É este o ensino de arte que queremos? João Pessoa: Editora
Universitária, 2001.
PEREGRINO, Yara Rosas (coord.) Da Camiseta ao Museu: o ensino das artes na
democratização da cultura. João Pessoa: Editora Universitária, 1995.
PERKINS, David. LEONDAR, Barbara. The Arts and the Cognition. Baltimore and
London: The John Hopkins University Press, 1977.
PILLAR, A. D. (Org.) A Educação do Olhar no Ensino das Artes. Porto Alegre:
Mediação, 1999.
PUPO, M. L. S. B. Entre o Atlântico e o Mediterrâneo: uma aventura teatral. São Paulo:
Perspectiva, 2006.
RÄSÄNEM, Marjo. Building Bridges. Helsinki: University of Art and Design, 1998.
ROSSI, M. H.W. Imagens que falam. Leitura da arte na escola. Porto Alegre: Ed.
Mediação, 2003.
SILVA, Tomaz Tadeu (org.) Alienígenas na sala de aula. Uma introdução aos estudos
culturais em educação. Petrópolis (RJ) Vozes, 1998.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
EISNER, Elliot. The Arts and the creation of mind. New Haven: Yale University Press,
2002.
HERNANDEZ, Fernando & VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de
trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998.
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender Arte: sala de aula e formação de
professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.
SOMERS, J. Drama and theatre in education: contemporary research. Ontário: Captus
University, 1996.
SANTANA, A. P. Teatro e formação de professores. São Luís: EDUFMA, 2000.
SANTANA, A. P. (org.). Visões da Ilha – Apontamentos em Teatro e Educação. São
Luís: Grupo de Pesquisa em Ensino do Teatro & Pedagogia Teatral, 2003.
TAVARES, R. (org.) Entre coxias e recreios – recortes da produção carioca sobre
ensino do teatro. São Paulo: Yendis, 2006.
WOLFF, Francis: Por trás do espetáculo: o poder das imagens. In Novaes, Adauto (Org.):
Muito Além do Espetáculo. Editora SENAC. São Paulo, 2005. (ps. 17 a 45).
90/145
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
Unidade
Acadêmica
DECED
TPET: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Carga Horária
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Total
36 horas
Grau Acadêmico / Habilitação Pré-requisito
Licenciatura
Não tem
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Co-requisito
Não tem
EMENTA
Visão histórica sobre a inserção das questões educacionais no quadro da sociedade
brasileira ao longo do tempo, desde o período colonial até os dias atuais; análise da
estruturação do sistema escolar do Brasil, as políticas educacionais e os agentes que
atuavam no interior das escolas (em seus múltiplos cotidianos e práticas);
compreensão dos projetos e das práticas educativas ocorridas em espaços educativos
como, por exemplo, as sociedades literárias, musicais e as bibliotecas. Estudo da
educação étnico-racial no Brasil.
OBJETIVOS



Perceber a educação como fenômeno integrante da totalidade histórica.
Compreender a organização do contexto sócio-político e educacional da
sociedade brasileira em seus diferentes períodos históricos.
Analisar as práticas educativas em Minas Gerais desde o século XVIII até os
dias atuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARANHA, Maria Lúcia. História da educação. São Paulo: Moderna, 2000.
BASTOS, Maria Helena Câmara, FARIA FILHO, Luciano Mendes de. A escola
elementar no século XIX: o método monitorial /mútuo. Passo Fundo: Ediupf, 1999.
CAMBI, Franco. História da pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.
91/145
FARIA FILHO, Luciano Mendes; PEIXOTO, Ana Maria Casasanta (Org.). Lições de
Minas: 70 anos da Secretaria de Educação. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da
Educação de Minas Gerais, 2000.
FONSECA, Thais Nívea de Lima e, VEIGA, Cynthia Greive (org). História e
historiografia da educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
FREIRE, Paulo. Cartas a Cristina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. São Paulo: Paz e Terra,
1991.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Record Editora, 1992.
FRIEIRO, Eduardo. O diabo na livraria do cônego. São Paulo: Itatiaia, 1981.
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1993.
GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 1991.
GHIRALDELLI JR, Paulo. Educação e movimento operário. São Paulo: Cortez,
1987.
LOPES, Ana Amélia Borges de Magalhães; GONÇALVES, Irlen Antonio; FARIA
FILHO, Luciano Mendes de. XAVIER, Maria do Carmo (Org.). História da Educação
em Minas Gerais. Belo Horizonte: FCIL/FUMEC, 2002, v. 1.
LUZURIAGA, Lorenzo. História da pedagogia e da educação. Cia Editora Nacional,
São Paulo, 1975.
MANACORDA, M.A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. São
Paulo: Cortez, 1989.
MARROU, Henri Irénée. História da educação na antiguidade. São Paulo:
Pedagógica e Universitária, 1990.
MONARCHA, Carlos. Educação da infância brasileira – 1875/1983. São Paulo:
Editora Autores Associados – Fapesp, 2001.
MONROE, Paul. História da educação. São Paulo: Ed. Nacional, 1969.
NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na primeira república. São Paulo:
EPU/MEC, 1974.
NORONHA, Olinda Maria, RIBEIRO, Maria Luisa, Xavier, Maria Elisabete. História da
educação: A escola no Brasil. São Paulo: FTD, 2003.
PILETTI, Claudino e Nelson. Filosofia e história da educação. São Paulo: Ática,
2002.
RIBEIRO, Maria Luísa S. História da educação brasileira. São Paulo: Cortez, 1989.
ROMANELLI, Otaiza de Oliveira. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes,
1978.
SANFELICE, José Luis; SAVIANI, Demerval. História da educação: perspectivas
para um intercâmbio internacional. São Paulo: Histedbr, 1999.
SAVIANI, Demerval et ali. O Legado educacional do século XX no Brasil.
Campinas: Autores Associados, 2004.
SAVIANI, Demerval. História e história da educação: o debate teórico-metodológico
atual. Campinas: Autores Associados, 2000.
SKLIAR, Carlos. Pedagogia (improvável) da indiferença. DP&A. 2003.
TREVISAN, Leonardo. Estado e educação na história brasileira (1700-1900). São
Paulo: Ed. Moraes, 1987.
XAVIER, Maria Elisabete. Poder político e educação de elite. São Paulo: Cortez,
1990.
92/145
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
Unidade
Acadêmica
DPSIC
TPET: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Carga Horária
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Total
36 horas
Grau Acadêmico / Habilitação Pré-requisito
Licenciatura
Não tem
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Co-requisito
Não tem
EMENTA
Identificação das diferentes concepções sobre a infância. Reconhecimento das bases
epistemológicas das diferentes teorias psicológicas que estudam a infância e
adolescência. Comparação e análise crítica das diversas abordagens do processo de
conhecimento e da aprendizagem. Caracterização das variáveis individuais,
motivacionais, sociais e culturais que interferem em diferentes aspectos da construção
do conhecimento, da aprendizagem e da prática artístico-educacional. Discussão das
questões atuais da educação a partir das bases epistemológicas da psicologia. A
psicologia da educação na prevenção do uso e abuso de drogas.
OBJETIVOS




Compreender os processos de aprendizagem e os fatores que o influenciam.
Discutir as relações entre desenvolvimento e aprendizagem.
Estudar os processos de desenvolvimento humano na infância e na
adolescência.
Investigar as relações da educação com a psicanálise.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. Adolescência Normal: um enfoque psicanalítico.
93/145
Porto Alegre: Artes Médicas, 1981.
ALMEIDA, A.R.S. A Emoção na Sala de Aula. 4 ed. Campinas: Papirus, 1999
(Coleção Papirus Educação)
ANTUNES, C. Alfabetização Emocional: novas estratégias. Petrópolis: Vozes, 1999.
ANTUNES, C. Trabalhando Habilidades: construindo idéias. São Paulo: Scipione,
2004.
ARIES, P. A História Social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
BARROS, F.O. (org.). To fora: o adolescente fora da lei – o retorno da
segregação. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.
BIANCHETTI, L.; FREIRE, I.M. (orgs). Um olhar sobre a diferença: interação,
trabalho e cidadania. 6 ed. Campinas: Papirus, 1998 (série Educação Especial).
BOCK, A. M. B. FURTADO; TEIXEIRA, ML. Psicologias: uma introdução ao estudo
da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2000.
BRAGHIROLLI, E. M; BISI, G. P. RIZZON, L. A. NICOLETTO U. Psicologia geral. 24
ed. Porto Alegre: Vozes, 1990.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal 8069 de 13/07/1990.
CALLIGARIS, C. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000.
CAMPOS, J. C. CARVALHO H. A. Psicologia do desenvolvimento: influencia da
família. 2 ed. São Paulo: Edcion, 1983.
CARRAHER, T.N. (org). Aprender pensando: contribuições da Psicologia Cognitiva
para a educação, 16 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
CARVALHO, V. B. C. L. de. Desenvolvimento humano e psicologia: generalidades,
conceitos, teorias. Belo Horizonte. Editora UFMG, 1996.
COLL, C.O.; MESTRES; GOÑI; GALLART. A psicologia da educação. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1999.
COLL, C; PALACIUS, J; MARCHESI, A. (orgs.). Desenvolvimento Psicológico e
Educação: Psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. v. 1.
COLL. C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. (orgs). Desenvolvimento Psicológico e
Educação: psicologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
COLL. C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e
educação: necessidade educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995.
COLL. C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e
educação: necessidade educativas especiais. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
2004, v.3
COLL. C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. et al Desenvolvimento psicológico e
educação: psicologia da educação escolar. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
v. 2.
COLLI, C.O. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1994.
COUTINHO, M. T. da C. MOREIRA, M. Psicologia da educação. 8 ed. Belo
Horizonte: Editora Lê, 1992.
DAVIDDOF, Linda. Introdução à Psicologia. São Paulo: Markron Books. 2001.
DAVIS, C. OLIVEIRA, Z. de. Psicologia na educação. 2 ed. ver. São Paulo: Cortez,
1994 (Coleção Magistério 2º Grau).
ELLIS, A. W. Leitura, escrita e dislexia: uma análise cognitiva. 2 ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995.
FADIMAN, J. FRAGER R. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 1986.
FERNANDEZ, A. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica da
criança e sua família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
FLAVELI; MILLER; MILLER. Desenvolvimento Cognitivo. 3 ed. Porto Alegre: Artes
94/145
Médicas, 1999.
FONTANA, R. CRUZ N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.
FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas (ESB).
Rio de Janeiro: Imago, 1996.
GOULART, I. B. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e aplicações à
prática pedagógica. 12 ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
HAGE, S.r. de V. Avaliando a linguagem na ausência da oralidade: estudos
lingüísticos. Bauru: Edusc, 2001.
JOBIM E SOUZA, S. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. 9 ed.
Campinas: Papirus, 1994.
KIRK; GALLAGER. Educação da criança excepcional. 3 ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
KUPFER, M.C. Freud e a educação: o mestre do impossível. 3 ed. São Paulo:
Scipione, 2005.
LAJONQUIERE, L. De Piaget a Freud. A psicopedagogia entre o conhecimento e
o saber. Petrópolis: Vozes, 1992.
LEVISKY, D;L; (org.). Adolescência pelos caminhos da violência: a psicanálise na
prática social. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
LEVITT, S. Habilidades básicas: guia para o desenvolvimento da criança com
deficiência. Campinas: Papirus, 1997 (série Educação Especial).
MACEDO, V. O faz-de-conta de Jean Piaget na literatura de Monteiro Lobato.
Belo Horizonte: Cuatiara, 1996.
MARTINEZ, A.M. Criatividade, personalidade e educação. 3 ed. Campinas:
Papirus, 1997
MITTLER, P. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artes Médicas,
2003.
MOYSES, L. O desafio de saber ensinar. 10 ed. São Paulo: Papirus, 1994.
MUSSEM. Desenvolvimento e Personalidade da Criança. São Paulo, 1998.
OLIVEIRA, I. M. Preconceito e Auto-conceito: identidade e interação na sala de
aula. 3 ed. Campinas Papirus, 1994.
OLIVEIRA, Z. DE M.R. DE. (org). A criança e seu desenvolvimento: perspectivas
para se discutir a educação infantil. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
OLIVEIRA, M.K. Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento – Um Processo
Sócio-Histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
PAIN, S. Diagnóstico e Tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1985.
PATTO. MHS. Introdução a psicologia escolar. 3 ed. ver atual. São Paulo: Casa do
psicólogo, 1999.
PIAGET, J. Epistemologia genética. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002
(Psicologia e Pedagogia).
PIAGET, J. O nascimento da inteligência na criança. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC,
1987.
PIAGET, J. Para onde vai a educação? 16 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.
PUIG, J.M. A Construção da personalidade moral. São Paulo: Ática, 1998.
RAPAPPORT, Clara R. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU. 1981. V1,
2, 3 e 4.
REGO, T.C. Vygotsky: uma perspectiva sócio-cultural da educação. 13 ed.
Petrópolis: Vozes, 1995 (Educação e Conhecimento).
REILY, L. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Campinas: Papirus, 2004.
ROGERS, C.R. Tornar-se pessoa. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
SALVADOR, C. C. et. Al. Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas,
95/145
1999.
SASSAKI, R.K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 5 ed. Rio de
Janeiro: WVA, 1997.
SEBER, M. da G. Piaget: o diálogo com a criança e o desenvolvimento do raciocínio.
São Paulo: 1997. (Pensamento e Ação no Magistério).
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
SKINNER, B. F. Sobre o behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1981.
SKINNER, B.F. Questões recentes na análise comportamental. 5. ed. Campinas:
Papirus, 1995.
STAINBACK, S.; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1999.
VIEIRA, F.; PEREIRA, M. “Se houvera quem me ensinara...”. a educação de
pessoas com problemas de saúde mental. 2. ed.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
VYGOTSKY, L. S. LURIA; LEONTIEV. Linguagem, desenvolvimento e
aprendizagem. 9 ed. São Paulo: Ícone, 2001 (Coleção Educação Crítica)
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
WADSWORTH. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Jean Piaget. 2.
ed. São Paulo: Pioneira, 1993 (Biblioteca Pioneira – Educação).
96/145
DIDÁTICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
Unidade
Acadêmica
DECED
TPET: DIDÁTICA
Carga Horária
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Total
36 horas
Grau Acadêmico / Habilitação Pré-requisito
Licenciatura
Não tem
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Co-requisito
Não tem
EMENTA
A formação humana e técnica do docente: a relação entre a teoria pedagógica e a
prática docente. A educação frente aos apelos desencontrados da emancipação de
minorias e no reconhecimento de subjetividades. Formação política do professor para
uma educação transformadora. A Didática e seus desafios frente à formação do
professor inclusivista. Estudo crítico do fazer pedagógico do teatro: Plano de aula,
Plano de Curso, Plano de Unidade etc. Aula e planejamento escolar: adequação de
recursos à realidade escolar. A ritualização da sala de aula. O livro didático e sua
utilização.
OBJETIVOS




Reconhecer a prática docente como formadora de subjetividades.
Perceber a formação técnica como formação política.
Entender o teatro como mediador de uma proposta educativa psico-sóciocultural.
Identificar as especificidades do teatro no processo ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Nilda; VILLARDI, Raquel. Múltiplas leituras da nova LDB: Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional. Rio de janeiro: Dunya, 1999.
97/145
ARROYO, Miguel G. Ofício de mestres: Imagens e auto-imagens. Petrópolis: Vozes,
200.
ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação. Vozes: Petrópolis, 1998.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei
9394/96, 1996.
BRZEZINSKI, Iria (org.). Profissão professor: Identidade e profissionalização
docente. Brasília, Plano editora, 2002.
COLL, César. Psicologia e Currículo, São Paulo: Ática, 2000.
CORTESÃO, Luiza. Ser professor: um ofício em risco de extinção. São Paulo:
Cortez, 2002.
FREIRE, Paulo. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 1993.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa.
3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do
oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e terra, 1967.
GALLO, Cléia Maria Rivero Sílvio. A formação de professores na sociedade do
conhecimento. São Paulo, Edusc, 2004.
HAIDT Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. São Paulo: Ática, 2000.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MACIEL, Lizete Shizue Bomura. NETO, Alexandre, Shigunov. Formação de
professores, passado presente e futuro. São Paulo, Cortez, 2004.
Sassaki, Romeu Kazumi. Inclusão. Construindo uma sociedade para todos. Rio de
Janeiro: WVA,1997.
SILVA, Ainda Maria Monteiro et al. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de
Janeiro: DP&A, 2000.
STOBAUS, Claus Dieter (org.). Educação Especial: em direção a Educação
Inclusiva. 3. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.
TOSI, Maria Raineldes. Didática geral. Campinas Alínea editora, 2003.
VEIGA, Ilma Passos. (org.). Didática: o ensino e suas relações. Campinas, São
Paulo: Papirus, 2005.
ZABALA, Antoni. A Prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.
98/145
POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO E CULTURA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
TPET: POLÍTICAS PÚBLICAS
EM EDUCAÇÃO E CULTURA
Carga Horária
Total
36 horas
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DECED/DELAC
EMENTA
Conceitos e significados de política e suas relações com a educação, a saúde e a
cultura. Aspectos sociais e legais do trabalho do professor em instituições formais e
não formais de educação. A prática do professor de Arte em instituições formais e não
formais de educação. A legislação de incentivo à cultura e seus desdobramentos. As
políticas educacionais implementadas no Brasil e seus condicionantes políticos,
econômicos, sociais e culturais. A educação e os direitos humanos. Educação, cultura
e sustentabilidade. O projeto Político Pedagógico da Escola e suas relações com a
sociedade. O negro e o índio e as políticas públicas no Brasil.
OBJETIVOS





Discutir a organização, a gestão e o financiamento da educação brasileira nos
diferentes níveis: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino
Profissionalizante e Ensino Superior,
Refletir sobre a formação docente e suas implicações políticas.
Compreender as políticas educacionais e culturais no percurso histórico da
política brasileira.
Conhecer a legislação de incentivo à cultura.
Discutir as políticas públicas educacionais e de incentivo à cultura como
99/145


integrantes do contexto social.
Visão histórica da Estrutura e do Funcionamento do Sistema de Ensino
Brasileiro em seus diferentes níveis.
Analisar as políticas públicas educacionais e de incentivo à cultura implantadas
em São João del-Rei.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRÉ, Maria Eliza D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.
ANDRÉ, Marli. O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores.
Campinas: Papirus, 2001. (série Prática Pedagógica).
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília:
MEC/SEF, 1998. (2 Vol.).
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília
MEC/SEF, 2001.
CANDAU, V.M. (Org.). Cultura, linguagem e subjetividade no ensinar e aprender.
Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
DAYRELL. J. T. Múltiplos olhares sobre a educação e a cultura. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 1996.
DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do Teatro: provocação e dialogismo. São Paulo:
Hucitec, 2006.
FERREIRA, N.S.C. A gestão da Educação na sociedade mundializada. Por uma
nova cidadania. Rio de Janeiro. DP&A, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paz e Terra, 1996 (Leitura).
FRIGOTTO, G e CIAVATA. M. (orgs). A experiência do trabalho e a educação
básica. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
GOHN, M, G. da. Educação não-formal e cultura política. São Paulo: Cortez, 1999.
HERNANDEZ. F. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.
KUENZER, A. Z. Ensino Médio e Profissional: as políticas do Estado neoliberal. São
Paulo. Cortez, 1997.
LIBÂNEO, J.C. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2002.
LUCK, H. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro DP&A,
2000.
MACHADO, M.; FERREIRA, N.S. (orgs.). Política e Gestão da Educação. Rio de
Janeiro: DP&A, 2002.
MARIN, Alda Junqueira (Org.). Educação continuada: reflexões, alternativas.
Campinas: Papirus, 2000.
MENEZES, J. G. C. Estrutura e funcionamento da Educação Básica. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 1999.
PARO, V.H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001.
PARO, V.H. Por dentro da escola pública. São Paulo: Xamã. 1995.
PENIN, Sônia. Cotidiano e escola: a obra em construção. São Paulo: Cortez. 1995.
RESENDE, Lúcia Maria G. de. Relações de poder do cotidiano escolar. Campinas:
Papirus, 1995.
SANTANA, Arão Paranaguá. Teatro e formação de professores. São Luís:
UDUFMA, 2000.
SANTOMÉ, J.T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.
SME-FEUSP. Projeto de Formação em Serviço de Professores do II Ciclo de
100/145
Ensino Fundamental. Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e Faculdade
de Educação da Universidade de São Paulo, 2000.
SOUZA, Donaldo B. de, FARIA, Lia C.M. de. (orgs.). Desafios da educação
municipal. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
ZIBAS, Dagmar M. L., AGUIAR, Márcia Ângela da S., BUENO, Maria Sylvia Simões
(orgs.). O ensino médio e a reforma da educação básica. Brasília: Plano, 2002.
101/145
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
Unidade
Acadêmica
DECED
TPET: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Carga Horária
Total
36 horas
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Breve histórico da constituição da sociologia da educação enquanto campo de
conhecimento científico. As desigualdades sociais diante da escola: as grandes
teorias explicativas (teorias da reprodução) e verticalização na vertente da teoria da
reprodução cultural de Pierre Bourdieu; temas atuais/emergentes produzidos no
contexto das abordagens que tentam articular os processos macro e
microssociológicos, como as relações família-escola em diferentes meios sociais, as
situações atípicas de longevidade escolar em meios populares, os significados da
escola para as diferentes camadas sociais, os confrontos e as semelhanças entre os
processos de socialização familiar e escolar e, por fim, a prática artístico-educacional
(espaços formais e não-formais) e suas inferências nas diferentes camadas sociais.
As relações entre sociologia e meio ambiente.
OBJETIVOS




Perceber a escola como um espaço múltiplo e de disputa de poder.
Refletir sobre a função social da escola e o papel do educador.
Analisar as relações estabelecidas entre Escola e Família.
Compreender as interrelações estabelecidas entre sujeito, educação e
sociedade nas diferentes teorias da sociologia da educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
102/145
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1978.
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 6. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2003.
BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. 25. ed.
Petrópolis: Vozes, 1986.
BERGER, Peter L; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade.
Petrópolis: Vozes, 1985.
BOUDON, R., BOURRICAUD, F. Dicionário crítico de sociologia. São Paulo: Ática,
2000.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. 5. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2003.
BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1998.
CARDOSO DE OLIVEIRA, R. “Introdução a uma leitura de Mauss”. In: Mauss. São
Paulo: Ática, 1979 (Grandes Cientistas).
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. 4 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
(vol. 1)
CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1983.
COHN, Gabriel (org.). Weber. São Paulo: Ática, 1997. (Coleção Grandes Cientistas
Sociais)
CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos
epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez, 2006.
DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do
dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1979.
DANDURAND, P.; OLIVIER, E. Os paradigmas perdidos: ensaio sobre a sociologia
da educação e seu objeto. Teoria & Educação. Porto Alegre, n. 3, 1991, pp. 121-142.
DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. São Paulo: Cultrix. 1988.
FORACCHI, M. M. E Martins, J. S. (org.) Sociologia e sociedade. São Paulo: Livros
Técnicos e Científicos, 1976.
FORQUIM, J. C. (org.). Sociologia da educação: dez anos de pesquisa. Petrópolis:
Vozes, 1995.
HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Dp&A,
1997.
IANNI, Octavio (org.). Marx/Engels. São Paulo: Ática, 1989. (Coleção Grandes
Cientistas Sociais)
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1997.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994.
MARX, Karl, ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Alfa-ômega, s.d.
NOGUEIRA, M. A.; ROMANELLI, G.; ZAGO, N. (Orgs.). Família e escola: trajetórias
de escolarização em camadas médias e populares. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, M. Lúcia de Oliveira, et. al. Um toque de
clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: UFMG, 1995.
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção
Primeiros Passos)
SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Exclusão Digital: a miséria na era da informação. São
Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2001.
THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos
meios de comunicação de massa. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
103/145
LIBRAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
DELAC
TPET: LIBRAS
Carga Horária
Total
72 horas
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Obrigatória
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
Unidade
Acadêmica
EMENTA
Surdez e deficiência auditiva (DA) nas perspectivas clínica e histórico-cultural. Cultura
surda. Aspectos linguísticos e teóricos da LIBRAS. Educação de surdos na formação
e prática de professores de Teatro, realidade escolar e alteridade. Papel dos
tradutores-intérpretes educacionais de Libras–Português. Legislação específica sobre
LIBRAS e educação de surdos. Prática em LIBRAS: vocabulário geral e específico da
área de atuação docente. Interfaces entre Libras e a expressão corporal no trabalho
do artista-professor.
OBJETIVOS





Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais.
Instrumentalizar os educandos para estabelecimento de uma comunicação
funcional entre ouvintes e pessoas surdas.
Estabelecer relações entre as expressões faciais e corporais da comunicação
funcional com pessoas surdas e o teatro.
Experimentar a Linguagem Brasileira de Sinais.
Criar condições iniciais para atuação na educação de surdos, por meio da
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, na respectiva área de conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
104/145
BARBOZA, H. H. e MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro:
Folha Carioca, 1997.
BOTELHO, Paula. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte:
Autêntica. 1998.
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. LIBRAS em Contexto. Brasília: SEESP,
1998.
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais. Brasília:
SEESP, 1997.
BRASIL. Decreto n. 5.626, de 22/12/2005.
BRASIL. Lei n. 10.436, de 24/04/2002.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Enciclopédia da Língua
de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em Libras. São Paulo, SP: Edusp, Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo; 2004 a. v.1. [Sinais da Libras e o universo da
educação; e Como avaliar o desenvolvimento da competência de leitura de palavras
(processos de reconhecimento e decodificação) em escolares surdos do Ensino
Fundamental ao Médio].
CAPOVILLA, F.; RAPHAEL, V. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe –
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. (vol. I e II). São Paulo: EDUSP, 2001.
FELIPE, Tanya. LIBRAS em contexto: curso básico (livro do estudante). 2.ed. ver.
MEC/SEESP/FNDE. Vol I e II. Kit: livro e fitas de vídeo.
LODI, Ana C B (org.). Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.
QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: Estudos
lingüísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos – A aquisição da linguagem.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
SACKS, Oliver. Vendo vozes. Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro:
Imago, 1990.
SKLIAR, Carlos (org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre,
Mediação, 1999.
SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação,
1997.
105/145
III) Eixo Estudos Finais
Ementário da Unidade Curricular Práticas como Componente Curricular
- PCC:
106/145
TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
Eixo Estudos Finais
PCC: TEORIAS E MÉTODOS
DE ATUAÇÃO CÊNICA
Carga Horária
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
Total
Mínima 36h
Pré-requisito
Não tem
DELAC
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Co-requisito
Não tem
EMENTA
Identificação, reconhecimento e aplicação de teorias e métodos de atuação cênica
espetaculares e educacionais. Estudo dos aspectos estéticos e poéticos fundamentais
da arte de representar a partir de diferentes referências: Wagner, o duque de SaxeMeiningen, André Antoine, Stanislavsky, Appia, Craig, Meyerhold, R. Laban, A. Artaud,
E. Decroux, Piscator, B. Brecht, M. Tchekov, Grotowski, E. Barba, Peter Brook,
Tadeusz Kantor. O teatro no meio de comunicação de massa: cinema, radioteatro e
teleteatro. Teatro improvisacional, view points, match, performance, palhaço, circo,
dança-teatro, manipulação de bonecos. Princípios e características da perfomance
afro-ameríndia.
OBJETIVOS



Estudar os aspectos estéticos e poéticos da atuação cênica a partir de
diferentes referências: os encontros possíveis entre os vários estilos.
Compreender as relações entre o ator e a cena.
Desenvolver as habilidades vocais e corporais para a cena em sua
diversidade artística e cultural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
107/145
12º Inverno Cultural: Tem areia no maiô – com a Cia As Marias da Graça [s.l.]: [s.n.],
JUL/1999. [s.p.].
14º Inverno Cultural - UFSJ: XPTO - Coquetel Clown. [s.l.]: [s.n.], JUL/2001. [s.p.].
Espetáculo Circense.
ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2002.
AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991.
ANDRADE JÚNIOR, Lourival. Raízes do circo-teatro: rua, picadeiro e palco. Alcance,
Itajaí: s.n, v.8, n.6, p. 85-89, nov. 2001.
APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s.d.
ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de
Eudoro de Sousa. 4. ed. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994 (Coleção
Estudos Gerais / Série Universitária).
ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1981.
ARTIGOS, João Carlos e MAGRI, Ieda (org.). Teatro de Anônimo: Sentidos de uma
Experiência. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2008.
ASLAN, Odette. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994.
ASLAN, Odette, BABLET, Denis. Le masque: du rite au théâtre. Paris: Edition du
CNRS, 1985.
AVANZI, Roger e TAMAOKI, Verônica. Circo Nerino. São Paulo: Pindorama Circus:
Códex, 2004.
BAKHTIN, Mikhail Mikhailotch. A cultura popular na idade média e no
renascimento: o contexto de François Rebelais. Brasília: UnB / Hucitec, 1987.
BARATA, José Oliveira. Estética teatral: antologia de textos. Lisboa: Moraes Editores,
1981.
BARBA, Eugenio e N. Savarese (Orgs.). A arte secreta do ator. Dicionário de
Antropologia Teatral. São Paulo: Hucitec; UNICAMP, 1996.
BARBOSA, Pedro. Teoria do teatro moderno: axiomas e teoremas. Porto: Edições
Afrontamento, 1982.
BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro:
Zahar, 1981.
BENTLEY, Eric. O dramaturgo como pensador; Um estudo da dramaturgia nos
tempos modernos. Trad. Ana Zelma Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1991.
BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. Tradução de Jacó Guinsburg (org.)
São Paulo: Perspectiva, 2002.
BIÃO, Armindo e Greiner, Christine (Orgs.). Etnocenologia: textos selecionados. São
Paulo: Annablume, 1998.
BIÃO, Armindo et al. (Orgs.). Temas em contemporaneidade, Imaginário e
Teatralidade. São Paulo: Annablume, 2000.
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 5ª ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.
BOAL, Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
BOAL, Augusto. Stop: c‟est Magic! Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
BOILEAU-DESPRÉAUX, Nicolas. A arte poética. Introd., trad. e notas de Célia
Berrettini. São Paulo: Perspectiva, 1979 (Coleção Elos).
BOLESLAVSKI, Richard. A arte do ator. São Paulo: Perspectiva, 1987.
BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços. São Paulo: UNESP, 2003.
BONFITTO, Matteo. O Ator Compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
108/145
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego; Tragédia e comédia. 2. ed. Petrópolis:
Vozes, 1984.
BRECHT, Bertolt. Escritos sobre teatro. Buenos Aires: Nueva Visión, 1967. 3v.
BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Boston: Allyn and Bacon, 1987.
BROOK, Peter. A porta aberta: reflexões sobre a interpretação e o teatro. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
BURNIER, Luis Otávio. A arte de ator: da técnica à representação. Elaboração,
codificação e sistematização de ações físicas e vocais para o ator. São Paulo:
Pontifícia Universidade Católica, 1994.
CANDIDO. A. A Personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1972.
CARLSON, Marvin. Teorias do teatro; Estudo histórico-crítico dos gregos à
atualidade. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Ed. da Unesp, 1997.
CASTRO, Alice Viveiros de. Elogio da bobagem – Palhaços no Brasil e no Mundo.
Rio de Janeiro: Família Bastos editora, 2005. (www.elogiodabobagem.com.br)
CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo:
Perspectiva, 1983.
COELHO NETTO, J. Teixeira. Em cena, o sentido. São Paulo: Duas Cidades, 1980.
COHEN , Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2002.
COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo:
Perspectiva, 1998.
COPFERMANN, E. La mise en crise théâtrale. Paris: Maspero,1972.
CORRÊA, José Celso Martinez. Primeiro ato. São Paulo: Ed. 34, 1998.
CRAIG, Edward Gordon. Da Arte do Teatro. Lisboa: Arcádia, 1963.
DELGADO, Maria e HERITAGE, Paul. Diálogos no palco. 26 diretores falam de
Teatro. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1999.
DORT, Bernard. O Teatro e sua realidade. São Paulo: Perspectiva, 1977.
DUARTE, Regina Horta. Noites circenses: espetáculos de circo e teatro em Minas
Gerais no século XIX. Campinas: UNICAMP, 1995.
ESSLIN, Martin. O teatro do absurdo. Apresentação Paulo Francis. Trad. Bárbara
Heliodora. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
FABRINI, Ricardo: A Arte depois das Vanguardas. Campinas: Editora da Unicamp,
2002.
FERGUSSON, F. Evolução e sentido do teatro. Rio de Janeiro: Zahar,1964.
FERNANDES, Ciane. Pina Baush e o wuppertal dança-teatro: Repetição e
Transformação. Hucitec, 2000.
FERNANDES, Sílvia. Memória e invenção: Gerald Thomas em Cena. São Paulo:
Perspectiva, 1996.
FERRACINI, Renato. A Arte de não interpretar como poesia corpórea do ator.
Campinas: Editora da Unicamp, Imprensa Oficial do Estado – IMESP, 2001.
FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998.
GALIZIA, Luiz Roberto. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo:
Perspectiva, 1986.
GARCIA, Silvana. As Trombetas de Jericó: Teatro das Vanguardas Históricas. São
Paulo: Hucitec, 1997.
GASSNER, John. Mestres do Teatro. Tradução de Alberto Guzik e Jacob Guinsburg.
São Paulo: Perspectiva, 1974. (vols. I e II).
GREINER, Christine. Butoh. São Paulo: Annablume, 2000.
GROTOWSKI, J. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira,1971.
GUINSBURG, J. et. Alii. Semiologia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978.
GUINSBURG, J. Stanislávski, Meyerhold & cia. São Paulo: Perspectiva, 2001.
109/145
GUINSBURG, Jacó. Stanislavski e o Teatro de Arte de Moscou. São Paulo:
Perspectiva, 1985.
HELBO, A. Semiologia da representação. São Paulo: Cultrix, 1980.
HETHMON, R. El Método del Actors Studio. Madrid:E. Fundamientos,1984.
HODGE, F. Play directing. Ny: Prentice-Hall, 1982.
HUGILL, Beryl. Bring on the Clowns. EUA: chartwell Books Inc., 1980.
HUGO, Vitor. Do grotesco e do sublime. São Paulo: Perspectiva, s/d. Coleção Elos.
ICLE, Gilberto. O Ator como Xamã. São Paulo: Perspectiva, 2006.
JAMESON, Fredric. O método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999.
JOHNSTONE, Keith. Impro for storytellers. New York: Routledge, 1999.
JOHNSTONE, Keith. Impro: Improvisation for the theatre. New Yor : Routledge, 1992.
KERSHAW, Baz. The radical in performance: Between Brecht and Baudrillard. New
York: Routledge, 1999.
KNÉBEL, María Osipovna. El último Stanislavski. Madrid, Espanha: Editorial
Fundamentos, 1996.
KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de janeiro: Instituto nacional de Artes Cênicas,
1987.
KUSNET, Eugênio. Introdução ao Método da “Ação Inconsciente”. São Paulo:
Fundação Armando Alvares Penteado, 1971.
LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980.
LECOQ, Jacques. Em busca de seu próprio clown. Le Théatre du geste. Paris:
Bordas, 1987.
LEWIS, Robert. Método ou Loucura. Fortaleza: UFC/TB, 1986.
LINS, Daniel. Antonin Artaud: o artesão do corpo sem órgãos. Rio de Janeiro,
Relume-Dumara, 2000.
LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. 7. Ed. Rio de Janeiro: José
Oympio, 2002.
MEICHES, Fernandes Mauro. Sobre o trabalho do ator. São Paulo, Perspectiva,
1988.
MEYERHOLD, V.( Org. Aldemar Conrado). O teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1969.
MORAES, Eliane Robert. O Corpo Impossível. São Paulo: Iluminuras, 2002.
PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003.
PROPP, Vladimir. Comicidade e riso. Rio de Janeiro: Ed. Ática, 1992.
RIZZO, Eraldo Pêra. Ator e estranhamento: Brecht e Stanislávski, segundo Kusnet.
São Paulo: SENAC, 2001.
ROUBINE J.J. A arte do ator. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.
ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar,
1998.
RUIZ, Roberto. Hoje tem espetáculo?: as origens do circo no Brasil. Rio de Janeiro:
INACEN, 1987.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. Tradução de Paulo Neves.
São Paulo: Martins Fontes, 1996. (Coleção Leitura e Crítica).
RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. Martins Fontes: São Paulo,
1998.
SARTORI, Donato, LANATA, Bruno. Maschera e maschere. Firenze: La Casa Usher,
1984.
SCHECHNER, Richard. By means of performance: Intercultural Studies of Theatre
and Ritual. Cambridge Univ. Press, 1990
SILVA, Armando Sérgio da. Oficina do teatro ao te-ato. São Paulo: Perspectiva,
1981.
110/145
SIMONS, Alfred. La Planète des Clowns. Lyon: Manufacture, 1988.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. 5.ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.
STANISLAVSKI, Constantin. A construção do personagem. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2001.
STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira: 1990.
STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira: 1982.
STANISLAVSKI, Constantin. Minha vida na arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira:
1989.
STRASBERG, Lee. Um sonho de paixão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1990.
TCHECOV, Michael. Para o ator. São Paulo: Zahar Editores, 1994.
TORRANCE, Robert M. The comic hero. USA: Harvard University Press, 1979. (2
ed.).
VIRMAUX, Alain. Artaud e o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978.
WEKWERTH, M. Diálogo sobre a encenação. São Paulo: Hucitec, 1984.
WUO, Ana Elvira. Clown, Processo Criativo: Rito de Iniciação e Passagem.
Campinas, 2005. Tese (Doutorado em Educação Física) – UNICAMP, 2005.
111/145
VOZ EM CENA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO – COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Finais
Unidade
Acadêmica
DELAC
PCC: VOZ EM CENA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Conscientização das possibilidades e treinamento da voz: projeção, ressonância,
modulação, elasticidade, agilidade, ritmo e utilização de tais conceitos nos processos
ensino-aprendizagem. Adequação da voz ao espaço cênico. Exercícios psico-vocais.
Voz e o uso e abuso de drogas. Aulas práticas e teóricas proporcionando a reflexão
dos conteúdos expostos, estabelecendo o engajamento do estudante de teatro com a
pesquisa de movimento vocal para o desenvolvimento do seu trabalho. Exercícios
cênicos que aprofundem a pesquisa sobre a voz.
OBJETIVOS








Construir vozes: a técnica e a expressão vocais a favor da voz do
personagem.
Praticar solfejo e vocalise como suportes da qualidade vocal.
Exercitar a respiração e a voz cênica.
Exercitar o aquecimento vocal/corporal.
Compreender a relação corpo e voz no teatro.
Estudar a oralidade teatral.
Praticar jogos dramáticos vocais.
Desenvolver partituras da voz falada (palavras de valor, ênfases, pausas) e
112/145

outros recursos, como subsídios para a construção da fala cênica.
Estudar a música e o canto no jogo vocal teatral.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASLAN, Odette. O Ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 2003.
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2001.
BARDI, Patrícia. Physical voice in the Moving Body. SNDDO: Amsterdã, 1995.
BEUTTENMÜLLER, Maria da Glória e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão
corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974.
BEUTTENMÜLLER, Maria da Glória. O Despertar da Comunicação Vocal. Rio de
Janeiro: Enelivros, 1995.
BERTHERAT, Thérese. O corpo tem suas razões. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
BOLESLAVSKI, Richard. A arte do ator. São Paulo: Perspectiva, 1987.
BOONE, Daniel R. Sua voz está traindo você? Como encontrar e usar sua voz
natural. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
CHENG, Stephen Chun-Tao. O Tao da voz. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
COSTA, Henrique Olival. Voz cantada. São Paulo: Lovise, 1998.
DINVILLE, Claire. A técnica da voz cantada. Rio de Janeiro: Enelivros, 1993.
FERREIRA, Leslie Piccolotto (org.). Voz profissional: o profissional da voz.
Carapicuíba: Pró-Fono Departamento Editorial, 1995.
FERREIRA, Leslie Picilloto. Trabalhando a voz: vários enfoques em fonoaudiologia.
São Paulo: Summus, 1987.
FORTUNA, Marlene. A performance da oralidade teatral. São Paulo: Annablume,
2000.
FRY, Dennis. Homo-Loquens: o homem como animal falante. Rio de Janeiro: Zahar,
1978.
GAYOTTO, Lucia Helena. Voz partitura da ação. São Paulo: Summus, 1997.
HUCHE, François Le & ALLALI, André. A voz. Porto Alegre: Artmed, 2005. Vol.1.
KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de janeiro: Instituto nacional de Artes Cênicas,
1987.
MELLO, Edimée Brandi de Souza. A educação da voz falada. Rio de Janeiro: Livraria
Atheneu Editora, 1992.
NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Brasília: MEC - Serviço Nacional de Teatro,
1976. (série cartilhas de teatro).
PONTES, Paulo & BEHLAU, Mara. Higiene vocal: Cuidando da voz. Rio de Janeiro:
Revinter, 2001.
QUINTEIRO, Eudósia Acunã. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo:
Summus, 1989.
SILVA, Fábio Lopes da & MOURA, Heronides Maurílio de Melo. O direito à fala.
Florianópolis: Insular, 2000.
SOARES, R.M.Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e
comunicação oral. São Paulo: Loyola, 1977.
SOUCHARD, Philippe Emmanuel. O diafragma. São Paulo: Summus, 1989.
STANISLAVSKY, Constantin. A construção do personagem. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1971.
STANISLAVSKY, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1979.
WERBECK-SVARDSTROM, Valborg. A escola do desvendar da voz: um caminho
para a redenção na arte do canto. São Paulo: Antroposófica, 2001.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra História das Músicas. São Paulo:
Cia das Letras, 2001.
113/145
MUSICALIDADE E RITMO CÊNICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
Eixo Estudos Finais
DELAC
PCC: MUSICALIDADE E RITMO CÊNICO
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
O tempo-ritmo e a musicalidade na atuação, na criação cênica e no desenvolvimento
de práticas pedagógicas. Precisão e ritmo. Estudo prático e teórico dos principais
elementos da linguagem musical. A musicalidade afro, afrodescendente e indígena e
seus usos na cena. Modelos de estrutura musical. Desenvolvimento da percepção
rítmica. Uso do metrônomo. Musicalidade e personagem. Texto e musicalidade.
Partituras de ação física e musicalidade.
OBJETIVOS




Desenvolver a percepção e a prática do ritmo nos contextos do ator e da cena.
Explorar os vários aspectos de composição cênica a partir da estruturação
musical.
Desenvolver a precisão gestual (corpo e voz).
Aprofundar o conceito de musicalidade da cena.
BIBLIOGRAFIA
APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919.
APPIA, Adolphe. La Música y La Puesta em escena / La obra de arte viviente.
114/145
Madrid: Publicaciones de La Asociación de Directores de Escena de España, 2000.
BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de
antropologia teatral. Campinas: Unicamp, 1995.
BONFITTO, M. O Ator Compositor – As Ações Físicas como Eixo: de Stanislavski a
Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002.
CAGE, John. De segunda a um ano. São Paulo: Hucitec, 1985.
CASTILHO, Jacyan. Na cadência do gesto. In: Mimus - Revista online de Mímica e
Teatro Físico. Ano 1, nº 1. Disponível em: http://www.mimus.com.br/jacyan2.pdf.
CINTRA, Fábio C. M. A musicalidade como arcabouço da cena: caminhos para uma
educação musical no teatro. São Paulo: ECA/USP, 2006 (Tese de Doutorado).
DIAS, Ana Cristina Martins. A musicalidade do ator em ação: a experiência do
tempo-ritmo. 2000. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Teatro). Centro de Letras e
Artes/ PPGT, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2000.
KIEFER, Bruno. Elementos da linguagem musical. Porto Alegre: Movimento, 1987.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. Org. Lisa Ulmann. São Paulo: Summus,
1971.
MEYERHOLD, Vsévolod. Teoria teatral. Madrid: Fundamentos, 1971.
MIRANDA, Regina. O movimento expressivo. Rio de Janeiro: Funarte, 1979.
PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003.
PICON-VALLIN, Béatrice. A Cena em Ensaios. São Paulo: Perspectiva, 2008.
REVISTA VOX DA CENA. Salvador, Grupo Vilavox, 2009, ano I, nº 1.
ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar,
1982.
SCHAEFFER, Pierre. Tratado de los objetos musicales. Madrid: Alianza, 1966.
SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Editora Unesp, 1991.
SCHAFER, Murray. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história
passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a
paisagem sonora. S. Paulo: UNESP, 1997.
TRAGTENBERG, Lívio. Música de cena. S. Paulo: Perspectiva/Fapesp, 1999.
WILLEMS, Edgar. As bases psicológicas da educação musical. Bienne: ProMusica, 1970.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São
Paulo: Companhia das Letras, 1999.
115/145
DANÇA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Finais
Unidade
Acadêmica
DELAC
PCC: DANÇA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Introdução aos elementos técnicos da dança moderna e contemporânea, buscando
desenvolver no ator a percepção e o domínio do eixo corporal, equilíbrio dinâmico,
tônus muscular, utilização da cinesfera e demais relações espaciais. Estudo e
treinamento dos elementos corporais e expressivos do ator e artista-educador. O
estudo de matrizes gestuais e matrizes de movimento de danças brasileiras de raízes
populares, tradicionais e religiosas.
OBJETIVOS




Aprender noções de partitura corporal e narrativa gestual e suas possíveis
relações com a estrutura musical.
Aprender técnicas de dança que contribuam para o desenvolvimento de uma
consciência corporal e rítmica do ator como instrumento/canal de criação e
expressão artística.
Estudar recursos específicos da dança na compreensão e expressão do
vocabulário da cena.
Estudar pulsações rítmicas, expansão e recolhimento, queda e recuperação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
116/145
AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo:
Perspectiva, 2002.
BARBA, Eugenio e SAVARESE, N. A arte secreta do ator. São Paulo: Hucitec, 1995.
BONFITTO, Matteo. O ator compositor. SP: Perspectiva, 2002.
BOURCIER, Paul. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BURNIER, Luís Otávio. A Arte do Ator. Campinas: Editora da UNICAMP, 2001.
DYCHTWALT, Ken. Corpomente. Trad. Maria Silva Mourão Neto. São Paulo:
Summus, 1984.
FELDENKRAIS, Moshe. Consciência pelo movimento. São Paulo: Summus, 1977.
FERNANDES, Ciane. Pina Baush e o Wuppertal Dança-Teatro - Repetição e
Transformação. São Paulo: Hucitec, 2000.
GARAUDY, Roger. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
GELEWSKY, Rolf. Buscando a dança do ser: movimento, irradiação, transformação.
Casa Sri Aurobindo, 1990.
HANNA, Judith Lynne. Dança, sexo e gênero: signos de identidade, dominação,
desafio e desejo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
HOGHE, Raimund; WEISS, Ulli. Bandoneon: em que o tango pode ser bom para
tudo? Texto e fotos sobre um trabalho de Pina Bausch. São Paulo: Attar Editorial,
1989.
LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ìcone, 1991.
LABAN, Rudolf. O domínio do movimento. São Paulo: Summus editorial, 1978.
LELUP, Jean-Yves. O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. Org. Lise
Mary Alves de Lima. Petrópolis: Vozes, 1998.
LI, Cunxin. Adeus, China: o último bailarino de Mao. São Paulo: Editora
Fundamento Educacional, 2007.
MITCHELL, Laura; DALE, Barbara. Movimentos básicos. Tradução: Lygia Silveira.
São Paulo: Martins Fontes, 1984.
MENDES, Miriam Garcia. A dança. São Paulo: Ática, 1985.
MORIN, Edgar. Corpo, território sagrado. Loyola, 2000.
OHTAKE, Ricardo. Danças populares brasileiras. São Paulo: Rhodia, 1989.
OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Beca, 2001.
OSSONA, Paulina. Educação através da dança. São Paulo: Summus, 1989.
RODRIGUES, Graziela Estela Fonseca. Bailarino – Pesquisador – Intérprete:
processo de formação. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1997.
Santos, Inaicyra Falcão dos. Corpo e Ancestralidade Uma proposta pluricultural de
dança-arte-educação. Salvador: Editora da UFBA 2002
STRAZZACAPPA, Marcia. “O corpo e suas representações”. In: Cadernos CERU,
USP, maio, 2001.
VIANNA, Klaus e CARVALHO, M. A dança. São Paulo: Siciliano, 1990.
WOSIEN, Bernhard. Dança: um caminho para a totalidade. Tradução: Maria Leonor
Rodenbach e Raphael de Haro Junior. São Paulo: Triom, 2000. 157
WOSIEN, Maria-Gabriele. Dança: símbolos em movimento. Tradução Bettina Aring
Mauro. São Paulo: Ed. Anhembi-Morumbi, 2004.
WOSIEN, Maria-Gabriele. Dança sagrada: deuses, mitos e ciclos. Tradução: Maria
Leonor Rodenbach e Raphael de Haro Junior. São Paulo: Triom, 2002.
117/145
LABORATÓRIO DE ESCRITA CÊNICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Finais
Unidade
Acadêmica
DELAC
PCC: LABORATÓRIO DE ESCRITA CÊNICA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
O Laboratório teórico-prático visa a elaboração de textos teatrais a partir de
procedimentos que integrem escrita e experimentação objetivando instrumentalizar o
ator-dramaturgo para construção ficcional e cênica. As principais formas teatrais: seus
elementos constituintes e modos de funcionamento. Técnicas dramatúrgicas dos
principais autores ou formas teatrais. A dramaturgia não-aristotélica. Principais
expressões dramatúrgicas do século XX. A dramaturgia brasileira. O conceito
contemporâneo de dramaturgia. Processos coletivos de criação de texto. Transcriação
e outras formas de construção dramatúrgica. A escrita cênica no processo de ensinoaprendizagem.
OBJETIVOS





Estudar as formas literárias e seus traços estilísticos.
Estudar os elementos fundamentais de dramaturgia.
Estudar as principais formas teatrais, suas técnicas, seus elementos
constituintes e seus modos de funcionamento.
Estudar as formas teatrais mistas: interseção entre o dramático, o épico e o
lírico no texto teatral.
Estudar os processos coletivos de criação de texto e outros processos
dramatúrgicos contemporâneos.
118/145


Compreender os espetáculos contemporâneos sob o ponto de vista da
dramaturgia.
Criar textos teatrais a partir dos elementos estruturais de formas teatrais e/ou
dos modos de articulação de expressões dramatúrgicas particulares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADLER, Stella. Técnica da representação teatral. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2002.
ALLARD, Geniviève e LEFORT, Pierre. La mascara. México: Fondo de Cultura, 1988.
AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991.
ARANTES, Urias Corrêa. Artaud: teatro e cultura. Campinas: Editora da UNICAMP,
1988.
ARAÚJO, Antônio C. A gênese da vertigem: o processo de criação de o paraíso
perdido. São Paulo: 2002 (dissertação apresentada ao Departamento de Artes Cênicas
- Escola de Comunicação e Artes - USP).
ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990 (Col. Letras).
ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de
Eudoro de Sousa. 4. ed. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994 (Coleção
Estudos Gerais / Série Universitária).
ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
BENDER, Ivo. Comédia e Riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre: Edipucrs,
1996.
BENTLEY, Eric. O dramaturgo como pensador; Um estudo da dramaturgia nos
tempos modernos. Trad. Ana Zelma Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1991.
BERGSON, Henri. O riso. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BERRETTINI, C. O teatro ontem e hoje. Coleção Debates. São Paulo: Perspectiva,
1980.
BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BONFITTO, Matteo. O Ator Compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
BRANDÃO, J. de Souza: Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Perspectiva,
1989.
BRECHT, Bertolt. Escritos sobre teatro. Buenos Aires: Nueva Visión, 1967, 3 vol.
CANDIDO, Antonio. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1985.
CARLSON, Marvin. Teorias do teatro; Estudo histórico-crítico dos gregos à
atualidade. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Ed. da Unesp, 1998
(Prismas).
COHEN, R. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva
(Debates), 2002.
COSTA, Lígia, REMÉDIOS, Maria Ritzel. Histórico do gênero trágico desde o
mundo grego até a época contemporânea. São Paulo: Ática, 1988. (Coleção
Fundamentos).
COSTA, Lígia. A Poética de Aristóteles: Mímese e verossimilhança. São Paulo: Ática,
1992. (Coleção Fundamentos).
CRAIG, Edward Gordon. Da arte do teatro. Lisboa: Arcádia, 1963.
D'ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 2 - Teoria da lírica e do drama. São Paulo:
Ática, 1995.
ESSLIN, M. O teatro do absurdo. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1988.
ESSLIN, M. Uma anatomia do drama. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1978.
FABRINI, Ricardo: A Arte depois das Vanguardas. Campinas: Editora da Unicamp,
119/145
2002.
FELÍCIO, Vera Lúcia. A procura da lucidez em Artaud. São Paulo: Perspectiva,
1996.
FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998.
GALÍZIA, Luis Roberto. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo:
Perspectiva, 1985.
GARCIA, Silvana. As Trombetas de Jericó: Teatro das Vanguardas Históricas. São
Paulo: Hucitec, 1997.
GASSNER, J. Mestres do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1991. 2v.
GUINSBURG, J.: Da cena em cena. São Paulo: Perspectiva (Estudos), 2001.
HUGILL, Beryl. Bring on the clowns. EUA: Chartwell Books, 1980.
JAMESON, Fredric. O método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999.
KERR, Walter. Tragedy & comedy. New York: A da Capo Paperback (1 ed.1967),
1985.
LESKY, A. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1989.
MAGALDI, Sábato. O Texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001.
ORTEGA Y GASSET, José. A idéia do teatro. Trad. J. Guinsburg. São Paulo:
Perspectiva, 1991.
PALLOTTINI, R. Dramaturgia. Construção do personagem. São Paulo: Ática, 1989.
PALLOTTINI, R. Introdução à dramaturgia. Série Princípios. São Paulo: Ática, 1988.
PAVIS, P. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.
PAVIS, P.: A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003.
ROSENFELD, A. O teatro épico. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1990.
ROSENFELD, A. O teatro moderno. São Paulo, Perspectiva, 1991.
ROSENFELD, A. Prismas do teatro. São Paulo: Perspectiva; Edusp; Campinas:
Edunicamp, 1993. (Debates, 256).
ROSENFELD, Anatol. Texto/contexto. São Paulo: Perspectiva, 1985.
ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar,
1998.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. Tradução de Paulo Neves.
São Paulo: Martins Fontes, 1996. (Coleção Leitura e Crítica).
RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. Martins Fontes: São Paulo,
1998.
SOURIAU, E.mil As duzentas mil situações dramáticas. São Paulo: Ática, 1993.
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac e Naify,
2001.
TORRANCE, Robert M. The comic hero. USA: Harvard University Press, 1979.
VASCONCELLOS, Luiz Paulo. Dicionário de teatro. Porto Alegre: L & PM Editores,
1987.
VOGLER, C. A jornada do escritor. Rio de Janeiro: S/E, 1992.
WILLIAMS, Raymond. Tragédia moderna. São Paulo: Cosac e Naify, 2002.
120/145
LABORATÓRIO DE MONTAGEM TEATRAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Finais
PCC: LABORATÓRIO DE MONTAGEM
TEATRAL
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
Desenvolvimento de projeto de montagem cênica em espaços artísticos e
educacionais, em qualquer gênero, estilo ou tendência estética, realizado
individualmente ou em grupo, com orientação de um ou mais professores. Teatro e
sustentabilidade. A montagem deverá ser apresentada publicamente. Possibilitar o
contato direto do aluno com a montagem cênica, conferindo-lhe responsabilidade
sobre todas as etapas que envolvem uma montagem.
OBJETIVOS



Analisar o Texto/Material a ser encenado, Materialidade Cênica, Composição/
Montagem.
Apresentar o projeto inicial e relatório final de avaliação.
Analisar a Recepção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Bibliografia a ser definida de acordo com o projeto de montagem cênica.
121/145
TEATRO DE RUA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: TEATRO
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Unidade
Acadêmica
DELAC
Currículo
Eixo Estudos Finais
PCC: TEATRO DE RUA
Período
Natureza
Optativa
Carga Horária
Teórica
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
Total
36
Pré-requisito
Não tem
Código
CONTAC
Co-requisito
Não tem
EMENTA
Estudo teórico–prático do Teatro de Rua como modalidade teatral que requer
procedimentos de atuação específicos. Experiências na rua e em espaços abertos
buscando observar as singularidades em relação ao trabalho do ator, ao espaço e ao
público. O Teatro de Rua e suas relações com a educação. Pesquisa sobre as
técnicas e princípios presentes em apresentações de rua de grupos como: Bread and
Puppet, Living Theatre, Odin Teatret, Galpão, Tá na Rua, Tascabile, Imbuaça, Ói
Nóis Aqui Traveiz, entre outros.
OBJETIVOS
 Estimular o interesse e a pesquisa sobre o teatro de rua e o teatro em espaços
abertos;
 Perceber a multiplicidade de formas cênicas que se abrigam sob o termo
“teatro de rua”
 Entender as aproximações e afastamentos entre teatro de rua e performance
art;
 Desenvolver procedimentos de atuação para o teatro de rua.
 Discutir o teatro de rua como uma modalidade teatral específica que se
apresenta em sua multiplicidade a partir da relação com o espaço urbano.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919.
ASLAN, Odette. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994.
BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento. São Paulo:
Hucitec, 1987.
122/145
BARBA, Eugenio & SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator. Dicionário de
antropologia teatral. São Paulo: Hucitec/UNICAMP, 1997.
BARBA, Eugenio. A Canoa de Papel - Tratado de Antropologia Teatral. São Paulo:
Hucitec, 1994.
BRITO, Beatriz. Uma tribo nômade: a ação do Oi Nóis Aqui Traveiz como espaço de
resistência. Porto Alegre: s.n, 2008.
CARNEIRO, Ana. Espaço cênico e comicidade: a busca de uma de uma definição
a linguagem do ator – Grupo Ta na Rua 1981. Rio de Janeiro, 1998. Dissertação
(Mestrado em Teatro). Centro de Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação em
Teatro, UNIRIO, 1998.
CARREIRA, André. La pasión puesta en la calle: el teatro callejero en la Argentina
y el Brasil democráticos de la década del 80. Buenos Aires: Nueva Generación, 2003.
CARREIRA, André. Formação do Ator e Teatro de Grupo: Periferia e Busca de
Identidade. In MALUF, Sheila Diab e AQUINO, Ricardo Bigi de (orgs). Dramaturgia
em Cena. Maceió; Salvador: DFAL/EDUFBA, 2006. p. 49-59.
CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano – artes de fazer. Petrópolis (RJ):
Vozes, 2002.
COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de
experimentação. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1989.
CRISTIANO, Marcos. Manual básico para Teatro de Rua: Técnicas e Estratégias.
Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 2005.
CRUCIANI, Fabrizio & FALLETTI, Clélia. Teatro de Rua. São Paulo: Hucitec, 1999.
DEL PRIORE, Mary. Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense,
1994.
ILARI, Mayumi Denise S. B. Teatro Político e contestação no mundo globalizado:
o Bread and Puppet teather na sociedade de consumo. São Paulo: USP, 2007 (tese
de doutorado).
KOSOVSKI, Lídia. “Espaço urbano e performance teatral”. In: O Percevejo.
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Centro de Letras e
Artes. Escola de Teatro/DTT/PPGT, n. 12, 2003.
LIGIERO, Zeca. Teatro a partir da comunidade. Rio de Janeiro: Papel virtual,
2003.
LIGIERO, Zeca. Uma experiência. Uberlândia: Univ. Federal de Uberlândia, 1983.
MATTA, Roberto da. A casa & a Rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil.
Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
SCHECHNER, Richard. El Teatro ambientalista. Cidade do México: Árbol, 1988.
SCHECHNER, Richard. Performance Studies. New York: Routledge, 2003.
SCHECHNER, Richard. The future of ritual. New York, Routledge, 1993.
TELLES, Narciso. Pedagogia do Teatro e o Teatro de Rua. Porto alegre: Editora
Mediação, 2008.
TELLES, Narciso & CARNEIRO, Ana (orgs.). Teatro de Rua: olhares e perspectivas.
Rio de Janeiro: E-papers, 2005.
TURLE, Licko & TRINDADE, Jussara. (Orgs.). TÁ NA RUA - Teatro sem Arquitetura,
Dramaturgia sem Literatura, Ator sem Papel. Rio de Janeiro: Editora Tá na Rua,
2008.
VIEIRA, César. Em busca de um teatro popular. Rio de Janeiro: FUNARTE; MinC,
2007.
123/145
ESTUDOS DE DRAMATURGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade curricular
Unidade
Acadêmica
DELAC
PCC: ESTUDOS DE DRAMATURGIA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
Reflexão sobre a escrita teatral. O texto dramatúrgico e o texto espetacular. Análise
do espetáculo teatral. Formas do texto teatral. Diferenças entre teatro épico e a
dramática rigorosa. Enredo e fábula. A personagem no texto dramático. Conflito.
Diálogo. Dramaturgia em processo, adaptações e outras formas da produção
dramatúrgica e suas possibilidades no processo ensino-aprendizagem.
OBJETIVOS





Compreender as formas literárias: o texto dramático em comparação ao
texto épico e ao lírico.
Estudar a tragédia clássica e seus elementos constituintes.
Estudar a comédia clássica e seus elementos constituintes.
Conhecer o conceito clássico de dramaturgia e as leis do drama.
Estudar a técnica dramatúrgica: criação do texto teatral a partir de
personagens, roteiros ou situações dadas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
124/145
ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1992.
BENDER, Ivo. Comédia e riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre: Edipucrs,
1996.
BERGSON, Henri: O riso. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BRANDÃO, J. de Souza: Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Perspectiva,
1989.
CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro: estudo histórico-crítico dos gregos à
atualidade. São Paulo: UNESP, 1998.
CARPEAUX, Otto M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Tipo Editor
Ltda, 1978. (8 vols).
GASSNER, J. Mestres do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1991. 2v.
GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Mestre Jou, sd.
HEGEL. Estética. Lisboa: Ed. Guimarães, 1980.
LESKY, A. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1989.
MAGALDI, S. O texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 1989.
PALLOTTINI, R. Dramaturgia. Construção do personagem. São Paulo: Ática, 1989.
PALLOTTINI, R. Introdução à dramaturgia. São Paulo: Ática, 1988.
PAVIS, P. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.
ROSENFELD, A. O teatro épico. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1990.
SOURIAU, E. As duzentas mil situações dramáticas. São Paulo: Ática, 1993.
VOGLER, Christopher. A jornada do escritor: estruturas míticas para escritores.
2.ed. Trad. Ana Maria Machado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
125/145
Ementário da Unidade Curricular Estágio Supervisionado
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC
Eixo Estudos Finais
TÓPICOS EM ESTÁGIO:
ESPAÇOS FORMAIS DE EDUCAÇÃO
Carga Horária
Total
216 horas
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Obrigatória
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
EMENTA
A prática pedagógica – ação, reflexão e ação da prática educativa – do ensino do
teatro em espaços formais. Profissionais de Educação e comunidade escolar, funções
sociais e formas de participação nos processos educacionais na Educação Infantil, no
Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. Práticas de caráter investigativo para
criação e utilização de novas técnicas educacionais e produção de material didático –
projeto artístico-pedagógico. Elaboração do projeto de pesquisa.
OBJETIVOS
• Vivenciar as diferentes formas de atuação da prática pedagógica do ensino do teatro
em espaços formais visando favorecer o desenvolvimento profissional do estudante.
• Observar, sistematizar, analisar e socializar as reflexões sobre as práticas docentes
e as estratégias educacionais e da prática artística/teatral no processo ensinoaprendizagem.
• Instrumentalizar os discentes para o exercício da docência tendo por base as
reflexões sobre o papel do teatro na educação e os conhecimentos sobre Teatro e
sobre o processo educativo.
126/145
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRÉ, Maria Eliza D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.
ANDRÉ, Marli. O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores.
Campinas: Papirus, 2001. (série Prática Pedagógica).
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília:
MEC/SEF, 1998. (2 Vol.).
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília
MEC/SEF, 2001.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Resolução n. 2, de 15 de julho de 2012.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Resolução n. 1, de 17 de junho de 2004.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Resolução n. 1, de 30 de maio de 2012.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Parecer CNE/CP 9/2003, de 30 de
setembro de 2003.
CANDAU, V.M. (Org.). Cultura, linguagem e subjetividade no ensinar e aprender.
Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
DAYRELL. J. T. Múltiplos olhares sobre a educação e a cultura. Belo Horizonte,
Editora UFMG, 1996.
DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do Teatro: provocação e dialogismo. São Paulo:
Hucitec, 2006.
FERREIRA, N.S.C. A gestão da Educação na sociedade mundializada. Por uma
nova cidadania. Rio de Janeiro. DP&A, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paz e Terra, 1996 (Leitura).
FRIGOTTO, G e CIAVATA. M. (orgs). A experiência do trabalho e a educação
básica. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
GOHN, M, G. da. Educação não-formal e cultura política. São Paulo: Cortez, 1999.
HERNANDEZ. F. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.
KUENZER, A. Z. Ensino Médio e Profissional: as políticas do Estado neoliberal. São
Paulo. Cortez, 1997.
LIBÂNEO, J.C. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2002.
LUCK, H. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro DP&A,
2000.
MACHADO, M.; FERREIRA, N.S. (orgs.). Política e Gestão da Educação. Rio de
Janeiro: DP&A, 2002.
MARIN, Alda Junqueira (Org.). Educação continuada: reflexões, alternativas.
Campinas: Papirus, 2000.
MENEZES, J. G. C. Estrutura e funcionamento da Educação Básica. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 1999.
PARO, V.H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001.
PARO, V.H. Por dentro da escola pública. São Paulo: Xamã. 1995.
PENIN, Sônia. Cotidiano e escola: a obra em construção. São Paulo: Cortez. 1995.
RESENDE, Lúcia Maria G. de. Relações de poder do cotidiano escolar. Campinas:
Papirus, 1995.
SANTANA, Arão Paranaguá. Teatro e formação de professores. São Luís:
UDUFMA, 2000.
SANTOMÉ, J.T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.
SME-FEUSP. Projeto de Formação em Serviço de Professores do II Ciclo de
Ensino Fundamental. Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e Faculdade
127/145
de Educação da Universidade de São Paulo, 2000.
SOUZA, Donaldo B. de, FARIA, Lia C.M. de. (orgs.). Desafios da educação
municipal. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
ZIBAS, Dagmar M. L., AGUIAR, Márcia Ângela da S., BUENO, Maria Sylvia Simões
(orgs.). O ensino médio e a reforma da educação básica. Brasília: Plano, 2002.
128/145
TÓPICOS EM ESTÁGIO: ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO – COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade curricular
TÓPICOS EM ESTÁGIO:
ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO
Carga Horária
Período
Teórica
Natureza
Obrigatória
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
Total
216 horas
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
EMENTA
Práticas pedagógicas de caráter extensivas e inovadoras para o ensino do teatro. O
estágio como reinvenção da própria prática. Elaboração e execução de atividades
práticas – projetos educativos, atividades didáticas, oficinas, workshop, produção de
material didático etc. A atuação do professor de teatro em espaços não formais da
educação (hospitais, bibliotecas, instituições religiosas, grupos, companhias teatrais
etc.).
OBJETIVOS
• Planejar, executar e avaliar atividades não formais de educação.
• Desenvolver projetos interdisciplinares de teatro tendo como foco o jogo teatral e o
jogo dramático.
• Propiciar discussão e prática sobre as metodologias do ensino do teatro em espaços
não formais de educação.
• Debater sobre um possível perfil do professor de teatro, levando-se em consideração
a realidade escolhida pelo aluno para estagiar.
• Desenvolver estratégias para avaliação e adaptação de materiais didáticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRÉ, Maria Eliza D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.
ANDRÉ, Marli. O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores.
129/145
Campinas: Papirus, 2001. (série Prática Pedagógica).
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília:
MEC/SEF, 1998. (2 Vol.).
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília
MEC/SEF, 2001.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Resolução n. 2, de 15 de julho de 2012.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Resolução n. 1, de 17 de junho de 2004.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Resolução n. 1, de 30 de maio de 2012.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Parecer CNE/CP 9/2003, de 30 de
setembro de 2003.
CANDAU, V.M. (Org.). Cultura, linguagem e subjetividade no ensinar e aprender.
Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
DAYRELL. J. T. Múltiplos olhares sobre a educação e a cultura. Belo Horizonte,
Editora UFMG, 1996.
DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do Teatro: provocação e dialogismo. São Paulo:
Hucitec, 2006.
FERREIRA, N.S.C. A gestão da Educação na sociedade mundializada. Por uma
nova cidadania. Rio de Janeiro. DP&A, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paz e Terra, 1996 (Leitura).
FRIGOTTO, G e CIAVATA. M. (orgs). A experiência do trabalho e a educação
básica. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
GOHN, M, G. da. Educação não-formal e cultura política. São Paulo: Cortez, 1999.
HERNANDEZ. F. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.
KUENZER, A. Z. Ensino Médio e Profissional: as políticas do Estado neoliberal. São
Paulo. Cortez, 1997.
LIBÂNEO, J.C. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2002.
LUCK, H. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro DP&A,
2000.
MACHADO, M.; FERREIRA, N.S. (orgs.). Política e Gestão da Educação. Rio de
Janeiro: DP&A, 2002.
MARIN, Alda Junqueira (Org.). Educação continuada: reflexões, alternativas.
Campinas: Papirus, 2000.
MENEZES, J. G. C. Estrutura e funcionamento da Educação Básica. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 1999.
PARO, V.H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001.
PARO, V.H. Por dentro da escola pública. São Paulo: Xamã. 1995.
PENIN, Sônia. Cotidiano e escola: a obra em construção. São Paulo: Cortez. 1995.
RESENDE, Lúcia Maria G. de. Relações de poder do cotidiano escolar. Campinas:
Papirus, 1995.
SANTANA, Arão Paranaguá. Teatro e formação de professores. São Luís:
UDUFMA, 2000.
SANTOMÉ, J.T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.
SME-FEUSP. Projeto de Formação em Serviço de Professores do II Ciclo de
Ensino Fundamental. Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e Faculdade
de Educação da Universidade de São Paulo, 2000.
SOUZA, Donaldo B. de, FARIA, Lia C.M. de. (orgs.). Desafios da educação
municipal. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
130/145
ZIBAS, Dagmar M. L., AGUIAR, Márcia Ângela da S., BUENO, Maria Sylvia Simões
(orgs.). O ensino médio e a reforma da educação básica. Brasília: Plano, 2002.
131/145
10.4) Normas de funcionamento do curso
As resoluções aprovadas que regulamentem as atividades complementares e
trabalhos acadêmicos estão publicadas na pagina do Colegiado do Curso de Teatro
disponível em: <http://www.ufsj.edu.br/teatro/colegiado.php>. Outras normas serão
elaboradas pelo Colegiado de curso na medida em que se tornem necessárias e serão
publicadas posteriormente.
10.4.1) Atividades Acadêmicas Complementares
As atividades complementares estão de acordo com a resolução nº 02/2010
COTEA, e têm como objetivo aperfeiçoar e aprofundar o domínio das habilidades e
competências necessárias à atuação profissional, bem como complementar a formação
acadêmica e cultural do aluno. As mesmas constituem-se de atividades teóricas, práticas
e/ou administrativas realizadas pelos alunos que extrapolem o âmbito das disciplinas do
curso, do Estágio Supervisionado e do Trabalho de Conclusão de Curso.
Serão aceitas atividades desenvolvidas a partir do ingresso do aluno no Curso de
graduação nas seguintes modalidades:
I - Participação em peças teatrais, performances, esquetes, cenas curtas ou
trechos de montagens sob a forma de direção, assistência, atuação, iluminação,
cenografia, dramaturgia, criação e confecção de figurinos, etc.
II - Participação em cursos, disciplinas optativas, atividades de ensino e oficinas em
áreas afins, oferecidas dentro ou fora do âmbito da Universidade;
III - Realização de ações de extensão junto à comunidade;
IV - Participação em seminários e eventos acadêmicos;
V - Apresentação de pesquisa em congressos científicos;
VI - Participação em projetos de extensão;
VII - Participação em projetos de iniciação científica, iniciação à docência e
pesquisa;
VIII - Participação em grupos de estudos do Curso de Teatro da UFSJ;
IX - Monitoria e estágio complementar.
X - Participação em atividades administrativas, órgãos colegiados e entidades
estudantis como CAs, DCE etc.
132/145
É importante destacar que os casos omissos nas modalidades supramencionadas
serão avaliados pelo Colegiado que decidirá sua validade para a integralização na carga
horária de atividades complementares.
Todas as atividades complementares deverão ser listadas em formulário específico
pelo aluno. O formulário de atividade complementar deverá ser entregue juntamente com
a cópia de toda comprovação (diplomas, certificados, material gráfico, clippings, cartas de
referência, etc.) ao Orientador Acadêmico, que deverá apreciar e aprovar as atividades
contempladas no Art. 3. Elas poderão ser aproveitadas total ou parcialmente para
integrar-se à carga horária dos graus acadêmicos de Licenciatura e Bacharelado e devem
somar 200 horas/aula no total.
A apresentação da solicitação com a documentação comprobatória deverá ser
encaminhada à coordenadoria pelo Orientador Acadêmico até o semestre anterior à
conclusão do curso.
A carga destinada a uma atividade acadêmica complementar pode atingir, no
máximo, 25% (vinte e cinco por cento) das 200h/aula contabilizadas, totalizando no
mínimo 04 (quatro) atividades complementares.
10.4.2) Estágio supervisionado
Conforme legislação vigente, o estágio curricular supervisionado além de ser um
componente obrigatório dos cursos de licenciatura é entendido como um espaço de
formação profissional efetivado no pleno exercício in loco do licenciando em ambientes
reais de trabalho a partir das relações estabelecidas entre “alguém que já é um
profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário.
Por isso é que este momento se chama estágio curricular supervisionado” (CNE/CP
28/2001).
Sendo assim, o estágio é visto como o momento em que o futuro licenciado poderá
averiguar e comprovar tanto em si quanto no outro a efetivação das habilidades e
competências que são exigidas em sua prática profissional. Além disso, o estágio também
possibilita o acompanhamento de alguns aspectos da vida escolar, inclusive vivenciando
aqueles que mais importam para a formação do estagiário. Portanto, o estágio é o
momento privilegiado para o desempenho profissional do aluno-docente que, por meio do
confronto de experiências, do conflito e da vivência das práticas educativas em campo
vivenciará uma aproximação da realidade cotidiana na qual ele atuará. Essas práticas
devem ser entendidas, conforme o Art. 13 da LDB, ou seja, não somente como ações
133/145
restritas às salas de aula, pois o estágio requer uma participação na vida escolar de um
modo geral.
O Curso de Graduação em Teatro – licenciatura – recomenda: a) que as atividades
do
estágio
curricular
supervisionado
também
façam
parte
dos
conteúdos
implementadores do perfil de um professor pesquisador e reflexivo; b) que o estágio
esteja articulado com a pesquisa, buscando integrar nas atividades educativas um caráter
investigativo para melhoria da própria prática docente; c) que se garanta a
indissociabilidade entre teoria e prática, sendo o estágio uma atividade capaz de
instrumentalizar a práxis docente e, consequentemente, ser uma atividade transformadora
da realidade, pois o professor pesquisador reflexivo é aquele que é capaz de reconstruir
tanto seus saberes quanto sua prática.
Devido à complexidade do cotidiano escolar que exige às vezes decisões/ações
imediatas sem o devido distanciamento analítico e às múltiplas atividades que podem ser
realizadas pelos estagiários na efetivação dos processos de ensino e aprendizagem no
coletivo da instituição escolar, o encaminhamento metodológico proposto para o estágio
curricular supervisionado integra as seguintes atividades:
- ação pedagógica: observação, participação e atuação em espaços formais e nãoformais de educação,
- pesquisa-ação: identificação, estudo e intervenção,
- laboratório de materiais didáticos,
- diagnóstico, elaboração e execução de projetos,
- seminários, debates, reuniões, cursos de pequena duração desenvolvidos pelos
estagiários.
A normatização específica do estágio consta de resolução própria elaborada e
aprovada pelo Colegiado de Curso. As Unidades Curriculares do Estágio Supervisionado
estão divididas em Tópicos Especiais em Estágio: espaços formais de Educação com
duas unidades de 108h e Tópicos Especiais em Estágio: espaços não formais de
educação também com duas Unidades Curriculares de 108h. Não se faz necessária a
equivalência entre as unidades de estágio oferecidas anteriormente. As unidades
curriculares dos estágios oferecidas anteriormente serão aproveitas na íntegra, pois elas
também partem da premissa de dois espaços distintos de atuação do Licenciado em
Teatro. No entanto, é importante ressaltar que o número de horas de estágio permanece
de acordo com a indicação legal, ou seja, o aluno deve cumprir um total mínimo de 400h
de estágio. Independentemente do número de horas das Unidades Curriculares de
Estágio a carga horária para orientação de alunos será sempre 72h.
134/145
10.4.3) Trabalho de Conclusão Curso
Ao término do Curso o aluno de graduação em Teatro – licenciatura – deverá
elaborar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de natureza pedagógica, de caráter
filosófico, científico, metodológico, como requisito parcial para a conclusão do Curso,
objetivando co-relacionar e aprofundar os conhecimentos teórico-práticos adquiridos no
processo de sua formação.
O TCC será elaborado a partir de uma demonstração prática pedagógica e de um
texto reflexivo e monográfico sobre essa prática, apresentando obrigatoriamente
discussões referentes ao ensino do Teatro, área de formação profissional e acadêmica do
curso, num recorte específico para a Educação em espaços formais ou não formais.
Opcionalmente o TCC, de acordo com as normas vigentes, poderá ser realizado a partir
de uma prática sobre o ensino do teatro na educação de pessoas com deficiência, na
educação em comunidades indígenas, no campo e remanescentes de quilombos entre
outras.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será diretamente orientado por um
membro do corpo docente do Curso de Teatro e poderá ser realizado após a conclusão
de 720h do Eixo Estudos Continuados, perfazendo um total mínimo de 180h. e poderá ser
realizado após a solicitação do orientador acadêmico à Coordenação do Curso para efeito
de cadastro. Esse total mínimo será dividido entre três Unidades Curriculares: Projeto de
Pesquisa (36h.), Execução Prática do Projeto (108h.) e Conclusão e Defesa do TCC
(36h.). Além disso, para se inscrever na unidade curricular Execução Prática do Projeto, o
aluno deverá ter cumprido uma carga horária mínima de 200h de Estágio e para se
inscrever na unidade curricular Conclusão e Defesa do TCC, o aluno deverá ter cumprido
as 400h de Estágio.
10.4.4) Avaliação do TCC
A avaliação do TCC será realizada por banca pública composta por 03 (três membros)
sendo eles: o Orientador de TCC, 01 (um) professor do curso de Teatro e 01 (um)
professor convidado (que poderá ser do curso do Teatro, de outro curso da UFSJ, de
outra instituição de ensino superior ou, ainda, um artista que tenha, no mínimo,
graduação). O aluno que estiver matriculado no TCC3 - CONCLUSÃO E DEFESA DO
TCC deverá apresentar para uma banca o resultado da pesquisa teórica em forma de
artigo e a Montagem Cênica como resultado da pesquisa prática (TCC2).
135/145
A nota final do TCC3 é composta por:
(I)
25% equivalente à nota recebida na disciplina TCC1;
(II)
25% equivalente à nota recebida na disciplina TCC2;
(III)
25% equivalente à nota dada pela Banca para o resultado da pesquisa
teórica;
(IV)
25% equivalente à nota dada pela Banca para o resultado da pesquisa
prática.
Para ser aprovado no TCC, o aluno deve ter um aproveitamento maior que 60%
normatização específica do TCC está disponível na resolução própria elaborada e
aprovada pelo Colegiado de Curso na resolução COTEA n° 4/2011, de 21 de outubro de
2011, e no termo aditivo.
10.4.5) Práticas como Componente Curricular
É importante salientar que tais práticas estão vinculadas também ao aspecto de
formação técnica e artística dos alunos e não somente à sua formação didáticopedagógica. Neste sentido, o presente PPC entende que a Resolução CNE/CP 2/2002
possibilita claramente esse tipo de procedimento, sobretudo, quando vista à luz do
parecer CNE/CES Nº:15/2005, conforme anexo. Algumas disciplinas caracterizadas como
PCC estão presentes no ementário.
10.5) Gestão do PPC
O currículo proposto pelo presente PPC é válido para todos os alunos do Curso de
Teatro, desde a sua fundação em 2009, a partir dos mecanismos internos de revinculacão
da UFSJ. O currículo do curso está estruturado em eixos, não havendo disciplinas
obrigatórias (exceto Língua Brasileira de Sinais, conforme determina legislação vigente),
apenas uma carga horária mínima para cada eixo. O currículo proposto pelo presente
PPC é válido para todos os alunos do Curso de Teatro, desde a sua fundação em 2009, a
partir dos mecanismos internos de revinculacão da UFSJ. O currículo do curso está
estruturado em eixos, não havendo disciplinas obrigatórias (exceto Língua Brasileira de
Sinais, conforme determina legislação vigente), apenas uma carga horária mínima para
cada eixo. Dessa forma, todas as disciplinas e/ou Unidades Curriculares cursadas pelo
aluno de 2009 até a aprovação do presente projeto pedagógico serão automaticamente
136/145
aproveitadas, conforme preconiza o Art. 9°, parágrafo 2º, da Resolução n. 29, de 15 de
setembro de 2010.
Todas as disciplinas cursadas pelos alunos com ingresso de 2009 a 2013
continuam presentes no currículo do novo PPC, de modo que serão aproveitadas na
íntegra no processo de transição de um currículo para o outro. Ao fazerem a opção pela
revinculação para cursar o grau acadêmico Bacharelado, os alunos deverão respeitar os
mecanismos internos da UFSJ, conforme estabelecido na resolução n. 031 do CONEP,
de 17 de outubro de 2012. Os alunos integrantes do curso de Teatro – tanto do período
de 2009 a 2013 quanto os de 2014 em diante – para terem o direito de concluir o segundo
grau acadêmico – Bacharelado – deverão respeitar os mecanismos internos de
revinculação da UFSJ, conforme estabelecido na Resolução n. 031 do CONEP, de 17 de
outubro de 2012. Na revinculação o discente deverá cumprir, obrigatoriamente, 180h. de
TCC e completar a carga horária do Eixo Estudos Continuados do Bacharelado que é
constituído de 468h. de PA, 108h. de ECT e 360h. de FSC. Quanto às Atividades
Acadêmicas Complementares, serão reaproveitas na sua totalidade no processo de
revinculacão.
É importante ressaltar que o Eixo Estudos Continuados da Licenciatura é também
composto por Unidades Curriculares – Práticas de Atuação (PA) e Estruturação e Criação
Teatrais (ECT) – comuns ao Bacharelado. Essas unidades recebem a denominação na
Licenciatura de Práticas como Componentes Curriculares-PCC. Portanto, o discente que
cursou Licenciatura poderá utilizar essas mesmas unidades curriculares – PA e ECT –
para completar suas horas do Eixo Estudos Continuados do grau Bacharelado.
10.5.1) Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante-NDE do curso de Teatro da UFSJ, de acordo com a
Resolução n. 11, de 19 de março de 2012, do CONSU-UFSJ (vide anexo), é composto
pelo Coordenador do curso, que é seu presidente, e por quatro docentes que ministram
disciplinas no curso. Três dos docentes, no mínimo, devem sempre ser lotados no
Departamento de Letras, Artes e Cultura-DELAC. Do total dos membros NDE, 60% deve
ser no mínimo Mestre e 20% trabalhar em regime de dedicação Exclusiva. Ao NDE
compete primordialmente:
I – reelaborar o PPC, definindo sua concepção e fundamentos;
II – atualizar periodicamente o PPC;
137/145
III – conduzir os trabalhos de restruturação curricular para submissão ao Colegiado de
Curso, ao qual caberá deliberar sobre a proposta em primeira instância;
IV – contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
V – zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes do PPC;
VI – indicar formas de incentivo a o desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas á área de conhecimento do curso;
VII – zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
graduação; e
VIII – aprovar a ata da reunião.
11) Recursos Humanos
O Curso de Teatro conta com nove professores lotados no DELAC que respondem
por todos os encargos didáticos atualmente: Alberto Tibaji, Adilson Siqueira, Ana Dias,
Andre Magela, Cláudia Braga, Cláudio Alberto dos Santos, Cláudio Guilarduci, Frederico
Bustamante, Ines Linke e Juliana Mota e Marcelo Rocco. Em seu terceiro ano de
funcionamento o Curso conta também com um quadro de 05 técnicos: Jaquiele Aparecida
Geraldo, Alex Fleming, Elisa Pita, Pedro Decot e Virgílio Dangelo.
É importante salientar que os encargos didáticos gerados pelas novas disciplinas
específicas da Licenciatura já foram aprovados pelos departamentos de Ciências da
Educação (DECED), de Filosofia e Métodos (DFIME) e de Psicologia (DPSIC).
Encaminhamos em anexo as declarações de outros departamentos que complementam o
desenho curricular do curso.
12) Infraestrutura
Unidade
Programática
Introdução às
Práticas de
Atuação
(Mínimo de 360
horas)
Jogos Teatrais
Princípios
Musicais
Fundamentos
Unidade
Acadêmica
Espaço
Físico
DELAC
Laboratório
DELAC
Laboratório
da DELAC
Laboratório
138/145
Equipamentos
Kit multimídia
Aparelho de som
Kit multimídia
Aparelho de som
Kit multimídia
Interpretação
Teatral
Improvisação
Cênica
Princípios da Voz
em Cena
Princípios
da
Expressão
Corporal
Introdução
ao
Jogo
Unidade
Programática
Introdução à
Fundamentação
Sócio-Cultural
(Mínimo de 432
horas)
Estética
Aparelho de som
DELAC
Laboratório
DELAC
Laboratório
DELAC
Laboratório
DELAC
Laboratório
Unidade
Acadêmica
Espaço
Físico
DELAC/DFI Sala de aula
ME
DFIME
Sala de aula
Kit multimídia
Aparelho de som
Kit multimídia
Aparelho de som
Kit multimídia
Aparelho de som
Kit multimídia
Aparelho de som
Equipamentos
Kit multimídia
Aparelho de som
Ética
Kit multimídia
Aparelho de som
Teatro e Cultura
DELAC
Sala de aula Kit multimídia
Aparelho de som
Epistemologia da DELAC
Sala de aula Kit multimídia
pesquisa teatral
Aparelho de som
Teatro Brasileiro
DELAC
Sala de aula Kit multimídia
Aparelho de som
História
do DELAC
Sala de aula Kit multimídia
Espetáculo
e/ou
Aparelho de som
Laboratório
História da Arte
DELAC
Sala de aula Kit multimídia
Aparelho de som
Unidade
Unidade
Espaço
Equipamentos
Programática
Acadêmica
Físico
Introdução à
Estruturação e à
Criação Teatrais
(Mínimo de 252
horas)
Iluminação
DELAC
Sala Preta
Equipamentos
já
descritos e previstos
para a Sala Preta
Cenografia
e DELAC
Laboratório e Equipamentos
já
Indumentária
Sala de aula descritos e previstos
para o Laboratório de
Cenografia
e
o
Laboratório de Figurino
Dramaturgia
DELAC
Sala de aula e Kit
Multimídia
e
Laboratório
aparelho de som
Sonoplastia
DELAC
Sala Preta e Equipamento já descrito
Laboratório
para o Laboratório de
139/145
Direção Teatral
Unidade
Programática
Teorias e
Práticas sobre o
Ensino do Teatro
(Mínimo de 576
horas)
Jogos
na
Educação
Pedagogia
do
Teatro – Educação
em
espaços
formais
Pedagogia
do
Teatro – Educação
em espaços não
formais
Arte-Educação
Políticas públicas
em educação e
cultura
Psicologia
da
Educação
Sociologia
da
Educação
História
da
Educação
Didática
Libras
Unidade
Curricular
Trabalho de
Conclusão de
Curso
(Mínimo de 180
horas)
Projeto
de
Pesquisa
Execução prática
do TCC
Conclusão
defesa do TCC
Musicalidade e Sala
Preta
DELAC
Sala de aula, Kit
Multimídia
e
Sala preta e aparelho de som e
Laboratório
equipamentos
de
iluminação
Unidade
Espaço
Equipamentos
Acadêmica
Físico
DELAC
DELAC
Sala de aula e Kit
Multimídia
Laboratório
aparelho de som
Sala de aula e Kit
Multimídia
Laboratório
aparelho de som
DELAC
Sala de aula e Kit Multimídia e
Laboratório
aparelho de som
DELAC
Sala de aula e Kit Multimídia e
Laboratório
aparelho de som
Sala de aula Kit Multimídia
DELAC/
DECED
DPSIC
Sala de aula
Kit Multimídia
DECED
Sala de aula
Kit Multimídia
DECED
Sala de aula
Kit Multimídia
e
e
DECED
Optativa
DELAC
Obrigatória
Unidade
Espaço
Acadêmica
Físico
Kit Multimídia
Kit Multimídia
Equipamentos
DELAC
Sala de aula
DELAC
Sala de aula,
Sala Preta e
Laboratório
e DELAC
Sala de aula,
Sala Preta e
Laboratório
Kit Multimídia, aparelho
de som.
Equipamentos
existentes
nos
Laboratórios e na Sala
Preta
Equipamentos
existentes
nos
Laboratórios e na Sala
140/145
Unidade
Curricular
Práticas como
Componentes
Curriculares
(Mínimo de 400
horas)
Voz em Cena
Unidade
Acadêmica
Espaço
Físico
DELAC
Laboratório
e DELAC
Laboratório
Teatro de Rua
DELAC
Laboratório
Dança
DELAC
Laboratório
Musicalidade
Ritmo cênico
Teorias e Métodos DELAC
de Atuação Teatral
Estudos
de DELAC
Dramaturgia
Laboratório
de DELAC
Escrita Cênica
Sala de aula e
Laboratório
Sala de aula e
Laboratório
Sala de aula e
Laboratório
Laboratório
de DELAC
Montagem Teatral
Sala de aula e
Laboratório
Unidade
Unidade
Curricular
Acadêmica
Estágio
(Mínimo de 400
horas)
Tópicos
em DELAC
Estágio
ou
Projeto
de
Pesquisa
em
Docência
Regência
DELAC
Espaço
Físico
Preta
Equipamentos
Kit Multimídia, aparelho
de som.
Kit Multimídia, aparelho
de som, e equipamento
do
Laboratório
de
Musicalidade.
Kit Multimídia, aparelho
de som.
Kit Multimídia, aparelho
de som.
Kit Multimídia, aparelho
de som.
Kit Multimídia, aparelho
de som.
Equipamentos
existentes nos
Laboratórios e na Sala
Preta
Equipamentos
existentes nos
Laboratórios e na Sala
Preta
Equipamentos
Sala de aula, Kit
Multimídia
e
Sala de Preta equipamentos
e Laboratório existentes
nos
Laboratórios e na Sala
Preta
Sala de Aula
Kit
Multimídia
aparelho de som
e
Além dos equipamentos acima o curso conta em termos de infraestrutura com sete
laboratórios (Práticas Teatrais 01, Práticas Teatrais 02, Laboratório de Musicalidade,
Laboratório de Dança e Interpretação, Laboratório de Cenografia, Laboratório de Figurino
e Sala Preta) que possuem equipamentos específicos para o seu funcionamento. Os
141/145
laboratórios têm suas próprias normas de funcionamento e segurança. De acordo com o
Art. 5º da Resolução CONSU Nº 047, de 29/10/2012: “Definir o prazo de 1 (um) ano,
contado da data de publicação desta Resolução, para a fixação, pela Assembleia
Departamental ou Congregação de Centro, de normas de funcionamento de seu
laboratório”, a Coordenação do curso de Teatro, o Colegiado e o NDE estão no processo
de elaboração das normas de funcionamento e segurança de cada um dos laboratórios do
curso.
13) Sistema de avaliação do PPC
O Curso de Teatro está ligado a vários tipos, procedimentos, mecanismos formas e
processos de auto-avaliação e de avaliação externa. Entre as externas, destacam-se a
avaliação institucional (CPA) e a avaliação do desempenho dos estudantes (Enade).
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela
Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, e suas alterações estabeleceu, em seu Art. 11 e 12,
a formação, em cada instituição de ensino superior, da Comissão Própria de Avaliação –
CPA.
Cabe a CPA/UFSJ determinar procedimentos de avaliação interna de cursos, áreas
e da instituição, bem como sistematizar, analisar e interpretar as informações do curso, da
área ou da instituição, compondo assim uma visão diagnóstica dos processos
pedagógicos, científicos e sociais da instituição e identificando possíveis causas de
problemas, bem como possibilidades e potencialidades. Ela também deve propor à
Reitoria ações que melhorem a qualidade das atividades acadêmicas, a serem
encaminhadas às instâncias competentes (cf. RESOLUÇÃO N. 006, de 24 de janeiro de
2005).
A Avaliação do Desempenho dos Estudantes é realizada pelo INEP, sob a
orientação da CONAES, mediante a aplicação do Exame Nacional do Desempenho dos
Estudantes - ENADE. Na redação do artigo 23 da portaria do MEC n. 2.051, de 09 de
julho de 2004, que regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído na Lei no 10.861, de 14 de abril de
2004, lê-se que :
a avaliação do desempenho dos estudantes, que integra o sistema de avaliação
de cursos e instituições, tem por objetivo acompanhar o processo de
aprendizagem e o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos
programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de
graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da
evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas ligados
à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.
142/145
Em 2009 os estudantes do Curso de Teatro foram avaliados no ENADE por
estarem no final de primeiro ano (ingressantes). O ENADE é componente curricular
obrigatório dos cursos de graduação, sendo o registro de participação condição
indispensável para a emissão do histórico escolar, independentemente do estudante ter
sido selecionado ou não na amostragem.
Tal modalidade de avaliação tem como meta aferir o rendimento dos alunos em
relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de
graduação, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao
aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes
com relação à realidade brasileira e mundial, integrando o SINAES, juntamente com a
avaliação institucional e a avaliação dos cursos de graduação, conforme a Portaria n. 107,
de 22 de julho de 2004.
A discussão sobre avaliação no PPC é fundamental para subsidiar os processos de
regulação do curso no e-Mec, onde é cobrado o preenchimento do campo "Sistema de
Avaliação do Projeto de curso". Assim, tem por objetivo verificar a adequação do Projeto
Pedagógico do curso para atendimento ao disposto no Art. 3º, Inciso VIII, da Lei nº.
10.681, de 14 de abril de 2004:
Art. 3º - A Avaliação das Instituições de educação superior terá por objetivo
identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades,
cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões
institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes:
(...) Inciso VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos,
resultados e eficácia da auto-avaliação institucional”.
Desde a criação do curso são realizadas avaliações em salas de aula dos
professores das disciplinas oferecidas a cada semestre. Os estudantes respondem a um
questionário de múltipla escolha com questões relativas ao processo de ensinoaprendizagem.
A auto-avaliação constitui um processo salutar para o aperfeiçoamento do conjunto
de dimensões, estruturas, relações, atividades, funções e finalidades do Curso, centrado
em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Com uma auto-avaliação crítica e autônoma o Curso de Teatro pode analisar
internamente o que realmente é e o que deseja ser, o que de fato realiza, como se
organiza, administra e age, buscando sistematizar informações para analisá-las e
interpretá-las de modo a superar seus obstáculos, equívocos, problemas, omissões e
desafios. A auto-avaliação ocorre anualmente. A data escolhida para a avaliação deve
possibilitar que os novos alunos do curso possam entender a estrutura, as relações, as
143/145
atividades, as funções e as finalidades do Curso e refletir juntamente com os alunos mais
antigos.
Nesse sentido, também é importante observar as diretrizes estabelecidas pela
CONAES, pois a avaliação de instituições, de cursos e de desempenho de estudantes é
executada conforme seus fundamentos.
Assim, de uma forma geral os critérios da auto-avaliação devem pautar-se nos
princípios: de liberdade, de solidariedade humana, de participação, exercício da
cidadania, atuação profissional no mercado, de gestão democrática; de natureza pública e
gratuita do ensino; de respeito à dignidade da pessoa humana e seus direitos; de
qualidade do ensino, pesquisa e extensão, bem como, de socialização crítica do saber,
sem discriminação de qualquer natureza; de transparência nas ações institucionais e de
compromisso com a solidariedade entre os povos, com a defesa dos direitos humanos e
com a preservação do meio ambiente.
Nessa perspectiva, o diálogo constante com os princípios e diretrizes estabelecidas
pela CONAES é uma forma encontrada para garantir a integração da avaliação
interna, da avaliação de cursos e da avaliação de desempenho de estudantes.
14) Estratégias e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem
A avaliação se dará num processo contínuo, investigativo e sistemático, priorizando
os processos de ensino e aprendizagem e não somente os produtos finais. A proposta de
avaliação adotada pelo Curso de Teatro – Licenciatura – é a de um instrumento de
aperfeiçoamento dos próprios processos que o Projeto Pedagógico do Curso almeja,
tendo em vista o desenvolvimento de todos os envolvidos. A avaliação ocorrerá por
disciplina, com apuração no final de cada período letivo, abrangendo sempre assiduidade
e eficiência nos estudos, conforme legislação vigente. Tal ação exige que os objetivos do
Curso e dos Planos de Ensino sejam explicitados de forma clara e também debatidos
tanto com o corpo docente quanto com o discente para assegurar não somente a
coerência das ações pedagógicas, mas o próprio Projeto do Curso.
Nesse sentido, é possível afirmar que a avaliação tem um caráter formativo, pois
seu objetivo maior é construir uma práxis avaliativa que seja capaz de refletir não apenas
sobre seus conteúdos, formas e finalidades, mas também sobre as relações
estabelecidas entre os sujeitos envolvidos nesse processo nos diferentes campos de
atuação pedagógica. A práxis avaliativa possibilita tanto analisar os estudantes no seu
cotidiano como também perceber o surgimento de outras formas de produção do
144/145
conhecimento que podem ser construídas na prática através da troca de experiências e
dos referenciais teóricos trabalhados durante a formação do aluno.
145/145
Download